RELATÓRIO FINAL DE TRABALHO GRUPO PATATIVA DO ASSARÉ PROGRAMA APÓSTOLOS DA INOVAÇÃO TI E CONSTRUÇÃO CIVIL

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1 RELATÓRIO FINAL DE TRABALHO GRUPO PATATIVA DO ASSARÉ PROGRAMA APÓSTOLOS DA INOVAÇÃO TI E CONSTRUÇÃO CIVIL Fortaleza/CE Fevereiro/2013 1

2 SUMÁRIO Sumário...2 Objetivo...2 Contatos...3 Introdução...3 Descrição das melhores oportunidades do setor - TI...5 Uso de RFID: Civil - ID...5 Plataforma P&D...11 Análise das outras oportunidades do setor - TI...17 Plataforma de Logística Colaborativa...17 Plataforma certificadora - "Cert-INDI"...19 Descrição das melhores oportunidades do setor - Construção Civil...23 Processo construtivo (Lean)...23 Geossintéticos a partir da fibra de coco - "Geococo"...32 Análise das outras oportunidades do setor - Construção Civil...42 Site Planta Pronta...42 Construção industrializada - Empresa "Meu Lar"...45 Conclusões...46 Agradecimentos Referencias Bibliograficas...Erro! Indicador não definido.47 OBJETIVO Identificar, discutir, estruturar e aprofundar oportunidades de negócios, validá-las com base no modelo de Canvas e com visitas a engenheiros, empresários, especialistas e acadêmicos da área e encaminhá-las para o fomento do empreendedorismo nos setores de Tecnologia da Informação (TI) e Construção Civil. 2

3 CONTATOS Tabela 1: Nomes e contatos dos membros do grupo Patativa do Assaré, ligado ao Projeto Apóstolos da Inovação 2.0 Grupo Patativa do Assaré Membros Telefone Skype Herton Cabral hertonjr@gmail.com (85) herton.cabral (12) Luiz Eduardo luizeduardo.dbf@gmail.com (85) luizeduardofilho (12) Maria Cavalcante mariacavalcante.adm@gmail.com (85) didu.cavalcante Walter Júnior wcordeiro.jr@gmail.com (85) waltercjr INTRODUÇÃO O trabalho dos Apóstolos da Inovação 1.0 foi uma análise ampla e geral de seis dos maiores segmentos da economia cearense. Por meio de pesquisas, entrevistas e visitas a indústrias e pessoas chave, a primeira equipe conseguiu identificar desafios e necessidades no Estado, vinculando a elas oportunidades de negócio. Em suma, objetivou-se identificar oportunidades e sugerir ideias para o fomento do empreendedorismo, vital para o desenvolvimento econômico do Ceará. Nesta edição, a grande meta é desenvolver essas ideias, a princípio superficiais, e estruturá-las para que possam sair do papel. Diversas validações foram feitas, junto a ainda mais especialistas de cada uma das seis áreas, entre empresários, membros do governo e acadêmicos. Com o auxílio da metodologia de Canvas, os modelos de negócio de tais ideias foram desenvolvidos pelos três grupos, com o intuito de esclarecerem vias gerais de atuação e solução de necessidades do Estado. Especificamente, o grupo Patativa do Assaré voltou-se para duas macroáreas da indústria e economia cearenses: Tecnologia da Informação (TI) e Construção Civil. O suporte inicial para discussão, o relatório final do grupo Chico Anysio (Apóstolos da Inovação 1.0), foi abordado apenas em parte por nossa equipe: dada a necessidade de focar nas necessidades e desafios da indústria do Estado, ideias boas existentes, mas que priorizavam o setor de serviços, não foram aprofundadas outras, mesmo muito boas, precisaram sofrer ajustes. Ainda assim, a base do relatório da equipe antecessora foi fundamental, pois ele nos permitiu direcionar as discussões e identificar os empresários e especialistas das duas áreas estudadas. A metodologia de trabalho da equipe Patativa do Assaré seguiu semelhante à da equipe antecessora: Visitas. Foram realizadas visitas técnicas a indústrias, campi de universidades e incubadoras locais, tanto para conhecer a realidade econômica do Estado como para avaliar o potencial e a aceitação de novos negócios. O caráter maior dessas visitas foi o de promover a imersão dos Apóstolos e encadear as discussões e entrevistas das semanas seguintes. Período de ocorrência: 1ª e 2ª semanas. Discussões. Foram feitas frequentes reuniões pelos membros do grupo, no prédio da FIEC. Nelas, ideias e modelos de negócios foram debatidos, assim como suas viabilidades e possível aceitação no mercado. Essas discussões foram essenciais para o consenso de quais ideias seriam desenvolvidas, para a montagem de Canvas e para o agendamento de visitas. Período de ocorrência: 2ª a 5ª semanas. Entrevistas. Conversas com pessoas estratégicas nos ramos de Construção Civil e TI. Foi uma etapa essencial para a validação das ideias discutidas e para a montagem das estruturas de custos dos negócios. Período de ocorrência: 3ª e 4ª semanas. Pesquisas. Realizadas em websites, livros, revistas, jornais e artigos. As pesquisas independentes realizadas pelo grupo foram importantes para embasar as ideias desenvolvidas e situá-las nas problemáticas e desafios do Estado. Por último, foram essenciais para elaborar este relatório. Período de ocorrência: 3ª a 5ª semanas. 3

4 OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO SETOR Tecnologia da Informação (TI) 4

5 DESCRIÇÃO DAS MELHORES OPORTUNIDADES DO SETOR Nesta seção, serão abordados os modelos de negócio mais promissores que foram identificados. Além da contextualização e da descrição da ideia em si, há o detalhamento do Canvas que foi elaborado para ela, a análise do potencial cearense na área, uma estimativa de custos elaborada pela nossa equipe, entre outras informações. 1ª oportunidade: Civil-ID Critérios para a escolha da ideia Um dos critérios escolhidos para seleção da ideia Civil-ID foi o desconhecimento de qualquer solução na indústria da Construção Civil, mais especificamente no setor de edificações, que contemplasse o uso da tecnologia da informação como ferramenta de gerenciamento da produção e produtividade de uma forma precisa. Uma das características do programa Apóstolos da Inovação é trazer ideias inovadoras para o nosso estado, portanto pensamos e discutimos que essa ideia de negócio será uma solução inovadora e poderá agregar muito valor ao estado do Ceará. Contexto O setor de tecnologia da informação é um setor transversal, ou seja, presente em praticamente todos os outros setores da indústria. Baseando-se em pesquisa realizada pela equipe participante do programa Apóstolos da Inovação 1.0, uma das tendências do setor de tecnologia da informação é o Business Intelligence (BI) aliado ao uso de Redes Móveis. A principal característica do Business Intelligence (BI) é transformar dados não estruturados em informações úteis e uma das características das redes móveis é disponibilizar informações tornando a comunicação ubíqua (presente em todos os lugares em qualquer tempo). Percebe-se que a indústria da construção civil aproxima-se cada vez mais, de forma perceptível, à forma de operar de uma indústria seriada, passando a necessitar de maior fiscalização dos serviços devido ainda à baixa qualificação dos funcionários. Modernos métodos construtivos vêm sendo utilizados de maneira bastante acentuada. O aspecto descrito acima evidencia necessidade de adequação, planejamento e controle da produção envolvendo tecnologia de informação compatível e bem desenvolvida. Analisando as tendências do mercado de tecnologia da informação para uso do Business Intelligence (BI) e Redes Móveis, procuramos um setor da indústria que fosse carente de soluções tecnológicas para viabilizar resultados que pudessem de fato alavancar produtividade e gerar dados suficientes para tomadas de decisões acertadas. Ficou muito clara e evidente essa necessidade na indústria da Construção Civil, mais especificamente a indústria de edificações. Um dos maiores problemas identificados no setor de edificações é a gestão da produção da mão de obra na fase de acabamento de um empreendimento. Nessa fase da obra, foram identificados retrabalhos e, em muitos casos, prejuízos das construtoras. Uma parcela considerável dos custos envolvidos do salário dos funcionários da construção civil refere-se à produtividade. Em resumo, há uma dificuldade enorme das construtoras relacionarem e avaliarem o trabalho realizado com o funcionário que realmente o realizou. As construtoras acabam desenvolvendo métodos manuais próprios na tentativa de manter o controle da produtividade e frequentemente ocorrem reajustes de cronogramas. Na maioria dos casos, a avaliação e a relação entre produtividade e funcionário são realizadas de forma rudimentar e imprecisa. Embora sejam comuns as frequentes readequações de cronogramas numa obra de construção civil devido à complexidade da cadeia produtiva e situações adversas, que por melhor 5

6 que seja a tecnologia existente não poderiam ser previstas, mesmo assim podemos automatizar o orçamento da produção e as frequentes readequações de cronogramas. Resumo do Negócio Dada a problemática de resolver o controle da produtividade na fase de acabamento e de disponibilizar as informações da produção de uma forma mais clara e precisa para a construtora, chegamos à conclusão de que podemos resolver de forma eficiente utilizando três tecnologias já existentes do setor de tecnologia da informação: RFID (identificação por radio frequência), BI (Business Intelligence) e Redes Movéis. Basicamente o funcionário utilizará o sistema de identificação por RFID para selecionar e executar a atividade programada. Espalhados pelo canteiro de obras existirão pontos de controle com RFID e o funcionário se identificará nesses pontos de controle através de um leitor portátil. Encerrado o dia de trabalho as informações presentes nesse leitor portátil serão descarregadas em um sistema que fará o controle da produção e da produtividade por tarefa. Através de algoritmos de BI (Business Intelligence) existentes no sistema poderemos mensurar a eficiência da mão de obra. Utilizando as Redes Móveis as informações serão enviadas (online) do canteiro de obras ao final do dia para o escritório da construtora. A solução proposta é entregar ao cliente (construtoras) dados reais e consistentes de produtividade da mão de obra. Vale ressaltar que o sistema de Business Inteligence (BI) possibilita ir muito mais além. 6

7 Canvas 7

8 Descrição do Canvas Os principais clientes serão as construtoras. Todo o relacionamento será pessoal utilizando o Departamento Comercial da empresa e o Site como suporte de divulgação do portfólio de produtos. Como proposta de valor nós utilizaremos tecnologia de baixo custo para que seja viável a aquisição do produto. Esta sendo proposto, também, um aumento de produtividade da mão de obra através de um melhor gerenciamento e cumprimento de cronogramas com maior eficiência. Ainda nas propostas de valor, as construtoras pagarão pela produção efetiva dos seus funcionários e não mais de forma imprecisa, reduzindo consideravelmente os custos atuais. Como proposta de valor indireta, a construtora poderá utilizar das informações obtidas em canteiros de obras para disponibilizar acompanhamento em tempo real aos seus clientes como forma de promover o nome da empresa. Indiretamente, ao longo do tempo, ocorrerá uma maior profissionalização da mão de obra devido ao histórico de indicadores de produtividade que serão acumulados pelo sistema. A construtora poderá utilizar essa informação de diversos modos inclusive encaminhar os dados a alta gestão da empresa para embasar decisões estratégicas a fim de melhorar processos. A solução será vendida de forma muito similar às empresas que oferecem sistemas de ERP (Enterprise Resource Planning). Portanto, temos como fonte de renda a venda de licença de uso do software, aluguel de equipamentos RFID, contrato de manutenção e evolução do sistema e consultoria especializada em projeto e análise de dados. As atividades consideradas chave para a empresa são: o desenvolvimento contínuo dos sistemas de tecnologia (software) e os projetos de instalação e manutenção do hardware e software. Como recursos chave, temos a equipe de analistas e desenvolvedores de software juntamente com a equipe de manutenção e instalação dos sistemas e hardwares. Além dos recursos citados anteriormente, temos ainda o RFID como recurso de extrema importância devido aos inputs do sistema depender dessa tecnologia. Não menos importante será a atuação do departamento comercial para a captação e manutenção de clientes. No Canvas abordamos dois parceiros chave de mesma importância, o primeiro deles é o Sinduscon-CE, que poderá nos apoiar com indicadores e como canal de entrada na indústria da Construção Civil, e o segundo maior parceiro será a empresa fornecedora do RFID, onde teremos todo o suporte e know how necessários para uso da tecnologia. A estrutura de custos básica de nosso negócio contempla a equipe de pessoal incluindo desenvolvedores, técnicos de suporte e manutenção, departamento comercial e administrativo. Outro custo envolvido é o de aquisição dos equipamentos de RFID necessários. 8

9 Pesquisa de Campo Com a pesquisa de campo verificamos que cada construtora possui seu método de gerenciamento de produtividade e em sua totalidade são processos utilizando inputs manuais. Ou seja, passíveis de erro. Nas pesquisas realizadas encontrou-se a construtora Andrade Gutierrez como pioneira no uso do apontamento eletrônico. Esses sistemas são utilizados em grandes obras civis onde um responsável envia as informações via smartphone do progresso da obra. Através das pesquisas realizadas, constatamos que, para obras de edificações, especificamente no que se refere à fase de acabamento, o apontamento eletrônico até ajudaria a enviar algumas informações, mas não resolveria o problema do gerenciamento de produtividade. Na tentativa de solucionar o problema do gerenciamento de produtividade da obra, encontramos uma solução que, em termos de processo e uso de tecnologia, é análoga ao que estamos propondo. Segundo a empresa pesquisada, a produtividade aumentou entre 100% e 150% e foram integradas as informações diretamente com o software de folha de pagamento, tornando a gestão da produtividade dos funcionários muito mais eficiente. Impactos e desafios O maior impacto gerado em curto prazo será uma eficiência financeira maior da produtividade paga pelas construtoras. Em longo prazo impactará na melhor qualificação da mão de obra e um método de bonificação baseado na produtividade efetiva. O maior desafio será conseguir mostrar de forma prática como o uso dessa tecnologia pode ser benéfico para o próprio trabalhador. Como já é conhecido do setor de construção civil, deverá existir uma barreira considerável por parte dos sindicatos e dos próprios trabalhadores, que a príncipio não conseguirão visualizar o uso dessa ferramenta como algo benéfico em longo prazo para uma melhor qualificação da mão de obra. A estratégia de entrada do produto será algo crucial ao bom desempenho de sua adoção pelos funcionários. Perfil do empreendedor Equipe empreendedora com conhecimentos em aplicação de novas tecnologias, engenharia civil (processos) e análise de sistemas. Muito importante que o empreendedor tenha networking com construtores locais de referência. Potencial Local Não temos conhecimento de nenhum concorrente que já disponibilize a solução citada. Alguns dos fatores de potencial de aplicação da solução são: na gestão do controle orçamentário da obra e na disponibilidade da mão de obra de encarregados que perdem tempo na confecção orçamentária enquanto poderiam ser difrecionados a atividades mais técnicas. O potencial local para o uso da tecnologia e inovação no Ceará é muito alto, já que o sistema poderá ser vendido para todos os construtores presentes no estado. Há uma grande facilidade em absorver inovações em nosso estado, um exemplo disso é o Lean Construction que foi bem aceito pelo mercado cearense, tornando-se referência no Brasil. A tecnologia que esta sendo proposta poderá facilmente ser expandida para integrar, também, a filosofia do sistema Lean de construção, como: Kanban (sinalizadores), Kaisen (melhoria contínua), Andon (gestão de ocorrências), ou seja, apresenta uma grande flexibilidade e poderá agregar muito mais informações além da produtividade efetiva. Com o sistema de BI (Business Inteligence) poderemos relacionar os dados obtidos de forma a gerar análises das mais diversas. 9

10 Tecnologia Toda tecnologia envolvida na solução já existe e já esta bem madura. O RFID é um sistema wireless que usa rádio frequência (campos eletromagnéticos) para transferir dados de uma tag (etiqueta) fixada em um objeto para propósitos de automação de identificação e rastreamento. Algumas tags não necessitam de baterias e são alimentadas e lidas em curtas distâncias através de campos eletromagnéticos (indução eletromagnética). Outras tags utilizam bateria e emitem ondas de rádio (radiação eletromagnética). A tag contém informação eletronicamente armazenada que pode ser lida em longas distâncias. Diferentemente de um código de barras, a tag não necessita estar visível para ser lida e pode estar inserida no objeto a ser rastreado. Os tags de RFID já são utilizados em muitas indústrias, desde indústrias automobilísticas até indústrias farmacêuticas. Investimento Inicial Considerando uma edificação com quinze pavimentos tipo, quatro ambientes por andar e uma equipe com cinquenta funcionários especializados, temos a composição abaixo; Tabela 2: Equipamentos (custo de aquisição) Descrição Quantidade Valor unitário Vator total Leitor RFID Portátil 50 R$ 800,00 R$ ,00 Tag RFID 60 R$ 10,00 R$ 600,00 USB Station 50 R$ 300,00 R$ ,00 Notebook 02 R$ 1.500,00 R$ 3.000,00 TOTAL R$ ,00 (*) Os preços estão sugeridos conforme pesquisa em sites de fornecedores nos EUA para venda unitária convertidos em reais com cotação do dólar a R$ 2,00. Tabela 3: Custo de desenvolvimento do software: Descrição Quantidade Valor unitário Vator total Equipe de desenvolvimento de software 01 R$ ,00 R$ ,00 Custos diversos (servidores, computadores...) 01 R$ ,00 R$ ,00 TOTAL R$ ,00 (*) Foi considerada uma equipe mínima necessária para desenvolver o software no período de 12 meses utilizando infraestrutura de servidores em Cloud da Amazon. Tabela 4: Equipe de manutenção do software e suporte aos equipamentos e sistemas de informação: Descrição Quantidade Valor unitário Vator total Programador Júnior 01 R$ 1808,68 R$ 1808,68 Suporte Operacional em Hardware e Software 01 R$ 1582,81 R$ 1582,81 Estagiário 01 R$ 789,17 R$ 789,17 TOTAL R$ 4180,66 (*) informações extraídas da convenção coletiva do SINDPD-CE de Equipe será necessária após o software estar pronto. Valor total de investimento inicial: R$ ,66 10

11 Referências no Setor Não temos referências no setor de construção civil para esse modelo de negócio. Utilizamos como benchmark a empresa Euro Fresh Farms ( empresa agrícola estadunidense que implantou o sistema da Priva ( empresa de tecnologia holandesa com foco em sustentabilidade. O que mais se aproxima da solução proposta em utilização no Brasil foi o sistema de apontamento eletrônico da Andrade Gutierrez ( O input de informações desse sistema é feito por um responsável na obra e é utilizado em grandes obras civis. Atualmente estão em processo de melhoria da solução para uso de tecnologia 3D na visualização do andamento da obra. Como referência de uso e desenvolvimento da tecnologia RFID no Brasil, temos o CPqD ( O CPqD é uma instituição independente, focada na inovação com base nas tecnologias da informação e comunicação (TICs), tendo como objetivo contribuir para a competitividade do País e para a inclusão digital da sociedade. Para pesquisas e maiores detalhes de uso e aplicação da tecnologia RFID, recomenda-se o RFID Journal (brasil.rfidjournal.com). O site contempla informativos atualizados do uso da tecnologia RFID no Brasil e no mundo. 2ª oportunidade: Plataforma P&D Contexto Em vista a competitividade cada vez mais acirrada, somada às exigências crescentes dos mercados em expansão, impõem-se a adoção de novos métodos de gerenciamento da qualidade e de gestão pelas organizações que desejarem acompanhar o ritmo das inovações e incorporar novas tecnologias de produtos e processos nas suas atividades. Implantar estas novas práticas não significa a manutenção dos padrões ou do status quo das organizações e de seus sistemas, não sendo assim modelos impeditivos de mudanças, não implicando também restrições à criatividade. Pelo contrário, numa economia fortemente globalizada, marcada pela revolução tecnológica e pela eliminação das vantagens baseadas somente no uso intensivo dos fatores de produção, a adoção de práticas de normalização torna-se indispensável como fator colaborativo nos processos de gestão. (MARTINS, 2006). Um dos grandes desafios das Universidades brasileiras, principalmente às vinculadas ao segmento de engenharia e tecnologia, está em dar uma resposta compatível às demandas da sociedade. Neste sentido, após um período de privatização de empresas governamentais e enxugamento generalizado de seus setores de P&D, as organizações universitárias passam por um processo de adaptação a este contexto, onde, associado à mudança de perfil das agências de fomento e ao surgimento de outras iniciativas, pode potencializar seu principal capital o conhecimento em iniciativas vinculadas a parques tecnológicos, ao aprofundamento da relação universidade-empresa e à efetiva produtividade na transferência de tecnologia. Nos últimos 10 anos, prioritariamente, o Brasil vem passando por uma profunda alteração em seu sistema macroeconômico, e é neste contexto, que ocorreram o surgimento dos Fundos Setoriais no Brasil, a implementação de novas iniciativas das agências de fomento à P&D no país, a maturação e implementação de Lei Federal com foco em Inovação Tecnológica, além de um palpável estreitamento das empresas, mormente as de base tecnológica, com as organizações universitárias. Estes novos propósitos visavam suprir demandas de pesquisa e desenvolvimento, no campo da Ciência, Tecnologia e Inovação, como forma de agregar valor de competitividade no mercado interno e externo. 11

12 São várias as iniciativas promovidas ao longo desse tempo para aproximar a área acadêmica do mercado de trabalho, pois hoje, o conhecimento é considerado o principal capital das organizações, mas ainda com todas essas medidas nota-se a deficiência de trazer o conhecimento produzido nas universidades para o dia-a-dia das empresas. Resumo do negócio A partir do contexto apresentado, têm-se como proposta montar uma empresa que tenha esse papel de promover e articular ações de aproximação entre Universidades e Mercado para que ambos tenham suas necessidades supridas. A ideia do negócio é montar uma plataforma onde as empresas teriam um espaço para colocar suas demandas e os pesquisadores a oportunidade de desenvolver tal tecnologia. A plataforma é bem dinâmica com uma área destinada ao perfil das empresas e outra área para o perfil do pesquisador, o mais atrativo seria o espaço destinado aos nossos públicos de interesse, espaço que as empresas colocariam suas necessidades e a sua forma de incentivo e os pesquisadores que tenham interesse, se manifestariam em desenvolver tal demanda. 12

13 Canvas 13

14 Descrição do Canvas Segmento de Clientes: São dois segmentos de clientes o primeiro formado pelos pesquisadores, pois são eles que estão na fonte do conhecimento que o ambiente que as Universidades promovem, o outro segmento seria as empresas que possuem o faturamento maior que quinze milhões, pois nesse caso a lei federal deixa claro que elas invistam 4% do seu faturamento em pesquisa e desenvolvimento. Proposta de Valor: Para os pesquisadores é oferecido como proposta de valor, primeiro: a visibilidade, ou seja, ter um espaço onde ele terá o seu perfil; segundo: ele receberia o investimento para desenvolver a demanda solicitada. Para empresas seria o foco no direcionamento eficaz do investimento da empresa e a facilidade de se comunicar com a academia. Em conjunto, seria oferecido para os dois assessoria na parte jurídica e contábil. Canais: As ferramentas e os meios que usaremos para chegar aos nossos clientes são: o próprio site, divulgação na FIEC, anúncios em palestras promovidas pelas Universidades e realização de visitas nas empresas que atendam ao perfil. Relacionamento com o cliente: Com as empresas, o relacionamento será pessoal e com aplicação de pesquisas para monitorar a satisfação. Com os pesquisadores o relacionamento será no estilo self-service, na plataforma ele disporá de uma área onde colocará seus dados e poderá se disponibilizar para desenvolver as demandas apresentadas. Fontes de Receita: A plataforma terá como receita um percentual no valor de cada projeto realizado e a partir de mais estudos, essas fonte de receita poderá ser mais diversificada. Atividades-chaves: A prospecção de empresas que atendam ao perfil e o gerenciamento das demandas expostas na plataforma. Recursos-chaves: A equipe de desenvolvedores, pois são eles que vão desenvolver a tecnologia e as Parcerias. Parceiros-chaves: Universidades, pois os pesquisadores estão nelas; Sistema S que está em contato direto com as indústrias. Estrutura de Custos: Os principais custos seriam o de manter a equipe de desenvolvedores, escritório(espaço e a parte administrativa) e assessoria jurídico-contábil. Pesquisa de campo Após a elaboração do Canvas, foi feita uma visita à secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Governo Estadual do Ceará e lá conversamos com o secretário adjunto Almir Bittencourt da Silva, que pode nos falar sobre as principais diretrizes que a secretaria está adotando e qual será o foco dela nessa gestão. Na conversa vimos que já existem muitas iniciativas para aproximar as Universidades do mercado, mas elas não estão sendo eficazes, pois hoje a secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior tem feito o papel de articular essas demandas. Ao expor a ideia da Plataforma P&D o secretário adjunto Almir Bittencourt da Silva, disse que seria ótimo inclusive se a plataforma tivesse uma equipe para coordenar essas demandas e fazer esse elo Universidade-Mercado. Em pesquisas divulgadas na internet temos que o mercado de TI no Ceará vem crescendo a uma taxa de 13% ao ano, e está entre os 4 estados brasileiros no qual o governo mais investe na modernização da máquina pública, porem, o Ceará ainda é responsável por apenas 2% do mercado de TI no Brasil, revelando um grande potencial de crescimento desse setor no estado. Esse dado é muito atraente para empresas que possuem sedes em outros estados e desejam ampliar seu nicho de atuação. Para melhorar ainda mais este cenário, temos a Lei da Inovação que é um dos incentivos à pesquisa científica no estado do Ceará e que estabelece ações com vistas à introdução da inovação no ambiente produtivo, nas políticas públicas e nas ações estratégicas visando ao desenvolvimento social e econômico do Estado. 14

15 Impactos Um trabalho divulgado pelo IDC Brasil mostra que o crescimento na área de TI esperado para 2012 é de 8,8% maior em relação ao ano passado e que em 2013 a tendência é só aumentar. Na pesquisa realizada pela Brasscom divulgada no 1º semestre de 2012, o Brasil está bem posicionado para competir no mercado regional de serviços de TI, uma vez que possui o maior mercado interno com empresas sofisticadas, os menores encargos sobre a folha de pagamentos e alto número de trabalhadores em TI. A lei de Informática exerce um impacto positivo na Plataforma P&D, pois é uma lei federal que permite que empresas de desenvolvimento ou produção de bens ou serviços de informática e automação tenham benefícios fiscais uma vez habilitadas junto ao MCT e esse benefício da redução fiscal obedece a um critério de desconto gradual de até 95% no recolhimento. Para ter esse beneficio, essas empresas devem seguir rigorosos padrões de qualidade bem como cumprir uma série de outros requisitos governamentais, tais como a observância do Processo Produtivo Básico (PPB) e a apresentação anual de um Plano de investimento em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Mais detalhes sobre essa lei: Empresas com faturamento bruto anual superior a R$ 15 milhões devem investir no mínimo 4% do faturamento resultante dos produtos incentivados em projetos de P&D. O percentual deve ser distribuído da seguinte forma: 1,44% deve obrigatoriamente ser investido por meio de institutos de pesquisas, centros de ensino ou empresas associadas a incubadoras previamente credenciadas 2,16% pode ser aplicado livremente pela empresa incentivada, seja internamente, ou também em instituições como incubadoras 0,40% restantes obrigatoriamente deverão ser aplicados no Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) O impacto maior da criação dessa plataforma e da sua atuação dentro do Ceará, além de movimentar a economia é a aproximação do relacionamento entre Universidades e o Mercado de Trabalho, gerando inovação tecnológica, suprindo as demandas das empresas e suporte financeiro aos pesquisadores envolvidos. Desafios Atualmente as universidades vivenciam múltiplos desafios colocados tanto pela sociedade, quanto pelo Estado. Estes desafios ou crises, dizem respeito ao questionamento da sua hegemonia na produção de conhecimento e de sua legitimidade. A crise da universidade está também, segundo Buarque, em muitos casos, na perda da capacidade para definir corretamente os problemas aos quais a formação e as pesquisas devem servir (Buarque, 1994, p.225), ou seja, para que, para quem e como se pode produzir e difundir conhecimento. O mercado de trabalho exige cada vez mais e em menos tempo o desenvolvimento de técnicas, ferramentas, produtos e inovação específicas de cada setor de atuação dessas empresas. Aliar o tempo que os pesquisadores precisam para desenvolver tal conhecimento e o tempo que o mercado exige essa resposta, às vezes, é muito difícil de conciliar o tempo de resposta exigido por ambos. O maior desafio segundo o secretário adjunto Almir Bittencourt da Silva, é a mudança de cultura que esse novo contexto precisa, pois ainda existe resistência de algumas áreas quanto a inserção do mercado dentro das Universidades e vice-versa. Perfil de empreendedores A equipe de empreendedores que constituirá esse momento inicial da empresa é: Desenvolvedores: responsáveis por desenvolver a parte técnica 15

16 Setor Comercial: responsáveis por fazer esse ele e manter um relacionamento entre Universidades e Empresas Contador: responsável para cuidar da regulamentação da empresa Estagiário: responsável por cuidar da parte administrativa Potencial local Fatores Favoráveis Crescimento esperado do setor na área de TI de 8,8% no ano de 2012 e para o ano de 2013 a tendência é aumentar. Incentivos vindos da Lei da Inovação Incentivos fiscais provenientes da Lei Federal da Informática Fomento ao desenvolvimento de pesquisas na área de tecnologia da inovação Fatores Desfavoráveis Relacionamento Universidade-Empresa Administrar o tempo exigido das partes envolvidas A cultura de resistência de algumas áreas de estudo das Universidades, quanto a presença demandas de empresas de mercado, pois acabam relacionando a privatização do estudo. Tecnologia A plataforma será desenvolvida com tecnologias já existentes como ferramentas de busca, por exemplo. Seriam contratados desenvolvedores com conhecimento em banco de dados, algoritmos de busca de dados, usabilidade de plataformas virtuais, profissional experiente em segurança de informação, em resumo: toda tecnologia já está disponível a acessível. O desafio é saber quais tecnologias utilizar e que profissionais contratar para gerar um melhor custo/benefício na concepção da plataforma P&D. Investimento Inicial Tabela 5: Investimento fixo: imóveis. Descrição Quantidade Valor unitário Vator total Aluguel 12 R$ 1.000,00 R$ ,00 Mobília 1 R$5.000,00 R$5.000,00 Reforma 1 R$ ,00 R$ ,00 TOTAL R$ ,00 Tabela 6: Investimento fixo: equipamentos de informática. Descrição Quantidade Valor unitário Vator total Computadores 4 R$ 1.200,00 R$ 4.800,00 Impressoras 2 R$ 700,00 R$ 1.400,00 Estabilizadores 3 R$70,00 R$210,00 Servidores (amazon.com) 12 R$300,00 R$3.600,00 TOTAL R$ ,00 16

17 Tabela 7: Investimento variável: folha salarial (base). Cargo/Função Nº de horas Nº de funcion. Salário Vator total Estagiário 6 2 R$ 1.000,00 R$ 2.000,00 Desenvolvedores 8 2 R$ 2.000,00 R$ 4.000,00 Administrador 8 1 R$3.000,00 R$3.000,00 Assessoria jurídica/contábil - 1 R$700,00 R$700,00 Secretária 8 1 R$800,00 R$800,00 Diarista 8 1 R$500,00 R$500,00 Incidência de encargos média - - R$10.500,00 TOTAL R$ ,00 Valor total de investimento inicial: R$86.500,00 Referências no setor: ANÁLISE DE OUTRAS OPORTUNIDADES NO SETOR Nesta seção, serão abordados os outros modelos de negócio que foram identificados e elaborados pela equipe, mas que não aprofundamos tanto. De modo geral, são ideias de bom potencial, mas deixadas de lado devido à validação e ao impacto ainda maior das ideias da seção anterior. É apresentado o contexto de motivação de cada ideia, o modelo de negócio proposto, eventuais problemas ou dificuldades e sugestões de como continuar as pesquisas. 1ª oportunidade: Plataforma de logística colaborativa Contexto A relevância das operações de transporte está presente no cotidiano de todas as empresas que precisam movimentar cargas, repercutindo tanto na alta representatividade dos seus custos quanto na satisfação gerada em seus clientes. Nesse sentido, não só o setor logístico cearense, mas também o brasileiro possuem uma série de problemas e desafios a serem superados. É, por exemplo, um dos mais caros do mundo: segundo o Banco Mundial, em 2010, o custo médio para se transportar um contêiner no Brasil era de US$1790, enquanto nos EUA era de US$1050 e na China era US$500. Além disso, o transporte nacional de cargas é lento, apresentando uma velocidade média de percurso de 29 km/h; nos EUA, esse valor sobe para 39 km/h e, na China, para 47 km/h. Razões para isso são a excessiva burocracia para regulamentação e transporte de cargas e a precária malha rodoviária brasileira, fatores esses de insatisfação dos clientes com as empresas. Nota-se, portanto, a necessidade de reduzir os custos e problemas das empresas com transporte logístico. Uma possível estratégia, que hoje já é usada para amenizar esse gasto, é acomodar, num mesmo caminhão ou contêiner, produtos de diversos clientes, todos seguindo para o mesmo destino, numa espécie de compartilhamento do transporte. Trata-se da estratégia de logística colaborativa. 17

18 Resumo do negócio Pensou-se na criação de uma plataforma interativa online com foco em logística colaborativa, capaz de fazer o intermédio direto entre embarcadores (pessoa física ou grandes empresas) e transportadores (autônomos, pequenas e médias transportadoras). A ideia é intuitiva: interessado em enviar um carregamento para determinado destino, o embarcador acessa a plataforma, consulta quais são os caminhões que seguem em direção a tal destino e seus horários e escolhe o mais conveniente. Assim como este produtor específico, outros podem optar pelo transporte com o mesmo caminhão, gerando uma estrutura colaborativa de transportes e dividindo os custos entre si. Essa startup atenderia diretamente os interesses de empresas nacionais e de grandes transportadoras (onde é preciso, muitas vezes, organizar e controlar a cadeia de processos). Internacionalmente, a logística colaborativa é consagrada: desde 1999, várias iniciativas-piloto (empresas) nos Estados Unidos relataram uma série de benefícios, como redução do lead-time das entregas e dos custos administrativos. Impactos e desafios A logística colaborativa, de modo geral, é capaz de reduzir despesas com logística, de garantir fluxo de carga para transportadores e de servir de opção para pequenas e médias empresas. Segundo Figueiredo e Eiras (2007), os impactos podem ser divididos basicamente nas duas seções seguintes. Benefícios para o embarcador Nível de serviço Pontualidade das entregas Aumento de até 35% Lead-time das entregas Redução de até 75% Estoques Redução de até 50% Custos logísticos Transporte de cargas urgentes Redução de até 20% Custos administrativos Redução de até 10% Benefícios para o transportador Trechos vazios Redução de até 15% Produtividade Tempo de espera Redução de até 15% Utilização da frota Aumento de até 33% O maior desafio para montar uma startup nessa área e implantar a logística colaborativa no mercado cearense é que o setor logístico do Estado é bastante tradicional. Ou seja, as grandes empresas já têm hoje uma estrutura consolidada e operante, sendo que a barreira cultural para uma solução em TI pode ser grande. Ainda, existe o fator de que concorrentes podem vir a não querer dividir transportes entre si, por questões de sigilo, segurança, entre outros. Pelo que se pesquisou e se constatou em entrevistas com pessoas do ramo, o setor de logística é aberto a soluções inovadoras, porém sua inércia a adotá-las é desconhecida. 18

19 Conclusões e desafios A análise feita pelo nosso grupo envolveu pesquisas, discussões e entrevistas sobre o ramo de logística. Constatamos que a ideia, pelo menos no momento, é inviável de ser aprofundada. Primeiramente, a plataforma de logística colaborativa não seria funcional o suficiente para substituir a estrutura das grandes transportadoras. Em entrevista com representantes da Termaco Logística, constatamos que eles possuem um software de gestão próprio, com controle de demandas, viagens e caminhoneiros. Em casos extremos de demanda, a empresa pode ainda recorrer aos agenciadores e contratar caminhoneiros autônomos para reforçar a frota da empresa. No máximo, a plataforma viria como ferramenta de auxílio, de demanda sazonal. Segundo, o mercado já dispõe hoje de plataformas semelhantes. Encontramos dois websites nessa área: e A partir do destino, das dimensões, do peso e do valor estimado da carga, ambos os sites fornecem opções de transporte e seus respectivos custos, entre outros dados. Ou seja, do modo simples como pensamos, nossa plataforma seria apenas uma concorrente de empresas que já existem. Deve-se pensar em algum diferencial inovador. O que se sugere é que a ideia seja aprofundada. A logística colaborativa ainda é pouco explorada no Brasil e no Ceará e ela é mais interessante para pequenos clientes. Assim, acreditamos que se deve direcionar a plataforma de logística colaborativa para auxiliar micro, pequenas e médias transportadoras (constituem 95% das 206 mil transportadoras rodoviárias do Brasil). Apesar desse potencial, a ideia foi deixada de lado por nosso grupo apenas para focar em outras de interesse ainda maior. 2ª oportunidade: Plataforma certificadora Cert-INDI Contexto e resumo do negócio A dificuldade de encontrar quem tenha preparação adequada pra preencher vagas específicas de trabalho, afeta muitos setores da economia brasileira e quando se trata da indústria o problema é ainda mais agravante. A mão de obra qualificada foi o problema que mais cresceu para a indústria no quarto trimestre de 2012, apontou a Sondagem Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada nesta terça-feira 29/01. O indicador passou de 26,7% das respostas no terceiro trimestre para 31,8% nos últimos três meses de 2012, assumindo assim a terceira colocação entre os principais problemas para a indústria. A falta de mão de obra qualificada para atender a indústria, principalmente nos setores mais intensivos em conhecimento e técnica especializada, como máquinas e equipamentos, autopeças e linha branca, está obrigando as empresas a trazerem, para dentro das fábricas, a tão demandada qualificação profissional. Para suprir essa necessidade, instituições como o SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) oferecem cursos nas mais diversas áreas da indústria, porém, ainda assim o problema da mão-de-obra toma proporções maiores. A partir do cenário exposto, foi colocada a ideia de montar uma empresa que disponibilizasse material de estudo dos mais distintos campos de atuação da indústria e a empresa faria a certificação desses profissionais, através de uma prova de caráter presencial, onde os profissionais iriam provar que possuem conhecimento em uma determinada área. A Empresa-Certificadora seria um beneficio tanto para profissionais que ainda não possuem tal conhecimento, mas terão a oportunidade de estudar em casa pelo seu computador, através dos materiais disponibilizados como para profissionais que já possuem esse conhecimento, mas não dispõe de um certificado que comprove tal habilidade. 19

20 Canvas 20

21 Resumo do Canvas Segmentos de Clientes: Serão dois segmentos: o primeiro são as empresas que atuam no setor da indústria e o segundo são profissionais que trabalham em qualquer área da indústria. Proposta de Valor: Para as empresas a maior proposta de valor é aumentar a oferta de profissionais qualificados na área da indústria. Para os profissionais é facilitar esse processo de certificação e o acesso aos vários tipos de conhecimento especializado que o trabalho na indústria exige. Relacionamento com Cliente: Com as empresas o relacionamento será bem pessoal, visto que envolverá visitas e negociação nesse processo. Com os profissionais envolvidos com o setor industrial o relacionamento será self-servisse, ou seja, esses profissionais terão acesso na hora que precisarem dos conteúdos e das provas certificadoras disponíveis na plataforma digital. Canais: Divulgação da empresa em eventos do SENAI e da FIEC e no próprio site. Fontes de Receita: Por prova de certificação. Parcerias-Chave: As principais parcerias teriam que ser feitas com a FIEC, as grandes indústrias, o SENAI e as Instituições Pedagógicas. Atividades-Chave: As principais são a compilação de material de estudo para postar no site, prospectar empresas para serem nossos clientes, elaboração de provas e incorporar e desenvolver novas tecnologias em relação à educação. Recursos-Chaves: A equipe comercial é um recurso-chave, pois através deles é que teremos o contato com nossos clientes e parceiros e outro recurso imprescindível é a própria plataforma onde os profissionais da indústria terão acesso ao conteúdo para estarem habilitados a fazer uma boa prova. Estrutura de Custos: Será composta principalmente no inicio por gastos com pessoal, despesas administrativas e o desenvolvimento da tecnologia. Impactos x Desafios O maior impacto esperado por essa empresa é ajudar na resolução um dos principais problemas que a indústria enfrenta que é a falta de mão-de-obra especializada e para alcançar esse objetivo teremos que enfrentar um grande desafio que é a barreira cultural existente ainda em relação a educação a distancia. 21

22 OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO SETOR Construção Civil 22

23 DESCRIÇÃO DAS MELHORES OPORTUNIDADES DO SETOR Nesta seção, repetindo o procedimento adotado para o setor de TI, serão abordados os modelos de negócio mais promissores que foram identificados. Além da contextualização e da descrição da ideia em si, há o detalhamento do Canvas que foi elaborado para ela, a análise do potencial cearense na área, uma estimativa de custos elaborada pela nossa equipe, entre outras informações. 1ª oportunidade: Processo Construtivo (Lean) Critérios para a escolha da ideia A motivação maior para escolher a ideia do Processo Construtivo (Lean) é a sua vantagem em relação aos métodos construtivos comuns, reduzindo custos, desperdícios e tempo de obra. A ideia, nova no Nordeste e no Ceará, vem ao encontro das necessidades da Construção Civil, setor cada vez mais competitivo e em busca de inovação. O processo construtivo proposto, portanto, pode impactar o estado do Ceará ambientalmente e, sobretudo, economicamente. Contexto Atualmente, o gerenciamento de obras da Construção Civil herda muito tradicionalismo de seu passado, sendo frequentemente feito de forma despadronizada, intuitiva e reativa. As consequências disso, como apontadas no relatório dos Apóstolos da Inovação 1.0, são a baixa produtividade, a baixa qualidade do empreendimento, o custo elevado de produção e os altos índices de desperdício no canteiro. Esse desperdício na indústria da Construção Civil tem clara repercussão econômica e socioambiental. Estima-se que o setor seja responsável por aproximadamente 40% dos resíduos gerados em toda economia, por 75% de todo o resíduo sólido, por consumir 2/3 da madeira natural extraída e, por 20% a 50% do consumo dos recursos naturais totais extraídos no planeta (PIOVEZAN JÚNIOR; SILVA, 2007). Em aspectos econômicos, segundo Pinto (1995), o acréscimo de custo advindo do desperdício era de 17% na Bélgica, de 12% na França e, no Brasil, chegava a cerca de 30%. O tempo da perda de mão de obra era significativo: podia atingir 50% do tempo de obra total dos serventes, por exemplo. O que fica claro é que tanto meio ambiente quanto bolso são duramente afetados. Por outro lado, no Ceará, o setor de Construção Civil é forte e essencial para a economia do estado. Foi responsável por 5,7% do PIB cearense em 2010, cerca de R$3,9 bilhões. Segundo o diretor geral do Instituto de Pesquisa e Estratégia (IPECE), Flávio Ataliba, enquanto a indústria cearense teve um crescimento 1,6% em 2011, a Construção Civil cresceu 4,4% e "vem mantendo tendência ascendente desde No âmbito social, ainda segundo dados do IPECE, o número de empregos formais em Fortaleza, de 2000 a 2010, subiu de 413,9 mil para 725,5 mil (crescimento de 75,27%); desses, novos postos de trabalho foram gerados só na Construção Civil (crescimento de 165,18%). A Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) apontou que, ao final de 2011, a indústria da construção empregava 85 mil trabalhadores em 5337 empresas. É evidente, portanto, a necessidade de se adotar ou de se desenvolver um sistema construtivo inovador. Com ele, pretende-se que haja redução nesses desperdícios, aumento da produtividade e velocidade no canteiro de obras e consolidação a indústria de Construção Civil como atividade chave da economia cearense, geradora de empregos e renda para a sociedade. O mercado local já apresenta certa tendência para outros processos e sistemas construtivos. Isso é indicado no relatório final da edição anterior deste Programa, em que se menciona o sistema de Lean Construction (construção enxuta). É um novo modelo de gestão da produção aplicado à Construção 23

24 Civil, justamente com o objetivo de eliminar desperdícios, simplificar processos com transparência e melhoria contínua, agregar valor ao produto atendendo as necessidades do cliente e reduzir os prazos. Entretanto, o que se nota é que, apesar de o Lean Construction ser uma filosofia poderosa, sua adoção e aplicação ainda é difícil. Como seu foco é em processos, há a necessidade frequente de treinamentos, já que a mão de obra precisa absorvê-los muito bem. Enxerga-se, portanto, a existência de mercado para um novo processo capaz de, em harmonia com a construção enxuta, aumentar a produtividade e agilidade no canteiro, reduzir desperdícios e sobretudo diminuir os custos da obra. Resumo do Negócio Propõe-se formar uma empresa de construção especializada em montar paredes de alvenaria diferenciada, cuja essência é um conjunto especial de tijolos cerâmicos modulares. Partindo desses tijolos, desenvolve-se um processo construtivo inteligente, capaz de reduzir desperdícios, aumentar velocidade de execução e consequentemente reduzir custos na Construção Civil (note a sintonia com a filosofia de Lean Construction). Tem-se um acompanhamento completo da obra: desde a fabricação do tijolo (proximidade com fornecedor), passando pelo projeto (todas as plantas adaptadas à medida modulada dos tijolos), até a execução (realizada por profissionais qualificados, inclusive com instalações hidráulicas e elétricas integradas). Há duas opções de famílias de tijolos modulares a serem utilizados como base desse sistema: o tijolo ecológico e o tijolo cerâmico de fabricação convencional. Apesar de ambos serem convenientes ao negócio, adianta-se que o tijolo cerâmico tem maior potencial de aplicação, sobretudo em alvenaria de fechamento (vedação), um processo limitante (gargalo) nos canteiros hoje. Adiante, serão mais detalhadas as características de cada um, indicando suas conveniências. 24

25 Canvas 25

26 Descrição do Canvas 1. Segmento de clientes A ideia do negócio é atingir, em primeiro lugar, as construtoras do estado do Ceará. A empresa proposta, especializada em construção rápida e barata, entra como uma prestadora de serviços (terceirizada) para a obra e faz suas paredes com pessoal próprio e especializado. Além disso, a empresa pode ter a cerâmica (prioritariamente, uma parceira chave) como cliente. Não se trata de um cliente que usufrui do produto/serviço da empresa e lhe retribui com valor financeiro. A cerâmica entra como segmento de cliente na medida em que sua produção de tijolos especiais, de tão essencial que é para a empresa, requer muita atenção e proximidade do empreendedor. É mais que uma parceria simples: um agrega valor ao outro. Com uma cerâmica muito próxima à empresa, é mais fácil garantir estoque (em qualidade e em quantidade). Isso fornece valor de segurança, necessário para as negociações com o cliente final, a construtora. Fig. 1: Representativo de parceria entre a empresa proposta e uma cerâmica. 2. Proposta de valor Para a construtora, o serviço proposto satisfaz interesses estratégicos. Com o sistema modular, o padrão de execução e o uso de pessoal qualificado, o desperdício de materiais nos canteiros é reduzido, repercutindo no custo final de obra e nos impactos ambientais. Além disso, com os tipos e quantidades de tijolos previamente determinados em planta, aliado ao fato de os tijolos terem encaixes, agiliza-se o assentamento da alvenaria das paredes, reduzindo o tempo total de obra. Por último, é atraente para a empresa concentrar produto, processo e pessoal num fornecedor único, que garanta a execução das paredes com qualidade e que evite preocupações para o gerente da obra. Para a cerâmica também há proposta de valor, qualificando-a como o segmento de clientes já comentado. O serviço da empresa, por exigir um conjunto de tijolos diferente do convencional, traz para a cerâmica um mercado novo, exclusivo e promissor. Desse modo, a cerâmica é beneficiada por ser pioneira nesse nicho específico, sem concorrentes no nosso estado. 3. Canais Para os dois segmentos de clientes, a forma mais imediata de fazer com que conheçam a empresa é por meio de visitas e encontros com potenciais clientes. Serão marcadas apresentações do serviço de alvenaria especializada em paredes e da inovação tecnológica envolvida, o tijolo. Uma forte rede de contatos (networking) é bem vinda para garantir o agendamento das visitas. Uma segunda maneira de apresentar o produto/serviço do negócio proposto é levá-lo a eventos (feiras, congressos, simpósios). É uma ótima opção de divulgação (público alvo bem definido). 26

27 Por fim, para dar respaldo e profissionalismo à empresa, é importante ter um site atraente, funcional e completo, tanto para atingir novos clientes como para dar suporte aos atuais. 4. Relacionamento com clientes A relação da empresa com os clientes precisa ser pessoal. O empreendedor deve estar sempre bem próximo tanto das construtoras quanto da cerâmica fornecedora. Assim, reuniões frequentes são a chave para o bom relacionamento entre os lados envolvidos. 5. Fonte de renda Inicialmente, a fonte de renda é o valor cobrado da construtora sobre o m 2 de parede construída. 6. Recursos chave O recurso chave mais imediato é a mão de obra qualificada para a execução da alvenaria especial. Junto a ela vem também todo o maquinário e equipamento específicos, como bisnagas de argamassa, misturadores, entre outros. Fora do canteiro de obras, é essencial a empresa ter um departamento comercial forte, para fazer a prospecção de clientes e manter o relacionamento pessoal que se busca. O terceiro recurso é a equipe de desenvolvimento da técnica construtiva. A empresa baseia-se num tijolo especial, novidade no mercado. É interessante que se tenha um esforço contínuo em aperfeiçoar essa tecnologia, de modo a torná-la sempre mais competitiva (ideia Lean). 7. Atividades chave Sem dúvida, o fator determinante do sucesso desse negócio é a execução. A maior atividade chave é a correta e precisa execução das paredes em alvenaria especial, e isso é impossível sem que haja uma mão de obra qualificada. Para se conseguir essa mão de obra, por sua vez, há de se realizar treinamentos frequentes com as equipes. Trabalhadores qualificados necessitam constantemente de instrução, de informações quanto ao sistema construtivo proposto, sobretudo porque é uma novidade. Preocupar-se em passar esses treinamentos de forma elementar é importante, dado o baixo grau de instrução de pedreiros e serventes em geral. A última atividade chave relaciona-se bem com a equipe de desenvolvimento: trata-se do próprio aperfeiçoamento da tecnologia. Pesquisas e ensaios fazem-se necessários para, como já mencionado, tornar a alvenaria especial em questão sempre competitiva. 8. Parcerias chave A cerâmica desponta como parceira chave imediata: é tanto quem acata as especificações do tijolo especial como quem o produz na quantidade desejada. A interação desse fornecedor com a empresa deve ser ampla para que a demanda por tijolo especial seja sempre atendida. Outros parceiros chaves nesse negócio são o Sinduscon-CE, capaz de prospectar novas construtoras-clientes, e as universidades locais, onde podem ser feitas pesquisas na tecnologia aqui proposta e onde se podem encontrar desenhistas, cadistas e outros estagiários (mão de obra bem técnica e acessível). É importante citar que, no Nutec/UFC, já há pesquisas sendo feitas em tijolos modulares, inclusive com protótipos prontos. 9. Estrutura de custo Os custos do negócio decorrem diretamente do que já foi explicado. Haverá, basicamente, gastos com a compra de insumos (tijolos modulares e equipamentos), gastos com o investimento em pessoal 27

28 (contratações e treinamentos) e também gastos com P&D. Adiante, essas fontes de custo listadas, a fim de que se ter noção da viabilidade do negócio. Pesquisa de Campo A metodologia para propor esse modelo de negócio baseou-se num estudo de mercado da Construção Civil cearense e na identificação de suas necessidades e desafios. Ou seja, a ideia do processo construtivo modular traz soluções de interesse do próprio mercado: aumento da velocidade, diminuição de desperdícios e redução de custo na Construção Civil. Espera-se, com isso, mais facilidade na validação pelo mercado. A ideia da inovação em si, os tijolos modulares especiais (seja o ecológico ou o cerâmico), veio de benchmarking nacional. O tijolo cerâmico é similar à linha desenvolvida pela empresa paulistana Tecno Logys, cujo expressivo sucesso decorreu exatamente desse produto e do sistema construtivo vinculado a ele. Em números, a empresa fundada em 1998 possui hoje 400 funcionários, já participou de mais de 300 empreendimentos, num total de 5 milhões de m 2 de parede levantados. O diferencial da Tecno Logys é a produtividade: nas obras em que atua, o índice de desperdícios é de somente 1% (a média nacional hoje é de 15%). Seus pedreiros produzem cerca de 35 m 2 de parede por dia, contra apenas 15 m 2 do método construtivo tradicional. Fig. 2: Linha de tijolos modulares da empresa paulistana Tecno Logys. O tijolo ecológico, por sua vez, é uma ideia um pouco mais difundida (até por seu aspecto ambiental), porém sem nenhum grande case de sucesso e sem tanto potencial quanto o tijolo cerâmico. A vantagem desse material é que, além da modulação e encaixes, a necessidade de acabamento nas paredes é reduzida ou mesmo eliminada e o processo de fabricação (por prensagem hidráulica) não emite gases poluentes. Concilia-se, portanto, o apelo ambiental e estético à viabilidade econômica do método. Uma empresa de referência é a Eco Máquinas, praticamente única fabricante nacional das prensas hidráulicas e de equipamentos e acessórios da área. Por ela, há grande disponibilização de vídeos tutoriais na Internet. Fig. 3: Conjunto de tijolos modulares ecológicos. 28

29 De um jeito ou de outro, o fator que amplia a validação do modelo de negócio é que a tecnologia e seus processos estão ao alcance do empreendedor, trata-se de um benchmarking nacional. Além disso, a inovação em si não só é acessível como é simples, facilitando a capacitação de mão de obra. Por fim, trata-se de uma ideia nova no Nordeste. Não há concorrência aqui de um sistema construtivo modular, apesar de toda a expertise em Lean Construction. Ou seja, existe bom potencial para uma eventual empresa no ramo, sobretudo se sua especialidade for vender o serviço, não apenas o produto: o valor agregado é maior e bem menos efêmero. Impactos e desafios O maior impacto dessa empresa para o Ceará é econômico. O modelo de negócio proposto, como já demonstrado, aumenta a produtividade e o lucro das construtoras, além de reduzir o tempo de retorno do investimento. Tudo isso contribuirá para alavancar ainda mais o setor de Construção Civil e ampliar a geração de renda. Adicionalmente, há um impacto ambiental envolvido. O modelo de negócio subjuga o mau uso de materiais de construção e permite o controle de desperdícios. É uma forma de evitar poluição ambiental e de manter ruas e canteiros limpos. O impacto ecológico é ainda mais expressivo no caso de adoção do tijolo ecológico pelo processo construtivo. Em termos de desafios, a grande dificuldade para o empreendedor é a aceitação do produto e do serviço pelo mercado. A barreira cultural é alta, sobretudo nos tradicionais setores imobiliário e de construção: a sociedade está acostumada à alvenaria convencional. Potencial Local O Ceará tem potencial para absorver a nova técnica, em primeiro lugar, devido à abundância de matéria prima. O vale do Jaguaribe é referência em extração de solos, fazendo do estado o maior produtor de cerâmica do Nordeste e o 5ª maior do Brasil. Aliado a isso, a mudança proposta pela tecnologia, no âmbito da produção, é simples. Ainda, o forte setor de Construção Civil e sua busca por aumento na produtividade são facilitadores. O Ceará é referência internacional em Lean Construction, em cujos padrões o tijolo modular insere-se bem. Para melhorar a situação, não há concorrência direta no estado. Pontos desfavoráveis, por outro lado, são o tradicionalismo que ainda prevalece na indústria e a mão de obra pouco instruída, sindicalizada e relativamente cara. Tecnologia Propõe-se utilizar, de acordo com a conveniência, um dos dois tipos de tijolo modular citados: o cerâmico ou o ecológico. Para alvenaria de fechamento em edifícios, é preferível optar pelo cerâmico, já que ele é leve e de execução rápida. O tijolo ecológico, por outro lado, é indicado para construção de casas, devido a ser mais pesado que os tijolos comuns. O desenvolvimento de um tijolo ecológico mais leve, inclusive, é um campo passível de pesquisa aqui no Estado e no País. O grupo básico do tijolo cerâmico é formado por blocos de 4 a 39 cm de comprimento e 19 cm de altura. Com camadas de 1 cm de argamassa de assentamento, o conjunto sempre terá dimensões múltiplas de 10 ou 5 cm. Para eventuais ajustes de modulação, desenvolveram-se blocos com 2 cm de comprimento. Por norma, possuem resistência a compressões de 4,5 MPa a 6 MPa. A linha ainda conta com blocos especiais para a passagem de caixas elétricas, moldagem de reforços com concreto, amarração de paredes e execução em ângulos, devendo ser usados de acordo com a função descrita no projeto. 29

30 Fig. 4: blocos inteiros, meios blocos e compensadores. Fig. 5: bloco de 45 o e bloco hidráulico. Fig. 6: Verga e contraverga e bloco elétrico. Fig. 7: Canaleta em J e bloco de amarração. O tijolo ecológico é similar, formado por blocos de 25 cm ou de 12,5 cm de comprimento e 6,25 cm de altura. A modulação, sempre com múltiplos de 25 cm, é facilitada pelos encaixes existentes, como num jogo de montar. Essa linha permite uma cola de assentamento bem simples para a alvenaria, por causa do material e do processo de fabricação do tijolo. Basicamente, é uma mistura de argamassa, água e cola branca, permitindo um assentamento fácil, econômico (pela menor aplicação de argamassa pura) e limpo. Os furos do tijolo, além de agilizarem o encaixe, são usados para a passagem de grautes, fiação elétria e tubulação hidráulica. A alvenaria é toda integrada e de acabamento simples. Outras informações podem ser obtidas facilmente na Internet, com a variedade de vídeos tutoriais que são disponibilizados na rede. Fig. 8: Grautes atravessando o interior de tijolos ecológicos. Fig. 9: Instalações hidráulica e elétrica atravessando o interior de tijolos ecológicos. Investimento Inicial Insumos e processos Consideremos uma edificação residencial simples (casa com cerca de 75m²). Segue o custo estimado para a produção dos tijolos convencionais modulares necessários e para os processos referentes a essa obra. A modulação envolve paredes de três em três metros de comprimento. 30

31 Tabela 8: Custos com tijolo modular cerâmico. Descrição Unidade Quantidade Valor unitário Vator total Tijolo cerâmico modular Milheiro 3 R$ 700,00 R$ 2.100,00 Grautes Parede 12 R$81,00 R$972,00 Canaletas Parede 12 R$277,00 R$3.324,00 Reboco Parede 12 R$67,00 R$840,00 Pintura Parede 12 R$90,00 R$1.080,00 TOTAL R$8.316,00 Ou, no caso de se utilizar tijolos ecológicos em vez de convencionais, e considerando a mesma modulação de paredes de três em três metros de comprimento: Tabela 9: Custos com tijolo modular ecológico. Descrição Unidade Quantidade Valor unitário Vator total Tijolo cerâmico modular Milheiro 4 R$ 500,00 R$ 2.000,00 Grautes Parede 12 R$36,00 R$432,00 Canaletas Parede 12 R$16,00 R$192,00 Reboco Parede 12 R$0,00 R$0,00 Pintura Parede 12 R$40,00 R$480,00 TOTAL R$3.104,00 Equipamentos e tecnologia Consideremos, agora, os equipamentos para trabalho da empresa. Parte da equipe de funcionários trabalha em execuções na obra, outra em projetos no escritório. Segue uma lista de equipamentos necessários a ambos os times. Tabela 10: Custos com equipamentos e tecnologia. Descrição Vator total Utensílios para obras: pás, carrinhos de mão, misturadores... R$ 500,00 Equipamentos de proteção individual (Epi) R$1.500,00 Eletrônicos: computador, CAD, impressoras, estabilizadores... R$7.000,00 Divulgação: website, placas e banners, cartão de visita, eventos... R$3.000,00 Treinamentos: projetor, material teórico e prático, sala R$5.000,00 Transporte: veículo R$30.000,00 Avaliação técnica do produto (em ITA s) R$80.000,00 TOTAL R$ ,00 Administração Custos administrativos, pagamentos e encargos básicos de uma pequena empresa. Tabela 11: Custos com administração e pessoal. Descrição Vator total Local R$ ,00 Assessoria jurídica e contábil R$1.000,00 Pessoal: engenheiro, estagiários, RH, pedreiros, serventes, projetista... R$38.000,00 Incidência de encargos média R$11.000,00 TOTAL R$77.000,00 Valor total de investimento inicial: R$ ,00 31

32 Perfil do empreendedor Entende-se que o empreendedor ideal para levar essa ideia adiante deve ter: conhecimento técnico dos processos de alvenaria; conhecimento técnico de projetos e plotagem em CAD; articulação comercial para prospecção de parceiros e clientes, e; mão na massa, presença no canteiro de obras e proximidade com a equipe de funcionários. Referências no Setor - Tecno Logys, de São Paulo ( - Alroma, do Paraná ( - Eco Produção, do Paraná ( - Ekobuild, de São Paulo ( - Eco Máquinas, do Mato Grosso do Sul ( 2ª oportunidade: Geococo Contexto A construção civil sofre com os altos custos e a demora nas obras, assim tecnologias inovadoras, como os geossintéticos (criado por vota de 1930), vem para amenizar estas dificuldades. Os geossintéticos apresentam essencialmente em cinco funções proteção, separação, filtração, drenagem, e reforço. Outras funções poderiam ser mencionadas, no entanto essas são consideradas casos particulares das anteriormente apresentadas. Fig. 10: Principais funções dos geossintéticos Para que os geossintéticos cumpram as suas funções há uma série de propriedades que eles devem respeitar, no que diz respeito à suas características, como é o caso da sua espessura, da sua massa surfácica, da sua porosidade, da transmissividade, da permissividade, da resistência à tração, da resistência ao rasgamento, da resistência ao punçoamento e da deformabilidade. As necessidades sobre aquelas características variam função da sua aplicação. Assim, devido às suas múltiplas funções os geossintéticos têm aplicabilidade em muitas obras de engenharia, como estradas, taludes, barragens de terra, canais, túneis, caminhos de ferro, muros de suporte, fundações de edifícios, campos de golfe, campos de futebol, aterros sanitários, cemitérios, aeroportos, e muitas outras. Os geossintéticos podem ser produzidos a partir de várias matérias primas dentre elas existem alternativas sustentáveis como uso de folhas de palmáceas, fibras da palmeira do buriti, garrafas PET, fibras de sisal e fibras de coco. 32

33 Desses insumos provindos de reciclagem, a casca do coco se destaca devido ao expressivo crescimento do consumo de água de coco, considerada um isotônico natural, no país. Isso gerou um grave problema para as empresas de limpeza urbana. A água de coco representa entre 20% e 25% do peso total do fruto e a casca pode demorar até oito anos para se decompor. Um copo de 250 ml de água de coco gera mais de um quilo de lixo. Devido ao seu grande volume, este lixo transformou se num problema para os serviços municipais de coleta, sobrecarregando os aterros sanitários e vazadouros, favorecendo a presença de vetores transmissores de doenças, mau cheiro, e possibilidade de contaminação do solo e da água. O Nordeste é o principal produtor do coco distribuído em todo o país, especialmente nos grandes centros urbanos como Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, e nas praias das capitais da região Sul durante o verão. Estima-se que apenas no distrito federal em 2006 o consumo de já chegava a um milhão por mês, enquanto na orla do Rio de Janeiro em 2012 estima-se a dois milhões de cocos por mês. O Brasil é o quarto maior produtor mundial produzindo 2,75 milhões de toneladas em 2009, segundo as Nações Unidas. Entre os projetos de pesquisa realizados pela Embrapa Agroindústria Tropical, o intitulado Alternativas de aproveitamento da casca de coco verde, financiado pelo Banco do Nordeste do Brasil, estima que 70% do lixo recolhido nas praias brasileiras são compostos de cascas de coco verde, cascas que representam até 80% do peso final do fruto. Resumo do Negócio A tecnologia dos geossintéticos é relativamente nova (criada por volta de 1930), além de ser um negócio ainda pouco explorado no Brasil e quase inexistente no Ceará. Assim, a empresa proposta tem como principal desafio difundir a cultura de uso de geossintéticos, além de produzi-los. Para isso, a abundancia de insumo (casca do coco) e o apelo ecológico devem ser utilizados com agentes de promoção da idéia. A proposta é criar, num primeiro momento, uma indústria da geossintéticos a partir de fibra de coco e, futuramente, de outros materiais. O primeiro passo é criar uma cultura de uso do geossintético produzido a partir da fibra de coco com a tecnologia já desenvolvida pela Embrapa Agroindústria Tropical. Este geossintético, entretanto, tem poucas utilidades e estas têm pouco valor agregado. Assim, desenvolver e certificar novas variedades (geossintéticos tecidos/não-tecidos e permeáveis/não-permeáveis) a fim de oferecer soluções mais eficientes permite a entrada em mercados mais especializados e, consequentemente, mais lucrativos. Por outro lado, visto que as utilidades dos geossintéticos produzidos a partir da casca do coco são restritas, já que, por exemplo, é um material biodegradável (em apenas 2 anos há perda considerável de suas propriedades físicas), a busca constante por inovação tem de ser uma política fundamental da empresa. Portanto, a utilização matérias compostos (fibra com polipropileno) e de outros materiais como o reciclado de garrafa PET e a fibra de sisal devem ser prospectada. Vale ressaltar que uma grande problemática é o transporte da casca do coco devido ao seu volume, enquanto, por outro lado, o volume da fibra prensada é bem menor. Visto que as engarrafadoras de água de coco se encontram longe umas das outras, é recomendado construir unidades de beneficiamento de casca de coco nas proximidades dessas engarrafadoras. Com isso, só a fibra compactada é transportada para uma indústria central onde é produzido o geossintético. Uma vez a tecnologia desenvolvida, certificada e validada a expansão do negocio para outros estados é um passo natural, visto que, como foi descrito anteriormente, há uma grande demanda ao longo do Brasil. 33

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