Protocolo para a instalação de ensaios de desbaste de touças de eucalipto em povoamentos em 2ª rotação
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- Francisco Regueira Dias
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1 Universidade Técnica de Lisboa - Insiuo Superior de Agronomia Deparameno de Engenharia Floresal Proocolo para a insalação de ensaios de desbase de ouças de eucalipo em povoamenos em 2ª roação Paula Soares, Margarida Tomé, Nuno Borralho, João Pedro Pina, Clara Araújo, Henk Feih Grupo de Invenariação e Modelação de Recursos Floresais Publicações GIMREF RT6/2004
2 Ese rabalho foi realizado no âmbio do projeco POCTI/AGG/4221/2001, Modelação da susenabilidade da produção de madeira e do armazenameno de carbono de eucalipais ao nível da unidade de gesão GLOBLAND, financiado pela FCT e pelo POCTI e comparicipado pelo fundo comuniário europeu FEDER. 1
3 Definição do ensaio A insalação de ensaios de desbase de ouças deve ser efecuada em povoamenos em 1ª roação mas cujo core final eseja previso durane o primeiro ano de execução dese projeco; preende-se, ainda no decorrer do projeco, aumenar os conhecimenos acuais sobre a ransição de roações e a fase aé ao desbase de ouças em eucalipais. Nos ensaios de desbase de ouças de eucalipo serão ensaiadas: a) 3 densidades e 3 idades de inervenção num oal de 10 parcelas (9 parcelas raameno + 1 parcela esemunha). Quer no raameno densidade quer no raameno idade de inervenção deverão ser usadas como densidade e idade de inervenção inermédias aquelas que sejam norma na empresa. A figura 1 preende exemplificar os raamenos a aplicar na empresa Ficícia que habiualmene efecua a operação de selecção de varas 2.5 anos após o core da 1ª roação deixando um número de varas por hecare na proporção de 1:1.5. r a a m e n o s 3 densidades 3 idades de inervenção 1 vara/ouça 1.5 varas/ouça 2.5 varas/ouça 1.5 anos após core 1ª roação 2.5 anos após core 1ª roação 3.5 anos após core 1ª roação Figura 1. Exemplo de uma combinação de raamenos densidade/idade de inervenção em ensaios de desbase de ouças de eucalipais em 2ª roação. b) 2 percenagens de moralidade de ouças para uma densidade após monda igual à da 1ª roação, num oal de 2 parcelas. Em cada parcela, será conabilizada a moralidade de ouças após abae e, em função desa, serão definidas 2 percenagens de moralidade a aplicar. Por exemplo: 15% e 50% de ouças moras. A densidade de varas após a monda deverá a aproximar-se da densidade na 1ª roação. A selecção das ouças a eliminar deverá ser casual. Em cada bloco, deverá ser feia a casualização das parcelas/raamenos embora as parcelas não enham que ser coníguas. As parcelas, de um mesmo bloco, deverão 2
4 apresenar uniformidade em ermos de qualidade da esação e de moralidade, avaliadas anes do core. Cada parcela deverá er, aproximadamene, 900 m 2 de área. O ensaio é consiuído por 2 blocos e cada bloco por 12 parcelas. Operações e medições a efecuar 1. Marcar o ensaio em povoamenos em 1ª roação próximos do momeno de core. 2. Em cada parcela, numerar as árvores com ina ou chapas de meal. 3. Anes do core, medir, em cada parcela, os diâmeros das árvores fixando a ordem de medição; medir as aluras oal e da base da copa da oalidade das árvores. 4. Após o core, numerar as ouças com chapas de meal pregadas para que não se perca a idenificação árv. 1ª roação / ouça 2ª roação. 5. Após o core, deerminar a percenagem de moralidade de ouças e, em função desa, definir as duas percenagens de moralidade a aplicar. As ouças a eliminar deverão ser escolhidas casualmene. 6. Anes da selecção das varas (medição semesral): Nos povoamenos em 2ª roação marcar em cada parcela uma sub-parcela cenral de 5 5 ouças em que: - as varas com diâmero (a 1.30m) inferior a 1cm são apenas conadas; - as varas com diâmero compreendido enre 1 3.5cm são conadas e mede-se a alura da vara mais ala; - as varas com diâmero superior a 3.5cm são numeradas e medem-se os dap s (sendo o 1.30m definido a parir do cenro da ouça) e as aluras oal e da base da copa; considera-se a alura da base da copa aquela em que exisem, pelo menos, ramos verdes em 3 quadranes diferenes; - definição da numeração das varas com diâmero superior a 3.5cm: a parir da posição do medidor que chega à ouça/árvore vindo da ouça/árvore com o número anerior, deve-se numerar as varas no senido dos poneiros do relógio a parir do pono mais próximo do medidor; - quando as ouças só iverem varas com diâmeros inferiores a 3.5cm, medem-se os diâmeros e as aluras das duas varas mais grossas; - na fase em que as varas apresenam valores de diâmero e de alura relaivamene pequenos, os diâmeros devem ser regisados em milímeros (é preferível a uilização de uma craveira); as aluras devem ser regisadas em cenímeros (uiliza-se uma vara elescópica); poseriormene, os diâmeros passarão a ser regisados em cenímeros e as aluras em decímeros. 3
5 7. Após a selecção das varas (medição anual): Subparcela (5x5 ouças) - definição da numeração das varas: a parir da posição do medidor que chega à ouça/árvore vindo da ouça/árvore com o número anerior, deve-se numerar as varas no senido dos poneiros do relógio a parir do pono mais próximo do medidor; - medição dos diâmeros e das aluras oal e da base da copa de odas as varas, com numeração das varas; - conagem das varas moras. Resane parcela - definição da numeração das varas: a parir da posição do medidor que chega à ouça/árvore vindo da ouça/árvore com o número anerior, deve-se numerar as varas no senido dos poneiros do relógio a parir do pono mais próximo do medidor; - medição dos diâmeros de odas as varas fixando a ordem de medição de modo a que seja sempre possível fazer a correspondência dos valores medidos com a respeciva vara; - medição das aluras oal e da base da copa das varas dominanes varas mais grossas/ha; - conagem das varas moras. 8. Nas parcelas esemunha (em que a selecção de varas não é efecuada): Subparcela (5x5 ouças) - medição dos diâmeros de odas as varas numeradas; - medição da alura oal e da alura da base da copa de odas as varas numeradas; - conagem das varas vivas com diâmero inferior a 1.5cm e medição da alura da vara fina mais grossa; - conagem das varas moras inferiores a 1.5cm. Resane parcela - medição dos diâmeros das varas superiores a 3.5cm; - medição da alura da vara mais grossa de cada ouça; - conagem das varas vivas com diâmero inferior a 3.5cm; - conagem das varas moras com diâmero inferior a 3.5cm. 4
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