UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ UNIOESTE CASCAVEL - PARANÁ ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM CASCAVEL: UMA HISTÓRIA EM CONSTRUÇÃO

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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ UNIOESTE CASCAVEL - PARANÁ ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM CASCAVEL: UMA HISTÓRIA EM CONSTRUÇÃO Margarete Aparecida Nath CASCAVEL 2004

2 2 MARGARETE APARECIDA NATH ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM CASCAVEL: UMA HISTÓRIA EM CONSTRUÇÃO Monografia apresentada ao Curso de Fundamentos da Educação da Universidade Estadual do Oeste do Paraná UNIOESTE como requisito parcial para a obtenção do grau de Especialista em Fundamentos da Educação, sob orientação do Prof. Dr. Paulino José Orso. CASCAVEL 2004

3 3 MARGARETE APARECIDA NATH ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM CASCAVEL: UMA HISTÓRIA EM CONSTRUÇÃO BANCA DE DEFESA Prof. Dr. Paulino José Orso Orientador Prof. Mestre André Paulo Castanha Prof. Mestre Marco Antonio B. Carvalho Cascavel, 20 de dezembro de 2004.

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5 5 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 1 UMA REFLEXÃO SOBRE A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 1.1 HISTÓRICO SOBRE A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL 1.2TRAJETÓRIA HISTÓRICA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO MUNICÍPIO DE CASCAVEL 2 A METODOLOGIA NA ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 2.1 A EDUCAÇÃO POPULAR PROPOSTA POR PAULO FREIRE O Método Paulo Freire 2.2 O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO DO ALUNO ADULTO SEGUNDO EMÍLIA FERREIRO E ANA TEBEROSKI 2.3 O QUE FOI O MOBRAL 2.4 O SIGNIFICADO DO LETRAMENTO HOJE 2.5 O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA 2.6 A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DA MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS. 3 PERSPECTIVAS ATUAIS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 3.1 PANORAMA ATUAL DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO

6 6 MUNICÍPIO DE CASCAVEL. 3.2 DIRETRIZES DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 3.3 OBJETIVOS E METAS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS PARA OS PRÓXIMOS DEZ ANOS 3.4 FORMAÇÃO ANDRAGÓGICA DO PROFESSOR A leitura na formação do professor 3.5 A NECESSIDADE DE UM PROJETO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA

7 7 INTRODUÇÃO A presente pesquisa intitulada Alfabetização de Jovens e Adultos em Cascavel: Uma história em construção aborda a temática da Educação de Jovens e Adultos no contexto da história da educação no Brasil. Tem como objetivo analisar aspectos históricos e políticos dessa modalidade de ensino, refletindo sobre as dificuldades em proporcionar um ensino especialmente voltado às necessidades desses alunos, destituídos da oportunidade de escolarização quando crianças. Ainda hoje, no século XXI, a falta de escolarização continua sendo um dos problemas de grande evidência, tanto nas grandes metrópoles, quanto no interior, contribuindo para que a desigualdade se fortaleça ainda mais em toda a sociedade. Este trabalho nasce da necessidade que senti ao acompanhar o processo de alfabetização de jovens e adultos no Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos_CEEBJA profª Joaquina Mattos Branco de Cascavel, bem como do trabalho que realizei com os professores que atuam nesta modalidade de ensino. A precária disponibilidade de materiais didático-pedagógicos e as dificuldades encontradas pelos professores alfabetizadores de ensino me levaram a desenvolver essa pesquisa. Ao longo de sua história, a Educação de Jovens e Adultos, como é hoje denominada, realizou-se como prática social através de instituições formais ou não. Na história do Brasil se pode perceber as dificuldades encontradas nessa modalidade de ensino, desde a época em que os jesuítas eram responsáveis pela educação até os dias de hoje. A exceção se dá somente na década de sessenta com o educador Paulo Freire. Este educador apresenta uma proposta inovadora de educação que, em seguida, com o golpe militar de 1964 foi suprimida. Para substituí-la foi proposto o MOBRAL - Movimento Brasileiro de Alfabetização- pensado e elaborado pelos militares e com a finalidade de defender aos seus próprios interesses enquanto classe política dominante. Foi considerado o maior movimento de alfabetização de adultos que já aconteceu neste país. Com a extinção do MOBRAL, é criada a Fundação Educar, que perduraria por cinco anos. Com sua extinção, a responsabilidade pela Educação de Jovens e Adultos deixa de ser uma política federal, para se tornar um programa estadual e municipal. É a política descentralizadora. Atualmente, surgem em todas as regiões, estados e municípios, movimentos de todas as espécies, especialmente trabalhos voluntários, contando com o apoio da sociedade, muitas

8 8 vezes, sem recurso algum, com o objetivo de alfabetizar jovens e adultos que ainda se encontram sem escolarização. Nos Centros Acadêmicos discute-se não apenas a escolarização, mas também a qualidade do ensino nos programas ofertados, pois a escolarização desses alunos tem sido relegada a segundo plano. São conhecidos os programas que visam acabar com o analfabetismo, muitas vezes realizados com a participação de diversos segmentos da sociedade, como ONGs, entidades filantrópicas, igrejas e até mesmo com o trabalho de voluntários, em grande evidência neste momento histórico. O poder público, entretanto, continua não cumprindo com a grande dívida que tem para com os jovens e adultos não escolarizados, uma vez que os programas que atendem a esses alfabetizandos normalmente são acelerados e destituídos de qualidade. Outro problema é com relação aos materiais didático-pedagógicos elaborados. As discussões em relação a esse problema ainda são pequenas e não há, no Brasil, uma proposta clara e comprometida como a educação libertadora e transformadora conforme propunha Paulo Freire, nos anos sessenta. Já no âmbito do Estado do Paraná o que se tem são exames de equivalência, com o intuito de melhorar as estatísticas, sem compromisso com a qualidade e com uma escola que realmente ofereça condições para preparar melhor os educandos para a atuação na sociedade. Diante disso, esse estudo pretende realizar uma breve discussão sobre a problemática acima explicitada. Esta reflexão está dividida em três partes. Na primeira, apresenta-se uma reflexão sobre a história da Educação de Jovens e Adultos no Brasil desde a educação oferecida pelos padres jesuítas até os dias atuais e no município de Cascavel, de forma sucinta, desde o ano de 1971, quando se conseguiu realizar a pesquisa através dos dados levantados na Secretaria Municipal de Educação. No segundo capítulo discute-se a metodologia e, mais especificamente os métodos utilizados para alfabetizar Jovens e Adultos. Nesta parte apresenta-se também uma breve análise dos métodos de alfabetização de Paulo Freire, Emília Ferreiro e Ana Teberoski que foram e ainda são de grande relevância na construção de uma proposta de Educação de Jovens e Adultos que seja significativa e que oportunize uma aprendizagem voltada para o contexto social. Além disso, foi realizada nesse capítulo uma abordagem a respeito das áreas do conhecimento: Língua Portuguesa e Matemática, bem como uma reflexão sobre o termo Letramento, utilizado em substituição ao termo alfabetização, compreendendo-o como um termo mais abrangente neste novo momento histórico. É preciso ir além da alfabetização, visto que a sociedade atual exige que as práticas da leitura e escrita apreendidas na escola sejam vivenciadas no dia-a-dia, quando o indivíduo está envolto num círculo de leituras que exige as devidas habilidades

9 9 construídas no contexto escolar. Não basta aprender, é preciso saber como utilizar esse conhecimento elaborado e sistematizado na escola. No terceiro capítulo apresenta-se um panorama atual da Educação de Jovens e Adultos conforme determina a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e apresenta-se o contexto atual de Alfabetização de Jovens e Adultos no município de Cascavel, o quadro atual de EJA, e a proposta utilizada para alfabetizar os alunos Jovens e Adultos neste município, bem como o material utilizado e as metas de trabalho traçadas para os próximos dez anos, no Plano Municipal de Educação elaborado em 2003/2004. Por último, ainda nesse capítulo, são abordadas algumas considerações a respeito da importância de um projeto de Educação Continuada e Permanente para professores, que seria uma das possíveis alternativas para se resolver, ao menos em parte, os problemas de ordem metodológica que comprometem a escolarização de alunos jovens e adultos no processo de aprendizagem, compreendendo que há necessidade de se contar com um educador bem preparado para esta modalidade de ensino.

10 10 1 UMA REFLEXÃO SOBRE A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS A sociedade está marcada cada vez mais pelas tecnologias e pelas crescentes influências dos meios de comunicação, de maneira que as formas de aprender e de ensinar sofreram modificações, trazendo consigo implicações relacionadas à inserção do homem neste contexto. Esta rapidez com que as informações se propagam exige de todos os profissionais, especialmente dos que trabalham na educação, um aperfeiçoamento constante e permanente que ofereça subsídios para a produção de conhecimento. A tecnologia aumenta significativamente a cada dia e o número de informações é cada vez mais elevado. Isso somado à exclusão social, tem provocado conseqüências sérias. A grande maioria dos trabalhadores não escolarizados nem se quer conseguem lidar com tantas mudanças. Diante disso fica evidente a necessidade, cada vez mais acentuada, de adquirir conhecimentos, ou seja, saberes necessários e essenciais para a atuação na sociedade, saberes esses em constante transformação. A idade adulta foi e ainda tem sido concebida como um período de estabilidade e ausência de mudanças, daí a escolarização, nesta faixa etária, ser vista como algo secundário, já que o adulto é compreendido apenas como força de trabalho. Entretanto, esse adulto que é a força produtiva, tem participação efetiva no meio social e nas relações interpessoais, trazendo consigo uma complexa história de experiências, conhecimentos e reflexões sobre o mundo real. Essas experiências contribuem de uma forma diferenciada na socialização do conhecimento sistematizado, na escola, permitindo maior reflexão em relação à sociedade e ao papel do indivíduo enquanto sujeito dessa organização. Paulo Freire faz a seguinte observação com relação à importância do regresso do adulto trabalhador à escola: Isto implica a necessidade constante do trabalhador social de ampliar cada vez mais seus conhecimentos, não só do ponto de vista dos seus métodos e técnicas de ação, mas também dos limites objetivos com os quais se enfrenta no seu que fazer (2002, p.56). Aqueles que não tiveram acesso à escola são, hoje, os principais excluídos que, desprovidos da cultura escrita, deparam-se com grandes dificuldades. Isso se agrava, sobretudo, quando existe uma política voltada à produção e à desvalorização do ser humano e que não oferece condições de ascensão social a todos, fazendo com que poucos sejam beneficiados acentuando a concorrência, que exige uma produtividade cada vez maior no mercado de trabalho. Segundo Nelita F. M. Sauner

11 11... como todos os demais membros da sociedade, ele crê que a ascensão social, a melhoria do padrão de vida esteja condicionada ao domínio das habilidades de leitura, de escrita e demais conhecimentos escolares, mas, quando busca sua escolarização, encontra barreiras sem fim e na maioria das vezes abandona a escola incólume ao seu processo de ensino (2002, p.49). Complementando o que diz Sauner, Antonio Nóvoa estabelece que a escola não é vista apenas como um lugar de aprendizagem, mas também como um lugar de vida: os professores e os alunos recusarão, de forma mais ou menos radical, uma racionalização do ensino que os conduziria a organizar toda a actividade exclusivamente em torno do trabalho escolar, no sentido estrito do termo (2002, p.34). Aliado a outros fatores, como por exemplo, a questão econômica, elemento que tem contribuído para distanciar as classes sociais e provocar um desequilíbrio cada vez mais acentuado entre elas, pode-se relacionar o conhecimento e a capacidade de intervenção do homem em seu meio social, exercendo suas faculdades mentais e sabendo como fazer uso de suas possibilidades e habilidades, contribuindo para que os homens possam desfrutar do mesmo espaço social e cultural, sem discriminação. Nesse sentido, Ana Maria Araújo Freire também reconhece que: a educação modela as almas e recria os corações, ela é a alavanca das mudanças sociais (1989, p. 28 ). Entretanto, o que preocupa é o fato de não existir uma política educacional preocupada em atender às expectativas de toda essa população. É a grande mão-de obra que está voltada para a produção, constituindo-se na classe dos marginalizados, analfabetos ou semialfabetizados, que necessitam de uma política educacional que os leve de volta à escola e que proporcione os meios necessários para que haja construção do conhecimento. Uma política que favoreça o desenvolvimento das habilidades dessa população que não concluiu até então, as quatro primeiras séries ou que pelo tempo de conclusão e pela rápida escolarização, constituemse na grande massa dos analfabetos funcionais. Paulo Freire diz que a estrutura social é obra dos homens e que, se assim for, a sua transformação será também obra dos homens. Isto significa que a sua tarefa fundamental é a de serem sujeitos e não objetos de transformação, tarefa que lhes exige, durante sua ação sobre a realidade, um aprofundamento da sua tomada de consciência da realidade, objeto de atos contraditórios daqueles que pretendem mantê-la como está e dos que pretendem transformá-la.(2002, p.48) A superação das condições que impedem o acesso à escrita e à leitura é um dos grandes desafios para esse momento histórico, que gera mais pobreza e exclusão social. Mesmo assim,

12 12 para que uma educação garanta a qualidade, não basta que se aprenda a decodificação ou que se tenha o comprovante de escolarização. É preciso permitir ao ser humano avançar em suas necessidades pessoais e profissionais, possibilitando-lhe interpretar, analisar, conhecer, acrescentar, entender e, por fim, participar, interagindo em seu meio social. De acordo com Marta Kohl de Oliveira os altos índices de evasão e repetência nos programas de educação de jovens e adultos indicam falta de sintonia entre essa escola e os alunos que dela se servem, embora não possamos desconsiderar, a esse respeito, fatores de ordem socioeconômica que acabam por impedir que os alunos se dediquem plenamente a seu projeto pessoal de envolvimento nesse programa.(2002, p.20) Além dos fatores que contribuem para a evasão escolar de alunos jovens e adultos, conforme mencionado acima, pode-se acrescentar ainda a própria linguagem utilizada pela escola, através da qual o professor, assim como toda a equipe escolar, determinam as regras a serem cumpridas. Além disso, aspectos de ordem afetiva também podem contribuir para que esses alunos sejam excluídos mais uma vez. Na Europa, muitos dos programas de Educação de Jovens e Adultos são presenciais, enquanto no Brasil, a maioria deles são à distância. Parece que se caminha numa direção inversa ao necessário. É importante se pensar num processo de formação continuada que garanta ao indivíduo uma educação eficaz no seu trabalho e, sobretudo, na sua vida pessoal e familiar, pois, dessa forma, estar-se-á mais perto de uma educação que atenda às necessidades individuais e às exigências coletivas. Dessa forma, a educação implica uma apropriação do contexto; uma inserção nele; um não ficar aderido a ele; um não estar qu ase sob o tempo, mas no tempo. Implica reconhecer-se homem. Homem que deve atuar, pensar, crescer, transformar e não adaptar-se fatalisticamente a uma realidade desumanizante. (FREIRE, 2002, p.60) Nesse sentido, Liana Borges, coordenadora dos Serviços de Educação de Jovens e Adultos de Porto Alegre SEJA - fala sobre a importância da construção de projetos de vida que dêem conta de entender e transformar o mundo, já que compreendemos o acesso à aquisição do código alfabético como um caminho de invenção da cidadania (In GADOTTI, 2000, p.97). Todas as lutas e anseios de uma população perpassam o contexto escolar, indo além dele, exigindo que a escola, entidade responsável pela sistematização do conhecimento, possa trabalhar para proporcionar a homens e mulheres condições de melhor interagir e participar nas

13 13 transformações tão necessárias, pois, a volta e a permanência do adulto à escola é, segundo Paulo Freire, muito mais do que um ato político ou um ato de conhecimento: constitui-se num ato criador que provoca uma reflexão constante a respeito do seu papel social, enquanto indivíduo inserido em um contexto social e criador desse contexto. Portanto, nesse processo de alfabetização, o educando é visto como sujeito de sua aprendizagem. Para Ana Maria Araújo Freire Isto significa ser impossível, de um lado, uma educação neutra, que se diga a serviço da humanidade, dos seres humanos em geral; de outro, uma prática política esvaziada de significação educativa (FREIRE, 1989 p. 22). Portanto a Educação de Jovens e Adultos, compreendendo o I Segmento do Ensino Fundamental, deve possibilitar a todos a construção de uma nova história, em igualdade de condições de participação e não simplesmente estar inserido nela. Freire diz que Onde quer que haja mulheres e homens há sempre o que fazer, há sempre o que ensinar, há sempre o que aprender (2000, p. 94). É preciso considerar que vivemos em uma sociedade onde a escrita tem uma forte influência, já que a urbanização cresceu consideravelmente nas últimas décadas, e a base da economia sofreu um deslocamento com o êxodo rural. O sistema econômico, com a industrialização, aumentou seu mercado de trabalho, a tecnologia se expandiu e o ser humano necessita ir muito além da pura e simples decodificação. 1.1 HISTÓRICO SOBRE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL O termo Educação de Jovens e Adultos é novo no contexto da sociedade e da educação. Esta denominação está relacionada aos adultos não escolarizados e abrange adultos analfabetos ou semi-alfabetizados e também os chamados analfabetos funcionais. Jovens, porque a demanda de alunos na faixa dos quatorze aos vinte anos, não escolarizados, é consideravelmente grande. Apesar dessa denominação ser moderna, a preocupação com os adultos não escolarizados já vem de longa data e se reporta ao início da colonização portuguesa no Brasil, quando os índios, os principais habitantes do Brasil até então, eram doutrinados, muito mais para a religião do que educados para outros tipos de conhecimentos: Aparentemente, a obra jesuít a caracterizou-se por uma educação democrática, cristã, universalizadora e brasileira com o objetivo de moldar uma nova sociedade, mediante a ação educativa (SAUNER,2002, p.50). No entanto, a educação proporcionada por eles, além de ter tido um caráter essencialmente religioso, possuía o objetivo de manter as elites e defender os interesses do governo. Neste contexto educacional, o

14 14 método principal era a fala e a imposição. Para a sociedade dessa época, rural e escravista, não era necessário a educação primária. Maria Araújo Freire(1989, pp 41 à 47) afirma que os jesuítas nos legaram um ensino literário, verbalista, retórico, livresco, memorístico, repetitivo e ainda inauguraram o analfabetismo no Brasil porque excluíram do ambiente escolar o negro, o índio e quase a totalidade das mulheres. No Período Imperial, essa situação não teve grandes modificações. A educação popular não teve avanços: negros, índios e mulheres, principalmente, continuaram sem escolarização e sem condições de participação na sociedade, apesar de se constituírem na grande massa dos trabalhadores e de geradores de produção. Além disso, eram proibidos de votar, ou seja, constituíam apenas a mão de obra representada pela força física, sem direito de participação, tanto na política quanto na sociedade. O ensino das primeiras letras ao adulto, segundo Primitivo Moacyr está marcado pelos... cursos de Ensino Profissional oferecidos pelo Arsenal de Guerra do Recife, na década de 1840, ainda no período imperial (In SAUNER, 2002, P. 54).Poste riormente, em 1869, com a finalidade de agilizar o processo de escolarização, atendendo a um maior número possível de analfabetos, foram criadas escolas noturnas e, aos domingos e no período de verão, foram criadas escolas temporárias e ambulantes. Porém, como não atendiam à realidade da maioria dos alunos, o insucesso foi imediato. Os primeiros cursos noturnos de que se têm conhecimento, de acordo com Nelita Ferraz de Mello Sauner (2002, p.55) foram criados pela Reforma Leôncio de Carvalho, a partir do Decreto de Nº 7.247, de 19/04/1878. Esses cursos, de freqüência obrigatória, só seriam oferecidos no Município da Corte e, mesmo assim, somente para pessoas do sexo masculino e maiores de quatorze anos, que funcionariam no próprio prédio escolar. As aulas seriam ministradas pelos próprios professores da escola, sem nenhuma capacitação específica para esse trabalho, o que também resultou em insucesso. No Período Republicano, a educação, de um modo geral, também não obteve melhorias, continuando estagnada, o que resultou num elevado número de analfabetos. A partir da Reforma de Luís Alves, no início do século XX, também conhecida como Lei Rocha Vaz, são criadas várias escolas noturnas. Assim, a preocupação com o analfabetismo aos poucos despertou o interesse, aparecendo como se fossem plataformas revolucionárias. Nesse momento realizou - se uma grande campanha, contando com vários segmentos da sociedade, cujo lema era: Combater o analfabetismo é dever de honra a todo brasileiro. Olavo Bilac, em 1916, chegou a fundar a Liga da Defesa, que tinha como um de seus objetivos combater o analfabetismo.

15 15 Porém, a partir de 1930, a educação de Jovens e Adultos só conquistou maior importância no Brasil, quando a sociedade brasileira passava por grandes transformações associadas, especialmente, ao processo de industrialização e concentração populacional nos centros urbanos. Porém, a educação não era vista, neste período, como resultado da produção, daí o descaso educacional dos dirigentes. A oferta do Ensino Básico e gratuito foi impulsionada, cada vez mais, pelo governo distribuindo responsabilidades aos Estados e Municípios. Em 1945, ano que marca o fim da ditadura do estado Novo-período de quinze anos consecutivos governados pelo Presidente Getúlio Vargas, com o intuito de aumentar as bases eleitorais para a sustentação do governo central e incrementar a produção, a Educação de Jovens e Adultos ganha destaque. Era urgente integrar os povos visando a paz e a democracia. Nesse período, acontece uma campanha nacional de massa, em prol da Educação de Jovens e Adultos. Em 1947, desencadeia-se a campanha de Educação de Adultos alfabetização em três meses curso primário com dois períodos de sete meses. Após esse momento, seguiria uma etapa voltada à capacitação profissional. Nesse ano, foram criadas várias escolas de ensino supletivo. O entusiasmo, entretanto, diminui nos anos cinqüenta. O analfabetismo passa a ser compreendido pelas elites políticas dominantes como causa e não como efeito da situação econômica, social e cultural do país. O adulto passa a ser visto, então, como uma criança adulta, incapaz e inadequadamente preparada para a participação social, embora constituam-se em homens e mulheres produtivos que, apesar de excluídos, possuem cultura e valores próprios. Ainda na década de cinqüenta, surgiram severas críticas à Campanha de Educação de Jovens e Adultos, devido ao caráter superficial do aprendizado, ao curto período e à inadequação do método para a população adulta, que era aplicado de forma igual nas diferentes regiões do país. E devido à campanha não ter obtido bons resultados em diversas regiões do país, sobretudo na Zona Rural, foi extinta logo em seguida. Após isso surge uma nova referência na educação de Jovens e Adultos: Paulo Freire. Com a pedagogia de Paulo Freire, que nasce nesse clima de mudança no início dos anos sessenta, a Educação Popular é articulada à ação política junto aos grupos populares: intelectuais, estudantes, pessoas ligadas à igreja católica e a CNBB Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Em 1964, foi aprovado o plano Nacional de Alfabetização. O Brasil todo deveria ser atingido e orientado pela proposta de Paulo Freire. Se antes a alfabetização de adultos era tratada e realizada de forma autoritária, centrada na compreensão mágica da palavra, palavra doada pelo educador aos

16 16 analfabetos; se antes os textos geralmente oferecidos como leitura aos alunos escondiam muito mais do que desvelavam a realidade, agora, pelo contrário, a alfabetização como ato de conhecimento, como ato criador e como ato político (FREIRE, 1989, p. 30). Porém, em 1964, essas idéias foram derrubadas pelo golpe militar e esse modelo de educação foi rapidamente reprimido, pois ameaçava a ordem. Em substituição a ele foram criados programas assistencialistas e conservadores. Um exemplo disso foi o Movimento Brasileiro de Alfabetização MOBRAL - criado pela Lei Nº 5379, de 15/12/1967, mas que se inicia somente no dia 08 de setembro de 1970 Dia Internacional da Alfabetização. Atendia à população dos 15 aos 35 anos de idade, e tinha como objetivo não só a erradicação do analfabetismo, como também tratava-se de um projeto de educação continuada, tendo em vista a grave situação do analfabetismo no país. A orientação e a supervisão pedagógica proposta era centralizada. Os materiais didáticos e as orientações deveriam ser esvaziados de todo sentido crítico e problematizador. Em 1969, foi lançada mais uma massiva campanha de alfabetização. Era a resposta do regime militar à grave situação de analfabetismo no Brasil. Propunha-se a alfabetização a partir de palavras-chave, imitando o método Paulo Freire, porém, totalmente destituídas de significado político e social. Na década de setenta, o MOBRAL expandiu-se em todo território nacional, embora ainda existissem pequenos grupos dedicados à educação popular, que continuaram a realizar pequenas e isoladas experiências de alfabetização de adultos com propostas mais críticas, conforme previa o Método Paulo Freire. O MOBRAL, entretanto, foi o programa mais representativo do governo militar, que apresentava uma concepção de educação de adultos de acordo com o conceito de educação funcional enunciado pela UNESCO durante o Congresso Mundial de Ministros da Educação, realizado em A partir de 1980, essas experiências, ligadas a movimentos populares organizados em oposição à ditadura, vão-se ampliando e surgem novos projetos de alfabetização. Os municípios ganham mais autonomia e os educadores passam a avançar mais no trabalho. Com isso, o MOBRAL foi perdendo suas características de conservadorismo e de assistencialismo, até ser extinto em 1985, sem erradicar o analfabetismo. Ao contrário, conseguiu somar mais de dois milhões de analfabetos na sociedade brasileira. Uma das causas do fracasso do MOBRAL no seu trabalho de alfabetização do jovem e do adulto brasileiros está relacionada aos recursos humanos: o despreparo dos monitores a quem era entregue a tarefa de alfabetizar. Tratava-

17 17 se de pessoas não capacitadas para o trabalho em educação, que recebiam um cursinho de t reinamento de como aplicar o material didático fornecido pelo MOBRAL e ensinavam apenas a mecânica da escrita e da leitura, portanto, não alfabetizaram. (SAUNER, 2002, p.59). Assim, os objetivos propostos pelo MOBRAL foram reformulados. Posteriormente, através do Decreto Nº /85, é criada a Fundação Educar Fundação Nacional para Educação de Jovens e Adultos que passa apenas a apoiar financeiramente as iniciativas do governo apoiando todos os programas de combate ao analfabetismo. A Fundação Educar foi criada em 1985 e extinta em De acordo com Sylvia Bueno Terzi Na década de 1990, vimos surgir uma preocupação maior com a educação de jovens e adultos. Apesar da inexistência de uma política governamental para a área, várias instituições públicas e privadas, organizações não-governamentais (ONGs), sindicatos, igrejas, associações, etc., puseram-se a campo implementando projetos de alfabetização. Essa ampliação de trabalhos na área trouxe, pelas suas próprias características, a necessidade de se repensar esse ensino com o intuito de melhor adequá-lo às novas circunstâncias. ( 2002, p.154) Assim, até a promulgação da lei Nº 9394/96, a Educação de Jovens e Adultos era tratada como ensino supletivo e tinha como principal objetivo a recuperação de estudos. A partir desta lei ganha a dimensão de Educação de Jovens e Adultos. Em 1997, foi criado o Programa de Alfabetização Solidária, com o objetivo de ofertar o ensino público para jovens e adultos, reduzindo assim o índice de pessoas analfabetas. Conseguiu-se, segundo estatísticas, até dezembro de 2001, atender a 2,4 milhões de jovens e adultos sem escolarização. A constituição de 1988 havia firmado como dever do estado a promoção e a oferta de ensino gratuito para os segmentos da população em situação de analfabetismo e de baixa escolaridade. Essa prioridade vinculava à educação de jovens e adultos às tomadas de decisões da política educacional, merecendo atenção especial ao Plano Nacional de Educação. (Revista Política de Resultados, , Brasília dez. 2002). Em 1999, foi criado o Projeto Grandes Centros Urbanos, que até dezembro de 2001 atendeu aproximadamente a alunos nos Estados em que foi implantado. A partir de 2001, foi implantado o Projeto de Escolarização de Jovens e Adultos, cuja responsabilidade foi repassada aos municípios, havendo possibilidade de se receber recursos do FNDE Fundo

18 18 Nacional do Desenvolvimento da Educação - uma vez que o número de alunos de EJA regularmente matriculados passou a constar no Censo Escolar. A seguir apresentaremos um breve histórico sobre a Educação de Jovens e Adultos no Município de Cascavel desde o ano de 1971 quando o município passa a oferecer essa modalidade de ensino através do MOBRAL Movimento Brasileiro de Alfabetização. Antes desta data não foi possível coletar dados. 1.2 TRAJETÓRIA HISTÓRICA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO MUNICÍPIO DE CASCAVEL O município de Cascavel oferece alfabetização de Jovens e Adultos desde 1971, data em que o Governo Federal implantou o Movimento Brasileiro de Alfabetização-MOBRAL- que perdurou por quatorze anos, até ser extinto em 1986, quando foi criada a Fundação Nacional para a Educação de Jovens e Adultos FUNDAÇÃO EDUCAR que através do Programa de Educação Básica PEB atendia às pessoas que necessitavam dessa modalidade de ensino, durando até Nesse ano, o Presidente Fernando Collor de Mello extinguiu o Projeto Fundação Educar sem substituí-lo por outro, deixando todos os municípios sem condições de continuar o trabalho. Nesse momento, a Secretaria Municipal de Educação de Cascavel recorreu ao Centro de Estudos Supletivos de Cascavel _ CESVEL para realizar o Exame de Equivalência e certificar os alunos, que através deste, conseguiam concluir o curso. Procurando dar continuidade ao trabalho, em 1992, num acordo com o Estado, a Prefeitura de Cascavel passou a desenvolver o Projeto de Descentralização, em parceria com o Centro de Estudos Supletivos de Cascavel CESVEL Profª Joaquina Mattos Branco, projeto esse da Secretaria Estadual de Educação, do departamento de Ensino Supletivo DESU. Nesse projeto estava prevista a parceria entre Estado e municípios, cabendo, ao Estado, a legalização dos alunos, bem como sua certificação e matrizes para reprodução de módulos. Ao município cabia a reprodução dos módulos, de materiais pedagógicos necessários para o desenvolvimento do trabalho, bem como a contratação de professores com formação mínima de magistério. A oferta de cursos de capacitação e de aperfeiçoamento a estes professores e o assessoramento pedagógico ao professor e à escola também eram atribuídos ao município.

19 19 Esse projeto foi implantado pelo então prefeito Salazar Barreiros, que tinha como Secretário de Educação o professor Adilson José Siqueira e na coordenação Pedagógica / Administrativa do Projeto, as professoras Lúcia Oldoni, Maristela de Fátima Piacentini e Roze Tortato. O trabalho realizado por essas professoras consistia na organização dos módulos, da documentação, da estatística, a contratação de professores e as avaliações que eram enviadas às escolas para serem realizadas. Além disso, as coordenadoras pedagógicas acima citadas atuavam como docentes em cursos que objetivavam o conhecimento do projeto, do material para execução do mesmo, no aperfeiçoamento dos professores que trabalhavam nas diversas áreas de conhecimento. Em 1992, ano de implantação do projeto, contava-se com trinta e sete escolas que agregavam um total de quarenta e oito turmas, desde a alfabetização até a 4ª série. Essas escolas estavam localizadas nos bairros onde se encontravam a população carente e o maior número de analfabetos. Em 1993, houve mudança de governo e de Secretário de Educação. O Professor Nilton Nicolau Ferreira, que assumiu a secretaria, deu continuidade ao projeto, contando com trinta e duas escolas e trinta e seis turmas. No final desse ano letivo foi feita uma avaliação do projeto, pois, havia muitas escolas oferecendo a alfabetização de jovens e adultos, mas com pouca procura, ou seja, havia algumas escolas que atendiam a um pequeno número de alunos. Então, em 1994, foram desativadas 21 escolas e foram criados apenas dez núcleos de Ensino Supletivo, com treze turmas, em pontos estratégicos do município. Com o objetivo de garantir um melhor atendimento por parte da Secretaria de Educação e, conseqüentemente, uma melhor qualidade de ensino, passou-se a oferecer grupos de estudos para os professores, uma vez por semana, além de cursos nas áreas do conhecimento, para aprofundamento dos conteúdos a serem trabalhados. Os núcleos contavam com o acompanhamento freqüente de uma coordenadora pedagógica e do Secretário de Educação, com o intuito de apoiar a parte pedagógica, de orientar, de sugerir, de esclarecer, de resolver problemas, contribuindo, dessa forma, com o trabalho do professor. Nesse período, foram proporcionadas aos alunos diversas palestras sobre os órgãos públicos de Cascavel, com o objetivo de levar ao conhecimento dos mesmos a estrutura e o funcionamento desses órgãos, bem como de socializar as escolas. Os professores contavam com material de apoio, sendo livros didáticos e paradidáticos, além de módulos em todas as áreas do conhecimento e com um Currículo Básico, que era norteador do trabalho no Ensino Fundamental e que também deveria ser na Educação de Jovens e Adultos. Além disso, foi autorizado o acesso dos alunos às bibliotecas das escolas, com o

20 20 intuito de proporcionar um maior contato com o conhecimento sistematizado a todas as pessoas que dele necessitavam. Em 1995, os alunos receberam materiais (módulos em todas as áreas do conhecimento) e houve um rendimento significativo no trabalho, porque o mesmo ficou acessível ao aluno. Nesse ano também foi realizada uma avaliação dos módulos trabalhados, no qual se constatou que a maior dificuldade se encontrava na alfabetização, pois os alunos não conseguiam resolver as atividades sozinhos. Os módulos das áreas de Língua Portuguesa, de Matemática e de Ciências foram considerados de ótimo aproveitamento. Os de História e de Geografia foram identificados como muito difíceis para a compreensão do aluno. Por outro lado, as avaliações também foram consideradas incoerentes porque não exigiam a compreensão do aluno, uma vez que se limitavam às atividades de decodificação de textos. Foi observado ainda que em todo início de ano era efetuado um número elevado de matrículas, mas que no decorrer do mesmo, os alunos, por diferentes motivos, evadiam-se fazendo com que nos últimos quatro anos se mantivesse uma média de 400 a 600 alunos freqüentando. A partir de 1995, a Secretaria da Ação Social solicitou o início de quatro turmas de idosos na Escola Municipal Almirante Barroso. Os alunos faziam parte do Centro de Convivência dos Idosos. A Secretaria Municipal de Educação atendeu ao pedido, disponibilizando professores, sala de aula, material pedagógico necessário e vale-transporte, dentre outros benefícios. A divulgação do trabalho, realizada pelos alunos da Secretaria Municipal de Educação, fez com que outras pessoas da comunidade procurassem a escola, na busca da aquisição da leitura e da escrita. Formaram-se assim, turmas de idosos pertencentes ao projeto do Centro de Convivência e de outros não pertencentes ao Centro. Nesse momento trabalhou-se com 118 pessoas, organizadas em quatro turmas, que eram atendidas na Escola acima mencionada, com atenção e colaboração da equipe administrativa e com assessoramento pedagógico da equipe técnica da escola e da SEMED. Em 1995, foram atendidas onze escolas. Estas, somadas às novas turmas da terceira idade, totalizavam quatorze turmas, que envolviam quatorze professores. Destas, dez turmas eram atendidas das dezoito às vinte e duas horas e quatro turmas no período da manhã. O número de alunos matriculados totalizava 712. Nesse ano, sessenta alunos concluíram, dezenove foram transferidos e 310 desistiram, o que comprovava que o índice de desistência continuava alto. Os professores atuantes na Educação de Jovens e Adultos eram efetivos ou contratados pela FUNDEVEL. Isso fazia com que houvesse maior permanência do professor nas turmas. Em

21 havia o mesmo bloco de escolas e a quantidade de alunos oscilava em torno de seiscentos. Os professores eram concursados ou contratados pela FUNDEVEL, possuíam magistério, a maioria já atuava há mais de um ano na EJA. No ano de 1999, as turmas de Educação de Jovens e Adultos continuaram funcionando como descentralização do CESVEL, que passou a denominar-se Centro de Educação Aberta, Continuada e à Distância-CEAD- Profª Joaquina Mattos Branco, único responsável pela regulamentação e pela certificação dos alunos. As escolas municipais não tinham autorização legal para emissão de declaração de conclusão, que só podia ser expedida pelo CEAD de Cascavel. Para o desenvolvimento do trabalho, cabia à SEMED a cedência de recursos físicos e humanos, bem como, de toda a assessoria pedagógica e metodológica. A duração do curso era de, no mínimo, horas. Cabia ao município a organização da carga horária destinada ao trabalho. Havia um sistema de controle efetuado pelo CEAD, que inviabilizava a aprovação de qualquer aluno sem cadastramento em data estipulada. Nesse ano, a contratação de docentes foi realizada através de convênio com o CIEE/PR Centro de Integração Empresa/Escola no Paraná. Os bolsistas contratados eram estudantes dos cursos superiores de Filosofia, de Letras e de Pedagogia. Foram formadas cinqüenta turmas de EJA, distribuídas da seguinte forma: uma turma no Salão Múltiplo-Uso do Condomínio de Convivência terceira idade, uma turma para os funcionários da Indústria de Madeiras Bresolin, uma turma para os encarcerados, quarenta e cinco turmas nas escolas municipais e duas turmas no Colégio Estadual Horácio Ribeiro dos Reis. Contou-se ainda com o apoio do Rotary Club União e Integração, mantenedores dos professores de duas turmas de alfabetização, uma na Escola Municipal Maria Tereza Abreu de Figueiredo e outra na Escola Municipal Profª Dulce Andrade Siqueira Cunha CAIC I. Tendo-se em vista que a prática pedagógica pressupõe uma dialética que compreenda o fazer coletivo, propiciando a organização grupal, a reflexão crítica e o posicionamento do educando como sujeito do conhecimento, partindo de sua própria realidade, buscando resgatar a cultura e a cidadania, procurou-se promover a capacitação e a formação continuada dos docentes envolvidos. Essa formação era realizada através do assessoramento pedagógico da SEMED, diretamente nas escolas, além de estimular a participação dos docentes em grupos de estudos semanais momentos destinados ao estudo da proposta curricular trabalhada no Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série e ainda em cursos promovidos e coordenados pela equipe pedagógica, abordando as diversas áreas do conhecimento. Entende-se que o educador, neste processo, é o mediador do diálogo do aluno com o conhecimento, assumindo a diretividade do processo educativo, que evidencia uma assimetria

22 22 inicial. O objetivo do processo é diminuir essa assimetria, a partir de uma proposta clara de trabalho pedagógico, propondo e não impondo. Percebeu-se o alcance deste objetivo nas atividades realizadas pelas escolas: passeios, teatro, música, poesia e dança, nos quais os alunos tinham a possibilidade de expressar sua cultura. Em levantamento realizado, constatou-se que a média de idade dos alunos que freqüentam o Projeto de Educação de Jovens e Adultos é de 40 anos. O grande motivo alegado para a volta à escola é o objetivo de melhorar suas condições de vida, de conseguir um trabalho melhor ou de atender à solicitação do empregador. Os alunos da Alfabetização tem ainda um outro objetivo de grande interesse: aprender a escrever o próprio nome, escrever cartas aos filhos e parentes que moram longe. A média de idade dos alunos de Alfabetização é de 50 anos. A tabela abaixo mostra o número de concluintes, por ano, no projeto de Descentralização no município de Cascavel. Não foi possível coletar dados a respeito do total de alunos matriculados nesse período. CONCLUINTES DO PROJETO DE DESCENTRALIZAÇÃO: ANO Nº DE CONCLUÍNTES TOTAL Fonte: Secretaria de Educação. A respeito da tabela acima, é preciso esclarecer que, neste projeto, os alunos tinham a oportunidade de efetuarem sua matrícula durante o ano todo, havendo um prazo mínimo de três meses para conclusão, que poderia se estender até que o aluno estivesse apto para concluir o Ensino Fundamental - I segmento. Sendo assim, os alunos concluíam o curso em qualquer época do ano, conforme a sua preparação. Em relação ao sistema de avaliação, até o ano de 2002, em que o programa de EJA, no município, caracterizava-se enquanto descentralização do CEEBJA Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos_ a mesma ocorria de forma processual. O processo de desenvolvimento do aluno era acompanhado pelo professor. E no momento em que o educando se apropriava dos conteúdos propostos, fazia-se uma análise geral das atividades e das produções, encaminhando o relatório final para o CEEBJA. Assim, o aluno concluía a primeira etapa. A partir de 2002, a EJA passou a atender através do PEJA Projeto de Escolarização de

23 23 Jovens e Adultos_ onde são ofertadas anualmente duas ou três etapas para Exame de Equivalência, através dos quais os alunos são certificados. A responsabilidade pelo PEJA é atribuída ao município, ficando a cargo do Estado, através dos Exames, certificar os alunos que se encontram aptos para conclusão. Os alunos são incluídos no Censo, tendo a possibilidade de ainda receber recursos para beneficiar esse projeto. Assim, não há mais vínculo com o Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos CEEBJA como é agora denominado. O município indica as escolas cadastradas para a realização dos exames. Porém, o aluno tem de freqüentar um mínimo de horas. As aulas podem ocorrer em todas as escolas, conforme a necessidade dos alunos. Os professores atuantes são concursados e pertencentes ao Quadro Próprio do Magistério deste município. Quinzenalmente, acontecem os grupos de estudo com todos os professores que atuam na EJA I segmento, para realizar discussões sobre os problemas encontrados, para planejar as aulas, os conteúdos, a metodologia, entre outras questões. O material utilizado tem sido os módulos Viver, Aprender elaborados pela Ação Educativa de São Paulo, tendo como referência a Proposta Curricular para o I Segmento, além de um caderno de Alfabetização, elaborado pelas coordenadoras de Educação de Jovens e Adultos da Secretaria Municipal de Educação de Cascavel: Clarice Simão Pereira e Margarete Chimiloski Dolla. A seguir analisaremos a questão metodológica que constitui um dos grandes problemas na Alfabetização de Jovens e Adultos quando tratada e/ ou comparada à pedagogia, bem como as áreas do conhecimento que devem ser exploradas partindo-se sempre do conhecimento já construído pelo aluno adulto, levando-se em conta o conhecimento e a experiência que esses alunos já possuem. A partir desse conhecimento prévio e de situações concretas de aprendizagem é que a escola precisa elaborar o conhecimento sistematizado.

24 24 2 A METODOLOGIA NA ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Analisando a trajetória da Educação de Jovens e Adultos, percebe-se que houve pouca discussão no que diz respeito à metodologia de trabalho a ser utilizada para a escolarização do adulto trabalhador, tendo-se em vista que se trata de questões diferentes da forma como se encaminha com crianças, afinal todo o contexto social do adulto trabalhador difere da forma como se trabalha com a criança. A metodologia fará muita diferença no encaminhamento dos conteúdos, pois a experiência do adulto é diferente em relação à maioria das discussões propostas numa sala de aula para crianças. É preciso não esquecer que o professor é o grande mediador da aprendizagem de educandos que adentram as portas escolares com inúmeras experiências de vida, com enorme bagagem, com anseios e questões que esperam resolver no contexto escolar. A primeira iniciativa tomada pelo Ministério da Educação em relação às questões de ordem metodológica ocorreu em 1995, que consistiu numa avaliação dos materiais disponíveis nas melhores experiências locais, tanto para a educação de jovens e adultos, quanto para a avaliação dos níveis de competência e de aprendizagem desse segmento da população. Em primeiro lugar, foi selecionada a experiência do município de Curitiba Paraná e, em segundo, a metodologia desenvolvida pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). A experiência de Curitiba, entretanto, estava centrada na realidade local e para ser aplicada no restante do país necessitava passar por uma reformulação. Em 1996, esse material foi impresso e colocado à disposição dos Estados, prefeituras, entidades não governamentais e empresas, integrando o programa de Educação para a Qualidade no Trabalho e o Prêmio Educação para a Qualidade do Trabalho. Era importante que o trabalhador concluísse, pelo menos, a quarta série do Ensino Fundamental. Em 1997, foi publicada a Proposta Curricular para a Educação de Jovens e Adultos, referente ao primeiro segmento do Ensino Fundamental, que vem se consolidar num material de apoio voltado especialmente aos alunos e aos professores que integram a Educação de Jovens e Adultos. O Ministério da Educação elaborou ainda, em convênio com a Ação Educativa uma organização não governamental especializada em Educação de Jovens e Adultos-a coleção Viver, Aprender, que compreende um material destinado a alunos e professores contendo guias de orientação para o educador e módulos específicos para os educandos conforme o seu nível de conhecimento.

25 25 Em 1999, o Ministério da Educação implantou o programa de Desenvolvimento Profissional Continuado Parâmetros em Ação em EJA- com o objetivo de impulsionar as secretarias de educação a promoverem a formação continuada de seus professores. Alfabetizar jovens e adultos, no entanto, é uma tarefa que exige do educador, durante todo o processo, uma metodologia diferenciada da utilizada com a alfabetização de crianças, pois é preciso se levar em conta toda trajetória de vida do aluno, o conhecimento de mundo e o contexto histórico e social do qual esse educando faz parte. Essas experiências de vida e de trabalho já realizadas pelos alunos são instrumentos essenciais para a introdução da leitura, da escrita, enfim, de todo o conhecimento sistematizado. É preciso ampliar o conceito de alfabetização e estabelecer uma concepção de educação que não seja confundida com mera certificação, mínimo de conteúdos e carga horária, mas sim, um projeto de educação que promova uma maior integração do indivíduo à sociedade. Pedro Garcia faz a seguinte observação. Ao homem de baixa auto -estima, que a si mesmo se nega, é necessário conceder e dar instrumentos para que possa reverter a postura do eu não sei, eu não posso, nomeando as coisas e delas se apropriando (In RIBEIRO,2002, p.84). É importante, nesse processo educacional, preparar as pessoas para que possam ir em busca do desconhecido, buscando a aprendizagem, crescendo como pessoa e interferindo em seu meio de forma construtiva, estabelecendo relações de diálogo, de participação ativa e de interferência em seu meio. A prática pedagógica deve estar centrada na criação de oportunidades onde sejam experimentados textos significativos de leitura e de escrita voltadas para o contexto real do educando. Essa é a diferença de ordem metodológica, importante para que, na sala de aula, sejam criadas situações onde a escrita, a leitura e a resolução de situações problema se façam necessárias. Os educandos devem ser motivados constantemente para que expressem sua subjetividade e se interessem pela busca de novos conhecimentos que ampliem sua visão de mundo. Para que essa inserção do adulto não escolarizado no espaço escolar seja significativa, é importante refletir continuamente a respeito dos contextos que permitem que a aprendizagem do aluno adulto seja favorecida. Esse aluno, ao voltar à escola, coloca nela uma grande expectativa, uma possibilidade de mudança de vida e de realização pessoal e profissional. Na entidade educacional busca a oportunidade de ser ouvido, de participar, tornando-se, assim, sujeito no processo histórico, já que a maioria, pela situação excludente de analfabetismo, sente-se ausente na história.

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