GESTÃO. de Frotas PUB. Valentin Flauraud / Bloomberg

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1 ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DO DIÁRIO ECONÓMICO Nº 5637 DE 21 DE MARÇO DE 2013 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE GESTÃO de Frotas Valentin Flauraud / Bloomberg Conheça as melhores soluções dasmarcasedasgestoras Gestoras de frotas apresentam soluções à medida das empresas As vantagens de ter um ou mais cartões de gasolineiras Partilha de carros em Portugal já pôs empresas a poupar PUB

2 II Diário Económico Quinta-feira 21 Março 2013 GESTÃO DE FROTAS O PROJECTO CITI BIKE será lançado em Nova Iorque em Maio deste ano. Trata-se de um serviço de partilha de bicicletas com 600 estações e mais de 10 mil bicicletas em Manhattan, Brooklyn e Queens, patrocinado pela Citi e pela MasterCard. Os promotores chegaram à conclusão que 54% de todas as viagens que os nova-iorquinos fazem têm menos de duas milhas, possibilitando a substituição do carro pela bicicleta. Marcas apostam em novas soluções para crescer A crise tem feito as marcas de automóveis a moldarem os seus produtos às necessidades dos clientes. HELENA C. PERALTA E FÁTIMA FERRÃO economico@economico.pt O que estão a fazerasmarcas >> BMW A BMW tem produtos operacionais e financeiros, como renting e leasing, crédito e ainda serviços como manutenção ou seguros de crédito >> Renault A marca alterou o prazo do Renault Business Finance de 48 para 54 meses. Objectivo: mensalidade mais baixa e utilização das viaturas por um período superior Profundaéacrisequeseviveno mercado automóvel foi o pior ano dos últimos 30 na venda de automóveis, com uma impressionante quebra de 40% face a 2011, sendo os comerciais ligeiros os mais afectados. As marcas automóveis tudo tentam para conseguir conter esta queda, apostando muitas delas no financiamento directo à aquisição das mesmas, quer através de crédito através das suas financeiras, quer através de sistemas de ALD (Aluguer de Longa Duração) e renting (Aluguer OperacionaldeViaturas AOV). Esta política não é nova, mas adapta-se agora a uma realidade que se avizinha cada vez mais dura. A BMW Portugal desde 2000 que faz financiamento directo aos seus clientes através da BMW Finantial Services. Entre a sua oferta encontram-se produtos operacionais e financeiros, como os ALD, renting e leasing, crédito, entre outros, e serviços como sistemas de manutenção, viatura de substituição e seguros de crédito. Segundo Cristina Rola, do departamento de comunicação da empresa, sente-se agora uma realidade diferente, em que os particulares não cumprem, muitas vezes os requisitos mínimos para que as entidades bancárias, ou mesmo as financeiras das marcas, lhe conceda o crédito para a compra do veículo. Já a RCI Gest, a financeira do grupo Renault, tem conquistado mais financiamento para as vendas dos seus veículos, quer seja crédito quer seja ALD ou AOV, pelo facto de a banca tradicional estar a dificultar a atribuição. Ou seja, as marcas acabam por assumir mais risco, se querem vender os seus veículos. Por outro lado, também tiveram de adaptar os seus produtos à nova realidade do mercado. Segundo Ana Gil, da direcção de comunicação e imagem da Renault, no caso dos produtos para gestão de frotas, a marca alterou o prazo do Renault Business Finance de 48 para 54 meses, no final do ano passado, para conseguir uma mensalidade mais baixa e uma utilização das viaturas por um período superior. Também a Ford procedeu a alterações idênticas na sua oferta de financiamento e produtos integrados. Anabela Correia, relações públicas da marca, explica que houve necessidade de adaptar a oferta de ALD. Alterámos um pouco os nossos produtos face à crise, sendo que para isso os prazos foram alargados de 84 meses para 120 meses, permitindo assim rendas mais baixas para os clientes, explica a responsável. No caso do financiamento a crédito, foi lançado o crédito com carência de prestações em que, por exemplo, a empresa cliente não paga prestações nos meses em que tem de pagar subsídios de Natal e Férias, ou até nos meses em que tem de pagar impostos. Desta forma, os clientes podem adaptar melhor a sua tesouraria face aos seus compromissos anuais. Já a Nissan Gest revela que os produtos que dispõe de AOV, o Nissan Business Finance, e ALD, o Promo Relax, não foram criados especificamente para a época de crise, mas encontram-se perfeitamente adequados ao corrente clima económico. A Nissan tem a decorrer uma campanha com condições especiais para as empresas, que se traduz em rendas fixas mensais mais baixas do que média do mercado. As marcas do grupo Volkswagen, distribuídas em Portugal pela SIVA, apostam igualmente nos segmentos empresariais através de ofertas de ALD e AOV. Segundo José Duarte, director-geral, estas soluções estão disponíveis há já alguns anos e têm vindo a ganhar peso no mercado nacional e sobretudo no da Volkswagen. Para 2013 não esperamos grandes alterações mas com o lançamento do novo Golf, ao qual se juntará a versão Variant, encaramos com optimismo o desempenho comercial da nossa marca, refere. A Mercedes está também cativa no mercado nacional com a oferta de ALD e renting, sendo este último a solução que mais adeptos reúne entre os clientes frotistas. O renting Mercedes-Benz é um produto de AOV, não financeiro, flexível e adaptado às necessidades de cada cliente,eemqueapropriedadeédalocadorae os custos são fixos. Já o Opção Vantagem é um produto financeiro mais flexível, e com três opções de escolha para adquirir um veículo da marca. Segundo Luís Frazão, da BoxerGroup, empresa que apoia clientes empresariais a reduzir custos com a frota automóvel, outra solução encontrada pelas marcas para vender são os grandes descontos a clientes frotistas. As marcas estão a fazer grandes descontos a quem tem frotas consideráveis, descontos estes que podem ir até aos 35% nalguns casos. Além dos descontos compreensíveis numa ltura de contração do mercado, a adaptação destes produtos de financiamento é também uma reação à necessidade de travar a queda das vendas, cada vez mais a pique. Valentin Flauraud / Bloomberg >> Ford Foi lançado o crédito com carência de prestações em que a empresa cliente não tem de pagar prestações nos meses em que tem de pagar subsídios ou impostos. >> Nissan A marca tem agora uma oferta especial para clientes empresariais, que se traduz em rendas fixas mensais mais baixas do que média do mercado, defendem.

3 Quinta-feira 21 Março 2013 Diário Económico III A BRISA conseguiu que os seus colaboradores reduzissem em média as emissões de Co2 em KgCo2 por cada quilómetro percorrido. Ou seja, com as 14 acções de formação sobre eco-condução, que envolveram 187 formandos das várias empresas do Grupo, num total de 112 horas de trabalh, a Brisa conseguiu poupar 1,2 litros de combustível por cada 100 quilómetros percorridos pelos colaboradores. EM 2012 foram comercializados em Portugal automóveis ligeiros de passageiros, o volume de vendas mais baixo desde 1985, segundo dados divulgados pela Associação Automóvel de Portugal. Foram ainda vendidos veículos comerciais ligeiros, o que correspondeu a uma quebra de 57% face ao ano anterior. Este foi o segmento que registou pior comportamento de vendas. 3 PERGUNTAS A ANTÓNIO DE OLIVEIRA MARTINS, VICE-PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DE LEASING E FACTORING (ALF) Soluções das marcas não são renting puro Para a ALF, as marcas de automóveis vêem o renting ou o aluguer de longa duração como alternativa à falta de financiamento. Contratos de renting tendem a ser mais longos como forma de colmatar a dificuldade de escoamento das viaturas no mercado de usados. As empresas estão a trabalhar cada vez mais em conjunto com os clientes, criando relações de parceria para que ambas as partes possam sair beneficiadas. Como antevê o ano de 2013 para as empresas de gestão de frotas? Julgo que este ano será muito em linha com o anterior. Em 2012, e pela primeira vez na história recente, as quebras no setor automóvel fizeram-se sentir no renting. Em 2013, as reduções não serão tão significativas porque a base é já muito baixa. Em 2012 observámos uma quebra na ordem dos 40% em novos contratos e de 14% face aos contratos existentes. De que forma poderão as empresas de renting dar a volta à situação? As tendências cisrcunstânciais obrigam a que muitas empresas, especialmente as médias e grandes, sejam obrigadas a reduzir as suas frotas, o que é negativo para o mercado. Contudo, existe por outro lado um apetite acrescido da generalidade das organizações pelo renting devido, essencialmente, à previsibilidade e redução dos custos, e à transferência de riscos para a locadora que, por enquanto, não é suficiente para compensar a tendência negativa. Ou seja, caberá às empresas de renting saber encontrar soluções que lhes permitam balancear estes dois aspetos. Como vê a aposta crescente das marcas em produtos de ALD e AOV? As marcas têm de facto vindo a diversificar a sua oferta de serviços muito por força das condicionantes do mercado. Contudo, apresentam soluções que não reconhecemos como renting puro pois não possuem o valor integrado de uma oferta abrangente. As marcas vêem estas soluções como alternativa à falta de financiamentoqueétransversalaomercadoecomo forma de atingir objetivos de venda. F.F. 3 PERGUNTAS A JOAQUIM ROBALO DE ALMEIDA, SECRETÁRIO-GERAL DA ASSOCIAÇÃO DOS INDUSTRIAIS DE ALUGUER SEM CONDUTOR (ARAC) Players têm tendência a concentrar-se Robalo de Almeida considera que as soluções apresentadas pelas marcas são o seu mais importante canal de escoamento. Crise que se vive no país afeta todos os segmentos do aluguer sem condutor e não se espera retoma para este ano. A tendência é para que as empresas do sector se concentrem, procurando sobreviver com produtos mais flexíveis. Como está a crise a afetar a vossa atividade? Nos últimos cinco anos a atividade de aluguer de veículos sem condutor em regime de aluguer de longo prazo operacional de veículos registou um decréscimo face aos anos anteriores em termos do número de contratos celebrados e de frota em circulação. Não se prevê para este ano uma inversão desta tendência decrescente, o que revela de forma clara os efeitos da crise. Todos os segmentos de aluguer de viaturas em regime de aluguer operacional - viaturas ligeiras de passageiros e viaturas ligeiras de mercadorias - registaram uma forte diminuição da procura. Que soluções procuram as empresas vossas associadas? Vão desaparecer operadores? Os players em Portugal têm tendência a concentrar-se e não se vislumbra o aparecimento de novos operadores neste sector, cujo número de empresas não chega a uma dezena. Tenderão a aparecer produtos mais flexíveis para os clientes, e que até já estão a ser disponibilizadosemqualquerregimedecurta,médiae longa duração. Os clientes (empresas e particulares) que necessitam de viaturas em períodos cada vez mais definidos e planeados, estão a concluir que não necessitam de uma frota tão numerosa e que poderão, através de um melhor planeamento, utilizar veículos automóveis apenas quando é realmente preciso, eliminando, assim, os períodos mortos. Como vê a aposta dos construtores automóveis no ALD e AOV? Actualmente todos os construtores de automóveis possuem as suas próprias financeiras e empresas de aluguer, nomeadamente empresas de locação financeira, alugadoras de longa duração, alugadoras operacionais e mesmo empresas de rent-a-car. Estas constituem talvez o mais importante canal de escoamento da sua produção. H.C.P.

4 IV Diário Económico Quinta-feira 21 Março 2013 GESTÃO DE FROTAS Gestoras oferecem serviços à medida das empresas As gestoras de frotas são mais que meras vendedoras de automóveis. Elas aconselham e fazem fatos à medida. Soluções para gestoras Empresas recorrem às gestoras de frotas para que estas as ajudem a controlar os custos relacionados com os automóveis que utilizam. LEASEPLAN PMEemicroempresas com interesse no AOV Maior controlo da rentabilidade e crescente eficiência dos processos internos são as principais preocupações da Leaseplan para fazer face à conjuntura negativa que afecta o sector automóvel. Pela primeira vez, em duas décadas de actividade em Portugal, a empresa de renting viu a sua frota a diminuir, porém não é por isso que as suas linhas estratégicas se vão alterar. Queremos continuar a oferecer produtos diferenciadores, serviços de consultadoria e a acrescentar valor para os nossos clientes, diz Pedro Pessoa, director comercial e de marketing da Leaseplan que, acrescenta, temos que nos adaptar à realidade e aos novos desafios. Apesar das dificuldades, Pedro Pessoa reconhece que tem havido um crescente interesse das PME nas soluções de renting. É uma tendência mundial que está relacionada também com a maturidade dos mercados. O responsável da Leaseplan explica este caminho pelo facto das PME começarem a ver no renting uma solução de controlo de custos que se impõe cada vez mais nos seus negócios. Também as microempresas começam agora a despertar para estas soluções, admite. Em 2011, a empresa lançou a Leaseplan Go, solução vocacionada para este segmento de clientes. Tem sido um processo de crescimento lento devido, por um lado, ao contexto económico e, por outro, à questão cultural da propriedade edapertençadoautomóvel,muitoportuguesa, explica Pedro Pessoa. Contudo, aponta, esta questão tende a alterar-se com as novas gerações a encarar o automóvel como uma ferramenta de mobilidade. F.F. ARVAL PORTUGAL Arval caiu menos do que o mercado Presente em Portugal desde 1999, a Arval é uma subsidiária do BNP Paribas, especializada em renting (ou Aluguer Operacional de Veículos), dedicando-se à gestão de frotas de grande e de média dimensão. Actualmente é responsável pela gestão de cerca de oito mil veículos no mercado nacional e, como todas as empresas do sector, não deixou de sentir na pele a profunda crise que se vive. Em 2012 o renting sofreu uma quebra de produção na ordem dos 40%, quando comparando com A Arval também sofreu uma diminuição na sua produção, embora ligeiramente inferior à média, o que se reflecte num aumento da nossa quota de mercado, revela José Madeira Rodrigues, director comercial da Arval Portugal. Para este responsável, a recuperação não acontecerá ainda em 2013, mas poderá sim haver alguma mexida pelo facto de haver viaturas para as quais não é possível prolongar mais os contratos. Mas como muito do decréscimo de produção resulta da redução do número de viaturas em frota, não se pode prever um ressurgimento sem que as condições da economia melhorem, diz. Ainda assim, José Madeira Rodrigues acredita que este período de crise venha a cativar novos clientes para o renting, desde que percebam a vantagem desta modalidade, uma vez é possível precaverem-se da descida abrupta dos preços das viaturas usadas. ParaaArval,ograndedesafiodomomentoé estar ao lado dos seus clientes, não só como fornecedora de aluguer operacional de viaturas mas como consultora que aconselha e facilita o trabalho do decisor. H.C.P. ALD AUTOMOTIVE Renting é produto anti-crise Oferecer o melhor serviço ao menor custo continua a ser a prioridade da ALD Automotive, nummercadoquesedebatecomumadas maiores quebras de sempre. A empresa, liderada em Portugal por Guillaume de Léobardy, centra a sua estratégia numa gestão cuidada do risco de crédito dos seus clientes, mantendo especial atenção aos seus níveis de endividamento. Segundo o diretor-geral, o mercado de usados continua também a exigir o empenho da empresa, tanto na criação de novos canais de escoamento, caso da plataforma online Carmarket para profissionais, como na criação de maior eficiência operacional. A melhoria da eficiência interna e da formação dos recursos têm sido também duas das bandeiras da ALD Automotive nos últimos anos, sempre com o intuito final de oferecer um serviço de qualidade, explica Guillaume de Léobardy, acrescentando: o mercado é cada vez mais dinâmico e agressivo, sabemos que temos que estar à altura das expectativas dos nossos clientes e da sua necessidade de otimizar os custos de gestão da sua frota. Para ele é precisamente aqui que reside o expertise da ALD Automotive: oferecer serviços que permitem racionalizar a frota das empresas, seja através da redução dos tempos de imobilização dos veículos, da proteção contra riscos ou da consultoria especializada na seleção da melhor combinação de serviços consoante as necessidades reais clientes. Com as prioridades estratégicas bem definidas, a ALD Automotive conseguiu decrescer apenas 8,4% nos seus resultados, queda que se situou abaixo dos 12,1% do mercado. F.F. João Paulo Dias / Arquivo Económico Quatenus com soluções para gestão de frotas A Quatenus é uma empresa que pertence ao grupo Sinfic, fundado em 1990, e que tem atualmente mais de 500 colaboradores. Atua essencialmente no desenvolvimento, manutenção e inovação de produto, na área da monitorização, controlo e da gestão em tempo real e com informação georreferenciada aplicada a ativos fixos e móveis nas empresas. Entre o seu portefólio, a Quatenus disponibiliza um produto específico para gestão de frotas. O nosso principal intuito é fornecer soluções tecnológicas que possibilitem a diminuição dos custos, através de monitorização e responsabilização dos utilizadores de viaturas. Bem como disponibilizar aos gestores funcionalidades que lhe permitam analisar a rentabilidade e produtividade não só dos utilizadores, como também da própria frota, explica Vasco Silva, business manager da Quatenus Portugal. Tem sido grande o esforço de divulgação desta marca, cujos produtos estão a apresentar no mercado nacional. Para este responsável, 2013 poderá ser um bom ano, pois a empresa pretende acoplar um conjunto de serviços aos seus produtos, para que se possa assim diferenciar da demais concorrência, aumentando assim o seu leque de produtos. Os principais desafios que enfrentamos prendem-se comaevoluçãodos nossos produtos, para que tenham cada vez mais funcionalidades e vantagens ao nível dos processos de decisão das empresas, explica Vasco Silva. H.C.P. O nosso desafio é disponibilizar aos gestores funcionalidades que lhe permitam analisar a rentabilidade e a produtividade, diz Vasco Silva.

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6 VI Diário Económico Quinta-feira 21 Março 2013 GESTÃO DE FROTAS Renting ganha terreno a ALD >> Aluguer Operacional de Veículos (AOV) É comparável ao outsourcing de qualquer outro serviço e materializa-se na utilização de uma ou mais viaturas automóveis, sem que estas sejam propriedade do titular do contrato. Por um valor fixo mensal, com o Aluguer Operacional de Veículos (AOV), também conhecido por renting, empresas e particulares têm à sua disposição o veículo, manutenção, reparação, troca de pneus, assistência em viagem, seguro contra todos os riscos, cartão de combustível, entre outros serviços. O valor a pagar será mais ou menos elevado consoante o número e tipo de serviços incluídos. Apesar de não ser o proprietário do(s) veículo(s), o utilizador é civilmente responsável perante os tribunais e entidades policiais pela sua conduta (excessos de velocidade, contravenções, utilização do veículo em actividades ilegais, entre outras situações). De entre as principais vantagens deste sistema de aluguer destaca-se a vertente económica. Uma vez que a propriedade do veículo é do locador, o valor do bem não se reflecte no balanço da empresa locatária. Assim, esta não tem que custear investimentos pesados e terá apenas nas suas contas a despesa mensal com a frota. Outra vantagem é a constante modernização da frota, uma vez que os contratos preveem uma substituição frequente das viaturas. A procura por estas soluções tem vindo a aumentar nos últimos anos. As condicionantes económicas para a aquisição de viaturas e a necessidade de reduzir custos operacionais nas empresas fez crescer o número de organizações com interesse nesta solução. Segundo a ARVAL, e com base nos dados recolhidos no último Corporate Vehicle Observatory, barómetro anual para profissionais em gestão de frotas, existe um espaço de oportunidade para o aluguer operacional como solução que cobre tanto o financiamento como a gestão de frotas. Até ao momento, menos de 25% das empresas em Portugal até 500 colaboradores optou ainda por esta solução em contraste com a média europeia onde a opção por esta solução está já perto dos 40%. O que deixa um enorme espaço de crescimento. F.F. CARTÕESDEFROTA: As vantagens de ter um ou mais GALP FROTA BUSINESS 92 mil cartões Galp Frota Business estão activos clientes NÚMERO DE CARTÕES Mais 9 % de cartões BP Plus nos últimos dois anos. Tem4500clientes. +9% 1 Galp A Galp dispõe de uma oferta dividida em três segmentos: Galp Frota Business, para empresas com uma frota de pequena ou média dimensão, que dá descontos imediatos e não exige um número mínimo de viaturas; Galp Frota Corporate para empresas com consumos superiores a nove mil litros por ano, que inclui o pagamento a crédito de combustíveis, produtos e serviços em toda a Península Ibérica; e Galp Frota Profissional para empresas que se dedicam ao transporte de mercadorias ou passageiros. 2 BP O cartão BP PLUS destina-se a empresas que pretendam uma gestão eficiente da sua frota, por toda a Europa, sejam motociclos, veículos ligeiros ou pesados. É um cartão destinado apenas a profissionais, independentemente do tamanho da empresa. Pode ser configurado para utilização numa área, ou pode ser atribuído a um determinado condutor ou veículo. Destaca-se a possibilidade de utilização em 32 países da Europa, onde não necessita de dinheiro em numerário para abastecer. ONDE SÃO ACEITES Os cartões da Repsol são aceites em mais de 30 mil estações. 35 países 3 Repsol Solred é a marca da Repsol para a gestão de meios de pagamento e fidelização, que conta já com 15 anos. A sua oferta de cartões é composta pelo Solred, no espaço ibérico e Solred DKY para utilização na Europa. Com eles, as empresas podem definir um valor máximo por operação, estabelecer um limite para o número de operações diárias por cartão, restringir produtos ou inibir utilização aos fins-de-semana e ainda proceder à recuperação do IVA em Espanha e nos restantes países da Europa.??FabianBimmer / Reuters >> Em 2011 havia 115 mil automóveis em AOV, número que caiu para os 102 mil em Nos primeiros meses deste ano já se perderam seis mil viaturas, refere Luís Frazão, da consultora Boxer Group. Aluguer de Longa Duração (ALD) Tal como o nome indica, o ALD é um contrato entre uma empresa (locadora) e outra organização ou particular (locatário), no qual o segundo paga uma renda mensal ao primeiro. Neste caso, o locatário detém o usufruto da viatura durante a vigência do contrato e, findo este, tem opção de compra pelo valor residual do veículo, determinado no momento da assinatura do contrato. Contudo, caso não seja esta a sua opção, pode fazer novo contrato, com nova viatura, ficando a locadora com a responsabilidade de colocar a anterior no mercado de usados. Os prazos máximos dos contratos são habitualmente de 72 meses. Por norma, a concretização de um contrato de ALD pressupõe sempre uma entrada, o que obriga o locatário a fazer sempre algum investimento. Dada a atual conjuntura esta pode ser uma desvantagem face a outras opções. Outro dos pressupostos de um contrato de ALD passa pela realização de um seguro de responsabilidade civil e de danos próprios a cargo da locadora, não estando no entanto os locatários livres de encargos no que se refere a manutenção, pneus e outros serviços. Segundo António de Oliveira Martins, vicepresidente da ALF, este serviço tem tendência a perder terreno face a soluções como o renting pois as empresas procuram cada vez mais soluções chave-na-mão, sem investimento e sem preocupações. F.F. STAR EUROTRAFIC Os cartões da Cepsa são admitidos em vários locais. 18 na Europa e Marrocos MÉDIA POR CLIENTE A PRIO atribui em média 15 cartões por cliente. 15 cartões 4 Cepsa A Cepsa tem quatro modalidades de cartões da gama Star. Os Star Eurotrafic são admitidos na rede Cepsa enaredeeurotraficem18paísesda Europa. O Cepsa Star destina-se a empresas de transporte e profissionais autónomos e o Cepsa Star Frotas a PME com frotas. Já o Cepsar Star Direct, para PME, profissionais autónomos e associações, não tem a funcionalidade de crédito, mas dá descontos conforme o volume mensal. Fora desta gama profissional existe ainda o Transclub. 5 Prio Lançados em 2012, os cartões frota PRIO destinam-se a diferentes segmentos de clientes. O cartão PRIO visa servir micro e pequenas empresas com consumos mais reduzidos e poucas viaturas, e o cartão PRIO rede+ é dirigido a médias e grandes empresas, com frotas e consumos de maior dimensão e volume. O seu principal fator diferenciador é a gestão eficiente dos consumos de combustível que os clientes podem fazer através do sistema de gestão de transações online.

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8 VIII Diário Económico Quinta-feira 21 Março 2013 GESTÃO DE FROTAS A partilha de veículos Ainda insipiente em Portugal, o carsharing dá os primeiros passos. JoshuaLott / Reuters NumleilãodefrotasemPortugalserá pouco provável aparecer um Batmobile, mas este carro oficial do Batman foi vendido por 4,2 milhões de euros num leilão de coleccionadores realizado nos Estados Unidos em Janeiro deste ano. Leiloeiras perdem terreno para renting O mercado é agora dividido entre as leiloeiras e as empresas de renting, que viram nos leilões uma boa forma de escoar as suas frotas. Ainda com muito pouca expressão em Portugal, a partilha de veículos é já uma realidade em vários países do mundo. Estados Unidos é talvez o local onde esta modalidade tem mais adeptos e onde os municípios poupam muito dinheiro com ela, mas a Europa já começa a marcar pontos nesse sentido. No nosso país dão-se agora os primeiros passos no sentido de adoptar o carsharing. A CarrisTur, que pertence à Carris, lançou em 2008 o serviço Mob Carsharing, um serviço de partilha de veículos, inicialmente destinado apenas a particulares utilizadores do cartão Lisboa Viva. Porém, como explica Inês Matos, responsável pelo projecto, a dificuldade em explicar este novo conceito era grande. Porém, depressa se apercebeu que o mercado estava do lado empresarial e hoje, dos cerca de 300 clientes inscritos no siste- 300 clientes estão inscritos no sistema de partilha de carro da Carris. Na Câmara de Oeiras já se conseguiu poupar 460 mil euros e reduzir a frota em 12,1%. FÁTIMA FERRÃO economico@economico.pt Oescoamento das viaturas provenientes das frotas foi, durante anos, responsabilidade integral das empresas leiloeiras, que detinham 100% deste negócio. Desde 2009, o cenário económico obrigou a mais uma transformação do sector, com as empresas de renting ou aluguer operacional de viaturas (AOV) a criar canais próprios para a venda destes veículos. Hoje, de acordo com António de Oliveira Martins, vice-presidente da Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting (ALF), o negócio é repartido praticamente pela metade entre as duas partes. As leiloeiras têm vindo a perder importância à medida que se tornou mais complicado vender as viaturas usadas, explica este responsável. Segundo o vice-presidente da ALF, as grandes diferenças entre os dois canais de venda residem essencialmente nos objectivos de cada um dos operadores. Para as leiloeiras é fundamental o foco na rotação das viaturas. Já para as empresas de gestão de frotas é mais importante proteger os valores de venda. Quando é feito um contrato, as expectativas da empresa que gere a frota em relação ao valor que a viatura terá no final daquele período é determinante. Por isso, a organização tudo fará para não perder dinheiro no momento da venda, explica Oliveira Martins. A Leaseplan, por exemplo, está a fazer uma grande aposta na sua plataforma de venda de usados, a Carnext. Actualmente, este canal de Leiloeiras num minuto 1 Quebra no mercado Quebra no mercado de usados obriga gestores de frotas a entrar no negócio 2 Gestores de frotas Desde 2009, as leiloeiras de automóveis perderam cerca de 50% do mercado para os gestores de frota 3 Valor de venda Empresas de renting têm que garantir que veículos são escoados pelo valor patrimonial expectável desde a celebração do contrato 4 Rotação de veículos Leiloeirasfocamoseu negócio na rotação de veículos em detrimento do valor a que as mesmas são colocadas no mercado venda representa praticamente um terço da facturação da empresa. Usamos a marca para uma oferta mais profissional, nomeadamente, a comerciantes de usados, explica Pedro Pessoa, director comercial e de marketing da Leaseplan. Segundo ele, os leilões virtuais acontecem numa base quase diária. Para já, o número de clientes particulares nestes leilões é ainda residual mas Pedro Pessoa acredita que a tendência será para crescer. Apostando precisamente neste segmento, a empresade renting querepresentainaugurou, durante o ano passado, um showroom em Lisboa, com o objetivo de atrair este tipo de clientela. Para breve está a abertura de mais um espaço na zona do Parque das Nações e também no Porto, na zona de Matosinhos. Esta estratégia é partilhada pela ALD Automotive. O mercado de automóveis usados continua a exigir o nosso empenho, pelo que desenvolvemos novos canais como é o caso da plataforma online Carmarket para profissionais, informa Guillaume de Léobardy, diretor-geral da empresa. O mercado das leiloeiras é repartido por várias empresas, entre elas Leilonline, a LeiloCar, LeiloAtlântico, e a BCA British Car Auctions, que se afirma como líder no sector. Constituída em Portugal em 1997, para apoiar a compra e venda de viaturas usadas no país, a BCA destina-se exclusivamente a profissionais do sector. Actualmente possui três centros de leilões, em Lisboa, Porto e Pombal, disponibilizando ainda um centro de serviços de reparação e preparação de viaturas para leilão. ma, cerca de metade são empresariais. As empresas poupam com este sistema em relação ao renting, pois além de incluir combustível, o cliente só paga a utilização efectiva que lhe dá, diz Inês Matos. A CarrisTur disponibiliza 10 veículos, estacionados em oito locais da cidade de Lisboa, e oferece ainda pacotes de família ao fim de semana, com um plafond de quilómetros. O uso partilhado de uma frota empresarial, em sistema de pool começa também a ganhar adeptos. A Câmara Municipal de Oeiras, por exemplo, anunciou um novo modelo de gestão de frota, em sistema de carpooling, o que permitiu ao município reduzir a frota em 12,1% e poupar 460 mil euros. Atualmente tem 25 viaturas partilhadas por todos os serviços, que têm de requisitar o seu uso quando dela necessitam. Em breve, o município poderá ter disponíveis veículos elétricos, já que estão a fazer estudos de viabilidade nesse sentido. H.C.P. Factos Mob Carsharing São mais de 300 as pessoas inscritas no novo serviço da CarrisTur Parceria com EMEL Parceria Carris Emel permite até quatro horas de estacionamento em Lisboa Anuidade O único custo fixo é o pagamento de 100 euros por ano para utilizar o serviço Locais A Carris disponibiliza 10 veículos em oito locais da cidade de Lisboa

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10 X Diário Económico Quinta-feira 21 Março 2013 GESTÃO DE FROTAS OPINIÃO JOSÉ MADEIRA RODRIGUES ARVAL Outsourcing como resposta às médias e grandes empresas A viragem para mercados externos é, em alguns casos, o exemplo de como os gestores estão a ser obrigados a tomar decisões que nunca tinham imaginado. Outros mercados, outros meios e processos de gestão eram conhecidos mas não eram vistos como importantes para o desenvolvimento dos negócios. Não será por isso estranho verificar que no último estudo do Corporate Vehicle Observatory, apresentado pela Arval, se identifique ainda uma distância de mais de 23% entre as empresas portuguesas que recorrem ao leasing para financiamento e a média europeia, onde a penetração do aluguer operacional tem crescido há mais tempo. Esta abertura ao exterior concretiza também a preocupação das empresas em gerarem boa liquidez e receitas, preocupação que tem também como Há uma distância de 23% entre as empresas portuguesas que recorrem ao leasing e a média europeia. resposta o outsourcing de tudo o que não seja o seu core business. As médias e grandes empresas em Portugal não são seguramente alheias a estas preocupações, confrontadas com uma economia real tão hostil. É neste contexto que a experiência internacional da Arval no outsourcing de gestão de frotas é cada vez mais orientada para as necessidades específicas de cada cliente, utilizando o seu know-how e visão plana do negócio para responder às necessidades de mobilidade de cada segmento de empresas, bem como para o aconselhamento estratégico de longo prazo dos seus decisores. AArval investe na formação e na qualificação de cada interveniente na cadeia de serviço, sendo a sua metodologia assente numa estrutura de account teams um exemplo de maturidade de que nos orgulhamos. Managers, consultores e account managers da Arval são envolvidos na participação de processos de consultadoria, seminários e workshops internacionais, trazendo para o mercado nacional as melhores práticas da gestão de frotas. Sabemos identificar as oportunidades de optimização de custos para os clientes e ganhos de eficiência na gestão das frota, ajudando os nossos parceiros a canalizar os seus esforços para as suas áreas de criação de valor, seja pela procura de soluções de quick wins mas essencialmente pelo desenvolvimento de soluções de longo prazo. PEDRO PESSOA LEASEPLAN Saiba investir na sua frota Na actual conjuntura, face à enorme pressão a que as empresas estão sujeitas, fazer escolhas reflectidas e racionais para os seus investimentos pode ser a diferença entre a sustentabilidade ou mesmo a inviabilização financeira dessas empresas. É na racionalização dos custos que as gestoras de frotas devem ter um papel essencial nas decisões estratégicas dos seus clientes. O quadro em que se movia a locação operacional e que caracterizava esta actividade alterou-se profundamente. Hoje, é fundamental que as gestoras de frotas sejam parceiras dos clientes, decidindo em conjunto a melhor solução para a optimização da gestão dos seus parques de veículos. É aqui que a LeasePlan pode efectivamente proporcionar soluções de valor acrescentado. Mais do que simplesmente celebrar novos contratos, o nosso objetivo é encontrar soluções que permitam reduzir custos e optimizar os gastos nas frotas das empresas. Esta oferta, com uma elevada componente de consultoria, tem ocupado um espaço cada vez maior na nossa abordagem ao mercado e tem sido comprovadamente um êxito. Apresentamos soluções especializadas e definidas à medida de cada cliente, para que se adaptem às necessidades do contexto actual. As soluções de consultoria de gestão de frota permitem essencialmente ajudar as empresas a optimizar as suas escolhas em matéria de política de frota, permitindo uma redução efectiva de custos, eliminação de riscos e identificação de oportunidades e suportado com um plano concreto de medidas para alcançar esses resultados. É possível fazer uma simples análise à frota e, a partir daí, desenhar um programa de redução de custos, baseado no perfil da constituição atual e do tipo de utilização, ou numa abordagem mais profunda, definir uma nova política, seleccionando cuidadosamente os veículos, disponibilizando recomendações para melhorar os hábitos de condução, permitindo assim reduzir consumos de combustível ou ajudando as empresas a implementar programas de incentivos para estimular os seus colaboradores a terem hábitos de condução que permitam, por exemplo, reduzir taxas de sinistralidade. Com estas abordagens, a frota tornase mais rentável e economicamente sustentável, além de ser uma opção mais amiga do ambiente. No âmbito das diversas soluções oferecidas às empresas, o Fleet Balance é uma abordagem específica que, mediante a introdução dos dados mais relevantes num simulador, irá definir uma estratégia de gestão da frota, que equilibra aspectos económicos, ambientais e sociais do seu negócio, de uma forma objectiva. JOSÉ ANTÓNIO PORTUGUÊS E MAURÍCIO MARQUES LOCARENT Como optimizar os custos que se tem com os automóveis Numa altura em que o mercado nacional atravessa um ciclo de crise económica acentuada, as empresas de gestão de frotas sentem que este sector ainda terá uma margem significativa de evolução, se quiser alcançar o nível de desenvolvimento de outros países da Europa. Esta crise, que também se reflecte no sector automóvel, determina, em grande medida, uma tendência acrescida de racionalização de custos por parte do tecido empresarial e também dos particulares. É precisamente este comportamento que oferece condições privilegiadas para que o renting /AOV se afirme, quer pelas suas características intrínsecas, quer pelas vantagens que tem subjacentes. As empresas, ao delegarem a gestão da sua frota numa empresa de renting têm em primeiro lugar, a mais valia de poder usufruir do financiamento da viatura, com condições de aquisição bastante vantajosas que, aliada a uma panóplia de serviços lhes permitem usufruir de uma viatura com total comodidade, deixando que as situações imprevistas sejam tratadas directamente pelas gestoras de frota. Esta solução de financiamento automóvel permite também a libertação de activos financeiros e de recursos humanos, possibilitando uma gestão mais eficiente do negócio a que a empresa se dedica. O cliente poderá comprar em menor escala, mas optará pela solução que lhe assegurar mais rigor e menores encargos financeiros. O renting pretende garantir a optimização operacional da frota da empresa, contribuindo decisivamente para a maximização da rentabilidade na sua conta de exploração. Assim, numa época de maior contenção e controlo, o rentingr tem todas as condições para se afirmar, nomeadamente por ser um produto que personifica uma optimização dos custos incorridos com o automóvel. O cliente valoriza essencialmente o facto de ter uma total liberdade de escolha na viatura, podendo associar um conjunto de serviços que mais se adequam às suas necessidades durante o período de vida de um contrato. A Locarent quando efectua uma análise da viatura/frota conjuntamente com o cliente, e mediante a sua pretensão, aconselha em cada momento a melhor forma de maximizar a utilização das viaturas com o menor custo.

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