OS 500 ANOS ENTRE OS TESTAMENTOS SEÇÃO C11 / 429

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1 OS 500 ANOS ENTRE OS TESTAMENTOS SEÇÃO C11 / 429 Seção C O QUE OS LÍDERES PRECISAM SABER SOBRE... C1: O Cânon das Escrituras C1.1 - Como um Livro Torna-se Parte da Bíblia... 43l C1.2 - Os Livros Não Incluídos no Cânon das Escrituras C2: A Igreja Mundial C2.1 - Uma Comparação das Denominações C3: O Motivo Pelo Qual Deus Criou o Homem C3.1 - O Propósito de Deus na Humanidade C4: Os Sinais e Maravilhas Hoje C4.1 - Os Sinais e Maravilhas Eram Temporários? C4.2 - Os Sinais e Maravilhas na História da Igreja C5: Os Cinco Dons de Liderança C5.1 - Os Dons de Liderança que Jesus Colocou na Igreja C6: A Restauração da Igreja C6.1 - As Festas do Senhor Padrões de Restauração C6.2 - Perdidos e Restaurados C7: A Doutrina da Segurança Eterna C7.1 - É Possível que Uma Pessoa se Perca Após Ter Sido Justificada?. 492 C7.2 - Um Tipo Certo de Fé C8: Dízimos / Doações C8.1 - Dízimos, Outras Doações e Administração Cristã C9: As Mulheres no Ministério C9.1 - As Mulheres na Liderança e no Ministério C9.2 - O Papel das Mulheres no Antigo Testamento C9.3 - As Mulheres do Novo Testamento no Ministério C9.4 - Passagens Problemáticas Sobre as Mulheres no Ministério C1O: As Sete Festas do Senhor C Apresentação das Festas C A Festa da Páscoa C A Festa dos Pães Asmos C A Festa das Primícias C A Festa de Pentecostes C A Festa das Trombetas C A Festa do dia da Expiação C A Festa dos Tabernáculos C Celebremos as Festas C11: Os 500 Anos Entre os Testamentos C O que Aconteceu nos Séculos Entre o Antigo e o Novo Testamento? C

2 Escreva abaixo as suas anotações pessoais:

3 O CÂNON DAS ESCRITURAS SEÇÃO C1 / 431 SEÇÃO C O QUE OS LÍDERES PRECISAM SABER SOBRE... ÍNDICE DESTA C1 O Cânon das Escrituras C2 A Igreja Mundial C3 Porque Deus Criou o Homem C4 Os Sinais e Maravilhas Hoje C5 Os Cinco Dons de Liderança C6 A Restauração da Igreja C7 A Doutrina da Segurança Eterna C8 Dízimos / Doações C9 As Mulheres no Ministério C10 As Sete Festas do Senhor C11 Os 500 Anos Entre os Testamentos SEÇÃO C1 O CÂNON DAS ESCRITURAS Bob Weiner, Fundador das Igrejas Maranatha Campus, Gainesville, Fla. ÍNDICE DESTA SEÇÃO C1.1 - Como um Livro Torna-se Parte da Bíblia C1.2 - Os Livros Não Incluídos no Cânon das Escrituras Capítulo 1 Como um Livro Torna-se Parte da Bíblia A. CANONIZAÇÃO Quais são os Livros que pertencem à Bíblia? Como isto foi decidido? Canonização é o processo através do qual os Livros da Bíblia recebem a sua aprovação e aceitação finais pelos líderes da Igreja. Como foi que os Livros da Bíblia vieram a ser aceitos como parte do cânone das Escrituras? Como se poderia reconhecer um Livro inspirado, somente olhando-o? Quais são as características que distinguem uma declaração divina de uma que seja simplesmente humana? Vários critérios são assumidos nesse processo de reconhecimento. O povo de Deus teve que buscar certos aspectos característicos da autoridade divina. 1. Princípios de Reconhecimento da Canonicidade Livros falsos e escritos falsos existiam em abundância. A sua ameaçadora e constante existência tornaram necessário que o povo de Deus revisasse cuidadosamente a sua coletânea sagrada. a. Duas Categorias de Escritos Sa-

4 432 / SEÇÃO C1 C1.1 Como um Livro Torna-se Parte da Bíblia grados. Duas categorias de escritos sagrados devem ser examinadas: 1) Livros que são aceitos por alguns crentes, mas recusados por outros; e 2) Escritos que foram aceitos em determinada época, mas postos em questão algum tempo depois. (Em séculos anteriores, tais escritos foram julgados como sendo de inspiração divina, mas são agora considerados como sendo de origem questionável). Manuscritos de ambas as categorias foram examinados pelos Conselhos das igrejas, a fim de ser verificado se deviam fazer parte da Bíblia. b. Cinco Critérios Básicos 1) Autorizado: O Livro é autorizado? Reivindica ser de inspiração divina? 2) Profético: É ele profético? Foi escrito por um servo de Deus? 3) Autêntico: É ele autêntico? Fala a verdade sobre Deus, o homem, etc? 4) Dinâmico: É ele dinâmico? Possui poder, capaz de transformar vidas? 5) Aceito: Este Livro foi recebido ou aceito pelo povo para o qual ele foi escrito originalmente? Foi reconhecido como sendo de origem divina? 2. Os Cinco Critérios Básicos Detalhados a. A Autoridade de um Livro. Cada livro da Bíblia reivindica para si a autoridade divina. Freqüentemente, a frase explícita: assim diz o Senhor está presente. Algumas vezes, o tom e as exortações revelam a sua origem divina. Existe sempre um pronunciamento divino. Na literatura mais didática, existe um pronunciamento divino sobre aquilo que deve ser feito pelos crentes. Nos livros históricos, as exortações são mais significativas e os pronunciamentos de autoridade são mais sobre aquilo que Deus fez na História do Seu povo. Se faltasse num livro a autoridade divina, ele não era considerado canônico e a sua inclusão na Bíblia era rejeitada. Daremos aqui, uma ilustração deste princípio de autoridade em relação ao cânone. Os livros dos profetas foram facilmente reconhecidos por este princípio de autoridade. A repetida frase: E o Senhor falou-me, ou: Veio a mim a palavra do Senhor, é uma farta evidência de sua reivindicação de autoridade divina. Alguns livros não apresentavam a reivindicação de inspiração divina e foram, assim, rejeitados como sendo não canônicos. Talvez tenha sido este o caso com o Livro de Jasher e o Livro das Guerras do Senhor. E outros livros mais foram questionados e desafiados se realmente eram de autoridade divina, mas foram finalmente aceitos no cânone, como por exemplo o de Ester. Somente depois que se tornou óbvio a todos, que a proteção e, portanto, os pronunciamentos de Deus sobre o Seu povo se demonstraram inquestionavelmente presentes no Livro de Ester, é que este Livro passou a ocupar um lugar permanente no Cânone Judaico. Sem dúvida, o próprio fato de que alguns livros canônicos foram postos em dúvida, demonstra que os crentes eram discriminatórios. A menos que estivessem convencidos da autoridade divina do livro, o mesmo era rejeitado. b. A Autoria Profética de um Livro. Os livros inspirados por Deus, surgem somente através de homens inspirados pelo Espírito Santo, e que são reconhecidos como profetas (2 Pe 1:20,21). A Palavra de Deus somente é dada ao Seu povo através de Seus profetas. Cada um dos autores bíblicos possuía um dom, ou uma função proféticos, mesmo que não tivessem a ocupação de um profeta (Hb 1:1). Paulo argumenta em Gálatas que os seus ensinamentos e os seus escritos deveriam ser aceitos porque ele era um apóstolo não oriundo dos homens, nem através deles,

5 O CÂNON DAS ESCRITURAS SEÇÃO C1 / 433 aceitas como sendo provenientes de Deus, apesar de seu formato de autoridade. Não era possível que fossem de Deus e, ao mesmo tempo, contivessem erros. Alguns livros canônicos foram postos em dúvida, baseados neste mesmo princípio. Poderia a Epístola de Tiago ser inspirada por Deus, se contradissesse o ensinamento de Paulo sobre justificação pela fé e não por obras? Até que fosse verificada a sua compatibilidade essencial, Tiago foi posto em dúvida por alguns. Outros questionaram Judas por causa de sua citação do inautêntico Livro Pseudopígrafo (vs 9, 14). Uma vez que as citações de Judas foram demonstradas como não dando maior autoridade às mesmas, tanto quanto as citações de Paulo dos poetas nãocristãos, (veja também Atos 17:18 e Tito 1:12), não houve, então, mais razão para rejeitar Judas. d. A Natureza Dinâmica de um Livro. O quarto teste para a canonicidade não foi tão evidente quanto alguns dos outros. Este foi a capacidade de transformação de vidas (dinâmica) através do que estava escrito. A Palavra de Deus é viva e poderosa (Hb 4:12). Em conseqüência disto, ela pode ser usada para o ensino, para correção e para o treinamento em retidão (2 Tm 3:16,17). O apóstolo Paulo revelou que a capacidade de transformar vidas pelos escritos de inspiração divina, estava intrinsecamente envolvida para a aceitação de todas as Escrituras; 2 Timóteo 3:16,17 demonstra isto. Paulo escreveu a Timóteo: As santas Escrituras... são para que o crente seja perfeito, e inteiramente instruído para toda boa obra (vs 15). Em outra parte, Pedro fala do poder edificante e evangelizante da Palavra (1 Pe 1:23; 2:2). Outras mensagens e livros foram rejeitados porque transmitiam uma falsa esperança (1 Rs 22:6-8) ou despertavam um falso alarme (2 Ts 2:2). Assim, não eram condumas através de Jesus Cristo e Deus Pai (Gl 1:1). Sua epístola deveria ser aceita porque era apostólica proveniente de um porta-voz indicado por Deus ou um profeta. Os Livros deveriam ser rejeitados se não se originassem de profetas de Deus, como é evidente nos avisos de Paulo, de não se aceitar um Livro de alguém que falsamente reivindicasse ser um apóstolo (2 Ts 2:2), e de alertar os coríntios sobre os falsos apóstolos (2 Co 11:13). Os avisos de João sobre os falsos messias e o testar os espíritos, cairiam na mesma categoria (1 Jo 2:18, 19; 4:1-3). Foi por causa desse princípio profético que a segunda Epístola de Pedro foi posta em questão por alguns, na Igreja Primitiva. Até que os patriarcas estivessem convencidos de que não era algo forjado, mas que era realmente oriundo de Pedro, o Apóstolo, conforme era reivindicado (2 Pe 1:1), não lhe foi dado um lugar permanente no cânone cristão. c. A Autenticidade de um Livro. Um outro aspecto indubitável de inspiração divina é a autenticidade. Qualquer livro que contivesse erros de fato ou de doutrina (julgados através de revelações anteriores) não poderia haver sido inspirado por Deus. Deus não pode mentir; Sua Palavra deve ser verdadeira e coerente. Em vista deste princípio, os crentes de Berea aceitaram os ensinamentos de Paulo e consultaram as Escrituras a fim de verificarem se aquilo que Paulo ensinava estava ou não de acordo com as revelações divinas do Antigo Testamento (At 17:11). A simples concordância com prévias revelações não bastavam, para tornarem um ensinamento em algo divinamente inspirado. Mas, a contradição de uma revelação prévia claramente indicaria que um ensinamento não era de inspiração divina. Grande parte dos textos apócrifos foi rejeitada por causa do princípio de autenticidade. Suas anomalias históricas e heresias teológicas as tornaram impossível de serem

6 434 / SEÇÃO C1 C1.1 Como um Livro Torna-se Parte da Bíblia centes à edificação de um crente, na verdade de Cristo. Jesus disse: Conhecereis a verdade e a verdade os libertará (Jo 8:32). Os ensinamentos falsos jamais libertam; somente a verdade tem um poder emancipador. Alguns livros bíblicos, tais como Cantares e Eclesiastes, foram questionados porque algumas pessoas achavam que neles faltava essa dinâmica e poder de edificação. Uma vez que foram convencidos que Cantares não era sensual, mas profundamente espiritual e que Eclesiastes não era cético e pessimista, mas sim positivo e edificante (p. ex. 12:9,10), restou então pouca dúvida sobre a sua canonicidade. e. A Aceitação de um Livro. A marca registrada final de um escrito com autoridade, é o reconhecimento do mesmo pelo povo de Deus, a quem ele foi inicialmente dado. A Palavra de Deus dada através de Seu profeta e com a Sua verdade, deve ser reconhecida pelo Seu povo. Gerações posteriores de crentes procuraram verificar este ato. Porque, se o Livro foi recebido, compilado e usado como a Palavra de Deus por aqueles a quem ele fora dado originalmente, então a sua canonicidade estava estabelecida. Da maneira que eram a comunicação e o transporte naqueles tempos ancestrais, muitas vezes era necessário muito tempo e esforço por parte dos patriarcas da Igreja, para determinarem esse reconhecimento. Por esta razão, o reconhecimento final e total pela Igreja dos sessenta e seis livros do cânone levou muitos séculos. Os Livros de Moisés foram imediatamente aceitos pelo povo de Deus. Foram compilados, citados, preservados e até mesmo impostos a futuras gerações. As epístolas de Paulo foram imediatamente recebidas pelas igrejas às quais foram endereçadas (1 Ts 2:13) e até mesmo pelos outros apóstolos (2 Pe 3:16). Alguns escritos foram imediatamente rejeitados pelo povo de Deus como não possuindo autoridade divina (2 Ts 2:2). Falsos profetas (Mt 7:21-23) e espíritos de mentira eram para ser testados e rejeitados (1 Jo 4:1-3), conforme indicado em muitos casos dentro da própria Bíblia (Jr 5:2; 14:14). Este princípio de aceitação levou algumas pessoas a questionarem, por algum tempo, certos livros bíblicos tais como II e III de João. Sua natureza particular e circulação limitada sendo como eram, é compreensível que houvesse alguma relutância em aceitá-los até que fosse estabelecido que os livros haviam sido recebidos pelo povo de Deus do primeiro século, como se tivessem sido do Apóstolo João. É quase desnecessário acrescentar que nem todas as pessoas eram levadas a acreditar, logo de início, na mensagem de um profeta. Deus vingava os Seus profetas contra aqueles que os rejeitavam (p. ex. 1 Reis 22:1-38) e, quando desafiado, Ele evidenciava aqueles que Lhe pertenciam. Quando a autoridade de Moisés foi desafiada por Coré e outros, a terra se abriu e os engoliu vivos (Nm 16). O papel do povo de Deus foi decisivo no reconhecimento da Palavra de Deus. Deus determinou a autoridade dos livros do cânone, mas o povo de Deus era chamado a fim de descobrir quais livros possuíam autoridade e quais não a possuíam. Para assisti-los nesta busca, havia estes 5 testes de canonicidade descritos no início. 3. Procedimento Para Descobrir-se a Canonicidade Quando falamos sobre o processo de canonização, não deveríamos imaginar um convite de patriarcas da Igreja com uma enorme pilha de livros, e estes cinco princípios de orientação diante deles. O processo era muitíssimo mais natural e dinâmico. Alguns princípios, somente estão implícitos no processo. Embora todas as 5 características estejam presentes em cada escrito inspirado divinamente, nem todas as regras de reconhe-

7 O CÂNON DAS ESCRITURAS SEÇÃO C1 / 435 cimento são aparentes na decisão de cada livro canônico. Não era sempre, imediatamente óbvio ao povo inicial de Deus, que alguns livros históricos eram dinâmicos ou de autoridade. O mais óbvio para eles, era o fato de certos livros serem proféticos e aceitos. Pode-se ver, facilmente, como a significativa frase assim diz o Senhor tinha o papel mais expressivo na descoberta dos livros canônicos que revelam o plano redentor de Deus, num todo. No entanto, o reverso é algumas vezes verdadeiro; ou seja, o poder e autoridade do livro são mais evidentes do que a sua autoria (p. ex. Hebreus). Em qualquer dos casos, todas as cinco características estavam em jogo na descoberta de cada livro canônico, embora algumas fossem somente implicitamente usadas. Simplesmente porque um livro era recebido nalguma parte por alguns crentes, está longe de ser uma prova de haver sido divinamente inspirado. A recepção inicial pelo povo de Deus, que estava na melhor posição para testar a autoridade profética do livro, é crucial. Levou algum tempo para todos os segmentos das gerações subseqüentes estarem totalmente informados sobre as circunstâncias originais. Assim, a sua aceitação é importante mas de natureza mais de cobertura. O princípio mais importante suplanta todos os outros. Debaixo de todo o processo de reconhecimento, jaz um princípio fundamental: a natureza profética do livro. Se um livro fosse escrito por um profeta de Deus digno de crédito, proclamando que estava dando um pronunciamento de autoridade da parte de Deus, então não haveria necessidade de serem feitas mais perguntas. A questão sobre se a inautenticidade desconfirmaria um livro profético é puramente hipotética. Nenhum livro dado por Deus pode ser falso. Se um livro que reivindica ser profético, parece apresentar falsidade indiscutível, então as credenciais proféticas devem ser re-examinadas. Deus não pode mentir. Desta forma, os outros quatro princípios servem como uma verificação do caráter profético dos livros do cânone. Capítulo 2 Os Livros Não Incluídos no Cânon das Escrituras A. OS LIVROS APÓCRIFOS E PSEUDO-EPIGRÁFICOS O termo Livros Apócrifos é usado para se designar uma coleção de antigos escritos judaicos que foram produzidos entre cerca de 250 A.C. e os primeiros séculos da era cristã. Na teologia da Igreja Católica Romana, os Livros Apócrifos passaram a ser considerados como sendo Escrituras inspiradas, mas o ponto de vista histórico dos protestantes e judeus não lhes atribui nenhuma inspiração verdadeira. 1. O Motivo Pelo Qual os Protestantes os Rejeitam Ainda que os protestantes estudem os Livros Apócrifos pela luz que projetam sobre a vida e a mentalidade do judaísmo pré-cristão, eles os rejeitam como sendo Escrituras inspiradas pelas seguintes razões: a. Não Foram Usados por Jesus Nem Pela Igreja do Primeiro Século. Os Livros Apócrifos não faziam parte do Antigo Testamento usado por Jesus e pela Igreja do Primeiro Século. A divisão em três partes do Antigo Testamento (A Lei, Os Profetas, e As Escrituras), ainda usada nas Bíblias hebraicas e nas versões judaicas do Antigo Testamento, não inclui os Livros Apócrifos e nunca os incluiu. Ainda que os Livros Apócrifos fossem conhecidos por Jesus e Seus discípulos, eles

8 436 / SEÇÃO C1 C1.2 Os Livros Não Incluídos no Cânon das Escrituras nunca os citaram como sendo Escrituras revestidas de autoridade. b. Nunca Foram Citados Como Escrituras. Os antigos escritores judaicos que usavam a Bíblia Grega, especialmente Filo e Josefo, tinham conhecimento dos Livros Apócrifos, mas nunca os citaram como sendo Escrituras. O Livro Apócrifo de 2 Esdras menciona vinte e quatro livros, que correspondem à Bíblia Hebraica como é conhecida hoje em dia, e setenta outros escritos que são misteriosos por natureza (2 Esdras 14:44-48). É significativo que este Livro Apócrifo confirma o Cânon do Antigo Testamento reconhecido da forma em que é usado nas sinagogas judaicas e nas igrejas protestantes. c. Os Patriarcas da Igreja Faziam Uma Distinção. Os patriarcas da Igreja que estavam familiarizados com o Cânon Hebraico fazem uma clara distinção entre os escritos canônicos e os apócrifos. Os escritos de Melito de Sardo, Cirilo de Jerusalém, e São Jerônimo demonstram um reconhecimento da diferença entre as Escrituras inspiradas e os Livros Apócrifos. d. Até o Século XVI Não Foram Declarados Como Tendo Autoridade. Nunca foi declarado que os Livros Apócrifos fossem Escrituras revestidas de autoridade até o Concílio Católico de Trento (1546 D.C.). Nessa ocasião, os seguintes livros Apócrifos foram declarados canônicos: Tobias, Judite, A Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruque (incluindo-se a Carta de Jeremias), 1 e 2 Macabeus, os adendos a Ester, e os adendos a Daniel (a saber, Suzana, Cântico dos Três Jovens, e Bei e o Dragão). Muitos estudiosos católicos romanos fazem distinção entre os livros proto-canônicos (o nosso Antigo Testamento) e os livros deutero-canônicos (os Livros Apócrifos). e. Eles Contêm Várias Inexatidões. Muitos estudiosos acham que os Livros Apócrifos representam escritos de nível inferior ao das Escrituras canônicas. Eles contêm numerosas inexatidões e anacronismos históricos e geográficos e não transparecem o espírito profético tão evidente nos escritos canônicos. 2. Os Livros Apócrifos São Raramente Usados Pelos Protestantes A confissão de Westminster (1643), escrita por líderes protestantes, declara que os livros comumente chamados de Livros Apócrifos, por não serem de inspiração divina, não fazem parte do Cânon das Escrituras, e, portanto, não possuem nenhuma autoridade na Igreja de Deus e não devem ser aprovados nem utilizados de nenhuma outra maneira, a não ser como escritos humanos. As Igrejas Reformadas não têm estimulado o uso dos Livros Apócrifos, e, conseqüentemente, são raramente usados no protestantismo contemporâneo. A Igreja Anglicana (da Inglaterra), em seus Trinta e Nove Artigos assume uma posição intermediária, afirmando que a Igreja lê de fato (os Livros Apócrifos) no sentido de obter um exemplo de vida e instruções de conduta, e, no entanto, ela não os aplica para confessar nenhuma doutrina. 3. Os Escritos Pseudoepigráficos Além dos livros comumente chamados de apócrifos há uma ampla variedade de outros escritos antigos, tanto judaicos quanto cristãos, para os quais o nome Pseudoepigráficos é geralmente aplicado. Os Livros Apócrifos, os pseudo-epigráficos, a literatura sectária das Cavernas de Qumran, e uma enorme variedade de outros escritos antigos fornecem um material útil para a compreensão do mundo do Novo Testamento e da Igreja Primitiva. Ainda que não possam ser igualados às Escrituras ins-

9 O CÂNON DAS ESCRITURAS SEÇÃO C1 / 437 piradas, esses escritos merecem ser examinados. B. OS LIVROS COMUMENTE CHAMADOS DE APÓCRIFOS 1. l Esdras (Vulgata, 3 Esdras) O primeiro livro de Esdras relata uma série de episódios da história do Antigo Testamento, começando com a Páscoa celebrada em Jerusalém por Josias (cerca de 621 A.C.) e terminando com a leitura pública da Lei por Esdras (cerca de 444 A.C.). Ele reproduz a substância dos Três Guardas. Os três rapazes que estavam atuando como guarda-costas do Rei Dario estavam se mantendo acordados, debatendo qual seria a maior força do mundo. Um deles disse que era o vinho, devido ao seu poder peculiar sobre os homens; o segundo sugeriu o rei, com um poder ilimitado sobre os seus vassalos; e o terceiro (Zorobabel), afirmou que era a mulher, a qual dá à luz o homem, é a maior força, mas a verdade é vitoriosa sobre todas as coisas. O rei, incumbido de decidir qual seria o vencedor, favoreceu a resposta de Zorobabel e lhe ofereceu qualquer recompensa que ele quisesse escolher. Zorobabel pediu permissão para voltar a Jerusalém para reconstruir o Templo. Esta parte termina com uma descrição dos judeus partindo da Babilônia, a caminho de Jerusalém. A maioria dos estudiosos sugerem que 1 Esdras foi composto no Egito algum tempo depois de 150 A.C Esdras (Vulgata, 4 Esdras) A essência de 2 Esdras (capítulos 3-14) pretende descrever sete revelações apocalípticas concedidas a Esdras na Babilônia, as quais consideram o problema do sofrimento e da tentativa de Israel de justificar os caminhos de Deus para com o homem. O autor era evidentemente um judeu que aguardava o advento do Messias de Israel e o período de bem-aventurança que Ele traria. A introdução (capítulos l e 2) e a conclusão (capítulos 15 e 16) contêm adendos escritos sob um ponto de vista cristão. A essência do livro foi provavelmente escrita em aramaico perto do final do primeiro século D.C. Cerca da metade do segundo século, uma introdução foi acrescentada (em grego), e um século mais tarde, foram escritos os capítulos finais. As versões orientais e muitos dos melhores manuscritos latinos contêm somente a essência do livro. 3. Tobias Tobias é um livro de ficção religiosa, escrito provavelmente em aramaico durante o segundo século A.C. Ele conta a história de um judeu piedoso, da Tribo de Naftali da Galiléia, o qual, juntamente com a sua esposa Ana e o filho deles, também chamado Tobias, foram levados para Nínive por Salmanasar (cerca de 721 A.C., 2 Reis 18:9-12). Na terra do exílio, eles obedeceram rigorosamente a Lei Judaica. Quando Tobias perdeu a visão, ele enviou o seu filho a Ragés, na Média, para obter o pagamento de uma dívida. O anjo dirigiu-o a Ecbatana, onde ele se apaixonou por uma linda viúva, cujos sete maridos haviam sido mortos sucessivamente no dia de seus casamentos por um espírito maligno. Tobias casou-se com a viúva virgem e escapou da morte, queimando as partes internas de um peixe, cuja fumaça afugentou o espírito maligno. Como bênção adicional, o fel do peixe foi usado para curar a cegueira do idoso pai Tobias. 4. Judite A história de Judite foi provavelmente escrita em hebraico por um judeu palestino durante os anos subseqüentes à revolta dos Macabeus. Ele conta como Judite, uma viúva judia, libertou o seu povo do general assírio Holofernes, o qual estava sitiando a cidade de Betúlia.

10 438 / SEÇÃO C1 C1.2 Os Livros Não Incluídos no Cânon das Escrituras Arriscando muito a sua segurança pessoal, Judite conseguiu chegar à tenda de Holofernes, onde ela enganou o assírio com o seu charme. Embriagando-o e adormecendo-o, Judite pegou a espada de Holofernes, decapitou-o, e levou a sua cabeça para Betúlia como evidência de que Deus havia dado ao Seu povo a vitória sobre os assírios. Judite pode ser comparada com a Jael da Bíblia, que matou o general Sísera de Canaã (Jz 4:17-22). 5. Adendos ao Livro de Ester Durante o segundo ou primeiro século A.C., um judeu egípcio traduziu o Livro de Ester canônico para o grego, e, ao mesmo tempo, inseriu um total de 107 versículos em seis lugares onde ele achava que uma explicação religiosa deveria ser acrescentada. Estas inserções devotas mencionam o nome de Deus e a oração, sendo que nenhum deles aparece no Livro de Ester canônico. Estes adendos Apócrifos acrescentam dez versículos a Ester 10, e seis capítulos adicionais, numerados de 11 a 16. Na Septuaginta Grega, no entanto, esses versículos suplementares estão distribuídos no texto de maneira a formarem uma única narrativa contínua. 6. A Sabedoria de Salomão Entre os anos de 150 e 50 A.C., um judeu alexandrino compôs um estudo ético por ele denominado de A Sabedoria de Salomão a fim de obter um maior número de leitores. Ele buscava proteger os judeus do Egito de caírem no ceticismo, materialismo e idolatria. Ele queria ensinar aos seus leitores pagãos a verdade do judaísmo e a insensatez do paganismo. O livro começa com uma exortação aos governantes da terra a buscarem a sabedoria e a seguirem a retidão. A sua teologia é baseada no Antigo Testamento, com modificações provenientes de idéias filosóficas gregas, comuns em Alexandria. Ao contrário do Antigo e Novo Testamentos, que honram o corpo, a Sabedoria de Salomão o considera como algo que oprime a alma, uma mera tenda terrena que sobrecarrega a mente pensante (9:15). A preexistência (8:19,20) e a imortalidade (3: 1-5) da alma são afirmadas, muito embora a doutrina hebraico-cristã da ressurreição do corpo esteja ausente. 7. Eclesiástico (Ou a Sabedoria de Jesus, Filho de Siraque.) O Eclesiástico, um estudo ético que exalta a virtude da sabedoria, foi escrito em hebraico entre 200 e 175 A.C. por um devoto estudioso de Jerusalém, Jesus, filho de Siraque. O neto do autor, um judeu alexandrino, traduziu a obra para o grego e acrescentou um prólogo (cerca de 132 A.C.). É o mais extenso dos livros Apócrifos e o único com o seu autor conhecido. Semelhantemente ao Livro de Provérbios, o Eclesiástico aborda uma enorme variedade de assuntos práticos tudo, desde a dieta até os relacionamentos domésticos! A seção contínua mais extensa do livro (Capítulos 44 a 50) é o Elogio aos Homens Famosos, que assinala resumidamente uma longa série de hebreus ilustres, desde Enoque, Noé, e Abraão, até Zorobabel e Neemias e, finalmente, o Sumo-Sacerdote Simão, que era contemporâneo e amigo do autor. 8. Baruque O Livro de Baruque, ostensivamente escrito pelo amigo e secretário de Jeremias, (Jr 32:12; 36:4; 51:59), é um trabalho composto, que não foi concluído até o primeiro século A.C., ou mais tarde. Muito embora a revisão final tenha sido escrita em grego, algumas seções remontam aos originais hebraicos. O livro começa com uma oração de penitência, reconhecendo que as tragédias que

11 O CÂNON DAS ESCRITURAS SEÇÃO C1 / 439 aconteceram com Jerusalém são apenas uma recompensa pelos seus pecados (3:8). Uma segunda seção poética explica que os infortúnios de Israel são devidos à sua negligência da Sabedoria (3:9 a 4:4). Esta Sabedoria, cujos louvores são cantados por um escritor filosófico, é igualada à Lei de Deus (4:1-3). A terceira seção do livro, também poética, é uma mensagem de consolo e esperança para a angustiada Israel. O inimigo será destruído e os filhos de Jerusalém voltarão em triunfo! Baruque é o único Livro Apócrifo que exala um pouco do fogo dos profetas do Antigo Testamento, muito embora deixe a desejar em sua originalidade. 9. A Carta de Jeremias Em aproximadamente 300 A.C. ou depois, um autor desconhecido escreveu um sermão ardente baseado em Jeremias 11:10. Nele, o autor mostrou a total impotência dos deuses de madeira, prata e ouro. Este sermão, conhecido como A Carta de Jeremias, foi originalmente escrito em hebraico (ou aramaico), ainda que exista somente no grego e em traduções provenientes do grego. Já que muitos manuscritos gregos e siríacos, como também a versão latina, associam a Carta de Jeremias ao Livro de Baruque, ela aparece como Sexto Capítulo de Baruque na maioria das traduções inglesas dos Livros Apócrifos. Contudo, a Carta não tem nenhuma relação com Baruque e alguns códices antigos a colocam depois do livro bíblico das Lamentações. 10. A Oração de Azarias e o Cântico dos Três Jovens (São adendos a Daniel inseridos entre Daniel 3:23 e 3:24). Em alguma época durante o segundo ou primeiro século A.C., os três adendos ao livro canônico de Daniel, os quais existem como livros separados dos Apócrifos, foram escritos por autores desconhecidos. O primeiro deles, A Oração de Azarias e o Cânticos dos Três Jovens, foi provavelmente escrito em hebraico por um judeu devoto durante o período em que o seu povo estava sofrendo nas mãos de Antíoco Epifanes, ou no período da revolta dos Macabeus, que veio em seguida. Durante a provação da fornalha de fogo ardente, o adendo mostra Azarias louvando a Deus, confessando os pecados do seu povo, e orando pela libertação nacional. Aí então, o anjo do Senhor entrou na fornalha e expulsou as ardentes chamas de forma que os jovens ficassem ilesos. Depois, dentro da fornalha, eles cantaram os seus louvores a Deus no Cântico que relembra o Salmo 148, com relação ao conteúdo, e o Salmo 136, com relação à forma antifônica. 11. Suzana Não sabemos ao certo se o original de Suzana foi escrito em hebraico ou grego. O seu autor desconhecido viveu numa época do segundo ou primeiro século A.C., mas ignoramos outros detalhes da sua vida. No entanto, o livro em si é reconhecido como um dos maiores contos da literatura mundial. Ele conta como dois anciãos imorais ameaçaram testificar que haviam encontrado a Suzana, a linda esposa de um judeu babilônico influente, nos braços de um amante, caso ela não se submetesse a eles. Depois que ela os rejeitou, eles a acusaram de adultério, e, pela boca de duas testemunhas, ela foi condenada e sentenciada à morte. Um jovem chamado Daniel, no entanto, interrompeu o processo legal e interrogou as duas testemunhas separadamente. Ele pediu que cada um deles identificasse a árvore sob a qual eles haviam visto Suzana e o seu suposto amante. Traídos por suas próprias respostas inconsistentes, os anciões culpados foram mortos e Suzana foi salva. Na Septuaginta,

12 440 / SEÇÃO C1 C1.2 Os Livros Não Incluídos no Cânon das Escrituras a História de Suzana precede o livro canônico de Daniel; na Vulgata, ele vem logo depois. 12. Bel e o Dragão As histórias de Bel e o Dragão foram provavelmente escritas em hebraico, perto da metade do primeiro século A.C. e foram acrescentadas ao Livro de Daniel pelo seu tradutor grego. Na Septuaginta, elas vêm logo depois de Daniel, ao passo que na Vulgata, elas vêm depois de Suzana. A história de Bel é uma das mais antigas histórias de detetives do mundo. Ela conta como Ciro, o rei persa, perguntou a Daniel o motivo pelo qual ele não adorava a Bel, o deus da Babilônia. Ciro contou a Daniel a enorme quantidade de farinha, óleo e ovelhas que o deus Bel consumia todos os dias. Logo após, Daniel persuadiu Ciro a depositar as provisões costumeiras no templo, e, aí então, a fechar e lacrar as portas do templo. Neste ínterim, Daniel espalhou cinzas sobre o chão do templo. Na manhã seguinte, a comida havia desaparecido e o chão estava coberto com as pegadas dos sacerdotes e de suas esposas e filhos, os quais haviam usado uma entrada secreta sob a mesa para entrarem no templo durante a noite e consumirem as provisões. O rei, convencido da fraude dos sacerdotes de Bel, ordenou que eles fossem mortos e que o templo deles fosse destruído. O Dragão é na verdade uma serpente que o rei adorava até que Daniel a matou, alimentando-a com pedaços de piche, gordura e cabelo. Os babilônios, furiosos com a destruição do seu deus, exigiram que Daniel fosse morto. Relutantemente, o rei consentiu e Daniel foi colocado numa cova de leões (Compare com Daniel 6:1-28). Os leões não molestaram a Daniel, que foi milagrosamente alimentado pelo profeta Habacuque, o qual foi arrebatado por um anjo na Judéia e levado até a cova dos leões na Babilônia. No sétimo dia, o rei tirou Daniel da cova dos leões e jogou os seus inimigos nela, e, com isto, eles foram imediatamente devorados. O propósito das histórias de Bel e o Dragão era o de ridicularizar a idolatria e desacreditar a política clerical pagã. 13. A Oração de Manassés Foi provavelmente escrita em alguma época durante os últimos dois séculos A.C. por um judeu palestino. Os estudiosos não têm certeza se ela foi composta em hebraico, aramaico ou grego. A oração é atribuída a Manassés, o rei de Judá, que, de acordo com 2 Crônicas 33, foi levado para a Babilônia, onde se arrependeu da idolatria que havia caracterizado os anos do seu reinado. Há uma referência a uma oração oferecida por Manassés (2 Cr 3 3:19), e um judeu devoto aparentemente havia tentado escrever esta oração da forma pela qual Manassés a proferiu. Esta oração é típica das antigas formas litúrgicas judaicas. Ela tem início com a atribuição de louvores ao Senhor, cuja majestade é vista na Criação (1-4) e em Sua misericórdia para com os pecadores (5-8). Em seguida há uma confissão pessoal (9-10) e súplicas por perdão (11-13). A oração termina com um pedido de graça (14) e uma doxologia (15) Macabeus 1 Macabeus é um valioso registro histórico dos quarenta anos que se iniciaram com a ascensão de Antíoco Epifanes ao trono sírio (175 A.C.) e que terminaram com a morte de Simão, o Macabeu (135 A.C.). Foi provavelmente escrito por um judeu palestino, em hebraico, ao redor do ano 100 A.C. Este livro nos proporciona a melhor narrativa que temos da resistência judaica a Antíoco e das guerras dos Macabeus que, finalmente, trouxeram a independência à nação judaica. Matatias foi o sacerdote que desafiou Antíoco e iniciou a revolução. Ele relata as proezas de três filhos de

13 O CÂNON DAS ESCRITURAS SEÇÃO C1 / 441 Matatias: Judas (3:1 a 9:22); Jônatas (9:23 a 12:53) e Simão (13:1 a 16:24). O festival judaico anual da Hanukkah, celebrado na mesma época que o Natal, comemora a reconsagração do templo, como resultado da valentia dos Macabeus. Esse festival é mencionado no Novo Testamento como a festa da dedicação (Jo 10:22) Macabeus 2 Macabeus encontra-se no paralelo principal com os primeiros sete capítulos de l Macabeus, cobrindo o período de 175 a 160 A.C. Ele declara ser um resumo de uma história com cinco volumes escrita por Jasão de Cirene (2:19-23), cuja identidade é uma questão de conjecturas. O autor de 2 Macabeus foi evidentemente um judeu alexandrino que escrevia em grego, o qual o escreveu em alguma época entre 120 A.C. e o início do primeiro século D.C. 2 Macabeus é menos histórico e mais retórico que l Macabeus. Foi escrito a partir do ponto de vista farisaico e enfatiza o milagroso e maravilhoso, em contraste com o mais prosaico e objetivo l Macabeus. Escreva abaixo as suas anotações pessoais:

14 442 / SEÇÃO C2 C2.1 Uma Comparação das Denominações SEÇÃO C2 A IGREJA MUNDIAL Pesquisa em várias fontes e adaptação de Ralph Mahoney Capítulo 1 Uma Comparação das Denominações A. COMPREENDENDO AS DENOMINAÇÕES CRISTÃS 1. Os Carismáticos Em 1985, o autor da enorme World Christian Encyclopedia (Enciclopédia Cristã Mundial) disse que mais de 177 milhões de pessoas hoje em dia são membros praticantes da renovação carismática. Este termo é usado para se descrever os cristãos que talvez não gostem de ser chamados de pentecostais mas que crêem e experimentam sinais, maravilhas e milagres. A seguinte classificação mostra o tamanho (mundial) em 1985 dos vários grupos denominacionais protestantes principais: Grupos Protestantes Principais 1985 Pentecostais Anglicanos Batistas Luteranos Presbiterianos Metodistas Holiness Pentecostais & Carismáticos Pentecostais Denominacionais Carismáticos Ativos Carismáticos Protestantes Inativos Carismáticos Católicos Inativos Pentecostais Chineses Total de Cristãos Carismáticos Pentecostais ========== em Estas projeções indicam que, em 1985, mais de dez por cento de todos os cristãos do mundo eram do tipo pentecostal ou carismático. Barrett faz uma projeção de uma taxa de crescimento até o fim do século que determinará o número de pentecostais e de carismáticos em 300 milhões de pessoas, ou seja, quinze por cento dos cristãos de todo o mundo. Esta projeção é ainda mais notável quando consideramos o fato de que, antes de 1 de janeiro de 1901, esta categoria de cristãos nem sequer existia. Uma pesquisa de 1979 indicou que dezoito por cento de todos os católicos romanos com mais de dezoito anos de idade nos Estados Unidos se consideram carismáticos. Nesta mesma pesquisa, dentre luteranos, metodistas, batistas e presbiterianos, de dezesseis a vinte por cento consideraram-se carismáticos. Um Boletim de Notícia de 1985 afirmou que 22 dos 336 bispos católicos da nação e mais de padres de paróquia se consideram carismáticos. Cerca de cinco por cento do clero episcopal da nação se considera carismático. Estes líderes carismáticos (evangelistas, pastores, mestres da palavra) em geral estão associados com uma igreja local. Muitos membros de congregações protestantes e católicas experimentam uma conversão pessoal a Cristo através da renovação carismática. Neste sentido, a renovação é totalmente evangelística, alcançando membros de igrejas tradicionais e denominacionais que ainda não experimentaram a regeneração (o novo nascimento, a salvação). É um movimento de renovação e reforma dentro das principais igrejas protestan-

15 A IGREJA MUNDIAL SEÇÃO C2 / 443 tes e católicas muito diferente do Pentecostalismo, que possui as suas próprias denominações (por exemplo, As Assembléias de Deus). a. Áreas da Vida da Igreja Afetadas. Para podermos compreender esta renovação que começou no princípio da década de 1960, precisamos analisar o que a renovação carismática realizou. Na maioria das denominações, a renovação carismática afetou cinco áreas da vida da igreja: 1) Adoração. A renovação carismática introduziu novas formas de adoração, usando a dança (como o Rei Davi em 2 Sm 6:14), uma hinologia renovada, e (em alguns casos) o cântico em línguas. A música viva e alegre é uma das mais significativas contribuições que o movimento carismático fez à Igreja. 2) Estrutura Material. A renovação carismática abriu o caminho para o estabelecimento de estruturas menos formais para a comunhão dos cristãos. Muitos se reúnem em pequenos grupos nos lares de crentes, onde os leigos são treinados para o ministério. 3) O Espírito Santo. A renovação carismática estimulou um reavivamento do interesse no ministério do Espírito Santo. Na maioria das principais denominações, a teologia carismática não mais suscita a hostilidade que costumava suscitar. O fato de alguém ser carismático não é mais controverso. 4) Denominacionalismo. Encontramos agora teólogos carismáticos dentre os reformados, luteranos, católicos, batistas, presbiterianos, episcopais e assim por diante. Nos Estados Unidos, quase todas as principais denominações já reconheceram organizações de renovação carismática, tais como os Ministérios de Renovação Episcopal, o Centro Intemacional de Renovação Luterana, os Ministérios de Renovação Presbiteriana e Reformada, e o Comitê Nacional de Serviço da Renovação Carismática Católica. 5) Disciplinas Espirituais Pessoais. O movimento carismático ajudou a renovar o interesse em disciplinas pessoais, como a oração, o estudo bíblico, a meditação e o jejum. Muitos carismáticos, ainda que permanecendo em suas denominações, formaram grupos para-eclesiásticos (aprovados pela liderança da igreja) onde praticam os Dons Carismáticos. 2. Os Evangélicos Um obstáculo à unidade na Igreja tem sido os rótulos ou nomes: quem são os evangélicos e quais são os seus sub-grupos? Os evangélicos são um grupo diversificado. O termo evangélico descreve a ampla faixa de cristãos que limitam a autoridade religiosa à Bíblia e que enfatizam as doutrinas do Novo Testamento com relação à conversão (novo nascimento), e a justificação pela graça através da fé somente. Os evangélicos se atêm à plena inspiração da Bíblia como a Palavra de Deus. Sob esta ampla definição, os evangélicos incluem os pentecostais, os carismáticos, os fundamentalistas e os evangélicos conservadores. Os evangélicos estão espalhados por todas as principais igrejas e concentrados em denominações pentecostais, denominações evangélicas conservadoras menores e congregações bíblicas independentes. 3. Os Liberais Os liberais são os que não crêem que a Bíblia seja infalível (sem erro). Os liberais freqüentemente rejeitam a autoridade da Bíblia e talvez não creiam que os milagres da Bíblia sejam narrativas verdadeiras. Não compreendendo as crenças dos evangélicos conservadores, os liberais geralmente as descartam juntamente com os seus primos fundamentalistas menos tolerantes. Isto, no entanto, é um erro, pois os evangélicos conservadores, como um grupo, são mais abertos a novas idéias e a relaciona-

16 444 / SEÇÃO C2 C2.1 Uma Comparação das Denominações mentos do que os fundamentalistas (Veja abaixo). 4. Os Evangélicos Conservadores Os evangélicos conservadores são um sub-grupo dentro do mundo evangélico que não é carismático, mas não necessariamente anti-carismático. Os carismáticos e os evangélicos conservadores adotam todos os pontos principais da fé cristã em comum acordo. Os evangélicos conservadores refutam agressivamente as influências do liberalismo teológico. Para os evangélicos conservadores, os carismáticos oferecem uma renovação espiritual, uma experiência mais profunda da obra de Deus diretamente na vida das pessoas. A teologia é muito importante para os evangélicos conservadores. Nisto se encontra um obstáculo à compreensão de sinais e maravilhas. Parte da herança teológica dos evangélicos conservadores nega que os dons (no grego = pneumatikos ) estejam funcionando hoje em dia. (Veja a Seção C4, Os Sinais e Maravilhas Hoje em Dia no Guia de Treinamento de Líderes.) Talvez outras coisas ajudem os evangélicos conservadores a aceitarem o poder do Espírito. Uma delas talvez seja um modelo diferente de como os dons carismáticos deveriam funcionar, como por exemplo, na evangelização pelo poder. O Dr. C. Peter Wagner (Professor na Escola de Missões Mundiais do Seminário Teológico Fuller nos Estados Unidos) reflete este pensamento ao ser indagado se ele se considerava um carismático ou pentecostal: Eu não me considero carismático nem pentecostal. Pertenço à Igreja Congregacional de Lake Avenue. Sou um congregacionalista. A minha igreja não é uma igreja carismática, embora alguns de nossos membros sejam carismáticos. Contudo, a nossa igreja está aberta à forma pela qual o Espírito Santo faz a Sua obra dentre os carismáticos. Por exemplo, o nosso pastor faz um convite no final de todas as reuniões para que as pessoas que precisam de cura física e cura de suas emoções (um coração quebrantado), etc. venham para o altar, as quais, em seguida, se dirigem à sala de oração para serem ungidas com óleo e receberem oração. Temos equipes de leigos que sabem como orar pelos enfermos. Gostamos de pensar que estamos fazendo a obra de uma maneira que esteja em conformidade com as nossas tradições congregacionais. Não estamos fazendo a obra segundo as práticas dos carismáticos ou pentecostais. No entanto, estamos obtendo os mesmos resultados. 5. Os Fundamentalistas Os fundamentalistas diferem dos evangélicos conservadores. Muito embora confirmem os milagres no ministério de Jesus e dos primeiros patriarcas da Igreja, eles adotam a teoria da cessação e rejeitam totalmente o Batismo no Espírito Santo, os Dons do Espírito, e a maioria das obras miraculosas do Espírito Santo. Alguns fundamentalistas dizem até que estas manifestações do Espírito são obra do diabo. Este ponto de vista encontra-se perigosamente próximo da blasfêmia contra o Espírito Santo. Portanto Eu vos digo... todo aquele que falar... contra o Espírito Santo, isto não lhes será perdoado, nem neste mundo, nem no mundo vindouro (Mt 12:31,32). 6. Os Batistas a Maior Denominação Protestante A Profissão de Fé de Londres de 1689 foi adotada substancialmente pelos Batistas Americanos na Profissão de Fé de Filadélfia de Geralmente, a maioria dos batistas do mundo apóiam os seis seguintes princípios básicos: A supremacia da Bíblia O batismo do crente pela imersão somente

17 A IGREJA MUNDIAL SEÇÃO C2 / 445 As igrejas compostas por crentes somente O sacerdócio de todos os crentes O governo de igreja congregacional A separação da Igreja do Estado. Estas afirmações colocam os batistas no centro do protestantismo evangélico. Muito embora haja importantes diferenças doutrinárias entre os batistas e os outros grupos protestantes, como os metodistas e presbiterianos, há poucas diferenças principais em suas liturgias (cultos de igreja). Praticamente não existe nenhuma menção de sinais e maravilhas, ou dos Dons do Espírito, nas formulações doutrinárias batistas modernas. Contudo, algumas das primeiras declarações batistas parecem indicar uma abertura às manifestações do Espírito. Da Inglaterra, os primeiros batistas americanos receberam uma tradição da imposição de mãos após o batismo na água para um recebimento adicional do Espírito Santo da promessa, ou para o acréscimo da graça do Espírito... pois o Evangelho todo era confirmado em épocas primordiais pelos sinais e maravilhas, e pelos diversos milagres e Dons do Espírito Santo em geral. O historiador batista Edward Hiscox salienta os primeiros registros da Associação de Filadélfia, onde há indicações de que vários Dons do Espírito estavam em operação nas igrejas daquela região ao redor de A Igreja de Deus em Cristo a Maior Denominação Pentecostal Os Estados Unidos têm uma grande população afro-americana. A maioria deles são descendentes de escravos importados da África entre os anos 1600 e A maior e mais antiga denominação pentecostal nos Estados Unidos é a Igreja de Deus em Cristo com mais de 95 por cento de negros (africanos). A explosão pentecostal do Século XX deve muito com relação ao seu início e crescimento ao Movimento Holiness (de Santidade) do final do Século XIX nos estados da região sul (antigos estados com escravos). Estas raízes estão também alojadas na cultura e história dos negros americanos. a. Os Primórdios. A história desta igreja em seus anos primordiais é basicamente a de dois proeminentes líderes de igreja: C. P. Jones e C. H. Mason. Charles Harrison Mason, nascido em 1866 em Bartlett, Tennessee, era filho de antigos escravos. Ele cresceu numa Igreja Batista Missionária, e, quando ainda jovem, sentiu o chamado para pregar. Em 1893, ele entrou no Seminário Batista para estudar para o ministério, mas ficou logo entristecido pelos ensinamentos liberais que ouviu. Ele saiu da escola após somente três meses, porque achou que não havia nenhuma salvação nas escolas ou seminários. Em 1895, ele conheceu Charles Price Jones, um outro jovem pregador batista que deveria influenciar muito a sua vida. Nesta época, Jones estava servindo como pastor da Igreja Batista de Mt. Helms. Mais tarde, naquele mesmo ano, Jones e Mason viajaram para uma reunião onde pregaram a doutrina Wesleyana (Metodista) de santificação total como uma segunda obra da graça. Pelo fato de haverem iniciado reavivamentos de santidade em igrejas batistas locais, os dois ardentes pregadores foram logo cortados da comunhão e proibidos de pregarem nas igrejas das associações batistas locais. Em seguida, iniciaram uma histórica campanha de reavivamento numa descaroçadora de algodão em fevereiro de 1896 e presenciaram a formação da primeira congregação local. O nome do novo grupo veio a Mason em março de 1897 enquanto caminhava pelas ruas. A Igreja de Deus em Cristo parecia ser um nome bíblico para a nova igreja Holiness ( Santidade ). Os ensinamentos do novo grupo eram as doutrinas perfeccio-

18 446 / SEÇÃO C2 C2.1 Uma Comparação das Denominações nistas típicas do movimento Holiness ( Santidade ) da virada do século. Os que recebiam a experiência da santificação estavam a partir de então santificados e eram conhecidos como santos. Estes adeptos do Movimento Holiness ( Santidade ) não fumavam e não bebiam bebidas alcoólicas. Vestiam-se modestamente, trabalhavam duro e pagavam as suas contas. Eles louvavam ao Senhor fervorosamente, com gritos e danças espirituais. Dentre eles, o mais pobre camponês ou fazendeiro poderia ser um pregador do Evangelho e até mesmo tornar-se um bispo da igreja. Em 1897, a Igreja de Deus em Cristo foi legalmente constituída, sendo a primeira igreja pentecostal dos Estados Unidos a obter este reconhecimento. Depois disto, a sede da igreja tornou-se o local da convocação anual, um enorme agrupamento de milhares de fiéis. A igreja continuou em paz por vários anos com uma liderança dupla. Muito embora Jones fosse o líder da igreja, Mason era a personalidade dominante. No entanto, formavam uma equipe boa e harmoniosa. Mason era conhecido pelo seu caráter temente a Deus e capacidade de pregação, ao passo que Jones era conhecido pelos seus hinos, sendo que muitos deles se tornaram populares por toda a nação. b. Notícias da Rua Azusa. A tranqüilidade entre Mason e Jones foi quebrada, no entanto, quando, em 1906, chegaram notícias do novo Pentecostes sendo vivenciado em Los Angeles, Califórnia, numa pequena missão na Rua Azusa. O pastor da missão era um homem negro, William J. Seymour, que pregava que os santos, muito embora santificados não haviam recebido o Batismo do Espírito Santo até que tivessem falado em línguas. Diziam que todos os Dons do Espírito estavam sendo restaurados à igreja da Rua Azusa e que os brancos estavam indo lá para serem ensinados por negros e para adorarem juntos, com amor e igualdade. Esta notícia da Rua Azusa encontrou uma reação dividida na Igreja de Deus em Cristo, a qual, naquela época, já havia se espalhado amplamente a muitos estados. Jones ficou indiferente com relação ao novo ensinamento, ao passo que Mason ficou animado em viajar a Los Angeles para investigar o reavivamento. Durante muitos anos Mason havia alegado que Deus o havia dotado com características sobrenaturais que se manifestavam em sonhos e visões. Finalmente, Mason persuadiu dois líderes companheiros a acompanhá-lo numa peregrinação à Rua Azusa. Em março de 1907, Mason, juntamente com J.A.Jeter e D.J.Young, viajaram para Los Angeles. O que eles viram na Rua Azusa foi poderoso e convincente. Nas palavras de Frank Bartleman, a barreira da cor foi lavada e removida pelo sangue. Pessoas de todas as raças e nacionalidades adoravam juntas, com uma notável unidade e igualdade. O Dom de Línguas era complementado por outros Dons tais como a Interpretação, Curas, Palavras de Conhecimento e Sabedoria e Exorcismo de Demônios. Em pouco tempo Mason e Young receberam o seu Batismo no Espírito, falaram em línguas e voltaram para casa, ávidos em compartilhar a sua nova experiência com o resto da igreja. Ao chegarem, ficaram surpresos de que um outro peregrino da Rua Azusa, Glen A.Cook, um branco, já havia visitado a igreja e pregado a nova doutrina pentecostal. Muitos dos santos haviam aceitado a mensagem e estavam falando em línguas. No entanto, nem todos aceitaram a mensagem de Cook. C.P. Jones, que em 1907 estava servindo como supervisor geral e presbítero presidente da denominação, rejeitou o ensino de Cook sobre o Batismo no Espírito Santo. c. Divisão na Igreja. Seguiu-se uma luta pelo futuro da igreja pois a nova ala pentecostal liderada por Mason competiu com Jones pela liderança da igreja. Em agosto de

19 A IGREJA MUNDIAL SEÇÃO C2 / a questão atingiu o seu ponto culminante na assembléia geral da igreja. Após uma discussão muito prolongada que durou três dias e três noites, a assembléia retirou a destra da comunhão com C. H. Mason e todos os que promulgavam a doutrina de falar em línguas como evidência inicial de sermos batizados no Espírito. Quando Mason saiu da assembléia, cerca da metade dos ministros e membros saíram com ele. Em setembro de 1907, o grupo pentecostal fez uma outra convocação onde a Igreja de Deus em Cristo tornou-se um membro totalmente habilitado do movimento pentecostal. Em 1909, após dois anos de luta, os tribunais permitiram que a facção de Mason retivesse o nome Igreja de Deus em Cristo. Uma declaração pentecostal foi acrescentada aos artigos de fé, separando o Batismo no Espírito Santo da experiência da santificação. Ela afirmava que o pleno Batismo no Espírito Santo é evidenciado pelo falar em outras línguas. Muito embora as línguas fossem assim acolhidas com prazer e aceitas na igreja, outras manifestações da presença do Espírito também eram vistas freqüentemente como evidência da presença do Espírito Santo nas pessoas, como por exemplo, as curas, profecias, clamor em voz alta e a dança no Espírito. Hoje em dia, a Igreja de Deus em Cristo talvez seja a maior denominação predominantemente negra de qualquer nação ocidental. Escreva abaixo as suas anotações pessoais:

20 448 / SEÇÃO C3 C3.1 O Propósito de Deus na Humanidade SEÇÃO C3 O MOTIVO PELO QUAL DEUS CRIOU O HOMEM Ralph Mahoney Capítulo 1 O Propósito de Deus na Humanidade A. UM DEUS TRINO REVELADO Este é um dos versículos mais importantes da Bíblia para a compreensão do propósito eterno de Deus para a humanidade: E Deus [Elohim] disse: FAÇAMOS o homem à NOSSA imagem... (Gn 1:26). 1. Revelado Pelo Seu Nome Elohim é um substantivo plural e o primeiro dos sete nomes de aliança do Deus Criador encontrados na Bíblia. Esta forma plural subentende a Trindade: Deus-Pai, Deus-Filho e Deus-Espírito Santo. (Observe o nós, forma plural usada por Deus em Gênesis 3:22.) 2. Revelado em Suas Ações Em Mateus 3:16,17 Deus-Pai fala do Céu enquanto que o Deus-Espírito Santo desce sobre o Deus-Filho. Neste evento, as três Pessoas de Deus são claramente vistas. Um Deus Tripartido apresenta dificuldades intelectuais aos monoteístas (a nós, que cremos que há apenas UM Deus). Os homens têm tentado há séculos explicar o mistério de como Deus é UM (Dt 6:4), e, contudo, é revelado em TRÊS Pessoas. A Unidade Trina nunca pode ser explicada adequadamente no sentido de satisfazer a nossa curiosidade carnal. No entanto, uma pequena ajuda de fato existe. 3. Revelado em Sua Criação O Apóstolo Paulo nos ensina que podemos compreender a Trindade pelas coisas que foram criadas (Rm 1:20). Assim sendo, observaremos algumas ilustrações da Criação de Deus. a. O Homem. Deus criou o homem à Sua semelhança. O homem é três em um. O homem é espírito, alma e corpo e, contudo, é um só (1 Ts 5:23). b. A Água. A água é uma só e, contudo, quando é congelada torna-se gelo; quando é aquecida torna-se líquido; quando é aquecida mais ainda torna-se vapor e, contudo, todas estas três formas são uma só coisa. c. O Ovo. O ovo é constituído por três partes, e, contudo, é um só. Ele consiste da casca, da clara e da gema três, e, contudo, um só. B. O HOMEM FOI CRIADO PARA O DOMÍNIO E Deus [Elohim] disse: Façamos o homem à Nossa imagem e semelhança: e que TENHAM DOMÍNIO A Herança de Toda a Humanidade Deus criou a humanidade (ELES) para ser o chefe supremo ou federal sobre a Sua Criação. O que é o homem?...fizeste com que ele tivesse domínio sobre as obras das Tuas mãos... Todas as coisas lhe sujeitaste debaixo dos pés... Nada deixou que lhe não esteja sujeito (Sl 8:4,5; Hb 2:8).

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