1 Entre fé e razão: a arquitetura gótica

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1 4 O estilo gótico Cronologicamente situado entre os séculos XII e XIV, atravessando fases denominadas gótico primitivo, alto gótico e gótico tardio, este importante estilo artístico traz a marca da inquietação e dinamismo que caracterizam a concepção artística ocidental. Podemos compreender o estilo gótico como um desdobramento das práticas artísticas e arquitetônicas anteriores, conectadas pela estreita relação entre arte, poder e religião. 1 Entre fé e razão: a arquitetura gótica Figura 1 A catedral de Colônia, na Alemanha, foi uma das primeiras construídas nos princípios do alto gótico francês. Em seu interior, percebe-se a imaterialidade da construção, obtida com a substituição das paredes por arcos ogivais e janelas com vitrais. Através deles, a luz penetra largamente em seu interior e ilumina também a elevada abóbada de arestas sobre o coro. Semjonow Juri/Shutterstock Uma vez consolidada a forma românica de construir imensos edifícios de pedra com tetos abobadados, um novo ímpeto construtivo levou os arquitetos medievais a ousarem diminuir, progressivamente, a estrutura material de suas construções. Eles acreditavam que, se havia sido possível sustentar a abóbada apenas com alguns pilares, uma vez que o emprego de arcos transversais permitia diminuir a quantidade de pedra empregada e, consequentemente, o peso da estrutura, seria possível ir além com os experimentos, buscando tirar algumas paredes e outros elementos supérfluos das construções. Bastaria, segundo esses arrojados construtores, fazer uso calculado de finos pilares e nervuras estreitas nas arestas das abóbadas, o que daria origem a um edifício de aspecto mais leve e delicado. No lugar das paredes, foram abertas altas janelas, com finos vitrais, cujos efeitos de luminosidade e colorido criaram um ambiente completamente diferente das rígidas e escuras construções românicas. A importância do espírito religioso para a arte medieval levou à construção das espiritualizadas catedrais góticas, cujo berço está na França setentrional. Com o passar dos séculos, a religião foi se intelectualizando, embasada tanto nas ideias filosóficas antigas, quanto nas diversas tradições orientais que faziam parte da diversidade que constituíra a cultura cristã ocidental. O papel da Igreja nas primeiras experiências educacionais do Ocidente medieval também deve ser lembrado, para que possamos compreender a influência que as especulações filosóficas e religiosas tiveram sobre as opções estéticas e artísticas do período. Um dos pontos-chave dessas especulações residia na discussão sobre fé e razão. Estando a razão associada à matéria e a fé ao imaterial, fica evidente a razão de os construtores medievais optarem pela redução de paredes e pilares e pelo emprego do vidro como material construtivo. As catedrais assim construídas traduziam o espírito da antimatéria e permitiam aos fiéis uma experiência de absoluta elevação e espiritualidade. As altíssimas estruturas desses edifícios, banhados pela luz que atravessava os altos e coloridos vitrais, sugeriam aos fiéis uma dupla experiência: por um lado, sua monumentalidade evidenciava os limites do humano diante do divino; por outro, a mágica sensação provocada pela luz colorida que preenchia seu interior era um convite à devoção e ao sincero recolhimento. 28

2 Obra referencial Tatiana Morozova/Shutterstock Vista interna a vista da nave central de Notre-Dame permite observar as soluções dos arquitetos do período. A unidade da nave é obtida pela uniformidade das paredes laterais, onde arcos ogivais são suportados por grossas colunas com capitéis decorados. Acima deles, as galerias, chamadas trifório, e as janelas com vitrais do clerestório, parte superior da nave, dão continuidade à superfície. No intervalo dos vitrais, pilares suportam o peso dos arcos que compõem a abóbada de arestas. Prolongando-se até o chão, os pilares auxiliam na sustentação do edifício, uma vez que parte do peso é projetado para fora da construção, sobre os arcobotantes e contrafortes. David Ewing Photography/Shutterstock Vista externa observada de fora, Notre-Dame é um magnífico exemplar das soluções arquitetônicas do estilo gótico. É possível, na imagem, identificar a regularidade da planta, com sua longa nave e um curto transepto, arrematado por fachadas onde se destacam delicadas rosáceas e tabernáculos abertos ladeando o frontão triangular. Os arcobotantes, visíveis em toda a parte externa da catedral, ocupam cada intervalo das janelas e apoiam-se sobre os contrafortes, suportando o peso das experimentações construtivas do estilo. O efeito é um exterior repleto de elementos e, ao mesmo tempo, delicado e imponente. Fachada a fachada de Notre-Dame de Paris é um exemplo do primeiro gótico francês. Sua forma apresenta regularidade e equilíbrio, observadas pela perfeita disposição de pórticos e janelas. As aberturas e rendilhados na superfície de pedra, bem como os detalhes da rosácea acima do pórtico central e a decoração dos tímpanos, dão leveza a essa construção de pedra. Cardaf/Shutterstock 29

3 Cristina CIOCHINA/Shutterstock A An Van de Wal/Shutterstock B Figura 2 A evolução do estilo gótico pode ser identificada nas soluções adotadas para as fachadas das principais catedrais. Enquanto a fachada de Chartres (A) apresenta as novidades do estilo em relação à arquitetura românica maior quantidade de aberturas, elevação da altura da construção, torres pontiagudas, a fachada de Rouen (B) é um exemplar do alto gótico, fase conhecida como gótico flamboyant. Nela, os volumes de pedra são ainda mais retalhados e o rendilhado assume a forma de chamas flamejantes, o que dá origem ao termo flamboyant. Observação Um dos elementos mais característicos da arte gótica é o arco ogival, empregado na arquitetura e continuamente reproduzido em imagens pintadas ou esculpidas. Sua origem está relacionada aos experimentos realizados pelos construtores medievais, para solucionar o problema da altura e peso das estruturas empregadas na construção das igrejas. O uso dos arcos redondos para fechar o espaço entre dois pilares (fosse para construir uma abóbada ou para fechar uma abertura entre as naves, por exemplo) limitava a altura que se poderia conseguir, pois a forma semicircular é inalterável. Para se obter uma altura maior, seria necessário um arco mais profundo e, nesse caso, seria melhor unir dois segmentos do arco. Daí nasceu o arco ogival, cuja altura e formato podem variar segundo a estrutura desejada, assumindo um formato mais achatado ou mais pontiagudo. Podemos dizer que as conquistas técnicas dos construtores medievais aliaram- -se aos pressupostos artísticos e estéticos de uma época marcada por uma devoção religiosa que há muito abandonara a simplicidade dos primeiros momentos do cristianismo. Toda a erudição e o requinte estarão presentes nas manifestações de arte sacra e na iluminação de manuscritos, bem como na escultura monumental desse período. Essas conquistas técnicas e especulações filosóficas ocorreram no contexto da florescente vida urbana, momento em que as tradições culturais se consolidaram de acordo com as novas divisões territoriais europeias e um novo grupo social a burguesia comercial fortaleceu sua posição frente à nobreza e ao clero. Esse dado é fundamental para compreendermos o sistema de encomendas e mecenato que caracteriza o mundo da arte medieval e moderno. As catedrais eram obras que demandavam muito tempo e dinheiro para serem construídas e a quantidade delas espalhadas, sobretudo, pela Europa central é uma evidência da recuperação econômica daquela época, bem como do espírito religioso que movia aquela sociedade. A vasta produção arquitetônica dos séculos XII a XIV evidencia um estilo que apresenta características locais, sem unificar todas as soluções construtivas em um modelo apenas. Algumas construções destacam-se por reunir os principais e mais recorrentes elementos do estilo gótico, como as catedrais francesas de Paris, Chartres e Amiens. Nelas podemos identificar o sistema construtivo gótico, que, como vimos, substitui os arcos redondos e as abóbadas de arestas por arcos ogivais e abóbadas ogivais de nervuras. Os contrafortes, em conjunto com os arcobotantes, dão ao exterior dessas edificações um aspecto rendilhado inovador. O interior torna-se cada vez mais alto e as plantas adquirem maior complexidade, pois as naves são frequentemente divididas por grossos feixes de colunas que acentuam a verticalidade do edifício. Do primeiro gótico ao chamado gótico tardio, as superfícies das fachadas transformam-se em suportes onde se mesclam elementos arquitetônicos e escultóricos em notável harmonia. 30

4 O modelo gótico francês foi seguido com bastante fidelidade em outras regiões da Europa. Exemplares são as catedrais de Colônia, na Alemanha, iniciada em 1248 e concluída somente em 1880, e a de Estrasburgo, na França. Esta foi concluída em 1439 e possui um dos mais importantes trabalhos de escultura monumental do período. O estilo gótico difundiu-se na Europa com notáveis diferenças formais, reflexos das tradições de cada região. Assim, é comum ouvirmos falar em gótico francês, alemão, inglês, italiano etc. Os italianos adotaram soluções muito diferentes do padrão francês. Com exceção da catedral de Milão, que adota a linguagem estrangeira, as construções italianas do período são mais baixas do que o padrão já visto, a decoração é sóbria, sobretudo nas edificações ligadas às ordens monásticas que pregavam a simplicidade e a pobreza. A igreja de Santa Maria Novella, em Florença, é um exemplo dessas soluções. Por outro lado, os italianos sempre surpreenderam com suas inovações no que se refere à decoração e essa tendência pode ser claramente visualizada na fachada da catedral de Orvieto. Na Inglaterra, o estilo gótico tem início com proporções modestas, ainda que devam ser destacadas suas fachadas ricamente ornadas. O melhor exemplo dessa fase do gótico inglês é a catedral de Salisbury, construída entre 1220 e Mais significativas, porém, para compreendermos a riqueza desse estilo, são as produções inglesas tardias, nas quais os arquitetos optaram pelo estilo perpendicular e por soluções decorativas inovadoras. Os tetos foram preenchidos de finas nervuras, destituídas de função estrutural e consideradas, portanto, elementos ornamentais que se multiplicavam em ricos padrões, entalhadas nas abóbadas de pedra. A linguagem formal do gótico também pode ser encontrada em outros tipos de edificações, como no palácio Ducal de Veneza, construído por Pietro Baseggio, entre 1309 e A arquitetura em estilo gótico é, como se pode notar, extremamente rica e diversificada. Parte dessa riqueza se deve aos demais veículos de expressão artística a ela associados, como a escultura monumental, a pintura e os vitrais. 2 As artes em torno da arquitetura Figura 3 King s College Chapel, em Cambridge, na Inglaterra. A capela do colégio inglês é um típico exemplar do estilo retilíneo e perpendicular do gótico inglês. Foram os ingleses que desenvolveram a complexa abóbada em leque, na qual um agrupamento de finas nervuras, não estruturais, irradia de cada coluna, como um semicone invertido, a fim de criar um redemoinho de linhas. Mais decorativo e artístico do que arquitetônico no sentido estrutural, esse recurso evidenciava o virtuosismo dos ingleses. Adrian Zenz/Shutterstock A ideia de que, durante muito tempo, a arquitetura reunia em torno de si todas as outras artes é bastante esclarecedora, pois, mesmo que edificações e expressões artísticas de caráter secular tenham progressivamente se manifestado, foi como um adendo da arquitetura religiosa nesse período. Na verdade, a arquitetura gótica não teria tal impacto se não fosse a linguagem expressiva das esculturas, vitrais e pinturas, que preenchiam paredes externas e internas, retábulos e murais. A escultura monumental Progressivamente, as igrejas e catedrais medievais foram sendo revestidas por complexos conjuntos escultóricos, que narravam episódios bíblicos especialmente selecionados. Os programas iconográficos seguiam os objetivos de cada edifício, de acordo com os santos a que eram dedicados ou aos princípios das ordens monásticas que os mandavam erguer. Como característica básica, a mesma elegância e leveza das estruturas arquitetônicas das igrejas podem ser encontradas nas esculturas que ladeiam os pórticos e demais superfícies. As esculturas da catedral de Chartres, exemplos dos primeiros trabalhos de escultura monumental gótica, mostram-se bem diferentes das esculturas encontradas nas igrejas românicas. Os escultores góticos deram vida às suas figuras, que parecem poder movimentar-se e olhar em diferentes direções, ainda que suas formas alongadas, ajustadas às dimensões estreitas das colunas que as abrigam, possam conferir a elas um aspecto artificial. 31

5 abxyz/shutterstock Cancre Pulpito del Battistero di Pisa, Itália Figura 4 Apesar de adaptadas à verticalidade dos nichos que ladeiam os pórticos e as acolhem, as esculturas em Chartres parecem ganhar vida e uma relativa naturalidade com suas poses e seus panejamentos. O trabalho escultural era feito em oficinas e posteriormente colocado nos lugares destinados. Originalmente, as esculturas eram coloridas e tinham função decorativa, estética, apelativa e simbólica. Biografia Nicola Pisano (c. 1215/20-c. 1278/84) foi um escultor e arquiteto italiano, que se tornou muito conhecido pelos púlpitos esculpidos para o batistério de Pisa e para a catedral de Siena. Herdeiro da tradição clássica, é reconhecido por sua habilidade em relacionar escultura e arquitetura e pela complexidade dos programas iconográficos de suas esculturas. Figura 5 O tema da morte da Virgem possibilitou ao escultor traduzir as novas preocupações da escultura gótica: a expressão de dor na face dos apóstolos, o cenho carregado e o olhar cheio de preocupação são expressões formais do naturalismo que passava a orientar os artistas do período. Morte da Virgem (c ), catedral de Estrasburgo, na França. Figura 6 Preservada por Pisano, a prática de tratar vários temas no mesmo espaço dificulta a compreensão da imagem. Em Anunciação, natividade e pastores, as três cenas são ricas em detalhes. O tratamento dos rostos e das vestes evidencia o estudo da escultura clássica e cristã primitiva, nesse trabalho que é um emblema da escultura gótica. Anunciação, natividade e pastores, de Nicola Pisano (mármore, 1260). Aos poucos, essas imagens também nos mostram uma tendência original do período: a individualização das figuras, início do individualismo humanista. As figuras do escultor gótico não se perdiam no interior da cena, mas cada uma delas deveria ser diferente e demonstrar autonomia em relação ao conjunto. Exemplos dessa tendência podem ser observados nas esculturas da catedral de Reims, obra do século XIII, cujas estátuas apresentam maior liberdade em relação aos limites arquitetônicos. Pela primeira vez, desde a Antiguidade, as estátuas podiam ser vistas de frente e de costas. Os sentimentos também passam a ser retratados nas esculturas góticas, pois os escultores do período não buscavam alcançar o belo ideal, o que fora uma preocupação dos gregos antigos, mas desejavam obter uma representação comovente e convincente da história sagrada. As esculturas passaram a preencher o interior dos espaços sagrados, destacando-se, nesse momento, um escultor italiano chamado Nicola Pisano, cujas obras são uma importante referência da escultura medieval. Naquela época, como vimos, o centro do mundo artístico e cultural era a França. No entanto, em meados do século XIII, esse escultor deixou-se influenciar pelos mestres franceses e começou a estudar os modelos da escultura clássica, a fim de dar maior realismo às suas figuras. Suas obras, entre elas vários púlpitos de igrejas, são exemplares da conquista de uma representação mais naturalista e convincente, resultado da observação de modelos anteriores, que se tornaria um cânone da arte renascentista. A arte pictórica Se as catedrais ofereciam aos escultores um grande, e quase exclusivo, campo de trabalho, os pintores do século XIII ainda empregavam seus talentos na iluminação de manuscritos. No século seguinte, porém, uma grande transformação se iniciava com as obras de Cimabue e Giotto, bem como com os trabalhos de artistas por eles influenciados. No campo da pintura, são ainda mais evidentes as relações entre toda a produção da chamada época medieval. 32

6 A tendência naturalista demarcou a diferença entre as iluminuras do período gótico e as solenes representações dos manuscritos românicos. Mesmo que o objetivo desses artistas não fosse uma representação real das coisas, seu conhecimento a respeito do corpo humano era muito superior àquele do século XII. A partir do século XIII, encomendas de um mecenato particular fizeram crescer a procura por livros iluminados. Entre os manuscritos encomendados, merecem destaque os Livros de horas, que registravam, em imagens e textos, as diferentes atividades a serem desempenhadas durante o dia, bem como as orações que as deveriam acompanhar. Até o século XV, a produção de Livros de horas ocupou exímios mestres iluminadores, cuja produção exemplifica as inovações operadas no campo das artes pictóricas, em direção à pintura naturalista. A pintura nos séculos XIII e XIV teve seu apogeu na Itália, onde se iniciou uma inevitável transformação da cultura visual europeia, a partir do século XVI. Não devemos concluir que a pintura de Giotto e Cimabue tenha dado origem ao Renascimento; no entanto, historicamente é possível compreender que a pintura dos séculos XIII e XIV é parte do passado que explica o movimento renascentista. Por isso, não se deve empregar o termo gótico para falar dessa pintura, uma vez que constitui uma nova experiência, que não dispensa o diálogo com o passado, mas que traz inovações para a história da arte. Ela fica, portanto, fora das classificações. CURIOSIDADE A formação do pintor medieval a vida de um pintor medieval tinha início na oficina de um mestre-pintor, com quem aprendia os rudimentos de sua arte e começava a praticar, limitando-se a preencher partes geralmente secundárias de uma pintura. É preciso lembrar que a produção de imagens durante longo período da história da arte foi um processo coletivo, ou seja, sob a ordem de algum mestre superior, os ajudantes e aprendizes iniciavam-se no ofício. Somente a experiência e a maturidade transformavam um aprendiz em mestre e isso impunha uma hierarquia que era fundamental para a produção artística medieval. Aos poucos, o jovem pintor aprendia a representar figuras isoladas, depois a arranjá-las no interior de grupos e, quando necessário, deveria também ajustá-las a diferentes contextos. Quanto à representação de pessoas, não havia, no período medieval, a prática do retrato realista. Quando era necessário representar alguém, os pintores desenhavam uma figura convencional, sem nenhuma semelhança física com a personagem, e aplicavam-lhe as insígnias do cargo coroa e cetro para o rei, mitra para o bispo etc. Em certo sentido, podemos considerar a pintura medieval como uma linguagem codificada, na qual pintores e observadores deveriam, necessariamente, dominar um vocabulário comum. Na Itália, a tradição oriental e, sobretudo, a arte bizantina, permitiram que os artistas superassem algumas barreiras que se impunham aos artistas setentrionais. Na região acima dos Alpes, como vimos, o naturalismo aparecera como tendência na escultura, muito mais do que na pintura, por motivos óbvios: como obra tridimensional, a escultura não impõe dificuldade à representação do espaço, favorecendo o efeito realista da imagem. Na pintura, ao contrário, era preciso encontrar um meio de simular o espaço numa superfície bidimensional. Talvez por falta de referências, a pintura setentrional renunciara à pretensão de criar a ilusão de realidade. Biografia Cimabue (c ) foi um artista italiano, muito reconhecido em sua época. Ao longo de sua carreira, trabalhou em várias cidades italianas, libertando-se, aos poucos, da influência bizantina presente em sua formação. Passou, então, a explorar novas formas expressivas, buscando um novo sentido de espaço e volume corpóreo. Giotto (c ), pintor e arquiteto italiano, foi aluno de Cimabue, depois recebeu formação classicista em Roma. Executou diversos trabalhos e é considerado um dos maiores artistas de sua época. Foi responsável pela renovação da linguagem pictórica italiana, tornando-se, também, uma referência da cultura figurativa medieval. Figura 7 Nesta obra, Cimabue inova no uso do suporte em madeira para a sua pintura e também na forma de representar a cena. Nota-se, tanto nos corpos quanto no espaço, uma maior tridimensionalidade. A tipologia dos rostos ainda é indiferenciada, mas os movimentos traduzem um sentimento mais vivo. Da mesma forma, a figura liberta-se da rigidez hierática e ganha maior naturalidade. Madona entronizada (têmpera sobre madeira, c ). Galeria degli Uffizi, Florença (Itália) 33

7 fotos: Cappella degli Scrovegni, Padova (Itália) Figura 8 O suporte preferido para a decoração de interiores na Itália central era o afresco. Nessa técnica, pinturas à base de aquarela são aplicadas numa camada de estuque umedecido e fundem-se quimicamente à superfície na medida em que esta vai secando. Em geral, as imagens eram transferidas para o estuque a partir de cartões com esboços em tamanho natural, pelo processo de picotagem ou por meio de uma incisão com uma ferramenta pontuda. A lamentação do Cristo, de Giotto (afresco, c.1306). Retábulo: obra pintada ou entalhada em madeira, mármore ou outro material. Figura 9 Nos afrescos da Capela Scrovegni, Giotto enquadra suas composições em um espaço que já possui dimensão de profundidade. As jarras colocadas à direita do primeiro plano colaboram nesse sentido. As personagens, com tratamento formal que lhes confere realidade, contam a história sagrada com extrema simplicidade, por meio de gestos comedidos e, ao mesmo tempo, solenes. O milagre da transformação da água em vinho (afresco, ). Os artistas italianos dos séculos XIII e XIV, como Cimabue e Duccio di Buoninsegna, deixaram obras que herdaram os traços naturalistas da arte helenística, ainda muito submetida ao gosto espiritualizado da arte bizantina. Nesse momento, a decoração em mosaicos nas igrejas foi substituída por retábulos de madeira, nos quais as figuras obedeciam a um esquema fortemente expressivo, ainda que não naturalista. Giotto di Bondoni, segundo vários estudiosos, deu início a uma época inteiramente nova na história da arte ocidental. Conhecedor profundo da tradição bizantina, familiarizado com a escultura das catedrais do norte, Giotto desenvolveu uma nova linguagem expressiva, baseada na observação atenta dos corpos no espaço. Ele se destacou pela extrema habilidade em trabalhar o relevo plástico dos corpos e objetos, dando-lhes maior naturalidade. O mesmo objetivo parece ter sido a motivação para substituir os fundos dourados bizantinos por cenários medievais. Giotto executou vários murais e afrescos, nos quais as cenas apresentavam grande verossimilhança, ainda que não de todo naturalistas. A busca pela realidade dos sentimentos que emergiam de sua pintura fez com que Giotto adotasse um método que transformou suas pinturas em cenas de teatro, como se o observador estivesse assistindo a um evento real. Giotto tornou-se, então, um artista muito reconhecido e solicitado em sua época, o que não era comum na era medieval. Ainda que não possamos dizer que Giotto tenha unificado a arte da pintura italiana em torno do seu estilo, é preciso reconhecer sua importância para as artes no Ocidente, no que se refere à linguagem expressiva, à significação histórico-cultural da pintura e à dimensão social da arte e do artista. 34

8 Os vitrais O emprego do vidro nas construções cristãs permitiu a entrada de luz e cor no interior do espaço religioso. Já conhecido pelos romanos, a referência ao uso de vidros em janelas é bem anterior a esse período, assim como a existência de indícios de pinturas em vidros, antecedentes das longas narrativas encontradas nos vitrais das catedrais góticas. Datam de c as figuras em tamanho natural dos quatro profetas preservadas na catedral de Augsburgo, na Alemanha, o que prova que, já naquela época, o vidro pintado era considerado uma das formas de arte monumental. O gosto pelos vitrais nas construções eclesiásticas deve ocorrer por causa de seu potencial narrativo, pois era possível recobrir amplas superfícies com imagens que reforçariam a mensagem dos sermões e ofereceriam uma história visual do cristianismo. Superfícies coloridas de vários tamanhos passaram a ocupar diferentes compartimentos das construções góticas, submetidas progressivamente aos modelos adotados para a confecção das janelas que lhes serviam de suporte e aos modos narrativos empregados para tornar mais eficaz o uso dessas imagens. O tamanho e o formato dos vitrais estavam relacionados com o desenvolvimento das formas arquitetônicas do estilo gótico, como pode ilustrar a Sainte-Chapelle de Paris. Ao longo de sua história nos séculos medievais, os vitrais ajustaram-se a diferentes demandas. No final do século XIII, por exemplo, o gosto por um interior mais iluminado modificou o colorido dos vitrais da catedral de Salisbury, onde foram empregados vidros brancos (quase sempre cinza-esverdeados, por causa de impurezas). Mais tarde, entre os séculos XIII e XIV, o desenvolvimento dos vitrais esteve moldado pelas exigências litúrgicas e devocionais. Nesse momento, exploraram-se ATIVIDADES alysta/shutterstock Figura 10 Os magníficos vitrais dessa capela são separados por finos pilares praticamente invisíveis. Dezesseis janelas ocupam uma área de mais de 585 m², nas quais os vitrais ilustram mil passagens da Bíblia. Os pilares que delineiam as poucas paredes são pintados de dourado, vermelho e azul. Todo o interior se dispersa na luz que penetra pelos vitrais, e a abóbada azulcobalto, com suas estrelas douradas, parece flutuar. as representações em vidro de santos e mártires, personagens mais acessíveis aos apelos dos fiéis e, ao mesmo tempo, essas janelas possuíam uma função didática. No entanto, ao contrário do que normalmente se afirma de que as imagens nos vitrais serviam como textos aos que não sabiam ler, a decodificação dessas imagens dependia de uma explicação verbal, pois sua complexidade poderia impossibilitar a compreensão da mensagem pelo público iletrado. 1 (U. E. Maringá-PR) Leia o texto seguinte. Para descrever um estilo em arquitetura, é preciso descrever suas características próprias. Mas as características, por si sós, não constituem um estilo. É necessário que haja uma ideia central atuando em todas elas. PEVSNER, Nikolaus. Panorama da arquitetura ocidental. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, p. 46. Com base nessa afirmação, assinale a(s) alternativa(s) correta(s) sobre a arquitetura europeia medieval. (01) A abóbada de berço é a forma mais engenhosa para cobrir grandes vãos, sendo superior à abóbada de aresta. (02) Os mestres construtores do estilo gótico possuíam prestígio social, tendo tido, muitas vezes, uma atuação profissional para além das fronteiras da sua região de origem. (04) As igrejas bizantinas eram austeras no interior e ricamente ornamentadas no exterior, com uso de relevos e esculturas. (08) Além de imagens com temas religiosos, as igrejas góticas possuíam imagens com temas profanos. (16) A Espanha islâmica não desenvolveu uma arquitetura original. Os mestres construtores dessa região tomavam como modelo a arquitetura romana. Dê a soma dos números dos itens corretos. 35

9 2 (U. E. Maringá-PR) Sobre a arte medieval na Europa ocidental, é correto afirmar: (01) A maioria das igrejas medievais era um conjunto artístico contendo pinturas e esculturas. (02) Os povos germânicos que se instalaram na parte ocidental do Império Romano eram chamados de bárbaros porque não praticavam nenhum tipo de arte. (04) Na Idade Média, a pintura em afresco era praticada apenas nos mosteiros. (08) Os pintores medievais desconheciam todo sistema de perspectiva, que é, como se sabe, uma criação renascentista. (16) Por questões religiosas, nem todos os sacerdotes, durante a Idade Média, admitiam a representação figurativa. Dê a soma dos números dos itens corretos. Exercícios complementares 3 (Unifesp) Houve, nos últimos séculos da Idade Média ocidental, um grande florescimento no campo da literatura e da arquitetura. Contudo, se no âmbito da primeira predominou a diversidade (literária), no da segunda predominou a unidade (arquitetônica). O estilo que marcou essa unidade arquitetônica corresponde ao: a) renascentista. d) barroco. b) românico. e) gótico. c) clássico. 4 Por que podemos dizer que as artes no período gótico giram em torno das catedrais? 5 (U. E. Maringá-PR) Sobre a arte europeia da Idade Média, assinale o que for correto: (01) No Ocidente do início da Idade Média, com o gradual desaparecimento da estrutura social e política do Império Romano, a produção artística conheceu uma transformação na maneira de representação do real. (02) O artista desse período desfrutava de um grande prestígio social, tendo sido, muitas vezes, enobrecido com títulos pela realeza. (04) O Império Romano do Oriente, denominado de Império Bizantino, possuía, por questões religiosas, uma relação com a representação artística que era diferente daquela do Ocidente. (08) Durante todo esse período, a técnica mais praticada para a representação artística foi a pintura a óleo. (16) As denominadas iluminuras eram uma técnica de pintura bastante difundida durante esse período. Dê a soma dos números dos itens corretos. Vá em frente Leia Saber ver a arte gótica, de José Bracons (São Paulo: Martins Fontes, 1992). Volume bastante ilustrado, em linguagem simples e agradável. Desenvolve os principais aspectos do estilo gótico, nas variadas formas de manifestação artística do período. Como reconhecer a arte gótica, de Maria Cristina Gozzoli (São Paulo: Martins Fontes, 1984). Este livro é mais uma maneira de se conhecerem os elementos básicos do estilo gótico, apresentados e explicados de maneira simples e direta. Construção de uma catedral, de David Macaulay (São Paulo: Martins Fontes, 1988). Sob forma de ficção, o autor apresenta o processo de construção de uma catedral gótica. Fornece interessantes detalhes a respeito da técnica e dos problemas relacionados com a edificação de tão complexas obras. 36

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