Legislação Nacional e Europeia sobre Rotulagem Alimentar. Aspetos Gerais

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1 Legislação Nacional e Europeia sobre Rotulagem Alimentar Aspetos Gerais Ana Paula Bico Técnica Especialista da SEAIA 27 fevereiro 2015

2 REGULAMENTO (UE) N.º 1169/2011

3 Alteração do quadro regulamentar Quadro regulamentar nacional Âmbito Em vigor desde 13/12/2011 Em aplicação a partir de 13/12/2014 Decreto-Lei n.º 560/99 Decreto-Lei n.º 183/2002 Decreto-Lei n.º 20/2003 Decreto-Lei n.º 167/2004 Decreto-Lei n.º 126/2005 Decreto-Lei n.º 148/2005 Decreto-Lei n.º 365/2007 Decreto-Lei n.º 156/2008 Rotulagem geral Definição de carnes Presença de quinino e/ou cafeína Rotulagem nutricional Alergénios Ácido glicirrízico e seu sal de amónio Adição à lista de alergénios Alteração da lista de alergénios Regulamento (UE) N.º 1169/2011 Decreto-Lei n.º 54/2010 Altera e republica o DL n.º 167/2004 3

4 Principais alterações Responsabilidade ao longo da cadeia DN obrigatória em todos os pré-embalados Legibilidade (dimensão mínima de carateres) Medidas para venda à distância de géneros alimentícios Indicação dos alergénios obrigatória para todos os alimentos incluindo os não pré-embalados Data de congelação Novas regras de rotulagem de origem 4

5 Âmbito (1º) Todos os operadores do setor alimentar Todos os elos da cadeia Todos os géneros alimentícios destinados ao consumidor final (incluindo os géneros alimentícios fornecidos por estabelecimentos de restauração coletiva e os destinados a ser fornecidos a estes) Aplicável sem prejuízo de requisitos específicos de rotulagem estabelecidos por medidas específicas para certos géneros alimentícios 5

6 Práticas leais de informação (7º) A informação não pode induzir em erro: a) Quanto às caraterísticas, no que se refere à natureza, identidade, propriedades, composição, quantidade, durabilidade, país de origem ou local de proveniência, método de fabrico ou de produção; b) Atribuindo efeitos ou propriedades que não possua; 6

7 Responsabilidades (8º) O responsável pela informação deve ser o operador sob cujo nome ou firma o género alimentício é comercializado ou, se não estiver estabelecido na União, o importador para o mercado da União, o qual: deve assegurar a presença e a exactidão da informação; deve assegurar o cumprimento dos requisitos previstos e verificar que esses requisitos são preenchidos; não pode alterar as informações que acompanham um género alimentício se tal alteração for susceptível de induzir em erro o consumidor final ou de reduzir o seu nível de proteção. 7

8 Apresentação das menções obrigatórias (13º) Maior superfície Dimensão de letra Informação 80cm 2 1,2mm Toda < 80cm 2 0,9mm Toda < 25cm 2 0,9mm DN não obrigatória < 10cm 2 0,9mm Denominação, alergénios, quantidade líquida e data 8

9 Legibilidade

10 Apresentação das menções obrigatórias (13º) Devem figurar no mesmo campo visual: A denominação do género alimentício A quantidade líquida do género alimentício O título alcoométrico volúmico adquirido das bebidas >1,2 % 10

11 Denominação (17º) Denominação legal - prevista em disposições da União ou do EM de comercialização; Denominação corrente - aceite pelos consumidores do EM de comercialização, sem necessidade de qualquer outra explicação; Denominação descritiva - descrição do género alimentício e, se necessário, da sua utilização para permitir ao consumidor distingui-lo de outros produtos com os quais poderia ser confundido. 11

12 Menções que acompanham a denominação (Anexo VI) Quando um componente ou ingrediente normalmente utilizado ou naturalmente presente tenha sido substituído por outro, a rotulagem além da lista de ingredientes deve conter indicação clara do componente ou ingrediente utilizado para a substituição total ou parcial na proximidade imediata da denominação do produto e em caracteres de pelo menos 75 % desta. 12

13 Exemplo Ex. Um produto feito no todo ou em parte com gorduras vegetais, que poderá levar o consumidor a pensar que de um queijo se trata

14 Lista de ingredientes (18º) A lista de ingredientes deve incluir ou ser precedida de um cabeçalho adequado, constituído pelo termo «ingredientes», ou que o inclua e enumerar todos os ingredientes por ordem decrescente de peso, no momento da sua incorporação. Quando aplicável, os ingredientes são designados pela indicação da categoria, seguida ou não da sua denominação específica (anexo VII). 14

15 Rotulagem de alergéneos (21º) O nome da substância ou produto do anexo II deve ser realçado através duma grafia que a distinga claramente da restante lista de ingredientes (caracteres, estilo ou cor do fundo). Na falta de uma lista de ingredientes, deve figurar o termo «contém» seguido do nome da substância ou produto do anexo II. 15

16 Rotulagem de alergéneos (21º) A indicação não é exigida caso a denominação do género alimentício faça claramente referência à substância ou produto em causa. A indicação da presença destas substâncias ou produtos passa a ser exigida nos não pré-embalados. 16

17 Que alergénios? 17

18 Indicação de alergénios (exemplos) 18

19 Indicação de alergénios (exemplos)

20 Quantidade líquida (23º) Expressa em litro, centilitro, mililitro, quilograma ou grama: Em unidades de volume, para os produtos líquidos; Em unidades de massa, para os outros produtos. 20

21 Datas (24º) Data de durabilidade mínima, indicada como se segue: «Consumir de preferência antes de», quando indique o dia «Consumir de preferência antes do fim de», nos outros casos Data-limite de consumo, antecedida da menção «Consumir até» Data de congelação, ou data da primeira congelação, antecedida da menção «Congelado em» Estas menções devem ser acompanhadas da própria data ou de uma referência ao local da rotulagem onde é indicada. 21

22 País de origem ou local de proveniência (26º) Menção do país de origem ou do local de proveniência obrigatória: Caso a omissão desta indicação seja susceptível de induzir em erro o consumidor Para a carne de suíno, ovino/caprino e certas aves, fresca, refrigerada ou congelada 22

23 País de origem ou local de proveniência (26º) Caso o país de origem ou o local de proveniência do género alimentício sejam indicados e não sejam os mesmos que os do seu ingrediente primário, deve ser igualmente indicado o país de origem ou o local de proveniência do ingrediente primário em causa ou, pelo menos, que é diferente do país de origem ou do local de proveniência do género alimentício. 23

24 Novas regras de rotulagem de origem abrangem carne fresca, refrigerada e congelada de: Suíno Ovino/caprino Aves de capoeira A rotulagem destas carnes deve ostentar as seguintes indicações: País de origem ou local de proveniência (26º) Estado-Membro ou país terceiro de criação Estado-Membro ou país terceiro de abate 24

25 elaborado a partir de peças de carne e elaborado a partir de peças de peixe Em resumo:

26 Declaração nutricional (30º) Conteúdo A DN obrigatória deve incluir os seguintes elementos: a) Valor energético e b) Lípidos, ácidos gordos saturados, hidratos de carbono, açúcares, proteínas e sal 26

27 Declaração nutricional (30º) Pode ser incluída uma declaração, na proximidade imediata da DN, que indique que o teor de sal se deve exclusivamente à presença natural de sódio. 27

28 Declaração nutricional (30º) Esse conteúdo pode ser complementado pela indicação das quantidades de um ou mais dos seguintes elementos: a) Ácidos gordos monoinsaturados; b) Ácidos gordos polinsaturados; c) Polióis; d) Amido; e) Fibra; f) Vitaminas ou sais minerais do Anexo XIII-Parte A, se presentes em quantidades significativas. 28

29 Declaração nutricional (30º) Caso a rotulagem de um género alimentício préembalado contenha a DN obrigatória, podem ser repetidas as informações seguintes: a) Valor energético ou b) Valor energético mais as quantidades de lípidos, ácidos gordos saturados, açúcares e sal. 29

30 Declaração nutricional (30º) Rotulagem de bebidas alcoólicas >1,2% (v/v)(isentas de DN): o conteúdo pode limitar-se ao valor energético. Rotulagem de produtos não pré-embalados que incluam DN conteúdo pode limitar-se a: a) Valor energético ou b) Valor energético mais as quantidades de lípidos, ácidos gordos saturados, açúcares e sal. 30

31 Declaração nutricional (31º) Os valores declarados devem ser valores médios,estabelecidos a partir: a) da análise do género alimentício efectuada pelo fabricante b) do cálculo efectuado a partir dos valores médios conhecidos ou reais relativos aos ingredientes utilizados ou c) do cálculo efectuado a partir de dados geralmente estabelecidos e aceites 31

32 Declaração nutricional (32º) Expressão por 100 g ou por 100 ml Valor energético e quantidades de nutrientes expressos nas unidades de medida enumeradas no Anexo XV. Valor energético e quantidades de nutrientes expressos por 100 g ou por 100 ml. 32

33 Declaração nutricional (32º) Declaração sobre vitaminas e sais minerais expressa por 100 g ou por 100 ml e em % das doses de referência definidas no Anexo XIII-Parte A. 33

34 Declaração nutricional (32º) O valor energético e as quantidades de nutrientes podem adicionalmente ser expressos em % das doses de referência do Anexo XIII-Parte B, por 100g ou por 100mL. 34

35 Declaração nutricional (32º) Caso sejam dadas essas informações, é necessária a seguinte menção adicional na proximidade imediata das mesmas: Dose de referência para um adulto médio (8400 kj/2000 kcal). 35

36 Declaração nutricional (33º) Expressão por porção ou por unidade de consumo Expressão da DN por porção ou unidade de consumo, para além da expressão por 100g/100mL. Porções ou unidades de consumo facilmente reconhecíveis, quantificadas no rótulo e expresso o número de porções ou unidades contidas na embalagem. 36

37 Declaração nutricional (34º) Apresentação O valor energético e os nutrientes obrigatórios e complementares devem ser incluídos no mesmo campo visual e apresentados em conjunto, num formato claro e pela ordem de apresentação prevista no Anexo XV. Para além disso, devem ser apresentadas em formato tabular, com os números alinhados. Se o espaço não for suficiente, a declaração deve figurar em formato linear. 37

38 Declaração nutricional (34º) As menções em repetição devem ser apresentadas: a) No campo de visão principal e b) Com caracteres de dimensão não inferior a 1,2mm. As menções em repetição, em produtos isentos ou não pré-embalados podem ser apresentadas num formato diferente do tabular. 38

39 Declaração nutricional (34º) Se o valor energético ou a quantidade de nutrientes de um produto for negligenciável, a informação relativa a esses elementos pode ser substituída por uma menção como Contém quantidades negligenciáveis de..., colocada na proximidade imediata da DN, quando esta seja fornecida. 39

40 Estrutura de uma DN Antes do Regulamento Em aplicação do Regulamento 40

41 Declaração nutricional (35º) Formas de expressão e de apresentação complementares É permitida a expressão e apresentação complementar (a palavras e números) por meio de gráficos ou símbolos, do valor energético e das quantidades dos nutrientes previstos, desde que respeitado um conjunto de requisitos. 41

42 Formas complementares de expressão e apresentação da DN Fonte: Guide to creating a front of pack (FoP) nutrition label for pre-packed products sold through retail outlets FSA et al UK

43 Informação voluntária (36º) Requisitos aplicáveis a) Não podem induzir o consumidor em erro; b) Não podem ser ambíguas nem confusas para o consumidor; c) Se adequado, devem basear-se em dados científicos relevantes. 43

44

45 Informação voluntária (36º) b) Adequação do género alimentício ao consumo por vegetarianos ou vegan c) Doses de referência para grupos específicos da população e doses de referência do Anexo XIII d) Informação sobre a ausência ou a presença reduzida de glúten nos géneros alimentícios - Regulamento de execução (UE) N.º 828/2014 da COM 45

46 Informação voluntária (37º) Apresentação As informações voluntárias sobre os géneros alimentícios não podem ser apresentadas em prejuízo do espaço disponível para as informações obrigatórias. 46

47 Informação voluntária: exemplos 47

48 Em resumo

49 Medidas transitórias e entrada em vigor Medidas transitórias Os géneros alimentícios colocados no mercado ou rotulados antes de 13/12/2014 que não cumpram os requisitos do regulamento podem ser comercializados até esgotamento das existências. 49

50 Medidas transitórias e entrada em vigor Medidas transitórias (DN) Os géneros alimentícios colocados no mercado ou rotulados antes de 13/12/2016 que não possuam DN podem ser comercializados até se esgotarem as existências. 50

51 Medidas transitórias e entrada em vigor Entre 13/12/2014 e 13/12/2016, caso seja fornecida a título voluntário, a DN deve cumprir o disposto no regulamento (artigos 30.º a 35.º). A DN obrigatória é aplicável a partir de 13/12/

52 Cronograma 13/12/ /12/ /12/2016 Permitida a colocação no mercado de géneros alimentícios rotulados de acordo com o regulamento Obrigatória + DN voluntária (conforme o regulamento) DN obrigatória 52

53 G.A isentos de DN obrigatória Do anexo V do Regulamento constam os g.a. dispensados de DN obrigatória (alguns exemplos): Produtos não transformados compostos por um único ingrediente ou categoria de ingredientes; (misturas de vegetais, mariscadas, ) Produtos transformados que apenas foram submetidos a maturação e que são compostos por um único ingrediente ou categoria de ingredientes; Águas destinadas ao consumo humano, incluindo aquelas cujos únicos ingredientes adicionados são dióxido de carbono e/ou aromas; Ervas aromáticas, especiarias ou respectivas misturas;

54 G.A isentos de DN obrigatória (cont.) Infusões de ervas aromáticas e de frutos, chá, chá descafeinado, chá instantâneo ou solúvel, ou extracto de chá, chá instantâneo ou solúvel, ou extracto de chá descafeinados, que não contêm outros ingredientes adicionados a não ser aromas que não alteram o valor nutricional do chá; Vinagres fermentados e substitutos de vinagre, incluindo aqueles cujos únicos ingredientes adicionados sejam aromas; Géneros alimentícios, incluindo os géneros alimentícios produzidos de forma artesanal, fornecidos diretamente pelo produtor em pequenas quantidades de produto ao consumidor final ou ao comércio a retalho local que forneça diretamente o consumidor final.

55

56 REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) N.º 1337/2013

57 Objeto e âmbito de aplicação (1º) Indicação do país de origem ou do local de proveniência no rótulo da carne fresca, refrigerada e congelada de suíno, de ovino, de caprino e de aves de capoeira*. * Que, na acepção do regulamento, são: frango, pato, ganso, peru e pintada. 57

58 Definições (2º) São igualmente aplicáveis as seguintes definições: «Aparas»: os pedaços de carne de pequenas dimensões; «Lote»: carnes de uma única espécie, com ou sem osso, mesmo cortadas ou picadas, que tenham sido cortadas, picadas ou embaladas em circunstâncias praticamente idênticas. 58

59 Rastreabilidade (3º) O sistema deve ser aplicado de modo a assegurar: a relação entre a carne e o animal ou grupo de animais a partir dos quais foi obtida; na fase de abate, essa relação é da responsabilidade do matadouro; a transmissão aos operadores, nas fases subsequentes de produção e distribuição, das informações pertinentes, juntamente com a carne. 59

60 Rastreabilidade (3º) O operador que proceda à embalagem ou rotulagem da carne deve assegurar a correspondência entre o código de identificação do lote fornecido ao consumidor ou estabelecimento de restauração coletiva e o lote ou lotes de carne de que é constituída a embalagem ou lote. 60

61 Grupo de animais (4º) O tamanho do grupo de animais é definido pelo: a) número de carcaças cortadas conjuntamente que constituem um lote para a sala de desmancha em causa, em caso de corte das carcaças; 61

62 Grupo de animais (4º) b) número de carcaças cujas carnes constituem um lote para a sala de desmancha ou de picagem em causa, em caso de operações posteriores de corte ou picagem. O tamanho de um lote não pode exceder a produção de um dia num único estabelecimento. 62

63 Rotulagem (5º) Estado-Membro ou o país terceiro em que a criação teve lugar - «Criação em: (nome do EM ou país terceiro)», de acordo com os seguintes critérios: i) para os suínos: caso o animal seja abatido com mais de 6 meses de idade, o EM ou país terceiro em que teve lugar o último período de criação de pelo menos 4 meses, 63

64 Rotulagem (5º) caso o animal seja abatido com menos de 6 meses de idade e pelo menos 80kg de peso vivo, o EM ou país terceiro em que foi criado depois de ter atingido 30kg, caso o animal seja abatido com menos de 6 meses de idade e menos de 80kg de peso vivo, o EM ou país terceiro em que teve lugar todo o período de criação, 64

65 Rotulagem (5º) ii) para ovinos e caprinos: EM ou país terceiro em que teve lugar o último período de criação de pelo menos 6 meses ou, caso o animal seja abatido com menos de 6 meses de idade, o EM ou país terceiro em que teve lugar todo o período de criação, 65

66 Rotulagem (5º) iii) aves de capoeira: EM ou país terceiro em que teve lugar o último período de criação de pelo menos um mês ou, caso o animal seja abatido com menos de um mês, o EM ou país terceiro em que teve lugar todo o período de criação depois de ser introduzido para engorda; 66

67 Rotulagem (5º) EM ou país terceiro em que o abate teve lugar - «Abate em: (nome do EM ou país terceiro)»; e O código de identificação do lote de carne fornecida ao consumidor ou a um estabelecimento de restauração coletiva. 67

68 Rotulagem (5º) Sempre que o período de criação atrás referido não seja atingido em nenhum EM ou país terceiro em que o animal foi criado, a indicação deve ser substituída por «Criação em: diversos EM da UE» ou quando a carne ou os animais tenham sido importados para a União, por «Criação em: diversos países não UE» ou «Criação em: diversos países não UE e EM da UE». 68

69 Rotulagem (5º) Sempre que o período de criação atrás referido não seja atingido em nenhum EM ou país terceiro em que o animal foi criado, a indicação) pode ser substituída por «Criação em: (lista dos EM e/ou países terceiros em que o animal foi criado)», se o operador provar à autoridade competente, que o animal foi criado nesses EM ou países terceiros. 69

70 Rotulagem (5º) Estas indicações podem ser substituídas por: «Origem (nome do EM ou país terceiro)», se o operador provar à autoridade competente, que a carne referida foi obtida a partir de animais nascidos, criados e abatidos num único EM ou país terceiro. 70

71 Rotulagem (5º) Sempre que várias peças de carne, da mesma ou de espécies diferentes, sejam apresentadas ao consumidor ou estabelecimento de restauração coletiva na mesma embalagem, o rótulo deve indicar: a) a lista dos EM ou países terceiros para cada espécie; b) o código de identificação do lote. 71

72 Derrogação para carne de países terceiros (6º) Em derrogação do artigo 5º, o rótulo da carne importada para colocação no mercado da União e para a qual não se dispõe de todas informações previstas, deve ostentar a indicação «Criação em: não UE» e «Abate em: (Nome do país terceiro em que o animal foi abatido)». 72

73 Derrogações para a carne picada e as aparas (7º) Em derrogação do artigo 5º e do artigo 6º, no que diz respeito à carne picada e às aparas, podem ser aplicadas as seguintes indicações: a) «Origem: UE», sempre que a carne picada ou as aparas sejam produzidas exclusivamente a partir de carne de animais nascidos, criados e abatidos em diversos EM; 73

74 Derrogações para a carne picada e as aparas (7º) b) «Criação e abate em: UE», sempre que a carne picada ou aparas sejam produzidas exclusivamente a partir de carne de animais nascidos, criados e abatidos em diversos EM; c) «Criação e abate em: não UE», sempre que a carne picada ou as aparas sejam produzidas exclusivamente a partir de carne importada para a União; 74

75 Derrogações para a carne picada e as aparas (7º) d) «Criação em: não UE» e «Abate em: UE», sempre que a carne picada ou aparas sejam produzidas exclusivamente a partir de carne de animais importados para a União como animais para abate e abatidos num ou em diversos EM; 75

76 Derrogações para a carne picada e as aparas (7º) e) «Criação e abate em: UE e não UE», sempre que a carne picada ou as aparas sejam produzidas a partir: i) de carne de animais criados e abatidos num ou em diversos EM e de carne importada para a União, ou ii) de carne de animais importados para a União e abatidos num ou em diversos EM. 76

77 Entrada em aplicação A rotulagem de origem nos termos do regulamento aplicase a partir de 1 de abril de As carnes que tenham sido legalmente colocadas no mercado da União antes desta data podem ser comercializadas até ao esgotamento das existências. 77

78 Consulte o site da DGAV! 78

79 Rotulagem de produtos não préembalados* Géneros alimentícios não pré-embalados - géneros alimentícios apresentados para venda ao consumidor final ou aos estabelecimentos de restauração colectiva sem pré-embalagem, os géneros alimentícios fornecidos por estabelecimentos de restauração colectiva, os géneros alimentícios embalados nos pontos de venda a pedido do comprador e os géneros alimentícios pré-embalados para venda direta. Géneros alimentícios pré-embalados para venda direta - géneros alimentícios pré-embalados no estabelecimento onde são apresentados para venda ao consumidor final. *esta legislação ainda não foi publicada 79

80 Rotulagem de produtos não préembalados* Regras nacionais para: Géneros alimentícios para venda aos estabelecimentos de restauração coletiva sem pré-embalagem Géneros alimentícios fornecidos por estabelecimentos de restauração coletiva Géneros alimentícios embalados no ponto de venda a pedido do comprador Géneros alimentícios pré-embalados para venda direta Venda à distância de géneros alimentícios não pré-embalados *esta legislação ainda não foi publicada 80

81 Géneros alimentícios para venda aos Requisitos de rotulagem: estabelecimentos de restauração coletiva sem préembalagem Denominação do género alimentício; Indicação de substâncias ou produtos a que se refere o Anexo II (Alergéneos) do Regulamento suscetíveis de provocar alergias ou intolerâncias; Condições especiais de conservação e ou de utilização, se aplicável; Modo de emprego, sempre que aplicável. As menções obrigatórias assim como as menções facultativas devem ser exibidas nos documentos de acompanhamento ou em etiqueta. 81

82 Géneros alimentícios fornecidos por estabelecimentos Requisitos de rotulagem: de restauração coletiva* Denominação do género alimentício; Indicação de substâncias ou produtos a que se refere o Anexo II (Alergéneos) do Regulamento suscetíveis de provocar alergias ou intolerâncias; A informação relativa aos alergéneos deve ser disponibilizada em local destacado através de qualquer suporte de informação escrita, visual, eletrónica ou de outra forma material, ou através de afixação da forma como essa informação pode ser obtida. A informação relativa à denominação de venda deve ser fornecida a pedido do consumidor ou ser exibida em qualquer suporte de informação escrita, visual, eletrónica ou outra forma material (Ex. carta ou menu). 82 * esta legislação ainda não foi publicada

83 Ex. de modo de comunicação dos Alergéneos A AHRESP para dar cumprimento à obrigação da comunicação dos alergéneos elaborou este dístico, que validou com a DGAV e com a SEAIA

84 Géneros alimentícios embalados no ponto de venda a Requisitos de rotulagem: Denominação do género alimentício; pedido do comprador Indicação de substâncias ou produtos a que se refere o Anexo II (Alergéneos) do Regulamento suscetíveis de provocar alergias ou intolerâncias; Condições especiais de conservação e ou de utilização, sempre que aplicável; Modo de emprego, sempre que aplicável A informação relativa aos alergéneos deve ser disponibilizada em local destacado através de qualquer suporte de informação escrita, visual, eletrónica ou de outra forma material, ou através de afixação da forma como essa informação pode ser obtida. A informação relativa à denominação de venda deve ser fornecidas a pedido do consumidor ou ser exibidas em qualquer suporte de informação escrita, visual, eletrónica ou outra forma material 84

85 Géneros alimentícios pré-embalados para venda direta Requisitos de rotulagem: Denominação do género alimentício; Indicação de substâncias ou produtos a que se refere o Anexo II (Alergéneos) do Regulamento suscetíveis de provocar alergias ou intolerâncias; Condições especiais de conservação e ou de utilização, sempre que aplicável; Modo de emprego, sempre que aplicável Quantidade líquida; Data de embalamento que pode ser substituída ou complementada com a data limite de consumo, desde que a operação seja efetuada no estrito cumprimento das normas de higiene e conservação previstas para a manipulação dos géneros alimentícios; Condições especiais de conservação e ou de utilização, sempre que aplicável; Modo de emprego, sempre que aplicável; Responsável pela prestação de informação A informação deve ser fornecida em rótulo ou etiqueta 85

86 Venda à distância de géneros alimentícios não pré Requisitos de rotulagem: embalados Denominação do género alimentício; Indicação de substâncias ou produtos a que se refere o Anexo II (Alergéneos) do Regulamento suscetíveis de provocar alergias ou intolerâncias; Condições especiais de conservação e ou de utilização, sempre que aplicável; Modo de emprego, sempre que aplicável A informação deve ser fornecida antes da concretização da venda, no suporte de venda à distância ou através de afixação em local destacado desse suporte da forma como a informação pode ser obtida. A informação relativa aos alergéneos deve ser disponibilizada por qualquer meio, antes da concretização da venda no suporte de venda à distância e, no momento da entrega, exibida no documento de acompanhamento ou em etiqueta. 86

87 Em resumo:

88 Algumas perguntas frequentes Qual é a face de maior superfície numa lata ou garrafa? É a área da superfície excluindo os topos, os fundos e os rebordos superior e inferior das latas e os ombros e gargalos das garrafas e frascos. Podem ser utilizados termos específicos em vez dos termos constantes do anexo II, ao rotular alergénios? A aceitação dos termos específicos deve ser avaliada caso a caso, dependendo da compreensão do consumidor nos diferentes EM/idiomas. Exemplos: Leite: manteiga, natas, queijo, iogurte... Peixe: salmão, atum... Crustáceos: camarão, lagosta, caranguejo... Moluscos: ostras, mexilhões... 88

89 Algumas perguntas frequentes Pode ser feita rotulagem de um nutriente individual FoP, como x% de gordura? A repetição voluntária da DN não permite a repetição de um só nutriente. Contudo, a denominação do género alimentício pode incluir o teor de um nutriente quando essa menção é obrigatória. Também é possível incluir menções como baixo teor em gordura ou <3% de gordura, desde que estejam cumpridas as disposições pertinentes do Regulamento (CE) Nº 1924/2006. Pode o termo lípidos ser substituído na DN por gorduras? Não. Na DN é obrigatório utilizar o termo lípidos, tal como na legislação atual. 89

90 Algumas perguntas frequentes É possível rotular o teor de fibra usando uma % de uma DR não harmonizada? Não. Só podem ser expressos em % da DR os nutrientes do Anexo XIII, mesmo quando é usada uma forma adicional de expressão da DN. Pode indicar-se a presença de ómega 3 numa DN? Não. A DN é uma lista fechada. Contudo, se for feita alegação nutricional, essa informação deve figurar na proximidade da DN. 90

91 Algumas perguntas frequentes Pode mencionar-se a ausência de colesterol? Não. O colesterol, que constava da lista de menções adicionais de informação nutricional deixou de fazer parte da lista de elementos complementares da DN (artigo 30º). Em que circunstâncias pode ser feita alusão ao teor de lactose? A menção sem lactose pode ser utilizada, desde que abaixo do LoD, no quadro dos géneros alimentícios destinados a uma alimentação especial, sujeitos a notificação à DGAV, de acordo com o Decreto-Lei n.º 74/2010. Não pode ser feita a alegação Baixo teor em lactose, uma vez que não estão estabelecidos limites quantitativos. 91

92 Obrigada pela V. atenção!

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