Ginástica Laboral na Qualidade de Vida no Trabalho

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1 Ginástica Laboral na Qualidade de Vida no Trabalho Reginaldo Rodrigues de Lima 1 reginalolimafisio@hotmail.com Dayana Priscila Maia Mejia 2 Pós-graduação em Ergonomia Produto e Processo Resumo Esta pesquisa propôs-se a abordar sobre a Ginástica Laboral na melhoria na qualidade de vida no trabalho por meio da prevenção. O objetivo geral é avaliar os aspectos biopsicossociais e biomecânicos da Ginástica Laboral, buscando relacioná-la com a qualidade de vida, bem-estar e produtividade no trabalho. Quanto aos objetivos específicos, esta pesquisa propõe-se: a) Caracterizar e descrever os pressupostos da Ginástica Laboral; b) Conhecer os benefícios biopsicossociais e biomecânicos desse tipo de ginástica; c) Recomendar alguns exercícios de alongamento e relaxamento apropriados a serem realizados em qualquer ambiente: de lazer; recreativo, no trabalho; e d) Aplicar exercício de alongamento e relaxamento no público relacionado. Quanto à metodologia utilizada, trata-se de uma bibliográfica. Palavras-chave: Ginástica Laboral; Qualidade de vida; Prevenção. 1 Introdução Segundo Dias (1994) a Ginástica Laboral (GL) pode ser preparatória e compensatória, consistindo em exercícios específicos, realizados no próprio local de trabalho, atuando de forma preventiva e terapêutica. Leve e de curta duração, a GL visa diminuir o número de acidentes de trabalho, prevenir doenças originadas por traumas cumulativos, prevenir a fadiga muscular, corrigir vícios posturais, aumentar a disposição do funcionário, ao iniciar e retornar ao trabalho, promover maior integração no ambiente de trabalho. Para Pulcinelli (1998) esta atividade física justifica-se pelo fato de o desempenho/rendimento do trabalhador não ser constante. No início da jornada de trabalho, o organismo começa a, progressivamente, adaptar seus processos fisiológicos às exigências do trabalho. Em seguida ao período de adaptação inicial, o homem atinge seu ápice em rendimento, cuja duração é de aproximadamente duas horas. Após tal período, devido à fadiga ou cansaço, o desempenho do trabalhador começa a decrescer. É comprovado, cientificamente, que pausas realizadas no início desses momentos de baixo rendimento tornam viável o retardo dos sintomas improdutivos, estabilizando, por conseguinte, o desempenho do trabalhador em um nível satisfatório. Como o estresse tem várias causas e afeta diferentemente as pessoas, não é possível estabelecer uma forma única para preveni-lo ou combatê-lo. Existem diversas medidas que podem ser adotadas, tais como: o enriquecimento das tarefas, o redesenho do posto de trabalho, treinamento, a prática de ginástica laboral, etc. Uma determinada postura de trabalho 1 Pós-graduando em Ergonomia Produto e Processo. 2 Fisioterapeuta, especialista em Metodologia do Ensino Superior, mestranda em Bioética e Direito em Saúde

2 2 mantida por tempo prolongado, pode levar a uma contínua tensão dos músculos mais solicitados e gerar distúrbios circulatórios e metabólicos, além de causar dor ou desconforto muscular (SANTANA, 1998). A necessidade de abordagem sobre o tema Ginástica Laboral foi devido à sua importância, atualidade e os benefícios gerados no ambiente de trabalho, tanto para o trabalhador quanto para a empresa. Observa-se no mundo atual que a tecnologia apesar de ter facilitado em muito a vida das pessoas, tornou-as, também mais sedentárias. Apesar desta mudança em seu padrão de comportamento, o homem é um ser ativo e que necessita do movimento para o seu bemestar geral (WISNER, 1999). O objetivo geral é avaliar os aspectos biopsicossociais e biomecânicos da Ginástica Laboral, buscando relacioná-la com a qualidade de vida, bem-estar e produtividade no trabalho. Quanto aos objetivos específicos, esta pesquisa propõe-se: a) Caracterizar e descrever os pressupostos da Ginástica Laboral; b) Conhecer os benefícios biopsicossociais e biomecânicos desse tipo de ginástica; c) Recomendar alguns exercícios de alongamento e relaxamento apropriados a serem realizados em qualquer ambiente: de lazer; recreativo, no trabalho; e d) Aplicar exercício de alongamento e relaxamento no público relacionado. Este estudo pretende contribuir com uma pequena parcela a ser utilizada em trabalhos maiores, cujo propósito tenha uma maior abrangência, pelo caráter científico. Esta pesquisa busca responder à seguinte questão: De que forma a Ginástica Laboral (GL) pode auxiliar no relaxamento dos funcionários no ambiente de trabalho? Em resposta a essa questão, acredita-se que a Ginástica Laboral traz grandes benefícios para as empresas, motivo pelo qual essa atividade física é estimulada e implementada por diversas organizações. Os benefícios psicológicos (estresse, poder de concentração) ou sociais (espírito de equipe, confiança) também são bastante citados em estudos diversos. 2 Ginástica laboral e sedentarismo 2.1 Conceito da ginástica laboral Conforme Lima et al., (2004) a ginástica laboral (GL) é a prática de exercícios físicos realizada coletivamente durante a jornada de trabalho, prescrita de acordo com a função exercida pelo trabalhador - tendo como finalidade a prevenção de doenças ocupacionais - e promovendo o bem-estar individual por intermédio da consciência corporal: conhecer, respeitar, amar e estimular o seu próprio corpo. Para Fontes (2001), a GL é uma atividade física diária, realizada no local de trabalho com exercícios de compensação para movimentos repetidos, para ausência de movimentos e para posturas incorretas no local de trabalho. Conforme Alves, Leite (2004) apud Lima (2007) dessa forma, a GL, além de recuperar e/ou manter a capacidade de amplitude de movimentos que as pessoas possuem naturalmente, aparece como um novo espaço de qualidade de vida e lazer, realizada de maneira espontânea e criativa pelo trabalhador no próprio ambiente e horário de trabalho. A GL é um meio de valorizar e incentivar a prática de atividades físicas como instrumento de promoção da saúde e do desempenho profissional. Dessa forma, valendo-se da diminuição do sedentarismo, do controle do estresse e da melhoria da qualidade de vida, o aumento do desempenho profissional, pessoal e social, ocorrerão naturalmente. Scarcow, citado por Cañete (1996) conceitua que é uma adaptação da ideia do Rádio Taissô de um tipo de ginástica rítmica que inclui séries de exercícios específicos, acompanhados de músicas especialmente criadas para tal. É a prática voluntária de atividades físicas realizadas pelos trabalhadores coletivamente, dentro do próprio local de trabalho, durante sua jornada diária (SESI, 1996).

3 3 Os conceitos anteriormente apresentados não são completos, deixando dúvidas quanto à própria definição e intenção. Após a análise dos conceitos apresentados e, aliando a nossa experiência, definimos Ginástica Laboral com Abordagem Ergonômica como: A prática de exercícios físicos, alcançada coletivamente, durante a jornada de trabalho, prescrita de acordo com a função exercida pelo trabalhador, tendo como intenção a prevenção de doenças ocupacionais, promovendo o bem-estar individual por intermédio da consciência corporal: conhecer, respeitar, amar e estimular o seu próprio corpo. 2.2 Objetivos da ginástica laboral Promover adaptações fisiológicas, físicas e psíquicas por meio de exercícios físicos, dinâmicas de grupo e outras técnicas complementares, como massagem, sempre dirigidos e adequados ao ambiente de trabalho. Fonte: e Figura 1. Ginástica Laboral realizada em Escritório A Ginástica Laboral, quanto ao seu fim, pode ser classificada como: 1. Ginástica Preparatória ou de Aquecimento: sua duração é de 5 a 15 minutos, no início da jornada de trabalho. Sua finalidade é o de preparar o trabalhador, aquecendo os grupos musculares que serão solicitados durante a tarefa e, despertar o trabalhador para que se sinta mais disposto no início do trabalho. 2. Ginástica Compensatória: sua duração é de 5 a 15 minutos, durante a jornada de trabalho. Seu objetivo é o de compensar os músculos que foram trabalhados em excesso, durante a atividade diária, além de interromper a monotonia operacional. 3. Relaxamento: ginástica baseada em exercícios de alongamento, respiratórios e técnica de controle de estresse. Sua duração é de 15 a 30 minutos e o seu objetivo é oxigenar as estruturas musculares envolvidas em tarefas diárias, evitando o acúmulo de ácido láctico, além de prevenir possíveis instalações de lesões e proporcionar o alívio mental. No Brasil, falar de programas de qualidade de vida no meio empresarial era algo utópico nos últimos vinte anos. Hoje, o grau de interesse aumentou muito e, as empresas começaram a perceber que a qualidade de vida de seus trabalhadores está diretamente ligada à maior produtividade.

4 4 É necessário, colocar que o conhecimento multiprofissional se faz necessário para o melhor entendimento da questão laboral. Portanto, trabalhar em equipe e se especializar não é algo que se deva descuidar neste processo. 2.3 Histórico da ginástica laboral A Revolução Industrial desvirtuou a orientação do mundo, havendo uma corrida desregrada em busca do capital, que é constituído por três variáveis: financeira, econômica e humana. Ultimamente, várias empresas em todo o mundo atravessaram processos de reengenharia e downsizing (redução). Internacionalmente, vivemos a era da globalização; em que se procura o aumento da produtividade, competitividade, qualidade total, clientes contentes e acionistas satisfeitos. A ciência e a tecnologia aviltaram-se rapidamente, não dando muito tempo para que as pessoas tivessem a capacidade de assimilá-los mais naturalmente. Recentemente tem-se dado mais destaque ao capital humano, sendo ele o carro-chefe das organizações para recrutar, gerenciar e manter trabalhadores saudáveis, dentro de empresas saudáveis. Com as diversas inovações tecnológicas, acresceu o fluxo de informações e da produtividade que é algo real impraticável de ser negado. Se junta a isto, o acréscimo do número de doenças como o estresse e os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho - DORT, que são avaliadas como doença da nova era. Estes problemas perpetraram com que as organizações empresariais abancassem a se preocupar com a ampliação da sua capacidade competitiva, ressaltado o capital humano. Segundo Lima (2007), a história da Ginástica Laboral segue a trajetória abaixo: : A primeira manifestação de atividades esportivas no âmbito interno de empresas no Brasil ocorreu na fábrica de tecidos Bangu, sediada no Rio de Janeiro, em Nesse ano, os trabalhadores dessa indústria têxtil, de capital e gestão ingleses, já se reuniam em torno de um campo de futebol para praticar atividades físicas : O primeiro apontamento encontrado sobre Ginástica Laboral foi um pequeno livro chamado Ginástica de Pausa - destinado a operários - editada na Polônia, em Alguns anos depois, a Ginástica Laboral surgiu também na Holanda e na Rússia. No dia 1 de novembro de 1928, em comemoração a posse do Imperador Hirohito, foi regulamentada no Japão a prática de Rádio Taissô (ginástica pelo rádio), adotada por empresas, serviços e escolas, como uma atividade diária para descontração e cultivo da saúde. A construção de quadras e campos esportivos em diversas fábricas da indústria têxtil na região de Nova Friburgo, no estado do Rio de Janeiro, foi uma iniciativa dos anos 1930 considerada avançada ainda nos dias de hoje : No Brasil, durante a década de 1930, reapareceram outros empreendimentos que ofereciam opções de lazer e esporte, como o Banco do Brasil (desde 1928), Light & Power (1930) e Caloi (1933), através de clubes subvencionados. Em 1947, após oito meses de fundação, o SESI começou há reunir todo dia 1 de maio, no estádio do Pacaembu, na cidade de São Paulo, cerca de funcionários de 150 empresas paulistas que possuíam clubes esportivos, para realização dos Jogos Operários do SESI : Em 1958, no Japão, foi denominada como tenossinovite a fase inicial de problemas de lesões ocupacionais : No início da década de 1960, surgiram programa de atividades na empresa na Bulgária, Alemanha, Suécia e Bélgica. No Japão, também na década de 1960, correu a consolidação e a obrigatoriedade de Ginástica Laboral Compensatória (GLC). Em 1969, no Rio de Janeiro, nos estaleiros Ishikawajima do Brasil, é introduzida por uma equipe de profissionais de Educação Física a Ginástica Matinal, com três principais objetivos: físicos, organizacionais e funcionais.

5 : Uma proposta de exercícios baseada em análises biomecânicas foi estabelecida pela Escola de Educação da Feevale, no ano de 1973, quando se elaborou o projeto de Educação Física Compensatória e Recreação. Em 1978, foi formada no Brasil a primeira Associação de Rádio Taissô, como uma divisão da Associação dos Lojistas da Liberdade (SP), em comemoração aos 70 anos da imigração japonesa no país. Várias empresas de origem japonesa adotaram a metodologia em suas linhas de produção. Com o passar dos anos, esse modelo acabou recebendo adaptações para se adequar melhor ao perfil dos trabalhadores brasileiros, iniciando um processo de abertura para a contratação de profissionais de Educação Física. Em 1981, em razão da dificuldade de encontrar documentos arquivados referentes a experiências esportivas e de lazer nas empresas, o Banespa patrocinou um encontro de profissionais para obter informações e realizar um levantamento histórico da atividade física nas empresas brasileiras. Independentemente das atividades do SESI e SESC, verificaram-se atividades internas em algumas multinacionais e estatais como: Avon, ISHIBRAS, Hoest, Banespa, Furnas, Telerj, Siderúrgica Nacional, Odebrecht, Promon, IBM e Embratel. Em 1985, a Fundação Emílio Odebrecht publicou que no Brasil apenas 1% do prêmio seguro que os empregados pagam ao INSS é utilizado em medidas preventivas, enquanto 99% dirigem-se a medidas curativas. Isso reflete a predominância dos pressupostos mais ortodoxos da medicina curativa, cujo foco recai sobre o individuo doente e não sobre o individuo saudável. Visam, nesse caso, garantir níveis cada vez mais elevados de bem-estar físico, mental e social. Trata-se de um modelo de atendimento médico que objetiva a prevenção secundária e tratamentos, não a prevenção primária e a promoção da saúde. Em 1989, os Jogos Operários do SESI contaram com a participação de funcionários de 212 empresas e as modalidades, que no início eram apenas três (futebol, basquete e voleibol), passaram para 22. Lima et al., (2001) citam que, em 1989, nos EUA, houve um investimento em programas, com á finalidade de promover o condicionamento físico de trabalhadores. Em países socialistas, a Ginástica Laboral promoveu a diminuição do estresse e melhorias no aspecto fisiológico e na postura corporal dos trabalhadores : No Brasil, a partir de 1990, a Ginástica Laboral ganhou importância e espaço nas discussões acadêmicas e empresariais. Segundo Cañete (1996), na Europa, países como França, Bélgica e Suécia adotam a ginástica e realizam basicamente dois tipos de estudos: investigar a fadiga, condições físicas e psicológicas, e investigar as impressões e sentimentos das pessoas envolvidas na ginástica de pausa. A maioria dos estudos foi feita por meio de escalas, questionários e entrevistas. Há ainda outros aspectos a considerar, como a maior qualificação dos produtos e serviços relacionados à atividade física nas empresas e o papel do educador físico. Dois momentos de suma importância para a história da Educação Física no Brasil e, consequentemente, para a atividade física na empresa, foram: - A regulamentação da profissão de Educação Física e a criação do Conselho Federal e Conselhos Regionais, através da Lei 9.696, de 1 de setembro de A resolução do CONFEF n 073/2004 dispõe sobre a Ginástica Laboral e dá outras providências. Dessa forma, observamos uma ampliação, tanto no número de empresas que adotaram o programa de Ginástica Laboral, quanto de entidades de ensino que passaram a promover cursos de especialização na área. Um dos maiores desafios tem sido a produção de trabalhos científicos que direcionem a atuação nesse segmento da Educação Física e forneçam dados para uma abordagem técnica e profissional cada vez melhor. 5

6 6 A Ginástica Laboral não é uma atividade recente. Conforme Lima (2007), o primeiro apontamento encontrado sobre este tipo de atividade foi um pequeno livro chamado Ginástica de pausa, editado na Polônia, em Essa ginástica era destinada a operários e surgiram alguns anos depois na Holanda e na Rússia. Segundo Alvarez (2002) apud Figueiredo e Mont alvão (2005: 65): A GL teve origem no Japão, em 1928, e era aplicada diariamente nos funcionários do correio, visando à descontração e ao cultivo da saúde. Leite e Mendes complementam que, após a Segunda Guerra Mundial, o hábito foi difundido por todo o Japão e, de acordo com Polito e Bergamaschi, atualmente, um terço dos trabalhadores japoneses exercita-se diariamente no trabalho, em busca, principalmente, de seu bem-estar geral. Até o início dos anos 1960, ocorreram movimentos pró-ginástica laboral em diversos países como Bulgária, antiga Alemanha Oriental, Suécia e Bélgica. Mas, foi somente no Japão que a GL consolidou-se como prática obrigatória nas indústrias e serviços (SESI, 1996). Nos Estados Unidos, desde 1974, aproximadamente 50 mil empresas realizam programas diários de ginástica durante a jornada de trabalho. 2.4 Ginástica laboral no Brasil De acordo com Ministério da Educação (1990: 93), No Brasil, a GL foi introduzida em 1969 por executivos nipônicos na Ishikawajima do Brasil Estaleiros S.A. (Ishibrás), localizada no Rio de janeiro. Conforme o depoimento de um dos trabalhadores desta empresa, há uma ginástica matinal, realizada diariamente, às 07h30 min., com a participação de 4300 funcionários. Ao som do Concerto número 1 para piano e orquestra de Tchaikowsky, transmitido pelo serviço de alto-falantes, os empregados são dispostos em grupos, ao ar livre, de acordo com a seção a que pertencem. Kolling (1980) apud Polito e Bergamaschi (2003) diz que, em 1973, houve uma experiência pioneira no Brasil, cuja proposta foi elaborada pela Federação de Estabelecimentos de Ensino Superior em Novo Hamburgo - Rio Grande do Sul (FEEVALE) e consistia na criação de exercícios, baseados em análise biomecânica, para relaxamento da musculatura. O projeto foi intitulado Educação Física Compensatória e Recreação, e tinha por finalidade esclarecer as linhas gerais que deveriam nortear a criação de centros de Educação Física junto aos núcleos fabris. Polito e Bergamaschi (2003) apud Figueiredo e Mont alvão (2005:61): Colocam que após a experiência no Vale dos Sinos, a GL caiu no esquecimento por um longo período. De acordo com as autoras, esta experiência não evoluiu naquele período, devido aos objetivos da pesquisa realizada pela FEEVALE e pelo SESI serem apenas de estudo, e de haver uma mentalidade que favorecesse a implantação deste tipo de trabalho e também resultados que dessem base para a implantação do programa em outras empresas. As autoras ressaltam que, na década de 1980, a GL começou a ser retomada, ressurgindo com força total na década de Lima (2007) diz que, em 1981, devido à dificuldade de encontrar documentos arquivados referentes às experiências esportivas e de lazer nas empresas, o Banco do Estado de São Paulo

7 7 (Banespa) patrocinou um encontro entre profissionais, a fim de obter informações. Conforme a autora, independente das atividades do SESI, verificou-se atividades internas em algumas multinacionais e estatais, como Avon, Telerj, Siderúrgica Nacional, Odebrecht, Promon, IBM e EMBRATEL. Ainda Lima (2007) Em 1989, a Associação Nacional de Medicina do Trabalho declarou que o Ministério da Saúde deveria exigir a implantação LIII prática de atividades físicas como meio de prevenção de doenças crônico-degenerativas. Com o efetivo apoio dos sindicatos e trabalhadores, em curto prazo os benefícios foram sentidos, principalmente pela melhoria das condições psicofísicas dos trabalhadores e a consequente diminuição dos índices de absenteísmo. 2.5 As doenças ocupacionais no Brasil Conforme se pode constatar, a saúde dos trabalhadores não é, a rigor, uma preocupação recente, pois o impacto da Revolução Industrial na Europa foi tão profundo, que necessariamente converteu-se num tema de estudo e ação. Quanto ao Brasil, Miranda (1998 apud Figueiredo e Mont alvão (2005:49): Afirma que durante os três primeiros séculos de nossa história, as atividades industriais restringiram-se, praticamente, à fabricação do açúcar nos engenhos e à mineração, utilizando técnicas bastante rudimentares. Logo, a preocupação entre trabalho e saúde aparece relativamente tarde na evolução jurídico-institucional do país. Fonte: LIMA, Figura 2 - Exercícios ergonômicos Magalhães (1998) apud Figueiredo emont alvão, (2005:49), Esclarecem que o reconhecimento das LER no Brasil é atribuído à luta dos próprios trabalhadores, sobretudo os digitadores, àquela altura com um grande contingente de atingidos. A autora lembra que Rocha, em 1989, fez um detalhado estudo da atuação dos trabalhadores no reconhecimento oficial das LER no país e mostrou que a primeira suspeita da qual se tem registro foi levantada em 1982 por um membro da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) de um banco.

8 8 A enfermidade era conhecida no país, até então, como Tenossinovite Ocupacional, Cãibra Ocupacional, ou Doença das Lavadeiras, o que, segundo a autora, denota o inegável reconhecimento de uma natureza ocupacional para essa enfermidade. Orso et al., (2001) apud Figueiredo e Mont alvão (2005:49) afirmam que as lesões começaram a ser descritas no país em meados da década passada ( ), mas só foram reconhecidas como doença em , pela portaria 4062 do INSS - Instituto Nacional de Seguridade Social. 2.6 Inatividade física - uma tendência global A inatividade física tem sido identificada como um dos fatores-chave de risco para doenças não transmissíveis, particularmente doenças cardiovasculares e diabetes do tipo Ii. A falta de atividade física contribui para 2-3% do peso globa1 de doenças, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Essa tendência é global e não é exclusividade dos países de alta renda. As pessoas nos países em desenvolvimento estão se tornando sedentárias, conforme vão ocorrendo às mudanças no estilo de vida, juntamente com o crescimento econômico e a urbanização. O Brasil está passando por uma transformação semelhante, conforme evidenciam os números relacionados à obesidade e inatividade física em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, etc. A evidência epidemiológica dos benefícios para a saúde com a atividade física é impressionante. Ademais, o benefício econômico e social também foi documentado. Por que será, então, que a inatividade física está aumentando em todo o mundo? Onde nós, como promotores da saúde, falhamos? Parece claro que, os muitos benefícios não tenham sido suficientemente enfatizados e que os tomadores de decisão não tenham sido convencidos um maior investimento em atividades físicas mais saudáveis. Da mesma forma, fatores consideráveis de ordem econômica e ambiental tornaram ainda mais difíceis promover a atividade física. Por exemplo, a contínua urbanização e a falta de infraestrutura para promover a atividade física, não são indutores para a adoção de estilos de vida ativos. O sedentarismo é fator de risco isolado para o aparecimento de diversas patologias. A tecnologia, a automação e as mudanças nos processos de trabalho facilitam o aumento do sedentarismo. Para termos uma ideia desta dimensão, dados do Cooper Institute afirmam que em 1900, o gasto calórico médio do ser humano era de 5000 Kcal/dia, em 1945 diminuiu para 4000 Kcal/dia e em 1990, o gasto calórico diário médio era cerca de 2500 Kcal/dia. Atualmente, além de baixo gasto calórico diário, temos alimentação deficiente e altos níveis de estresse. O sedentarismo está associado ao diabetes, à hipertensão, a hipercortisolemia, a obesidade, a diversas formas de câncer, a osteoporose, a distúrbios renais, a incidência de dores costais e outras (Matsudo, 2005; Barros, sd). Do ponto de vista da saúde mental, o sedentarismo está também associado à depressão, distúrbios de humor, estresse, e ansiedade (PITANGA, 2002; BARROS, SD). As influências da prática de condicionamento físico sobre a produtividade foram apresentadas em 26 estudos, diversas instituições foram analisadas: companhias aéreas, bombeiros, indústrias farmacêuticas, indústria têxtil, escritórios, etc. As diferenças de resultado são justificadas em função das características de cada organização (tipo de trabalho, cultura da organização, etc.) e dos programas implantados. Shephard (1992), no entanto, dos 26 estudos analisados, 15 apresentaram aumento de produtividade de 2,5% a 52%; dois apresentaram resultados negativos em relação à produtividade e os demais sugerem outros resultados, como por exemplo: diminuição da

9 9 fadiga, ampliação da capacidade de memória, aumento da força muscular, e aumento da criatividade e energia. O absenteísmo é atualmente um enorme desafio para os gestores, especialmente nas linhas de produção. No Canadá, a média de tempo perdido por absenteísmo é de 7,5 dias/ano, mas em alguns países europeus, este número chega entre 20 e 25 dias/ano perdidos em faltas por problemas de saúde. Não encontramos dados nacionais, no entanto, Nicholson et al., (2005) sugerem a aplicação de multiplicadores para cada tipo de trabalho com o intuito de aferir o custo real do absenteísmo em diferentes países. 2.7 Atividade física no ambiente de trabalho Adaptações fisiológicas Adaptações fisiológicas são estímulos para o aumento da temperatura corporal, tecidual e da circulação sanguínea durante o momento em que a região está sendo exercitada. Segundo Alter (1999) apud LIMA (2007), o aquecimento pode ser dividido em: passivo e ativo. O aquecimento passivo envolve agentes externos como: banhos quentes, luz infravermelha, etc. O aquecimento ativo pode ser dividido em: formal e geral. O formal inclui movimentos que são utilizados na atividade, enquanto o geral refere-se a exercícios que não são necessariamente inerentes aos utilizados na atividade do trabalho. Pode-se dizer que tanto o aquecimento geral quanto o formal proporcionam adaptações fisiológicas Adaptações físicas Considerando o sistema muscular de forma integrada, onde os músculos se organizam em cadeias musculares, podemos basear a maior parte do programa de GL em alongamentos, principalmente o dos músculos encurtados ou mais enrijecidos. Segundo Howley (2000 apud LIMA, 2007), ter amplitude em todas as articulações do sistema musculoesquelético é essencial para garantir um movimento corporal eficiente. Essa é uma das razões pela qual a flexibilidade é um componente-chave do condicionamento físico. Em um programa de GL, o primeiro passo é analisar a postura do indivíduo, os movimentos utilizados no dia-a-dia e o estilo de vida, visando minimizar os possíveis desvios posturais, ocasionados muitas vezes não só por uma situação ergonômica inadequada, mas também pela falta de consciência corporal, postural e de mobilidade articular. Os exercícios de alongamento, quando realizados com frequência, podem auxiliar os trabalhadores a manterem e/ou aumentarem sua amplitude articular, minimizando o encurtamento muscular e a utilização de outras estruturas em uma má postura, para compensar a falta de amplitude e as situações de estresse Adaptações psicológicas A saúde social é um fator importante em nossas vidas. As relações saudáveis no ambiente de trabalho facilitam a comunicação, transformam o ambiente, proporcionam maior interação e disposição para o trabalho. O programa de GL favorece um maior convívio social por sua capacidade de integração, possibilitando às pessoas conhecerem-se melhor através da comunicação ativa expressa pelo corpo, pela cooperação nas atividades em duplas e dinâmicas de grupo (exemplo: jogos cooperativos). No esclarecimento de Lima (2007: 33),

10 10 É importante lembrar que quando trabalhamos em grupo, despertamos o espírito de equipe, alcançando resultados ainda melhores, não apenas em qualidade e produtividade, mas também no crescimento pessoal do funcionário. Isso resulta em uma mudança de rotina proporcionada pela empresa em favor da saúde física, mental e social de seus colaboradores. Os exercícios regulares no ambiente de trabalho tendem a estabelecer uma melhor convivência entre funcionários e seus superiores hierárquicos. Funcionam como uma forma saudável de quebra da rotina, resultando em uma associação positiva entre atividade física e saúde. Com as três adaptações citadas acima, podemos dizer que a GL proporciona os seguintes benefícios: Melhoria: - Flexibilidade e mobilidade articular; - Postura corporal; - Disposição e ânimo para o trabalho; - Autoconhecimento do corpo e coordenação motora; - Sociabilização entre as equipes e seus superiores; - Produtividade individual e coletiva. Redução: - Inatividade física; - Tensão e fadiga muscular; - Acidentes de trabalho; - Afastamentos por lesões ocupacionais; - Ausência no trabalho (absenteísmo) e procura ambulatorial; - Custos com assistência médica. 2.8 Estresse ocupacional Atualmente, a palavra estresse é um sinônimo de alerta para a sociedade. O homem contemporâneo convive diariamente com agentes estressores. Viver nos tempos atuais é estar sob constante pressão, seja pelo aumento do volume do trabalho, seja pela agitação das grandes cidades e a violência que assola o mundo inteiro. Lipp (2004 apud LIMA, 2007:56): Define o estresse como uma reação psicofisiológica muito complexa, que tem, em sua gênese, a necessidade do organismo de lidar com algo que ameaça sua homeostase ou seu equilíbrio interno. Atualmente, o sedentarismo e o estresse são dois dos maiores fatores de risco para a vida do indivíduo e para as organizações. Um sujeito que não se sente bem é incapaz de produzir de acordo com seu potencial, não interage como gostaria, não tem motivação e corre seriamente o risco de adoecer. Para Ferreira (2000) apud Lima (2007), estresse é o conjunto de reações do organismo a agressões de diversas origens, capazes de perturbar o equilíbrio interno; e ocupacional é relativo a trabalho ou a ocupação. Dessa forma, pode-se entender que estresse ocupacional é a reação do organismo a agressões físicas e psicológicas, originárias da tarefa executada pelo profissional. Não se pode interpretar que trabalhar causa estresse ocupacional. Pelo contrário, atividades diárias bem organizadas que respeitem os limites do corpo trazem uma grande quantidade de energia e desenvolvem um equilíbrio físico. São os comportamentos físicos inadequados e a desorganização de tarefas mentais que geram o estresse.

11 11 Segundo Rio (1998 apud LIMA, 2007), o estresse pode participar de todas as nossas manifestações doentias, desde um simples mal-estar até um câncer. Ele causa sofrimento, deterioração e envelhecimento do nosso organismo, produz sintomas, precipita doenças que estavam em um estado latente e agrava doenças existentes. Para Nieman (1999 apud LIMA, 2007) a saúde mental é um termo utilizado para se referir à ausência de distúrbios mentais e à capacidade de administrar com sucesso os desafios diários e as interações sociais da vida. 3 Metodologia Este trabalho tem como base em seus objetivos o método de pesquisa-exploratórioexplicativa, visto que pretende proporcionar maior familiaridade como tema abordado (fenômeno) com o intuito de torná-lo mais explícito e identificar os fatores que contribuem e/ou determinam tais fenômenos. E, com base nos procedimentos técnicos, este projeto se utilizará de pesquisa bibliográfica baseada em material já elaborado como: periódicos, artigos científicos, livros, etc. No período de 13 de maio de 2011 a 02 de novembro de Resultados e discussão Conforme os autores inseridos neste trabalho, bem como, Alvarez, Cañette, Barros e Santos e etc., os benefícios estão sujeitos diretamente ao tipo de trabalho realizado. A maioria dos exercícios tenta diminuir o efeito da solicitação constante a que é submetido um trabalhador ao executar determinada tarefa, seja ela uma tarefa física ou não. Desse modo, trabalhadores que empregam de seus músculos para manobrar instrumentos, ferramentas ou produtos podem ser favorecidos por um programa de atividades para trabalhadores braçais. Por exemplo, trabalhadores em uma linha de montagem de uma fábrica necessitam de exercícios específicos para os grupos musculares empregados para que não ocorra lesão muscular por super utilização, similar, por exemplo, à lesão de um atleta ao final de uma competição extrema. Afinal, a jornada de trabalho pode durar até mais de 10 horas, às vezes. Por outro lado, trabalhadores administrativos como digitadores, secretárias, atendentes, etc. são acometidos de problemas posturais, musculares ou visuais. Deste modo, um bom programa de atividades para trabalhadores administrativos ajudará a diminuir lesões por tais fatores. Os problemas vividos por este grupo de trabalhadores podem estar relacionados à intensidade da força que exercem, ou ainda com a posição em que são obrigados a trabalhar. Em ambos os casos, um Professor de Educação Física pode analisar as solicitações físicas e prescrever atividades para compensá-las. Por exemplo, trabalhadores que são obrigados a suportar o peso de uma peça com um braço enquanto apertam um parafuso com a outra mão devem executar atividades que aliviem periodicamente as tensões envolvidas sob o risco de aparecerem lesões musculares ou posturais. Independentemente da atividade exercida, esses trabalhadores têm alguns fatores em comum: trabalham sem se movimentar (parados ou em pé) por muito tempo, muitas vezes submetidos a cobranças e estresse. Exemplos de problemas decorrentes de tal ambiente são: problemas de postura, tendinites, pressão alta, entre outras. Algumas funções podem ter ainda outros agravantes, como digitadores ou programadores, que utilizam demasiadamente determinados músculos do braço e mão para trabalhar. Em primeiro lugar, é recomendável parar por alguns minutos pelo menos a cada duas horas de trabalho e executar alguns alongamentos para grandes grupos musculares como ombros, tronco e pernas.

12 12 Isso combate a má postura e evita formigamentos por problemas circulatórios. Movimentos como elevação do ombro, sua projeção para frente e para trás ajudam. Para o pescoço, flexione-o para frente e para trás, também de um lado para o outro e por fim um grande movimento circular da cabeça (circundução). Para o tronco, espreguice-se (flexão para trás), dobre-se (flexão para frente) e incline-se flexionando lateralmente. Faça os movimentos gentil e lentamente. Em relação às pernas, utilize as escadas sempre que se locomover por alguns andares, promovendo uma melhor circulação. Além dos benefícios cardiovasculares, promovidos até mesmo em pequenas distâncias, você estará aumentando seu gasto calórico, importante fator na manutenção da saúde. Para funções específicas há exercícios específicos. Se um colaborador trabalha ou passa muito tempo diante de um computador, por exemplo, deve desempenhar uma pausa periódica para olhar e focalizar objetos distantes, aliviando a visão. Também deverá desempenhar exercícios de alongamento para as mãos e antebraços, evitando sobrecarga por digitação ou utilização do mouse: assim, deverá estender o braço à frente, deixando a mão relaxadamente caída para baixo. Com a outra mão, puxar gentilmente os dedos para baixo na direção do seu quadril, com as costas da mão voltadas para a tela do computador, por 20 a 30 segundos, para alongar a musculatura posterior de seu antebraço. Em seguida, puxar a mão relaxada agora para cima, em direção à cabeça e com a palma da mão voltada para a tela do computador, para alongar a musculatura anterior da mão e antebraço. Repetir, realizando os mesmos exercícios para o outro braço. Perguntar a um Professor de Educação Física (um personal trainer, ou na academia frequentada, ou na escola de seu filho) sobre quais as atividades mais importantes que se pode desempenhar em seu ambiente de trabalho. Os profissionais estão sempre dispostos a ajudá-lo a ter uma vida mais saudável. Embora a modernidade tenha trazido grandes avanços tecnológicos, a busca constante e incessante por maior produtividade trouxe também fortes pressões para o contexto do trabalho, gerando multas vezes desgastes físicas, mentais e emocionais, que, consequentemente, conduzem a um desequilíbrio (FIGUEIREDO; MONT ALVÃO, 2005). Ainda Figueiredo; Mont alvão (2005:5) afirmam que: Deste modo, não raro se faz necessário promover um equilíbrio no ambiente de trabalho. Quando se implanta um programa de GL numa empresa, envolve-se a coletividade, o que propicia, além dos benefícios físicos em si (respiração, alongamento muscular, melhor oxigenação e circulação sanguínea), momentos de descontração, e um desligamento momentâneo dos problemas do trabalho. É uma pausa em que, apesar dos cargos exercidos, todos são iguais : seres humanos em busca de bem-estar, saúde e qualidade de vida no trabalho. Independente de suas funções, ali, naquele momento, todos irão relacionar-se, praticar exercícios, cooperar com os outros, conhecerem suas necessidades e limitações, enfim, se portar como alunos. A GL é um programa que possibilita ao trabalhador tornar-se mais íntimo à lógica que envolve suas atividades diárias, na medida em que colabora para que o trabalhador aprenda a melhor forma de otimizar a relação do que é exigido de seu corpo/mente e o próprio trabalho em si. Um dos resultados esperados com essa prática é que o funcionário consiga, ao mesmo tempo, compreender o que seu corpo lhe diz e de alguma forma avisar-lhe o que se espera dele naquele momento, para realização daquela tarefa, já que as séries de exercícios são (ou devem ser) baseadas na função exercida. Esse processo leva à valorização do significado do trabalho, pois inevitavelmente aproxima o trabalhador do mesmo, além de afinar a linha que separa consciência corporal e trabalho. Afinal, é por meio do corpo que o homem realiza seu

13 13 trabalho e aprender a lidar com suas necessidades e limitações, parece ser um caminho promissor. Atualmente, num país como o Brasil infelizmente as questões relacionadas com a adequação econômica dos ambientes de trabalho ainda estão longe de ser realidade. Apenas algumas empresas e instituições estão preocupadas em oferecer aos seus colaboradores condições ideais, não se preocupando com o investimento inicial, mas apenas com o que elas poderão representar de economia para a empresa. A ginástica laboral, que visa à promoção da saúde e melhoria das condições de trabalho, além da preparação biopsicossocial dos participantes, contribui direta ou indiretamente para a melhoria do relacionamento interpessoal, sem falar na redução dos acidentes de trabalho, e na redução de lesões por esforços repetitivos e, consequentemente, proporcionando aumento da produtividade com qualidade (OLIVEIRA, 2006:47). Há três tipos de ginástica empregados pelas empresas: a) ginástica preparatória, desempenhadas antes da jornada de trabalho, que tem como objetivo principal preparar o indivíduo para o início do trabalho, aquecendo os grupos musculares que são solicitados nas suas tarefas e despertando-os para que sintam mais dispostos (ALVES & VALE 1999); (OLIVEIRA, 2000). b) ginástica de pausa, praticada no meio do expediente de trabalho tem como objetivo aliviar as tensões e fortalecer os músculos do trabalhador; c) ginástica de relaxamento ou compensatória, praticada após o expediente do trabalho, tem como objetivo proporcionar relaxamento muscular e mental aos trabalhadores. O tempo da ginástica varia de oito a doze minutos por dia, cinco a seis vezes por semana, para cada setor de trabalho. Diminuir os problemas de saúde no trabalhador é sinônimo de aumento de produtividade na empresa. Essa afirmativa se verifica de diversas formas, mas os principais pontos notados são: a diminuição na ocorrência de faltas ao trabalho por motivos médicos e também a diminuição dos acidentes de trabalho. Portanto, se por um lado o fator de sofrimento humano é significativamente reduzido, por outro lado a empresa é beneficiada ao promover programas orientados de Ginástica Laboral. A implantação dos Programas de Qualidade de Vida dentro das empresas tem crescido consideravelmente nos últimos anos. Segundo Alvarez (2002) apud Figueiredo e Mont Alvão (2005:61): Na sociedade atual existe um interesse cada vez maior sobre qualidade de vida, especialmente no setor empresarial, uma vez que para a obtenção do certificado de Qualidade Total faz-se necessário proporcionar conforto, bem-estar, segurança e um nível de satisfação no trabalho. Essas exigências estão na Norma Regulamentadora 17 (NR17), publicada em 1978, e modernizada em Para Nahas (2001) apud Figueiredo e Mont Alvão (2005:61), intuitivamente é fácil entender esse conceito, mas é difícil defini-lo de forma objetiva, pois, o conceito de qualidade de vida é diferente de pessoa para pessoa e tende a mudar ao longo da vida de cada um. Existe, porém, consenso em torno da ideia de que são múltiplos os fatores que determinam a qualidade de vida de pessoas ou comunidades. A combinação desses fatores que moldam e diferenciam o cotidiano do ser humano, resulta numa rede de fenômenos e situações que, abstratamente, pode ser chamada de qualidade de vida. Em geral, associam-se a essa expressão fatores como: estado de saúde, longevidade, satisfação no trabalho, salário, lazer, relações familiares, disposição, prazer e até espiritualidade. Num sentido mais amplo, qualidade de vida pode ser uma medida da própria dignidade humana, pois pressupõe o atendimento das necessidades humanas fundamentais.

14 14 A maioria dos estudiosos da GL é unânime em afirmar que, para o processo de implantação da ginástica nas empresas, algumas etapas precisam ser seguidas e respeitadas. Segundo Cañete (1996), a implantação da GL é composta por cinco fases: - FASE I: Levantamento de Necessidades (diagnóstico): fase fundamental para o sucesso do programa, em que são colhidos dados como características e condições do posto de trabalho; definição do perfil do grupo ou setor; funções desempenhadas; ritmo de trabalho; turnos/ jornadas; condições do ambiente físico; clima predominante nas relações de trabalho. - FASE II: Informação: momento decisivo para a continuidade do processo. Aqui, o objetivo é sensibilizar as pessoas, chamar sua atenção e, mais do que isso, conscientizá-las sobre a relevância da GL para cada uma delas, e para a empresa como um todo. E necessário usar técnicas estratégicas que despertem o interesse e convidem todos a participar, de fato, do programa. Entre essas técnicas, estão: o uso de vídeos, a realização de palestras e demonstrações práticas de GL. O envolvimento e participação dos altos níveis hierárquicos da empresa são fundamentais para a aceitação e participação dos funcionários em geral. - FASE III: Implementação: alcançando um nível suficiente de conscientização de todos, podemos começar a colocar em prática o programa. Cañete (1996) sugere que durante um período de 3 a 4 meses, a GL seja aplicada num grupo-piloto (experimental). Após este teste inicial, devem-se fazer uma cuidadosa avaliação dos resultados alcançados e os ajustes necessários para a continuidade do processo. - FASE IV: Desenvolvimento e Consolidação: nesta fase o programa já deve estar sendo comentado por todos na empresa, e aguardado com ansiedade pelos setores que ainda não fazem as aulas de GL. Vale ressaltar que, depois da implantação nos outros departamentos da empresa, após 3 ou 4 meses, são necessários novas avaliações e ajustes. Cañete (1996) enfatiza que o acompanhamento (avaliações e ajustes) deverá fazer parte da rotina diária do processo como um todo. - FASE V: Comprometimento: esta fase só será alcançada quando todos estiverem participando ativamente da ginástica e cientes de seus benefícios; valorizando e enxergando seus resultados tanto para a empresa e seus funcionários, como para os fornecedores, clientes e comunidade. Então, significará que a GL foi interiorizada pelas pessoas e incorporada pela cultura da organização, tornando-se um hábito saudável e parte da vida laboral (CAÑETE, 1996, p. 33). Segundo Figueiredo e Mont Alvão (2005:61), a implantação dos Programas de Qualidade de Vida dentro das empresas tem crescido consideravelmente nos últimos anos. Segundo Alvarez (2002), na sociedade atual existe um interesse cada vez maior sobre qualidade de vida, especialmente no setor empresarial, uma vez que para a obtenção do certificado de Qualidade Total faz-se necessário proporcionar conforto, bem-estar, segurança e um nível de satisfação no trabalho. Essas exigências estão na Norma Regulamentadora (NR17), publicada em 1978, e modernizada em Longe de ser apenas uma interrupção, a Ginástica Laboral continuamente foi seguida de pesquisas com a finalidade de majorar a produtividade. Atualmente, sabe-se que mais do que melhorar o desempenho produtivo, ela é uma necessidade na prevenção da saúde do trabalhador. Este capítulo visa resgatar a história da Ginástica Laboral bem como sua definição, classificação e objetivos. Conforme Kolling apud Cañete (1996), em 1973, no Rio Grande do Sul, a Federação de Ensino Superior e sua escola de Educação Física FEEVALE elaboraram o projeto

15 Educação Física Compensatória e Recreação, que tinha por intenção esclarecer as linhas gerais que deveriam nortear a criação de centros de Educação Física, nos núcleos fabris, com atividades compensatórias e recreativas. Ainda Kolling apud Cañete (1996), no ano de 1978, foi implantado a Ginástica Laboral Compensatória pela FEEVALE e SESI, envolvendo cinco empresas do Vale dos Sinos, com duração de três meses. Os pontos negativos do projeto foram: a falta de registro e a falta de instrumentos de controle no período de implantação. Os resultados obtidos confirmam o que diz a literatura estrangeira, tais como boa forma física e a disposição para o trabalho além de demonstrar que o receio da queda da produtividade não se explica diante destes benefícios. Em experiências internacionais, Cañete (1996) aponta que os EUA investiram em programas que geraram o condicionamento físico em seus trabalhadores. Agora nos países socialistas, a Ginástica Laboral agenciou desenvolvimento no aspecto fisiológico dos trabalhadores como a redução do estresse, a melhoria da postura corporal, entre outros. As pesquisas, no Brasil, são poucas, mas crescentes. A Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ realizou uma experiência na busca de uma metodologia de implantação da Ginástica Laboral. No Programa de Pós-Graduação de Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina PPGEP/UFSC, estudos começaram a ser feitos após a abertura para profissionais de Educação Física em seus cursos de mestrado e doutorado, onde encontramos: Alvarez (1996); Lima (1997); Martins (2000); Militão (2001), Alvarez (2002); entre outros, estudos preocupados com a relação saúde-trabalho e a promoção da qualidade de vida na empresa. Desta forma, as lacunas encontradas entre o movimento humano e o trabalho estão sendo minimizadas auxiliando o profissional de Educação Física a elaborar projetos que possam atuar de forma positiva, na melhoria da produtividade, sem o prejuízo da saúde do trabalhador. Na concepção de Achour Júnior (1999), a integridade do sistema morfofuncional relacionado à saúde depende das capacidades de força, resistência aeróbica, flexibilidade e controle de peso. Vários autores tais como Araújo, (2005) compartilham que a flexibilidade é fundamental para facilitar os movimentos, sejam eles nas atividades profissionais ou nas tarefas diárias, como um dos fatores de manutenção da capacidade funcional. Assim, o papel da flexibilidade nos componentes estático e dinâmicos determina a qualidades das ações cotidianas, pois tem caráter claramente multidisciplinar. Essa capacidade física interessa tanto a profissional da área de morfologia, fisiologia, fitiness e wellness, quanto àqueles ligados à engenharia de produção, biomecânica e ergonomia, e ainda encontra-se no seu estágio inicial de desenvolvimento. Segundo Queiroga (2005) a prática regular e orientada de flexibilidade, por meio dos exercícios de alongamento, ajuda a evitar ou eliminar encurtamentos musculares, lesões pelos esforços repetitivos, e alivia as tensões musculares provocadas por posturas estáticas. Para que um maior número da população tenha a oportunidade de usufruir dos benefícios de um treinamento de flexibilidade, são necessários programas que implementem condições para um estilo de vida mais ativo. Dessa forma, o programa de GL pode levar os trabalhadores, por meio de uma ação de investimento das empresas, a exercícios que auxiliem essa movimentação natural do corpo. Com isso, quando forem solicitados movimentos com maiores amplitudes, não haverá predominância de encurtamento muscular, mas sim mobilidade e conservação da postura. Segundo Kisner e Colby (1998), para haver amplitude de movimento normal, é necessário haver mobilidade e flexibilidade dos tecidos moles que circundam a articulação, ou seja, músculos, tecido conectivo, pele e mobilidade articular. Para desempenhar a maioria das tarefas cotidianas funcionais, bem como atividades ocupacionais e recreativas, é necessário geralmente uma Amplitude de Movimento (AM) sem restrições e sem dor. 15

16 16 Afirma Achour Júnior (2004) durante os períodos de descanso das atividades de trabalho, colocar o grupo muscular, que geralmente permanece em tensão em uma amplitude de movimento significativa, pode contribuir para eliminar as tensões ocasionadas pelo trabalho e melhorar as posturas estáticas e dinâmicas. A flexibilidade é descrita como a habilidade de mover articulações através da amplitude do movimento e o alongamento como um termo geral usado para descrever os exercícios elaborados para alongar as estruturas de tecidos moles encurtadas e, desse modo, aumentar a amplitude do movimento. Segundo Dantas (2005), embora a flexibilidade como qualidade física seja percebida de forma integral, acontece de modo totalmente específico para cada articulação ou movimento. Pode-se definir flexibilidade como: uma qualidade física responsável pela execução voluntária de um movimento de amplitude angular máxima, por uma articulação ou conjunto de articulações, dentro dos limites morfológicos, sem o risco de provocar lesão. Kisner e Colby (1998) citam que, quando o tecido mole é alongado, ocorrem tanto alterações elásticas quanto plásticas. A elasticidade é a capacidade do tecido mole de retornar ao seu comprimento de repouso, após o alongamento passivo. A plasticidade é a tendência do tecido mole de assumir um comprimento novo e maior, após a força de alongamento ter sido removida. Nossas ações são realizadas através de um corpo que permite movimentos, mas que necessita de equilíbrio entre a postura (ação da gravidade), a capacidade de contração muscular (força muscular) e a boa flexibilidade. Todos nós, independentemente da ocupação, necessitamos de uma mobilidade para realizar as tarefas diárias. Isso facilita os movimentos nas diversas atividades profissionais, conforme citado anteriormente, pois as partes de nosso corpo interligam-se pelas articulações. É necessário que elas se movam com facilidade e não sofram com dores ou lesões, em virtude da modificação da elasticidade muscular e redução da amplitude articular. Ainda Achour Júnior (1999) em um programa inserido na empresa, deve ser apresentada nova visão sobre a oportunidade e o resultado de desenvolver uma boa flexibilidade por intermédio da GL. É mais fácil prevenir o encurtamento com exercícios de alongamento do que fazer exercícios de alongamento após o encurtamento muscular crônico. O profissional de Educação Física deve explorar, dentro do treinamento de flexibilidade voltado para trabalhadores, exercícios que possibilitem o relaxamento muscular e a movimentação da articulação, por meio de uma amplitude de movimento normal (não limitada), sem estresse excessivo. Os exercícios devem ser elaborados de uma forma progressiva em seu planejamento, pois existem, além disso, as possibilidades de lesão com prejuízo de desempenho da função exercida, sob condições físicas inadequadas e/ou aplicação de um programa de exercícios não adequado. 5 Conclusão A literatura mostra que vários autores destacam a importância da ginástica laboral no que diz respeito às dimensões física, social, psicológica e mental. É adotada por algumas empresas como parte das ações de programas de promoção da saúde e prevenção de doenças ocupacionais, práticas estas, que contribuem para a melhoria da qualidade de vida do trabalhador e na diminuição do absenteísmo. Atualmente maior atenção tem sido dado à qualidade de vida do trabalhador e a ginástica laboral adaptada para as necessidades impostas pelo trabalho pode produzir resultados de extrema importância não só para a saúde do trabalhador, mas, também, para um bom funcionamento de uma empresa ou instituição. Proporciona benefícios físicos, ganhos psicológicos, diminuição do estresse, motivação para o trabalho e aumento de concentração além de melhorar o relacionamento dos profissionais dentro da empresa.

17 17 Deixar de realizar uma atividade preventiva como a ginástica laboral, pode levar ao desapontamento e frustração tanto do trabalhador como da empresa. Sendo assim, uma ginástica laboral bem realizada pode, além de prevenir a instalação de determinadas patologias, melhorar o rendimento do trabalhador e, consequentemente, a satisfação dos empregadores. Não podemos esquecer de ressaltar a importância do profissional capacitado tecnicamente e apto legalmente para promover e orientar atividades de ginástica laboral. Enfim o estudo nos demonstra que a prática da ginástica laboral é extremamente importante para os trabalhadores; porém, ressaltamos que uma política de prevenção deve considerar também fatores organizacionais do trabalho que, se não analisados e modificados, continuarão sendo fatores de riscos físicos e psicossociais para a ocorrência de doenças ocupacionais. 6 Referências ALVAREZ, B.R. Estilo de Vida e hábitos de lazer de trabalhadores, após dois anos de aplicação de um programa de ginástica labotal e saúde. Florianópolis; Universidade Federal de Santa Catarina UFSC, 2002 (Tese, Doutorado em Engenharia de Produção).. Qualidade de vida no trabalho na saúde. Florianópolis: Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção Ergonomia) Programa de Prós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina, BARROS, M.V.G. de; SANTOS, S. G. dos. A atividade física como fator de qualidade de vida e Saúde do trabalhador. Disponível em: Acesso em 07 de mai de CAÑETE, Ingrid. Humanização: desafio da empresa moderna a ginástica laboral como um novo caminho. Porto Alegre: Artes e Ofício, DANTAS, Estelio H. M. Flexibilidade: alongamento e flexionamento. 4. ed. Rio de Janeiro: SHAPE, FIGUEIREDO, Fabiana; MONT ALVÃO, Claudia. Ginástica Laboral e Ergonomia Rio de Janeiro: Sprint, GUIA BRASILEIRO DE PRÁTICAS CORPORAIS E QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO. São Paulo: Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento, KOLLING, A. Estudo sobre os efeitos da ginástica laboral compensatória em grupos de operários de empresas industrial. Porto Alegre: UFRGS, Programa de Pós-Graduação em Educação (mestrado), LIMA, Valquíria de. Ginástica Laboral: atividade física no ambiente de trabalho. 3 ed. rev. e ampl. São Paulo: Phorte, LIMA, Deise Guadalupe de. Qualidade de vida na organização empresarial (qvo) e macroergonomia: validação de um instrumento de avaliação (qvo). Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção Ergonomia) Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina.

18 18. Atividade Física no Ambiente de Trabalho. 1ª ed, São Paulo: Phorte, LEITE, N. Impacto de um plano de incentivo a demissão voluntária sobre a saúde dos trabalhadores Monografia (Especialização em Educação Física). Universidade Federal do Paraná, Curitiba. MARTINS, Efeitos da ginástica laboral em servidores da reitoria da UFC. Dissertação (Mestrado) em Engenharia de Produção Ergonomia. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina, MILITÃO, A. G. A influência da ginástica laboral para a saúde dos trabalhadores e sua relação com os profissionais que a orientam. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção Ergonomia) Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Esporte e Lazer na Empresa. Secretaria Nacional de Assistência à Saúde. Brasília, NAHAS. M. V. Atividade física, saúde e qualidade de vida. Londrina: Midiograf, OLIVEIRA, João Ricardo Gabriel de Oliveira. A Prática da Ginástica Laboral. 3 ed. Rio de Janeiro: Sprint, POLITO, Eliane. Ginástica Laboral: teoria e prática. 3 ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2006.

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