Aula 07 - Rodas e Trilhos. Tecnologia em Logística Sistemas de Elevação e Transporte

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Zaira Esteves Cipriano
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1 Aula 07 - Rodas e Trilhos Tecnologia em Logística Sistemas de Elevação e Transporte 1

2 Conceito - Rodas Rodas: são mecanismos utilizados nos sistemas de elevação para rolagem dos equipamentos. No caso de pontes rolantes servem para realizar o movimento de translação. Roda motriz do sistema de translação 2

No caso de pontes rolantes servem para realizar o

3 3

4 Conceito - Trilhos Trilhos: são sistemas mecânicos que servem de pista para o rolamento das rodas. Suas aplicações são notadas em sistemas de transporte público como metrô, ferrovias e bondes, bem como em equipamentos industriais como pontes rolantes. 4

Suas aplicações são notadas em sistemas de transporte público

5 Vista lateral Vista frontal Trilhos armazenados 5

6 TRILHOS Primeiramente deve-se especificar o tipo de material dos trilhos e em seguida sua bitola e sua dureza de projeto. Esta dureza pode ser obtida através de têmpera rotativa em banho de sal fundente. Ou seja, a pista tem dureza elevada para permitir um adequado número de ciclos, conforme classe de serviço, e o núcleo possibilita a absorção de impactos geralmente provocados pelas juntas dos trilhos, evitando se, assim, a fragilização das rodas. ANÁLISE DE FORÇAS NO TRILHO Tem se que em cada trilho há uma força de solicitação que tem módulo igual a Ft, onde: dividido por dois, pois no caso trabalha-se com dois trilhos, onde o peso total é dividido. 6

Ou seja, a pista tem dureza elevada para permitir um adequado número de ciclos, conforme classe de serviço, e o núcleo possibilita a absorção de impactos geralmente

7 RODAS Na especificação correta do diâmetro das rodas, deve ser levado em consideração: a) A carga a ser suportada; b) O material que a constitui; c) O tipo de trilho em que rola; d) A sua rotação; e e) O grupo em que está classificado o mecanismo. No dimensionamento de uma roda deve-se verificar se a mesma é capaz de suportar a carga máxima a que deve ser submetida e se é capaz de assegurar, sem desgaste excessivo, o serviço normal do equipamento. 7

8 RODAS No dimensionamento de uma roda, deve se verificar se a mesma é capaz de suportar a carga máxima a que deve ser submetida e se é capaz de assegurar, sem desgaste excessivo, o serviço normal do equipamento. Esta condição é verificada pela seguinte fórmula: Onde: Frc: é a carga na roda do carro, em dan b: é a largura útil do boleto do trilho, em mm Drc: é o diâmetro da roda do carro, em mm Plim: é a pressão limite em função da tensão máxima do material da roda, em dan/mm2 (valores conforme a NBR 8400, tabela 30) c1: é um coeficiente quedepende da rotação da roda ou do diâmetro e velocidade de translação NBR 8400 tabelas 31 e 32 c2: é um coeficiente que depende do grupo de classificação do mecanismo de translação NBR 8400 tabela 33 8

Esta condição é verificada pela seguinte fórmula: Onde: Frc: é a carga na roda do carro, em dan b: é a largura útil do boleto do trilho, em mm Drc: é o diâmetro da roda do carro, em mm

EXEMPLO DE CÁLCULO PARA A RODA DO CARRO Dados de projeto: Velocidade de translação do carro: 30m/min Carga útil (nominal): 30 t = 300.

9 EXEMPLO DE CÁLCULO PARA A RODA DO CARRO Dados de projeto: Velocidade de translação do carro: 30m/min Carga útil (nominal): 30 t = N O número de rodas do carro não é um fator de projeto. Logo, considera-se 4 rodas como um valor mínimo, ou seja, o peso total que será içado deverá ser distribuído igualmente entre todas as rodas, como mostrado nas figuras: 9

000 N O número de rodas do carro não é um fator de projeto.

10 EXEMPLO DE CÁLCULO PARA A RODA DO CARRO Valor de c1: Pela tabela 32 da norma NBR 8400 seleciona-se o valor de c1 e do diâmetro da roda de acordo com a velocidade de translação do carro. 10

11 EXEMPLO DE CÁLCULO PARA A RODA DO CARRO Valor de c2: Pela tabela 33, seleciona-se o valor de c2 em função do grupo do mecanismo (grupo 2m) 11

12 EXEMPLO DE CÁLCULO PARA A RODA DO CARRO Pressão Limite Plim: O valor da pressão limite é obtido a partir do valor da tensão máxima admissível do material. Pela tabela 30 da norma NBR 8400 obtem-se este valor: 12

13 EXEMPLO DE CÁLCULO PARA A RODA DO CARRO Logo, tem-se: 13

14 EXEMPLO DE CÁLCULO PARA AS RODAS DA PONTE ROLANTE Dados de projeto: Velocidade de translação do carro: 90m/min Carga útil (nominal): 30 t = N 14

15 EXEMPLO DE CÁLCULO PARA AS RODAS DA PONTE ROLANTE O número de rodas da ponte não é um fator de projeto. Logo, considera-se 4 rodas como um valor mínimo. Deve-se especificar as rodas de acordo com a situação crítica, ou seja, quando o carro está em um máximo à esquerda, ou à direita, com peso nominal sendo içado, onde o peso total estará em cima de duas rodas, como mostrado na figura seguinte: 15

Deve-se especificar as rodas de acordo com a situação crítica, ou seja, quando o carro está em um

16 EXEMPLO DE CÁLCULO PARA AS RODAS DA PONTE ROLANTE Logo, fazendo o mesmo procedimento feito para o carro, tem-se: 16

17 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS NBR 8400, Cálculo de Equipamentos para Levantamento e Movimentação de Cargas, ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas, São Paulo,1984. Shigley, J. E.; Mischke, C. R. Projeto de Engenharia Mecânica 7ª Edição, Bookman,

Técnicas, São Paulo,1984. Shigley, J. E.; Mischke, C. R.

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