Larissa Rossi da Silva 1
|
|
- Felícia Maranhão Alcântara
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 10. O LUGAR DO DESEJO NA CRIANÇA SEXUALMENTE ABUSADA Larissa Rossi da Silva 1 As práticas sexuais, atualmente, designadas como abuso sexual infantil, são relatadas desde épocas muito remotas e assumiram diversas conotações, conforme o período histórico que percorreram. Na contemporaneidade, o abuso sexual aparece como um problema social, que requer uma intervenção, cujo objetivo é tratar a vítima, punir o agressor e mitigar os danos (BRANDÃO JUNIOR, 2008). O abuso sexual infantil é, portanto, considerado um ato de violência, perpetrado contra alguém em estágio de desenvolvimento psicossexual menos avançado e capaz de provocar sofrimento físico, social e psicológico (ABRAPIA, 2002; REZENDE, 2008). Diante desse contexto, questiona-se: o sujeito está implicado no abuso sexual, do qual, via de regra, ele foi objeto? Esse trabalho tem por finalidade discutir sobre o lugar da criança como sujeito desejante nos casos que receberam o nome de abuso sexual, assim como, explanar de que maneira a psicanálise contribui frente a essa demanda. Para atingir esses objetivos, o trabalho se baseou fundamentalmente nas teorias de Freud e Lacan, além de Lévi-Strauss, Ariès e da experiência agregada pela psicanálise. Foi realizada uma pesquisa qualitativa de caráter teórico, elencando conteúdos de livros, dissertações de mestrado, artigos datados dos últimos dez anos e documentos técnico-científicos. Tomando como ponto de partida uma análise histórica, de acordo com o estudo realizado por Rezende (2008), a criança é um conceito social que se desenvolveu vagarosamente ao longo dos séculos, até que pudesse se tornar um significante instituído pela cultura e uma categoria com suas peculiaridades. Ariès (2006) chama atenção para o despontamento do chamado sentimento de infância, primeiramente no seio familiar, sobre a forma de paparicação e, posteriormente, no meio eclesiástico e dos homens da lei, preocupados com a disciplina e a prudência dos costumes. Sobre o viés da sexualidade, destaca o autor, que a sociedade moral deve abster as crianças de qualquer alusão a assuntos e práticas de ordem sexual, os quais, outrora, faziam parte do cotidiano e das brincadeiras das crianças sem que chocassem o senso comum, uma vez que (...) se acreditava que as crianças impúberes fossem alheias e indiferentes à sexualidade (p. 80). Ariès (2006) aponta para o fato de que os contatos físicos entre adultos e crianças que se fizeram corriqueiros da antiguidade até meados do século XVII, hoje, provavelmente, seriam vistos como uma anomalia sexual, da qual, pelo menos publicamente, ninguém ousaria praticar. Entretanto, a psicanálise parte do princípio de que o sujeito é perverso-polimorfo, portanto, desprovido de naturalidade. Neste sentido, Brandão Jr. (2008) destaca 1 Acadêmica do 6º período do curso de Psicologia, Escola de Saúde e Biociências da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Campus Londrina. Endereço: Rua Piracicaba, 28, Cambé PR. Contato: (43) larissa_rossis@hotmail.com. ROSA, M. I. P. D. (org.) 1º Simpósio de Psicologia, v.1, n.1, Curitiba : Editora Champagnat. Página 1
2 que onde intervém o Outro (quem geralmente o sujeito chama de mãe), haverá consequências que perturbarão o curso natural do desenvolvimento. Lacan (1964) assinalou que o sujeito é constituído no campo do Outro, (...) o lugar em que se situa a cadeia do significante que comanda tudo que vai poder presentificar-se do sujeito, é o campo desse vivo onde o sujeito tem que aparecer (...) chamado à subjetividade, que se manifesta essencialmente a pulsão (p. 194). Como observou Freud (1905/2006), mesmo na mais tenra idade, a criança se relaciona com seu corpo de maneira autoerótica, movida por pulsões parciais que se satisfazem através da estimulação de uma zona erógena e, em fase ulterior, são desviadas para objetos externos. Partindo do legado freudiano, Lacan (1964) ensina que a pulsão, por sua essência de pulsão, não diz de algo que se admite no campo biológico, mas sim no campo do Outro lugar do significante. Por outro viés, a antropologia de Lévi-Strauss (1908/1942, p. 43) também dá subsídio para pensar que a natureza não habita o homem, pois: [...] se o homem é um animal doméstico é o único que se domesticou a si próprio. Assim, é possível esperar ver um animal doméstico, por exemplo, um gato, um cachorro ou uma ave de galinheiro, quando se acha perdido ou isolado, voltar ao comportamento natural que era o da espécie antes da intervenção exterior da domesticação. Mas nada de semelhante pode se produzir com o homem, porque no caso deste último não existe comportamento natural da espécie ao qual o indivíduo isolado possa voltar mediante regressão. Segundo o mesmo autor, a lei do incesto representa o ponto de passagem da natureza para a cultura e existe na ordem do impossível, visto que firmar tal proibição sequer atravessara o pensamento, mas cuja transgressão disseminaria o horror. A obra de Lévi-Strauss (1908/1942) vem ao encontro com os postulados da psicanálise que, por sua vez, permite compreender que a proibição do incesto está na base da vida humana e o fato de ser um tabu, denuncia um desejo inconsciente (FREUD, 1913/2013, p.74-75): [...] no inconsciente não há nada que gostariam mais do que transgredi-las [as proibições do tabu], mas eles as temem; eles as temem justamente porque gostariam de transgredi-las e o medo é mais forte do que o desejo [...]. O fundamento do tabu é um ato proibido para o qual existe uma forte inclinação no inconsciente. Destarte, a proibição do incesto gira em torno de romper com algo que é da essência humana. Não há uma aversão inata ao incesto, de tal modo que a primeira escolha que o sujeito faz de um objeto para amar é incestuosa (REZENDE, 2008). A mãe é o objeto de amor primordial do sujeito, bem como, protótipo de suas futuras relações ROSA, M. I. P. D. (org.) 1º Simpósio de Psicologia, v.1, n.1, Curitiba : Editora Champagnat. Página 2
3 (BRANDÃO, JR., 2008; MIRANDA e ALBERT, 2012). No registro do imaginário, a criança se identifica com o falo, e quer, ela mesma, constituir-se como falo da mãe. A passagem para o simbólico na teoria lacaniana inicia na constatação por parte da criança de que existe um objeto no desejo da mãe, devido o advento da função paterna, operação simbólica instituída pelo significante Nome-do-pai, que impõe um limite ao gozo, inscrevendo a castração. Logo, a criança ganha acesso à estrutura simbólica, com a possibilidade de nomear o seu desejo de e constituir-se enquanto sujeito, marcado pela falta do objeto perdido, que por ser estrutural, nunca é encontrado, e que movimenta o desejo de uma completude que jamais poderá ser alcançada (BRANDÃO, 2005). Portanto, conforme Lima e Pollo (2005) mencionaram, (...) o encontro com o real do sexo é sempre traumático (...) (p. 559, grifo nosso) para o sujeito, e isso não significa que uma situação de abuso tenha sido perpetrada, mas que suas experiências e impressões sexuais, mesmo as mais remotas, deixam marcas definitivas em seu corpo. Ademais, como salientou Rezende (2008), para a psicanálise qualquer ato é um ato sexual, pois implica a libido. Sendo assim, o sujeito está subjetivamente implicado em todas as suas experiências, inclusive as de caráter sexual (PIZA E ALBERT, 2014). O discurso psicológico, que permeia os diferentes segmentos de assistência psicológico, jurídico e social - ao abuso sexual infantil, tem sido incorporado a uma série de dispositivos, serviços e programas a fim de oferecer um tratamento para as crianças vítimas de abuso sexual. Entretanto, frequentemente, esse tipo de abordagem está calcado em um pensamento psicobiológico e, nesta perspectiva, situa o abuso sexual como um evento traumático que desencadeia efeitos patogênicos na criança, em função da mesma ter vivenciado estimulação sexual em um período precoce de seu desenvolvimento; ao passo que o abusador é entendido como alguém desenvolvido e, por conseguinte, apto psico e biologicamente para manter relações sexuais (BRANDÃO JR., 2008). Em contraponto, a psicanálise compreende que o sujeito, subordinado a rede de significante, somente poderá dar sentido as suas vivências a posteriori. Deste modo, o sujeito não se encontra no sentido, mas sim nos furos desse sentido, nas entrelinhas de seu discurso. (BRANDÃO JR., 2008; MIRANDA E ALBERT, 2012). Além disso, ao nomear o efeito traumático de antemão, assim como, colocar o sujeito numa posição de vítima, de passividade e de desamparo em relação ao adulto, corre-se o risco de aboli-lo, na medida em que se coloca previamente um lugar para ele, e a consequência disso pode ser tão ou mais deletéria do que a própria situação experienciada. (BRANDÃO JR., 2008; PIZA E ALBER, 2014). A proposta da psicanálise está sustentada pela ética que assume frente a criança, conferindo a ela o lugar de sujeito desejante e, deste modo, exonerando-a da posição de objeto em que foi colocada. A psicanálise trabalha pela via da responsabilização, haja vista que somente com o reconhecimento por parte do sujeito da implicação de seu desejo, é que ele poderá vir a se responsabilizar subjetivamente pelas escolhas das quais toma parte, sendo esta ROSA, M. I. P. D. (org.) 1º Simpósio de Psicologia, v.1, n.1, Curitiba : Editora Champagnat. Página 3
4 uma liberdade de todo sujeito, independentemente de sua idade - mesmo que aos olhos do Outro jurídico ele pareça somente uma vítima (PIZA e ALBERT, 2014). É valido ressaltar que a responsabilização em psicanálise possui sentido distinto da responsabilização jurídica. Esta tem caráter universal e está articulada a ideia de imputabilidade pelo ato cometido; enquanto aquela aponta para uma responsabilização do sujeito face a estrutura, incluindo sua fantasia incestuosa e, portanto, sua participação subjetiva. Desta forma, aquilo pelo qual o sujeito se considera responsável diz respeito a algo que ele ainda não domina e justamente por isso é possível fazê-lo responsabilizar-se. Neste sentido, a responsabilização é um processo que propicia ao sujeito a construção de uma solução particular frente a afetação do Real (BRANDÃO JR., 2008). Com base nesses achados, a retomada histórica evidencia que a atitude social diante da sexualidade, em especial no tocante a infância é determinada de acordo com o período histórico e as mentalidades vigentes. Em contrapartida, observa-se uma tendência por parte da sociedade, influenciada pelo saber psicológico, a tratar o abuso sexual infantil sobre uma perspectiva naturalizadora e moralizante que exclui o sujeito e dificulta uma escuta singular sobre o que ele tem a dizer. Os fundamentos históricos, antropológicos e psicanalíticos permitem compreender que o homem destituiu-se de sua natureza a partir do momento em que foi atravessado pela linguagem, a qual abrange, no contexto deste trabalho, a cultura, as regras, as proibições e o que a sociedade dita acerca das funções da criança e do adulto. Mais especificamente, no que concerne a visão psicanalítica, entende-se que o Outro, pela via da falta, instaurou no sujeito a sexualidade perverso-polimorfa, na medida em que o banhou com seus significantes e o recortou com a libido, fazendo-o perder o instinto e emergir em seu corpo a pulsão. É para esse sujeito, com seus significantes, que deve estar voltado o trabalho do analista, a fim de retirá-lo da posição de objeto submetido ao desejo do adulto, a qual pode levá-lo a um contínuo sofrimento. Contudo, é somente o sujeito quem pode dizer sobre de que forma o abuso sexual incidiu sobre ele. Por fim, cabe ao psicanalista estar atento as demandas, para não correr o risco de reduzir seu trabalho a mera verificação da ocorrência de abuso, pois neste caso, não estará ocupando a posição de analista. À guisa de conclusão, verifica-se que o sujeito do inconsciente é comandado pela dimensão do desejo e não diretamente pela dimensão moral ou biológica. Diante da demanda de abuso sexual, será esse sujeito que o psicanalista irá escutar e não aquele que recebeu o nome de vítima como amiúde se observa. Referências Bibliográficas ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA MULTIPROFISSIONAL DE PROTEÇÃO A INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA (ABRAPIA) Abuso sexual contra crianças e adolescentes: Mitos e verdades. 3ª edição, Petrópolis - RJ, ROSA, M. I. P. D. (org.) 1º Simpósio de Psicologia, v.1, n.1, Curitiba : Editora Champagnat. Página 4
5 BRANDÃO, H. M. A lei em nome do pai: impasses no exercício da paternidade na contemporaneidade vi, 146 f. Dissertação de Mestrado (Mestre em Psicologia). Universidade Federal da Bahia, Salvador. BRANDÃO JUNIOR, Pedro Moacir. O Sujeito abusado da psicanálise vi, 122 f. Dissertação de Mestrado (Mestre em Psicanálise). Universidade do Estado do Rio de Janeiro. FREUD, Sigmund (1905). Três ensaios sobre a sexualidade. Edição Standard Brasileira, Rio de janeiro: Imago, 19xx (1923). Totem e tabu: Algumas correspondências entre a vida psíquica dos selvagens e dos neuróticos. Porto Alegre: L e PM, LACAN, Jean-Jacques. (1964) O seminário, livro 11: Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., LÉVI-STRAUSS, Claude (1908). As estruturas elementares do parentesco. Petrópolis, Vozes, LIMA, S. S.; POLLO, V. Violência Sexual em Nossos Dias: Questões para a Psicanálise. Rio de Janeiro. Psicologia Ciência e Profissão, v. 25, n. 4 p , Disponível em: < Acesso em: 1 jul MIRANDA, E. R.; ALBERT, S. A função do feminino para a noção de estrutura em psicanálise. Tempo Psicanalítico, v. 44, n. 02, p Rio de Janeiro, Disponível em: < Acesso em: 7 ago PIZA, L; ALBERT, S. A criança como sujeito e como objeto entre duas formas de investigação do abuso sexual. Psicologia Clínica, v. 26, n.2, p Rio de Janeiro, Disponível em: < Acesso em: 1 jul REZENDE, Juliana. A posição subjetiva da criança no abuso sexual vi, 91 f. Dissertação de Mestrado (Mestre em Psicanálise, Saúde e Sociedade). Universidade Veiga de Almeida, Rio de Janeiro. ROSA, M. I. P. D. (org.) 1º Simpósio de Psicologia, v.1, n.1, Curitiba : Editora Champagnat. Página 5
ALIENAÇÃO E SEPARAÇÃO. Mical Marcelino Margarete Pauletto Renata Costa
ALIENAÇÃO E SEPARAÇÃO Mical Marcelino Margarete Pauletto Renata Costa Objetivo Investigar a Alienação e Separação, conceitos fundamentais para entender: CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO SUBJETIVIDADE EIXOS DE ORGANIZAÇÃO
Leia maisNome-do-Pai. Integrantes: Eugénia de Jesus da Neves Francisca Maria Soares dos Reis (11/05/2010)
Nome-do-Pai (11/05/2010) Integrantes: Adriana Santos Batista Adriana Santos Batista Eugénia de Jesus da Neves Francisca Maria Soares dos Reis Origens Influenciado por preceitos judaico-cristãos e pelos
Leia maisO MASOQUISMO E O PROBLEMA ECONÔMICO EM FREUD. Esse trabalho é parte de uma pesquisa de mestrado, vinculada ao Programa de
O MASOQUISMO E O PROBLEMA ECONÔMICO EM FREUD Mariana Rocha Lima Sonia Leite Esse trabalho é parte de uma pesquisa de mestrado, vinculada ao Programa de Pós Graduação em Psicanálise da UERJ, cujo objetivo
Leia maisCURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM TEORIA PSICANALÍTICA Deptº de Psicologia / Fafich - UFMG
1 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM TEORIA PSICANALÍTICA Deptº de Psicologia / Fafich - UFMG Disciplina: Conceitos Fundamentais A 1º sem. 2018 Ementa: O curso tem como principal objetivo o estudo de conceitos
Leia maisReferências Bibliográficas
98 Referências Bibliográficas ALBERTI, S. Esse Sujeito Adolescente. Rio de Janeiro: Rios Ambiciosos, 1999. APOLINÁRIO, C. Acting out e passagem ao ato: entre o ato e a enunciação. In: Revista Marraio.
Leia maisComo a análise pode permitir o encontro com o amor pleno
Centro de Estudos Psicanalíticos - CEP Como a análise pode permitir o encontro com o amor pleno Laura Maria do Val Lanari Ciclo II, terça-feira à noite O presente trabalho tem por objetivo relatar as primeiras
Leia maisAs Implicações do Co Leito entre Pais e Filhos para a Resolução do Complexo de Édipo. Sandra Freiberger
As Implicações do Co Leito entre Pais e Filhos para a Resolução do Complexo de Édipo Sandra Freiberger Porto Alegre, 2017 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE PSICOLOGIA CURSO: INTERVENÇÃO
Leia maisO OBJETO A E SUA CONSTRUÇÃO
O OBJETO A E SUA CONSTRUÇÃO 2016 Marcell Felipe Psicólogo clínico graduado pelo Centro Universitário Newont Paiva (MG). Pós graduado em Clínica Psicanalítica pela Pontifícia Católica de Minas Gerais (Brasil).
Leia maisFREUD E LACAN NA CLÍNICA DE 2009
FREUD E LACAN NA CLÍNICA DE 2009 APRESENTAÇÃO O Corpo de Formação em Psicanálise do Instituto da Psicanálise Lacaniana- IPLA trabalhará neste ano de 2009 a atualidade clínica dos quatro conceitos fundamentais
Leia maisSofrimento e dor no autismo: quem sente?
Sofrimento e dor no autismo: quem sente? BORGES, Bianca Stoppa Universidade Veiga de Almeida-RJ biasborges@globo.com Resumo Este trabalho pretende discutir a relação do autista com seu corpo, frente à
Leia mais8 Referências bibliográficas
8 Referências bibliográficas ANDRÉ, S. A impostura perversa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995. BARANDE, R. Poderemos nós não ser perversos? Psicanalistas, ainda mais um esforço. In: M UZAN, M. et al.
Leia maisMÃES QUE SE SEPARAM DE SEUS FILHOS
MÃES QUE SE SEPARAM DE SEUS FILHOS Em primeiro lugar, chamaria a atenção para um fenômeno muito importante e que começa a ser mais conhecido: a persistência até o fim do século XVII do infanticídio tolerado.
Leia maisO gozo, o sentido e o signo de amor
O gozo, o sentido e o signo de amor Palavras-chave: signo, significante, sentido, gozo Simone Oliveira Souto O blá-blá-blá Na análise, não se faz mais do que falar. O analisante fala e, embora o que ele
Leia maisPSICANÁLISE COM CRIANÇAS: TRANSFERÊNCIA E ENTRADA EM ANÁLISE. psicanálise com crianças, sustentam um tempo lógico, o tempo do inconsciente de fazer
PSICANÁLISE COM CRIANÇAS: TRANSFERÊNCIA E ENTRADA EM ANÁLISE Pauleska Asevedo Nobrega Assim como na Psicanálise com adultos, as entrevistas preliminares na psicanálise com crianças, sustentam um tempo
Leia mais6 Referências bibliográficas
6 Referências bibliográficas ABREU, T. Perversão generalizada. In: Agente: Revista digital de psicanálise da EBP-Bahia, n. 03. Salvador: EBP-Bahia, 2007. Disponível em: .
Leia maisUm rastro no mundo: as voltas da demanda 1
Um rastro no mundo: as voltas da demanda 1 Maria Lia Avelar da Fonte 2 1 Trabalho apresentado no Simpósio de Intersecção Psicanalítica do Brasil. Brasília, 2006. Trabalho Publicado no livro As identificações
Leia maisPSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: Formação, Atuação e Compromisso Social O USO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS NA CONTEMPORANEIDADE: UMA VISÃO PSICANALÍTICA
O USO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS NA CONTEMPORANEIDADE: UMA VISÃO PSICANALÍTICA Flávia Angelo Verceze (Discente do Curso de Pós Graduação em Clínica Psicanalítica da UEL, Londrina PR, Brasil; Silvia Nogueira
Leia maisO ATO PSICANALÍTICO NO CAMPO DO GOZO. verificação e comprovação. Sendo esse o tema de nosso projeto de mestrado,
O ATO PSICANALÍTICO NO CAMPO DO GOZO Liliana Marlene da Silva Alves Sérgio Scotti O ato psicanalítico é fonte de interrogação e instrumento de autorização para todo aquele que se propõe seguir uma prática
Leia maisMULHERES MASTECTOMIZADAS: UM OLHAR PSICANALÍTICO. Sara Guimarães Nunes 1
MULHERES MASTECTOMIZADAS: UM OLHAR PSICANALÍTICO Sara Guimarães Nunes 1 1. Aluna Especial do Mestrado em Psicologia 2016.1, da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Tipo de Apresentação: Comunicação
Leia maisToxicomanias: contra-senso ao laço social e ao amor?
Toxicomanias: contra-senso ao laço social e ao amor? Rita de Cássia dos Santos Canabarro 1 Eros e Ananke são, segundo Freud (1930/1987), os pais da civilização. De um lado, o amor foi responsável por reunir
Leia maisUM RASTRO NO MUNDO: AS VOLTAS DA DEMANDA 1 Maria Lia Avelar da Fonte 2
UM RASTRO NO MUNDO: AS VOLTAS DA DEMANDA 1 Maria Lia Avelar da Fonte 2 O tema da identificação é vasto, complexo e obscuro. Talvez por isso Lacan a ele se refira como a floresta da identificação. Embora
Leia maisO falo, o amor ao pai, o silêncio. no real Gresiela Nunes da Rosa
Opção Lacaniana online nova série Ano 5 Número 15 novembro 2014 ISSN 2177-2673 e o amor no real Gresiela Nunes da Rosa Diante da constatação de que o menino ou o papai possui um órgão fálico um tanto quanto
Leia mais6 Referências bibliográficas
6 Referências bibliográficas BARROS, R. do R. O Sintoma enquanto contemporâneo. In: Latusa, n. 10. Rio de Janeiro: Escola Brasileira de Psicanálise Seção Rio, 2005, p. 17-28. COTTET, S. Estudos clínicos.
Leia maisDIMENSÕES PSÍQUICAS DO USO DE MEDICAMENTOS 1. Jacson Fantinelli Dos Santos 2, Tânia Maria De Souza 3.
DIMENSÕES PSÍQUICAS DO USO DE MEDICAMENTOS 1 Jacson Fantinelli Dos Santos 2, Tânia Maria De Souza 3. 1 Ensaio teórico embasado numa pesquisa empírica segundo atendimentos realizados na Clínica de Psicologia
Leia mais6 Referências bibliográficas
78 6 Referências bibliográficas ALMEIDA PRADO, M. C. Uma Introdução aos Qüiproquós Conjugais. In: FÉRES CARNEIRO T. (org.). Relação Amorosa, Casamento, Separação e Terapia de Casal. Rio de Janeiro: Associação
Leia maisO MANEJO DA TRANSFERÊNCIA NA PSICOSE: O SECRETÁRIO DO ALIENADO E SUAS IMPLICAÇÕES
O MANEJO DA TRANSFERÊNCIA NA PSICOSE: O SECRETÁRIO DO ALIENADO E SUAS IMPLICAÇÕES Roberto Lopes Mendonça O tratamento da psicose: impasses iniciais No trabalho clínico com a psicose, torna-se cada vez
Leia maisANALISTAS E ANALISANDOS PRECISAM SE ACEITAR: REFLEXÕES SOBRE AS ENTREVISTAS PRELIMINARES
ANALISTAS E ANALISANDOS PRECISAM SE ACEITAR: REFLEXÕES SOBRE AS ENTREVISTAS PRELIMINARES 2014 Matheus Henrique de Souza Silva Psicólogo pela Faculdade Pitágoras de Ipatinga-MG. Especializando em Clínica
Leia maisO estatuto do corpo no transexualismo
O estatuto do corpo no transexualismo Doris Rinaldi 1 Lacan, no Seminário sobre Joyce, assinala a estranheza que marca a relação do homem com o próprio corpo, relação essa que é da ordem do ter e não do
Leia maisO Fenômeno Psicossomático (FPS) não é o signo do amor 1
O Fenômeno Psicossomático (FPS) não é o signo do amor 1 Joseane Garcia de S. Moraes 2 Na abertura do seminário 20, mais ainda, cujo título em francês é encore, que faz homofonia com en corps, em corpo,
Leia mais1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:
PLANO DE CURSO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: Curso: Bacharelado em Psicologia Disciplina: Processos de Desenvolvimento I: Infância Código: PSI17 Professor: Idenise Naiara Lima Soares E-mail: idenise.soares@fasete.edu.br
Leia maisEscola Secundária de Carregal do Sal
Escola Secundária de Carregal do Sal Área de Projecto 2006\2007 Sigmund Freud 1 2 Sigmund Freud 1856-----------------Nasceu em Freiberg 1881-----------------Licenciatura em Medicina 1885-----------------Estuda
Leia maisGeovane dos Santos da Rocha 1 Miriam Izolina Padoin Dalla Rosa 2
5. DROGAS: O OBJETO a NO CAPITALISMO? Geovane dos Santos da Rocha 1 Miriam Izolina Padoin Dalla Rosa 2 É notória a existência de diversos sujeitos que, apesar de seus esforços, não conseguem se separar
Leia maisO período de latência e a cultura contemporânea
Eixo III O período de latência e a cultura contemporânea José Outeiral Membro Titular, Didata, da SPP Enunciado Sigmund Freud ao estudar (1905) o desenvolvimento da libido definiu o conceito de período
Leia maisPERÍODO EDIPIANO. Salomé Vieira Santos. Psicologia Dinâmica do Desenvolvimento
PERÍODO EDIPIANO Salomé Vieira Santos Psicologia Dinâmica do Desenvolvimento Março de 2017 Fases do Desenvolvimento Psicossexual Ao longo do desenvolvimento (bb-adolescente) ocorrem mudanças marcantes:
Leia maisIII SEMINÁRIO DE PRÁTICA DE PESQUISA EM PSICOLOGIA ISSN: Universidade Estadual de Maringá 23 de Novembro de 2013
PSICANÁLISE E SISTEMA PENITENCIÁRIO Naiara Valdelaine Balduino (Departamento de Psicologia,, Programa de Iniciação Científica PIC); Marcos Leandro Klipan (Departamento de Psicologia, ). contato: naiara-101@hotmail.com
Leia mais7. Referências Bibliográficas
102 7. Referências Bibliográficas ANSERMET, François. Clínica da Origem: a criança entre a medicina e a psicanálise. [Opção Lacaniana n 02] Rio de Janeiro: Contra capa livraria, 2003. ARAÚJO, Marlenbe
Leia maisCOMENTÁRIOS SOBRE A DIREÇÃO DA CURA 1. Muito foi dito, durante esta semana, sobre a ética e a direção da cura, textos
COMENTÁRIOS SOBRE A DIREÇÃO DA CURA 1 Alejandro Luis Viviani 2 Muito foi dito, durante esta semana, sobre a ética e a direção da cura, textos importantes na obra de Lacan; falar deles implica fazer uma
Leia maisA cultura como agente propiciador da invisibilidade do incesto
A cultura como agente propiciador da invisibilidade do incesto Vladimir de Souza Nascimento * Orientador: Anderson Almeida Chalhub ** Evidente que nenhuma ação deve ser justificada se ultrapassar a fronteira
Leia maisO SINTOMA EM FREUD SOB UMA VISÃO PSICANALÍTICA NO HOSPITAL
O SINTOMA EM FREUD SOB UMA VISÃO PSICANALÍTICA NO Resumo: HOSPITAL Cláudio Roberto Pereira Senos, Paula Land Curi, Paulo Roberto Mattos Para os que convivem no âmbito do hospital geral, o discurso médico
Leia maisPLANO DE CURSO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: PLANO DE CURSO Curso: Bacharelado em Psicologia Disciplina: Processos de desenvolvimento I Professora: Idenise Naiara Lima Soares Código: PSI17 Carga Horária: 60h Créditos: 03
Leia maisPLANO DE CURSO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: PLANO DE CURSO Curso: Bacharelado em Psicologia Disciplina: Processos de Desenvolvimento I Professora: Idenise Naiara Lima Soares Código: PSI17 Carga Horária: 60h Créditos: 03
Leia maisQuando dar à castração outra articulação que não a anedótica? 1
Quando dar à castração outra articulação que não a anedótica? 1 Maria Isabel Fernandez Este título extraí do seminário...ou pior, livro 19, de Jacques Lacan, especificamente do capítulo III, intitulado
Leia maisAmor e precipitação: um retorno à história de Sidonie C., a paciente homossexual de Freud
Amor e precipitação: um retorno à história de Sidonie C., a paciente homossexual de Freud Alexandre Rambo de Moura Nosso trabalho se desdobra das questões que emergem a partir do livro Desejos Secretos,
Leia maisEU VIM PORQUE O DOUTOR MANDOU! : A TRANSFERÊNCIA IMPLICADA NO ENCAMINHAMENTO MÉDICO
EU VIM PORQUE O DOUTOR MANDOU! : A TRANSFERÊNCIA IMPLICADA NO ENCAMINHAMENTO MÉDICO Vanusa Balieiro do Rego Roseane de Freitas Nicolau Articulado a partir de discussões no grupo de pesquisa intitulado
Leia mais4. CONSIDERAÇÕES SOBRE A TRANSFERÊNCIA EM PSICANÁLISE: NOTAS DE UMA VINHETA CLÍNICA
4. CONSIDERAÇÕES SOBRE A TRANSFERÊNCIA EM PSICANÁLISE: NOTAS DE UMA VINHETA CLÍNICA Maikon Cardoso do Carmo 1 Michaella Carla Laurindo 2 Nesse estudo propomos um retorno à bibliografia psicanalítica que
Leia maisUniversidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Filosofia Programa de Pós-Graduação Área de Filosofia
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO ÁREA DE FILOSOFIA FLF5154 TEORIA DAS CIÊNCIAS HUMANAS (Filosofia e Psicanálise: questões a respeito de uma teoria moral), PROF. VLADIMIR SAFATLE e PROF. JEFFREY BLOECHL (professor
Leia maisProf. Me. Renato Borges
Freud: Fases do desenvolvimento Prof. Me. Renato Borges Sigmund Freud Médico Nasceu em 1856 na República Tcheca e viveu em Viena (Áustria). Morreu em Londres em 1839, onde se refugiava do Nazismo. As três
Leia maistrieb (pulsão) (GOMES, 2001), nas raras ocasiões em que fez uso da primeira terminologia, fora em um sentido
7. O AMANSAMENTO DA PULSÃO [INSTINTO]: UM EFEITO E NÃO CAUSA DO TRATAMENTO Maikon Cardoso do Carmo 1 Michaella Carla Laurindo 2 Além do problema de traduções de um idioma à outro, a leitura pincelada e
Leia maisPère-Version, Perversão ou Infinitização: três saídas possíveis para uma análise
Arlete Mourão 1 Père-Version, Perversão ou Infinitização: três saídas possíveis para uma análise Por Arlete Mourão Simpósio de São Luís Setembro de 2004 Com esse título, trago para discussão a delicada
Leia maisCurso de Extensão: LEITURAS DIRIGIDAS DA OBRA DE JACQUES LACAN/2014
Curso de Extensão: LEITURAS DIRIGIDAS DA OBRA DE JACQUES LACAN/2014 Prof. Dr. Mario Eduardo Costa Pereira PROGRAMA - Io. SEMESTRE Março/2014 14/03/2014 CONFERÊNCIA INAUGURAL : Contextualização do seminário
Leia maisPsicanálise e Saúde Mental
Psicanálise e Saúde Mental Pós-graduação Lato Sensu em Psicanálise e Saúde Mental Coordenação: Drª Aparecida Rosângela Silveira Duração: 15 meses Titulação: Especialista em Psicanálise e Saúde Mental Modalidade:
Leia maisInstituto de Psicanálise e Saúde Mental de Minas Gerais - Almanaque On-line n 20
Entre a cruz e a espada: culpa e gozo em um caso de neurose obsessiva Rodrigo Almeida Resumo : O texto retoma o tema do masoquismo e as mudanças que Freud introduz ao longo da sua obra, evidenciando sua
Leia maisLatusa digital N 10 ano 1 outubro de 2004
Latusa digital N 10 ano 1 outubro de 2004 Política do medo versus política lacaniana Mirta Zbrun* Há três sentidos possíveis para entender a política lacaniana 1. Em primeiro lugar, o sentido da política
Leia maisNEUROSE OBSESSIVA E RELIGIÃO O OBSESSIVO E SUA RELAÇÃO COM O PAI NA RELIGIÃO
NEUROSE OBSESSIVA E RELIGIÃO O OBSESSIVO E SUA RELAÇÃO COM O PAI NA RELIGIÃO Carlos Eduardo Rodrigues Neurose obsessiva: uma religião particular Falar em neurose obsessiva hoje em dia pode parecer ultrapassado,
Leia maisEndereço do Autor: Av. Delfim Moreira, 300/1301, Leblon, Rio de Janeiro, R.J., CEP
Título do Trabalho: Poder, Violência e Psicanálise Nome do Autor: Helena Maria de Andrade Conde Endereço do Autor: Av. Delfim Moreira, 300/1301, Leblon, Rio de Janeiro, R.J., CEP 22441-000 Breve Nota Curricular:
Leia maisA constituição do sujeito e a análise
Berenice R. Fontes C. de Morais A constituição do sujeito e a análise Este trabalho parte de um texto de Colette Soler em que ela escreve sobre o sujeito desejante: [...] o sujeito que começa uma análise
Leia maisrecomendações Atualização de Condutas em Pediatria
Atualização de Condutas em Pediatria nº 55 Departamentos Científicos da SPSP, gestão 2010-2013. Departamento de Endocrinologia Descompensação diabética Pais e bebê: interface entre Pediatria e Psicanálise
Leia maisO Efeito Depressivo Eduardo Mendes Ribeiro
O Efeito Depressivo Eduardo Mendes Ribeiro As estatísticas médicas e farmacêuticas indicam que vivemos em tempos de depressão. Nada de novo nesta constatação. Entretanto, chama a atenção o fato de outras
Leia maisABANDONO AFETIVO: DA URGÊNCIA DO DIÁLOGO ENTRE DIREITO E PSICANÁLISE.
113 DISSERTAÇÕES DE MESTRADO ABANDONO AFETIVO: DA URGÊNCIA DO DIÁLOGO ENTRE DIREITO E PSICANÁLISE. Autor: Julio Cezar de Oliveira Braga Orientadora: Profa. Dra. Betty Bernardo Fuks Data da defesa: 20 de
Leia maisESCOLHA PROFISSIONAL A SERVIÇO DO DESEJO 1 PROFESSIONAL CHOICE AT THE SERVICE OF DESIRE. Fabiane Nolasco Machado 2, Taís Cervi 3
ESCOLHA PROFISSIONAL A SERVIÇO DO DESEJO 1 PROFESSIONAL CHOICE AT THE SERVICE OF DESIRE Fabiane Nolasco Machado 2, Taís Cervi 3 1 Projeto de Estágio realizado no curso de Psicologia Unijuí. 2 Aluna de
Leia mais12. SOCIEDADE DO ESPETÁCULO: A CRIANÇA COMO ALVO Aline Vaneli Pelizoni 1 Geovane dos Santos da Rocha 2 Michaella Carla Laurindo 3
12. SOCIEDADE DO ESPETÁCULO: A CRIANÇA COMO ALVO Aline Vaneli Pelizoni 1 Geovane dos Santos da Rocha 2 Michaella Carla Laurindo 3 As propagandas as quais somos expostos diariamente demonstram um mundo
Leia maisISSN: O SINTOMA FALTA DE DESEJO EM UMA CONCEPÇÃO FREUDIANA
O SINTOMA FALTA DE DESEJO EM UMA CONCEPÇÃO FREUDIANA Carla Cristiane de Oliveira Pinheiro * (UESB) Maria da Conceição Fonseca- Silva ** (UESB) RESUMO O objetivo deste artigo é avaliar a teoria Freudiana
Leia maisComponente Curricular: Psicoterapia I Psicanálise Professor(a): Dalmir Lopes Período: 8º TURNO: Noturno Ano:
CRÉDITOS Componente Curricular: Psicoterapia I Psicanálise Professor(a): Dalmir Lopes Período: 8º TURNO: Noturno Ano: 2015.2 TOTAL DE AULAS(h/a) CARGA HORÁRIA ATIVIDADES EM ESPAÇOS DIVERSIFICADOS CARGA
Leia maisO PAI NA PSICANÁLISE ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE AS PSICOSES
O PAI NA PSICANÁLISE ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE AS PSICOSES Gabriela Costa Moura Uma leitura possível acerca das psicoses à luz da teoria lacaniana deve ser norteada pelo percurso que desemboca em sua
Leia maisOS QUATRO DISCURSOS DE LACAN E O DISCURSO DA CIÊNCIA: CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS
OS QUATRO DISCURSOS DE LACAN E O DISCURSO DA CIÊNCIA: CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS Henrique Riedel Nunes Miguel Fernandes Vieira Filho Daniel Franco Abordaremos aqui algumas das diversas relações entre
Leia maisCLÍNICA, TRANSFERÊNCIA E O DESEJO DO ANALISTA 1 CLINIC, TRANSFERENCE AND DESIRE OF THE ANALYST. Fernanda Correa 2
CLÍNICA, TRANSFERÊNCIA E O DESEJO DO ANALISTA 1 CLINIC, TRANSFERENCE AND DESIRE OF THE ANALYST Fernanda Correa 2 1 Monografia de Conclusão do Curso de Graduação em Psicologia 2 Aluna do Curso de Graduação
Leia maisde Proteção à Infância e Adolescência) e FIA (Fundação para a Infância e Adolescência) e do Governo do Estado do Rio de Janeiro.
Introdução "(...) a tomada de consciência contemporânea (antropológica, psicanalítica, etc.) de que a tradição, que se tinha relegado para um passado totalmente acabado, julgando assim expulsála, permanece
Leia maisA ANGÚSTIA E A ADOLESCÊNCIA: UMA PERSPECTIVA PSICANALÍTICA 1
A ANGÚSTIA E A ADOLESCÊNCIA: UMA PERSPECTIVA PSICANALÍTICA 1 Cherry Fernandes Peterle 2 Hítala Maria Campos Gomes 3 RESUMO: O objetivo deste artigo é traçar um breve histórico sobre como a psicanálise
Leia maisO estudo teórico na formação do psicanalista Uma lógica que não é a da. identificação 1
O estudo teórico na formação do psicanalista Uma lógica que não é a da Arlete Mourão 2 identificação 1 Na formação do analista, o lugar e a função do estudo da psicanálise são conseqüências lógicas da
Leia maise correto. O título deste ensaio de Freud, tal como traduzido pela Imago Editora, seria Inibições, sintomas e ansiedade.
Introdução Desde os primeiros momentos de minha incursão pela pesquisa sobre o trauma psíquico, alguns eixos temáticos se mostraram pertinentes. São eles: 1. o trauma e a sexualidade; 2. o trauma e o só
Leia maisO real no tratamento analítico. Maria do Carmo Dias Batista Antonia Claudete A. L. Prado
O real no tratamento analítico Maria do Carmo Dias Batista Antonia Claudete A. L. Prado Aula de 23 de novembro de 2009 Como conceber o gozo? Gozo: popularmente, é traduzido por: posse, usufruto, prazer,
Leia maisCoordenador do Núcleo de Psicanálise e Medicina
O corpo e os objetos (a) na clínica dos transtornos alimentares Lázaro Elias Rosa Coordenador do Núcleo de Psicanálise e Medicina Com este título, nomeamos o conjunto de nossos trabalhos, bem como o rumo
Leia maisAlgumas considerações sobre a escuta psicanalítica
Propus me fazer algumas considerações sobre a escuta psicanalítica considero as fundamentais é uma questão que tem me indagado, além de que, para a qual, sendo também mestra em Antropologia Cultural, fui
Leia maisISSO NÃO ME FALA MAIS NADA! 1 (Sobre a posição do analista na direção da cura)
ISSO NÃO ME FALA MAIS NADA! 1 (Sobre a posição do analista na direção da cura) Arlete Mourão Essa frase do título corresponde à expressão utilizada por um ex-analisando na época do final de sua análise.
Leia maisNOME DO PAI E REAL. Jacques Laberge 1
NOME DO PAI E REAL Jacques Laberge 1 Na época em que estava proferindo seu Seminário As formações do inconsciente, Lacan retomou pontos de seu Seminário III, As psicoses em De uma questão preliminar a
Leia maisA FUNÇÃO DO DESEJO NA APRENDIZAGEM. Freud nos ensina no texto Três ensaios sobre a sexualidade (1905/2006) que a
A FUNÇÃO DO DESEJO NA APRENDIZAGEM Mônica Regina Nogueira da Silva Vulej Freud nos ensina no texto Três ensaios sobre a sexualidade (1905/2006) que a pulsão do saber está ligada à necessidade de investigação
Leia maisUm tipo particular de escolha de objeto nas mulheres
Um tipo particular de escolha de objeto nas mulheres Gabriella Valle Dupim da Silva Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Psicologia(PPGP/UFRJ)/Bolsista CNPq. Endereço: Rua Belizário Távora 211/104
Leia maisDO GOZO À FALTA: O SUJEITO E O ENLAÇAMENTO ENTRE O SINTOMA E O DESEJO. Em termos psicanalíticos a referência ao desejo como campo subjetivo ligado
DO GOZO À FALTA: O SUJEITO E O ENLAÇAMENTO ENTRE O SINTOMA E O DESEJO Altair José dos Santos Em termos psicanalíticos a referência ao desejo como campo subjetivo ligado necessariamente à linguagem, implica
Leia maisAnais V CIPSI - Congresso Internacional de Psicologia Psicologia: de onde viemos, para onde vamos? Universidade Estadual de Maringá ISSN X
A PSICANÁLISE NO CONTEXTO DA CLÍNICA-ESCOLA Bruna C. de Oliveira Danziger Rafael dos Reis Biazin O que se configura de forma premente no âmbito das práticas clínicas atuantes nas clínicas-escolas é a impossibilidade
Leia maisPETRI, R. Psicanálise e educação no tratamento da psicose infantil: quatro experiências institucionais. São Paulo, SP: Annablume, 2003
PETRI, R. Psicanálise e educação no tratamento da psicose infantil: quatro experiências institucionais São Paulo, SP: Annablume, 2003 Marise Bartolozzi B astos Eis um trabalho que traz uma importante contribuição
Leia maisIncurável. Celso Rennó Lima
1 Incurável Celso Rennó Lima Em seu primeiro encontro com o Outro, consequência da incidência de um significante, o sujeito tem de lidar com um incurável, que não se subjetiva, que não permite que desejo
Leia maisO AMOR NA PSICOSE. fórmulas da sexuação, entre o homem e a mulher. Já na articulação amor / suplência 3 o sujeito
O AMOR NA PSICOSE Nancy Greca de Oliveira Carneiro 1 A doutrina da foraclusão generalizada faz ver que há para o sujeito, e não apenas para o psicótico, um objeto indizível, o que estende a foraclusão
Leia mais5 Referências bibliográficas
82 5 Referências bibliográficas BAKER, L. R. Attitudes in Action. Separata de: LECLERC, A.; QUEIROZ, G.; WRIGLEY, M. B. Proceedings of the Third International Colloquium in Philosophy of Mind. Manuscrito
Leia maisAS ENCRUZILHADAS DO AMOR E DO SEXO NO ENLACE COM O PAI Luciana Francischetti Piza
AS ENCRUZILHADAS DO AMOR E DO SEXO NO ENLACE COM O PAI Luciana Francischetti Piza A prática clínica tem frequentemente colocado o psicanalista diante de situações em que o analisante refere ter sido sexualmente
Leia maisDe Descartes a Lacan: a questão sujeito na psicanálise
De Descartes a Lacan: a questão sujeito na psicanálise Joana Souza Psicanalista. Mestranda do Programa de Pós-graduação em Psicanálise da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Especialização
Leia maisO amor: esse encontro faltoso
O amor: esse encontro faltoso Profa. Ms. Célia Ferreira Carta Winter 1 Sumário: 1.Contextualização.2 O amor em Freud e Lacan 3. O amor e a Linguagem. 4. Considerações Finais 1.Contextualização: O tema
Leia maisAnais V CIPSI - Congresso Internacional de Psicologia Psicologia: de onde viemos, para onde vamos? Universidade Estadual de Maringá ISSN X
MICHAEL BALINT: REFLEXÕES CONCEITUAIS PARA UMA PSICANÁLISE CONTEMPORÂNEA Marcos Paulo Shiozaki * Francisco Hashimoto Esse trabalho apresenta alguns resultados de nossa dissertação de mestrado 1 e tem por
Leia maisDO MAL-ESTAR NA CULTURA PARA O SOFRIMENTO NO CORPO. Tiago Ravanello 1. Flavia Milanez de Farias 2. Lindayane dos Santos Amorim de Sá 3
DO MAL-ESTAR NA CULTURA PARA O SOFRIMENTO NO CORPO Tiago Ravanello 1 Flavia Milanez de Farias 2 Lindayane dos Santos Amorim de Sá 3 RESUMO A partir do viés freudo-lacaniano, destacaremos como o discurso
Leia maisUNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA CÓDIGO DISCIPLINA REQUISITOS CHF 907 PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE --
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA U.E.F.S DEPARTAMENTO DE SAÚDE PROGRAMA DE DISCIPLINA CÓDIGO DISCIPLINA REQUISITOS CHF 907 PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE -- CARGA HORÁRIA CRÉDITOS PROFESSOR(A) T
Leia maisNome da disciplina: Formação de grupos sociais diálogos entre sociologia e psicanálise Créditos (T-P-I): (2-0-2) Carga horária: 24 horas
Caracterização da disciplina Código da disciplina: BC- 0011 Nome da disciplina: Formação de grupos sociais diálogos entre sociologia e psicanálise Créditos (T-P-I): (2-0-2) Carga horária: 24 horas Aula
Leia maisAS DEPRESSÕES NA ATUALIDADE: UMA QUESTÃO CLÍNICA? OU DISCURSIVA?
Anais do V Seminário dos Alunos dos Programas de Pós-Graduação do Instituto de Letras da UFF AS DEPRESSÕES NA ATUALIDADE: UMA QUESTÃO CLÍNICA? OU DISCURSIVA? Amanda Andrade Lima Mestrado/UFF Orientadora:
Leia mais6 Referências bibliográficas
6 Referências bibliográficas ANDRÉ, S. A impostura perversa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1995. ASSOUN, P-L. Le fétichisme. 1. ed. Paris: Presses Universitaires de France, 1994. AUSTIN, J. L. How to
Leia maisIngesta líquida e o Paciente Renal Crônico: A Restrição do Essencial e o Essencial da Restrição, a clínica do excesso.
Ingesta líquida e o Paciente Renal Crônico: A Restrição do Essencial e o Essencial da Restrição, a clínica do excesso. Bárbara Breder 1 Este trabalho surge do diálogo estabelecido sobre a clínica com pacientes
Leia maisSIGNOS DE PERCEPÇÃO, RESTOS INDIZÍVEIS E MEMÓRIA: A FANTASIA E A ELABORAÇÃO NA EXPERIÊNCIA CLÍNICA
SIGNOS DE PERCEPÇÃO, RESTOS INDIZÍVEIS E MEMÓRIA: A FANTASIA E A ELABORAÇÃO NA EXPERIÊNCIA CLÍNICA Francisco Ramos de Farias 1 Acerca da noção de fantasia A fantasia, os signos de percepção e a memória
Leia maisRESUMO DE DISSERTAÇÃO
RESUMO DE DISSERTAÇÃO A psicose como escolha de uma posição subjetiva: da escolha da neurose em Freud à estrutura e os modos de gozo em Lacan Psychosis as a choice of a subjective position: from the choice
Leia maisEM BUSCA DE LALANGUE: PALAVRAS COMO MODELOS DE SENSIBILIDADE
PESQUISAS EM BUSCA DE LALANGUE: PALAVRAS COMO MODELOS DE SENSIBILIDADE Isabel Jungk* Este artigo busca fazer uma breve apresentação de minha monografia de conclusão do curso de pós-graduação lato sensu
Leia maisDESEJO DE ANALISTA. Ana Lúcia Bastos Falcão 1. O x da questão
DESEJO DE ANALISTA Ana Lúcia Bastos Falcão 1 O x da questão O desejo do analista sempre acompanhado de uma questão é o próprio x da questão. Tratando-se de escolha de profissão, carreira... O importante
Leia maisA Interdição do Crime do Parricídio e a Constituição da Subjetividade Débora Patrícia Nemer Pinheiro Universidade Positivo
1 A Interdição do Crime do Parricídio e a Constituição da Subjetividade Débora Patrícia Nemer Pinheiro Universidade Positivo A psicanálise freudiana fundamenta a constituição da subjetividade humana e
Leia maisA PSICOLOGIA COMO PROFISSÃO
Pontifícia Universidade Católica de Goiás Psicologia Jurídica A PSICOLOGIA COMO PROFISSÃO Profa. Ms. Joanna Heim PSICOLOGIA Contribuições Histórica Filosóficas Fisiológicas FILOSÓFICA(psyché = alma e logos=razão)
Leia mais