* Depende do protocolo da Unidade Coordenadora Funcional
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- Ana Luísa Barata Molinari
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1 PROTOCOLO DE VIGILÂNCIA MATERNO-FETAL Consulta Pré-concepção Médico de Familia GRAVIDEZ S/RISCO Médico de Família GRAVIDEZ DE RISCO Médico de Medicina Materno-Fetal Consulta de Referência HAP ou HAPD Consulta de Medicina Materno-Fetal HAP ouhapd semanas * Semanas* Semanas* 40 Semanas* * Depende do protocolo da Unidade Coordenadora Funcional
2 GRAVIDEZ DE BAIXO RISCO PRÉ-NATAL 1ª Consulta antes das 11 semanas Médico de Família UCSP/USF História clínica Exames complementares Se dúvidas na idade gestacional exacta Ecografia Hemograma com plaquetas Bioquímica (glicémia jejum, creatinina) Grupo de sangue AB0, Rh, TCI Serologias Anticorpos para toxoplasmose (IgG+IgM) Anticorpos para Rubeola (IgG+IgM) Sífilis screening (IgG+IgM) ou VDRL ou RPR VIH ½ AgHBs Urocultura Avaliação do risco da gravidez.
3 GRAVIDEZ DE BAIXO RISCO PRÉ-NATAL Consulta ás semanas Médico de Referência HAP/HAPD Marcada previamente pelo Médico de Família On line Fax CTT Avaliação clínica Ecografia Rastreio Bioquímico Boletim de Saúde da Grávida Preenchido
4 GRAVIDEZ DE BAIXO RISCO PRÉ-NATAL Consulta ás semanas Marcada pelo Médico de Referência Médico de Referência HAP/HAPD Avaliação clínica Ecografia para estudo morfológico
5 GRAVIDEZ DE BAIXO RISCO PRÉ-NATAL Consulta ás 24 semanas Médico de Família UCSP/USF TCI se for Rh Anticorpos para toxoplasmose (IgG+IgM) se não imune Sífilis screening (IgG+IgM) ou VDRL ou RPR Urocultura PTGO com 75 gramas de Glicose em 300 ml de água Determinação da Glicémia às 0,1 e 2 horas
6 GRAVIDEZ DE BAIXO RISCO PRÉ-NATAL Consulta ás semanas Médico de Referência HAP/HAPD Avaliação clínica Ecografia avaliação do crescimento Avaliação do risco da gravidez.
7 GRAVIDEZ DE BAIXO RISCO PRÉ-NATAL Efectuar ás 32 semanas Médico de Família UCSP/USF Hemograma com plaquetas Provas da coagulação Serologias Anticorpos para Toxoplasmose (IgG+IgM) se não imune Sífilis screening (IgG+IgM) ou VDRL ou RPR AgHBs VIH ½ Urocultura
8 RASTREIO COLONIZAÇÃO POR ESTREPTOCOCUS B Médico de Família/Médico de Referência Efectuar ás semanas
9 GRAVIDEZ DE BAIXO RISCO PRÉ-NATAL Consulta ás 40 semanas Médico de Referência HAP/HAPD Avaliação clínica Programação do trabalho de parto
10 RASTREIO DA DIABETES GESTACIONAL NEGATIVO <92mg/dl 1.ª CONSULTA Glicémia em Jejum ALTERADO =>92mg/dl E <126 mg/dl DIABETES GESTACIONAL =>126mg/dl ou>200mg/dl DIABETES PRÉVIA
11 RASTREIO DA DIABETES GESTACIONAL NEGATIVO <92mg/dl SEMANAS PTGO com 75 g c/ 3 determinações ALTERADO 1 ou mais valores => 92mg/dl - 0H =>180 mg/dl - 1H =>153mg/dl - 2h DIABETES GESTACIONAL
12 Profilaxia da Isoimunização Rh (circular normativa n.º2/dsmia de 15/1/07) Consulta das 22 semanas a ( todas as grávidas Rh - ) Pedido de consentimento informado Preenchimento do impresso modelo n.º1804 de Imprensa Nacional Consulta das semanas Pedir o teste de Coombs Indirecto Consulta das 28 semanas Teste de Cooms Indirecto negativo, procede-se à administração da Imunoglobulina anti D Registo no Boletim de Saúde da grávida
13 PROFILAXIA DA ISOIMUNIZAÇÃO RH NA GRAVIDEZ Determinação grupo ABO e factor Rh Teste de Coombs Indirecto Grávida Rh negativa (+) Teste Coombs Indirecto negativo Teste Coombs Indirecto ás semanas Imunoglobulina Anti-D ás 28 semanas Negativo Desnecessário repetir Teste de Coombs Indirecto posteriormente.
14 SITUAÇÕES EM QUE SE DEVE REALIZAR PROFILAXIA DA ISOIMUNIZAÇÃO RH Recomendações (RCOG) Soc. Britânico 1. Abortamento completo (se> 12 s) 2. Abortamento incompleto com necessidade de CU 3. IMG 4. GEU 5. IVG 6. Mola hidatiforme (parcial) 7. Ameaça aborto (se hemorragia grave e repetida e dores abdominais e IG 12 s)* 8. Biópsia das Vilosidades Coriais* 9. Amniocentese* 10. Cordocentese* 11. Inserção shunts* 12. Metrorragias* 13. Placenta prévia hemorrágica* 14. Ciclorrafia* 15. Manobra versão externa* 16. Traumatismo abdominal* 17. Redução embrionária* 18. DMI 19. DPPNI 20. Morte in útero 21. Rotina (pós-parto se mãe TCI - e RN Rh + e TCD -) Nota*: Repete de semanas até ao parto
15 Prevenção das Hemoglobinopatias (circular normativa n.º18/dsmia de 7/9/04) Anemia e /ou Microcitose Se o hemograma revelar : Volume Globular Médio ( VGM) <80 fl. Hemoglobina Globular Média (HGM) <27pg. Hemoglobina elevada Parâmetros hematológicos anormais Pedir estudo das Hemoglobinopatias: Electroforese das Hbs com quantificação de HbA² e F
16 RASTREIO ESTREPTOCOCUS B 35ª e 37ª semana de gestação Colheita de exsudato vaginal e rectal para cultura de SGB (uma zaragatoa do 1/3 inferior da vagina e do esfincter anal) Não está indicado: colheitas cervicais; uso de espéculo Colocar a zaragatoa em meio de transporte não enriquecido (viabilidade SGB de 4dias). Na requisição para laboratório especificar pedido de cultura de SGB Nas grávidas alérgicas Penicilina, especificar (assim, caso seja isolado SGB será testada sensibilidade para Ab s alternativosclindamicina e eritromicina)
17 RASTREIO ESTREPTOCOCUS B (cont.) Não fazer colheitas se: bacteriúria por SGB na actual gravidez ou RN anterior com doença neonatal por SGB. Na ausência de infecção do tracto urinário, não está recomendada antibioterapia antes do período intraparto, para tratar colonização! Grávidas com ITU (sintomáticas ou assintomáticas) devem receber tratamento de acordo com as indicações standard para o tratamento das ITU. Grávidas para cesariana electiva têm baixo risco de ter RN com doença neonatal precoçe e não devem receber antibioprofilaxia intraparto por rotina, mas devem ser rastreadas pois antes da cesariana pode ocorrer início de trabalho de parto e rotura de membranas
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