REDE DE ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS AUTOMÁTICAS PARA PROVER A NECESSIDADE DE IRRIGAÇÃO DAS CULTURAS

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1 REDE DE ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS AUTOMÁTICAS PARA PROVER A NECESSIDADE DE IRRIGAÇÃO DAS CULTURAS Reimar Carlesso 1 ; Mirta Teresinha Petry 2 ; Celio Trois 3 Resumo A despeito do incremento no uso de água por outros setores que não a agricultura, a irrigação continua sendo a principal consumidora de água em escala global. Entretanto, há uma crescente pressão da sociedade civil pela melhora na eficiência de uso da água na agricultura, como forma de evitar a escassez de água potável para uma população que cresce continuamente, principalmente em áreas marginais do planeta. Por outro lado, a irrigação é considerada a principal ferramenta para aumentar a eficiência de uso da água, seja pelo aumento na produção, seja pela manutenção do homem no campo. A eficiência de uso da água pode ser melhorada através da adoção de um eficiente manejo de irrigação e de técnicas que visam a conservação dos recursos hídricos. O grande desafio da primeira metade do século XXI vem a ser o aumento na produção com quantidades menores de água, particularmente nas regiões com limitados recursos hídricos. Sabe-se que o requerimento hídrico das plantas varia entre espécies, dependendo de características genéticas e adaptação às diferentes condições de cultivo. Um adequado manejo de irrigação é aquele que determina quando e quanto irrigar, baseado na necessidade de água das culturas, nas características de solo e condições meteorológicas do ambiente de cultivo, visando otimizar a qualidade e quantidade da produção obtida. Vários métodos de manejo de irrigação foram desenvolvidos nas últimas décadas, mas a adoção da maioria deles por produtores irrigantes foi limitada pelo custo, tempo de instalação, manutenção e complexidades que a adoção de um ou outro método envolve. Em regiões áridas, a decisão de quando e quanto irrigar é relativamente simples. Entretanto, quando se trata de irrigação suplementar, a programação de irrigação passa a ser tarefa complexa, principalmente devido à ocorrência de precipitações pluviais. O Sistema Irriga é um serviço de manejo e monitoramento de irrigações, onde os critérios de quando irrigar e quanta água aplicar são fundamentados em parâmetros agronômicos de cada cultura (requerimento hídrico, períodos críticos da cultura) e em características de solo e de clima, particularmente às variações das condições meteorológicas, em combinação com um modelo matemático de determinação da evapotranspiração de referência. Neste trabalho serão apresentados os fatores envolvidos na determinação da programação de irrigação do Sistema Irriga, desde a coleta de informações, até a disponibilização das informações para os produtores irrigantes. Palavras-chave: estação meteorológica automática, evapotranspiração de referência e manejo de irrigação. 1 Eng Agr, Ph.D., Professor Titular do Departamento de Engenharia Rural da Universidade Federal de Santa Maria, RS, Brasil. CEP carlesso@ccr.ufsm.br. 2 Eng Agr, Dra. Em Ciência do Solo, Universidade Federal de Santa Maria. mirta@ccr.ufsm.br. 3 Bel. em Informática, MSc. Ciência e Tecnologia da Comunicação e Informação. celio.trois@gmail.com.

2 1. Introdução Estudos recentes divulgados pela FAO (2002) mostraram uma alteração no panorama mundial de produção de alimentos, em relação às estimativas anteriores. Conforme a fonte citada ocorre um incremento na produção mundial, com tendência para a redução na taxa demográfica, bem como, uma redução da pressão da agricultura sobre os recursos naturais. Uma conclusão de grande importância é a que indica o aumento na produtividade agrícola como o principal responsável pelo aumento na produção. Nos países em desenvolvimento, o incremento da produção em aproximadamente 70% é devido ao aumento da produtividade, resultado da incorporação de novas tecnologias de cultivo, sobretudo a irrigação. Estima-se que em 2030 a área irrigada no Mundo seja de 300 milhões de hectares, fato que reforça a necessidade de uso racional de recursos hídricos na agricultura, uma vez que esta é responsável pelo consumo de 70% da água disponível. Inúmeras tecnologias podem ser utilizadas pelos produtores para aliar o aumento da produtividade com a proteção ambiental, tais como o sistema de plantio direto, manejo integrado de pragas e doenças e o uso da biotecnologia. Entretanto, na prática, a melhora na eficiência de uso da água na agricultura só será possível com a adoção de um adequado manejo da irrigação, para evitar desperdícios de água e/ou redução na produção pela irrigação em demasia e perdas na produção devido à subirrigação. De acordo com Howell (2000), sem um adequado manejo de irrigação, a agricultura irrigada pode comprometer a sustentabilidade do sistema. O avanço tecnológico em eletrônica tem favorecido inúmeras áreas, incluindo a meteorologia e a agricultura, tornando possível o monitoramento automático de diversas variáveis meteorológicas em tempo real, com grande acurácia e precisão nas medidas. Particularmente na agricultura, a aquisição automática de dados tem favorecido o monitoramento de variáveis ligadas à planta, ao solo e ao planejamento da atividade agrícola, às quais estão direta ou indiretamente ligadas às melhorias na eficiência dos sistemas de produção como um todo. Com a difusão do acesso à Internet no meio agrícola, a demanda por produtos agrometeorológicos cresce aceleradamente, abrindo espaço para a geração de produtos por parte de órgãos governamentais e privados (Camamori et al., 2002), muito além das informações de tempo e clima normalmente disponibilizadas. Uma importante ferramenta recentemente incorporada ao processo é a estação meteorológica automática. A utilização de dados meteorológicos para fins de aplicação na agricultura requer precisão, confiabilidade e representabilidade. Essas exigências são comuns tanto às estações convencionais como às automáticas, entretanto, a principal vantagem das automáticas em relação às convencionais é a freqüência dos registros diários, o armazenamento dos dados medidos e a possibilidade de transmissão desses para visualização em tempo real. Além disso, a coleta, o armazenamento e transmissão automática de dados diminuem os erros oriundos de leitura, interpretação e digitação desses dados. Uma das principais aplicações dos dados meteorológicos na agricultura, em tempo real, é a estimativa da evapotranspiração de referência (ETo) para determinados locais. A associação de várias estações meteorológicas automáticas forma uma rede de estações, a qual confere qualidade às variáveis meteorológicas medidas. E, quando associadas a um programa de manejo de irrigação, essas informações assumem importância significativa na melhoria de uso da água na agricultura. Uma rede é formada pela interligação de estações meteorológicas, com comunicação via rádio, telefonia ou microondas, onde existe um ponto de coleta de informações. Na América do Sul, mais especificamente no Brasil, a utilização das estações meteorológicas automáticas é recente, sendo que um grande número está instalado em

3 instituições de pesquisa. Porém, o seu uso por produtores rurais vem crescendo continuamente. Com a junção dos dados meteorológicos coletados de uma determinada região, com informações do solo, planta e equipamento de irrigação, é possível fazer a recomendação de quando irrigar e quanta água aplicar. Essa recomendação é disponibilizada aos usuários por telefone ou através do portal do Sistema Irriga Localização das estações Uma estação meteorológica automática pode servir para diferentes propósitos, desde medidas simples de temperatura e umidade do ar para o monitoramento do tempo, como estações completas, para medidas de evapotranspiração de referência (ETo). Quando o propósito for a estimativa da ETo pra fins de irrigação, a localização das estações deve seguir os mesmos princípios recomendados pela OMM (Organização Mundial de Meteorologia) para estações convencionais. De uma maneira geral, a localização de uma estação meteorológica automática obedece às mesmas normas utilizadas para a instalação de estações convencionais. Por suas características de mobilidade, as estações meteorológicas automáticas podem ser colocadas em qualquer lugar onde tenha fornecimento de energia elétrica, quando as mesmas não estiverem acompanhadas de painel solar. O painel solar alimenta uma bateria recarregável, para energizar os sensores também no período noturno e em dias nublados. O Departamento de Engenharia Rural da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, Rio Grande do Sul implementou uma rede de estações meteorológicas automáticas. Atualmente, a rede é constituída por 75 plataformas de coleta de dados (PCD) nos Estados do Rio Grande do Sul, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná, além da República Oriental do Uruguai (Figura 1). O objetivo dessa rede é a coleta e o processamento de variáveis meteorológicas das regiões abrangidas e disponibilização das informações para os produtores, principalmente irrigantes. Os dados medidos pelas estações meteorológicas são coletados e transmitidos via Internet para um centro de processamento (datacenter), onde são armazenados e processados para permitir uma recomendação de quando irrigar e quanta água aplicar, em cada irrigação. Além disso, o sistema possui um serviço de recomendação do momento adequado da aplicação de fertilizantes em cobertura, a partir da determinação da fenologia das culturas, recomendação das condições para a aplicação de defensivos e controle de pragas e doenças. O objetivo desse trabalho é apresentar informações sobre a instalação, manutenção, coleta de dados e transmissão da rede de estações meteorológicas do Sistema Irriga, bem a como a disponibilização das informações sobre a evapotranspiração e programação de irrigação, além dos dados de pesquisa e desenvolvimento para validação dos dados dos parâmetros de cultura, solo e do acompanhamento técnico aos clientes. As PCD s que formam a rede de estações mantida pelo Sistema Irriga estão localizadas nos principais pólos irrigados do Brasil. De uma maneira geral, cada PCD é situada de forma a abranger a maior área irrigada possível e a distância entre PCD s vizinhas é da ordem de 50 a 70 km, desde que não ocorram variações acentuadas de altitude (inferior a 250 m), ou relevos acidentados que modifiquem a movimentação das massas de ar. Quando esses casos existem no campo, procedimentos mais elaborados são utilizados para distribuir as PCD s. A rede é constantemente incorporada com novas PCD s, visando a coleta de dados em áreas inóspitas e distantes e melhorar a qualidade das informações disponibilizadas pelo Sistema Irriga.

4 Figura 1. Distribuição das Plataformas de Coletas de Dados que formam a rede de estações meteorológicas do Sistema Irriga, no Brasil e República do Uruguai. 3. Coleta e Transmissão de Dados As PCD s apresentam inúmeras opções de coleta de dados que podem ser divididas em duas categorias: coleta manual e coleta on-line. A coleta manual pode ser feita através de interfaces que conectam a estação a dispositivos móveis, tais como notebooks e palmtops. Também é possível fazer a coleta manual através de módulos de memória específicos para cada modelo de estação. Após a coleta manual, é necessário fazer, também manualmente, a inserção dos dados coletados em um servidor. A coleta on-line apresenta vantagens sobre a manual, pois não necessita a intervenção de uma pessoa. Uma das formas mais comuns de fazer a coleta on-line é conectando-se a PCD a um computador através de um cabo serial ou usb. Uma vez conectada ao computador, este pode ler dados da estação através de programas específicos e enviá-los para um servidor de armazenamento. O envio, normalmente é feito através de uma conexão Internet; dentre várias tecnologias disponíveis podemos citar conexão discada por modem, ADSL, celulares, links satelitais, etc. Cada tecnologia tem seus custos/benefícios e dependem da disponibilidade no local onde será instalada a PCD. Por exemplo, atualmente a conexão Internet através de celulares possui um custo baixo, porém necessita-se a disponibilidade do sinal no local, contrariamente, conexões satelitais podem ser ligadas em todo o território nacional, porém com um elevado custo de implantação e manutenção. Existem outras formas de fazer a coleta on-line dos dados, por exemplo, conectando-se um modem à estação (com auxílio de um adaptador apropriado). Para fazer a coleta, disca-se de um telefone fixo ou móvel para esse modem, e tem-se uma comunicação direta com a estação.

5 Também é possível substituir o modem por módulos de comunicação serial GSM/CDMA ou conexões satelitais. A escolha do tipo de transmissão é função do modelo de estação, dos recursos disponíveis e características do local de instalação da PCD. Para manter a funcionalidade de uma rede de PCD s, podem-se mesclar as formas de transmissão, para evitar falhas no recebimento de dados de determinada região. As PCD s utilizadas pelo Sistema Irriga possuem um conjunto de sensores de temperatura do ar, umidade relativa do ar, direção e velocidade do vento, radiação solar global, pluviômetro de báscula e sensor de pressão atmosférica. Esse conjunto de sensores compõe uma ISS (Integrated Sensor Suite), a qual transmite as variáveis meteorológicas medidas pelos diferentes sensores para um console, via rádio de baixa freqüência ou cabo. O console possui um teclado para a configuração da estação e um monitor que mostra os dados meteorológicos gerados, apresenta gráficos e a previsão de tempo. Além disso, o console possui um Data Logger que faz o armazenamento dos dados lidos. Esses dados são transferidos para um computador através de um programa específico (Coletor de Dados) desenvolvido pela equipe de pesquisadores do Sistema Irriga. O Coletor faz uma verificação dos dados num intervalo de 2 segundos e registra uma média a cada 15 minutos, totalizando 96 registros diários. Os dados registrados pelo Coletor são automaticamente transferidos, via internet, para o datacenter do Sistema Irriga, em Santa Maria, RS, Brasil, onde os dados são processados e validados (Figura 2). Figura 2. Coleta e transmissão de dados meteorológicos, desde a PCD até o servidor central do Sistema Irriga. Armazenamento e validação dos dados recebidos Dados meteorológicos A confiabilidade da ETo estimada depende da qualidade dos dados meteorológicos utilizados no cálculo. A qualidade conferida aos dados inicia-se na determinação do intervalo de medidas das variáveis meteorológicas pelos sensores. É importante que esse intervalo

6 assegure adequadamente as alterações meteorológicas que ocorreram entre medidas consecutivas. Por isso, é necessário que seja estabelecida uma rotina de inspeção e/ou verificação automática dos dados enviados pelas PCD s que formam a rede de estações, além das rotineiras verificações visuais. Na tabela 1 é apresentada a resolução, acurácia e unidades de medida das variáveis meteorológicas coletadas pelas PCD s, de acordo com as normas recomendadas pela OMM. Tabela 1. Faixa específica de medidas, acurácia e unidades de medidas utilizadas em PCD s que formam a rede de estações meteorológicas do Sistema Irriga. Sensor Resolução Acurácia Unidade Pressão atmosférica 750 a hpa Temperatura do ar -25 a C Umidade relativa 2 a % Velocidade do vento 1,03 a 92,6 2 m/s Direção do vento 0 a Graus Precipitação pluvial 0 a % mm Radiação solar 0 a W m-2 Ao receber os dados das estações, o servidor automaticamente roda um filtro para verificar se os mesmos estão dentro da faixa estipulada pela Tabela 1. Caso existam dados inconsistentes, os mesmo serão armazenados, porém não serão utilizados nos cálculos. Atualmente, para armazenamento e processamento das informações são utilizados dois servidores rack mount da SGI com processadores Intel dual-core Xeon, 2 Gb de memória RAM e 2 Hds de 250Gb usando espelhamento de dados. Também é utilizado um servidor DELL para backup off-site. Todos os servidores possuem o sistema operacional Linux OpenSUSE O banco de dados utilizado é o Mysql 5.0 suportando uma base de dados de 2,4 Gb de informações armazenadas a partir de No portal do Sistema Irriga tem-se mais de 500 algoritmos que permitem cadastro/configuração das estações, cadastro dos dados provenientes das análises físicas do solo, configurações dos sistemas de irrigação, cálculos estimativos, visualização das irrigações necessárias, gráficos comparativos, etc. Para a construção desse portal, foram desenvolvidas páginas web na linguagem php e javascript, utilizando-se a versão do PHP e o servidor web Apache 2.2. Manutenção e calibração de sensores A manutenção e calibração do conjunto de sensores das PCD s é um processo rotineiro e delas depende a confiabilidade dos dados medidos em determinado local. A calibração dos sensores é feita por empresas de Assistência Técnica específica para este fim. Os testes de calibração dos sensores são feitos a cada dois (2) anos e constam de reconfiguração de sensores (no caso da reposição de sensores), testes de comunicação, entrada de novas constantes de calibração, etc. As operações de manutenção e calibração são feitas com as PCD s operando em modo off-line.

7 Parâmetros de solo O conhecimento das características físico-hídricas dos solos é fundamental para a viabilização de um sistema de manejo de irrigação. O armazenamento de água no solo e sua disponibilidade às plantas, a infiltração e/ou escoamento da água, bem como a estrutura e textura do solo são parâmetros indispensáveis na determinação da lâmina e freqüência de irrigação. Em função disso, em todas as áreas monitoradas pelo Sistema Irriga é feita a amostragem de solo para a caracterização físico-hídrica desses. Para a coleta das amostras trincheiras são cavadas com aproximadamente 80 cm de comprimento, 60 cm de largura e 75 cm de profundidade. Os perfis dos solos são divididos em três camadas, em função da morfologia do solo, assim descritas: camada superficial, camada intermediária e camada inferior. A camada superficial usualmente varia de 0 a 25 cm de profundidade entre os perfis amostrados, a camada intermediária varia de 15 a 50 cm e a camada inferior varia de 35 a 75 cm de profundidade. As amostragens são normalmente realizadas no último, penúltimo e antepenúltimo lance dos pivôs, pois esses locais representam a maior área irrigada por lance do pivô. Cada amostragem (trincheira) é representativa de uma área aproximada de 50 hectares de área irrigada Nos pivôs que apresentavam desuniformidade em relação às características morfológicas do solo, realiza-se uma amostragem em cada local que apresentava diferença de textura do solo, independentemente da seqüência de lances do pivô. Amostras com estrutura preservada são coletadas com o auxílio de um extrator, para a determinação da macroporosidade, microporosidade, porosidade total, densidade do solo e curva característica de água no solo (-0,006, -0,01, -0,033, -0,1, -0,5 e -1,5 MPa), segundo a metodologia proposta por Embrapa (1997). Amostras com estrutura não preservada são também coletadas para a análise granulométrica (Gee & Bauder, 1986) e densidade de partículas (Embrapa, 1997). Parâmetros de cultura As características das plantas, como área foliar, altura de plantas, distribuição e profundidade do sistema radicular, população e espaçamento de plantas, arquitetura do dossel das plantas e estádio de desenvolvimento são parâmetros que influenciam a evapotranspiração e o consumo de água. Para a obtenção dessas informações são realizados experimentos de campo com diversas culturas e diferentes materiais. Atualmente, o banco de dados do Sistema Irriga conta com informações validadas de índice de área foliar, altura de plantas, distribuição do sistema radicular, soma térmica e fotoperíodo nos principais estádios de desenvolvimento das seguintes culturas: abóbora, alfafa, alho, arroz, algodão, batata, brachiária, cebola, cenoura, cevada, café, ervilha, feijão, girassol, maçã, milho, milho doce, milho pipoca, milheto, pêssego, pêra, soja, sorgo, tabaco, tomate, trigo e videira. Parâmetros de equipamento As informações técnicas do sistema de irrigação - lâmina mínima e máxima de irrigação, uniformidade de distribuição da água e eficiência de irrigação são utilizadas para determinar a freqüência e a lâmina de irrigação. Essas informações são disponibilizadas pelo usuário do Sistema Irriga, a partir dos laudos técnicos do fabricante do equipamento. A recomendação diária de irrigação parte do pressuposto que os equipamentos estejam operando adequadamente. Entretanto, o Sistema Irriga recomenda que os sistemas de irrigação sejam aferidos por empresas técnicas especializadas, segundo normas da ABNT, em intervalos de no máximo de dois a três anos. Na figura 3 está apresentado um esquema simplificado do

8 funcionamento do sistema, com os quatro fatores considerados em cada recomendação e as maneiras como os usuários podem receber as recomendações de manejo de irrigação. Figura 3. Esquema simplificado do funcionamento do Sistema Irriga Monitoramento da irrigação - Agendamento de visitas técnicas O monitoramento das irrigações inicia-se com a semeadura e/ou plantio das culturas. A partir desse momento, visitas técnicas são agendadas por profissionais devidamente treinados para o acompanhamento de todas as áreas monitoradas pelo Sistema Irriga. Nessas visitas os técnicos do Sistema determinam a umidade do solo (a partir de sensores TDR instalados, em no mínimo três profundidades do perfil do solo, em locais previamente identificados e representativos da área irrigada para aferição dos parâmetros utilizados na plataforma do Sistema), o estádio fenológico médio da cultura, profundidade do sistema radicular das plantas, altura de plantas, índice de área foliar, população de plantas, além de observar os aspectos fitossanitários da cultura, presença de plantas invasoras e condições nutricionais das plantas, fatores que interferem diretamento no manejo da irrigação. Não compete aos técnicos do sistema avaliar ou orientar aspectos de manejo da cultura que não seja a irrigação. Os técnicos do Sistema Irriga não têm responsabilidade pelo produto ou dose de uma determinada aplicação que está sendo ou será aplicada para o controle de uma praga, doença ou planta invasora. As visitas às propriedades são agendadas antecipadamente, no mínimo com uma semana de antecedência, e estão disponíveis aos produtores na página do Sistema Irriga na opção Calendário de visitas (Figura 4). Nesse campo aparece a data e o horário da visita bem como os nomes dos integrantes da equipe que irão fazer a visita. Dessa maneira, o produtor irrigante tem condições de planejar o acompanhamento da visita ou designar alguém da sua equipe para acompanhar os técnicos do sistema. Além de esclarecer qualquer tipo de dúvida sobre as irrigações anteriormente recomendadas pelo sistema. Durante cada visita é preenchido um relatório contendo informações técnicas da cultura, solo e equipamento de irrigação. Após o encerramento do monitoramento da irrigação de uma determinada área é disponibilizado ao produtor um relatório contendo informações sobre a duração do ciclo, total de chuva, número de dias com chuva, total de irrigações

9 recomendadas, lâmina total recomendada, número de dias com irrigação, número de visitas, além de fotografias tomadas em cada visita e dos relatórios parciais. Figura 4. Imagem da interface do Sistema Irriga diariamente disponibilizada aos usuários irrigantes, com a indicação de quando e quanto irrigar, para cada um dos sistemas de irrigação cadastrados. Evapotranspiração de referência e programação de irrigação O Cálculo A ETo depende basicamente de dados meteorológicos. Conseqüentemente, a ETo é um parâmetro climático e pode ser calculado a partir de dados meteorológicos, pois expressa a demanda evaporativa da atmosfera de um local específico, independente da época do ano e características do solo e cultura. O método de Penman-Monteith é o recomendado pela FAO (Allen et al., 1998) para a determinação da ETo, porque seu valor é muito próximo da evapotranspiração de referência da grama em seu local de avaliação, possui embasamento físico e incorpora tanto os parâmetros fisiológicos como os aerodinâmicos. Notadamente, a evapotranspiração de referência difere significativamente da evapotranspiração das culturas em geral. Por isso, a evapotranspiração de uma cultura qualquer (ETm) é calculada multiplicando-se a ETo por um coeficiente de cultura (Kc). Assim, a ETo é calculada a partir dos dados meteorológicos diários armazenados no banco de dados do Sistema Irriga. Inicialmente os valores de coeficiente de cultivo (Kc s) utilizados pelo sistema são os sugeridos por Allen et al. (1998). Constantemente são realizados ajustes e/ou correções nos valores originalmente apresentados, gerando um novo conjunto de coeficientes, em função dos diferentes sistemas de cultivo de solo e planta, diferenças entre variedades, cultivares ou híbrido quanto a fenologia e senescência, altura de plantas, área foliar, etc. (experimentos são constantemente instalados em diferentes regiões do Brasil para ajustes do crescimento e desenvolvimento das plantas. Atualmente, a programação de irrigação do Sistema Irriga está validada para as culturas do milho, milho verde, milho pipoca, sorgo, soja, feijão, trigo, tomate, batata, algodão, ervilha, arroz, cevada, cebola, cenoura, alho, abóbora, café, videira, pêra e maçã.

10 Programação de irrigação A programação de irrigação do Sistema Irriga indica, de forma clara, prática e precisa, quando irrigar e quanta água aplicar. Dessa forma, os produtores irrigantes, usuários do sistema, acessam os resultados diários através do portal da Internet ( Neste endereço, os produtores usuários recebem as informações do manejo de irrigação do dia atual, além de uma indicação da probabilidade de irrigação paras as próximas 24 e 48 horas (Figura 4). A determinação de quando irrigar e quanto irrigar é baseada nas características do solo e sistemas de manejo adotadas e parâmetros de planta, além das informações meteorológicas em tempo real. Para iniciar o monitoramento da irrigação é necessária a contratação do serviço do Sistema Irriga. Após a realização da coleta de amostras para a caracterização física do solo e do envio das informações do método e sistema de irrigação a ser utilizado, o produtor irrigante informa na própria página do sistema a cultura a ser irrigada, a data de semeadura, o espaçamento entre linhas, a população de plantas, cultivar ou híbrido e o sistema de cultivo do solo. A partir dessas informações (ativação da área irrigada) os técnicos do Sistema Irriga fazem a configuração da área irrigada e liberam o sistema para disponibilizar as informações de manejo de irrigação. Um técnico mantém contato telefônico ou por meio eletrônico para informar ao produtor do início do monitoramento. A principal vantagem do Sistema Irriga em relação a outros métodos de manejo de irrigação é a facilidade e praticidade de operação. Além disso, inúmeras são as vantagens de se obter a programação de irrigação via internet, tais como: (i) rapidez e facilidade no acesso ás informações em tempo real; (ii) os dados de entrada utilizados no cálculo, a exemplo das características físico-hídricas do solo, os parâmetros de cultura e informações meteorológicas são obtidas pela equipe técnica e infra-estrutura de comunicação do Sistema Irriga, especialmente treinados e mantidos para esse fim. Ao usuário cabe apenas providenciar as informações referentes à cultura, data de semeadura e/ou plantio, sistema de cultivo adotados, população e espaçamento, além da quantidade e data de ocorrência de precipitações pluviais ao longo do ciclo das culturas. (iii) redução no consumo de energia elétrica (20 a 30%), devido ao manejo adequado da água de irrigação, melhorando a eficiência do uso da água; (iv) incremento no rendimento de grãos das culturas; (v) redução na incidência de pragas e doenças. Estatísticas e resultados da utilização do Sistema Irriga no Brasil O Sistema Irriga iniciou como projeto piloto em 1999, contando com apenas uma PCD e uma área monitorada de 540 hectares. Em 2000 e 2001, com 3 PCD s, foram monitorados 2500 hectares no Rio Grande do Sul, passando para ha m 2002, através de 14 PCD s, incluindo campos de produção de sementes e áreas comerciais. A evolução das áreas monitoradas e número de usuários atendidos pelo Sistema Irriga é apresentada na figura 5. Dentre os mais de hectares monitorados desde a criação do sistema até hoje, pode-se observar na Figura 6 que a maior porcentagem dos manejos feitos até hoje foram nos cultivos de milho. Outras culturas não citadas no gráfico, mas que também foram monitoradas são: ervilha, arroz, batata, brachiária milho pipoca, cevada, milheto, sorgo, girassol, maçã, cenoura, abóbora, pêra, pêssego, alho, cebola, uva e alfafa.

11 Área monitorada, hectares Área monitorada Usuários Número de usuários Figura Anos Evolução da área total monitorada e número de usuários do Sistema Irriga, entre 2002 e 2007 (até 30 Junho de 2007). 0 9% 6% 13% 4% 2% 2% 4% 60% Milho Feijão Soja Tomate Trigo Algodão Café Milho doce Figura 6. Porcentagem das principais culturas irrigadas até julho de Referencias bibliográficas Allen, R.G., Pereira, L.S., Raes, D., Smith, M. Crop evapotranspiration guidlines for computing crop water requirements. Roma: FAO, p. (Paper 56). EMBRAPA. Manual de métodos de análises de solo. 2 ed. Rio de Janeiro: Ministério da Agricultura e do Abastecimento, p. Gee, G.W.; Bauder, J.W. Particle-size analysis. In: KLUTE, A. Methods of soil analysis. Part 1. 2 ed. Madison, American Society of Agronomy Howell, T.A. Irrigation role in enchancing water use efficienty. In: National Irrigation Symposium. American Society os Agricultural Engineers, Phoenix, Arizona, p

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