As Civilizações do Oriente. Sétimo Ano - 2ª Etapa Fundamental

Transcrição

1 As Civilizações do Oriente Sétimo Ano - 2ª Etapa Fundamental

2 China

3 Orientações Gerais: Esse power point não substitui a leitura do capítulo 4 do seu livro didático; Esse arquivo digital tem o objetivo de dar ênfase ao conteúdo do livro; Consultar os exercícios referentes a este conteúdo presentes no livro e no caderno de exercícios; Sempre que aparecer dúvidas procurar o professor (a). Bons estudos! Equipe de História -2014

4 A China Atual Sua população atual é a maior do mundo; Em 2002, eram cerca de 1 bilhão, duzentos e quatro milhões de habitantes; O seu idioma é chamado de mandarim; É o país que mais cresce economicamente no mundo.

5 Mas nem sempre foi assim...

6 A China Antiga Acredita-se que os primeiros grupos a se fixarem na região foi por volta de a.c. Praticavam agricultura e a criação de animais, como porcos, bois, carneiros e cabras, ao longo das margens do rio Amarelo e Azul. Os camponeses aproveitaram a cheias do rio Amarelo e Azul para irrigar as terras.

7 Os rios e as atividades econômicas: Além disso, a existência na região de uma poeira amarela, trazida de longe pelo vento, ajudava a fertilizá-las. Eles cultivavam cereais, como o painço, o trigo, a cevada e, mais tarde, o arroz. Além disso, temos também a loesse (bom fertilizante). Argila que deu o tom amarelado e o nome ao rio.

8 Império do Centro? O grande imperador Chi Huang Ti, em 221 a.c., deu o nome de China para o seu reino. Determinou uma série de mudanças para reforçar a união dos povos; - impôs um sistema de escrita; -impôs um mesmo sistema de pesos e de medidas; Os chineses acreditavam que estavam no centro do mundo e por isso a chamavam de Império do Meio ou do Centro. O encontro com os ocidentais surpreendeu os chineses, pois perceberam que não eram o centro do mundo.

9 A economia chinesa Principal atividade econômica era a agricultura; O artesanato era de muito bom gosto: Faziam objetos com bronze e com ossos e extraordinários vasos de porcelana e jade; Destaque para o cultivo do bicho da seda.

10 Rota da Seda Os chineses criavam os bichos- da- seda e a partir deles conseguiam tecidos maravilhosos. Como era este processo? - quando a lagarta está pronta para virar libélula, ela se enrola num casulo; - esse casulo é feito pelo corpo da lagarta, que produz os fios; - os seres humanos pegam os fios que são finíssimos, resistentes e macios, e trançam para fazer um tecido de seda.

11 Fabricação da seda Figura chinesa do século XVIII mostra a jovem retirando os fios de seda dos casulos. Essa era a fase mais delicada da operação, e as trabalhadoras chinesas sempre foram habilidosas.

12 Rota da Seda e a Política de Presentes Nunca nenhum governo do mundo deu tantos presentes aos seus vizinhos quanto o Império Chinês. Presentear era parte da política daqueles governantes. Os presentes, dados anualmente, incluíam, além da seda e do brocado, espelhos de bronze, pedras semipreciosas, perfumes e peças de cerâmica. Conseguiram fazer e manter alianças políticas com os seus vizinhos.

13 A Rota da Seda

14 Sociedade Chinesa Os imperadores eram os Filhos do Céu ; Os mandarins eram nobres e administravam o Estado; recebiam educação de alto nível e possuíam muitas qualidades intelectuais; eles eram os responsáveis pela a cobrança de impostos, os gastos do governo e a organização das obras públicas. Além disso, nas horas livres escreviam poesias ou obras filosóficas.

15 Os nobres viviam em palácios enormes e luxuosos. Eram adornados com dragões. Nas cidades viviam os artesãos pobres e os pequenos comerciantes. Comiam mal e moravam pior ainda. Os camponeses trabalhavam em lotes de terras, a maior parte destas eram do Estado. Eles eram obrigados a entregar parte do que produziam ao governo ou ao nobre. Eram obrigados, também, a trabalharem na construção das obras públicas.

16 Apesar das diferenças sociais, uma questão cultural unia os chineses: a reverência à família que é um dos princípios do Confucionismo. Confucionismo: Conjunto de ensinamentos de Confúcio (551 a.c a.c), que pregava a harmonia da sociedade da boa ação das pessoas. Com isso, atingia-se o equilíbrio da família, da aldeia e do Estado.

17 Confucionismo O filósofo Confúcio valorizava dois princípios: - a equidade (yi) - generosidade (yen) Destacava ainda a importância do respeito por si mesmo e pelo outro, da harmonia e da tolerância entre os homens e do culto aos espíritos dos antepassados. Apego a tradição e à obediência. Filosofia e religião estão intimamente relacionadas na China.

18 A Muralha da China Em 214 a.c., Chi Huang Ti, o primeiro imperador da China unificada, ordenou que se demolissem as divisões internas e aproveitou as partes externas das muralhas para levantar uma barreira única para levantar uma barreira contra os inimigos, sobretudo os mongóis. Foi reconstruída nos séculos XV e XVI e cruza parte do país de leste a oeste, atravessando planícies e montanhas. O segmento mais estreito mede 40 cm de espessura e o mais largo 6 metros. Ela foi construída com pedras e tijolos, com vários metros de altura.

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21 Possui cerca de km de extensão; Segundo a Academia de Ciências da China (ACC), outras grandes obras, como as pirâmides do Egito ou até mesmo a hidrelétrica de Itaipu podem ser vistas do espaço de acordo com alguns fatores: as condições atmosféricas; a capacidade de interpretar as estruturas vistas da órbita terrestre; a localização do observador.

22 Sua construção envolveu mais de um milhão de pessoas (escravos e camponeses), muitas das quais morreram ali mesmo. Sua imponência começa pelo aspecto visual e termina na prática, pois em alguns trechos de suas descomunais escadarias, o visitante só consegue subir os degraus de quatro, com as mãos no chão.

23 Qual o motivo de sua construção? O imperador mandou construí-la para que esta servisse de barreira contra ataques de outros povos, principalmente dos mongóis e para unificar as tribos chinesas que viviam dentro da muralha.

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29 A escrita chinesa O sistema de escrita é único: o ideograma. A escrita que usamos é alfabética, é formada por fonogramas, isto é cada sinal representa um som. Já a escrita chinesa é constituída de ideogramas ou seja cada sinal representa uma idéia ou ação. Esta forma de escrita ajudou a manter a unidade cultural da China, durante todos esses séculos. Símbolos combinados servem para escrever idéias complexas.

30 A Contribuição dos Chineses: Os matemáticos e astrônomos chineses, por exemplo, eram tão bons quanto os da Grécia Antiga; São os inventores do papel, da pólvora, bússola, dos estribos dos cavalos, e do carrinho de mão. Oitocentos anos antes da invenção da escrita, os chineses já esculpiam o texto num pedaço de madeira, mergulhavam na tinta e imprimiam sobre um papel muito fino. Destaque no teatro, na dança, na música e nos textos de poesia e filosofia. A cultura chinesa influenciou muito os povos vizinhos.

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32 Japão Localização: Extremo Oriente Durante muitos séculos, caracterizou-se como um complemento da civilização chinesa; Hoje, o Japão está entre as grandes potências econômicas do planeta; Vestígios das primeiras ocupações datam de aproximadamente 8000 a.c.; Os grupos viviam da pesca, da caça, e da coleta de frutos e raízes;

33 A partir do contato com povos vindos do continente desenvolveram a agricultura, construção de diques e canais de irrigação e adotaram a organização de clãs. Aldeias agrícolas Cidades Surgimento do Estado influenciado pela cultura chinesa: Os japoneses passaram a utilizar a escrita chinesa e a própria língua japonesa absorveu muitos elementos do idioma falado no continente; Budismo

34 Uma fisionomia cultural própria Desenvolvimento de duas escritas genuinamente japonesas: hiranaga e katakana. Adaptar os símbolos da escrita chinesa para a língua japonesa foi difícil, pois as falas das duas línguas são muito diferentes. O aparecimento dos Samurais: nos séculos seguintes se tornariam um dos símbolos mais marcantes da cultura japonesa.

35 Curiosidade: Samurais Samurais: espécie de guerreiro que mudou para sempre a história do Japão. Mais que isso, ajudou a unificar o arquipélago e fazer dele uma nação. Inseparáveis de suas katanas (espadas longas), alguns samurais ainda utilizavam uma wakizashi (espada curta). O duplo conjunto de espadas, chamado de dai-shô, era um privilégio exclusivo dessa classe social. Se sua honra era ferida ou se a missão falhava por sua culpa, o samurai cometia o harakiri ou seppuku, o suicídio ritual com a própria espada, cortando o ventre. A vida era entregue, pois sem honra não havia porque um samurai viver. Na sociedade japonesa, esses guerreiros dispunham de imenso poder. Tinham o direito de executar qualquer pessoa hierarquicamente inferior - fazendeiros, artesãos e comerciantes - que incomodasse os samurais ou que não se mostrasse respeitosa com seus superiores. Por isso, eram figuras bastante temidas.

36 Roupa tradicional: Os samurais possuíam quimonos que tinham gravados os brasões da família à qual pertenciam, os Montsuki hakama.

37 Bibliografia Livros: BRAICK. Patricia. História das Cavernas ao Terceiro Milênio. (6º). São Paulo: Editora Moderna, 2006 BOULOS. Alfredo. História, Sociedade e Cidadania. (6º). São Paulo: FTD, Editora Moderna. Projeto Araribá (6ºano). São Paulo: Editora Moderna, Imagens e informações: