Tema 1. Oriente Médio

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1 AFP 56 (PENÍNSULA DO SINAI) Mte. Meron m Nazaré CIS Nablus Petah Tiqwa Rishon Ramallah Holon Jericó Ashdod Hebron Morto FAIXA DE Área da Síria ocupada palestino e israelense NEGEV Elat da Galiléia 1947 Estado palestino Fonte: Le Monde Diplomatique CIS CIS SINAI ATUALIDADES VESTIBULAR Israel.indd :49:1 Tema 1 q Ciências Humanas Oriente Médio referências no GUIA : Israel 60 anos, págs ; Riqueza e instabilidade, págs Competências E HABILIDADES k Compreender as várias formas de organização social e política das nações, considerando suas dimensões materiais e culturais. k Desenvolver uma postura crítica, ética e solidária, promover a consciência social e o respeito à igualdade e à diversidade entre povos e culturas. k Selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações para compreender contextos histórico-geográficos responsáveis pela atual situação do Oriente Médio. k Interpretar e construir mapas. k Extrair informações relevantes em gráficos, mapas e tabelas, com base em informações sobre uma realidade histórico-geográfica. k Contextualizar e ordenar eventos, compreendendo a importância dos fatores socioculturais que os envolvem. k Elaborar mapas conceituais como forma de sintetizar ideias e argumentar de maneira consistente. Número de aulas previstas: 4 SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM BANO a lém STINA s teriam direito ssa, porém, não britânico, que, mínio na região, ensão do nazisdeus na Europa o judaica para a çaram violentos abes palestinos. de judeus nos azistas durante crescer o apoio ional à criação ou a divisão da árabe e outro ordaram com o foi proclamado, Jordânia, Síria ue deu início à, encerrada em onflito, cerca de de se refugiar ou migrar para ida, o Egito in- Etapa 1 Aula dialogada Os ataques realizados na Faixa de, ocorridos no início de 2009, podem ser o contexto adequado para discutir os 60 anos do estabelecimento do Estado de Israel, comemorados em ano de 2008, e analisar a relação deste com a questão palestina. Para iniciar, reveja com os alunos as seguintes imagens: A Chave de Casa (na pág. 57); Confrontos (na pág. 58); Medo Cotidiano (nas págs ). Com base nas imagens, formule questões dirigidas aos alunos acerca das constantes guerras na região e a respeito do que já estudaram sobre o assunto em séries anteriores, de forma a APÓS A GUERRA DOS SEIS DIAS fomentar a discussão. É necessário ressaltar que o tema Oriente APÓS A GUERRA DE INDEPENDÊNCIA k ao Egito INTERNACIONAL Israel O Estado de Israel chegou aos 60 anos de fundação, em maio de 2008, tendo se tornado a mais dinâmica e moderna economia do Oriente Médio. Usando alta tecnologia, os israelenses fizeram das áridas terras locais a base para uma agricultura de ponta. Sua indústria de informática e de telecomunicações é avançada, bem como o setor financeiro, e o país possui um poderoso Exército. Desde 1948, o impulso ao avanço econômico veio, sobretudo, de uma substancial ajuda dos Estados Unidos e, claro, de judeus que vivem em outras partes do globo. Uma população com elevado nível educacional completa o quadro que permitiu notável desenvolvimento nesse período. Festas, shows, fogos de artifício e atos oficiais marcaram o sexagésimo aniversário de Israel. No Parlamento, em, o convidado especial foi o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, que reafirmou o apoio de seu governo à luta de Israel contra os grupos que chamou de terroristas. As festividades não escondem o fato, porém, de que os israelenses vivem há seis décadas em estado de permanente tensão, tal como seus vizinhos palestinos. Protestos Manifestações de caráter oposto, a poucas dezenas de quilômetros, mostram o abismo que continua existindo entre israelenses e palestinos. Referindo-se à fundação de Israel, os palestinos realizaram protestos contra o que chamam de nakba, ou catástrofe. Pois o surgimento do, no território histórico da Palestina, baniu de seus locais de vida CIS Em 197, na Guerra do Yom Kipur (Dia do Perdão), tropas do Egito e da Síria atacaram de surpresa a península do Sinai e as Colinas de Golã, na tentativa de reconquistar os territórios perdidos em CIS E TERRITÓRIOS PALESTINOS SINAI Intifada, a resistência palestina A população palestina, porém, nunca se conformou com sua situação precária. Em 1987, teve início a Intifada ( levante ), rebelião nos territórios árabes e no setor árabe de, duramente reprimi- anos seguintes, mas, em 199, houve uma foi assinado o Acordo de Oslo, que previa a devolução gradativa da Faixa de e da Cisjordânia aos palestinos, para que montassem nesses territórios um governo com relativa de Autoridade Nacional Palestina (ANP). Yasser Arafat, retornou do exílio e foi eleito presidente da ANP, em Um novo agravamento do conflito ocorreu em 2000, quando o político e O PLANO DE PARTILHA DA ONU APÓS A GUERRA DE INDEPENDÊNCIA APÓS A GUERRA DOS SEIS DIAS Cidade UM DIA EM HAIFA milhares de árabes David Ben-Gurion, palestinos, que primeiro-ministro eram a maioria da de Israel após sua população local. fundação, celebra a Para marcar os partida das tropas 60 anos de catástrofe, houve pas- em junho de 1948 britânicas da região, seatas e discursos. Nos atos dos palestinos, foram exibidas chaves, para afirmar que não se aceita a expulsão de centenas de milhares deles de sua casa. Em Ramallah, onde fica a sede da Autoridade Nacional Palestina (ANP), cartazes continham o nome de mais de 500 vilas destruídas. Os palestinos levantaram, nos atos, aquela que é uma das principais da bandeiras pelo de seu Exército de Israel. movimento: o direito ao retorno dos que foram expulsos. Logo após a criação de Israel, em 1948, mais de 700 mil palestinos tornaram-se refugiados. Outra grande onda de expulsões ocorreu após a Guerra dos Movimento sionista Seis Dias (1967), quando 500 mil palestinos Israel tem origem no movimento sionista, tiveram de abandonar suas casas e vilas. surgido na Europa, no fim do século XIX, Atualmente, esses refugiados, A CHAVE mais os filhos DE CASA com o objetivo de estabelecer um lar nacional para o povo judeu. Chegou-se, depois, e netos, somam cerca de 4,6 milhões de pessoas, segundo as Nações Unidas (ONU). à idéia de formá-la na Palestina, de onde os Refugiado na Faixa É um enorme contingente que vive em condições precárias, em campos de refugiados dade. A primeira colônia agrícola judaica de mostra a superpopulosos, nos quais são altos os índi- judeus haviam sido expulsos na Antiguices de desemprego e de pobreza. Após a I Guerra Mundial, em 1920, os Eles pedem o retorno chave, à antiga casa símbolo e a britânicos da passaram a administrar formalmente a Palestina. Pouco antes, eles haviam devolução de suas posses. O governo israelense não aceita negociar reivindicação a volta dessa se dos comprometido com o projeto sionista população, pois o eventual regresso poderia por via da Declaração Balfour. A maioria colocar em xeque a existência palestinos de Israel. A que árabe convivia, na época, em situação de falta de solução para o problema agrava a relativa paz com as pequenas comunidades animosidade entre os próprios é a de palestinos, retornar judaicas. ao Líderes sionistas e árabes chegaram a elaborar, em 1922, uma proposta de pois uma parte entende que negociar com Israel sem tocar nesse ponto local é abandonar de origem Estado único, com liberdade religiosa: tanto os refugiados à própria sorte. muçulmanos quanto judeus poderiam seguir sua fé e todas os povos teriam direito à participação política. Essa, porém, não era a política do Império britânico, que, visando estabilizar seu domínio na região, agiu para opor os povos. Na década de 190, a ascensão do nazismo e a perseguição aos judeus na Europa região. Nessa época, começaram violentos conflitos entre judeus e árabes palestinos. O massacre de 6 milhões de judeus nos campos de concentração nazistas durante a II Guerra Mundial faz crescer o apoio da comunidade internacional à criação de um Estado judaico. Em 1947, a ONU aprovou a divisão da Palestina em um Estado árabe e outro judeu. Os árabes não concordaram com o plano. O Estado de Israel foi proclamado em 1948, mas Egito, Líbano, Jordânia, Síria Guerra de Independência, encerrada em Como resultado do conflito, cerca de 700 mil palestinos tiveram de se refugiar na Cisjordânia, em ou migrar para os países árabes. Em seguida, o Egito incorporou a Faixa de, enquanto a Jordânia recebeu Oriental e a Cisjordânia. Em conseqüência, os palestinos ficaram sem nenhum território. A resistência palestina passou a ter expressão política em 1964, com a fundação da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), depois presidida por Yasser Arafat. Em 1967, Israel ocupou a Faixa de, o Sinai (nas fronteiras do Egito), as Colinas de Golã (na Síria), Oriental e a Cisjordânia (na Jordânia) (veja os mapas acima). O rápido conflito, chamado de Guerra dos Seis Dias, obrigou mais uma vez 500 mil palestinos a fugir para os países vizinhos. ao Egito Em 197, na Guerra do Yom Kipur (Dia do Perdão), tropas do Egito e da Síria atacaram de surpresa a península do Sinai e as Colinas de Golã, na tentativa de reconquistar os territórios perdidos em 1967, mas foram derrotadas. Resoluções da ONU determinaram a devolução das áreas ocupadas, o que Israel não aceitou. Ao contrário: a partir de 1977, começou a expandir as colônias israelenses em territórios árabes ocupados. O Sinai foi devolvido ao Egito em 1982, a partir dos acordos de Camp David ( ), feitos entre o então presidente egípcio, Anuar Sadat, e o primeiro-ministro israelense, Menahem Begin, com a mediação do presidente norte-americano Jimmy Carter. Os demais territórios ocupados em 1967 ainda permanecem nas mãos dos israelenses. Intifada, a resistência palestina A população palestina, porém, nunca se conformou com sua situação precária. Em 1987, teve início a Intifada ( levante ), rebelião nos territórios árabes e no setor árabe de, duramente reprimida pelo Exército de Israel. anos seguintes, mas, em 199, houve uma foi assinado A CHAVE DE CASA Refugiado na Faixa o Acordo de Oslo, de mostra a que previa a devolução gradativa chave, símbolo da reivindicação dos da Faixa de e palestinos que da Cisjordânia aos é a de retornar ao palestinos, para que local de origem montassem nesses territórios um governo com relativa de Autoridade Nacional Palestina (ANP). Yasser Arafat, retornou do exílio e foi eleito presidente da ANP, em Um novo agravamento do conflito ocorreu em 2000, quando o político e militar israelense Ariel Sharon, cercado por guarda-costas, andou pela Esplanada das Mesquitas, em. O gesto simbólico, que afirmava a soberania israelense sobre um local sagrado para o islamismo, revoltou milhares de muçulmanos e levou ao início da 2ª Intifada. Sharon tornou-se primeiro-ministro de Israel em No ano seguinte, começou a construção de um muro de mais de 700 quilômetros que separa a população judaica e a árabe na Cisjordânia (veja boxe e mapa na pág. 59). Após a morte de Arafat, no fim de 2004, os palestinos elegeram como presidente da ANP Mahmoud Abbas, político Médio e a questão palestina são também conteúdos da 8ª série do Ensino Fundamental e, portanto, já devem fazer parte do conjunto de conhecimentos ensinados/aprendidos pelos alunos. Com o auxílio de um mapa-múndi, inicie a atividade localizando geograficamente o Oriente Médio. Apresente aos alunos os principais aspectos dessa região, como nas sugestões a seguir. Os interesses geoestratégicos e geopolíticos no Oriente Médio podem ser explicados pelas seguintes razões: k A região está posicionada na conjunção entre grandes blocos de terras emersas Europa, Ásia e África, e, portanto, torna-se um elo de passagem entre essas três grandes áreas continentais. k Apresenta conflitos de ordem regional, em que minorias são perseguidas, como é o caso dos curdos no Iraque e na Turquia, assim como palestinos em Israel. k Apresenta conflitos relativos à disponibilidade de água, já que a maior parte da região é desértica e sofre com a escassez hídrica. k Há problemas de ordem econômica, pelo fato de essa região possuir as principais reservas globais de petróleo, a fonte de energia mais valorizada no mundo contemporâneo. k A região é berço de três religiões monoteístas de alcance universal: o judaísmo, o cristianismo e o islamismo. A somatória desses ingredientes faz dessa parte do planeta um barril de pólvora, sempre prestes a explodir. Em seguida, solicite aos alunos, como tarefa de casa, que leiam e interpretem os textos das páginas 56 a 61.

2 AFP 56 CIS Nablus Petah Tiqwa Rishon Ramallah Holon Jericó Ashdod Hebron Morto FAIXA DE (PENÍNSULA DO SINAI) Área da Síria ocupada palestino e israelense NEGEV Mte. Meron m Nazaré Elat da Galiléia 1947 Estado palestino Fonte: Le Monde Diplomatique CIS CIS SINAI ATUALIDADES VESTIBULAR Israel.indd :49:1 Etapa 2 Análise e interpretação de mapas Considerando que os alunos tenham lido os textos solicitados anteriormente, proponha-lhes o trabalho de leitura e interpretação de mapas acerca da ampliação das fronteiras ocorrida na região da Palestina desde 1947, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou a partilha do território e propôs a criação de um Estado árabe e outro judeu na Palestina. Para isso, peça a eles que observem as alterações de fronteiras nos quatro mapas das páginas 56 e 57, que mostram o histórico da partilha e a ocupação da Palestina. Com base na leitura dos textos e na análise dos mapas, proponha-lhes que respondam às questões a seguir: k INTERNACIONAL Israel E TERRITÓRIOS PALESTINOS E TERRITÓRIOS PALESTINOS O PLANO DE PARTILHA DA ONU APÓS A GUERRA DE INDEPENDÊNCIA APÓS A GUERRA DOS SEIS DIAS ao Egito Cidade O PLANO DE PARTILHA DA ONU APÓS A GUERRA DE INDEPENDÊNCIA APÓS A GUERRA DOS SEIS DIAS UM DIA EM HAIFA Estado de Israel chegou aos 60 milhares de árabes David Ben-Gurion, guir sua fé e todas os povos teriam direito Intifada, a resistência palestina anos de fundação, em maio de palestinos, que primeiro-ministro à participação política. Essa, porém, não A população palestina, porém, nunca O 2008, tendo se tornado a mais dinâmica e moderna economia do Oriente população local. fundação, celebra a visando estabilizar seu domínio na região, CIS eram a maioria da de Israel após sua era a política do Império britânico, que, se conformou com sua situação precária. Em 1987, teve início a Intifada ( levante ), Médio. Usando alta tecnologia, os israelenses fizeram das áridas terras locais a 60 DE anos GOLÃ de catás- britânicas da região, Na década de 190, a ascensão FAIXA do DE nazis- árabe de, duramente reprimi- Para marcar os partida das tropas agiu para opor os povos. rebelião nos territórios árabes e CIS no setor Mte. Meron base para uma agricultura de ponta Sua m trofe, da houve passeatas Galiléia e discursos. em junho de 1948 mo e a perseguição aos judeus na Europa da pelo Exército de Israel. indústria de informática e de telecomunicações é avançada, bem como o setor Nos atos dos pales- região. Nessa época, começaram violentos anos seguintes, mas, em 199, houve uma financeiro, e o país possui um poderoso Nazaré tinos, foram exibidas chaves, para afirmar conflitos entre judeus e árabes palestinos. foi assinado Exército. Desde 1948, o impulso ao avanço econômico veio, sobretudo, de uma milhares deles de sua casa. Em Ramallah, campos de concentração nazistas durante Refugiado na Faixa o Acordo de que não se aceita a expulsão de centenas de O massacre de Território 6 milhões conquistado de judeus nos A CHAVE DE CASA SINAI Oslo, substancial ajuda dos Estados Unidos onde fica a sede da Autoridade Nacional a II Guerra Mundial Território faz anexado crescer o apoio de mostra a que previa a devolução gradativa e, claro, de judeus que vivem em CIS outras Palestina (ANP), cartazes continham o Estado palestino da comunidade ao internacional Egito à criação chave, símbolo da partes do globo. Uma população com nome de mais de 500 vilas destruídas. de um Estado judaico. reivindicação dos da Faixa de e Nablus Cidade elevado nível educacional completa o Os palestinos levantaram, nos atos, aquela Em 1947, a ONU aprovou a divisão da palestinos que da Cisjordânia aos quadro que permitiu notável Petah desenvolvimento nesse período. movimento: o direito ao retorno dos que judeu. Os árabes não concordaram com o local de origem montassem nesses Tiqwa que é uma das principais bandeiras de seu Palestina em um Estado árabe e outro é a de retornar ao palestinos, para que Rishon Festas, shows, fogos de artifício Ramallah Fonte: Le Monde Diplomatique Holon e atos foram expulsos. Logo após a criação de Is- em 1948, mais de 700 mil palestinos em 1948, mas Egito, Líbano, Jordânia, Síria verno com relativa plano. O Estado de Israel foi proclamado territórios um go- oficiais marcaram o sexagésimo aniversário de Israel. No Parlamento, em Jerusa- tornaram-se refugiados. Outra grande onda autonomia, chama- Jericórael, Ashdod UM DIA EM HAIFA lém, o convidado especial foi o presidente de expulsões ocorreu após a Guerra dos Movimento sionista Guerra de Independência, encerrada em Em 197, na Guerra do Yom Kipur (Dia do de Autoridade Nacional Palestina (ANP). milhares de árabes David Ben-Gurion, dos Estados Unidos, George Hebron W. Bush, Seis Dias (1967), quando 500 mil palestinos Israel guir tem sua origem fé no e movimento todas os sionista, povos teriam direito Como resultado do conflito, cerca de do Perdão), tropas do Egito Intifada, e Síria Yasser a resistência Arafat, retornou do exílio palestina e foi eleito que reafirmou o apoio de seu governo tiveram Morto palestinos, que primeiro-ministro de abandonar suas casas e vilas. surgido à participação na Europa, no fim do política. século XIX, Essa, porém, não 700 mil palestinos tiveram de se refugiar atacaram de surpresa a península A do população Sinai e as Colinas de Golã, na tentativa de Um novo agravamento do conflito presidente palestina, da ANP, em porém, nunca à luta de Israel contra os grupos que Atualmente, esses refugiados, mais os filhos com o objetivo de estabelecer um lar nacional para era o a povo política judeu. Chegou-se, do Império depois, britânico, que, os países árabes. Em seguida, o Egito in- reconquistar os territórios perdidos se conformou em ocorreu com em 2000, sua situação quando o político precária. FAIXA DE e na Cisjordânia, em ou migrar para eram a maioria da de Israel após sua chamou de terroristas. As festividades e netos, somam cerca de 4,6 milhões de não escondem população local. fundação, celebra a o fato, porém, de que os pessoas, segundo as Nações Unidas (ONU). à idéia visando de formá-la estabilizar na Palestina, de seu onde os domínio na região, corporou a Faixa de, enquanto a 1967, mas foram derrotadas. Resoluções Em 1987, teve militar início israelense a Intifada Ariel Sharon, ( levante ), cercado israelenses vivem há seis décadas em É um enorme contingente que vive em condições precárias, em campos de refugiados O PLANO dade. agiu A DE primeira PARTILHA para colônia opor DA agrícola ONU os povos. judaica APÓS Cisjordânia. A GUERRA Em conseqüência, DE INDEPENDÊNCIA os palesti- áreas ocupadas, o que APÓS Israel A não rebelião GUERRA aceitou. DOS nos das SEIS territórios Mesquitas, DIAS em. árabes e O no gesto setor judeus haviam sido expulsos na Antigui- Jordânia recebeu Oriental e a da ONU determinaram a devolução das por guarda-costas, andou pela Esplanada Para marcar os partida das tropas E TERRITÓRIOS estado de permanente PALESTINOS tensão, tal como 60 anos de catástrofe, houve pas- em junho de 1948 britânicas da região, seus vizinhos palestinos. superpopulosos, nos quais são altos os índices de desemprego e de pobreza. Após a I Guerra Mundial, em 1920, os A resistência palestina passou a ter ex- a expandir as colônias israelenses em raelense sobre um local sagrado reprimi- para o nos ficaram sem nenhum território. Ao contrário: a partir de 1977, começou simbólico, que afirmava a soberania is Na década de 190, a ascensão do nazis mo passaram e a perseguição árabe de, duramente Protestos Eles pedem o retorno à antiga casa e a britânicos a administrar formalmente a Palestina. Pouco antes, eles haviam Organização para a Libertação da Palestina O Sinai foi devolvido ao Egito em 1982, manos e levou aos judeus na Europa pressão política em Mediterrâneo 1964, com a fundação da territórios árabes ocupados. da pelo Mediterrâneo Exército islamismo, de revoltou Israel. milhares de muçul- NEGEV Manifestações de caráter oposto, a poucas dezenas de quilômetros, mostram raelense não aceita negociar a volta dessa se comprometido com o projeto sionista (OLP), depois presidida por Yasser Arafat. a partir dos acordos de Camp David (1978- Sharon tornou-se primeiro-ministro de devolução de suas posses. O governo isseatas e discursos. A tensão entre os dois ao início lados da 2ª cresceu Intifada. nos Nos atos dos palestinos, foram exibidas chaves, para afirmar israelenses e palestinos. Referindo-se à colocar em xeque a existência de Israel. A árabe convivia, na época, em situação de Sinai (nas fronteiras do Egito), as Colinas egípcio, Anuar Sadat, e o primeiro-mi- a construção de um muro de mais de 700 o abismo que continua existindo entre população, pois o eventual regresso poderia por via região. da Declaração Nessa Balfour. época, A maioria começaram violentos Em 1967, Israel ocupou a Faixa de, o 1979), CIS feitos entre o então anos presidente seguintes, Israel em mas, No em ano 199, seguinte, houve começou uma CIS fundação de Israel, os palestinos realizaram protestos contra Mte. o que Meron chamam conflitos entre judeus e árabes palestinos. 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Em Ramallah, (PENÍNSULA DO SINAI) surgimento pois uma parte entende que negociar com Galiléia campos de concentração nazistas durante do, no território histórico Israel sem tocar nesse ponto é abandonar Estado único, com liberdade religiosa: tanto dos Seis Dias, obrigou mais Refugiado na Faixa o Acordo de Oslo, uma vez 500 mil pados em 1967 ainda permanecem nas de 2004, os palestinos elegeram como presidente a da ANP Mahmoud que previa Abbas, político a de- onde fica a sede da Autoridade Nacional da Palestina, baniu de seus Nazaré locais de vida os refugiados à própria sorte. muçulmanos a II Guerra quanto judeus Mundial poderiam faz se- crescer o apoio palestinos Estado a judeu fugir para os países vizinhos. mãos dos israelenses. de mostra Palestina (ANP), cartazes continham o da comunidade internacional à criação chave, símbolo da SINAI volução gradativa nome de mais de 500 vilas destruídas. Estado de judeu um Estado judaico. reivindicação dos da Faixa de e Os palestinos levantaram, nos atos, aquela Área da Síria ocupada CIS Estado Em palestino 1947, a ONU aprovou a divisão da ao Egito Estado palestinos judeu que da Cisjordânia aos que é uma das principais bandeiras de seu Nablus Elat Cidade Palestina em um Estado árabe e outro Território é a de conquistado retornar ao palestinos, para que movimento: o direito ao retorno dos que palestino e israelense Petah Tiqwa judeu. Os árabes não concordaram com o local de origem montassem nesses foram expulsos. Logo após a criação de Israel, em 1948, mais de 700 mil palestinos Jericó em 1948, mas Egito, Líbano, Jordânia, Síria verno com relativa Rishon Holon Ramallah Fonte: Le Monde plano. Diplomatique O Estado de Israel foi proclamado territórios um go- Ashdod tornaram-se refugiados. UM DIA EM Outra HAIFA grande onda de a Autoridade resistência Nacional palestina Palestina (ANP). es de de expulsões árabes ocorreu David Ben-Gurion, após a Guerra dos Movimento sionista Hebron guir sua Guerra fé e todas de Independência, os povos teriam encerrada direito em Em 197, na Guerra do Yom Kipur (Dia Intifada, Morto Seis inos, Dias que (1967), primeiro-ministro quando 500 mil palestinos Israel à participação política. Essa, porém, não tem origem no movimento sionista, Como resultado do conflito, cerca de do Perdão), tropas do Egito e da Síria A população Yasser Arafat, palestina, retornou porém, do exílio nunca e foi eleito tiveram maioria de da abandonar de Israel após suas sua casas e vilas. surgido era a política do Império britânico, que, FAIXA DE na Europa, no fim do século XIX, 700 mil palestinos tiveram de se refugiar atacaram de surpresa a península do se Si-conformonai e as Colinas de Golã, na tentativa Em de 1987, Um teve início novo a agravamento Intifada ( levante ), do conflito presidente com da sua ANP, situação em precária. Atualmente, ção local. esses fundação, refugiados, celebra mais a os filhos com o objetivo de estabelecer um lar nacional para o povo judeu. 1Chegou-se, depois, agiu para os países opor os árabes. povos. Em seguida, o Egito in- reconquistar os territórios perdidos em rebelião ocorreu nos territórios em 2000, árabes quando e no o setor político e visando na estabilizar Cisjordânia, seu domínio em na ou região, migrar para e marcar netos, somam os partida cerca das de tropas 4,6 milhões de Questão pessoas, s de catáshouve pas- É um enorme contingente em junho de que 1948vive em con- judeus haviam sido expulsos na Antiguimo e a Jordânia perseguição recebeu aos judeus na Europa Oriental e a da ONU determinaram a devolução das pelo por Exército guarda-costas, de Israel. andou pela Esplanada NEGEV segundo britânicas Nações da região, Unidas (ONU). à idéia de formá-la na Palestina, de onde os Na década corporou de 190, a Faixa a ascensão de, do nazis- enquanto a 1967, mas foram derrotadas. Resoluções árabe de militar, israelense duramente Ariel Sharon, reprimi- cercado e dições discursos. precárias, em campos de refugiados De dade. acordo A primeira colônia com agrícola judaica a divisão proposta Cisjordânia. Em conseqüência, pela os palestinos Nessa ficaram época, sem começaram nenhum violentos território. Ao contrário: a partir de 1977, começou anos seguintes, simbólico, mas, que em afirmava 199, houve a soberania uma is- ONU, áreas a ocupadas, partilha o que Israel não da aceitou. Palestina das Mesquitas, em. deveria O gesto superpopulosos, s dos palesoraces de exibidas desemprego chaves, e de para pobreza. afirmar Após a I Guerra Mundial, em 1920, conflitos A entre resistência judeus e palestina árabes palestinos. passou a ter ex- a expandir as colônias israelenses em raelense sobre mudança um local sagrado signifi-para o nos quais são altos os índi- região. o se Eles aceita pedem a expulsão o retorno de centenas à antiga de casa e a britânicos passaram a administrar formalmente DO SINAI) a Palestina. O massacre pressão de política 6 milhões em 1964, de judeus com a fundação nos da territórios árabes ocupados. A CHAVE islamismo, DE CASA revoltou cativa: milhares foi assinado de muçulmanos na Faixa configuração devolução es deles sua de suas casa. posses. Em Ramallah, O governo israelense ca a sede não da aceita Autoridade negociar Nacional a volta dessa se comprometido com o projeto sionista a II Guerra (OLP), Mundial depois presidida faz crescer por o Yasser apoio Arafat. a partir dos acordos de Camp David (1978- de mostra Sharon a tornou-se que primeiro-ministro previa a de- de criar (PENÍNSULA dois Pouco Estados: antes, eles haviam um palestino campos Organização de concentração para a nazistas Libertação e outro durante da Palestina judeu. O Sinai foi devolvido Por ao que Egito em 1982, essa Refugiado e levou ao o Acordo início da de 2ª Oslo, Intifada. população, na (ANP), pois cartazes o eventual continham regresso o poderia por via da Declaração Balfour. A maioria da comunidade Em 1967, Israel internacional ocupou a à Faixa criação de, o 1979), feitos entre o então presidente chave, símbolo Israel da em No volução ano seguinte, gradativa começou colocar e mais de em 500 xeque vilas a existência destruídas. de Israel. não A árabe prevaleceu? convivia, na época, em situação de de um Sinai Estado (nas judaico. fronteiras do Egito), as Colinas egípcio, Anuar Sadat, e o primeiro-ministro israelense, Menahem Begin, com palestinos a quilômetros que que da separa Cisjordânia a população aos judaica reivindicação a construção dos de da um Faixa muro de de mais e de 700 alestinos falta de solução levantaram, para nos o problema atos, aquela agrava a Área relativa da Síria ocupada paz com as pequenas comunidades Em 1947, de Golã a ONU (na Síria), aprovou a divisão Oriental da e a animosidade ma das principais entre bandeiras os próprios de palestinos, seu judaicas. Líderes Elat sionistas e árabes chegaram alunos Palestina Cisjordânia em um (na Estado Jordânia) árabe (veja e outro os mapas acima). Os árabes O rápido não essa conflito, concordaram chamado situação com de o Guerra Jimmy Carter. resultou Os demais territórios ocu- da local de origem na guerra pág. 59). Após montassem a morte de Arafat, nesses in- no fim mediação do presidente norte-americano é a de retornar e a árabe ao na Cisjordânia palestinos, (veja para boxe que e mapa pois ento: uma o direito parte entende ao retorno que dos negociar que com Os palestino e a israelense elaborar, em 1922, uma devem proposta citar judeu. que expulsos. Israel sem Logo tocar após nesse a criação ponto é de abandonar Is- Estado único, com liberdade religiosa: tanto plano. O dos Estado Seis Dias, de Israel obrigou foi mais proclamado uma vez 500 mil pados em 1967 ainda permanecem nas de 2004, os palestinos territórios elegeram um governo com Abbas, relativa político como presidente da ANP Mahmoud os 1948, refugiados mais de à própria 700 mil sorte. palestinos muçulmanos quanto judeus poderiam se- em 1948, palestinos mas Egito, a fugir Líbano, para Jordânia, os países Síria vizinhos. mãos dos israelenses. m-se refugiados. Outra grande onda de Autoridade Nacional ATUALIDADES Palestina VESTIBULAR (ANP) dependência ocorrida logo após a divisão efetuada pela ONU. Nela, ulsões ocorreu após a Guerra dos Movimento sionista Guerra de Independência, encerrada em Em 197, na Guerra do Yom Kipur (Dia as (1967), quando 500 mil palestinos Israel tem origem no movimento sionista, Como resultado do conflito, cerca de do Perdão), tropas do Egito e da Síria Yasser Arafat, retornou do exílio e foi eleito de abandonar suas casas e vilas. surgido na Europa, no fim século XIX, 700 mil palestinos tiveram de se refugiar atacaram de surpresa a península do Sinai e as Colinas de com Golã, na tentativa o plano de Um novo invadiram agravamento do conflito a presidente da ANP, em ente, esses refugiados, mais os filhos com os o objetivo Estados de estabelecer um lar nacional para o povo judeu. Chegou-se, depois, os países árabes. Em seguida, o Egito in- reconquistar os territórios perdidos em ocorreu em 2000, quando o político e árabes que na Cisjordânia, não em concordaram ou migrar para :49:1 s, somam cerca de 4,6 milhões de s, segundo as Nações Unidas (ONU). à idéia de formá-la na Palestina, de onde os corporou a Faixa de, enquanto a 1967, mas foram derrotadas. Resoluções militar israelense Ariel Sharon, cercado norme contingente que vive em conprecárias, em campos de refugiados dade. A primeira colônia agrícola judaica Cisjordânia. Em conseqüência, palesti- áreas ocupadas, o que Israel não aceitou. das Mesquitas, em. O gesto judeus região. haviam sido expulsos A na guerra Antigui- resultou Jordânia recebeu na proclamação Oriental e a da ONU determinaram do a devolução Estado das por guarda-costas, de andou Israel pela Esplanada em opulosos, nos quais são altos os índidesemprego e de pobreza Após a I Guerra e Mundial, sua em 1920, invasão os aos A resistência territórios palestina passou a ex- a que expandir as colônias seriam israelenses em designados raelense sobre um local sagrado como para o nos ficaram sem nenhum território. Ao contrário: a partir de 1977, começou simbólico, que afirmava a soberania is- pedem o retorno à antiga casa e a britânicos passaram a administrar formalmente a Palestina. Pouco antes, eles haviam Organização para a Libertação da Palestina O Sinai foi devolvido ao Egito em 1982, manos e levou ao início da 2ª Intifada. pressão política em 1964, com a fundação da territórios árabes ocupados. islamismo, revoltou milhares de muçul- ção de suas posses. O governo ise não aceita negociar a volta dessa se comprometido com o projeto sionista (OLP), depois presidida por Yasser Arafat. a partir dos acordos de Camp David (1978- Sharon tornou-se primeiro-ministro de Estado palestino. ção, pois o eventual regresso poderia por via da Declaração Balfour. A maioria Em 1967, Israel ocupou a Faixa de, o 1979), feitos entre o então presidente Israel em No ano seguinte, começou r em xeque a existência de Israel. A árabe convivia, na época, em situação de Sinai (nas fronteiras do Egito), as Colinas egípcio, Anuar Sadat, e o primeiro-ministro israelense, Menahem Begin, com a quilômetros que separa a população judaica a construção de um muro de mais de 700 solução para o problema agrava a relativa paz com as pequenas comunidades de Golã (na Síria), Oriental e a idade entre os próprios palestinos, judaicas. Líderes sionistas e árabes chega- Cisjordânia (na Jordânia) (veja os mapas aci- mediação do presidente norte-americano e a árabe na Cisjordânia (veja boxe e mapa a parte entende que negociar com em tocar nesse ponto é abandonar giados à própria sorte. ram a elaborar, em 1922, uma proposta de ma). O rápido conflito, chamado de Guerra Jimmy Carter. Os demais territórios ocupados em 1967 ainda permanecem nas de 2004, os palestinos elegeram como pre- na pág. 59). Após a morte de Arafat, no fim Estado único, com liberdade religiosa: tanto dos Seis Dias, obrigou mais uma vez 500 mil muçulmanos Questão quanto judeus 2poderiam se- palestinos a fugir para os países vizinhos. mãos dos israelenses. sidente da ANP Mahmoud Abbas, político ATUALIDADES VESTIBULAR De acordo com o texto: Referindo-se à fundação de Israel, os palestinos :49:1 realizaram protestos contra o que chamam de nabka, ou a catástrofe. Quais motivos podem explicar o fato de os palestinos considerarem a fundação do Estado de Israel uma catástrofe? Desde 1948, ao ser estabelecido o Estado de Israel, grande parte da comunidade palestina tornou-se refugiada no próprio território ou teve de refugiar-se em países vizinhos. Questão Identifique no mapa quais os territórios que foram anexados pelo Estado de Israel após a Guerra dos Seis Dias, ocorrida de 1967, e analise as razões que explicam por que Israel invadiu esses territórios. Israel anexou a Faixa de, a Cisjordânia, a Galileia Oriental territórios que deveriam fazer parte de um Estado palestino e as Colinas de Golã, na Síria. Para Israel, a Guerra dos Seis Dias justificou-se pela necessidade de ampliar sua zona de segurança. JERUSALÉM: O CENTRO DA DISCÓRDIA Pelo plano de partilha da Palestina, deveria permanecer sob tutela internacional. Israel ocupou a porção ocidental da cidade em 1948/49 e a oriental em Desde então, o governo Observe israelense instala o mapa colônias abaixo judaicas para no setor responder oriental para justificar às questões a soberania 4 sobre e 5: a área, reivindicada pelos palestinos como a capital de seu futuro Estado CIS JERUSALÉM OCIDENTAL Limites municipais de Linha de armistício (1967) Ocidental Oriental JERUSALÉM ORIENTAL Colônias Israelenses Novos projetos de colônias israelenses Vilas e bairros palestinos Fontes: Le Monde Diplomatique, Dictionnaire de Geopolitique CIDADE VELHA Via Dolorosa Santo Sepulcro Bairro cristão Bairro armênio Bairro judeu Bairro muçulmano Muro das Lamentações Zona árabe Zona judaica Domo da Rocha Mesquita de Al-Aqsa População total (1998) (60 mil) Porção Ocidental Porção Oriental 250 mil israelenses 180 mil israelenses 200 mil palestinos Questão 4 Considerando o aspecto religioso, qual a importância de para palestinos e israelenses? Identifique na figura as principais construções judaicas e islâmicas localizadas no centro histórico de. Com menos de 1 km 2, abriga os principais símbolos religiosos para três religiões monoteístas universais: o judaísmo, o islamismo e o cristianismo. Dentre os locais sagrados, podemos destacar o Muro das Lamentações considerado sagrado para os judeus; o Santo Sepulcro sagrado para os cristãos; e a Esplanada das Mesquitas local que concentra a Cúpula da Rocha e a Mesquita de Al-Aqsa, sagradas para a comunidade islâmica. Questão 5 De acordo com a partilha da Palestina proposta pela ONU, como ficaria a situação da cidade de? E qual a posição dessa cidade na atualidade? receberia status de cidade internacional administrada pela ONU. Após a Guerra dos Seis Dias, Israel ocupou e afirmou sua soberania sobre a cidade. Questão 6 De acordo com o historiador israelita Benny Morris, o movimento sionista adotou a via sul-africana na Palestina, ou seja, está produzindo um estado de apartheid na região. Da mesma forma, o texto da página 59 informa que nas comunidades árabes o muro da Cisjordânia tem sido chamado de muro do apartheid. Explique o significado dessas comparações considerando a forma como o sistema de apartheid vigorou na África do Sul até o início dos anos 1990 e os motivos que levaram o governo israelense a iniciar a construção do muro na Cisjordânia. O termo apartheid, em africâner, significa vidas separadas ou separação. Foi adotado inicialmente pelo regime racista da África do Sul entre 1948 e 1990, período em que o país, de maioria negra, foi governado por uma minoria branca de origem holandesa denominada bôer. A comparação com esse sistema se deve ao fato de que, da mesma forma como ocorreu na África do Sul, a construção do muro separando áreas de comunidades judaicas das palestinas na Cisjordânia cria um regime de segregação social e espacial no qual o governo de Israel mantém controle sobre a população palestina. A justificativa israelense para a construção do muro foi que havia necessidade de impedir a entrada de terroristas palestinos em Israel. Revista DO PROFESSOR ATUALIDADES 9

3 q Ciências Humanas Etapa Elaboração de mapa conceitual O texto Riqueza e instabilidade analisa os resultados da influência da política externa e das ações militares dos EUA na região do Oriente Médio por meio de fatos e informações relevantes acerca da atual situação no Iraque, Irã e Líbano. Para o desenvolvimento deste tema, sugerimos separar a classe em grupos de cinco alunos no máximo. Divida o texto em cinco partes e proponha aos grupos a elaboração de mapas conceituais para posteriormente serem apresentados para a sala. Sugestão para divisão de temas por grupo: Grupo 1 Doutrina Bush Grupo 2 Desagregação do Iraque Grupo Sanções contra o Irã Grupo 4 Líbano: Hezbollah forte Grupo 5 O terrorismo é um fenô meno global Após a elaboração do mapa conceitual, propõe-se que um representante de cada grupo explique oralmente a sequência conceitual e as relações entre os conceitos segundo a compreensão do grupo. Mapa conceitual é uma técnica de análise que pode ser utilizada para ilustrar a estrutura conceitual de determinada fonte de conhecimentos. Sua forma varia de acordo com a rede de conceitos a ser abordados e as possibilidades de ser estabelecidas relações entre esses conceitos. Portanto, devemos considerá-lo um diagrama hierárquico de conceitos e a rede de relações entre os mesmos. Os mapas conceituais fundamentam-se na teoria de aprendizagem do psicólogo cognitivista norte-americano David Ausubel. Para ele, a aprendizagem significativa ocorre a partir do armazenamento de informações que são agrupadas na estrutura mental do indivíduo e podem ser utilizadas no futuro. Isso se dá por meio da organização e integração dos conteúdos ancorados em conceitos subsunçores relevantes já existentes na estrutura cognitiva do aluno. O autor entende que a aprendizagem significativa se verifica quando o banco de informações armazenadas na mente do aluno se revela em novas descobertas e novas recepções. A aplicação da teoria de Ausubel na elaboração de mapas conceituais foi desenvolvida pelo pesquisador Joseph Novak na década de 1970, sendo usados em inúmeras situações de aprendizagem. Procedimentos para a elaboração de um mapa conceitual Uma das técnicas utilizadas para montar um mapa conceitual propõe as seguintes etapas: k Ler o texto, grifar as palavras desconhecidas e buscar seu significado no dicionário. k Grifar no texto as palavras-chave para definir os conceitos e dispô-las aleatoriamente no espaço destinado à construção do mapa. k Escolher os conceitos que se relacionam entre si. k Definir frases que sirvam de conectores entre os conceitos escolhidos. k Repetir os procedimentos até que todos os conceitos separados estejam interligados de forma significativa. Etapa 4 Resolução de questões Para complementar a atividade propõe-se o trabalho com as questões a seguir: Questão 7 Após o ataque às torres gêmeas do World Trade Center, em 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos iniciaram a invasão ao Iraque, consolidando as bases da Doutrina Bush e sua guerra contra o terrorismo. Em 200, George W. Bush incluiu, além do Iraque, outros países como integrantes do eixo do mal. Um deles alinhava-se com a antiga URSS, durante o período da Guerra Fria. Trata-se da: a) Coreia do Norte, país de regime fechado que possui capacidade de produzir e exportar armas nucleares. b) Colômbia, que tem grande parte de seu território controlado por traficantes de drogas associados à guerrilha. c) Índia, por não respeitar acordos internacionais como os da Organização Mundial do Comércio (OMC) e violar as normas da ONU para os direitos humanos. d) Arábia Saudita, por seu apoio financeiro a organizações terroristas internacionais, como o Hamas e a Al Qaeda. e) Rússia, que tem graves conflitos separatistas internos e é detentora do segundo maior arsenal bélico mundial. Resposta: A Considerando o mapa e o gráfico da página 64, responda às seguintes perguntas: Questão 8 Com base nos dados apresentados no gráfico, elabore uma tabela considerando em ordem decrescente as principais reservas de petróleo no mundo em Reservas de petróleo no mundo em 2006 REGIÃO EM % Oriente Médio 61,9 Países da ex-urss 10,6 África 9,5 América do Sul 8,6 América do Norte 5,0 Leste da Ásia, Europa 1,1 Questão 9 Considerando os resultados obtidos e a leitura do texto Riqueza e instabilidade, identifique três países do Oriente Médio que possuem as maiores reservas mundiais de petróleo. Também analise a posição dos Estados Unidos, levando em conta sua atuação na região notadamente após a invasão do Iraque. Arábia Saudita, Irã e Iraque. Até 2001, a Arábia Saudita era considerada a maior aliada dos Estados Unidos na região. Porém, essa aliança sofreu abalos após os ataques de 11 de setembro em Nova York, pela organização terrorista Al Qaeda. O líder maior da Al Qaeda, Osama bin Laden, também lidera grande parte da comunidade religiosa wahabita na Arábia Saudita, seu país de origem. O enfraquecimento das relações entre os Estados Unidos e a Arábia Saudita dificultou a situação da nação no Oriente Médio e acirrou os ânimos da nova direita americana em busca de bases mais sólidas na região. Nesse sentido, para os Estados Unidos a invasão ao Iraque justifica-se por garantir seu acesso à terceira maior reserva mundial de petróleo, o principal produto energético internacional. 40 Revista DO PROFESSOR ATUALIDADES

4 Questão 10 Observe o mapa para responder Questão 12 Observe o mapa para responder ORIENTE MÉDIO Cáspio Mediterrâneo B C I D E F Mediterrâneo Vermelho A G Golfo Pérsico H Golfo de Áden da Arábia Oceano Índico Considerando o cartograma, identifique as letras correspondentes aos seguintes países: Arábia Saudita, Iraque, Irã, Iêmen, Omã, Líbano, Jordânia, Síria e Israel. Arábia Saudita - A; Iraque - E; Irã - F; Iêmen - G; Omã - H; Líbano - B; Jordânia - I; Síria - D; Israel - C questão 11 (ESPM, 2005) Observe o texto e o mapa a seguir. A partir de amanhã, soldados e policiais de Israel desarmados vão passar de porta em porta nos assentamentos judaicos (...) e notificar os moradores que a permanência em suas casas depois desta quartafeira será ilegal e que serão retirados à força. E TERRITÓRIOS PALESTINOS 4 Elat 2 1 Morto O plano envolve a transferência de 8,5 mil pessoas, 8 sinagogas e 48 túmulos. Qual o número que identifica a região em questão, alvo de disputas entre palestinos e judeus desde 1967 e devolvida em agosto à Autoridade Palestina?: a) 1 b) 4 c) 2 d) e) 2 e Resposta: D (ESPM, 2005) No Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa consta a seguinte afirmação: Oriente Médio Região que compreende a Turquia, os países do sudeste da Ásia e do norte da África, e que inclui, por vezes, o Afeganistão, o Irã e o Iraque; Oriente Próximo. FERREIRA, Aurélio B.H. Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, Confrontando a definição do dicionário com o mapa, podemos afirmar que: a) a afirmação está correta, pois essa é a regionalização mais aceita na Europa e nos EUA; b) a afirmação está errada, pois a porção asiática que abrange o Oriente Médio é o sudoeste; c) a afirmação está correta, mas o mapa não condiz com a regionalização colocada; d) a afirmação está errada, pois o Oriente Médio situa-se a leste do continente asiático; e) a afirmação está correta e o mapa contempla a definição. Resposta: B Questão 1 (UFSCar, 2006) Apesar de se considerarem defensores da democracia e do direito à autodeterminação dos povos, os Estados Unidos da América, desde o século XIX, executam uma ação imperialista agressiva, com intervenção política e/ou militar em diversos países e regiões. Na tabela, procura-se relacionar algumas áreas e formas de intervenção imperialista estadunidense com possíveis ações empreendidas por esse país. I II III IV Conflito Nicarágua Guerra do Golfo Guerra Irã-Iraque Afeganistão Ação Apoio aos guerrilheiros antissandinistas para derrubar governo de orientação socialista Defesa do Kuwait contra a invasão de tropas sauditas e iranianas Apoio militar e político ao governo iraniano contra o governo totalitário de Saddam Hussein Derrubada do governo Taliban e ascensão de um governo pró-eua Estão corretas apenas: a) I e II; b) I e IV; c) II e III; d) I, III e IV; e) II, III e IV. Resposta: B Revista DO PROFESSOR ATUALIDADES 41

5 86 AP ATUALIDADES VESTIBULAR Fed_Russa+Guerra Fria.indd :12:57 Tema 2 q Ciências Humanas A Rússia na Atualidade referências no GUIA : A potência renasce, págs ; Nos tempos da Guerra Fria, págs Competências E HABILIDADES k Compreender as diferentes formas de organização social e política das nações e dos grupos étnicos que compuseram a Federação Russa, considerando suas dimensões materiais e culturais. k Selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações para compreender contextos histórico-geográficos responsáveis pela atual situação da Federação Russa no cenário internacional. k Interpretar e construir mapas. k Extrair informações relevantes em gráficos, mapas e tabelas, com base em informações sobre o período da Guerra Fria. k Contextualizar e ordenar eventos, compreendendo a importância dos fatores socioculturais que os envolvem. k Elaborar resumos e sinopses como forma de sintetizar ideias e argumentar de maneira consistente. Número de aulas previstas: 4 SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM Etapa 1 Elaboração de resumos ou quadros-síntese A referência Nos tempos da Guerra Fria apresenta uma sequên cia de fatos e conceitos que exemplificam de forma abrangente o período bipolar característico da denominada velha ordem mundial e os fatores responsáveis pela sua desintegração. Propomos que os alunos trabalhem o texto elaborando um resumo das informações e dos conceitos apresentados. NOS TEMPOS DA GUERRA FRIA A extinta União Soviética ocupava papel central na política internacional, como principal opositor dos EUA, num confronto que polarizou o mundo entre o bloco capitalista e o comunista por mais de 40 anos, após o fim da II Guerra grande símbolo do fim da Guerra Fria foi a queda do Muro de O Berlim, em novembro de No fim daquele ano, as autoridades de fronteira não puderam mais impedir a população de passar pelo muro que dividia a cidade de Berlim ao meio, metade sob governo da Alemanha Ocidental e outra parte em território da Alemanha Oriental. A divisão do país vinha desde o fim da II Guerra Mundial (1945), embora o muro tenha sido construído apenas em O Muro de Berlim simbolizava a separação do mundo em dois blocos: aquele constituído pelos países capitalistas encabeçados pelos Estados Unidos e o de países socialistas ligados à extinta União Soviética (URSS). A seguir, foi dado o golpe de misericórdia na Guerra Fria: a queda dos regimes comunistas do Leste Europeu resultou na desagregação da Iugoslávia, da Tchecoslováquia e da União Soviética, a partir de A Guerra Fria foi o confronto ideológico, político, econômico e militar entre o bloco capitalista e o comunista. Por causa dessa divisão em dois blocos, ou dois pólos, dizia-se que o mundo da segunda metade do século XX era bipolar. O bloco capitalista era formado pelos Estados Unidos, pelos países da Europa Ocidental reunidos na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar liderada pelos norte-americanos e pelo Japão. O bloco comunista era formado pela URSS e por seus países satélites do Leste Europeu reunidos no Pacto de Varsóvia, a aliança militar soviética, além de países como Cuba (a partir de 1962) e Vietnã. A China estava bem longe de ser a potência econômica de hoje e se achava mais preocupada em consolidar o regime internamente. Atuava externamente junto aos vizinhos asiáticos, mas, desde 1960, mantinha uma relação tensa com Moscou. Houve, ainda, uma tentativa de países em desenvolvimento de formar um terceiro pólo: o Movimento dos Países Não-Alinhados, do qual o Brasil fazia parte, mas que nunca se constituiu num grupo coeso e atuante. Cortina de Ferro A Guerra Fria foi iniciada logo após o fim da II Guerra Mundial. A fronteira entre a Europa Ocidental e os países do Leste era chamada de Cortina de Ferro, expressão lançada num célebre discurso do primeiroministro britânico Winston Churchill, em Fulton (EUA), em março de 1946, no qual propôs a formação de uma aliança para combater o avanço do comunismo, segundo ele a grande ameaça que pairava sobre o mundo após a guerra. A Cortina de Ferro incluía os países que haviam ficado sob a influência da URSS na divisão do mundo feita entre os países vencedores da II Guerra Mundial, nos acordos de Yalta e Potsdam. Essa partição da Europa entre Ocidental e Oriental era simbolizada pela divisão da Alemanha em duas e, mais especificamente, a partir de 1961, pelo Muro de Berlim. A cidade, que ficava na Alemanha Oriental (comunista), havia sido dividida após a guerra em quatro zonas, sob controle de cada uma das quatro potências ocupantes EUA, URSS, Reino Unido e França, os países vencedores da guerra. Em 1961, o governo alemão oriental, para estancar o fluxo de refugiados para o lado ocidental da cidade, construiu o muro cortando Berlim ao meio para impedir o livre trânsito entre as duas partes. Conflitos esparsos O termo Guerra Fria se origina da contraposição à guerra quente, isto é, à guerra de fato. Isso porque, diante do temor de uma guerra nuclear devastadora, os dois blocos não se enfrentavam diretamente. Desse modo, o Terceiro Mundo expressão da época para indicar os países pobres e em desenvolvimento era o palco principal de confrontos militares abertos entre os blocos. Forças em choque nas guerras civis e em movimentos anticoloniais na América Latina, na África e na Ásia acabavam se alinhando a um ou outro bloco, em busca de apoio, como ocorreu em Angola, Moçambique, Vietnã, Coréia, Nicarágua e El Salvador. O temor de que a América Latina caísse sob influência do comunismo levou os Estados Unidos a apoiar sangrentas ditaduras militares na região nos anos 1960 NA PRAÇA VERMELHA e 1970, especialmente após a Em Moscou, a parada Queda do muro Revolução Cubana (1959). O militar em 1º de maio de No fim dos anos 1970, estava claro que o bloco soviético continente era visto por Washington como sua área de à vitória do comunismo tinha dificuldade em acom Na faixa: Rumo influência desde o começo panhar o ritmo econômico do século XX. do Ocidente. Três personagens marcaram o período: o presidente Já a URSS mantinha sob rígida vigilância o regime de seus países aliados, Ronald Reagan, dos EUA, cuja corrida invadindo-os para reprimir as tentativas de rebelião política na Hungria gasto militar e acabou por quebrar o país; armamentista forçou a URSS a elevar seu (1956) e na Tchecoslováquia (1968), o papa João Paulo II, que estimulou a bem como para controlar o governo contestação do regime comunista em sua do Afeganistão ( ). Polônia natal; e o líder soviético Mikhail O momento mais tenso da Guerra Gorbatchev, que iniciou o processo de Fria foi o da crise dos mísseis em Cuba. abertura política (glasnost) e liberalização Em 1962, a URSS instalou secretamente econômica (perestroika) na URSS. mísseis nucleares na ilha, que estava sob O desfecho ocorreu a partir de Sob sua influência desde a aproximação com pressão de manifestações pró-democracia, o regime de Fidel Castro, em Os os governos dos países comunistas foram mísseis poderiam atingir Washington em enfraquecendo. Em novembro houve a queda do Muro de Berlim. A Alemanha reuni- poucos minutos. Os norte-americanos descobriram, e o presidente John Kennedy ordenou um bloqueio naval de Cuba. 1991, a URSS deixou de existir. A Federação ficou-se em Em 1 de dezembro de Moscou chegou a enviar uma frota para Russa manteve 75% do território, metade um confronto, mas o líder soviético Nikita da população e boa parte dos recursos e do Khruschov cedeu e retirou os mísseis. arsenal militar convencional e atômico. u Resumo Federação Russa p NOVO PRESIDENTE Dmitri Medvedev é o novo presidente russo. Ele é afilhado político do ex-presidente Vladimir Putin, escolhido primeiro-ministro do país. Os oito anos em que Putin ficou na Presidência foram marcados pela recuperação da economia russa, pelas denúncias de violação da democracia e pela intolerância política. ERA SOVIÉTICA A Revolução Russa, em 1917, marcou o século XX. Foi quando nasceu a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), o primeiro país comunista do mundo. A URSS tornou-se uma grande potência, que chegou a rivalizar, após a II Guerra Mundial, com os EUA, no episódio conhecido como Guerra Fria. TRANSIÇÃO CAPITALISTA Com o fim da URSS, a Federação Russa restaura o capitalismo, em 1992, com abertura econômica e privatizações. Há uma década de crise, com moratória da dívida externa, PIB em declínio e desemprego. POTÊNCIA ENERGÉTICA Hoje, o trunfo da Federação Russa são os recursos energéticos. O país é o maior produtor de gás natural do mundo e está entre os mais importantes de carvão e petróleo. O setor impulsionou o crescimento do país. ECONOMIA EM EXPANSÃO Assim como Brasil, China e Índia, a Federação Russa é um dos mais importantes países em desenvolvimento do mundo. Apesar de problemas como corrupção e inflação, em 2007 o crescimento do PIB foi de 8,1%. TENSÃO COM OS EUA Há divergências entre os dois países, como o escudo antimísseis que os EUA querem instalar na Europa do Leste e a questão de Kosovo, que quer se separar da Sérvia. CHECHÊNIA A Federação Russa tem 21 repúblicas, dez distritos e uma região autônoma. Esses territórios têm governo local e autonomia parcial. Há focos de tensão, sendo o principal na república da Chechênia, que luta pela independência. Resumo do texto O resumo consiste numa exposição sintetizada de um acontecimento ou de uma série de acontecimentos, das características básicas de alguma coisa, com a finalidade de transmitir uma ideia geral sobre seu sentido. Pode ser feito em forma de texto ou quadro sinótico. A sinopse é um resumo esquemático que permite a apreensão das informações essenciais em um único golpe de vista. É por isso que as sinopses são apresentadas em fichas. Cabe ao professor sugerir um modelo de ficha para cada tema proposto. Etapa 2 Resolvendo questões de interpretação do texto 1. Após a leitura e a síntese do texto, responda: Questão 1 Por que o autor do texto afirma que o Muro de Berlim pode ser considerado o grande símbolo da Guerra Fria? Justifique sua resposta. O Muro de Berlim foi construído para evitar a fuga de pessoas do lado oriental de Berlim, área então sob controle soviético e socialista, para a Berlim ocidental, controlada pelos países ocidentais capitalistas. A construção do muro representou fisicamente a separação ideológica 42 Revista DO PROFESSOR ATUALIDADES