ATIVO NÃO CIRCULANTE - IMOBILIZADO -

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1 ATIVO NÃO CIRCULANTE - IMOBILIZADO - (Cap 11 CPCs 27) Prof. Renê Coppe Pimentel Material e conteúdo padronizados elaborados por professores da FEA/USP Renê Coppe Pg. 1

2 ATIVO NÃO CIRCULANTE - IMOBILIZADO Compõe-se de bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da Companhia ou exercidas com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens (art. 179, IV Lei das S/As, alterado pela Lei nº /07) Exemplos: Terrenos; Imóveis; Móveis e Utensílios; Veículos; Máquinas; Equipamentos; Bens arrendados em um leasing financeiro; Imobilizado em Andamento; Benfeitorias em imóveis de terceiros. 2 Renê Coppe Pg. 2

3 ATIVO NÃO CIRCULANTE - IMOBILIZADO Contabilização: Deve incluir não só o valor da aquisição, como também todos os desembolsos feitos, até que o elemento esteja em condições de entrar em atividade no processo operacional da empresa, e também os custos estimados de desmontar e remover o imobilizado. Observações: Vida útil deve ser superior a um período contábil e ter valor relevante. Reformas que acrescentam tempo de vida útil são tratadas como imobilizado. Renê Coppe Pg. 3

4 MENSURAÇÃO Tipicamente, a mensuração do ativo permanente é baseada no custo histórico de aquisição Custo inicial de aquisição representa o sacrifício econômico efetuado no passado para obtenção de benefícios futuros Custo é mais objetivo e verificável As normas internacionais permitem o modelo de reavaliação periódica dos ativos imobilizados Porém, esse tratamento NÃO É PERMITIDO NO BRASIL Renê Coppe Pg. 4

5 MENSURAÇÃO INICIAL O custo de um ativo imobilizado compreende: O preço de aquisição (à vista) na data do reconhecimento, incluindo taxas de importação e impostos não recuperáveis; Montantes diretamente ligados ao esforço de levar o ativo ao seu local de utilização e condições necessárias para entrada em operação da maneira pretendida pela administração. Exemplos: Gastos com benefícios aos empregados diretamente ligados à construção ou aquisição do imobilizado; Gastos com preparação da área, instalação e montagem; Gastos com transporte, frete, manuseio, honorários profissionais e testes iniciais (líquidos de eventuais receitas) Estimativa inicial de custos de desmontagem e remoção (caso a empresa esteja obrigada). 5 Renê Coppe Pg. 5

6 MENSURAÇÃO INICIAL Exemplos: a) O custo da construção de um edifício deve incluir todas as despesas com contratos, impostos, taxas, honorários dos arquitetos, salários dos administradores de obras, seguro e outros custos similares que ocorrem durante a construção (inclusive os juros relativos ao financiamento da obra). b) Uma máquina montada pela própria empresa deverá ser contabilizada pelo seu custo de montagem e não pelo custo de aquisição de elemento idêntico ou semelhante existente no mercado. 6 Renê Coppe Pg. 6

7 IMOBILIZADO Estão sujeitos a: Depreciação / Amortização / Exaustão por em que são registradas, como contas redutoras, do ativo imobilizado. Depreciação reflete a perda do valor do imobilizado por conta do uso, desgaste, ação da natureza ou obsolescência. Amortização reflete a perda do valor investido na aquisição de direitos de propriedade ou direito de exploração por prazo determinado Exaustão reflete a perda do valor de recursos minerais ou florestais devido à exploração desses recursos Revisão periódica do valor recuperável (teste de impairment) O valor na contabilidade não pode estar maior do que o benefício esperado (por uso ou por venda) Renê Coppe Pg. 7

8 DEPRECIAÇÃO Cada parcela do imobilizado que possua um custo significativo em relação ao total deve ser depreciada separadamente A vida útil econômica deve refletir o período pelo qual a entidade espera obter benefícios com o ativo O método de depreciação deve refletir o comportamento de como os benefícios gerados serão consumidos pela entidade 8 Renê Coppe Pg. 8

9 DEPRECIAÇÃO Fatores que devem ser considerados: Uso esperado do ativo; Desgaste esperado; Obsolescência técnica/comercial; Limites legais. Os prazos e o método deverão ser reavaliados anualmente. 9 Renê Coppe Pg. 9

10 DEPRECIAÇÃO Valor depreciável: Custo do ativo menos o seu valor residual. Valor residual: É o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil. Método de depreciação: Padrão no qual os benefícios futuros do ativo são consumidos pela entidade 10 Renê Coppe Pg. 10

11 DEPRECIAÇÃO Lançamento contábil: Conta de Resultado Conta Redutora do Ativo Imobilizado Despesa de depreciação Depreciação acumulada Renê Coppe Pg. 11

12 DEPRECIAÇÃO Início: A depreciação inicia-se no momento em que o ativo está em condições de ser usado nas condições projetadas pela administração da companhia Métodos: Linear ou Quotas Constantes Depreciação por Fatores Limitantes Acelerada Renê Coppe Pg. 12

13 MÉTODO DE DEPRECIAÇÃO LINEAR Distribui o custo do bem uniformemente em função do tempo. É o método mais utilizado no Brasil pela sua simplicidade de cálculo e aceitação pelo fisco. Depreciação Valor depreciável Vida útil Renê Coppe Pg. 13

14 MÉTODO DE DEPRECIAÇÃO LINEAR Exemplo: Suponha um equipamento no valor de $ , com valor residual de $ e vida útil de 5 anos. Tem-se: VD (valor depreciável) = VC - VR VD = = VD = Taxa de depreciação = 100% = 20% a.a. ou = PERÍODO DESPESA DE DEPRECIAÇÃO ANUAL DEPRECIAÇÃO ACUMULADA ANO ANO ANO ANO ANO TOTAL Renê Coppe Pg. 14

15 MÉTODO DE DEPRECIAÇÃO LINEAR Contabilização Desp Depreciação Ano 1 (1) Equipamentos Desp Depreciação Ano 2 (2) Desp Depreciação Ano 3 (3) Desp Depreciação Ano 4 (4) Desp Depreciação Ano 5 Depreciação Acumulada (ano1) (ano2) (ano3) (ano4) (ano5) (5) Renê Coppe Pg. 15

16 MÉTODO DE DEPRECIAÇÃO POR FATORES LIMITANTES a) Unidades Produzidas Depreciação do Período = Unidades Produzidas x Valor depreciável capacidade total de produção b) Horas de Produção Depreciação do Período = Horas Consumidas x Valor depreciável total de horas de produção Renê Coppe Pg. 16

17 MÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO O IASB não recomenda nenhum método específico Uma vez escolhido o método, ele deverá ser alocado numa base sistemática durante os períodos de vida útil do ativo Exige-se revisão, pelo menos anual, do valor residual, vida útil e método de depreciação Mudanças de vida útil ou do critério de depreciação são consideradas alterações de estimativa contábil, então aplica-se o CPC 23 Renê Coppe Pg. 17

18 AMORTIZAÇÃO Diminui o valor do imobilizado: Quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado. (Lei das S/As) Aplicável mais comumente ao itens do ativo intangível. Exemplos: softwares, benfeitorias em propriedades de terceiros Renê Coppe Pg. 18

19 EXAUSTÃO Diminui o valor do imobilizado: Quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração. (Lei das S/As) Os recursos naturais, entre os quais as reservas florestais, minas, poços de petróleo, devem figurar entre os elementos do ativo pelo custo, sujeitos a exaustão. Determinação da quota de exaustão É calculada dividindo-se o custo do bem pela potencialidade estimada (toneladas, barris, metros cúbicos etc.) dos recursos naturais. Renê Coppe Pg. 19

20 GASTOS ADICIONAIS 1. Gastos de Capital: aumentam a vida útil do bem. Exemplos: Custo de aquisição do bem, custo de instalação, custo de reformas feitas no bem. 2. Gastos atribuíveis ao período (Despesas): devem ser debitados em contas de despesas. Exemplo: Custo de Manutenção, reparos, etc. Renê Coppe Pg. 20

21 OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL (LEASING): CPC 06 Renê Coppe Pg. 21

22 ARRENDAMENTO MERCANTIL Definição: É um acordo pelo qual o arrendador transmite ao arrendatário em troca de um pagamento ou série de pagamentos o direito de usar um ativo por um período de tempo acordado ARRENDADOR PROPRIEDADE ARRENDATÁRIO POSSE/GESTÃO Renê Coppe Pg. 22

23 ARRENDAMENTO MERCANTIL Operacional ALUGUEL Financeiro FINANCIAMENTO Renê Coppe Pg. 23

24 DEFINIÇÕES Arrendamento Mercantil Financeiro: É aquele em que há transferência substancial dos riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ativo. O título de propriedade pode ou não vir a ser transferido (par. 4). Arrendamento Mercantil Operacional: É um arrendamento mercantil diferente de um arrendamento mercantil financeiro (par. 4). Renê Coppe Pg. 24

25 CLASSIFICAÇÃO Deve ser realizada no início do arrendamento mercantil: É a mais antiga entre a data do acordo de arrendamento mercantil e a data de um compromisso assumido pelas partes quanto às principais disposições do arrendamento mercantil; Avaliação da extensão dos riscos e benefícios inerentes à propriedade: Riscos: Possibilidade de perda por capacidade ociosa; obsolescência tecnológica; impactos no retorno devido a condições econômicas. Benefícios: Expectativa de benefícios por meio do seu uso; Ganhos derivados de aumentos de valor ou de realização do valor residual. Renê Coppe Pg. 25

26 CLASSIFICAÇÃO Situações que sugerem classificação como arrendamento mercantil financeiro (par.10): Transferência de propriedade ao final do contrato; Existência de uma opção de compra com valor de exercício que seja suficientemente mais baixo do que o valor justo: É razoavelmente certo que a opção será exercida. O prazo do contrato refere-se à maior parte da vida econômica do ativo: Mesmo que não haja transferência de propriedade. O valor presente das parcelas do arrendamento mercantil corresponde substancialmente ao valor do bem arrendado Os ativos arrendados são de natureza especializada de tal forma que apenas o arrendatário pode usá-los sem grandes modificações. Renê Coppe Pg. 26

27 ARRENDAMENTO OPERACIONAL Leasing Operacional na Arrendatária: O valor pago como aluguel deverá ser classificado como DESPESA. O reconhecimento da despesa deve ser realizado em base linear ao longo do tempo (exceto se outra sistemática for mais representativa). Não há reconhecimento do ativo arrendado, pois a substância da transação é a de um aluguel. Evidenciação: Total dos pagamentos de leasing para contratos não canceláveis para cada um dos seguintes períodos: Pagamentos reconhecidos como despesa no período Descrição geral sobre os contratos de leasing significativos: Renê Coppe Pg. 27

28 ARRENDAMENTO OPERACIONAL - RESUMO Balanço patrimonial Demonstração de resultados Arrendatário Aluguel pago antecipadamente / Aluguel a pagar Despesa de aluguel Arrendador Ativo arrendado Aluguel recebido antecipadamente / Aluguel a receber Despesa de depreciação Receita de aluguel Renê Coppe Pg. 28

29 EXEMPLO DE ARRENDAMENTO OPERACIONAL No início de X3, a empresa A assina um contrato de arrendamento de uma máquina por 4 anos O custo do equipamento foi de As parcelas do arrendamento foram de (4.500/ano), pagas ao final de cada ano A vida econômica da máquina é de 8 anos Porque o arrendamento é considerado operacional? Quais são os lançamentos contábeis a serem feitos no início e no final de X3, no arrendatário e no arrendador? Renê Coppe Pg. 29

30 CONTABILIZAÇÃO NO ARRENDATÁRIO Nenhum lançamento no início de X3 Em 31 de dezembro de X3: D - Despesa de aluguel C - Caixa Renê Coppe Pg. 30

31 CONTABILIZAÇÃO NO ARRENDADOR No início de X3: D - Ativo imobilizado C - Caixa ou dívida Em 31 de dezembro de X3: D - Despesa de depreciação C Depreciação acumulada D - Caixa C - Receita de aluguel Renê Coppe Pg. 31

32 ARRENDAMENTO FINANCEIRO Leasing Financeiro Na Arrendatária: No começo do arrendamento mercantil: reconhece-se um ativo e o seu respectivo passivo, ambos correspondendo ao valor justo do ativo arrendado. Caso o valor presente dos pagamentos mínimos seja menor, este deverá ser utilizado; A taxa de desconto deverá corresponder à taxa de juros implícita no contrato. Caso não seja possível, deve-se utilizar a taxa incremental de financiamento do arrendatário. Renê Coppe Pg. 32

33 ARRENDAMENTO FINANCEIRO Leasing Financeiro Na Arrendatária: Os pagamentos mínimos devem ser segregados entre encargo financeiro e redução do passivo em aberto. Os pagamentos contingentes (sem valor previamente definido) devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos. Haverá necessidade de cálculo da despesa de depreciação: Estimativa de vida útil em conformidade com as políticas adotadas de depreciação dos demais ativos próprios Se não houver certeza de que o arrendatário ficará com o ativo após o contrato, deve-se utilizar o prazo do próprio contrato como base Os ativos arrendados também serão submetidos a testes impairment, caso seja necessário. Renê Coppe Pg. 33

34 ARRENDAMENTO FINANCEIRO - RESUMO Balanço patrimonial Demonstração de resultados Arrendatário Ativo arrendado Passivo (VP dos pagamentos mínimos do AM) Despesa de depreciação Despesa financeira Arrendador Recebíveis (VP do investimento bruto) Receita financeira Renê Coppe Pg. 34

35 ARRENDAMENTO FINANCEIRO NO ARRENDATÁRIO DEPRECIAÇÃO DO ATIVO par. 27 e 28 Dependerá das características da operação: Se houver certeza sobre a aquisição do ativo no final do contrato: Vida útil do ativo Se não houver certeza sobre a aquisição do ativo no final do contrato: Prazo do contrato ou vida útil do ativo, dos dois o menor Renê Coppe Pg. 35

36 EXEMPLO Considere que uma empresa realiza um contrato de arrendamento mercantil em 31 de dezembro de 20X0. O contrato prevê 4 pagamentos iguais de R$ ao final de cada ano e nenhum valor para opção de compra. Não há intenção da empresa em ficar com o bem ao final do contrato. A taxa de juros do contrato é de 10% ao ano. A seguir, apresentam-se o balanço patrimonial e a demonstração de resultado, considerando a transação como financeira. Obs: para fins de simplificação, não foi realizada a segregação do passivo entre CP e LP. Renê Coppe Pg. 36

37 LEASING FINANCEIRO - ARRENDATÁRIO Ano Contra- Valor Presente prestação (20.000) 2 (20.000) 3 (20.000) 4 (20.000) Renê Coppe Pg. 37

38 LEASING FINANCEIRO - ARRENDATÁRIO Evolução do Saldo do Passivo Ano Parcela Juros Amortização Saldo Devedor Renê Coppe Pg. 38

39 LEASING FINANCEIRO - ARRENDATÁRIO Balanço Patrimonial BP Ativo Imobilizado (-) Depreciação acumulada (15.849) (31.699) (47.548) (63.397) Passivo Arrendamentos a pagar (-) Juros a apropriar (16.603) (10.263) (5.289) (1.818) Renê Coppe Pg. 39

40 LEASING FINANCEIRO - ARRENDATÁRIO Demonstração de Resultados DRE (-) Despesas de depreciação (15.849) (15.849) (15.849) (15.849) (-) Despesas de juros (6.340) (4.974) (3.471) (1.818) Lucro Renê Coppe Pg. 40

41 LEASING FINANCEIRO - ARRENDADOR O ativo é reconhecido como um recebível, pelo investimento líquido do arrendamento Receitas financeiras são apropriadas conforme a passagem do tempo Recebimentos refletem baixas do recebível Renê Coppe Pg. 41

42 TESTE DE IMPAIRMENT DE ATIVOS NÃO CIRCULANTES CPC 01 Renê Coppe Pg. 42

43 TESTE DE RECUPERABILIDADE DE CUSTO (IMPAIRMENT) Limitação do custo dos ativos ao seu valor econômico (valor que, pelo uso, possa ser obtido em termos de fluxos de caixa futuros) Norma Internacional que trata do assunto: - IAS 36 Impairment of Assets Norma Brasileira que trata do assunto: - CPC 01 Redução ao Valor Recuperável de Ativos Renê Coppe Pg. 43

44 TESTE DE RECUPERABILIDADE DE CUSTO (IMPAIRMENT) Lei das SAs: Art. 183, 3º: A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam: I registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou II revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização. Renê Coppe Pg. 44

45 TESTE DE RECUPERABILIDADE DE CUSTO (IMPAIRMENT) A entidade deve aplicar o teste de impairment para determinar se um item do ativo deve ser reduzido pelo valor recuperável Assim, os ativos não devem estar registrados contabilmente acima do valor esperado de recuperação. Valor Contábil Valor Recuperável Caso isso ocorra, é necessário reduzir o valor do ativo para seu valor recuperável (impairment) Renê Coppe Pg. 45

46 IMOBILIZADO TESTE DE IMPAIRMENT (RECUPERABILIDADE) Perda por desvalorização Valor contábil líquido Comparado com Valor recuperável o maior entre Valor líquido de venda e Valor em uso Renê Coppe Pg. 46

47 EXEMPLO NUMÉRICO Em dezembro de 20X0 uma empresa do ramo de alimentos possuía uma unidade geradora de caixa cujos valores contábeis brutos totalizam R$ ,00 sendo que tais ativos já estão 30% depreciados. Ao final do ano, a companhia se viu diante de uma situação complicada: redução drástica da demanda pelo produto devido à crise econômica mundial. Desse modo, a companhia decidiu efetuar um teste de impairment em seus ativos. O valor de mercado dos ativos está avaliado em R$ ,00, sendo que a companhia deverá incorrer em custos diretos de venda, no valor de R$7.000,00. O valor em uso representa a projeção de resultados futuros obtidos pelo uso dos ativos. Esse valor totalizou R$ ,00. Renê Coppe Pg. 47

48 EXEMPLO NUMÉRICO Cálculo do valor contábil Custo histórico (-) Depr. Acumulada ( ) (=) Valor contábil líquido Cálculo do valor de venda (-) custos de venda Valor de venda (-) Custos de venda (7.000) Cálculo do valor em uso Valor recuperável: Valor presente dos fluxos de caixa futuros Renê Coppe Pg. 48

49 EXEMPLO NUMÉRICO Contabilização da Perda Valor recuperável é inferior ao valor contábil, portanto uma perda será contabilizada. D - Perdas por Impairment C - Ativo Imobilizado Renê Coppe Pg. 49

50 VENDA OU BAIXA DE ATIVO IMOBILIZADO A baixa do imobilizado ocorre quando a empresa vende o bem ou, quando por qualquer motivo, o item não mais pertencer à empresa. São afetadas as contas: Onde está registrado o bem ; e Sua respectiva conta de depreciação acumulada. Resultados são classificados na DRE no grupo de outros resultados operacionais Renê Coppe Pg. 50

51 CONTABILIZAÇÃO DA VENDA DE IMOBILIZADO (1) Bancos Veículos (2) Lucro na Venda Imobilizado (4) (1) Depreciação Acumulada (3) Custo do Imobilizado baixado (2) (3) (4) Renê Coppe Pg. 51

52 EXEMPLO Em 23/01/2012, uma empresa de telecomunicações, adquiriu novos equipamentos para gerenciamento de rede de banda larga por R$ Para deixar os equipamentos em condições de uso, a empresa arcou com gastos de R$ referentes à instalação e à configuração de funcionamento. No dia 31/07/2012, os equipamentos entraram em operação. A empresa estima que a vida útil dos equipamentos é de cinco anos e utilizará o método das quotas constantes (depreciação linear). O valor residual estimado para tais equipamentos, compostos basicamente de fibras e cobre, é de R$ Ao final do ano de 2013 (31/12/2013), qual será o valor contábil líquido relativo aos equipamentos descritos? Em 31/12/2013, a empresa faz testes periódico sobre o valor recuperável (impairment) desses equipamentos e verifica que o valor de venda desses equipamentos é de R$ com custos para desmontagem e transporte de R$ No entanto, se a empresa continuar utilizando esses equipamentos, o valor presente dos fluxos de caixa futuros será de R$ É preciso registrar alguma perda com impairment? Se sim, qual o valor? Renê Coppe Pg. 52

53 ATIVO NÃO CIRCULANTE - INTANGÍVEL - (Cap 12 CPC 04) Prof. Renê Coppe Pimentel Material e conteúdo padronizados elaborados por professores da FEA/USP Renê Coppe Pg. 53

54 ATIVO NÃO CIRCULANTE - INTANGÍVEL Incluído na Lei das S/As pela Lei nº /07: Art. 179: as contas (do ativo) serão classificadas do seguinte modo: VI no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. Renê Coppe Pg. 54

55 ATIVO NÃO CIRCULANTE - INTANGÍVEL Conceito Ativos não corpóreos, mas que geram benefícios econômicos futuros para a entidade Exemplos Ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) Marcas e Patentes Direitos Autorias Desenvolvimento de Produtos Renê Coppe Pg. 55

56 ATIVO NÃO CIRCULANTE - INTANGÍVEL Três características devem ser atendidas para que o item seja identificado como um ativo intangível: Identificação Controle Benefícios Econômicos Futuros Renê Coppe Pg. 56

57 ATIVO NÃO CIRCULANTE - INTANGÍVEL Critério de Reconhecimento Um ativo intangível deverá ser reconhecido se, e se somente se: (a) é provável que os benefícios econômicos futuros que são atribuíveis ao ativo irão fluir para a entidade; e (b) o custo possa ser mensurável confiavelmente A mensuração inicial de um intangível será feita pelo seu custo. Renê Coppe Pg. 57

58 ATIVO NÃO CIRCULANTE - INTANGÍVEL Há três formas possíveis para a obtenção de um ativo intangível por uma entidade: Aquisição em separado; Aquisição por meio de uma combinação de negócios; Ativos intangíveis que são gerados internamente. Renê Coppe Pg. 58

59 ATIVOS INTANGÍVEIS GERADOS INTERNAMENTE Seu reconhecimento é difícil por causa da avaliação de seu potencial de geração de benefícios econômicos futuros e da mensuração de seu custo. Os gasto ativos intangíveis gerados internamente deverão ser classificados em duas categorias: fase de pesquisa; fase de desenvolvimento. Exemplos: Desenvolvimento de softwares; desenvolvimento de novas tecnologias; desenvolvimento de novos medicamentos etc Renê Coppe Pg. 59

60 ATIVOS INTANGÍVEIS GERADOS INTERNAMENTE Fase de pesquisa Nenhum intangível resultante da fase de pesquisa poderá ser reconhecido. Os gastos deverão ser reconhecidos como despesa quando incorridos. Fase de desenvolvimento Um ativo intangível poderá ser reconhecido somente se a entidade puder atender a todos os itens abaixo: (a) o término do desenvolvimento é viável; (b) intenção de completar o ativo intangível para o seu uso ou venda; (c) habilidade para vender ou utilizar o ativo intangível; (d) demonstrar como o ativo intangível gerará benefícios econômicos futuros; (e) os recursos técnicos, financeiros e outros estão disponíveis; (f) habilidade de mensuração dos gastos diretamente atribuíveis ao ativo intangível. Renê Coppe Pg. 60

61 MENSURAÇÃO Mensuração Inicial Pelo valor de custo de aquisição ou de formação Mensuração Subsequente Quando há vida útil definida: amortização, pelo prazo da vida útil (e também está sujeito ao teste de impairment) Quando não há vida útil definida: aplicação anual do teste de recuperabilidade (impairment) Contabilização Semelhante aos lançamentos do imobilizado Renê Coppe Pg. 61

62 CONTABILIZAÇÃO Exemplo: Suponha um Investimento em Desenvolvimento de um novo produto que consumiu $ O prazo de amortização estipulado é de 5 anos Desp Amortização Ano 1 (1) Desp Amortização Ano 2 Desenvolvimento (2) Desp Amortização Ano 3 (3) Desp Amortização Ano 4 (4) Desp Amortização Ano 5 (5) Amortização Acumulada (ano1) (ano2) (ano3) (ano4) (ano5) Renê Coppe Pg. 62

63 BAIXAS E ALIENAÇÕES Um ativo intangível deve ser baixado: (a) por ocasião de sua alienação; ou (b) quando não há expectativa de benefícios econômicos futuros com a sua utilização ou alienação. Ganhos ou perdas reconhecidos no resultado Renê Coppe Pg. 63

64 ATIVO NÃO CIRCULANTE ASPECTOS FISCAIS A dedutibilidade das despesas de depreciação, exaustão e amortização segue as normas do Regulamento do Imposto de Renda Decreto 3000/1999 e alterações posteriores Eventuais diferenças entre a depreciação contábil (econômica) e a fiscal são ajustadas no LALUR Renê Coppe Pg. 64

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