O Modelo de Solow. Alexandre Nunes de Almeida

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O Modelo de Solow. Alexandre Nunes de Almeida"

Transcrição

1 Alexandre Nunes de Almeida

2 O modelo de crescimento econômico de SOLOW (1956) explica como a poupança (capital), o aumento da população e o progresso técnico influenciam a taxa de crescimento do produto (PIB) no tempo. Assumimos que: Os países produzem e consomem apenas um único, e homogêneo, produto; A tecnologia é dada (constante); mas podemos variar e ver o que acontece Não há comércio internacional; T G =0 A taxa de participação da força de trabalho cresce a uma taxa n igual ao crescimento da população

3 O modelo de crescimento proposto por Solow (1956) é construído em torno de duas equações que definem: Uma função de produção: descreve como os insumos (capital e trabalho) se combinam para gerar uma unidade produto; Uma função de acumulação de capital

4 Y A função de produção: descreve como os insumos se combinam para gerar produto. Y f K, L Produto total K A função de produção tende a diminuir sua inclinação à medida que aumenta a quantidade de capital por trabalhador na economia (PMg) A função de produção assume retornos constantes à escala.

5 Para simplificar, todas as variáveis da função de produção são divididas pelo tamanho da força de trabalho, L. Logo, teremos (cuidado com notação) Y L = F K L,1 ou y f(k,1) Ou seja, a produção por trabalhador (per capita) é função do capital por trabalhador também Simplificação para ilustrar o papel do capital no crescimento econômico graficamente. Pode ser feito o inverso.

6 A segunda equação fundamental do modelo de Solow descreve a acumulação do capital ao longo do ano: k = K t+1 K t k s y ( n d) k t t Δk = Variação anual do estoque da capital s.y = investimento (s=savings=investimento) que depende da função de produção y=f(k,l). Se não produzir não tem como poupar e portanto investir (0 < s < 1) d.k = depreciação do estoque de capital (Ex: 4% a.a.). (δ) nk = retorno do capital depende também da taxa de crescimento da população (n). Por que? Afeta mão-deobra

7 A próxima figura ilustra a relação esperada entre investimento, depreciação e investimento para diferentes quantidades de k; Assim: 1. Quanto maior o estoque de capital maior também será a depreciação. (NÃO TEM COMO EVITAR A DEPRECIAÇAO SE VOCE ESTÁ USANDO) 2. Existe um nível de estoque de capital para o qual a quantidade de investimento (parcela da produção sy) é exatamente igual ao montante de depreciação (n+d)k. 3. É o chamado steady-state, ou estado estacionário do capital ou também conhecido como equilíbrio de longo prazo da economia

8 O diagrama de Solow consiste em duas curvas, exibidas funções da relação capital/trabalho (k): PIB per capita y y* (n+d)k Produto por trabalhador Ex: 12 mil s.y Investimento por trabalhador Estado-Estacionário: A economia entrou em equilíbrio entre estoque de capital e crescimento da mão-de-obra. Ou, Δk= 0 então sf(k*,1) = (n+d)k Q: Economia Empaca? Por que? k1 k* k2 k Estoque de capital

9 Note que: Se o estoque inicial de capital é inferior ao do steady-state (estado estacionário), no ponto k 1, o investimento é maior que a taxa de depreciação do capital. Ao longo do tempo, o estoque de capital cresce juntamente com o produto, até aproximar-se do estado estacionário (k*), ponto de equilíbrio

10 Note que: Se o estoque de capital inicial é superior ao do estado estacionário, no ponto k2, o investimento será menor que a depreciação, o capital se deprecia mais rapidamente do que é substituído Nesse caso, o estoque volta (Decisões) a aproximarse do steady-state, quando o investimento novamente se iguala à depreciação. Atingido este ponto, o estoque de capital por trabalhador (per capita) não aumenta nem diminui.

11 Note que: A taxa de poupança não tem nenhum efeito sobre a taxa de crescimento do produto por trabalhador. (Tem espaço continua crescendo) Entretanto, a taxa de poupança determina o nível de produto por trabalhador.(até o ponto do retornos marginais decrescentes) Tudo o mais constante, portanto, os países com uma taxa de poupança mais alta obterão um produto por trabalhador mais elevado. Um aumento da taxa de poupança levará a um maior crescimento do produto por trabalhador durante algum tempo, mas não para sempre.

12 (Cenário 1) A. Imagine agora um AUMENTO na taxa de poupança (savings, s que depende de f(k,1)) 1. Ocorrerá um deslocamento para cima da curva s f(k). 2. Com o aumento da poupança, o investimento cresce, porém, no início o estoque de capital por trabalhador e a depreciação permanecem constantes. 3. O estoque de capital vai crescer gradualmente em função do maior investimento, até que a economia atinja um novo estado estacionário, k**.

13 (Cenário 1) Imagine agora um AUMENTO na taxa de poupança (Savings, S que depende de f(k)) 1. Logo, nessa nova situação, o estoque de capital por trabalhador e a produção serão maiores. 2. Assim, o modelo demonstra que no estado estacionário a taxa de poupança é o principal determinante do estoque de capital. 3. Portanto, com uma taxa de poupança maior o PIB pode ser mais alto. 4. Essa diferença representa uma boa aproximação da realidade ao comparar países pobres e ricos.

14 (Cenário 1) Se o investimento aumentar, a economia estará em um nível mais elevado de capital por trabalhador; E o steady-state se deslocará de k* para k**. PIB per capita Ex: 20 mil (n+d)k s`y Produto por trabalhador Investimento por trabalhador Ex: 12 mil s.y k* k** K Estoque de capital

15 (Cenário 2) 2. Vamos admitir agora que população e a força de trabalho cresçam a uma taxa constante, n, MAS e investimento (sy) permance constante. 1. O aumento do número de trabalhadores tende a diminuir o estoque de capital por trabalhador, portanto tem efeito contrário ao do investimento. 2. Como o número de trabalhadores está crescendo a uma taxa n, o capital e o produto deveriam aumentar em ritmo semelhante, mas não acontece. 3. Estamos falando de muita gente para pouca maquina Lembre-se da micro, produto marginal decrescente.

16 (Cenário 2) Vamos admitir agora que população e a força de trabalho cresçam a uma taxa constante, n. 4. Assim, esse crescimento demográfico oferece uma razão adicional para explicar a desigualdade entre países, em países que registram maiores taxas de crescimento da população e da força de trabalho. 5. Crescimento do capital (junto com tecnologia) não acompanha na mesma proporção. 6. A produção encolhe. Veja que estamos falando de valores relativos. Por exemplo. PIB per capita. População cresce mais do que o produto produzido

17 (Cenário 2) Com o aumento na taxa de crescimento populacional o investimento não é suficiente para manter constante a relação capital-trabalho; E o estado estacionário se deslocará de k* para k***. PIB per capita (n +d)k (n+d)k Ex: 12 mil Ex: 10 mil sy PIB diminui?? Como pode?? Veja que estamos falando de PIB per capita (por trabalhador). População cresce mais do que o produto produzido k*** k* K Estoque de capital

18 (Cenário 3) Se houver mudança tecnológica a mesma taxa s, a economia também estará em um nível mais elevado de capital por trabalhador; E o steady-state se deslocará de k* para k****. PIB per capita Ex: 22 mil (n+d)k s.y Produto por trabalhador Investimento por trabalhador Ex: 12 mil s.y k* k**** K Estoque de capital

Gabarito da Primeira Lista

Gabarito da Primeira Lista Gabarito da Primeira Lista Professor: Fernando Holanda Filho Monitora: Gabriela Fernandes maio de 2011 Questão 1: Um aumento na força de trabalho O efeito imediato de um aumento na força de trabalho é

Leia mais

Introdução ao Crescimento Econômico: Acumulação de capital e dinâmica demográfica. Danilo Igliori

Introdução ao Crescimento Econômico: Acumulação de capital e dinâmica demográfica. Danilo Igliori Introdução ao Crescimento Econômico: Acumulação de capital e dinâmica demográfica Danilo Igliori (digliori@usp.br) 1 Vamos ver O modelo de Solow em uma economia fechada Como o padrão de vida de um país

Leia mais

EAE0111 Fundamentos de Macroeconomia. Lista 4

EAE0111 Fundamentos de Macroeconomia. Lista 4 EAE0111 Fundamentos de Macroeconomia Lista 4 Prof: Danilo Igliori Questão 1 O modelo de Solow mostra: a) Como as produtividades marginais do trabalho e do capital afetam o nível de produto da economia.

Leia mais

Macroeconomia Alex Mendes

Macroeconomia Alex Mendes Macroeconomia Alex Mendes Modelo de Solow Regra de ouro Interações entre Produto e Capital Duas relações importantes no longo prazo são: O volume de capital determina o nível de produto que pode ser alcançado.

Leia mais

MODELOS NEOCLÁSSICOS DE CRESCIMENTO - SOLOW: O MODELO BÁSICO. Profa. Maria Isabel Busato

MODELOS NEOCLÁSSICOS DE CRESCIMENTO - SOLOW: O MODELO BÁSICO. Profa. Maria Isabel Busato MODELOS NEOCLÁSSICOS DE CRESCIMENTO - SOLOW: O MODELO BÁSICO Profa. Maria Isabel Busato SOLOW SEM PROGRESSO TÉCNICO Hipóteses do Modelo Economia fechada e sem governo; Economia produz um único bem que

Leia mais

MODELO DE SOLOW: O MODELO BÁSICO. Profa. Maria Isabel Busato

MODELO DE SOLOW: O MODELO BÁSICO. Profa. Maria Isabel Busato MODELO DE SOLOW: O MODELO BÁSICO Profa. Maria Isabel Busato SOLOW SEM PROGRESSO TÉCNICO Hipóteses do Modelo Economia fechada e sem governo; Economia produz um único bem que pode ser investido ou consumido

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS #1 MODELO DE SOLOW

LISTA DE EXERCÍCIOS #1 MODELO DE SOLOW UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO: CIÊNCIAS ECONÔMICAS DISCIPLINA: TEORIA MACROECONÔMICA II [TURMA A] PROF. GIACOMO B. NETO LISTA DE EXERCÍCIOS #1 MODELO

Leia mais

MODELO DE SOLOW: COM PROGRESSO TÉCNICO EXÓGENO. Profa. Maria Isabel Busato

MODELO DE SOLOW: COM PROGRESSO TÉCNICO EXÓGENO. Profa. Maria Isabel Busato MODELO DE SOLOW: COM PROGRESSO TÉCNICO EXÓGENO Profa. Maria Isabel Busato SOLOW COM PROGRESSO TÉCNICO EXÓGENO Hipóteses do Modelo Economia fechada e sem governo; Economia produz um único bem que pode ser

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA EAE 308 Macroeconomia II 2º Semestre de 2017 Noturno Prof. Fernando Rugitsky Lista de Exercícios

Leia mais

Crescimento. Econômico. Copyright 2004 South-Western

Crescimento. Econômico. Copyright 2004 South-Western Crescimento 17 Econômico Crescimento Econômico O padrão de vida de um país depende da sua capacidade de produzir bens e serviços. A renda per capita do Brasil cresceu 1.7% ao ano desde 1976. No século

Leia mais

CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTÃO GOVERNAMENTAL (CEPEGG): Curso Regular de Macroeconomia

CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTÃO GOVERNAMENTAL (CEPEGG):  Curso Regular de Macroeconomia CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTÃO GOVERNAMENTAL (CEPEGG): WWW.CEPEGG.COM.BR Curso Regular de Macroeconomia 12/25/2010 Trata se de coletânea de exercícios sobre crescimento a longo prazo

Leia mais

O Modelo de Crescimento de Solow. José Luis Oreiro Professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília Pesquisador Nível IB do CNPq.

O Modelo de Crescimento de Solow. José Luis Oreiro Professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília Pesquisador Nível IB do CNPq. O Modelo de Crescimento de Solow José Luis Oreiro Professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília Pesquisador Nível IB do CNPq. Crescimento Determinado pelas Condições de Oferta Modelos

Leia mais

MODELO DE HARROD-DOMAR

MODELO DE HARROD-DOMAR -DOMAR Modelo pós-keynesiano de crescimento exógeno. O modelo foi desenvolvido independentemente por Harrod em 1939 e Domar em 1946. A premissa é que crescimento depende da quantidade de trabalho e capital,

Leia mais

Exercício de Decomposição do Crescimento

Exercício de Decomposição do Crescimento Exercício de Decomposição do Crescimento A Produtividade Total dos Fatores Para estimar a função de produção utiliza-se, comumente, a seguinte forma da Cobb- Douglas Y = A K α L 1-α = (A K) α (AL) 1-α

Leia mais

macro macroeconomics Crescimento N. Gregory Mankiw CHAPTER SEVEN (ch. 7) PowerPoint Slides by Ron Cronovich fifth edition

macro macroeconomics Crescimento N. Gregory Mankiw CHAPTER SEVEN (ch. 7) PowerPoint Slides by Ron Cronovich fifth edition macro CHAPTER SEVEN Crescimento Econômico Economic Growth I (ch. 7) macroeconomics fifth edition N. Gregory Mankiw PowerPoint Slides by Ron Cronovich 2002 Worth Publishers, all rights reserved Objetivos

Leia mais

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO Primeira Prova de Avaliação PARTE A: ARITIMOMÓRFICA 1 Questão

Leia mais

Aula 3. Modelos de Crescimento Endógeno. Wilson Correa. June 3, 2015

Aula 3. Modelos de Crescimento Endógeno. Wilson Correa. June 3, 2015 Aula 3 Modelos de Crescimento Endógeno Wilson Correa June 3, 2015 Introdução Chave para entender discussão: Ao invés de supor que o crescimento se dá em decorrência de melhorias exógenas, alheias ao modelo,

Leia mais

O MODELO DE CRESCIMENTO NEOCLÁSSICO A UM SETOR

O MODELO DE CRESCIMENTO NEOCLÁSSICO A UM SETOR NEOCLÁSSICO A UM SETOR Os economistas neoclássicos originais concentraram a análise na formação de preços de bens individuais e fatores de produção em mercados competitivos. Também na possível existência

Leia mais

O MODELO DE CRESCIMENTO NEOCLÁSSICO A UM SETOR

O MODELO DE CRESCIMENTO NEOCLÁSSICO A UM SETOR Proposição 1 Dadas as hipóteses 1-5, uma solução de crescimento balanceado (estado estável) para esse modelo existe; essa solução de crescimento balanceado é estável no sentido de que, qualquer que sejam

Leia mais

MACROECONOMIA I 1E201 Licenciatura em Economia 2010/11

MACROECONOMIA I 1E201 Licenciatura em Economia 2010/11 MACROECONOMIA I 1E201 Licenciatura em Economia 2010/11 PARTE IV - OFERTA AGREGADA NO LONGO PRAZO E MERCADO DE TRABALHO 7. OFERTA AGREGADA DE BENS E SERVIÇOS NO LONGO PRAZO EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO A. ENUNCIADOS

Leia mais

Crescimento econômico - Parte I Modelo sem progresso tecnológico

Crescimento econômico - Parte I Modelo sem progresso tecnológico Crescimento econômico - Parte I Modelo sem progresso tecnológico Dr. Antony P. Mueller Professor de Economia Universidade Federal de Sergipe (UFS) www.continentaleconomics.com PIB per capital China e Europa

Leia mais

MACROECONOMIA I 1E201 Licenciatura em Economia 2011/12

MACROECONOMIA I 1E201 Licenciatura em Economia 2011/12 MACROECOOMIA I 1E201 Licenciatura em Economia 2011/12 7. MERCADO DE TRABALHO, EMPREGO E DESEMPREGO EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO EUCIADOS 1. Suponha que o comportamento de uma dada economia pode ser modelizado

Leia mais

Oferta (Cap. 8) 2º SEMESTRE 2011

Oferta (Cap. 8) 2º SEMESTRE 2011 Oferta (Cap. 8) 2º SEMESTRE 2011 Marta Lemme - IE/UFRJ Função de Produção A função de produção é a relação entre a quantidade de insumos que uma firma usa e a quantidade de produto que ela produz. Um insumo

Leia mais

Os fatos do crescimento CAPÍTULO. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Os fatos do crescimento CAPÍTULO. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard Os fatos do Olivier Blanchard Pearson Education CAPÍTULO 10 Os fatos do Passamos agora do estudo da determinação do produto no curto e médio prazos em que predominam as flutuações para a determinação do

Leia mais

FGV/EPGE Escola Brasileira de Economia e Finanças. Macroeconomia I Professor: Rubens Penha Cysne. Lista de Exercícios 1

FGV/EPGE Escola Brasileira de Economia e Finanças. Macroeconomia I Professor: Rubens Penha Cysne. Lista de Exercícios 1 FGV/EPGE Escola Brasileira de Economia e Finanças Macroeconomia I Professor: Rubens Penha Cysne Lista de Exercícios 1 Funções de Produção, Modelo de Solow e Modelo AK Obs. Utilizam-se aque as de nições

Leia mais

Progresso tecnológico e crescimento CAPÍTULO. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Progresso tecnológico e crescimento CAPÍTULO. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard Olivier Blanchard Pearson Education Progresso tecnológico e crescimento CAPÍTULO 12 12.1 Progresso tecnológico e taxa de crescimento O progresso tecnológico tem várias dimensões. Pode levar a: Maiores

Leia mais

A Função de Produção, Trabalho, Salários Nominais e Reais

A Função de Produção, Trabalho, Salários Nominais e Reais A Função de Produção, Trabalho, Salários Nominais e Reais A Função de Produção 1. Abordagens extremas da curva de oferta: a) O modelo Clássico, ilustra com exatidão o comportamento de uma curva de oferta

Leia mais

1E207 - MACROECONOMIA II

1E207 - MACROECONOMIA II LICECIATURA EM ECOOMIA (2009-10) 1E207 - MACROECOOMIA II Cap. 1 Crescimento Económico Exercício 1.1 Suponha que a função produção subjacente à economia portuguesa no início do presente século é conhecida

Leia mais

Produção Parte Produção com Dois Insumos Variáveis 4. Rendimentos de Escala

Produção Parte Produção com Dois Insumos Variáveis 4. Rendimentos de Escala Produção Parte 2 3. Produção com Dois Insumos Variáveis 4. Rendimentos de Escala 3. Produção com dois Insumos Variáveis Existe uma relação entre produção e produtividade. No longo prazo, capital e trabalho

Leia mais

Crescimento Econômico: O Modelo de Solow. Prof.: Antonio Carlos Assumpção

Crescimento Econômico: O Modelo de Solow. Prof.: Antonio Carlos Assumpção Crescimento Econômico: O Modelo de Solow Os Fatos do Crescimento Passamos agora da determinação do produto no curto e médio prazos onde predominam as flutuações para a determinação do produto no longo

Leia mais

Universidade de São Paulo - USP Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Departamento de Economia GABARITO DA LISTA 3

Universidade de São Paulo - USP Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Departamento de Economia GABARITO DA LISTA 3 Universidade de São Paulo - USP Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Departamento de Economia Disciplina: REC2201 - Teoria Macroeconômica I Profa. Dra. Roseli da Silva

Leia mais

OS FATOS DO CRESCIMENTO ECONÔMICO

OS FATOS DO CRESCIMENTO ECONÔMICO 1 OS FATOS DO CRESCIMENTO ECONÔMICO Prof. Salomão Franco Neves Bibliografia 2 JONES, Charles. Introdução à teoria do crescimento econômico. Rio de Janeiro: Campus/ Elsevier, 2000. Ler capítulo 1 Introdução:

Leia mais

Parte 1: Oferta, demanda e equilíbrio de mercado. Parte 2: Elasticidades. O conceito de utilidade marginal. Microeconomia - Prof. Marco A.

Parte 1: Oferta, demanda e equilíbrio de mercado. Parte 2: Elasticidades. O conceito de utilidade marginal. Microeconomia - Prof. Marco A. A lei da oferta e Parte 1: Oferta, e equilíbrio de mercado Parte 2: Elasticidades Prof. Ms. Marco A. Arbex marco.arbex@live.estacio.br BLOG: www.marcoarbex.wordpress.com Dois reais......e noventa centavos

Leia mais

Exercícios de Macro III

Exercícios de Macro III Acadêmico(a): Disciplina: Macroeconomia III Semestre: 5º Professor: Felipe Ferraz Vazquez Exercícios de Macro III Lista 01: Blanchard (Cap. 10 e 11) e Jones (até o item 2.2) Atenção: Esta lista foi montada

Leia mais

Bibliografia. Bibliografia 27/11/17 OS FATOS DO CRESCIMENTO ECONÔMICO

Bibliografia. Bibliografia 27/11/17 OS FATOS DO CRESCIMENTO ECONÔMICO 1 OS FATOS DO CRESCIMENTO ECONÔMICO Prof. Salomão Franco Neves Bibliografia 2 JONES, Charles. Introdução à teoria do crescimento econômico. Rio de Janeiro: Campus/ Elsevier, 2000. Ler capítulo 1 Introdução:

Leia mais

Os Modelos de Crescimento Endógeno: O Modelo AK PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO UFRGS

Os Modelos de Crescimento Endógeno: O Modelo AK PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO UFRGS Os Modelos de Crescimento Endógeno: O Modelo AK PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO UFRGS Os Modelos AK Os modelos AK foram introduzidos na literatura econômica por Paul Romer (1987) e Sergio Rebelo (1991).

Leia mais

Macroeconomia II Gabarito Lista II - Parte 2

Macroeconomia II Gabarito Lista II - Parte 2 Macroeconomia II Gabarito Lista II - Parte 2 Professor: Samuel Abreu Pessoa Monitor: Artur Bezerra de Carvalho EPGE/Getulio Vargas Foundation 27 de Julho de 2009 Resoluções Exercício 2. Considere o modelo

Leia mais

MACROECONOMIA Teste Intermédio

MACROECONOMIA Teste Intermédio UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Faculdade de Direito MACROECONOMIA Teste Intermédio 23 de Abril de 2004 José Ferreira Machado Susana Narciso Duração: 1h20m NOME: Nº: Grupo I ( 9 valores) Responda na própria

Leia mais

MICROECONOMIA MICRO PARA ADM*

MICROECONOMIA MICRO PARA ADM* MICROECONOMIA MICRO PARA ADM* PROF A. MARIA ISABEL BUSATO *Adaptação Pindyck e Slides J.Paranhos AULA 13 6. Tecnologia, Função de produção de curto e longo prazo Tecnologia Função de produção de curto

Leia mais

Parte III: Construindo a Curva de Oferta. Marta Lemme - IE/UFRJ

Parte III: Construindo a Curva de Oferta. Marta Lemme - IE/UFRJ Parte III: Construindo a Curva de Oferta A Firma na Escola Neoclássica Fatores de Produção Em concorrência perfeita, preço é determinado pelo mercado Bens tangíveis ou intangíveis Objetivo da Firma (Neoclássica):

Leia mais

Os Modelos AK. Os Modelos AK TEORIA MACROECONÔMICA II MODELOS DE CRESCIMENTO ENDÓGENO [AK] 2/3/2009 PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO [UFRGS] 1

Os Modelos AK. Os Modelos AK TEORIA MACROECONÔMICA II MODELOS DE CRESCIMENTO ENDÓGENO [AK] 2/3/2009 PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO [UFRGS] 1 Os Modelos de Crescimento Endógeno: O Modelo A UFRGS Os Modelos A Os modelos A foram introduzidos na literatura econômica por Paul Romer (1987) e Sergio Rebelo (1991). 2 Os Modelos A Os modelos A consistem

Leia mais

LEC206 MACROECONOMIA II

LEC206 MACROECONOMIA II LICENCIATURA EM ECONOMIA (2006-07) LEC206 MACROECONOMIA II Exame Final (19 de Junho de 2007) Duração: 1h30 (escolha múltipla 12,0 valores) + 1h30 (parte prática 8,0 valores) Não é permitida qualquer forma

Leia mais

MACROECONOMIA I - 1E201 Licenciatura em Economia 2010/2011. Normas e indicações: 1E201, 2º Teste, Versão 1 11 Janeiro º Teste - 11 Janeiro 2011

MACROECONOMIA I - 1E201 Licenciatura em Economia 2010/2011. Normas e indicações: 1E201, 2º Teste, Versão 1 11 Janeiro º Teste - 11 Janeiro 2011 MACROECONOMIA I - 1E201 Licenciatura em Economia 2010/2011 2º Teste - 11 Janeiro 2011 Normas e indicações: A prova tem a duração de 100 minutos. Não é permitida a consulta de elementos de estudo e não

Leia mais

MACROECONOMIA I - 1E201 Licenciatura em Economia 2010/2011. Normas e indicações: 1E201, 2º Teste, Versão 2 11 Janeiro º Teste - 11 Janeiro 2011

MACROECONOMIA I - 1E201 Licenciatura em Economia 2010/2011. Normas e indicações: 1E201, 2º Teste, Versão 2 11 Janeiro º Teste - 11 Janeiro 2011 MACROECONOMIA I - 1E201 Licenciatura em Economia 2010/2011 2º Teste - 11 Janeiro 2011 Normas e indicações: A prova tem a duração de 100 minutos. Não é permitida a consulta de elementos de estudo e não

Leia mais

CEAV. Desenvolvimento Econômico. Parte I. Modelos Neoclássicos de Crescimento. Prof.: Antonio Carlos Assumpção

CEAV. Desenvolvimento Econômico. Parte I. Modelos Neoclássicos de Crescimento. Prof.: Antonio Carlos Assumpção CEAV Desenvolvimento Econômico Parte I Modelos Neoclássicos de Crescimento Os Fatos do Crescimento Passamos agora da determinação do produto no curto e médio prazos, onde predominam as flutuações cíclicas,

Leia mais

INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA Teste Intermédio

INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA Teste Intermédio NOVA SCHOOL OF BUSINESS AND ECONOMICS INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA Teste Intermédio Ana Balcão Reis 14 de Abril de 2012 Inácia Pimentel João Miguel Silva Duração Total: 2h30m I ( 8,1 val) Nos exercícios

Leia mais

Robert Solow ( )

Robert Solow ( ) O Modelo de Crescimento Neoclássico de Solow Notas de Aula Prof. Giácomo Balbinotto Neto UFRGS/FCE Robert Solow (1924 - ) Prêmio Nobel - 1987 Toda teoria depende de hipóteses que não são totalmente verdadeiras.

Leia mais

Economia da Produção. Livro: Pindyck e Rubinfeld, cap 6 (8ed, Pearson Education, 2013) e Mankiw cap 13

Economia da Produção. Livro: Pindyck e Rubinfeld, cap 6 (8ed, Pearson Education, 2013) e Mankiw cap 13 Economia da Produção Livro: Pindyck e Rubinfeld, cap 6 (8ed, Pearson Education, 2013) e Mankiw cap 13 Tópicos para discussão Tecnologia de produção Produção com um insumo variável (trabalho) Produção com

Leia mais

Produção e Crescimento. 24. Produção e Crescimento. Crescimento Econômico no Mundo. Crescimento no Mundo. A Regra dos 70: Exemplo.

Produção e Crescimento. 24. Produção e Crescimento. Crescimento Econômico no Mundo. Crescimento no Mundo. A Regra dos 70: Exemplo. 24. Produção e Crescimento Produção e Crescimento O padrão de vida dos indivíduos de um país depende da habilidade desse país em produzir bens e serviços Em todos os países há muita variação no padrão

Leia mais

Avaliação Distribuída 1º Mini-Teste (2 de Abril de h30) Os telemóveis deverão ser desligados e guardados antes do início do teste.

Avaliação Distribuída 1º Mini-Teste (2 de Abril de h30) Os telemóveis deverão ser desligados e guardados antes do início do teste. LICENCIATURA EM ECONOMIA MACROECONOMIA II LEC 206 (2006-2007) Avaliação Distribuída 1º Mini-Teste (2 de Abril de 2007 16h30) Duração: 60 minutos Não é permitida qualquer forma de consulta. Os telemóveis

Leia mais

Economia da Produção. Livro: Pindyck e Rubinfeld, cap 6 (8ed, Pearson Education, 2013) e Mankiw cap 13

Economia da Produção. Livro: Pindyck e Rubinfeld, cap 6 (8ed, Pearson Education, 2013) e Mankiw cap 13 Economia da Produção Livro: Pindyck e Rubinfeld, cap 6 (8ed, Pearson Education, 2013) e Mankiw cap 13 Tópicos para discussão Tecnologia de produção Produção com um insumo variável (trabalho) Produção com

Leia mais

MACROECONOMIA I - 1E201 Licenciatura em Economia 2010/2011. Normas e indicações: 1E201, Exame 1ª Época, Versão 4 11 Janeiro 2011

MACROECONOMIA I - 1E201 Licenciatura em Economia 2010/2011. Normas e indicações: 1E201, Exame 1ª Época, Versão 4 11 Janeiro 2011 MACROECONOMIA I - 1E201 Licenciatura em Economia 2010/2011 Exame 1ª Época - 11 Janeiro 2011 Normas e indicações: A prova tem a duração de 150 minutos. Não é permitida a consulta de elementos de estudo

Leia mais

MACROECONOMIA I - 1E201 Licenciatura em Economia 2010/2011. Normas e indicações: 1E201, Exame 1ª Época, Versão 2 11 Janeiro 2011

MACROECONOMIA I - 1E201 Licenciatura em Economia 2010/2011. Normas e indicações: 1E201, Exame 1ª Época, Versão 2 11 Janeiro 2011 MACROECONOMIA I - 1E201 Licenciatura em Economia 2010/2011 Exame 1ª Época - 11 Janeiro 2011 Normas e indicações: A prova tem a duração de 150 minutos. Não é permitida a consulta de elementos de estudo

Leia mais

Lista 6 Gabarito. Capítulo 7. canto, onde L = 4 e K = 0. Nesse ponto, o custo total é $88. Isoquanta para Q = 1

Lista 6 Gabarito. Capítulo 7. canto, onde L = 4 e K = 0. Nesse ponto, o custo total é $88. Isoquanta para Q = 1 Lista 6 Gabarito Capítulo 7 1. Um fabricante de cadeiras contrata sua mão de obra para a linha de montagem por $22 por hora e calcula que o aluguel de suas máquinas seja de $110 por hora. Suponha que uma

Leia mais

O Modelo de Crescimento Neoclássico de Solow Notas de Aula. Prof. Giácomo Balbinotto Neto UFRGS/FCE

O Modelo de Crescimento Neoclássico de Solow Notas de Aula. Prof. Giácomo Balbinotto Neto UFRGS/FCE O Modelo de Crescimento Neoclássico de Solow Notas de Aula Prof. Giácomo Balbinotto Neto UFRGS/FCE Robert Solow (1924 - ) Prêmio Nobel - 1987 Toda teoria depende de hipóteses que não são totalmente verdadeiras.

Leia mais

Aluno: George Albert Wogel Cambraia Orientadora: Andrea FelippeCabello INVESTIMENTO PÚBLICO EM INFRAESTRUTURA E CRESCIMENTO ECONÔMICO NO BRASIL

Aluno: George Albert Wogel Cambraia Orientadora: Andrea FelippeCabello INVESTIMENTO PÚBLICO EM INFRAESTRUTURA E CRESCIMENTO ECONÔMICO NO BRASIL Aluno: George Albert Wogel Cambraia Orientadora: Andrea FelippeCabello INVESTIMENTO PÚBLICO EM INFRAESTRUTURA E CRESCIMENTO ECONÔMICO NO BRASIL Brasília, 2014 Introdução Nas últimas décadas o Brasil tem

Leia mais

Segunda Lista de Exercícios Macro II(solução)

Segunda Lista de Exercícios Macro II(solução) Segunda Lista de Exercícios Macro II(solução) Mauro Rodrigues Departamento de Economia, FEA/USP. ConsidereomodelodecrescimentoendógenodeRomercomovistoemsala(anotaçãoé idênticaàdaaula). Emparticular,oprodutofinalégeradocomcapital(K)etrabalho

Leia mais

CAPÍTULO. Progresso tecnológico, salários e desemprego. Olivier Blanchard Pearson Education

CAPÍTULO. Progresso tecnológico, salários e desemprego. Olivier Blanchard Pearson Education Progresso tecnológico, salários e desemprego Olivier Blanchard Pearson Education CAPÍTULO 13 Progresso tecnológico, salários e desemprego Há visões otimistas e pessimistas sobre o progresso tecnológico.

Leia mais

2. A Economia Real no Longo Prazo

2. A Economia Real no Longo Prazo 2. A Economia Real no Longo Prazo Determinantes de: Crescimento do PIB Poupança, investimento e taxa de juro real, Taxa de câmbio real Taxa de desemprego A. Produção e Crescimento Questões básicas Existe

Leia mais

Crescimento econômico - Parte II Modelo com progresso tecnológico

Crescimento econômico - Parte II Modelo com progresso tecnológico Crescimento econômico - Parte II Modelo com progresso tecnológico Dr. Antony P. Mueller Professor de Economia Universidade Federal de Sergipe (UFS) www.continentaleconomics.com Progresso tecnológico O

Leia mais

Desenvolvimento Econômico. Prof. José Luis Oreiro Departamento de Economia da Universidade de Brasília Programa de Pós-Graduação em Economia

Desenvolvimento Econômico. Prof. José Luis Oreiro Departamento de Economia da Universidade de Brasília Programa de Pós-Graduação em Economia Desenvolvimento Econômico Prof. José Luis Oreiro Departamento de Economia da Universidade de Brasília Programa de Pós-Graduação em Economia Teoria do Crescimento e Teoria Clássica do Desenvolvimento A

Leia mais

AULA 08 Crescimento Econômico. Modelo de Solow.

AULA 08 Crescimento Econômico. Modelo de Solow. AULA 08 Crescimento Econômico. Modelo de Solow. Olá caros(as) amigos(as), É chegada a hora da nossa última aula. Hoje, veremos o modelo de Solow de crescimento no longo prazo. Para mim, é o assunto mais

Leia mais

TP007 Microeconomia 07/10/2009 AULA 13 Bibliografia: PINDYCK - CAPÍTULO 6

TP007 Microeconomia 07/10/2009 AULA 13 Bibliografia: PINDYCK - CAPÍTULO 6 TP007 Microeconomia 07/10/2009 AULA 13 Bibliografia: PINDYCK - CAPÍTULO 6 Tecnologia de produção A função de produção indica o maior nível de produção que uma firma pode atingir para cada combinação possível

Leia mais

FGV/EPGE Escola Brasileira de Economia e Finanças. Macroeconomia I Professor: Rubens Penha Cysne. Lista de Exercícios 1

FGV/EPGE Escola Brasileira de Economia e Finanças. Macroeconomia I Professor: Rubens Penha Cysne. Lista de Exercícios 1 FGV/EPGE Escola Brasileira de Economia e Finanças Macroeconomia I Professor: Rubens Penha Cysne Lista de Exercícios 1 Funções de Produção, Modelo de Solow e Modelo AK Obs. Utilizam-se aque as de nições

Leia mais

Notas de Aula do Curso de Análise Macroeconômica VI - Ibmec. Professor Christiano Arrigoni Coelho

Notas de Aula do Curso de Análise Macroeconômica VI - Ibmec. Professor Christiano Arrigoni Coelho Notas de Aula do Curso de Análise Macroeconômica VI - Ibmec Professor Christiano Arrigoni Coelho Vamos agora nos aprofundar na discussão sobre se a estabilização do produto e do desemprego é ou não um

Leia mais

LES 101 Introdução à Economia

LES 101 Introdução à Economia Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz LES 101 - Introdução à Economia LES 101 Introdução à Economia Prof. João Martines Filho 06 / junho / 2017 Universidade de São Paulo

Leia mais

Macroeconomia ANPEC. Questões. 2 a Edição Revista e Atualizada. Questões comentadas das provas de 2003 a 2012

Macroeconomia ANPEC. Questões. 2 a Edição Revista e Atualizada. Questões comentadas das provas de 2003 a 2012 Questões ANPEC 2 a Edição Revista e Atualizada Bruno Henrique Versiani Schröder Cristiane Alkmin J. Schmidt Jefferson Donizeti Pereira Bertolai Paulo C. Coimbra Rafael Martins de Souza Rodrigo Leandro

Leia mais

FORÇAS DE OFERTA E DEMANDA DOS MERCADOS

FORÇAS DE OFERTA E DEMANDA DOS MERCADOS FORÇAS DE OFERTA E DEMANDA DOS MERCADOS OBJETIVO GERAL Apresentar os movimentos de mercado como resultado das forças de oferta e demanda, e o papel dos preços nesta dinâmica. OBJETIVOS ESECÍFICOS Apresentar

Leia mais

Custos de Produção. Copyright 2004 South-Western

Custos de Produção. Copyright 2004 South-Western 5 Teoria da Firma Custos de Produção 13 Copyright 2004 South-Western Lei da Oferta: Teoria da Firma As firmas estão dispostas a produzir e vender uma quantidade maior quando o preço do bem aumenta. A curva

Leia mais

Microeconomia. UNIDADE 5 Aula 5.1

Microeconomia. UNIDADE 5 Aula 5.1 Microeconomia UNIDADE 5 Aula 5.1 Prof - Isnard Martins Rosseti, J, Introdução à Economia, Atlas, 2006 Vasconcelos M.A, Economia Micro e Macro, 4a Edição Douglas Evans.Managerial Economics.Prentice Hall.

Leia mais

Faculdade de Direito Universidade Nova de Lisboa. MACROECONOMIA Teste intermédio 11/4/08. Nome n.º. Grupo I (14 valores)

Faculdade de Direito Universidade Nova de Lisboa. MACROECONOMIA Teste intermédio 11/4/08. Nome n.º. Grupo I (14 valores) Faculdade de Direito Universidade Nova de Lisboa MACROECONOMIA Teste intermédio 11/4/08 Nome n.º Duração: 1 hora e 30 minutos Responda a todas as perguntas no enunciado de exame. Use as costas como folha

Leia mais

Introdução à Macroeconomia. Danilo Igliori Um modelo para a renda nacional

Introdução à Macroeconomia. Danilo Igliori Um modelo para a renda nacional Introdução à Macroeconomia Danilo Igliori (digliori@usp.br) Um modelo para a renda nacional 1 Estrutura do modelo Para uma economia de mercado fechada Lado da oferta Mercado de fatores (oferta, demanda,

Leia mais

Existe uma diferença fundamental entre a abordagem neoclássica para o crescimento econômico

Existe uma diferença fundamental entre a abordagem neoclássica para o crescimento econômico ACUMULAÇÃO DE CAPITAL, POUPANÇA E CRESCIMENTO Franklin Serrano, IE-UFRJ (versão preliminar, novembro 2005) I. INOTRODUÇÃO Existe uma diferença fundamental entre a abordagem neoclássica para o crescimento

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA UIVERSIDDE DE SÃO PULO FCULDDE DE ECOOMI, DMIISTRÇÃO E COTILIDDE DEPRTMETO DE ECOOMI EE 08 Macroeconomia II 2º Semestre de 207 Prof. Fernando Rugitsky Gabarito da Lista de Exercícios [] [a] = 0,25( ) e

Leia mais

Capítulo 1. Crescimento Económico 1

Capítulo 1. Crescimento Económico 1 Capítulo 1. Crescimento Económico 1 1.1. Conceitos e Factos 1.2. Modelo de Solow 1.3. Contabilidade do Crescimento * 1.4. Crescimento Endógeno * 1.5. Políticas Estruturais 1.1 Conceitos e Factos O problema

Leia mais

Avaliação Distribuída 1º Mini-Teste (2 de Abril de h00) Os telemóveis deverão ser desligados e guardados antes do início do teste.

Avaliação Distribuída 1º Mini-Teste (2 de Abril de h00) Os telemóveis deverão ser desligados e guardados antes do início do teste. LICENCIATURA EM ECONOMIA MACROECONOMIA II LEC 206 (2006-2007) Avaliação Distribuída 1º Mini-Teste (2 de Abril de 2007 15h00) Duração: 60 minutos Não é permitida qualquer forma de consulta. Os telemóveis

Leia mais

TEORIA DA FIRMA PRODUÇÃO E CUSTOS

TEORIA DA FIRMA PRODUÇÃO E CUSTOS TEORIA DA FIRMA PRODUÇÃO E CUSTOS INTRODUÇÃO CONSUMIDORES: atendimento de necessidades teoria do consumidor FIRMAS: desenvolvimentos de atividades produtivas teoria da firma TEORIA DA PRODUÇÃO: CONCEITOS

Leia mais

COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 2º SEMESTRE 2011

COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 2º SEMESTRE 2011 COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 2º SEMESTRE 2011 1 Comércio internacional com efeitos sobre distribuição de renda Recursos não podem se mover imediatamente ou sem custos de uma

Leia mais

O mercado de bens em uma economia aberta CAPÍTULO 19. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

O mercado de bens em uma economia aberta CAPÍTULO 19. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard O mercado de bens em uma economia aberta Olivier Blanchard Pearson Education CAPÍTULO 19 2006 Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard 19.1 A relação IS numa Agora precisamos saber distinguir

Leia mais

Economia. Modelo Clássico. Professor Jacó Braatz.

Economia. Modelo Clássico. Professor Jacó Braatz. Economia Modelo Clássico Professor Jacó Braatz www.acasadoconcurseiro.com.br Economia MODELO CLÁSSICO Renda e produto de equilíbrio Modelo Clássico x Modelo Keynesiano São duas formas de entender a economia,

Leia mais

L Q PMe L PMg L / / / / / /7-2

L Q PMe L PMg L / / / / / /7-2 Lista 5 - Gabarito 1. Resolução: A função de produção representa a forma pela qual os insumos são transformados em produtos por uma empresa. Em geral, considera-se o caso de uma empresa que produz apenas

Leia mais

Expectativas, produto e política econômica

Expectativas, produto e política econômica Expectativas, produto e política econômica C A P Í T U L O 17 Prof. Alexandre Nunes Esalq/USP slide 1 17.1 Expectativas e decisões Expectativas, consumo e decisões de investimento Consumo e investimento

Leia mais

Definir e explicar as variáveis utilizadas para medir custos em economia e a relação presente entre elas, bem como seus usos e importância.

Definir e explicar as variáveis utilizadas para medir custos em economia e a relação presente entre elas, bem como seus usos e importância. CUSTOS DE PRODUÇÃO OBJETIVO GERAL Definir e explicar as variáveis utilizadas para medir custos em economia e a relação presente entre elas, bem como seus usos e importância. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Caracterizar

Leia mais

INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA Teste Intermédio

INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA Teste Intermédio NOVA SCHOOL OF BUSINESS AND ECONOMICS INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA Teste Intermédio Ana Balcão Reis Catarina Ângelo 24 de Novembro de 2012 Inácia Pimentel Simão Arouca Duração Total: 1h45m I ( 8,1 val) Nos

Leia mais

Macroeconomia I. Notas de Aula. Rubens Penha Cysne. Janeiro de 2010 FGV. FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de / 25

Macroeconomia I. Notas de Aula. Rubens Penha Cysne. Janeiro de 2010 FGV. FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de / 25 Macroeconomia I Notas de Aula Rubens Penha Cysne FGV Janeiro de 2010 FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 1 / 25 Comparação de Renda entre 1950 e 2007: Valores em Dólares Internacionais de 2005 (PPP) 8 7

Leia mais

MACROECONOMIA I - 1E201 Licenciatura em Economia 2010/2011. Normas e indicações: 1E201, Exame 2ª Época, Versão 1 2 Fevereiro 2011

MACROECONOMIA I - 1E201 Licenciatura em Economia 2010/2011. Normas e indicações: 1E201, Exame 2ª Época, Versão 1 2 Fevereiro 2011 MACROECONOMIA I - 1E201 Licenciatura em Economia 2010/2011 Exame 2ª Época - 2 Fevereiro 2011 Normas e indicações: A prova tem a duração de 150 minutos. Não é permitida a consulta de elementos de estudo

Leia mais

é maior (menor) do que zero. Assim, o multiplicador em (c) será maior se b 1 é grande (investimento é sensível à renda),

é maior (menor) do que zero. Assim, o multiplicador em (c) será maior se b 1 é grande (investimento é sensível à renda), EAE-06 Teoria Macroeconômica I Prof. Márcio I. Nakane Lista de Exercícios 3 IS - Gabarito. Blanchard, cap. 5, exercício, (a) O produto de equilíbrio é: = [ ][c c 0 c T + I + G] O multiplicador é [ ]. c

Leia mais

FORÇAS DE OFERTA E DEMANDA DOS MERCADOS

FORÇAS DE OFERTA E DEMANDA DOS MERCADOS FORÇAS DE OFERTA E DEMANDA DOS MERCADOS OBJETIVO GERAL Apresentar os movimentos de mercado como resultado das forças de oferta e demanda, e o papel dos preços nesta dinâmica. OBJETIVOS ESECÍFICOS Apresentar

Leia mais

CAPÍTULO 5. Revisão. Mercado de bens e mercados financeiros: o modelo IS-LM. Olivier Blanchard. Pearson Education

CAPÍTULO 5. Revisão. Mercado de bens e mercados financeiros: o modelo IS-LM. Olivier Blanchard. Pearson Education CAPÍTULO 5 Mercado de bens e mercados financeiros: o modelo IS-LM Olivier Blanchard Revisão Pearson Education 5.1 O mercado de bens e a relação IS Existe equilíbrio no mercado de bens quando a produção

Leia mais

Flutuações Econômicas no Curto Prazo OA e DA CAPÍTULO 33

Flutuações Econômicas no Curto Prazo OA e DA CAPÍTULO 33 Flutuações Econômicas no Curto Prazo OA e DA CAPÍTULO 33 Segunda Prova Dia 01 de julho (quinta-feira) - 19:00 hs. Dúvidas 01/06 à tarde. Dia 24 e 25 de junho não haverá aula. Prova para os que faltaram

Leia mais

SIMULADO PROVA DE MACROECONOMIA. 19/07/2012 Quinta-Feira HORÁRIO: 08:00h às 10:15h

SIMULADO PROVA DE MACROECONOMIA. 19/07/2012 Quinta-Feira HORÁRIO: 08:00h às 10:15h SIMULADO PROVA DE MACROECONOMIA 19/07/2012 Quinta-Feira HORÁRIO: 08:00h às 10:15h QUESTÃO 01 Sobre as contas nacionais, avalie as proposições: (0) A remessa de dinheiro de brasileiros que residem no exterior

Leia mais

1E207 - MACROECONOMIA II

1E207 - MACROECONOMIA II LICENCIATURA EM ECONOMIA (2008-09) 1E207 - MACROECONOMIA II Exame de 2ª época (22 de Julho de 2009) Duração: 1h (escolha múltipla; 8 valores) + 1h45 (exercícios; 12 valores). Não é permitida qualquer forma

Leia mais

Avaliação Distribuída 1º Mini-Teste (2 de Abril de h30) Os telemóveis deverão ser desligados e guardados antes do início do teste.

Avaliação Distribuída 1º Mini-Teste (2 de Abril de h30) Os telemóveis deverão ser desligados e guardados antes do início do teste. LICENCIATURA EM ECONOMIA MACROECONOMIA II LEC 206 (2006-2007) Avaliação Distribuída 1º Mini-Teste (2 de Abril de 2007 13h30) Duração: 60 minutos Não é permitida qualquer forma de consulta. Os telemóveis

Leia mais

Macroeconomia. 5. O Mercado de Bens e Serviços. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2012/2013 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial

Macroeconomia. 5. O Mercado de Bens e Serviços. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2012/2013 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Macroeconomia 5. O Mercado de Bens e Serviços Francisco Lima 2º ano 1º semestre 2012/2013 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Oferta Agregada Nível de preços e custos Produto potencial Capital,

Leia mais

Expectativas: ferramentas básicas

Expectativas: ferramentas básicas Expectativas: ferramentas básicas C A P Í T U L O 14 slide 1 Introdução Muitas decisões econômicas dependem não apenas do que acontece hoje, mas também das expectativas em relação ao futuro. Qual seria

Leia mais

A RELAÇÃO PROGRESSO TÉCNICO E EMPREGO NA ECONOMIA BRASILEIRA ( )

A RELAÇÃO PROGRESSO TÉCNICO E EMPREGO NA ECONOMIA BRASILEIRA ( ) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO SÓCIO-ECONÔMICO PROGRAMA DE GRADUAÇÃO EM ECONOMIA A RELAÇÃO PROGRESSO TÉCNICO E EMPREGO NA ECONOMIA BRASILEIRA (1950-2000) Faizal Ramonje Carsane Florianópolis

Leia mais

Módulo 9 Análises de Curto e Longo Prazo Análise de Curto Prazo

Módulo 9 Análises de Curto e Longo Prazo Análise de Curto Prazo Módulo 9 Análises de Curto e Longo Prazo 9.1. Análise de Curto Prazo Se retomarmos o exemplo da função de produção exposto acima, em que a quantidade produzida é condicionada pelas quantidades de capital

Leia mais

INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA Exame de 1ª época

INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA Exame de 1ª época NOVA SCHOOL OF BUSINESS AND ECONOMICS INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA Exame de 1ª época Ana Balcão Reis 2 de Junho de 2012 Inácia Pimentel João Miguel Silva Duração Total: 2h15m I ( 9 val) Nos exercícios seguintes

Leia mais

Nota Informativa. Comparação entre as décadas de 1980 e Comparando o crescimento do PIB nas décadas de 1980 e atual

Nota Informativa. Comparação entre as décadas de 1980 e Comparando o crescimento do PIB nas décadas de 1980 e atual Em 2018, o PIB cresceu 1,1% em termos reais, repetindo a taxa observada no ano anterior. O ritmo de recuperação da atividade econômica após a profunda recessão de 2014-16 tem se revelado muito lento: ao

Leia mais

EXAME NACIONAL DE SELEÇÃO 2010

EXAME NACIONAL DE SELEÇÃO 2010 EXAME NACIONAL DE SELEÇÃO 2010 PROVA DE MACROECONOMIA 1 o Dia: 30/09/2009 - QUARTA FEIRA HORÁRIO: 8h às 10h 15m (horário de Brasília) EXAME NACIONAL DE SELEÇÃO 2010 PROVA DE MACROECONOMIA 1º Dia: 30/09

Leia mais