Síntese do Provedor de Justiça O Provedor de Justiça Europeu e os direitos dos cidadãos

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1 Provedor de Justiça Europeu Síntese do Provedor de Justiça O Provedor de Justiça Europeu e os direitos dos cidadãos Eurobarómetro especial Conduzido por TNS Opinion & Social, a pedido do Parlamento Europeu e do Provedor de Justiça Europeu Cobertura: UE 27 ( cidadãos europeus) Metodologia: entrevistas directas Trabalho de campo: Fevereiro Março de Julho de 2011 PT 1 avenue du Président Robert Schuman CS F Strasbourg Cedex T (0) F (0) eo@ombudsman.europa.eu

2 Índice Introdução 3 Principais conclusões 5 1. A Carta dos Direitos Fundamentais e os direitos dos cidadãos Grau de informação do público sobre a Carta Direitos dos cidadãos europeus O desempenho da administração da UE 8 3. O Provedor de Justiça Europeu As competências do Provedor de Justiça Interesse do público em conhecer o papel do Provedor de Justiça...11 Conclusão 13 2

3 Introdução O Provedor de Justiça Europeu investiga queixas dos cidadãos, das empresas, ONG, associações e outras organizações da União Europeia e procede a inquéritos sobre casos de má administração nas instituições, organismos, serviços e agências da UE. A má administração abrange todos os tipos de comportamento administrativo deficiente ou incorrecto, desde atrasos nos pagamentos de projectos da UE até à recusa injustificada em fornecer documentos ou informações solicitados. O Provedor de Justiça Europeu é frequentemente encarado como um elo de ligação entre os cidadãos europeus e administração da UE. Uma das suas prioridades máximas é ajudar a administração da UE a ser mais transparente, eficaz e próxima dos cidadãos. Além disso, o Provedor de Justiça faz questão de informar os cidadãos europeus sobre os seus novos direitos, introduzidos pelo Tratado de Lisboa e consagrados na Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia. A Carta dos Direitos Fundamentais e o Tratado de Lisboa, pelo qual a Carta se tornou juridicamente vinculativa, reforçaram o papel dos cidadãos europeus perante a administração da UE. Prevêem um maior envolvimento dos cidadãos da UE no processo decisório da UE e consagram a boa administração como um direito que está no centro da actividade do Provedor de Justiça Europeu. Este inquérito Eurobarómetro 1 pretende avaliar o grau de informação dos cidadãos europeus sobre a Carta dos Direitos Fundamentais e a importância que atribuem aos direitos dos cidadãos. Este ponto é essencial para o trabalho do Provedor de Justiça. Apenas os cidadãos que conhecem os seus direitos e sabem a quem recorrer no caso de haver problemas estão em condições de fazer um uso real desses mesmos direitos. Além disso, ao inquirir os Europeus sobre o desempenho da administração da UE, estar se á certamente a contribuir para identificar os domínios em que podem ser realizados progressos. Os interlocutores do Provedor de Justiça incluem não apenas cidadãos europeus, mas também ONG, empresas, associações e outras organizações; em suma, qualquer pessoa ou entidade da UE que possa deparar se com problemas relativamente à administração da UE. Os resultados deste inquérito ajudarão o Provedor a melhorar o seu próprio desempenho e as suas actividades de comunicação, para melhor ir ao encontro dos seus interlocutores. O Provedor também irá transmiti los à Rede Europeia de Provedores, solicitando o apoio dos provedores nacionais e regionais na informação a dar aos cidadãos sobre os direitos que lhes assistem. O Provedor deseja agradecer ao Parlamento Europeu por ter encomendado o referido inquérito e à «TNS Opinion & Social», pela sua realização. A versão completa do inquérito, incluindo uma vasta gama de dados sociodemográficos e outros elementos estatísticos, encontram se disponíveis para consulta no sítio Web do Provedor de Justiça: 1 Inquérito Eurobarómetro realizado em 27 Estados-Membros da UE cidadãos europeus maiores de 15 anos foram entrevistados presencialmente pela rede de institutos de sondagens «TNS Opinion & Social network», entre 9 de Fevereiro e 8 de Março de Foi utilizada a mesma metodologia que nos inquéritos realizados pela Direcção-Geral da Comunicação do Parlamento Europeu (Unidade «Investigação e Análise Política»). 3

4 Algum texto e gráficos utilizados na presente síntese foram extraídos do relatório integral realizado pela «TNS Opinion & Social». 4

5 Principais conclusões Setenta e dois por cento (72 %) dos inquiridos afirmam que não se sentem bem informados sobre a Carta dos Direitos Fundamentais. O Provedor de Justiça, as restantes instituições da UE e a Rede Europeia de Provedores de Justiça têm claramente um papel importante a desempenhar na informação dos cidadãos sobre a Carta. Praticamente metade dos inquiridos consideram o direito a circular e residir livremente na UE como o mais importante direito de um cidadão: O segundo direito mais importante de um cidadão, segundo os inquiridos, é o direito à boa administração, seguido do direito a apresentar queixa junto do Provedor de Justiça. Este resultado é bastante animador à luz dos esforços do Provedor de Justiça para aumentar a sua visibilidade, tendo em vista ajudar os cidadãos a fazerem uso do seu direito à boa administração. O grau de satisfação com a administração da UE é geralmente baixo quando se trata de avaliar o seu desempenho em termos de eficácia, sentido de serviço ou transparência. É particularmente preocupante que os cidadãos sintam que o desempenho da UE é pior em matéria de transparência (42 % afirmam que não estão satisfeitos com o nível de transparência da administração da UE). Como um terço dos inquéritos do Provedor de Justiça dizem respeito a falta de transparência, este resultado reforça a sua determinação em ajudar as instituições da UE a tornarem se mais abertas, eficazes e próximas dos cidadãos. A maioria dos inquiridos (52 %) pensa que a função mais importante do Provedor de Justiça consiste em assegurar que os cidadãos da UE conheçam os seus direitos e saibam como exercê los. 34 % dos inquiridos pensam que é importante que o Provedor de Justiça Europeu trabalhe com provedores dos diferentes Estados Membros da UE, enquanto apenas 27 % dos inquiridos considera importante procurar uma solução para as queixas de má administração. Tais resultados sublinham a importância da política de comunicação do Provedor de Justiça face aos cidadãos europeus e a necessidade de estreita colaboração no seio da Rede Europeia de Provedores de Justiça. No entanto, o Provedor de Justiça Europeu também tem de reforçar a sua política de informação no que se refere à sua principal missão de tratamento de queixas, especialmente em relação a possíveis queixosos, como empresas, ONG, associações, organizações e outras entidades. Cerca de metade dos inquiridos gostaria de saber mais sobre o que o Provedor de Justiça faz. Este resultado realça a importância dos esforços do Provedor de Justiça para informar o grande público sobre os seus serviços. Salienta igualmente a necessidade de informação específica destinada aos cidadãos, empresas e outras partes interessadas que um dia poderão vir a necessitar dos serviços do Provedor de Justiça. 5

6 1. A Carta dos Direitos Fundamentais e os direitos dos cidadãos 1.1. Grau de informação do público sobre a Carta A clara maioria dos cidadãos (72 %) não se sente informada sobre a Carta dos Direitos Fundamentais da UE. Outros 13 % revelaram espontaneamente que nunca tinham ouvido falar da Carta. Comparativamente, apenas 14 % dos inquiridos da UE afirmam estar bem informados sobre esta matéria, enquanto 12 % consideram estar «razoavelmente informados» e apenas 2 % estar «muito bem informados». Se analisarmos os resultados por Estado Membro, observamos que em apenas três países: Luxemburgo (25 %), República Checa (22 %) e Itália (21 %), mais de 20 % dos inquiridos se consideram bem informados. Apenas 6 % dos letões e 8 % dos franceses, lituanos e romenos se consideram bem informados. Pelo menos 70 % dos inquiridos, em 18 Estados Membros, afirmam não estar informados, com a Espanha (88 %) e a Finlândia (85 %) a apresentarem percentagens particularmente elevadas. Apesar de, em Portugal, apenas 49 % dos inquiridos se consideram não informados, uma proporção muito elevada de portugueses (39 %) afirma espontaneamente nunca ter ouvido falar na Carta dos Direitos Fundamentais de União, contra 28 % de irlandeses e 27 % de gregos. 6

7 1.2. Direitos dos cidadãos europeus O direito de circular e residir livremente na UE é considerado importante pelo maior número de inquiridos (48 %), seguido do direito à boa administração por parte das instituições da UE (33 %), surgindo o direito a apresentar queixas ao Provedor de Justiça Europeu (32 %) como o terceiro mais importante direito dos cidadãos. 21 % das pessoas consideram o direito de votar em eleições europeias, em caso de mudança para outro Estado Membro, como um dos seus direitos mais importantes, com o mesmo número de pessoas a referir o direito de acesso aos documentos das instituições da UE. 20 % das pessoas consideram o direito de apresentar petições ao Parlamento Europeu como um dos seus direitos mais significativos, enquanto o direito de propor legislação através de iniciativas de cidadãos é considerado um direito importante por 19 % dos inquiridos. O direito de circular e residir livremente na UE é considerado o direito mais importante em 21 Estados Membros. O direito à boa administração por parte das instituições da UE é considerado como o mais importante em três países (Grécia, Espanha e Itália), enquanto o direito a apresentar queixas ao Provedor de Justiça Europeu é considerado o mais importante noutros três (República Checa, Malta e Portugal). O direito de circular e residir livremente na UE é considerado particularmente importante na Finlândia (74 %) e na Suécia (73 %); em contrapartida, os italianos (28 %) e os espanhóis (31 %) não o consideram uma prioridade. O direito de apresentar queixas ao Provedor de Justiça Europeu é muito valorizado na Grécia (46 %) e na Eslovénia (44 %), mas apenas 16 % dos lituanos e 21 % dos letões o consideram um direito importante. 32 % dos dinamarqueses e dos suecos consideram que o direito de acesso aos documentos das instituições da UE é um direito importante, enquanto apenas 13 % dos espanhóis e dos lituanos são desta opinião. 7

8 2. O desempenho da administração da UE A impressão que os cidadãos têm da administração da UE relativamente aos três parâmetros em apreço eficácia, sentido de serviço e transparência é a de que o nível de desempenho é baixo. No conjunto dos três, são mais os inquiridos que consideram que o desempenho da administração da UE é «insatisfatório» do que aqueles que o consideram «moderadamente satisfatório» ou «satisfatório». Quanto à eficácia da administração, são mais numerosos (35 %) os inquiridos que pensam que o nível de eficácia da administração da UE é insatisfatório do que aqueles que expressam um nível de satisfação moderado ou elevado. Três em cada dez inquiridos consideram o desempenho da UE moderadamente satisfatório (31 %), enquanto apenas 10 % o consideram satisfatório. No que respeita ao sentido de serviço da administração da UE, são mais os inquiridos da UE que pensam que o desempenho da UE é insatisfatório (33 %) do que os que pensam que é moderadamente satisfatório (30 %) ou satisfatório (10 %). De um modo geral, o desempenho da UE é considerado menos bom em termos de transparência do que em termos de eficácia e sentido de serviço. 42 % das 8

9 pessoas estão insatisfeitas com o desempenho da UE em termos de transparência, enquanto 25 % se afirmam moderadamente satisfeitas e apenas 9 % se consideram satisfeitas. A análise dos dados por país revela claramente quais os países com uma impressão mais favorável do desempenho da administração da UE. Os inquiridos de Malta e da Eslováquia são aqueles que têm uma impressão mais positiva da UE relativamente aos três parâmetros, embora os índices de aprovação sejam igualmente elevados na Bulgária e na Roménia. No outro extremo da escala, os inquiridos alemães e britânicos são aqueles que têm a pior impressão do desempenho da administração da UE. 9

10 3. O Provedor de Justiça Europeu 3.1. As competências do Provedor de Justiça Para muitos, a mais importante competência do Provedor de Justiça é assegurar que os cidadãos da UE conheçam os seus direitos e saibam como exercê los 52 % dos inquiridos consideram que esta é uma das principais funções do Provedor de Justiça. 34 % dos inquiridos pensam que é importante que o Provedor de Justiça Europeu trabalhe com os provedores de justiça dos diferentes Estados Membros da UE para assegurar que as queixas dos cidadãos sobre a UE têm uma resposta eficaz, enquanto 30 % considera que incumbe ao Provedor de Justiça promover o direito dos cidadãos à boa administração por parte das instituições da UE. Procurar uma solução para as queixas de má administração é considerado importante por 27 % dos inquiridos, enquanto 22 % consideram que a promoção do direito dos cidadãos de acesso aos documentos da UE deveria constituir uma prioridade para o Provedor de Justiça. 19 % dos inquiridos afirmam desejar que o Provedor de Justiça se concentre no reforço do sentido de serviço da UE. «Assegurar que os cidadãos da UE conheçam os seus direitos e saibam como exercê los» é a primeira resposta dada em todos os Estados Membros, com excepção dos Países Baixos, onde a resposta mais frequente é «trabalhar com os provedores de justiça dos Estados Membros para assegurar que as queixas dos cidadãos sobre a UE sejam tratadas eficazmente», e da Irlanda, onde «promover o direito dos cidadãos da UE à boa administração por parte das instituições da UE» é considerado tão importante como «assegurar que os cidadãos da UE conhecem os seus direitos». «Assegurar que os cidadãos da UE conheçam os seus direitos e saibam como exercê los» é considerada uma competência particularmente importante na Dinamarca e na Suécia, onde 69 % dos inquiridos escolheu esta resposta, mas não é considerada tão essencial na Roménia (38 %), na Irlanda (43 %) e em Portugal (43 %). «Trabalhar com os provedores de justiça dos Estados Membros para assegurar que as queixas dos cidadãos sobre a UE sejam tratadas eficazmente» é 10

11 considerado, mais uma vez, como uma função essencial do Provedor de Justiça Europeu na Dinamarca (61 %), na Suécia (59 %) e nos Países Baixos (53 %), enquanto na Roménia (16 %) e na Lituânia (22 %) são relativamente poucos os inquiridos que lhe conferem tal grau de importância. Os inquiridos cipriotas (49 %), suecos (43 %) e irlandeses (43 %, resposta mais dada, a par de «assegurar que os cidadãos da UE conheçam os seus direitos e saibam como exercê los») consideram que «promover o direito dos cidadãos da UE à boa administração por parte das instituições da UE» constitui uma das mais importantes competências do Provedor de Justiça, mas apenas 18 % dos inquiridos polacos e 20 % dos inquiridos lituanos concordam com essa opinião. «Procurar dar resposta às queixas em casos de má administração» é considerado muito importante por 52 % dos cidadãos da Finlândia e 48 % de Chipre. Em contrapartida, apenas 12 % dos cidadãos da Estónia e 16 % dos cidadãos da Suécia consideram este ponto como sendo prioritário. Os inquiridos suecos (38 %) e dinamarqueses (36 %) consideram que «promover o direito de acesso dos cidadãos da UE aos documentos das instituições da UE» constitui uma competência muito importante, contra apenas 13 % dos inquiridos lituanos e 14 % dos inquiridos checos, letões e polacos. «Procurar reforçar o sentido de serviço da administração da UE» constitui uma prioridade importante, de acordo com 36 % dos inquiridos na Áustria e 31 % dos inquiridos na Grécia, mas não é considerado tão prioritário na Letónia (11 %), no Luxemburgo (13 %) ou no Reino Unido (13 %). Um número relativamente elevado de inquiridos romenos (26 %), estónios (22 %) e lituanos (22 %) afirma não saber quais deveriam ser as principais competências do Provedor de Justiça Interesse do público em conhecer o papel do Provedor de Justiça Os cidadãos da União Europeia dividem se quanto ao interesse em saber mais sobre as competências do Provedor de Justiça Europeu, com metade a afirmarse interessada (49 %) e outra metade a não expressar qualquer interesse (48 %). Apenas 10 % das pessoas se afirmam «muito interessadas», enquanto 39 % se afirmam «moderadamente interessadas». Em contrapartida, 29 % dos inquiridos afirmam se «não muito interessados» e 19 % afirmam se «nada interessados». 11

12 Uma leitura destas respostas por país revela nos que há apenas 11 Estados Membros em que pelo menos metade dos inquiridos afirma estar interessada em saber mais sobre o papel do Provedor de Justiça. Os níveis de interesse são mais elevados em Chipre, com 74 % das pessoas interessadas, no Luxemburgo (64 %) e em Malta (62 %). Em contrapartida, apenas 21 % dos eslovacos, 30 % dos letões e 32 % dos Dinamarqueses manifestam algum interesse no assunto. O número de inquiridos que afirma não estar interessado em saber qual é o papel do Provedor de Justiça é mais elevado na Eslováquia (78 %), na Letónia (68 %) e na Dinamarca (67 %). «Muito interessado» é a resposta mais frequente em apenas um Estado Membro Chipre (40 %), enquanto «não muito interessado» é a resposta mais frequente em oito países: Dinamarca (49 %), Letónia (47 %) Finlândia (45 %), República Checa (43 %), Eslováquia (40 %), Hungria (36 %), Polónia (36 %) e Bulgária (32 %). 12

13 Conclusão É preocupante a falta de conhecimentos sobre a Carta dos Direitos Fundamentais manifestada pelos inquiridos nesta sondagem. Em simultâneo, a maioria dos inquiridos pensa que a função mais importante do Provedor de Justiça consiste em assegurar que os cidadãos da UE conheçam os seus direitos e saibam como exercê los. Estes resultados demonstram nitidamente a importância que o Provedor de Justiça Europeu, bem como as restantes instituições da UE e a Rede Europeia de Provedores de Justiça devem atribuir a uma melhor informação dos cidadãos sobre a Carta e os seus direitos. Este resultado é bastante animador para os esforços do Provedor de Justiça, na medida em que um em cada três inquiridos considera que o direito à boa administração é um dos seus direitos mais importantes. Praticamente o mesmo número de inquiridos atribui grande importância ao direito de apresentar queixas ao Provedor de Justiça. Estes resultados salientam a importância do trabalho do Provedor de Justiça e reforçam o seu papel de elo de ligação essencial entre os cidadãos europeus e a administração da UE. Relativamente aos resultados do inquérito sobre o desempenho da administração da UE, é particularmente preocupante que 42 % dos cidadãos afirmem não estar satisfeitos com o nível de transparência nas instituições da UE. O grau de satisfação com a eficácia e o sentido de serviço das instituições é igualmente baixo. Uma das suas prioridades máximas é ajudar a administração da UE a ser mais transparente, eficaz e próxima dos cidadãos. Manifestamente, o Provedor de Justiça tem de intensificar o seu papel proactivo em relação às instituições da UE, tendo em vista aumentar a confiança dos cidadãos na administração da UE. O Provedor é a entidade mais bem posicionada para identificar falhas na administração da UE e para trabalhar proactivamente com as instituições com vista à sua solução. No entanto, a percepção do desempenho das instituições da UE varia consideravelmente de país para país, constituindo, assim, um indicador de que a sensação subjectiva de falta de eficácia não é necessariamente consistente com o desempenho objectivo da administração da UE. Este aspecto é igualmente corroborado pelo facto de, quanto maior é o grau de informação dos cidadãos sobre a Carta dos Direitos Fundamentais e, logo, da UE, tanto melhor é sua avaliação do desempenho da administração da UE. É, pois, desejável educar o grande público, não só para sensibilizar mais as pessoas para os seus direitos, mas também para melhorar a imagem que têm das instituições da UE. A falta de conhecimento por parte do público constitui um problema tão sério para a reputação da UE quanto as eventuais falhas das instituições da UE. Quando questionados acerca do papel do Provedor de Justiça, os inquiridos afirmam maioritariamente que a sua função mais relevante é informar os cidadãos sobre os seus direitos, seguida da importância de cooperar com os provedores de justiça dos diferentes Estados Membros. Apenas 27 % dos inquiridos pensam que a tarefa mais importante do Provedor de Justiça é procurar assegurar que as queixas sobre má administração da UE sejam tratadas eficazmente. Estas conclusões derivam, evidentemente, do facto de os cidadãos quererem conhecer os seus direitos antes de começarem a pensar na salvaguarda dos mesmos. Tais resultados sublinham a importância da política de comunicação do Provedor de Justiça relativamente aos cidadãos europeus e a necessidade de estreita colaboração no seio da Rede Europeia de Provedores de Justiça. No 13

14 entanto, o Provedor de Justiça Europeu também tem de reforçar a sua política de informação no que se refere à sua missão principal de tratar das queixas apresentadas por possíveis queixosos, como empresas, ONG, associações, organizações e outras entidades. Cerca de metade dos inquiridos gostaria de saber mais sobre o que o Provedor de Justiça faz. Este resultado é bastante animador e realça a importância dos esforços despendidos pelo Provedor de Justiça para informar o grande público sobre os seus serviços. Igualmente, põe em destaque a necessidade de uma informação especificamente destinada aos cidadãos, empresas e outras partes interessadas que um dia poderão vir a necessitar dos serviços do Provedor de Justiça. Quer para informar o grande público, quer para veicular informações para eventuais queixosos, o Provedor de Justiça necessita do apoio da Rede Europeia de Provedores de Justiça. O presente inquérito demonstra que muito ainda há a fazer para estabelecer uma ligação efectiva entre o cidadão comum e a União Europeia. O Provedor está determinado a utilizar os resultados do inquérito para melhorar as suas próprias actividades de comunicação, bem como para intensificar os seus esforços com vista a aperfeiçoar o desempenho da administração da UE. Também irá transmitir estes resultados à Rede Europeia de Provedores de Justiça, a fim de divulgar informações sobre os direitos dos cidadãos a nível nacional e regional da UE. O Provedor renova os seus agradecimentos ao Parlamento Europeu e à «TNS Opinion & Social» pelos seus esforços na realização deste inquérito. Está convicto de que o acompanhamento regular da opinião dos cidadãos sobre estas matérias é essencial para melhorar o desempenho de todas as instituições da UE. 14

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