Governança a das florestas e Areas protegidas. Stéphane Guéneau IDDRI Instituto do Desenvolvimento Sustentavel e das Relações Internacionais

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1 Governança a das florestas e Areas protegidas Stéphane Guéneau IDDRI Instituto do Desenvolvimento Sustentavel e das Relações Internacionais

2 Florestas : um assunto internacional? Câmbio climático : 2004, emissões do desmatamento: 16% das emissões globais do efeito de estufa ; 28% of das emmissões globais de CO2 (IPCC 2007). Terceiro lugar das fontes de emissões após setores da energia e industrial, mais do que o setor dos transportes.

3 Florestas : um assunto internacional? Conservação da biodiversidade : Florestas tropicais = ecosistemas terrestres mais ricos em termo de diversidade de espécies: 50 % dos animais vertebrados, 60 % das variedades vegetais Estimação de 90 % das espécies terrestres (UNEP, 2001 ; FAO, 2005 & 2007)

4 Florestas : um assunto internacional? 4 biliões de hectares de florestas no Mundo (30% da superfície terrestre) Florestas tropicais : Asia do Sul-Este 204 miliões de ha América do Sul : 832 miliões de ha (Brasil 478 Miliões de ha) Africa central : 236 milhões de ha Taxa de desmatamento anual de 12, 9 milhões ha ( ) Perda de 3% das florestas mundiais entre 1990 e Ritmo de 0,2% / ano (FAO 2007) Preocupação mundial

5 Florestas : um assunto internacional?

6 Florestas : um assunto internacional? Região Floresta de Floresta atual origem (1000km²) (1000 km²) Africa Asia América central América Norte América Sul Europa Russia MUNDO

7 Governança global das florestas Divergencias nas negociações internacionais (Humphreys, 1996, 2006) desde o inicio nos anos 1980 Paises desenvolvidos : Floresta como bem publico mundial? Estrategia de boicote da madeira tropical PED : Bem publico mundial = accesso livre = pilhagem dos recursos e dos conhecimentos tradicionais sobre a biodiversidade Beneficios da conservação vão ao Norte, os Custos ficam no Sul. Soberania dos paises sobre os recursos florestais Extensão da negociação a todas as florestas (tropicais e outras).

8 Governança global das florestas Rio 92 : Declaração sobre florestas (soft law, medida não obrigatoria) 1995 : GIF (Grupo intergovernemental sobre florestas na Comissão do desenvolvimento sustentavel das NU) 100 propostas de ação Ausencia de consenso sobre temas importantes : financiamento, comercio, convenção obrigatoria 1997 : FIF (Forum intergovernamental sobre florestas): Meta : Implementação das propostas do GIF Buscar um consenso international para a elaboração de um mecanismo multilateral obrigatorio 2000, FNUF (Forum das NU sobre Florestas no Conselho economico e social das NU) Avaliação da implementação das 300 propostas GIF + FIF Negociações para o estabelecimento de um acordo obrigatorio 2006 : acordo voluntario

9 Governança global das florestas Uma arquitetura internacional complexa Instrumentos internacionais sobre florestas Entrada em vigor Unicamente sobre florestas : Forum des Nations Unies sur les Forêts 2000 Accord International sur les Bois Tropicaux 1996 Relacionados com florestas : Convention sur la diversité biologique 1993 Convention sur les changements climatiques 1994 Convention de lutte contre la désertification 1996 Convention de Ramsar sur les zones humides 1975 CITES (Comercio especies ameacadas) 1975 Convention sur les peuples indigènes et tribaux 1991 Accords de l Organisation mondiale du commerce 1995 Conv. conservation espèces migratrices sauvages (Bonn) 1983 Convention sur le patrimoine mondial (Unesco) 1975

10 Governança global das florestas Emergençia de novas formas de governança «Transnacional advocacy networks» (Activismo das ONGs) Regionalismo (Bacia do Congo) Govenança privada (normas de bom manejo florestal e certificação)

11 Governança global das florestas Elementos do «regime internacional» fragmentado (Gulbrandsen, 2004) Conservação dos ecossistemas e AP ; apenas um princípio normativo, não tem regulação Criterios e indicadores de manejo florestal : 9 processos regionais ; apenas ferramentas para compartilhar informações. Não tem objectivo, agenda e exigencias de atuação Comercio de produtos florestais : ITTO, CITES, WTO. Não tem medidas especiais sobre comercio sustentavel Sequestração do carbono. Protocolo de Kioto : creditos apenas para plantações ; não tem creditos para florestas existantes nem para MFS Implementação dos Programas Nacionais sobre Florestas Reporting mechanism (relatorio de atuação dos Estados). Mais recomendações do FNUF não obrigatorias => avaliação dos progressos árduo, ausencia de sanções.

12 O papel das areas protegidas AP = Ferramenta principal das estrategias de conservação da biodiversidade florestal Ex desmatamento na Amazonia : dentro das AP = 1,3 % fora das AP = 17 %. Crescimento forte : 90 % das AP na lista das NU tem menos de 40 anos de existencia. Duplicação dos numeros de AP entre 1992 e Aumentação de 2% / ano das florestas destinadas à conservação da biodiversidade no periodo (FAO 2007) AP representa 23 % das Florestas tropicais

13 Os principais pontos de debate Porque implementar as AP? Onde implementar as AP? Quais são os criterios de escolha dos lugares das AP? Visão utilitarista : Amelioração dos recursos geneticos pela agricultura Bem estar das populações que usam diretamente a biodiversidade Oportunidade de uso futuro (remedios...) Visão naturalista : nivel de biodiversidade (numeros e variedade de especies...) especies ameaçadas nivel de endemismo Visão pragmatica : probabilidade de sucesso da estrategia de conservação nivel de densidade humana (nivel de ameaça) Visão «simbolica» especies emblematicas (grandes mamiferos) ecossistemas emblematicos (Amazonia)

14 Os principais pontos de debate Oposição entre conservação e desenvolvimento : Uso sustentavel versus conservação pura: Classificação AP da IUCN : Cat V : AP para o uso recreativo Cat VI : AP para o uso sustentavel dos recursos Locke et Dearden (2005) : categorias V et VI da UICN não tem a conservação com objetivo.

15 Os principais pontos de debate Oposição entre conservação e desenvolvimento : Manejo florestal ou outro uso sustentavel? A exploração florestal com plano de manejo sustentavel é uma contribuição forte à conservação dentro e fora das areas protegidas : posição das empresas, industriais doadores (França), alguns paises do Sul (Brasil), alguns ONGs (WWF, IUCN) A exploração florestal seja com o sem plano de manejo tem impactos importantes sobre a biodiversidade. Deve ser proibida e substituida com outros usos sustentaveis : posição das ONGs (CI, TNC, WRM), doadores (EUA, UE) communidade cientifica (biologia...).

16 Os principais pontos de debate Oposição entre conservação e desenvolvimento : Participação das populações locais : Obstaculo aos objetivos de conservação (Niesten & Rice, 2004) e o mito das estrategias participativas (Oates 1999 ; Terborgh 1999) A participação como condição para a conservação e o papel dos conhecimentos tradicionais na conservação (Western & Wright, 1994 ; Hulme et Murphree 2001)

17 Os principais pontos de debate Instrumentos diretos ou indiretos?: Economia de bens ou economia de serviços? Instrumentos indiretos : pagar ações que contribuam indirestamente à conservação : Projetos integrados de desenvolmimento e conservação Instrumentos diretos : Compensação para a conservação : (Ferraro e Kiss, 2002) pagamento dos serviços ecossistemicos (Wunder, 2005) Concessões de conservação (Rice e Niesten, 2004) Compensações para desmatamento evitado (Moutinho).

18 Os principais pontos de debate Compensação para desmatamento evitado : chantagem ou possibilidade de financiar a conservação e as AP? Aliança de 20 paises (80 % das florestas tropicais) 21/09/2007, M. Kaban, Indonesian Forest Minister : Indonesia poderia vender ate 14 milhões m3 de madeira mais vende apenas 9 para promover sustentabilidade das florestas. «Who pays? We are saving the forest but taking an economic loss» 3/10/2007, M. Pembe, Ministro do Meio Ambiente da Republica Democratica do Congo : «Nous acceptons de contribuer à l'équilibre du climat, mais nous exigeons 3 milliards de dollars pour tout ce que nos forêts apportent comme bien pour résorber le dioxyde de carbone dégagé par les pays industrialisés»,

19 Os principais pontos de debate Compensação para desmatamento evitado : problemas tecnicos Cenario de base? Additionality Leakage Riscos ao longo prazo Implementação

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