Evolução Recente da Desconcentração dos Mercados de Distribuição de Gasolina e Diesel no Brasil

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1 Evolução Recente da Desconcentração dos Mercados de Distribuição de Gasolina e Diesel no Brasil Resumo Lúcia Maria Navegantes de Oliveira Bicalho 1 Maria Mendes da Fonseca Gomes 2 O processo de desregulamentação do setor de petróleo, seus derivados e gás natural acarretou mudanças profundas nos mercados dos segmentos que compõem a cadeia de produção. Particularmente no que tange aos segmentos de distribuição de combustíveis, observou-se a ocorrência de desconcentração dos mercados em diferentes regiões do Brasil. O presente estudo teve por finalidade avaliar os impactos do processo de liberação dos preços da gasolina e do diesel nos mercados das regiões brasileiras, por meio da análise da evolução do grau de concentração desses mercados, medido pelo índice C4. Os resultados mostraram que, com exceção da Região Norte, todas as outras regiões do Brasil tem sofrido um processo de desconcentração, intensificado a partir de 1998, com entrada de novos agentes, principalmente em mercados próximos às regiões produtoras e com renda média alta. I. Introdução A década de noventa representou um período de grandes mudanças para os setores de infra-estrutura e energia no Brasil. Particularmente, o setor de petróleo e gás natural teve o seu processo de desregulamentação iniciado em 1995, com a edição da Emenda Constitucional n o 9, que determinou o fim do exercício exclusivo do monopólio da União pela Petrobras nas atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural, refino de petróleo e processamento de gás natural, transporte e importação de petróleo, seus derivados e gás natural. Posteriormente, a Lei n.º 9.478/97 regulamentou essa modificação constitucional, e criou a Agência Nacional do Petróleo. De acordo com as novas regras, a exploração e a produção de petróleo e gás natural passaram a ser objeto de contratos de concessão a serem celebrados pela ANP. 1 Economista (UFRJ) M. Sc. em Planejamento Energético (COPPE/UFRJ) Analista Técnica - Núcleo de Defesa da Concorrência/ANP Rua Senador Dantas, o. andar Tel lbicalho@anp.gov.br 2 Engenheira Metalúrgica (UFRJ) M. Sc. em Engenharia Metalúrgica e de Materiais (COPPE/UFRJ) Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental -Núcleo de Defesa da Concorrência/ANP Rua Senador Dantas, o. andar Tel mgomes@anp.gov.br

2 Adicionalmente, para o exercício das atividades de refino e transporte, exportação e importação, os agentes devem requerer autorização da ANP. No que tange aos segmentos de distribuição e revenda, os preços da gasolina foram liberados em quase todo o território nacional pela edição da Portaria MF n.º 59, de 29/03/96, a exceção dos Estados da Região Norte e do Estado do Mato Grosso, nos quais os preços foram liberados em março de O óleo diesel, por sua vez, teve seus preços liberados somente em julho de Dessa forma, a desregulamentação desses segmentos acabou por estimular a entrada de novas empresas nesses mercados. O presente estudo tem por finalidade avaliar em que medida a entrada de novos agentes foi capaz de provocar desconcentração nos diferentes mercados de distribuição de gasolina e de diesel nas regiões do Brasil e traçar um painel de perspectivas para esses mercados considerando o recente processo de abertura do mercado de combustíveis. II. Características do Mercado Brasileiro de Combustíveis O atual mercado de distribuição de combustíveis automotivos (gasolina e óleo diesel) é composto por aproximadamente 200 empresas que atuam na atividade de comercialização por atacado, abastecendo a rede varejista que contempla cerca de postos revendedores. Esta rede é bastante pulverizada e está distribuída regionalmente em função do perfil sócio-econômico da população e das especificidades do transporte de carga e de passageiros. Os derivados de petróleo comercializados pelas distribuidoras são adquiridos nas 14 refinarias instaladas no país. Desse total, onze estão localizadas nas Regiões Sul e Sudeste, doze pertencem à PETROBRAS e duas são privadas: Manguinhos (RJ) e Ipiranga (RS). Essas refinarias estabelecem seus programas de 2

3 produção em função da capacidade instalada de refino e das estimativas de demanda por parte das distribuidoras. Dependendo do caso, são estabelecidas as necessidades de importação ou os excedentes para a exportação, assim como o volume de estoques operacionais. Os produtos provenientes das refinarias são transportados, pelas empresas distribuidoras, para as bases primárias e secundárias de armazenamento e, posteriormente, são distribuídos para os postos de revenda, considerando a localização e as condições de logística. As empresas de pequeno e médio porte têm atuação regional e as principais distribuidoras desenvolvem suas atividades em nível nacional. Cabe esclarecer que o álcool etílico anidro era misturado com a gasolina A na proporção de 22% e 78% para a obtenção da gasolina C que é vendida nos postos revendedores de combustíveis líquidos. Esta proporção foi alterada para 24% e 76% a partir de janeiro de Considerando o mercado nacional de distribuição de gasolina e de óleo diesel, o setor é caracterizado por empresas de grande porte (Petrobras Distribuidora, Grupo Ipiranga, Esso, Shell e Texaco), por nove empresas de porte médio que detém participações que variam entre 1 a 6% e pela existência de um número elevado de empresas com participações bastante reduzidas, inferiores a 1%. O custo médio operacional das empresas de menor porte é maior, em decorrência da perda das economias de escala [2] na distribuição dos produtos, relacionadas principalmente com a armazenagem e o volume a ser transportado, em função da distância entre as bases e as refinarias e da distância entre as bases e os pontos de revenda. Recentemente, a entrada de novos agentes ocorreu essencialmente nas regiões do país que apresentaram um maior volume de vendas por área e que estão mais próximas das principais unidades produtoras. 3

4 III. Metodologia Com base nos dados de volume de vendas 3 das distribuidoras no Brasil, nos anos de 1994 a 2000 e fornecidos pela Superintendência de Estudos Estratégicos da Agência Nacional do Petróleo, calculou-se o índice C 4, por Estado e por Região, que mede a concentração de um dado mercado e consiste na soma das participações percentuais das quatro maiores empresas. Apesar das limitações inerentes à utilização desse índice como medida de concentração [3], o C 4 foi escolhido não só por sua facilidade de aplicação, já que nem sempre os dados de TODAS as empresas do mercado estão disponíveis, mas também pelo fato de os órgãos que compõem o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência o terem adotado nas suas análises de atos de concentração horizontais. IV. Resultados IV.1. Comentários gerais Os Gráficos das Figuras 1 e 2 (Anexo) mostram uma comparação entre os valores do C4 nos mercado de distribuição de gasolina e de diesel para as cinco regiões do Brasil, no período de 1994 a Verifica-se, em geral, que o processo de desconcentração ocorrido no mercado de gasolina foi muito mais intenso do que no diesel. Essa constatação pode ser explicada pelo fato de o mercado de diesel ter sofrido uma desregulamentação de preços muito mais recente. Até julho de 2001, o preço do diesel ao consumidor final era tabelado por município, o que limitava a margem de comercialização das distribuidoras e dos revendedores. Por sua vez, os preços da 3 No caso de produtos homogêneos, o C4 é calculado com base no volume de vendas. Para produtos heterogêneos, o valor das vendas é a variável mais adequada. 4

5 gasolina praticados pelos segmentos de distribuição e revenda encontram-se liberados desde 1996, com exceção da Região Norte e de Mato Grosso, o que representou um incentivo para a entrada de novas distribuidoras nesse mercado. Com a liberação do preço do diesel, é provável que o processo de desconcentração desse mercado se intensifique. IV.2. Análise por região IV.2.1. Região Norte Em contraste com a Região Sudeste, a Região Norte ainda apresenta um valor de C4 bastante elevado. Além da distância até as principais refinarias, também ocorrem problemas de sazonalidade no abastecimento devido ao clima local, o que aumenta os custos de distribuição e os torna proibitivos para pequenas distribuidoras. O mercado de distribuição de gasolina na Região Norte apresentou uma característica peculiar em comparação com as demais regiões, pois no período de 1995 a 2000, as empresas incluídas para o cálculo do C4 foram as mesmas, a saber: Petrobras Distribuidora, Texaco, Sabbá e a Petroamazon Petróleo. Esta última é uma distribuidora com uma participação expressiva neste mercado, detendo parcelas de mercado similares às das empresas Texaco e Sabbá. No entanto, cabe ressaltar que a atuação da Petroamazon é bastante localizada, abastecendo essencialmente o estado de Rondônia. Nos anos de 1996 e 1997, quase 90% das vendas totais da empresa foram destinadas para Rondônia e no período entre 1998 a 2000, esse percentual foi de aproximadamente 80%. Nos últimos anos, a empresa não atingiu participações semelhantes à de nenhuma das quatro líderes nos principais Estados da região (Amazonas e Pará). 5

6 Uma outra empresa de destaque regional é a Distribuidora Equatorial, que atua principalmente nos Estados de Rondônia e do Amazonas, e nesse último pertenceu ao grupo das quatro maiores empresas (C4) no período de 1995 a A participação da Texaco na região foi relativamente estável, oscilando 3 pontos percentuais do valor mais alto até o mais baixo entre 1994 a A parcela de mercado da empresa é expressiva no Pará em relação às dos demais Estados e entre 1995 a 1998 ela foi a empresa líder. Após 1999, a sua participação relativa manteve-se estabilizada, com percentuais equivalentes aos da Petrobras. A distribuidora que mais perdeu participação relativa na região foi a Sabbá, empresa que pertence ao Grupo Shell, mas continuou entre a segunda e a terceira posição do ranking nos últimos três anos. É importante salientar que a participação da distribuidora Shell na região era praticamente desprezível, atuando quase que exclusivamente no Estado do Tocantins no período 1994 a Em 2000, houve uma queda substancial das vendas da Shell neste Estado em relação ao ano anterior, como consequência da transferência de ativos da Shell (principalmente a base de Gurupi) para a Agip, que não atuava neste mercado. Um outro traço marcante desta região refere-se à atuação da Petrobras Distribuidora, que apesar de ter reduzido sua participação relativa ao longo do período em análise, manteve a liderança do mercado, detendo uma parcela das vendas totais de gasolina em 2000 superior a participação das duas outras maiores. Essa peculiaridade aliada a presença de empresas com participações expressivas em alguns Estados configura um padrão de concorrência peculiar, pois dentre as quatro maiores da região existe uma líder absoluta e outras três com parcelas de mercado muito similares. Em relação ao mercado de distribuição de óleo diesel na região, notase que a Petrobras Distribuidora, a Sabbá, a Texaco e a Ipiranga permaneceram líderes 6

7 praticamente em todo o período analisado. Apenas nos anos de 1996 e 1997, a Ipiranga apresentou uma participação ligeiramente inferior à da Equatorial, empresa que também se destacou neste mercado, especialmente no período de 1995 a As quatro maiores empresas detinham 89% do mercado em 1994 e em 2000, esse percentual foi de 84%. Esses percentuais mostram que não houve evolução significativa em termos de desconcentração no mercado de distribuição de diesel, que permanece ainda bastante concentrado. IV.2.2. Região Nordeste Em 1994, a Ipiranga não figurava entre as empresas líderes da Região Nordeste. Com a aquisição da Atlantic, ela passou a situar-se entre as quatro maiores empresas. Considerando que a participação das outras três empresas praticamente não se alterou, o valor do C4 não sofreu mudança significativa de 1994 para A partir de 1997, o processo de desconcentração do mercado de gasolina se intensificou e, no ano de 2000, o C4 era de 64%, bem inferior aos 84% calculados para o ano de Merece destaque o crescimento das empresas Total e Satélite, principalmente nos anos de 1999 e A Shell, por sua vez, vem sofrendo uma diminuição de sua fatia de mercado a cada ano, especialmente a partir de A distribuidora Sabbá apresenta como característica a sua atuação regional no Nordeste (Piauí e Maranhão), próxima ao seu nicho de mercado, que situa-se na Região Norte. A Petrobras, apesar de ter perdido participação ao longo do período analisado, ainda lidera o mercado, enquanto as três outras empresas líderes (Texaco, Esso e Ipiranga) detêm participações semelhantes, principalmente no que se refere ao ano de No mercado de distribuição de diesel da Região Nordeste, o processo de desconcentração iniciou-se em Ao contrário do observado nas demais regiões 7

8 brasileiras, o C4 do mercado de diesel não apresentou um comportamento muito diferente do da gasolina. No ano de 2000, os valores de C4 calculados para esses mercados foram de 67% e 64%, respectivamente. IV.2.3. Região Sudeste O mercado da Região Sudeste é o menos concentrado, o que se explica pela presença das principais refinarias do país nesta região e pelo elevado volume de vendas, que reduz os custos unitários de distribuição dos produtos. Isso possibilitou a entrada de um número expressivo de empresas de pequeno e médio portes. Adicionalmente, cabe ressaltar que o Estado de São Paulo, com uma renda per capita alta 4 e um grande número de veículos, representa um terço do mercado nacional de gasolina, o que constitui um grande atrativo para a entrada de novas empresas. A elevação substancial do C4 de 1994, de cerca de 75%, para 1995, para mais de 90%, referente aos mercados de distribuição de gasolina e de diesel, foi decorrente da aquisição da Atlantic pelo Grupo Ipiranga. A partir de então, a participação das quatro maiores empresas apresentou uma trajetória descendente, alcançando níveis em 2000 de 53% e de 65%, respectivamente, nos mercados de gasolina e diesel. Esse processo de desconcentração dos mercados foi liderado pelo Estado de São Paulo onde verificou-se uma redução do C4 bastante acentuada, especialmente de 1997 até 2000, passando de um patamar de 70% para 50% no mercado de gasolina e de 80% para 55% no mercado de diesel. Esse processo pode ser justificado pela proximidade de grandes refinarias, renda média elevada da população e 4 PIB per capita (SP) US$ 8.688, contra US$ do Brasil OBS: calculado a partir dos dados de contagem da população (IBGE-1996) e do estudo PIB municipal do IPEA, para o mesmo ano, a US$ de

9 participação em torno de 33% e 25% do consumo total de gasolina e de diesel do país, respectivamente. O aumento da quantidade de distribuidoras de combustíveis líquidos em São Paulo foi bastante considerável, passando de 12 no mercado de gasolina e 17 no de diesel, em 1994, para cerca de 100, em 2000, para ambos os mercados. Cabe ressaltar que, além das quatro maiores em 2000, apenas 9 e 7 empresas que atuam, respectivamente, nas atividades de distribuição de gasolina e diesel, detinham parcelas individuais de 2 a 10%. As demais alcançaram fatias de mercado inferiores a 1%. É importante salientar que, em 2000, a Aster Petroleo passou a ocupar a terceira posição dentre as maiores distribuidoras de gasolina no Estado de São Paulo, registrando um volume de vendas semelhante ao da Petrobras. Os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo também apresentaram um comportamento similar, com reduções expressivas do C4 do mercado de gasolina, principalmente no período entre 1997 e 2000, quando os níveis passaram de 80% para 55%, atingindo, portanto, valores pouco superiores aos observados em São Paulo. No Estado do Rio de Janeiro, a evolução dos níveis de concentração de mercado não apresentou um comportamento semelhante ao dos demais Estados da região. A parcela de mercado na distribuição da gasolina das quatro empresas líderes no período 1995 a 2000 (Petrobras Distribuidora, Shell, Esso e Ipiranga) diminuiu de 86% para 70%. No mercado de diesel, a redução desta participação foi ainda menor, passando de 84% para 78% e o conjunto das quatro maiores era formado pela Petrobras Distribuidora, Shell, Ipiranga e Texaco. O crescimento do número de distribuidoras, que atuavam nos dois mercados (10 empresas em 1994 e cerca de 30 em 2000), foi relativamente pequeno em comparação com o dos Estados de maior peso na formação do PIB. As barreiras à entrada de novos agentes nesses mercados podem estar 9

10 associadas à existência de duas refinarias no Rio de Janeiro, cuja produção de gasolina e diesel é mais do que suficiente para atender a demanda. Dessa forma, os custos de transporte podem representar uma vantagem competitiva para as distribuidoras já instaladas e que, por essa razão, continuam garantindo parcelas relevantes do mercado. Um outro aspecto a ser considerado é a redução substancial do consumo de gasolina no Estado, de quase 20% de 1996 para Nesse mesmo período, nos Estados de Minas Gerais e de São Paulo, observou-se um crescimento de 15% e 3%, respectivamente. Em relação ao mercado de diesel, o comportamento foi distinto, pois todos os estados da Região Sudeste apresentaram crescimento entre 12 a 18% no referido período, sendo a maior taxa a do Rio de Janeiro. Analisando a Região Sudeste, constatou-se que, em 1994, a líder do mercado (Petrobras) e a segunda maior empresa (Shell) apresentavam participações no mercado de gasolina similares. De 1994 até 2000, a redução das parcelas de mercado dessas duas empresas foi gradativa, atingindo níveis próximos aos da Esso e Ipiranga em Dessa forma, a concorrência entre as empresas foi bastante acirrada, considerando que as quatro maiores disputam fatias de mercado em condições mais equilibradas, na medida em que as escalas associadas ao armazenamento e ao volume transportado são semelhantes; e que houve um movimento de entrada de novas distribuidoras de médio e grande porte nos principais mercados. IV.2.4. Região Centro-Oeste O aumento no valor de C4, tanto para a gasolina como para o diesel, observado de 1994 para 1995, deve-se basicamente a incorporação da Atlantic pela Ipiranga. A partir de 1997, o C4 apresentou uma trajetória declinante, acentuada a partir de Esse declínio pode ser justificado pela entrada de um número significativo de 10

11 pequenas e médias distribuidoras nos anos de 1998 e 1999, considerando que as reduções nos valores de C4 foram acompanhadas de diminuição da parcela de mercado conjunta das grandes empresas que atuam nesse mercado. No ano de 2000, houve um grande aumento do número de distribuidoras, o que contribuiu para reduzir ainda mais o C4. Cabe ressaltar que o consumo de gasolina da região cresceu 20%, de 1996 para No Distrito Federal, as vendas de gasolina aumentaram 30% nesse mesmo período, devido a fatores como renda per capita elevada 5 e rede de transportes urbanos deficitária. Deve ser mencionado também que, em 2000, a Agip adquiriu seis bases e os direitos de distribuição de um número significativo de postos de bandeira Shell, o que colaborou para uma redução ainda maior na concentração do mercado de gasolina da Região Centro-Oeste. Entretanto, num mercado amplamente dominado pela Petrobras e pela Shell, essa desconcentração só começou a ocorrer no Distrito Federal a partir de Merece destaque a distribuidora Realpetro que, no ano de 2000, passou a figurar entre as quatro líderes e possui uma participação significativa no estado de Goiás. A Simarelli, outra distribuidora de médio porte, possui participação relevante nos mercados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, neste último junto com a Petrosul. No que tange ao óleo diesel, o C4 tem apresentado uma trajetória decrescente desde 1998, até atingir cerca de 66% no ano de Dentre as pequenas e médias distribuidoras, a Simarelli é a que mais se aproxima das líderes do mercado dessa região. 5 PIB per capita (DF) US$ contra US$ do Brasil OBS: calculado a partir dos dados de contagem da população (IBGE-1996) e do estudo PIB municipal do IPEA, para o mesmo ano, a US$ de

12 IV.2.5. Região Sul A compra da Atlantic pela Ipiranga ocasionou um aumento do C4 de 72%, em 1994, para 84%, em 1995 no mercado de distribuição de gasolina. Esse aumento global foi decorrente da elevação do valor do C4 em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, Estados nos quais a participação da Atlantic era bastante expressiva. Em 1994, o Grupo Ipiranga detinha uma participação de mercado semelhante a da Petrobras. Alavancada pela aquisição da Atlantic, aquela empresa passou a apresentar parcelas de mercado substancialmente superiores. Em 2000, a participação da Ipiranga era 50% maior que a da Petrobras. A Shell, por sua vez, foi paulatinamente perdendo mercado ao longo do período analisado. No começo de 2001, a Shell transferiu os direitos de distribuição de combustíveis de um número expressivo de postos revendedores para a Agip, operação que representou a entrada dessa empresa no mercado da Região Sul. Apesar de já atuar no Sudeste e no Centro-Oeste, a Agip passou a adotar uma estratégia de crescimento bastante agressiva e, por ser uma empresa de grande porte, possui plenas condições de competir em igualdade de condições com as líderes. Isso deverá acarretar mudanças no perfil do mercado da Região Sul. Os Estados de Santa Catarina e do Paraná apresentaram um comportamento semelhante ao observado na maioria dos estados, nos quais houve uma redução bastante acentuada do C4 no decorrer do período analisado. A partir de 1997, o mercado de distribuição de gasolina do Estado do Paraná iniciou um processo de desconcentração bastante intenso, que culminou com um C4 de 55% no ano de As empresas FIC, Fox e Mercoil passaram a apresentar participações relevantes a partir de 1999, embora sem entrar no grupo do C4. Em Santa Catarina, destacaram-se as distribuidoras Polipetro, Idaza e Dalçoquio, sendo que esta última foi adquirida 12

13 recentemente pela Dispal, pertencente ao Grupo Repsol-YPF. Entretanto, esse processo de desconcentração não ocorreu no Rio Grande do Sul, Estado no qual não se pode fazer menção a atuação de nenhuma distribuidora de médio ou pequeno porte. Nesse Estado, a Ipiranga e a Petrobras são muito fortes, devido à existência de suas refinarias e, talvez por essa razão, não haja incentivo à entrada de outros agentes. No que tange ao diesel, observou-se que o mercado atualmente encontra-se mais concentrado do que em 1994, ao contrário do que ocorreu com as demais regiões do Brasil. Isso decorre do elevado grau de concentração do mercado gaúcho (C4=86%), superior aos 80% do ano de Merece destaque a atuação das distribuidoras Fox e Extensão, no Paraná, e da Polipetro, em Santa Catarina. V. Conclusões Os resultados do presente estudo mostraram que, com exceção da Região Norte, os mercados de distribuição de gasolina e de diesel, este último em menor grau, vêm sofrendo um processo de desconcentração que se intensificou a partir de As grandes empresas do segmento de distribuição tem perdido paulatinamente fatias de mercado para pequenas e médias distribuidoras, principalmente nas unidades federativas que apresentam mercados mais promissores, caracterizados por uma demanda crescente e proximidade em relação aos centros produtores. O Estado de São Paulo possui o mercado mais desconcentrado, seguido do Paraná. No Rio Grande do Sul, apesar da existência de duas refinarias, a diminuição do C4 foi muito pequena, o que constitui um comportamento atípico em relação ao observado na maioria dos estados brasileiros. O Distrito Federal, por sua vez, teve o mercado de distribuição dominado por apenas seis empresas, até o ano de 1999, muito embora a demanda por combustíveis seja crescente e a renda per capita alta, o que indica a existência de 13

14 barreiras à entrada relativamente altas. Não se pode deixar de mencionar que a chamada indústria de liminares contra o pagamento de tributos também contribuiu para o aumento do número de distribuidoras em atividade. A maior homogeneização das alíquotas de ICMS ocorrida em função da recente abertura do mercado de combustíveis no Brasil deverá colaborar para a minimização desse problema. Adicionalmente, a introdução de novos agentes, como formuladores e importadores, e a liberação total das importações de derivados, deverá representar um incentivo à entrada de novos agentes na distribuição e na revenda, de forma a promover maior competição nesses mercados. VI. Referências Bibliográficas [1] Anuário Estatístico da ANP [2] Fiani, Ronaldo - Regulação da Entrada no Setor de Distribuição de Combustíveis II Congresso Brasileiro de Regulação de Serviços Públicos Concedidos, outubro de [3] Resende, Marcelo - Medidas de Concentração Industrial: Uma Introdução Texto Didático n o 44, Instituto de Economia/UFRJ,

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