Setor bancário e financeiro

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1 COMPREENDER AS POLÍTICAS DA UNIÃO EUROPEIA O bom funcionamento do mercado único no domínio dos serviços financeiros contribui para a prosperidade, a estabilidade e o crescimento económicos Setor bancário e financeiro Uma ação a nível da UE no setor financeiro garante um setor dos serviços financeiros resiliente, que permite aos cidadãos e às empresas poupar, proteger-se contra os riscos e investir no nosso futuro coletivo.

2 ÍNDICE COMPREENDER AS POLÍTICAS DA UNIÃO EUROPEIA Por que é necessário um mercado único para os serviços financeiros 3 Quais são as principais áreas de atividade da UE 6 Perspetivas 12 Mais informações 12 A presente publicação faz parte de uma coleção que descreve a ação da União Europeia em vários domínios, as razões da sua intervenção e os resultados obtidos. A coleção está disponível em linha: Como funciona a União Europeia A Europa em 12 lições «Europa 2020»: a estratégia europeia de crescimento Os pais fundadores da União Europeia Ação climática Agenda digital Agricultura Ajuda humanitária e proteção civil Alargamento Alfândegas Ambiente Assuntos marítimos e pescas Bancos e finanças Fronteiras e segurança Comércio Concorrência Consumidores Cooperação internacional e desenvolvimento Cultura e audiovisual Educação, formação, juventude e desporto Emprego e assuntos sociais Empresas Energia Fiscalidade Investigação e inovação Justiça, direitos fundamentais e igualdade Luta contra a fraude Mercado interno Migração e asilo Orçamento Política externa e de segurança Política regional Saúde pública Segurança alimentar Transportes União Económica e Monetária e o euro Compreender as políticas da União Europeia: Setor bancário e financeiro Comissão Europeia Direção-Geral da Comunicação Informação dos cidadãos 1049 Bruxelas BÉLGICA Manuscrito atualizado em novembro de 2014 Capa e imagem da página 2: ccvision.de 12 p. 21 x 29,7 cm ISBN doi: /194 Luxemburgo: Serviço das Publicações da União Europeia, 2015 União Europeia, 2015 Reprodução autorizada. As fotografias só podem ser utilizadas ou reproduzidas separadamente mediante a autorização prévia dos titulares dos direitos de autor.

3 S e t o r b a n c á r i o e f i n a n c e i r o 3 Por que é necessário um mercado único para os serviços financeiros As instituições e os mercados financeiros desempenham um papel vital em qualquer economia desenvolvida. Concedem crédito às famílias e às empresas. Permitem às pessoas poupar e investir no seu futuro e canalizar poupanças para apoiar a economia. Ajudam as sociedades e as famílias a gerirem melhor os riscos e a protegerem- -se contra os mesmos e facilitam os pagamentos. Graças ao desempenho destas funções essenciais, um sistema financeiro bem estruturado contribui para a prosperidade, a estabilidade e o crescimento económicos. Em contrapartida, o colapso do sistema financeiro pode ter consequências negativas profundas na economia em geral. Os mercados financeiros estão estreitamente integrados; a recente crise financeira demonstrou que nenhum país da UE pode, por si só, gerir o setor financeiro e supervisionar os riscos que podem existir para a estabilidade financeira. No início da crise, a UE realizou uma ambiciosa reforma do sistema de regulação financeira com o objetivo de restaurar a estabilidade financeira, criar um sistema financeiro sólido e resiliente que sirva a economia e reforce a capacidade da UE de fazer face a futuros choques financeiros e económicos. A UE criou um «Conjunto único de regras», que constitui um quadro regulamentar único para o setor financeiro e para a sua aplicação uniforme em toda a UE. A fim de concretizar este programa de reformas, a Comissão apresentou nos últimos cinco anos mais de 40 propostas legislativas que visam restaurar a confiança do mercado, a estabilidade financeira e a integridade e eficiência do sistema financeiro europeu. A reforma mais importante foi a criação da «União Bancária» (ver infra). As quatro liberdades As pedras angulares do mercado único são a livre circulação de pessoas, bens, serviços e capitais, ou seja, as chamadas «quatro liberdades» consagradas no Tratado da UE. É também o Tratado da UE que confere às instituições europeias poderes para adotar legislação que é vinculativa para as autoridades nacionais. A Comissão Europeia desempenha a importante função de propor legislação europeia sobre serviços financeiros e de garantir que a legislação da UE é corretamente aplicada em toda a União pelos cidadãos, empresas, autoridades nacionais e outras instituições da UE. A legislação da UE é proposta pela Comissão e adotada pelo Parlamento Europeu, eleito diretamente pelos cidadãos europeus, e pelo Conselho de Ministros da UE, no qual os 28 Estados-Membros estão representados pelos governos nacionais. Em conjunto, o Parlamento e o Conselho são referidos como «colegisladores». istockphoto/tan Wei Ming Restaurar a confiança no sistema financeiro é uma das forças motrizes da união bancária da UE e do conjunto único de regras.

4 4 C o m p r e e n d e r a s p o l í t i c a s d a U n i ã o E u r o p e i a Reuters/BSIP A UE tomou medidas para reformar e reforçar o seu setor dos serviços financeiros, com particular destaque para a supervisão dos bancos e a reestruturação dos bancos em dificuldades («união bancária»). A legislação da UE permite o funcionamento de mercados e serviços financeiros europeus integrados, abertos, competitivos e eficientes, o que acarreta imensas vantagens para todos. Para os cidadãos, isto significa a possibilidade de recorrer a serviços financeiros de elevada qualidade em qualquer país da UE, que vão desde a abertura de uma conta bancária a investimentos que proporcionem o melhor rendimento ou à compra de bens imobiliários. Para as empresas, significa a possibilidade de se expandirem alémfronteiras ou atrair financiamento de um outro país da UE. Um mercado único para os consumidores e as empresas O mercado único de serviços financeiros vem beneficiar 500 milhões de consumidores da UE e milhões de empresas, que têm direito a comprar serviços financeiros a qualquer operador comercial (em igualdade de condições e obrigações contratuais em toda a União). Permitelhes fazer escolhas mais informadas, o que, por sua vez, se traduz numa maior rentabilidade dos investimentos e num maior impacto em termos de reforço do mercado único e de impulso da concorrência, da inovação e do crescimento. Reforma da regulamentação dos serviços financeiros na UE Nos últimos cinco anos, a UE tem levado a cabo um ambicioso programa de reformas do quadro regulamentar, que visa o cumprimento das normas acordadas com os parceiros internacionais no âmbito do G20. Com a evolução da recente crise financeira e o surgimento de riscos específicos que ameaçavam a estabilidade financeira da zona euro e a UE no seu conjunto, tornou-se necessária uma maior integração para reforçar a solidez do setor bancário e restaurar a confiança no euro. Foram estes fatores que levaram à criação da chamada união bancária. O objetivo de toda a legislação financeira da UE tem consistido em restabelecer a estabilidade financeira e criar um sistema financeiro que sirva a economia da UE e contribua para colocar de novo a UE na via do crescimento sustentável. Para atingir esse objetivo, a Comissão apresentou mais de 40 propostas legislativas em menos de cinco anos a fim de garantir que os bancos detêm capital em maior quantidade e de melhor qualidade, reforçam a sua governação dos riscos e limitam os excessos cometidos no passado. A reforma melhorou o funcionamento dos mercados financeiros e reforçou a estabilidade e a resiliência às crises das infraestruturas de serviços financeiros, tais como as centrais de depósito de valores mobiliários. A UE introduziu regras comuns para assegurar que os acionistas e credores e não os contribuintes da UE são os primeiros a pagar a fatura em caso de insolvência de um banco. A UE também criou três novas autoridades europeias de supervisão das atividades financeiras: a Autoridade Bancária Europeia (EBA), a Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados (ESMA) e a Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma dos bancos, mercados e seguros e pensões (EIOPA). No entanto, estas autoridades europeias de supervisão não substituem as autoridades nacionais competentes. O objetivo não é a transferência do controlo de instituições financeiras para os organismos da UE mas antes a criação de uma rede de autoridades, sendo as autoridades nacionais responsáveis pela supervisão diária e as autoridades europeias em colaboração com as autoridades nacionais e com base nas suas competências responsáveis pela coordenação, acompanhamento e, se necessário, arbitragem entre autoridades nacionais. Esta rede de autoridades contribui para a harmonização das normas técnicas aplicáveis às instituições financeiras no âmbito do conjunto único de regras.

5 S e t o r b a n c á r i o e f i n a n c e i r o A UE criou igualmente um Comité Europeu do Risco Sistémico (CERS) para acompanhar as ameaças à estabilidade do sistema financeiro. Este comité proporciona alertas rápidos dos riscos que podem surgir e emite recomendações sobre a forma de gerir os mesmos. Estes novos organismos garantem que todos os países da UE participantes beneficiam de condições equitativas; permitem aos supervisores financeiros utilizar as mesmas normas de supervisão em toda a UE. As reformas fazem com que os mercados financeiros funcionem de forma mais eficaz no interesse dos consumidores, das pequenas e médias empresas e da economia no seu conjunto. A maioria das propostas da Comissão sobre a reforma financeira foi adotada pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho de Ministros da UE em tempo recorde, tendo muitas delas entrado já em vigor. Esse facto ajudou a União Europeia a: reforçar a estabilidade financeira e a resiliência do sistema financeiro com o objetivo de reduzir a probabilidade e o impacto de futuras crises financeiras na UE; restabelecer e aprofundar o mercado único da UE em matéria de serviços financeiros, em benefício dos cidadãos e das empresas; garantir a integridade do mercado e a confiança no sistema financeiro da UE mediante a proteção dos consumidores e dos investidores, a luta contra os abusos do mercado e o reforço da prestação de informações e da transparência; ao mínimo e que os serviços financeiros são avaliados corretamente, a fim de minimizar os riscos subjacentes. A reforma já produziu resultados tangíveis. Com base em simulações realizadas pela Comissão, estima-se que as reformas do setor bancário produzem lucros económicos da ordem dos 0,6 a 1,1% do produto interno bruto (PIB) da UE por ano (ou cerca de 75 a 140 mil milhões de euros por ano, com base no PIB da UE relativo a 2013), sem contar outras reformas que reforçam a estabilidade do setor financeiro. Uma moeda única para reforçar o mercado único Um mercado financeiro funciona melhor quando todos utilizam a mesma moeda. O primeiro passo para a moeda comum foi dado em 1 de janeiro de 1999 com a criação do euro. Exatamente três anos mais tarde, as notas e as moedas de euro entraram em circulação. Atualmente, o euro é utilizado por consumidores e empresas em 18 países da UE (que serão 19 a partir de 1 de janeiro de 2015, com a integração da Lituânia), conhecidos no seu conjunto como a zona euro. O euro demonstrou a sua resiliência durante a crise da dívida soberana, tendo mantido o seu poder de compra graças ao facto de a UE ter ajudado países com um elevado nível de endividamento. É também largamente utilizado nos pagamentos internacionais, sendo atualmente a segunda moeda mais importante, a seguir ao dólar americano. (Para mais informações sobre o euro, ver a publicação sobre as políticas da UE sobre «A União Económica e Monetária e o euro»). 5 melhorar a eficiência do sistema financeiro da UE, garantindo que os custos das transações são reduzidos istockphoto/claudio Arnese O euro é utilizado como moeda única pelos consumidores e pelas empresas em 18 países da UE (19 a partir de 1 de janeiro de 2015) conhecidos no seu conjunto como a zona euro.

6 6 C o m p r e e n d e r a s p o l í t i c a s d a U n i ã o E u r o p e i a Quais são as principais áreas de atividade da UE União bancária Em junho de 2012, os chefes de Estado e de Governo acordaram em criar uma união bancária, completando a União Económica e Monetária e centralizando a aplicação das regras a nível da UE para os bancos da área do euro, bem como dos países da UE não pertencentes à zona euro que quiseram aderir. A união bancária assenta em dois pilares. Os dois pilares da união bancária O primeiro pilar é o Mecanismo Único de Supervisão (MUS), que transfere as principais tarefas de supervisão dos bancos da zona euro e de outros países participantes para o Banco Central Europeu (BCE). A principal missão do BCE e das autoridades nacionais de supervisão, que cooperam estritamente num sistema integrado consiste em verificar que os bancos respeitam a regulamentação sobre a atividade bancária na UE e em resolver rapidamente problemas financeiros. O BCE, que exerce plenamente a sua competência em matéria de supervisão desde 4 de novembro de 2014, supervisiona diretamente os bancos maiores ou mais importantes, ao passo que as autoridades nacionais de supervisão continuam a controlar todos os outros. O segundo pilar é o Mecanismo Único de Resolução (MUR). Nos raros casos em que os bancos entram em insolvência, o Mecanismo Único de Resolução (MUR) permitirá a gestão da resolução bancária de forma mais eficaz através de um Comité Único de Resolução (CUR) e de um Fundo Único de Resolução (FUR). Os acionistas e os credores, e só depois o FUR, cobrirão os custos de um banco em insolvência, e não os contribuintes, como no passado. Este fundo é financiado exclusivamente por contribuições de todos os bancos dos países participantes. O MUR, dotado de regras de decisão claras para a resolução de crises bancárias transfronteiriças e de pessoal altamente experiente, será muito mais eficaz na concretização de resoluções do que a atual multiplicidade de autoridades nacionais de resolução. A maior parte das disposições do MUR aplica-se a partir de 1 de janeiro de 2015, devendo este mecanismo estar plenamente operacional em 1 de janeiro de Resumo dos principais elementos que integram a «união bancária» da UE.

7 S e t o r b a n c á r i o e f i n a n c e i r o A união bancária assenta no novo quadro regulamentar com regras comuns para os bancos dos 28 países da União Europeia, o conjunto único de regras. Regras comuns contribuem em primeiro lugar para evitar crises bancárias e, caso os bancos venham a encontrar-se em dificuldades, para definir um quadro comum de gestão do processo, incluindo um meio de proceder à liquidação ordenada desses bancos. As regras comuns garantem igualmente aos detentores de poupanças da UE que os seus depósitos estão sempre protegidos até determinados limites em toda a UE (ver o exposto infra para mais informações). Em conjunto com o novo quadro regulamentar da UE para o setor financeiro, a união bancária é uma etapa fundamental no processo de integração económica e monetária da UE. Porá fim à época de enormes resgates pagos pelos contribuintes e contribuirá para restaurar a estabilidade financeira em toda a União. 7 «Resolução bancária» é o procedimento seguido nos raros casos de insolvência dos bancos.

8 8 C o m p r e e n d e r a s p o l í t i c a s d a U n i ã o E u r o p e i a «Testes de esforço» Avaliação da resiliência dos bancos «Testes de esforço e análise exaustiva» Avaliação da resiliência dos bancos Em outubro de 2014, a Autoridade Bancária Europeia (EBA) e o Banco Central Europeu (BCE) publicaram os resultados de um «teste de esforço» e uma «avaliação global», à escala da UE, dos bancos europeus mais importantes. O objetivo dessa avaliação, efetuada ao longo de um ano, era identificar e solucionar eventuais vulnerabilidades remanescentes no setor bancário da UE. Os testes foram a avaliação mais completa, transparente e rigorosa a que os bancos europeus alguma vez foram submetidos. De um modo geral, os resultados confirmaram a melhoria da resiliência dos bancos europeus nos últimos anos. Os bancos europeus envidaram esforços significativos a fim de garantir que detêm capital suficiente, desencadeados pelo novo quadro regulamentar, pelas medidas de supervisão e pela pressão do mercado. Os rácios de fundos próprios dos bancos da UE estão agora em 12%, semelhante aos seus pares dos EUA. A grande maioria dos bancos dispõem de importantes reservas para resistir a hipotéticos choques financeiros. Trata-se de um passo importante para tranquilizar os investidores em relação à qualidade dos balanços dos bancos da UE. Mas os resultados também puseram em evidência os setores em que os bancos ainda têm de envidar esforços para reforçar as suas posições. Dos bancos participantes neste exercício, 25 não passaram no teste com um défice de capital total de 25 mil milhões de euros no final de 2013, embora este dado não diga respeito a nenhum dos grandes bancos europeus. Tendo em conta os esforços dos bancos para aumentar os seus níveis de capital durante 2014, 14 bancos foram identificadas com um défice de capital total no valor de quase 10 mil milhões de euros. É extremamente importante que agora os bancos e as autoridades de supervisão competentes garantam um acompanhamento e ações corretivas rigorosas e atempadas, a fim de restaurar a plena confiança nos bancos europeus, o que deverá igualmente ajudar os bancos a financiarem a economia em geral. É essencial que as autoridades de supervisão se mantenham altamente vigilantes em matéria de supervisão de todos os bancos. O Mecanismo Único de Supervisão (MUS), sob a direção do Banco Central Europeu, iniciou a sua atividade em 4 de novembro de 2014, o que constitui um marco fundamental no processo conducente a um sistema bancário mais robusto e mais saudável na Europa. Novas medidas para assegurar um setor bancário mais seguro na área do euro: fim da questão dos bancos «demasiado grandes para falir» O reforço da resiliência e da solidez financeira dos maiores e mais importantes bancos garantirá que os contribuintes não tenham de pagar pelos erros cometidos pelos bancos, incluindo quaisquer riscos excessivos assumidos. Foi precisamente o que aconteceu durante a crise financeira: os resgates bancários realizados com financiamento público absorveram cerca de 13% do PIB anual da UE, o que, por sua vez, agravou a crise da dívida soberana e conduziu a dificuldades económicas para muitos cidadãos. A crise demonstrou até que ponto a falência de um banco pode ser prejudicial para as finanças públicas e para a economia. A Comissão propôs uma série de medidas destinadas a minimizar falências dos bancos. Em janeiro de 2014, a Comissão propôs igualmente proteger as operações pouco rentáveis dos bancos de investimentos potencialmente mais arriscados. A ideia subjacente é proteger as poupanças dos depositantes e evitar que sejam precisos mais resgates bancários. De acordo com essa proposta legislativa relativa a reformas estruturais, as autoridades de supervisão nacionais serão autorizadas a transferir as atividades comerciais de alto risco de determinados bancos como as atividades de criação de mercado, a titularização de risco* e os investimentos em produtos derivados complexos para empresas juridicamente distintas. A UE tem atualmente um conjunto de instrumentos para lidar com os bancos de forma abrangente. De entre estes, podem citar-se: prevenção de crises: tornar os bancos mais seguros em primeiro lugar; intervenção precoce: garantir que, caso os bancos enfrentem dificuldades, os supervisores podem intervir numa fase suficientemente precoce para os gerir eficazmente; gestão de crises/resolução bancária: se acontecer o pior, garantir que há ferramentas para gerir uma situação de crise. * Ver caixas de texto infra para as definições.

9 S e t o r b a n c á r i o e f i n a n c e i r o 9 A UE tem atualmente um conjunto abrangente de instrumentos para prevenir crises e lidar com bancos em dificuldades. (nb. CRD4 : Diretiva Requisitos de Fundos Próprios, relativa ao acesso à atividade das instituições de crédito e à supervisão prudencial das instituições de crédito e empresas de investimento. «SGD»: Sistema de garantia de depósitos, em que um montante previamente determinado é reembolsado aos depositantes cujo banco tenha entrado em insolvência. Derivados Os derivados são instrumentos financeiros cujo valor deriva do valor de um ativo subjacente (por exemplo, preço de uma ação, obrigação ou matéria-prima) ou variável de mercado (por exemplo, taxa de juro, taxa de câmbio ou índice bolsista). Os principais tipos de derivados são: contratos a prazo, futuros, opções e swaps. Os derivados podem ser transacionados em mercados regulados ou em transações bilaterais fora dos mercados, conhecidos como «mercado de balcão» ou transações OTC. Titularização A titularização é o processo pelo qual um emitente (habitualmente um banco ou outra instituição financeira) cria um instrumento financeiro ao combinar outros ativos financeiros, tais como as hipotecas do banco ou crédito automóvel, e em seguida, ao revender diferentes níveis de instrumentos transformados a investidores. São contratos financeiros de negociação e redistribuição dos riscos gerados na economia real. Podem ser utilizados em conformidade para se proteger contra riscos (cobertura dos riscos). No entanto, os derivados são cada vez mais utilizados para a aquisição de riscos com o objetivo de obter lucro (especulação e arbitragem). Uma característica importante dos derivados é o facto de permitirem a quem os utiliza obter um efeito de alavanca: com uma despesa relativamente pequena o investidor pode assumir uma posição importante no mercado.

10 10 C o m p r e e n d e r a s p o l í t i c a s d a U n i ã o E u r o p e i a Serviços bancários a particulares Os titulares de contas bancárias devem ter garantias de que as suas poupanças estão protegidas, mesmo em caso de insolvência do seu banco. Por conseguinte, a legislação da UE garante que os depósitos bancários na Europa estão garantidos até euros por depositante em cada banco. Tomando a proposta da Comissão como ponto de partida, os colegisladores decidiram continuar a harmonizar e simplificar as regras para proteger os depositantes, assegurando pagamentos ainda mais rápidos e melhorando o financiamento dos sistemas de garantia de depósitos. A contração de um crédito hipotecário é uma das mais importantes decisões financeiras a longo prazo. Os colegisladores adotaram legislação que garanta que a concessão de empréstimos hipotecários à habitação é adaptada às necessidades dos consumidores e às suas capacidades de reembolso. Todos os mutuantes e intermediários de crédito devem atuar de forma honesta e profissional, antes, durante e após a concessão dos empréstimos. Há ainda cerca de 30 milhões de adultos na Europa que não têm uma conta bancária ou uma conta de pagamento nem acesso aos sistemas de pagamento eletrónico, que são cada vez mais essenciais na vida quotidiana. A UE adotou planos para facilitar aos cidadãos a transferência de contas bancárias de um país da UE para outro. A Comissão contribuiu também para o estabelecimento de um direito universal de acesso a uma conta de pagamento de base para todos os cidadãos e residentes da UE. Mercados de valores mobiliários A UE regulamenta as condições iniciais e em curso das empresas de investimento, estabelece os requisitos para a emissão de valores mobiliários e coordena as condições aplicáveis aos fundos de investimento. As condições relativas à criação de empresas de investimento e à evolução da respetiva atividade podem, em alguns aspetos, ser semelhantes às dos bancos e criar condições de concorrência equitativas entre as empresas de investimento não bancárias e os bancos que prestam serviços de investimento. Os instrumentos derivados desempenham um papel importante na economia, mas têm certos riscos associados. Desde o início da crise financeira, a UE tem vindo a trabalhar para fazer face a esses riscos. EMIR, o regulamento da UE sobre derivados, garante que a informação sobre todas as transações europeias de derivados é comunicada a repositórios de transações e acessíveis às autoridades de supervisão, incluindo a Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados, para dar uma ideia precisa do que se passa nos mercados. Em abril de 2014, o Parlamento Europeu e o Conselho adotaram a proposta da Comissão sobre a regulação dos mercados financeiros. Com base nas normas já em vigor, o novo quadro também reforça a proteção dos investidores mediante a introdução de sólidos requisitos em matéria de organização e de conduta e o reforço do papel dos órgãos de gestão. O novo quadro reforça igualmente o papel e os poderes de supervisão das entidades reguladoras e permite-lhes, em circunstâncias bem definidas, proibir ou restringir a comercialização e distribuição de determinados produtos de alto risco. Foi introduzido um regime harmonizado que concede às empresas de países terceiros acesso aos mercados profissionais da UE com base numa avaliação da equivalência das jurisdições de países terceiros por parte da Comissão. istockphoto/justin Horrocks A estabilidade dos bancos é importante para os cidadãos, especialmente para os que pretendem comprar casa nova.

11 S e t o r b a n c á r i o e f i n a n c e i r o Novas regras para um sistema financeiro mundial A UE aprovou com os seus parceiros internacionais uma prioridade primordial global segundo a qual nenhum produto financeiro ou mercado deve estar fora do âmbito de uma regulação adequada e de uma supervisão eficaz. O G20 foi fundamental para estabelecer os principais elementos de um novo quadro de regulação financeira global que permitirá tornar o sistema financeiro mais resiliente. Esses elementos incluem reformas destinadas a: melhorar a estabilidade do sistema bancário através de requisitos prudenciais mais rigorosos e um enquadramento para a gestão de crises; reforçar a regulação das infraestruturas e dos mercados financeiros, especialmente através da negociação e da compensação obrigatória de derivados em plataformas transparentes e reguladas. A Comissão propôs até agora todos os principais atos legislativos decorrente dos compromissos do G-20 e a maior parte dessas medidas, em especial os pacotes sobre os requisitos prudenciais para os bancos e a regulação dos mercados de capitais, já entraram em vigor. Aplicar regras aprovadas 11 Cada Estado-Membro é responsável pela aplicação correta e atempada da legislação da UE, cabendo à Comissão velar para que tal aconteça. Consequentemente, quando um Estado-Membro não respeita a legislação europeia, a Comissão dispõe de poderes próprios para tentar pôr termo à infração, podendo, em último recurso, remeter o caso para o Tribunal de Justiça da União Europeia, sediado no Luxemburgo. O procedimento por infração tem várias fases formais, começando, frequentemente, com a realização de um inquérito pela Comissão na sequência da apresentação de uma queixa. A Comissão pode também dar início a um inquérito por iniciativa própria se considerar que existe um problema. Caso a questão não seja resolvida através do diálogo entre a Comissão e as autoridades nacionais, o Tribunal de Justiça pode ser convidado a pronunciar-se sobre se houve ou não infração. Contudo, o Tribunal não pode revogar uma medida nacional que seja considerada incompatível com o direito da UE nem condenar o país a pagar indemnizações a particulares lesados por uma infração ao direito da UE. Cabe ao país em causa tomar todas as medidas necessárias para dar cumprimento à decisão do Tribunal. Se, mesmo assim, o país continuar a infringir a legislação europeia, a Comissão pode voltar a recorrer ao Tribunal para exigir o pagamento de sanções pecuniárias periódicas até que seja posto fim à infração e/ /ou impor uma sanção pecuniária única ao país em questão. Elementos principais do quadro da reforma financeira a nível da UE.

12 12 Perspetivas A legislação europeia, adotada pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho, é, por vezes, delegada à Comissão, que tem o dever de elaborar e adotar «medidas de execução». Essas medidas são mais técnicas do que os atos legislativos de base. Estabelecem regras específicas e pormenorizadas sobre o modo como os princípios estabelecidos nos atos de base serão implementadas. Muitas dessas regras técnicas deverão ainda ser desenvolvidas e aprovadas nos próximos anos. Após um período para a criação da base jurídica para reformas estruturais no setor dos serviços financeiros, a Comissão irá garantir que as novas regras de supervisão e de resolução são aplicadas, o que contribuirá para tornar os bancos europeus mais sólidos a fim de que estes possam voltar a conceder crédito à economia real. C o m p r e e n d e r a s p o l í t i c a s d a U n i ã o E u r o p e i a A Comissão anunciou também planos para completar as novas regras europeias para os bancos com uma união dos mercados de capitais. Um maior desenvolvimento e integração dos mercados de capitais contribuiria para canalizar mais financiamento para a economia. Reduziria o custo da mobilização de capitais, nomeadamente para as pequenas e médias empresas (PME), e contribuiria para diminuir a elevada dependência de financiamento bancário. Tornaria ainda a Europa mais atrativa como um lugar para investir aos olhos dos investidores estrangeiros. NA PT-C Mais informações É importante informar os particulares e as empresas sobre as vantagens e as oportunidades que lhes oferece o mercado único e a regulação da UE sobre serviços financeiros. Para mais informações: XX Panorama geral da política do mercado único da UE no sítio web da Comissão: XX Tem perguntas sobre a União Europeia? O serviço Europe Direct pode ajudá-lo: ISBN doi: /194

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