Aula 01 INTRODUÇÃO AO DIREITO. Profa. Zélia Prates

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1 Aula 01 INTRODUÇÃO AO DIREITO

2 Introdução ao Direito O termo direito deriva do latim directum e significa: Aquilo que é reto de acordo com a Lei

3 Qual é a função do Direito?

4 o Direito? es humanas e dirime os conflitos de interesse gras que permitam, aos homens a vida em ica, tem, assim, como premissa o estabelecimento s, a determinação desses limites aos indivíduos, aos istintamente devem se submeter, para que se torne possível a coexistência social. onçalves, cit. Washington de Barros Monteiro, Curso de Direito Civil, v.1. p. 2.

5 Qual é o objetivo do Direito?

6 Qual o objetivo do Direito? Realizar a justiça A justiça é a perpétua vontade de dar a cada um o que é seu, segundo uma igualdade.

7 O DIREITO É A CIÊNCIA DO DEVER SER Ser: Mundo da natureza Fenômenos da natureza são imutáveis Dever ser: Mundo jurídico Caracteriza-se pela liberdade na escolha da conduta

8 DIREITO E MORAL

9 Direito Moral Constituem regras de comportamento.

10 DIREITO Direito Sanção: imposta pelo Estado. Campo de atuação: restrito às relações das pessoas com os demais indivíduos. Normas jurídicas/ Princípios de direito. MORAL Moral Sanção: imposta pela consciência humana. Campo de atuação: mais amplo. Envolve a relação da pessoa com ela mesmo, Deus e demais indivíduos. Princípio moral Geralmente a ação juridicamente condenável o é também pela moral. Mas a coincidência não é absoluta. Caio Mário da Silva Pereira, Instituições, cit., v.1, p.8.

11 Não há força coercitiva do Estado Foro íntimo Reprovação da consciência MORAL DIREITO Força coercitiva do Estado Foro exterior

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13 DIREITO POSITIVO DIREITO NATURAL

14 Direito Positivo e o Direito Natural Direito Positivo É o direito posto (jus in civitate positum) Ordenamento jurídico em vigor em determinado país e numa determinada época. Conjunto de princípios que pautam a vida determinado povo em determinada época. Não importando que seja escrito ou não escrito, de elaboração sistemática ou de forma jurisprudencial. O Positivismo teve como idealizadores Augusto Comte e John Stuart Mill. Esta escola filosófica ganhou força na Europa na segunda metade do século XIX e começo do XX. Direito Natural Traduz a ideia abstrata do direito, do ordenamento ideal, correspondente a uma justiça superior e suprema. Expressão de princípios superiores ligados à natureza racional e social do homem. O jusnaturalismo foi defendido por Santo Agostinho e São Tomas de Aquino bem como por doutores da Igreja e pensadores do século XVII e XVIII.

15 Direito Positivo e o Direito Natural Contraposição??? Não se pode falar em contraposição entre ambos, pois que, se um é a fonte de inspiração do outro, não exprimem ideias antagônicas, mas ao revés, tendem a uma convergência ideológica, ou ao menos, devem procurá-la, o direito positivo amparando-se na sujeição ao direito natural para que a regra realize o ideal, e o direito natural inspirando o direito positivo para que este se aproxime da perfeição. GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. p. 23

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17 Direito Objetivo e Direito Subjetivo Direito Objetivo Conjunto de normas impostas pelo Estado Possui caráter geral: a todos se dirige e a todos vincula O indivíduo deve obedecer mediante coerção Designa o direito enquanto regra (jus est norma agendi) Direito subjetivo Faculdade de satisfazer determinadas pretensões e de praticar os atos destinados a alcançar tais objetivos (jus est facultas agendi) Faculdade individual de agir de acordo com o direito objetivo, de invocar sua proteção. O poder que a ordem jurídica confere a alguém de agir e de exigir de outrem determinado comportamento.

18 Direito objetivo: O direito impõe a todos o respeito à propriedade. Direito subjetivo: O proprietário tem o direito de repelir a agressão à coisa que lhe pertence.

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20 Para Washington de Barros Monteiro o direito objetivo é o conjunto das regras jurídicas; o direito subjetivo é o meio de satisfazer interesses humanos. O segundo deriva do primeiro

21 Direito objetivo: Expressão da vontade geral Direito subjetivo: Expressão da vontade individual. Trata-se de um poder atribuído à vontade do indivíduo, para satisfação dos seus próprios interesses protegidos pela lei, ou seja, pelo direito objetivo.

22 DIREITO PÚBLICO DIREITO PRIVADO

23 Direito Público e Direito Privado Direito Público Correspondente às coisas do Estado Destinado a disciplinar os interesses gerais da coletividade (publicum jus est quod ad statum rei romanae spectat) (distinção romana) Direito Privado Regulador das relações dos indivíduos entre si (privatum, quod ad singulorum utilitatem). Disciplina a relação do indivíduo versus indivíduo tendo em vista o interesse da ordem particular Problema: Não se pode afirmar com certeza se o interesse protegido é do Estado ou dos indivíduos.

24 Doutrina dominante atual Direito Público Regula as relações em que o Estado é parte, regendo a organização da atividade do Estado. Estado considerado em si mesmo nas relações com outro Estado e nas relações com particulares. Atuação do Estado na tutela do bem coletivo. Direito Privado Disciplina a relação entre particulares Predomina, de modo imediato, o interesse de ordem privada

25 Ramos do direito Direito Público Interno: Direito constitucional; Direito administrativo; Direito tributário e financeiro; Direito processual; Direito penal; Direito ambiental; e Direito previdenciário. Externo: Direito internacional público e privado Direito Privado Direito civil; Direito comercial; Direito agrário; Direito marítimo; Direito aeronáutico*; Direito do trabalho*; e Direito do consumidor*. *Conservam muitas normas de ordem pública, mas tratam das relações entre particulares em geral.

26 Normas de ordem pública e Normas de ordem privadas Normas de ordem pública: também denominadas cogentes e imperativas, são aquelas de aplicação obrigatória. Não podem ser alteradas pela vontade das partes. Normas de ordem privada: Dispositivas: permitem que os sujeitos disponham conforme seus interesses Supletivas: se aplicam na falta de regulamentação privada preenchendo as lacunas.

27 Introdução ao Direito Civil Parte Geral Conceito de Direito Civil: Trata do conjunto de normas reguladoras e das relações jurídicas dos particulares. O interesse de suas regras é eminentemente individual.

28 ORIGEM HISTÓRICA DO DIREITO CIVIL Período colonial Ordenações Filipinas até a Independência (1822). Constituição de 1824 referiu-se à organização de um CC elaboração confiada à Teixeira de Freitas (1858 Consolidação das leis civis). Projeto (Esboço do Código Civil artigos) não foi acolhido, mas base do CC argentino.

29 Várias tentativas foram feitas... Projeto de Clóvis Beviláqua remetido ao Congresso em Aprovado em janeiro de 1916, entrando em vigor em 1º de janeiro de Dinamismo das relações sociais determinaram a criação de microssistemas jurídicos. O Código Civil de 1916 chamava a atenção pela clareza e precisão A obra foi sólida e resistiu a ação do tempo praticamente todo o século XX.

30 Codificação do sistema civil Importância dos Códigos: unificam o direito; contribuem para a unidade política da nação; trazem a estrutura fundamental do ordenamento jurídico; são um eficiente meio de padronização dos usos e costumes.

31 EVOLUÇÃO DO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO artigos (CC 1916) Lei de Introdução ao Código Civil Parte Geral e; Parte Especial: Evolução social impôs elaboração de leis especiais Constituição Federal inovou e publicizou o direito privado.

32 Projeto de lei n. 634/75. Lei , de Entrou em vigor em 11 de janeiro de São características do CC de 2002: Estrutura do CC de artigos Unificação dos direitos das obrigações Inclusão das contribuições das leis extravagantes e da jurisprudência Exclusão de matéria processual Implementação do sistema de cláusulas gerais

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34 Características do Código Civil de 2002 Abandonar pressupostos individualistas e dotá-los de institutos novos exigidos pela vida social Adequação da linguagem Trouxe ao direito codificado a legislação pertinente às empresas Procura simplificar as formas e normas Linguagem de mais fácil compreensão

35 Princípios básicos no CC 2002 Princípio da socialidade (privilegia os valores sociais sobre os individuais antes, assim, no CC de 2016 Princípio da eticidade (fundado no valor da pessoa humana como fonte de todos os demais valores) Princípio da operalidade (para facilitar a aplicação do Novo Código 2002)

36 Princípios de Direito Civil O princípio da personalidade (essência valorativa do ser humano, todo ser humano é sujeito de direitos e obrigações) Autonomia da vontade (reconhecimento da capacidade jurídica e racional do ser humano) Liberdade de associação e estipulação negocial (liberdade de outorgar direitos e aceitar deveres) Propriedade individual (adquirir patrimônio) Intangibilidade do poder familiar (família como expressão imediata de seu ser pessoal) Legitimidade da herança e do direito de testar (pessoa pode transferir seus bens, total ou parcialmente, aos herdeiros) Solidariedade social ( conciliar as exigências da coletividade com os interesses particulares)

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