UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI ANDRÉ RICARDO TANAKA RENAN SADAMI MENDES NISHIOKA GESTÃO AMBIENTAL EM CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS AUTOMOTIVOS

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1 UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI ANDRÉ RICARDO TANAKA RENAN SADAMI MENDES NISHIOKA GESTÃO AMBIENTAL EM CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS AUTOMOTIVOS SÃO PAULO 2011

2 ii ANDRÉ RICARDO TANAKA RENAN SADAMI MENDES NISHIOKA GESTÃO AMBIENTAL EM CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS AUTOMOTIVOS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de Graduação do Curso de Engenharia de Produção da Universidade Anhembi Morumbi. Orientador: Nelson Issamu Shimada SÃO PAULO 2011

3 iii GESTÃO AMBIENTAL EM CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS AUTOMOTIVOS São Paulo em: de de Nelson Issamu Shimada Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de Graduação do Curso de Engenharia de Produção da Universidade Anhembi Morumbi. Francisco Carlos Damante Comentários:

4 iv AGRADECIMENTOS Nossos sinceros agradecimentos: Aos nossos pais que nos propiciaram concluir a faculdade e foram grandes incentivadores; A nossos irmãos; Ao professor Nelson Issamu Shimada, pela orientação; Ao Sr. Ricardo Moreira, por abrir as portas da Itavema para a realização deste trabalho; Ao Sr. Valdemir Soares, por abrir as portas da Nova Concorde para a realização deste trabalho; Ao Sr. José Galvão, por abrir as portas da Grand Brasil para a realização deste trabalho; Às concessionárias que participaram da pesquisa on-line; Aos colegas de graduação pela convivência e apoio dado durante o período de graduação; A todos os professores que nos propiciaram aprendizado, no decorrer da graduação; A tudo e a todos que de alguma forma propiciaram aprendizado e conhecimento.

5 v RESUMO As empresas e governos estão vendo o meio ambiente com outros olhos, hoje já há uma conscientização de que o meio em que vivemos e os recursos naturais que usamos não irão durar para sempre, por isso cada vez mais, todos tem que respeitar e proteger o meio ambiente. O foco do trabalho é em concessionárias de veículos; o porquê disso é que, as vendas de veículos vêm crescendo e, consequentemente, os veículos terão que passar por manutenções e reparos, passando a ser fundamental ter uma rede assistencial, pós-venda, melhor preparada para não causar impactos ao meio ambiente. Portanto, o trabalho consiste em mostrar a importância de um Sistema de Gestão Ambiental e a análise da adequação de concessionárias de veículos às normas da ISO e, também, explorar o modo de como as concessionárias de veículos estão em relação às normas ambientais. Palavras chave: Sistema de Gestão Ambiental, ISO 14000, Concessionárias de Veículos Automotivos.

6 vi ABSTRACT Companies and governments are seeing the environment through different eyes, today there is an awareness that the way where we live and we use natural resources will not last forever, so increasingly, everyone has to respect and protect the the environment. The focus of the work is in car dealerships, why it is that vehicle sales have been growing, and therefore the vehicle will have to undergo maintenance and repairs, then, becomes crucial to have a network of care, after-sales better prepared to not cause impacts to the environment. Therefore, the work is to show the importance of an Environmental Management System and review of the adequacy of car dealerships to the standards of ISO and also explore the way that car dealerships are in relation to environmental standards. Keywords: Environmental Management System, ISO 14000, Motor Vehicle Dealers.

7 vii LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Crescimento Indústria Automobilista Nacional...20 Figura 2 - Distribuição das Concessionárias de veículos no Brasil...22 Figura 3 Implantação de um SGA de acordo com as normas ISO Figura 4 - Controle de documentos...31 Figura 5 - Ciclo PDCA...32 Figura 6 - Processo de tratamento de resíduos em concessionárias...41 Figura 7 - Aparelho reciclador, recuperador e recarregador de ar condicionado de veículos...44 Figura 8 - Fachada Itavema...45 Figura 9 - Recepção Pós-Venda Itavema...46 Figura 10 - Coleta seletiva...47 Figura 11 Zoom coleta seletiva...47 Figura 12 - Peças usadas...48 Figura 13 Ferramentas Especiais...49 Figura 14 - Piso da Oficina...50 Figura 15 Veículo em intervenção...50 Figura 16 - Mecânico usando EPI...51 Figura 17 - Armazenamento de ferramental...51 Figura 18 - Fachada Grand Brasil...52 Figura 19 Recepção Grand Brasil...52 Figura 20 Oficina Grand Brasil...54 Figura 21 - Área de lavagem dos veículos...55 Figura 22 Armazenamento de ferramental...55 Figura 23 Armazenamento de papelões...56 Figura 24 Recipientes de Óleo misturado com peças...56 Figura 25 - Peças usadas embaladas, aguardando a retirada...57 Figura 26 - Peças espalhadas pela oficina...58 Figura 27 - Alinhamento de veículos...58 Figura 28 - Fachada Concorde...59 Figura 29 Recepção Concorde...59 Figura 30 Oficina Concorde...60 Figura 31 - Oficina Concorde II...61

8 viii Figura 32 - Plantas na oficina...61 Figura 33 Armazenamento de óleo usado...62 Figura 34 Envase de óleo novo...62 Figura 35 - Maquina de ar condicionado...63 Figura 36 Armazém de ferramental...63 Figura 37 Risco à concessionária...64 Figura 38 Aplicação de treinamentos nas concessionárias...67 Figura 39 Aplicação de lâmpadas fluorescentes...68

9 ix LISTA DE TABELAS Tabela 1 Impactos na concessionária...27 Tabela 2 - Brasileiras da Série ISO Tabela 3 - Gravimétrica do lixo de alguns paises (%)...36 Tabela 4 - Classificação dos resíduos sólidos...40 Tabela 5 - Síntese pesquisa on-line...66

10 x LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS SGA ISO GEIA GA NBR ABNT IQA HVLP Sistema de Gerenciamento Ambiental International Organization for Standardization Grupo Executivo da Indústria Automobilística Gestão Ambiental Norma Brasileira Associação Brasileira de Normas Técnicas Instituto da Qualidade Automotiva Alto Volume Baixa Pressão

11 xi SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos METODOLOGIA JUSTIFICATIVA REFERENCIAL TEÓRICO CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS Concessionárias de Veículos no Brasil A Organização das Concessionárias Automotivas Sistema de Gestão Ambiental em Concessionárias de Veículos Questões Ambientais Planejamento Ambiental Normas Ambientais Implantação de um Sistema de Gestão Ambiental Segundo a Norma NBR ISO Como Minimizar Impactos para Implantação do SGA Os Benefícios da Certificação Ambiental ISO GESTÃO DE RESÍDUOS Resíduos Sólidos em Oficinas...37

12 xii Resíduos Gerados nas Oficinas das Concessionárias Tratamento de resíduos em concessionárias automotivas Resíduos Sólidos Efluentes Líquidos Resíduos gasosos ESTUDO DE CASO Renault Itavema Gastão Vidigal Renault - Grand Brasil Itaim Bibi Renault - Concorde Case Pesquisas ON LINE ANÁLISE DOS RESULTADOS CONCLUSÕES RECOMENDAÇÕES...70 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...71 APÊNDICE A...1

13 1 INTRODUÇÃO No último século a humanidade realizou grandes avanços tecnológicos e de gestão de negócios, viu-se um crescimento das capacidades de produção e, nesse sentido, o setor automobilístico tornou-se referência para estudos e criação de modelos de gestão. Entretanto, o uso de recursos naturais também cresceu em larga escala, aumentando os problemas de poluição, lixo e resíduos nas grandes cidades. A emergência dos problemas ambientais, em grande parte derivada do modelo de desenvolvimento adotado no último século, contribuiu com a atual preocupação sobre a responsabilidade ambiental das empresas. Em razão disso, a adoção de modelos de gestão ambiental é cada vez mais exigida nas organizações atuais. Cada vez mais os consumidores se conscientizam da realidade ambiental e da necessidade de criação de mecanismos para o consumo sustentável. Todo o processo de gestão ambiental deve-se pautar por regras e práticas estabelecidas que garantam a estabilidade e continuidade dos procedimentos. Nesse sentido, as instituições certificadoras assumem um papel importante, como, por exemplo, a ISO (International Organization for Standardization), onde estão estabelecidas diretrizes sobre a área de gestão ambiental nas empresas. O estudo mostra que o gerenciamento de um processo, por meio das ferramentas de um SGA (Sistema de Gestão Ambiental) possibilita ganhos de produtividade e qualidade. Atuar de maneira ambientalmente responsável é, atualmente, um diferencial entre as empresas para se destacarem no competitivo mercado. Quanto mais cedo às empresas perceberem esta nova realidade, maior será a chance de se manterem no mercado, onde o consumidor está cada vez mais exigente com o compromisso do meio ambiente.

14 14 2 OBJETIVOS 2.1 Objetivo Geral Este estudo tem como objetivo mostrar a situação atual do Sistema de Gerenciamento Ambiental (SGA) em concessionárias de veículos automotivos. 2.2 Objetivos Específicos Analisar a situação do SGA em concessionárias de veículos automotivos. Encontrar aspectos econômicos e sociais que possam motivar as mesmas a implantar um SGA como forma de gerenciamento das atividades organizacionais.

15 15 3 METODOLOGIA Por se tratar de um tema que está em evidência no mundo atualmente, segundo Assumpção (2007), precisando de esclarecimentos e amadurecimento, a metodologia deste estudo, consiste em desenvolver, mediante a utilização de pesquisas e investigação exploratória, métodos de SGA em concessionárias automotivas. Como o objetivo de identificar o SGA em concessionárias, o fato das mesmas serem praticamente iguais independentemente de bandeira ou tamanho, mudando apenas métodos de trabalho, foi realizado um sorteio aleatório. No entanto, por conta de resistências que houve por parte de algumas concessionárias, o trabalho de pesquisa exploratória in loco, foi conduzido através de apenas três concessionárias da bandeira Renault. Fato parecido ocorreu com as pesquisas exploratórias on-line: foram enviados questionários on-line, para que as concessionárias respondessem, obtendo-se um retorno muito aquém do esperado, numa amostra de aproximadamente 30 questionários, houve retorno de apenas 15% (quinze por cento). O estudo foi divido em três etapas: a. Revisão de literatura Nesta primeira etapa o estudo foi conduzido mediante a pesquisa de livros, trabalhos, autores sobre o tema, a fim de adquirir materiais e conhecimento teórico suficiente para uma boa analise critica durante as visitas exploratórias. b. Levantamento de campo Para esta segunda etapa o trabalho foi realizado por meios de pesquisas exploratórias em concessionárias automotivas, a fim de encontrar problemas e soluções ambientais. Primeiramente foi preparado um questionário, para que fosse entregue às pessoas representantes das concessionárias; após a conclusão do questionário, partiu-se para encontrar concessionárias dispostas a receber um representante da equipe de pesquisa que iria aplicar um questionário sobre gestão ambiental e retirar algumas fotos para realização deste trabalho. Foram procuradas diversas formas de

16 16 contatos em várias concessionárias, mas, infelizmente, não houve uma boa reciprocidade por parte das mesmas. As únicas que se dispuseram, foram três concessionárias, todas da Renault, instaladas no estado de São Paulo. Assim iniciaram-se nessas três concessionárias, as visitas in loco. Nesta etapa, realizou-se entrevistas com gerentes de pós-venda, chefes de oficina ou pessoas autorizadas para representar a empresa, sendo aplicado o questionário para identificar se estas concessionárias estavam alinhadas com as normas, impactos e aspectos ambientais. Ainda nesta fase, enviamos via on-line, através de um software desenvolvido pela areyounet.com, uma pesquisa para que fosse possível ampliar o conhecimento da real situação ambiental das concessionárias automotivas, escolhidas aleatoriamente de acordo com uma lista de contatos que um dos integrantes da equipe de pesquisa tinha, independente de tamanho e bandeira. O questionário era similar ao usado nas pesquisas exploratórias in loco, no qual era possível identificar possíveis problemas de processos, matérias-primas, insumos, produtos e resíduos gerados. c. Análise de dados Após a realização das pesquisas exploratórias, in loco e on-line, foi consolidado todo o material e, de posse desses dados, foi avaliada a aplicação das normas ambientais nas concessionárias, como, por exemplo, o seguimento de armazenamento de lixo, separação de resíduos recicláveis, reaproveitamento de água e energia, entre outros itens. Foi avaliado, também, se as mesmas tinham algum conhecimento ou interesse referente às normas NBR ISO e, consequentemente, à implantação do Sistema de Gerenciamento Ambiental (SGA).

17 17 4 JUSTIFICATIVA Ameaça à sobrevivência humana, devido a problemas ambientais, levou o assunto a ocupar grandes repercussões internacionais, segundo Donaire (1999). O exemplo disso foi o acordo que começou no Canadá, em 1988, culminando com o tratado de Quioto, em 1997, onde os países assinaram um compromisso de reduzir a emissão dos gases que causam o efeito estufa. Este foi apenas o primeiro passo da preocupação dos seres humanos em relação ao meio ambiente, dentre outros assuntos que vêm à tona atualmente, como a reciclagem, reutilização e ou substituição de matérias primas que estão com a vida útil contada. O maior objetivo do estudo é a quebra de paradigmas que o sistema de SGA é demorado, trabalhoso e custoso. Ao longo do trabalho haverá exemplos que mostram benefícios originados por uma Gestão Ambiental eficaz, tornando-o de extrema importância para o mercado consumidor, que percebe a diferença ao longo do tempo. Além de deixar uma boa impressão na sociedade por ser ecologicamente correto, pode existir retorno financeiro em médio e longo prazos.

18 18 5. REFERENCIAL TEÓRICO 5.1 CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS De acordo com Cornacioni (2003), o automóvel foi responsável por uma alteração na composição social, influindo no mercado de trabalho, gerando uma série de novas profissões e categorias sociais. Como será visto, para a existência do automóvel é necessário à criação de toda uma rede compatível para sua utilização, a concessionária. O automóvel está sempre em processo de evolução e é também um dos maiores sonhos de consumo. Os primeiros automóveis no Brasil eram privilégio de uma pequena elite, segundo Cornacioni (2003) No governo de Juscelino Kubitscheck, foi fundado o Grupo Executivo da Indústria Automobilística (GEIA), que estabelece metas e regras para a definitiva instalação de uma indústria automobilística no Brasil, (CORNAIONI, 2003). Através do GEIA eram oferecidos estímulos fiscais e cambiais às empresas interessadas em se instalarem no Brasil, nas quais deveriam se comprometer com a nacionalização dos veículos a serem fabricados no país. Quando Fernando Collor de Melo assumiu a presidência, caíram às barreiras alfandegárias e o Brasil literalmente foi tomado por veículos importados, uma vez que o então presidente Collor achava os carros nacionais eram "carroças". Com essa abertura, a indústria brasileira despertou e renovou suas linhas, oferecendo lançamentos quase simultâneos de seus produtos mundiais, (CORNACIONI, 2003). No Brasil, com a abertura da economia, a estabilização e incentivos estatais, o setor que mais foi beneficiado, foi o automobilístico. Baseados nessa conjuntura, as montadoras investiram bilhões de dólares, quase que um recorde histórico, (CORNACIONI, 2003). O Brasil, segundo a OICA (Organização Internacional dos Fabricantes de Veículos, 2010), é o sexto maior fabricante de veículos. Em seu território de acordo com noticias automotiva (2011) contabilizam-se 26 fábricas de 19 marcas de veículos. Isso leva o Brasil ser o quinto país com maior número de montadoras instaladas no seu território. Graças à concorrência, a qualidade dos produtos

19 19 melhorou. As montadoras hoje, diferentemente de quando se instalaram no país nos anos 50 e 60, não são mais atraídas pela reserva de mercado. De acordo com Teixeira (2008) as decisões das montadoras levam em conta não só a demanda nacional, mas também a capacidade de exportação do Brasil. Um em cada quatro veículos feitos aqui é vendido no exterior. Desta vez, os novos investimentos também tendem a reduzir as desigualdades regionais brasileiras. Se São Paulo foi o maior beneficiado pela primeira onda, agora as economias da Bahia, do Paraná, do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Sul e de Goiás lucram com o enorme efeito multiplicador da indústria automobilística nacional. O ABC paulista, berço da produção automotiva brasileira, Santo André, São Bernardo e São Caetano ainda fabricam quase que metade dos carros do país. Teixeira (2008) ainda completa que o fácil acesso ao crédito permitiu que mais brasileiros comprassem seu primeiro veículo, levando a indústria automobilística nacional crescer a toda velocidade.

20 20 Figura 1 - Crescimento Indústria Automobilista Nacional Fonte: Teixeira (2008) 5.2 Concessionárias de Veículos no Brasil Morgado (2006) declara que uma concessionária de veículos seja uma empresa do setor terciário, varejista, que vende veículos, peças e serviços que subdividi-se em oficina mecânica e funilaria, reconhecidos por uma legislação específica e definidos legalmente como uma categoria econômica. A FENACODIV (Federação Nacional dos Concessionários e Distribuidores de Veículos, 2011) informa que ter uma concessão de uma montadora de veículos mediante contrato é ter a responsabilidade de fazer o contato da marca com o cliente, isto é, distribuir o produto, veículo, de acordo com o que determina a marca ou bandeira. Isso segue também para as assistências técnicas, chamada de pósvenda e para as vendas no varejo, das peças e acessórios.

21 21 Houve mudanças significativas no setor automobilístico, e que isso refletiu consideravelmente nas concessionárias, que se assemelham bastante. Para que se mantenham parceiras das montadoras, sofrem pressão para se capacitem tecnologicamente, com gestão, padrões de qualidade e produtividade, (Projetos Especiais, 2011). Ainda cita que as concessionárias estão cada vez mais informatizadas, mais eficientes e mais atuantes, as concessionárias vêm evoluindo e se modernizando. Como emergente, competindo com o primeiro mundo na comercialização não só de veículos, mas de peças, acessórios e serviços, é necessário atingir um elevado padrão de atendimento e estabilidade. O Brasil é hoje um grande centro mundial de exportação de veículos e peças e possui mais de (quatro mil e quinhentas) concessionárias, segundo a FENABRAVE (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). Na Figura 3 pode-se ver que a maior concentração fica no estado de São Paulo com 1225 concessionárias, seguido pelo estado de Minas Gerais com 512 concessionárias.

22 22 Figura 2 - Distribuição das Concessionárias de veículos no Brasil Fonte: Villas (2006) A Organização das Concessionárias Automotivas De acordo com a FENABRAVE (2011) a organização de uma concessionária de veículos automotivos consiste de vários departamentos e tradicionalmente são delimitados em: Departamento Administrativo: Compõem as operações comerciais de uma concessionária, atividades financeiras, tesouraria, contas a pagar, contas a receber, fiscal, jurídico, recursos humanos e outros. O departamento de vendas: As montadoras exigem grande capacitação de relacionamento com cliente para esses profissionais, é o setor responsável diretamente pelas vendas e esta dividido em vendas de veículos novos e vendas de veículos usados.

23 23 Pós-venda: O Departamento da pós-venda subdivide-se em: - Peças e Almoxarifado: É o responsável pela venda de peças de reposição, inclusive para oficinas não autorizadas; - Assistência técnica ou reparos mecânicos: Esses serviços têm a responsabilidade dos serviços de manutenção e reparos dos veículos. Conta com profissionais treinados e altamente qualificados para executar serviços, exigidos pela montadora, como: mecânica, elétrica, funilaria, dentre outros. - Carroceria: Carros batidos O Departamento de pós-venda, não está limitado apenas em concertar carros, ele também é responsável pela comercialização de peças, assessórios e serviços extras alem das revisões e intervenções nos veículos. 5.3 Sistema de Gestão Ambiental em Concessionárias de Veículos Tem-se observado que as empresas estão expostas a cobranças de posturas adequadas quanto aos seus processos industriais, residuais e efluentes que produzem e descartam, assim como sobre a durabilidade e desempenho de seus produtos e serviços. Outra preocupação também é a busca da chamada tecnologia verde, uma das 10 tendências de grande impacto no mercado corporativo segundo Murakami (2008). Murakami (2008) ainda cita que é necessário que as empresas percebam que o uso racional dos recursos, além de preservar a natureza, também faz bem para o caixa, reduzindo seus custos operacionais. Observa ainda que seja necessário adequar os recursos tecnológicos às reais necessidades da empresa, economizando espaço físico, energia elétrica, água e reciclando o que sobra. Murakami (2008) ainda alerta que se não adotarem a tecnologia verde em seus processos, e não derem importância ao Sistema de Gestão Ambiental perderão vantagem competitiva, pois serão consideradas obsoletas e antiquadas, cedendo espaço para a concorrência, uma vez que o público consumidor esta cada vez mais consciente e exigente.

24 24 O Sistema de Gestão Ambiental apresenta opções viáveis para o controle e redução do impacto causado ao meio ambiente, pelas concessionárias de veículos automotivos, que produzem resíduos líquidos e sólidos contaminados com graxas e óleos, usados nas lavagens e manutenção dos automóveis, casos mostrados em outros tópicos. Conforme descreveu Clegg (1998), movimentos integrados entre a sociedade e setores da empresa, despertam o interesse para questões ambientais, fazendo com que as organizações atinjam seus objetivos e metas Questões Ambientais Almeida (2009) comenta que o setor automotivo está cada vez mais preocupado com as questões ambientais, desde o setor produtivo nas montadoras e fábricas de autopeças, estendendo-se às concessionárias autorizadas. É uma questão mundial visto que o setor está exposto a pressões de legislações ambientais, o que cria uma necessidade de gestão para o setor sob o olhar ambientalmente correto. Ainda comenta que com o mercado em ascensão as concessionárias estão vendo e tratando a questão ambiental como uma fonte geradora de lucros, isto é, o que anteriormente era tratado como sem muita ou nenhuma importância para as empresas, como água, energia, sucatas e resíduos, hoje têm sido vistas de outra forma. Sabe-se hoje que as empresas que implantaram o SGA agregaram valores sustentáveis, reduzindo, reciclando e reutilizando. Segundo Almeida (2002), outros fatores que influenciam as empresas a adotarem posturas ambientalmente corretas são: Percepção das vantagens em termos competitivos; Melhoria na imagem perante a sociedade; Redução de custos dos seus processos produtivos; Adoção de programas de gestão específicos racionalizando consumos e a minimização de resíduos voltados à solução de problemas decorrentes dos impactos ambientais desses processos, gerando assim uma ação com resultados eco eficientes;

25 25 Almeida (2002) afirma que a gestão ambiental requer organização e planejamento, além de orientar a empresa para que sejam alcançadas metas ambientais especificas, tal como ocorre com a gestão da qualidade. Um fator muito importante da gestão ambiental é que por se tratar de um compromisso corporativo, sua introdução requer decisões nos níveis mais elevados da administração. Segundo Epelbaum e Aguiar (2004) a gestão ambiental é atualmente um importante instrumento para as concessionárias em suas relações com seu público consumidor que a cada dia que passa, começa cada vez mais a exigir esse compromisso de respeitabilidade ao meio ambiental. Epelbaum e Aguiar (2004) citam que as questões ambientais no setor automobilístico, associados diretamente ao produto automóvel, estão divididas em dois grupos básicos: O processo de produção e durante o uso e o pós-uso. Baseados nas questões associadas ao produto automóvel podem destacar prejudiciais ao meio ambiente o consumo de combustível, as peças e fluidos utilizados nas manutenções dos veículos, a utilização de combustíveis alternativos, a poluição atmosférica nos centros urbanos e problemas de ruídos, provocada por motores e deslocamento dos automóveis. Ainda comentam que durante o uso do veículo, necessariamente substitui-se peças e fluidos. Por se tratar de resíduos, materiais e substancias perigosas geradas pelos veículos, as concessionárias têm dado maior atenção atualmente pelo fato de novas legislações ambientais estarem sendo regulamentadas. Epelbaum e Aguiar (2004) citam que após a vida útil dos veículos, a preocupação é que destino dar às carcaças e peças que não são reutilizadas. Todas as questões que envolvem o meio ambiente exigem novos projetos de veículos, ambientalmente sustentáveis não só nas montadoras e concessionárias, mas também nos fornecedores de autopeças, segundo Epelbaum e Aguiar (2004). O setor automobilístico está intimamente relacionado com o desenvolvimento do país, portanto, está preocupado e se comprometendo com o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável. As montadoras assumem um papel importantíssimo no gerenciamento do ciclo de vida do produto, onde as concessionárias das marcas lidam diretamente com os aspectos ambientais, no caso a pós-venda, quando as manutenções dos veículos estarão sendo realizadas, enquanto durar sua vida útil, de acordo com a dupla Epelbaum e Aguiar (2004).

26 Planejamento Ambiental O Planejamento Ambiental é uma dimensão substancial, essencial, para a concepção de projetos e suas nuances, indo mesmo às etapas de gerenciamento ambiental ou gestão ambiental. Esta ciência fundamenta agendas ambientais para os diferentes espaços atendendo às demandas temporais, de forma continuada, às referências da gestão ambiental e do gerenciamento propriamente dito, (MEIO AMBIENTE, 2010). Villas (2006) cita que para uma atividade seja desenvolvida por uma organização, tem que haver planejamentos para que alcance metas e objetivos, devendo assim, distribuir racionalmente os recursos humanos e financeiros. Villas (2006) ainda destaca que nessa fase deverá conter necessariamente: a) a identificação dos aspectos e impactos ambientais; b) os requisitos legais e outros; c) objetivos e metas ambientais. a) ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS Os aspectos ambientais são relacionados de acordo com atividades, produtos e serviços das empresas que podem, dependendo de suas atividades, causarem algum impacto ao meio ambiente, de acordo com Villas (2006). Na tabela 1 são apresentados alguns aspectos e impactos ambientais, em uma concessionária de veículos, que, de alguma forma afeta o meio ambiente.

27 27 Tabela 1 Impactos na concessionária Fonte: Vilas (2006) b) REQUISITOS LEGAIS E OUTROS O primeiro requisito a ser identificado é referente às suas atividades e seus relacionamentos com o meio ambiente. O segundo é estabelecer, implementar e manter os procedimentos para serem atualizados frequentemente e para que possa ser consultado sempre que necessário, em tomadas de decisões que tenham implicações com o meio ambiente, de acordo com Villas (2006).

28 28 c) OBJETIVOS E METAS AMBIENTAIS De acordo com a cartilha ambiental ISO (2004) os objetivos e metas deverão estar de acordo com a política ambiental e seus comprometimentos, bem como incluir programas de responsabilidades, meios e prazos para atingi-los. Sob uma visão global, determinam-se os objetivos ambientais, que são na prática, intenções relacionadas com o meio ambiente e as metas são os resultados das intenções objetivadas Normas Ambientais Segundo a International Standardization Organazation (ISO, 2004), acordos documentados, com especificações técnicas ou critérios estabelecidos para serem usados como regras, orientações ou definições, são definidas como normas. E, uma norma ambiental é uma tentativa para padronizar conceitos, criar procedimentos e ordenar atividades. A série de normas ISO , é compatível com normas aqui existentes, revisada e traduzida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), é a base para a implantação do Sistema de Gestão Ambiental, conforme a Tabela 2. NÚMERO NBR ISO14001 NBR ISO14004 NBR ISO14010 NBR ISO14011 NBR ISO14011 OBJETIVO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ESPECIFICAÇÃO E DIRETRIZES PARA USO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL DIRETRIZES GERAIS SOBRE PRINCÍPIOS, SISTEMA E TÉCNICA DE APOIO DIRETRIZES PARA AUDITORIA AMBIENTAL DIRETRIZES GERAIS DIRETRIZES PARA AUDITORIA AMBIENTAL PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA, AUDITORIA DE SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL DIRETRIZES PARA AUDITORIA AMBIENTAL CRITÉRIOS DE QUALIFICAÇÃO PARA AUDITORES AMBIENTAIS Tabela 2 - Brasileiras da Série ISO Fonte: ISO NBR (2004)

29 Implantação de um Sistema de Gestão Ambiental Segundo a Norma NBR ISO De acordo com cartilha ambiental ISO (2004), para que seja implantado um Sistema de Gestão Ambiental, a empresa necessariamente tem que estabelecer objetivos e metas, medir e monitorar sua eficácia, corrigir problemas eventualmente surgidos na implantação do sistema, e analisar e revisar para aperfeiçoá-lo e melhorá-lo. Para a implantação é necessário preparar e apresentar uma série de documentos, que estão baseados em cinco etapas de elementos seqüenciais, definidos pela norma ISO 14004, norma guia para implementação do SGA e trata-se de um processo em equilíbrio dinâmico retroalimentado, de acordo com Martins e Nascimento (2000). As cinco estão descritas na imagem abaixo e organiza-se em: 1. Comprometimento e definição da Política Ambiental; 2. Elaboração do plano; 3. Implantação e operacionalização; 4. Avaliação periódica; 5. Revisão do SGA. Figura 3 Implantação de um SGA de acordo com as normas ISO Fonte: Villas (2006)

30 30 1º. Passo: Compromisso e definição da política ambiental Para esta fase, deverão ser elaboradas as políticas ambientais e as diretrizes. No documento a ser preenchido, os objetivos da Empresa e os da norma ISO devem interagir, devem ser declarados os princípios e as intenções da empresa, relacionados ao seu desempenho junto ao meio ambiente, os quais devem nortear todo o planejamento das ações e estabelecerem objetivos e metas ambientais. Nesta fase, expressar o pensamento, a visão e o comprometimento da organização com o meio ambiente, tem que ser de suma importância para a empresa, (MARTINS e NASCIMENTO, 2000). 2º. Passo: Planejamento do sistema de gestão ambiental (elaboração do plano) Nesta fase, a empresa definirá o melhor caminho para obter sucesso no processo de gestão ambiental, isso lógico depois da definição das políticas ambientais. Para tanto, identificará todos os aspectos ambientais, que causam danos ao meio ambiente, fará o planejamento, elaborando plano de ação e programa de gestão, definindo O QUE, COMO e QUANDO deve ser feito, QUEM deve fazer e QUAIS os recursos, (MARTINS e NASCIMENTO, 2000). Com o plano de ação definido, permitirá que a empresa atenda sua política ambiental e deverá ser apresentado aos funcionários como o elemento das atividades. Igualmente aos aspectos, também os impactos ambientais já devem estar identificados, (MARTINS e NASCIMENTO, 2000). Para facilitar no planejamento, os nove elementos a seguir, devem ser explícitos no plano na seguinte ordem: (MARTINS e NASCIMENTO, 2000). 1. Propósitos O que fazer. 2. Objetivos Porque fazer. 3. Prazos Em quanto tempo; 4. Políticas Que regras seguir; 5. Critérios Como julgar; 6. Procedimentos Como fazer, que passos seguir (plano de ação); 7. Recursos (tecnológicos e financeiros) O que utilizar; 8. Monitoramento O que medir; 9. Controle Como analisar e revisar o que se fez.

31 31 3º. Passo: Implementação do SGA (operação e operacionalização) Nesta fase, para a implantação do SGA, qualquer organização deverá conjugar harmonicamente três elementos fundamentais: Recursos físicos (máquinas, equipamentos instalações, materiais, ets.); Procedimentos (normas e regras); Recursos humanos (funcionários). Nesta etapa, para que o SGA funcione perfeitamente, todos os funcionários já devem estar treinados para seguir os procedimentos, respeitar as recomendações e os cuidados para evitar acidentes ou impactos ambientais, preenchendo todos os registros necessários de maneira correta, (MARTINS e NASCIMENTO, 2000). Ter prontamente informações precisas e um sistema de documentação eficaz, é imprescindível, como também é necessário que toda comunidade e todos os envolvidos troquem constantemente informações. Portanto é fundamental que todos estejam envolvidos, afinal as pessoas apóiam o que elas ajudam a criar, (MARTINS e NASCIMENTO, 2000).. Figura 4 - Controle de documentos Fonte: Chiaradia (2001) 4º. Passo: Medições e avaliações periódicas

32 32 Após a implementação de todos os procedimentos planejados, é necessário saber se os resultados esperados estão sendo alcançados. Para isso, em períodos programados, a empresa realizará continuamente a medição e monitoramento de suas ações, (MARTINS e NASCIMENTO, 2000). 5º. Passo: Revisão e melhorias Este passo será o resultado da construção eficiente de todos os outros. Este será o momento que a empresa verá que a melhoria contínua do processo de gestão depende de dois fatores que precisam ser constantes: o comprometimento da equipe com o programa e a elaboração das análises críticas pela direção, a partir do compartilhamento de informações, (MARTINS e NASCIMENTO, 2000). O SGA é um processo dinâmico, portanto, com mudanças contínuas ambientais, sociais, econômicas, entre outras, é necessário fazer revisões e melhorias periódicas, tendo como base o PDCA (Planejamento, Desenvolvimento, Verificação e Ação), conforme Figura 5 - Ciclo PDCA, (MARTINS e NASCIMENTO, 2000). Neste momento, a empresa perceberá que minimizou todas as dificuldades que surgiram durante o processo, (MARTINS e NASCIMENTO, 2000). Figura 5 - Ciclo PDCA Fonte: Chiaradia (2001)

33 Como Minimizar Impactos para Implantação do SGA De acordo com Castro, Oliveira e Pinheiro (2007), recomendam 7 etapas para que a implantação do SGA não seja um fracasso. As 7 etapas têm que ser monitoradas e estudadas de perto, e possivelmente a implantação gerará menos impacto. São elas: a. Levantamento cultural da empresa (aspectos que podem ser prejudiciais à implantação de novos sistemas) Em toda organização, antes de implantar um novo sistema de gestão, tem que ser estudado e analisado o perfil dos empregados. Toda e qualquer mudança levar-se-a em conta, a natureza cultural da empresa, que é formada por pessoas, portanto, cada uma com seu valor. Este estudo é fundamental para que antes de uma implantação de novos sistemas todas as dúvidas e diferenças sejam resolvidas e o processo tenha sucesso, (CASTRO, OLIVEIRA e PINHEIRO, 2007). b. Planejamento das etapas para implantação da norma. Planejamento é imprescindível em qualquer organização, em se tratando de implantação de um novo sistema de gestão, torna-se indispensável, com ele, serão previstos custos e disponibilidade da equipe que fará parte do trabalho. Planejamento minucioso o plano tem melhores e maiores chances de sucesso, (CASTRO, OLIVEIRA e PINHEIRO, 2007). c. Analise prévia do custo-benefício É importante frisar que a certificação não é uma despesa e sim um investimento que a organização faz. É sabido e comprovado que as certificações abrem mercados, mesmo assim, tem que ser analisado se há compensação no custo-benefício (treinamento, materiais, consultorias, etc.) para a implantação da norma, (CASTRO, OLIVEIRA e PINHEIRO, 2007). d. Comunicação interna para esclarecer os empregados sobre o novo sistema de gestão. A comunicação é uma das ferramentas mais importantes para a influencização. A sua importância é tal dentro da organização que deve ser usada de

34 34 todos os meios disponíveis para informar os empregados de maneira eficiente, para que não paire nenhuma dúvida e seja estabelecido um bom entendimento e confiança entre a organização e sua equipe de trabalho, para que não haja desgastes e transtornos futuros, (CASTRO, OLIVEIRA e PINHEIRO, 2007). e. Formação mão-de-obra especializada, criativa e inovadora Neste item, tem que haver um planejamento especifico, identifique para treinamento de grupos em suas especialidades e funções, obedecendo a cultura organizacional da empresa. Estes treinamentos devem estar voltados para que cada pessoa envolvida no processo se torne mais produtivo, eficiente, criativo e inovador, assim contribuirão mais e melhor para implantação do Plano. Com estes treinamentos as pessoas desempenharão mais eficientemente suas tarefas, (CASTRO, OLIVEIRA e PINHEIRO, 2007). f. Parcerias e novas atividades Dentro da empresa tem que haver integração do trabalho para gerar resultados positivos para todos os setores, diminuindo inclusive os conflitos. A área de Recursos Humanos em uma empresa tem semelhança na razão de existir com todas as outras áreas, procuram fazer com que as pessoas alcancem as metas e objetivos propostos, através de um tipo de comportamento, atitudes ou cultura, auxiliando em todas as atividades da empresa que impactam no comportamento e atitude das pessoas, por isso, sua parceria é muito importante, (CASTRO, OLIVEIRA e PINHEIRO, 2007). Ainda neste tópico, as atividades de cada pessoa envolvida, tem que ser exercidas durante o expediente, tem que ser registrado e descrito referido cargos, para que essas novas atividades não sejam vistas como um acúmulo de funções e sim como atividades cotidianas, (CASTRO, OLIVEIRA e PINHEIRO, 2007). g. Vigilância constante Uma vez implantado o projeto, é de suma importância a análise crítica dentro da proposta elaborada pela empresa, para que haja uma melhoria contínua. Serão feitas auditorias internas e externas, mas se forem críticos em suas análises o Sistema de Gestão Ambiental, será mais um passo para que a empresa desenvolva novos e mais eficientes instrumentos de gestão, (CASTRO, OLIVEIRA e PINHEIRO, 2007).

35 Os Benefícios da Certificação Ambiental ISO De acordo com Cardoso (2010), a sociedade, por meio dos clientes e dos órgãos reguladores, tem exigido cada vez mais dos empresários para dirigir os empreendimentos com responsabilidade ambiental. A atitude, em relação a essa questão, é importante para a perenidade do empreendimento. A questão consiste em determinar uma atuação correta sob as questões ambientais, já que cada segmento econômico tem características próprias. Um modelo de ter transparência e gratidão é seguir as incumbências incluídas na ISO 14001, que institui diretrizes básicas para a implantação de um Sistema de Gestão Ambiental nas empresas. Esta é a norma mais conhecida da série ISO 14000, que aborda vários aspectos da gestão ambiental. Além de boa imagem perante o mercado e dos benefícios para o meio ambiente, há ganhos em termos de administração para a empresa que implementa um sistema de gestão ambiental, (CARDOSO, 2010). Cardoso (2010) ainda afirma, É um mecanismo que permite perceber onde estão ocorrendo desperdícios, ajuda na reflexão sobre opções de matéria-prima e insumos em geral, o que pode trazer redução de custos e evitar denúncias ambientais, processos judiciais ou multas por infrações. Isso vale para empresas de qualquer porte e de qualquer área de atuação. A consultora Cardoso (2010) enrijece que a busca pela certificação, que tem caráter voluntário, não amplia as responsabilidades legais da empresa. O que é obrigatório é exigido de todos independente da ISO. Mas, ao priorizar o tema, a empresa passa, realmente, a olhar para a legislação de forma mais criteriosa, pois atender a todas as regulamentações é exigência para a certificação. Apesar dos inúmeros benefícios, somente 288 empresas são certificadas pela ISO no Brasil, afirma o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) (2011), organismo credenciador oficial brasileiro. A tendência é que esse número cresça de forma significativa diante do aumento das responsabilidades das empresas nos impactos ambientais de sua atividade e das exigências do mercado. O respeito ao meio ambiente será questão de sobrevivência das empresas num futuro próximo, aposta Guy Ladvocat, Gerente de Certificação de Sistemas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), organização que além de fazer a versão brasileira das normas ISO (International Organization for Standardization), também é autorizada a emitir certificações (CARDOSO, 2010).

36 GESTÃO DE RESÍDUOS Segundo a NBR (2004), resíduos sólidos são materiais que se encontram no estado sólido ou semi-sólido resultantes de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. A definição contempla os lados provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviáveis o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água. Exigem para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível. As características desses resíduos podem variar muito em função de aspectos sociais, econômicos, culturais, geográficos e climáticos. De acordo com o Manual de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos (2001), deduz que as matérias orgânicas devem ser menores nos países mais desenvolvidos ou industrializados, devido a grande incidência de comidas congeladas, e por isso há uma redução da matéria orgânica e um grande aumento de papel vindo das embalagens de tais produtos, conforme tabela x. Composição gravimétrica do lixo de alguns países (%) COMPOSTO BRASIL ALEMANHA HOLANDA EUA Mat. Orgânica 65,00 61,20 50,30 35,60 Vidro 3,00 10,40 14,50 8,20 Metal 4,00 3,80 6,70 8,70 Plástico 3,00 5,80 6,00 6,50 Papel 25,00 18,80 22,50 41,00 Tabela 3 - Gravimétrica do lixo de alguns paises (%) Fonte: IBAMA (2001) De acordo com a NBR (2004), os resíduos sólidos apresentam três classes de acordo com os riscos que podem causar ao meio ambiente e são

37 37 classificados: pela natureza seco ou molhado, e por sua composição química matéria orgânica ou matéria inorgânica. Resíduos Classe I Perigosos: São resíduos que podem acarretar riscos à saúde pública e/ou ao meio ambiente, quando gerido de forma errada, como: pilhas, baterias e produtos químicos em geral, (NBR 10004, 2004). Apresenta características como inflamabilidade, corrosividade, reatividade, oxicidade e patogenicidade. Resíduos Classe II Não perigosos são divididos em: a) Não inertes: resíduos que apresentam características como biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água como: matéria orgânica e papel, (NBR 10004, 2004). b) Inertes: Quaisquer resíduos que submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou deionizada, à temperatura ambiente, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor, (NBR 10004, 2004). Resíduos Classe III são os inertes como: borrachas, certos plásticos, vidros, pára-lamas de veículos e pneus, (NBR 10004) Resíduos Sólidos em Oficinas Os materiais que serão descartados em uma oficina mecânica de uma concessionária automotiva representam uma agressão ao meio ambiente, e por isso, torna-se importante a destinação correta de tais resíduos para causar menos impacto na natureza. Para isso, deve-se ter procedimentos diários quanto ao manuseio, coleta, armazenamento e destinação dos resíduos sólidos, de acordo com Villas (2006). Villas (2006) ainda cita que na área de reparação, devem-se preocupar com o descarte das peças, fluidos, reutilização de peças e reciclagem, pois os resíduos

38 38 necessitam de acondicionamento, transporte e disposição final de específicos para cada classe de material. A norma NBR Residuos sólidos é a responsável pela classificação dos resíduos sólidos. Os materiais descartados devem ser separados, devendo ser identificados, o que é metal, borracha, plástico, etc, e estar atento a resíduos tóxicos nas peças ou recipientes. Os frascos de óleo devem ser esvaziados antes de ser levado para o lixo. Segundo o Instituto da Qualidade Automotiva - IQA (2009), na pintura pode-se observar se a empresa desenvolve algum processo de reciclagem do solvente, o processo de verificação basta olhar o modo de limpar as pistolas de pintura, descarte de peças, descarte de materiais contaminados como as embalagens de tinta, papel de mascaramento e estopa, esses são alguns materiais que facilmente podem contaminar o meio ambiente. Alguns equipamentos são obrigatórios, como cabine de pintura envolta com sistema de filtragem que impede a poeira e a tinta sejam dispersos no meio ambiente. Com a substituição do filtro de acordo com as especificações do fabricante e a pistola HVLP (de alto volume e baixa pressão), que economiza tinta, pois concentra a aplicação da tinta somente nos pontos desejados, evita-se que os resíduos químicos sejam dispersos no ar. Ainda segundo a reportagem do IQA (2009), outro item importante é a reutilização da água de torneira, chuveiro e da chuva que poderá ser utilizada para a limpeza das áreas que não necessitam de água totalmente livre de impurezas. Para economizar energia e diminuir a quantidade de lâmpadas, o instituto IQA (2009) recomenda utilizar telhas transparentes. Deve-se dar atenção também ao sistema adequado de lavagem de peças e descarte. Outro item importante é possuir um sistema de decantação de óleo. A mistura de água com óleo, proveniente da lavagem de motores e outros resíduos como terra e impurezas, vão diretamente para o esgoto, devendo ter um sistema de decantação, jogando no esgoto a água limpa e num outro recipiente o óleo coletado, que poderá ser vendido, segundo o IQA (2009). O despejamento direto de resíduos sólidos na rede de esgoto pode gerar uma pena de reclusão de um a cinco anos de acordo com a lei de crimes ambientais. Os lixos mais prejudiciais gerados em uma oficina são óleos usados, lubrificantes usados, emissão de gases, descarte de sólidos como panos, papelão e peças, produtos minerais não ferrosos, plásticos e baterias, de acordo com Villas (2006).

39 39 A primeira providencia a ser feita é a coleta seletiva onde deverão ser alocados os resíduos de classe I. O armazenamento de resíduos de classe II-A e II- B deve ser realizado em contêineres ou tanques, segundo o Manual de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos (2001). A divisão correta permite o tratamento diferenciado e proporciona a reciclagem. Para ratificar o processo de divisão dos resíduos, a CONAMA (2001) estabelece um padrão de cores para classificação dos resíduos. Padrão de cores: Azul: papel/papelão Vermelho: plástico Verde: vidro Amarelo: metal Preto: madeira Laranja: resíduos perigosos Branco: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde Roxo: resíduos radioativos Marrom: resíduos orgânicos Cinza: resíduos gerais não recicláveis, misturados ou contaminados não passível de divisão Resíduos Gerados nas Oficinas das Concessionárias Na tabela 4, é possível verificar cada resíduo gerado pelas oficinas, de acordo com as classificações e destino, de acordo com a NBR (14001), IQA (2009) e Villas (2006).

40 40 Resíduos Classificação Destino Papel e papelão Classe II-A Não inertes Reciclagem Vidros Classe II-B Inertes Reciclagem/Reutilização Lâmpadas fluorescentes Classe I-A Perigosos Reciclagem Baterias Classe I-A Perigosos Empresa responsável Pneus Classe II-A Não inertes Reciclagem Metais Classe II-B Inertes Reciclagem Panos sujos Classe II-B Inertes Empresa responsável Resíduos oleosos Classe I-A Perigosos Empresas de refinação Separação dos Filtro de óleo Classe I-A Perigosos componentes Plástico Classe II-B Inertes Reciclagem Água misturada com óleo Classe I-A Perigosos Decantação Solventes Classe I-A Perigosos Reciclagem Peças usadas Classe II-A Não inertes Empresa de sucata Gás do ar condicionado Classe I-A Perigosos Reciclador de gás Tabela 4 - Classificação dos resíduos sólidos Fonte: NBR (14001), IQA (2009) e Villas (2006) 5.5 Tratamento de resíduos em concessionárias automotivas O Instituto de Qualidade Automotiva IQA (2011) recomenda os seguintes procedimentos para determinados aspectos ambientais das oficinas mecânicas:

41 Resíduos Sólidos Figura 6 - Processo de tratamento de resíduos em concessionárias Fonte: Villas (2006) Óleo lubrificante: Armazenar em recipiente e procurar empresas credenciadas pelo Ministério do Meio Ambiente para recolher e fazer o re-refino do produto. Pisos impermeabilizados: O piso da oficina deve ser não poroso, impermeável (não absorver o óleo), fácil limpeza, tudo para que não seja prejudicado o solo da oficina. Panos sujos: a) Podem ser descartados ou, b) Enviados para lavagem. Nesse caso devem ser guardados em local apropriados e lavados por lavanderia especializada em materiais de oficinas, como roupas e panos. Solventes: Podem ser reutilizados e servem para outros serviços. Peças usadas: Devem ser armazenadas em local separado até que sejam recolhidas por uma empresa de sucata. Máquina lavadora de peças: Serve para a lavagem de peças em geral, permite a reutilização do solvente por diversas vezes, gerando assim, diminuição de custos para a oficina e diminuindo a quantidade de solvente (altamente poluente) a ser descartado na rede de esgoto.

42 42 Embalagens plásticas: Devem ser armazenadas em local com piso impermeável e livre de materiais combustíveis com dique de contenção para o caso de vazamento. Em caso de vazamento, esse material não deve ser jogado no sistema de escoamento público, deve ser direcionado para tratamento de água-oleo Efluentes Líquidos A água misturada aos óleos, graxas, solventes e outros produtos desta natureza são danosos ao ambiente, aos animais e ao ser humano, além de causarem inconvenientes como o odor e alteração do sabor da água potável. Sendo assim, é recomendado que toda oficina faça um pré-tratamento dos seus resíduos líquidos, através de um decantador, o qual fará a separação da água e das demais substâncias provenientes das atividades das concessionárias, de acordo com o IQA (2011). Conforme o IQA (2011), o tratamento de efluentes tem como função a remoção da matéria orgânica e inorgânica, sólidos em suspensão, nutrientes e organismos patogênicos das águas residuárias. Ele pode ser dividido em três partes: tratamento preliminar, tratamento primário e tratamento secundário. O tratamento preliminar consiste na retenção e remoção da areia e de sólidos grosseiros que poderão vir a danificar o sistema de tratamento. Ele evita, por exemplo, que restos de estopas, embalagens e terra entrem junto no processo e dificultem ou comprometam a eficiência no tratamento do líquido. Os componentes desta etapa consistem em: Grade: É constituída de barras metálicas verticais e inclinadas para reter o material e não depositar ou acumular areia e/ou sedimentos. Sua limpeza é realizada manualmente, destinando o material sólido retido na grade para aterro sanitário ou mesmo incineração. Suas funções são proteger as unidades subseqüentes, proteger bombas de recalque e tubulações e proteger os corpos receptores. Caixa de areia: A fim de proteger bombas e tubulações contra a abrasão, evitar obstrução em tubulações e facilitar o transporte do líquido é necessário realizar a remoção de areia que é feita através de caixas de areia. Este

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