Que você come e a sua saúde: A experiência da Nefrologia

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Que você come e a sua saúde: A experiência da Nefrologia"

Transcrição

1 Que você come e a sua saúde: A experiência da Nefrologia Rosa M. A. Moysés rosa.moyses@uol.com.br

2 Conflitos de Interesse Grants de Pesquisa: CNPq, Fapesp, Fresenius, Genzyme-Sanofi Consultoria: Abbott do Brasil, Amgen, Genzyme-Sanofi Estudos Clínicos: Amgen, Genzyme-Sanofi Conferências: Abbott, Amgen

3 O Elemento Vital

4 ATP

5 Fosfato

6 1953

7

8 Urina 800 mg/dia Ingestão 0,8-1,4 g/d Balanço de P Absorção 1100 mg/dia Secreção 200 mg/dia FÓSFORO EXTRACELULAR Absorção mg/dia Filtração mg/dia Formação 350 mg/dia Reabsorção 350 mg/dia Fezes 300 mg/dia

9 Absorção Intestinal de P Na + Na + K + P P P

10 Reabsorção de P nos rins Na + Na + ATP K + P

11 Regulação Hormonal de P Síntese de PTH na paratireóide Síntese de FGF-23 por osteócitos Compartimento extracelular Intestino P Síntese de calcitriol nos rins Urena Torres, Kidney Int (5):443-5

12 FGF23 é produzido por Osteócitos Graciolli FG, ASN meeting 2009

13 Ações do FGF23 Diminui P sérico Down-regulation do cotransportador Na-P Aumenta excreção de P Similar ao PTH Diminui calcitriol Inibe a síntese da 1alfa-hidroxilase Oposto ao PTH PTH Inibição (direto; agudo) Estímulo (indireto através do calcitriol; crônico) PTH FGF23 Calcitriol P

14 Deleção do gene do FGF-23 causa calcinose tumoral Homem, 24 anos P: 8.9 mg/dl, creat 0.6 mg/dl FGF 23: indetectável Goldenstein P, ASN meeting 2011

15 Por: Calcitriol PTH Fósforo da Dieta Cálcio Regulação de FGF23 OU Pela remodelação óssea increased bone avidity for phosphate decreased FGF23 decreased phosphate uptake or increased efflux due to increased bone remodeling increased FGF23" KI, aop, 23 May 2012; Exp Cell Res. 2012;318(9):1040-8

16 FGF23/CTL (%) O FGFR tem baixa afinidade pelo FGF FGFR1b FGFR1c FGFR2b FGFR2c FGFR3b FGFR3c FGFR4 Yu X et al. Endocrinology 2005;146:

17 Klotho aumenta a afinidade do FGFR pelo FGF23 FGF23 FGF23 FGF23 FGFR Klotho FGFR FGFR Klotho FGFR FGFR Osso Rins Fígado Paratireóide Intestino Fosfaturia Calcitriol PTH Kurosu et al. J Biol Chem 281: , 2006

18 Dr. Makoto Kuro-o

19 Nature; 390, 1997 HAS Hipercalcemia, sal-sensível Hiperfosfatemia, calcitriol, FGF-23 Produção Atrofia Muscular de camundongos transgênicos 28 Osteoporose cepas: Calcificação 3 expressavam Vascular o transgene Enfisema 25 não Pulmonar expressavam Esterilidade

20 Aumento da expressão de Klotho prolonga a vida the Klotho gene may be an aging suppressor gene that extends life span when overexpressed and accelerates aging when disrupted... Science 309, 1829, 2005

21 Thread of Life Klotho

22 FASEB J. 25,

23 Gene Klotho Gene Klotho codifica proteína transmembrana Klotho Renal epithelial cell Distal Convoluted Tubules Proximal Tubules Cortesia de Kuro-o

24 Klotho é um co-receptor para o FGF23 FGF23 FGF23 FGF23 FGFR Klotho FGFR FGFR Klotho FGFR FGFR Bone Kidney Liver Parathyroid Intestine Phosphaturia Calcitriol PTH Kurosu et al. J Biol Chem 281: , 2006

25 Regulação Hormonal de P Síntese de PTH na paratireóide Síntese de FGF-23 por osteócitos Compartimento extracelular Intestino P Síntese de calcitriol nos rins Urena Torres, Kidney Int (5):443-5

26 O Rim é o principal produtor de Klotho J Am Soc Nephrol May 22

27 Na DRC há deficiência de Klotho Normal DRC Precoce DRC Avançada FGF23 FGF23 FGF23 Klotho P P P P P P P P P P Cortesia de Kuro-o

28

29 Annual CVD Mortality (%) Mortalidade CV Diálise vs População Geral >85 Age (years) GP Male GP Female GP Black GP White Dialysis Male Dialysis Female Dialysis Black Dialysis White Mortalidade jovens 50 a 100 vezes maior Am J Kidney Dis (3):S112

30 Fatores de Risco para DCV na DRC Tradicionais Não tradicionais Idade Sexo masculino Hipertensão arterial Diabetes Tabagismo, Sedentarismo Obesidade Dislipidemia Anemia Inflamação Estresse Oxidativo AGES OPG, Fetuína Distúrbios Met. Min. Desnutrição

31 P e Mortalidade N= pacientes J Am Soc Nephrol 2004; 15:

32 Níveis séricos Fisiopatologia do DMO-DRC (Klotho-FGF23) PTH FGF23 vitamina D PTH Klotho Estágio DRC P FGF23 P Calcitriol Klotho Calcitriol Cálcio Am J Kidney Dis. 58(1):

33 Annual CVD Mortality (%) Am J Kidney Dis (3):S112 A DRC é um Modelo Experimental de Senilidade Senilidade da DRC: Klotho, FGF23 ou P? >85 Age (years) GP Male GP Female GP Black GP White Dialysis Male Dialysis Female Dialysis Black Dialysis White Mortalidade jovens 50 a 100 vezes maior

34 Deposição de Cálco (mg/mg protein) P induz CV in vitro 200 * Concentração de Pi (mg/dl) Jono S, et al. Circ Res. 2000;87:E10-E17.

35 P induz Disfunção Endotelial

36 Ingestão de P e Disfunção Endotelial J Am Soc Nephrol Jul;20(7):

37 P induz Disfunção Endotelial J Am Soc Nephrol Mar 5.

38 P induz Hipertrofia Miocárdica Custódio M, NDT (4):

39 Ingestão de P e HVE Kidney Int Apr;83(4):707-1

40 Níveis séricos Fisiopatologia do DMO-DRC (Klotho-FGF23) PTH FGF23 vitamina D PTH Klotho Estágio DRC P FGF23 P Calcitriol Klotho Calcitriol Cálcio Am J Kidney Dis. 58(1):

41 O que te mata?

42 P e mortalidade FASEB J 2010;24:

43 O que te mata? P

44 P e DCV

45 P e Mortalidade Arch Intern Med; 167: , 2007

46 PLoS ONE 7(5): e36883, 2012

47 P e Doença Óssea

48 P e Doença Óssea PTx+Nx+HP PTx+Nx+LP Calcif Tissue, 87: 60-67, 2010

49 Consumo de P e Osteoporose Am J Clin Nutr 2006;84:

50 Fósforo e Expressão de Klotho J. Nutr. 131: , 2001

51 Fósforo O agente patogênico Homem, 24 anos P: 8.9 mg/dl, Creat 0.6 mg/dl FGF 23: indetectável Goldenstein, ASN 2011

52 P inorgânico, altamente biodisponível Am J Clin Nutr 2013;98:6-15

53 Alimento Industrializado: O Fósforo Oculto dos Alimentos Clin J Am Soc Nephrol (3):519-30

54 Como saber o conteúdo de P? Am J Clin Nutr 2013;98:6-15

55 Consumo Diário de P - EUA P inorgânico: + 20% Am J Clin Nutr 2013;98:6-15

56 OBRIGADA PLoS Med 9(7), 2012

Conceitos atuais sobre Hiperparatireoidismo Secundário Renal:

Conceitos atuais sobre Hiperparatireoidismo Secundário Renal: Conceitos atuais sobre Hiperparatireoidismo Secundário Renal: Roteiro 1. Fisiologia 2. Fisiopatologia (doença renal crônica) 3. Teorias 4. Diagnóstico precoce 5. Terapia Cálcio Fósforo Cálcio T.G.I. Fósforo

Leia mais

Osteoporose. Disciplina de Fisiopatologia III Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP Departamento de Analises Clínicas e Toxicológicas 27-09-07

Osteoporose. Disciplina de Fisiopatologia III Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP Departamento de Analises Clínicas e Toxicológicas 27-09-07 FBC0417 - Fisiopatologia III Osteoporose Disciplina de Fisiopatologia III Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP Departamento de Analises Clínicas e Toxicológicas 27-09-07 Prof. Mario H. Hirata FCF-USP

Leia mais

Vitamina D: é preciso dosar e repor no pré-natal? Angélica Amorim Amato 2013

Vitamina D: é preciso dosar e repor no pré-natal? Angélica Amorim Amato 2013 Vitamina D: é preciso dosar e repor no pré-natal? Angélica Amorim Amato 2013 É preciso dosar e repor vitamina D no pré-natal? A dosagem de vitamina D pelos métodos mais amplamente disponíveis é confiável?

Leia mais

Homeostase do potássio, cálcio e fosfato

Homeostase do potássio, cálcio e fosfato Homeostase do potássio, cálcio e fosfato Regulação dos eletrólitos Homeostase do potássio Intracellular ADP ATP P Extracellular Hipocalemia: baixo Repolarização mais lenta do potencial de membrana. - Fraqueza

Leia mais

Epidemiologia DIABETES MELLITUS

Epidemiologia DIABETES MELLITUS Epidemiologia DIABETES MELLITUS 300 milhões / mundo ( 5,9% população adulta) / Brasil : > 10 milhões Aumento progressivo : Longevidade, Síndrome metabólica Mortalidade anual : 3,8 milhões AVC, IAM... Amputação

Leia mais

22ª Imagem da Semana: Fotografia e radiografia da face

22ª Imagem da Semana: Fotografia e radiografia da face 22ª Imagem da Semana: Fotografia e radiografia da face Enunciado Paciente do sexo feminino, 34 anos. Diagnóstico de glomerulonefrite aos 12 anos de idade, em tratamento de substituição hemodialitica há

Leia mais

Estrutura adrenal. Função da medula adrenal. Função da medula adrenal. Funções do córtex adrenal. Funções do córtex adrenal. Funções do córtex adrenal

Estrutura adrenal. Função da medula adrenal. Função da medula adrenal. Funções do córtex adrenal. Funções do córtex adrenal. Funções do córtex adrenal Estrutura adrenal Função da medula adrenal O córtex compreende a zona glomerulosa, secretora dos minelocorticóides, e a zona reticulada, secretora de glicocorticóides e dos androgênios adrenais. A medula

Leia mais

Regulação Endócrina do metabolismo do cálcio e do fosfato

Regulação Endócrina do metabolismo do cálcio e do fosfato Regulação Endócrina do metabolismo do cálcio e do fosfato Profa. Letícia Lotufo Distribuição de cálcio Intracelular: 10-7 M Livre: 0,2 mg Pode aumentar de 10 a 100x Potencial de ação Contração Motilidade

Leia mais

Implicações e Tratamento

Implicações e Tratamento Implicações e Tratamento Dra. Sharon M. Moe - Médica Professora Adjunta de Medicina Escola de Medicina da Universidade de Indiana Diretora de Nefrologia Wishard Memorial Hospital Indianapolis, Indiana

Leia mais

Particularidades no reconhecimento da IRA, padronização da definição e classificação.

Particularidades no reconhecimento da IRA, padronização da definição e classificação. Particularidades no reconhecimento da IRA, padronização da definição e classificação. Camila Eleuterio Rodrigues Médica assistente do grupo de Injúria Renal Aguda do HCFMUSP Doutora em nefrologia pela

Leia mais

DO PACIENTE RENAL Tratamento conservador

DO PACIENTE RENAL Tratamento conservador aminidicionário DO PACIENTE RENAL Tratamento conservador Ao paciente e seus familiares, este pequeno dicionário tem a intenção de ajudar no entendimento da doença que passou a fazer parte das suas vidas.

Leia mais

Prof. Dr. José O Medina Pestana. Hospital do Rim e Hipertensão Disciplina de Nefrologia, Universidade Federal de São Paulo

Prof. Dr. José O Medina Pestana. Hospital do Rim e Hipertensão Disciplina de Nefrologia, Universidade Federal de São Paulo INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA APÓS O TRANSPLANTE Prof. Dr. José O Medina Pestana Hospital do Rim e Hipertensão Disciplina de Nefrologia, Universidade Federal de São Paulo FUNÇÃO RETARDADA DO ENXERTO RENAL

Leia mais

Eletrólitos na Nutrição Parenteral

Eletrólitos na Nutrição Parenteral Unesp Eletrólitos na Nutrição Parenteral Sergio A R Paiva Complicações da NP Mecânicas Infecciosas Distúrbios metabólicos Complicações da NP Mecânicas Infecciosas Distúrbios metabólicos Complicações da

Leia mais

SISTEMA EXCRETOR (URINÁRIO) RIO) Rins: morfologia e funcionamento Regulação hormonal Distúrbios mais comuns Excreção de compostos nitrogenados

SISTEMA EXCRETOR (URINÁRIO) RIO) Rins: morfologia e funcionamento Regulação hormonal Distúrbios mais comuns Excreção de compostos nitrogenados SISTEMA EXCRETOR (URINÁRIO) RIO) Rins: morfologia e funcionamento Regulação hormonal Distúrbios mais comuns Excreção de compostos nitrogenados Regulação osmótica SISTEMA URINÁRIO HUMANO adrenal Veia cava

Leia mais

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DO DIABETES MELLITUS: SULFONILUREIAS E BIGUANIDAS

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DO DIABETES MELLITUS: SULFONILUREIAS E BIGUANIDAS UNIVERSIDADE DE UBERABA LIGA DE DIABETES 2013 TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DO DIABETES MELLITUS: SULFONILUREIAS E BIGUANIDAS PALESTRANTES:FERNANDA FERREIRA AMUY LUCIANA SOUZA LIMA 2013/2 CRITÉRIOS PARA ESCOLHA

Leia mais

Prevenção Secundária da Doença Renal Crônica Modelo Público

Prevenção Secundária da Doença Renal Crônica Modelo Público Prevenção Secundária da Doença Renal Crônica Modelo Público VIII Encontro Nacional de Prevenção da Doença Renal Crônica Maria Eugênia Fernandes Canziani Universidade Federal de São Paulo Brasília, 2012

Leia mais

Doutoranda: Thaís Casarin da Silva Orientador: Marcio Nunes Corrêa

Doutoranda: Thaís Casarin da Silva Orientador: Marcio Nunes Corrêa UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE VETERINÁRIA Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária www.ufpel.edu.brnupeec 2014 Doutoranda: Thaís Casarin da Silva Orientador: Marcio Nunes Corrêa

Leia mais

4/19/2007 Fisiologia Animal - Arlindo Moura 1

4/19/2007 Fisiologia Animal - Arlindo Moura 1 4/19/2007 Fisiologia Animal - Arlindo Moura 1 HIPOTALAMO Neuronios do hipotalamo sintetizam TRH (hormonio tireotrofico) Sistema portahipotalamico hipofisario TRH estimula a sintese e secreacao de TSH (hormonio

Leia mais

ossos 99% membrana celular ions mensageiro ou regulatório (processos intracelulares) estrutura óssea

ossos 99% membrana celular ions mensageiro ou regulatório (processos intracelulares) estrutura óssea Cálcio funções estrutura óssea ions mensageiro ou regulatório (processos intracelulares) contração muscular coagulação sanguinea atividade enzimática excitação nervosa liberação de hormônios permeabilidade

Leia mais

DO PACIENTE RENAL Terapia de substituição renal

DO PACIENTE RENAL Terapia de substituição renal aminidicionário DO PACIENTE RENAL Terapia de substituição renal Ao paciente e seus familiares, este pequeno dicionário tem a intenção de ajudar no entendimento da doença que passou a fazer parte das suas

Leia mais

Cálcio. Cálcio, Vitamina D e Fósforo Metabolismo, Funções, Biodisponibilidade, Necessidades e Recomendações Nutricionais. Funções Fisiológicas

Cálcio. Cálcio, Vitamina D e Fósforo Metabolismo, Funções, Biodisponibilidade, Necessidades e Recomendações Nutricionais. Funções Fisiológicas Cálcio 99% esqueleto 1000 g de cálcio 1% fluídos extracelulares e tecidos Cálcio, Vitamina D e Fósforo Metabolismo, Funções, Biodisponibilidade, Necessidades e Recomendações Nutricionais Funções Básicas

Leia mais

Os efeitos endocrinológicos na cirurgia da obesidade.

Os efeitos endocrinológicos na cirurgia da obesidade. Os efeitos endocrinológicos na cirurgia da obesidade. Dr. Izidoro de Hiroki Flumignan Médico endocrinologista e sanitarista Equipe CETOM Centro de Estudos e Tratamento para a Obesidade Mórbida. Diretor

Leia mais

Capacitação sobre as LG de HAS, DM e DRC. Capacitação sobre as Linhas Guia de HAS e DM -DRC-

Capacitação sobre as LG de HAS, DM e DRC. Capacitação sobre as Linhas Guia de HAS e DM -DRC- Capacitação sobre as LG de HAS, DM e DRC Capacitação sobre as Linhas Guia de HAS e DM -DRC- Modelo conceitual para DRC Antecedentes potenciais da DRC Estágios da DRC Consequências da DRC Complicações Normal

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ALIMENTOS E NUTRIÇÃO CICLO DE PALESTRAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ALIMENTOS E NUTRIÇÃO CICLO DE PALESTRAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ALIMENTOS E NUTRIÇÃO CICLO DE PALESTRAS NUTRIÇÃO NA DOENÇA RENAL CRÔNICA (DRC) Izabela Alves Gomes (izabela.nut@gmail.com)

Leia mais

Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal

Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal Prof. Marina Prigol Investigação da função renal Funções do rim: Regulação do

Leia mais

Novas diretrizes para pacientes ambulatoriais HAS e Dislipidemia

Novas diretrizes para pacientes ambulatoriais HAS e Dislipidemia Novas diretrizes para pacientes ambulatoriais HAS e Dislipidemia Dra. Carla Romagnolli JNC 8 Revisão das evidências Ensaios clínicos randomizados controlados; Pacientes hipertensos com > 18 anos de idade;

Leia mais

INSUFICIÊNCIA RENAL. Profa. Dra.Monica Akemi Sato

INSUFICIÊNCIA RENAL. Profa. Dra.Monica Akemi Sato INSUFICIÊNCIA RENAL Profa. Dra.Monica Akemi Sato REVISÃO DE FISIOLOGIA RENAL FILTRAÇÃO GLOMERULAR TÚBULO PROXIMAL ALÇA DE HENLE CAPILAR GLOMERULAR ARTERÍOLA EFERENTE TUBULO PROXIMAL TUBULO DISTAL ESPAÇO

Leia mais

ENVELHECENDO COM QUALIDADE DE VIDA

ENVELHECENDO COM QUALIDADE DE VIDA ENVELHECENDO COM QUALIDADE DE VIDA Dr. Maurício Menna Barreto Médico Geriatra - CRM 30110 mauricio.barreto@divinaprovidencia.org.br Porto Alegre, 08 de Novembro de 2013 Evolução Envelhecimento Populacional

Leia mais

A formulação associa os principais componentes necessários para a reposição de cálcio, como a vitamina D3, que atua como modulador dos fatores

A formulação associa os principais componentes necessários para a reposição de cálcio, como a vitamina D3, que atua como modulador dos fatores A formulação associa os principais componentes necessários para a reposição de cálcio, como a vitamina D3, que atua como modulador dos fatores relacionados a absorção e/ou utilização do Ca ++ elementar;

Leia mais

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO Comprimido revestido - Embalagem contendo 60 comprimidos revestidos 200 UI (3) 100%

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO Comprimido revestido - Embalagem contendo 60 comprimidos revestidos 200 UI (3) 100% Nutrical D carbonato de cálcio de ostra + vitamina D FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO Comprimido revestido - Embalagem contendo 60 comprimidos revestidos USO ADULTO VIA ORAL COMPOSIÇÃO Cada comprimido

Leia mais

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO ESTADO DE MINAS GERAIS SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE REDES DE ATENÇÃO A SAÚDE DIRETORIA DE REDES ASSISTÊNCIAIS COORDENADORIA DA REDE DE HIPERTENSÃO E DIABETES ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO

Leia mais

Prevenção Cardio vascular. Dra Patricia Rueda Cardiologista e Arritmologista

Prevenção Cardio vascular. Dra Patricia Rueda Cardiologista e Arritmologista Prevenção Cardio vascular Dra Patricia Rueda Cardiologista e Arritmologista Principal causa de morte em todo o mundo Considerada uma EPIDEMIA pela OMS em 2009 Alta mortalidade Alta morbidade = Muitas

Leia mais

O desafio hoje para o Pediatra e também para sociedade é cuidar das crianças que vão viver 100 anos ou mais e que precisam viver com qualidade de

O desafio hoje para o Pediatra e também para sociedade é cuidar das crianças que vão viver 100 anos ou mais e que precisam viver com qualidade de O desafio hoje para o Pediatra e também para sociedade é cuidar das crianças que vão viver 100 anos ou mais e que precisam viver com qualidade de vida. A infância e adolescência são idades ideais para

Leia mais

Discussão de caso clínico

Discussão de caso clínico Discussão de caso clínico Sociedade Paulista de Reumatologia 04/08/2010 Rosa Maria Rodrigues Pereira FMUSP (Reumatologia) Vanda Jorgetti FMUSP (Nefrologia) Homem, 48 anos Resumo caso clínico 8 anos S.

Leia mais

DOENÇA RENAL CRÔNICA TERMINAL EM HEMODIÁLISE: MUDANÇAS DE HÁBITOS E DOENÇA ÓSSEA

DOENÇA RENAL CRÔNICA TERMINAL EM HEMODIÁLISE: MUDANÇAS DE HÁBITOS E DOENÇA ÓSSEA Revista Eletrônica Novo Enfoque, ano 2013, v. 17, n. 17, p. 196 201 DOENÇA RENAL CRÔNICA TERMINAL EM HEMODIÁLISE: MUDANÇAS DE HÁBITOS E DOENÇA ÓSSEA COSTA, Cláudia de Almeida¹; CANDIDO, Kézia de Jesus¹;

Leia mais

O sistema esquelético ou sistema ósseo é formado por vários ossos, cujo estudo é chamado de osteologia.

O sistema esquelético ou sistema ósseo é formado por vários ossos, cujo estudo é chamado de osteologia. SISTEMA ESQUELÉTICO Ossos do corpo humano se juntam por meio das articulações. E são responsáveis por oferecer um apoio para o sistema muscular permitindo ao homem executar vários movimentos. O sistema

Leia mais

Fisiologia do Sistema Endócrino. Metabolismo do Cálcio e a Paratireóide

Fisiologia do Sistema Endócrino. Metabolismo do Cálcio e a Paratireóide Fisiologia do Sistema Endócrino Metabolismo do Cálcio e a Paratireóide Prof. Dr. Leonardo Rigoldi Bonjardim Profa. Adjunto do Depto. De Fisiologia-CCBS-UFS Material disponível em: http://www.fisiologiaufs.xpg.com.br

Leia mais

DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL

DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL As doenças do coração são muito freqüentes em pacientes com insuficiência renal. Assim, um cuidado especial deve ser tomado, principalmente, na prevenção e no controle

Leia mais

Regulação dos níveis iônicos do sangue (Na +, K +, Ca 2+, Cl -, HPO 4. , K +, Mg 2+, etc...)

Regulação dos níveis iônicos do sangue (Na +, K +, Ca 2+, Cl -, HPO 4. , K +, Mg 2+, etc...) Regulação dos níveis iônicos do sangue (Na +, K +, Ca 2+, Cl -, HPO 4 2-, K +, Mg 2+, etc...) Regulação do equilíbrio hidrossalino e da pressão arterial; Regulação do ph sanguíneo (H +, HCO 3- ); Síntese

Leia mais

Profa Dra Rachel Breg

Profa Dra Rachel Breg Profa Dra Rachel Breg DOENÇA RENAL CRÔNICA HIPERTENSÃO ARTERIAL 35% DIABETES MELLITUS 32% Prevenção Primária Programa de atividades direcionadas à melhorar o bem- estar geral da população, evitando o surgimento

Leia mais

Litíase urinária- Identificação dos grupos de risco e tratamento. Humberto Lopes UFJF II Encontro de Urologia do Sudeste - BH

Litíase urinária- Identificação dos grupos de risco e tratamento. Humberto Lopes UFJF II Encontro de Urologia do Sudeste - BH - Identificação dos grupos de risco e tratamento Humberto Lopes UFJF II Encontro de Urologia do Sudeste - BH 11% homens X 5,6% mulheres Brancos X negros Oxalato de cálcio 80% Recorrência 40% 5 anos, 75%

Leia mais

AVALIAÇÃO DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR EM CÃES OBESOS RESUMO

AVALIAÇÃO DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR EM CÃES OBESOS RESUMO AVALIAÇÃO DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR EM CÃES OBESOS Lidia Maria Melo (¹); Drª. Angela Akamatsu(²) ¹ Monitora do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Itajubá- FEPI, na área de Diagnóstico

Leia mais

Sistema endócrino. Apostila 3 Página 22

Sistema endócrino. Apostila 3 Página 22 Sistema endócrino Apostila 3 Página 22 Sistema mensageiro Hormônios: informacionais, produzidas pelas glândulas endócrinas e distribuídas pelo sangue. Órgão-alvo: reage ao estímulo do hormônio. Sistema

Leia mais

TEMA: Uso de Calcitriol no hipoparatireoidismo após cirurgia de tireóide

TEMA: Uso de Calcitriol no hipoparatireoidismo após cirurgia de tireóide NT 27/2012 Solicitante: Dra. Jacqueline de Souza Toledo e Dutra Juíza de Direito do 2º JESP do Juizado Especial da Comarca de Pouso Alegre Data: 29/11/2012 Medicamento X Material Procedimento Cobertura

Leia mais

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS Leia o código e assista a história de seu Fabrício Agenor. Este é o seu Fabrício Agenor. Ele sempre gostou de comidas pesadas e com muito tempero

Leia mais

Excreção. Manutenção do equilíbrio de sal, água e remoção de excretas nitrogenadas.

Excreção. Manutenção do equilíbrio de sal, água e remoção de excretas nitrogenadas. Fisiologia Animal Excreção Manutenção do equilíbrio de sal, água e remoção de excretas nitrogenadas. Sistema urinario Reabsorção de açucar, Glicose, sais, água. Regula volume sangue ADH: produzido pela

Leia mais

Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina Disciplina de Cardiologia Comentários e texto final do Prof. Dr. Antonio Carlos Carvalho

Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina Disciplina de Cardiologia Comentários e texto final do Prof. Dr. Antonio Carlos Carvalho Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina Disciplina de Cardiologia Comentários e texto final do Prof. Dr. Antonio Carlos Carvalho Losartan e a Prevenção de Aneurisma de Aorta Habashi

Leia mais

Nos diferentes tecidos do corpo, um dos produtos da degradação das proteínas e dos ácidos nucléicos é a amônia, substância muito solúvel e

Nos diferentes tecidos do corpo, um dos produtos da degradação das proteínas e dos ácidos nucléicos é a amônia, substância muito solúvel e SISTEMA EXCRETOR 1 Nos diferentes tecidos do corpo, um dos produtos da degradação das proteínas e dos ácidos nucléicos é a amônia, substância muito solúvel e extremamente tóxica para as células, esmo em

Leia mais

VITAMINA B2. Riboflavina. Informações Técnicas. INCI NAME: Riboflavin ou Lactoflavin CAS NUMBER: 83-88-5

VITAMINA B2. Riboflavina. Informações Técnicas. INCI NAME: Riboflavin ou Lactoflavin CAS NUMBER: 83-88-5 Informações Técnicas VITAMINA B2 Riboflavina INCI NAME: Riboflavin ou Lactoflavin CAS NUMBER: 83-88-5 INTRODUÇÃO A vitamina B2 faz parte de vários sistemas enzimáticos (oxidases e desidrogenases); participa

Leia mais

Reabilitação fisioterapêutica do idoso com osteoporose

Reabilitação fisioterapêutica do idoso com osteoporose Definição Reabilitação fisioterapêutica do idoso com osteoporose Distúrbio osteometabólico, de origem multifatorial, caracterizado pela diminuição da densidade mineral óssea e deterioração de sua micro

Leia mais

WORKSHOP PARTICULARIDADES NA DOENÇA RENAL CRÔNICA EM GATOS ADULTOS X IDOSOS

WORKSHOP PARTICULARIDADES NA DOENÇA RENAL CRÔNICA EM GATOS ADULTOS X IDOSOS WORKSHOP PARTICULARIDADES NA DOENÇA RENAL CRÔNICA EM GATOS ADULTOS X IDOSOS PARTE I: Profa. Dra. Maria Cristina Nobre e Castro (UFF) Doenças renais primárias em gatos que podem evoluir para DRC (jovem

Leia mais

Tema: Informações técnicas sobre o NUTRI-RENAL para pacientes em tratamento dialítico 1. ANÁLISE CLÍNICA DA SOLICITAÇÃO 3. 1.1. Pergunta estruturada 3

Tema: Informações técnicas sobre o NUTRI-RENAL para pacientes em tratamento dialítico 1. ANÁLISE CLÍNICA DA SOLICITAÇÃO 3. 1.1. Pergunta estruturada 3 Consultoria 06/2012 Solicitante Dr. Enismar Kelley de Souza e Freitas Juiz de Direito - Comarca de Cristina MG Data:22/10/2012 Medicamento Material Procedimento Cobertura X Tema: Informações técnicas sobre

Leia mais

Magnésio. Magnésio Funções. Magnésio Sódio Potássio. HNT 130 Nutrição normal. Organismo humano adulto

Magnésio. Magnésio Funções. Magnésio Sódio Potássio. HNT 130 Nutrição normal. Organismo humano adulto HNT 130 Nutrição normal Funções, metabolismo, necessidades e recomendações dietéticas Organismo humano adulto 20 a 28g 60% 26% 14% Vísceras e fluidos corpóreos Funções Cofator em diversas reações enzimáticas

Leia mais

azul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV)

azul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV) Doenças Cardiovasculares (DCV) O que são as Doenças Cardiovasculares? De um modo geral, são o conjunto de doenças que afetam o aparelho cardiovascular, designadamente o coração e os vasos sanguíneos. Quais

Leia mais

ALTERAÇÕES RENAIS. Texto extraído do Editorial do Endocrinologia&Diabetes clínica e experimental vol. 7 número 3, julho/2007.

ALTERAÇÕES RENAIS. Texto extraído do Editorial do Endocrinologia&Diabetes clínica e experimental vol. 7 número 3, julho/2007. ALTERAÇÕES RENAIS E.D. teve seu diabetes diagnosticado em 1985, nessa época tinha 45 anos e não deu muita importância para os cuidados que seu médico lhe havia recomendado, sua pressão nesta época era

Leia mais

Impact Factor: 1,75. Gabriela Bueno Luz Maria Amélia A. Weiller Vinicius Copes

Impact Factor: 1,75. Gabriela Bueno Luz Maria Amélia A. Weiller Vinicius Copes Impact Factor: 1,75 Gabriela Bueno Luz Maria Amélia A. Weiller Vinicius Copes Fósforo Função estrutural em tecidos Metabolismo de células Rigidez óssea Equilíbrio ácido-base DNA e RNA Algumas definições

Leia mais

REGULAÇÃO HIDROELETROLÍTICA FUNÇÃO RENAL

REGULAÇÃO HIDROELETROLÍTICA FUNÇÃO RENAL REGULAÇÃO HIDROELETROLÍTICA FUNÇÃO RENAL Bioquímica Profa. Dra. Celene Fernandes Bernardes Referências Bioquímica Clínica M A T Garcia e S Kanaan Bioquímica Mèdica J W Baynes e M H Dominiczack Fundamentos

Leia mais

TEMA: CINACALCETE SEVELAMER NO TRATAMENTO DO DISTÚRBIO DO METABOLISMO ÓSSEO E MINERAL DA DOENÇA RENAL CRÔNICA

TEMA: CINACALCETE SEVELAMER NO TRATAMENTO DO DISTÚRBIO DO METABOLISMO ÓSSEO E MINERAL DA DOENÇA RENAL CRÔNICA NT53/2013 Solicitante: Ilmo DR FLÁVIO BARROS MOREIRA - juiz de Direito da 1ª Vara Cível de Passos Numeração: 0115064-25.2012 Data: 23/04/2013 Medicamento X Material Procedimento Cobertura TEMA: CINACALCETE

Leia mais

98% intracelular extracelular

98% intracelular extracelular DISTRIBUIÇÃO CORPORAL DE 98% intracelular extracelular 2% HOMEOSTASE DE POTÁSSIO BALANÇO EXTERNO vs BALANÇO INTERNO BALANÇO INTERNO BALANÇO EXTERNO HOMEOSTASE DE POTÁSSIO BALANÇO EXTERNO vs BALANÇO INTERNO

Leia mais

TIREÓIDE E PARATIREÓIDE

TIREÓIDE E PARATIREÓIDE Disciplina de Fisiologia Veterinária TIREÓIDE E PARATIREÓIDE Prof. Fabio Otero Ascoli Localização: TIREÓIDE Caudalmente à traquéia, na altura do primeiro ou segundo anel traqueal Composição: Dois lobos,

Leia mais

AGENTE DE FÉ E DO CORAÇÃO PASTORAL NACIONAL DA SAÚDE 04 de outubro de 2013. Dislipidemias

AGENTE DE FÉ E DO CORAÇÃO PASTORAL NACIONAL DA SAÚDE 04 de outubro de 2013. Dislipidemias AGENTE DE FÉ E DO CORAÇÃO PASTORAL NACIONAL DA SAÚDE 04 de outubro de 2013 Dislipidemias Raul D. Santos Unidade Clínica de Lípides InCor-HCFMUSP Faculdade de Medicina da USP Metabolismo do colesterol,

Leia mais

AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA NO IDOSO

AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA NO IDOSO C E N T R O U N I V E R S I T Á R I O C AT Ó L I C O S A L E S I A N O A U X I L I U M C U R S O D E N U T R I Ç Ã O - T U R M A 6 º T E R M O D I S C I P L I N A : N U T R I Ç Ã O E M G E R I AT R I A

Leia mais

Hidroclorotiazida. Diurético - tiazídico.

Hidroclorotiazida. Diurético - tiazídico. Hidroclorotiazida Diurético - tiazídico Índice 1. Definição 2. Indicação 3. Posologia 4. Contraindicação 5. Interação medicamentosa 1. Definição A Hidroclorotiazida age diretamente sobre os rins atuando

Leia mais

GH EM NEONATOLOGIA GH EM NEONATOLOGIA GH EM NEONATOLOGIA GH EM NEONATOLOGIA HIPOGLICEMIA NEONATAL HIPOGLICEMIA NEONATAL DOENÇA DA HIPÓFISE

GH EM NEONATOLOGIA GH EM NEONATOLOGIA GH EM NEONATOLOGIA GH EM NEONATOLOGIA HIPOGLICEMIA NEONATAL HIPOGLICEMIA NEONATAL DOENÇA DA HIPÓFISE Nice Testa Rezende HIPOGLICEMIA NEONATAL DOENÇA DA HIPÓFISE INSUFICIÊNICA ADRENAL PRIMÁRIA HIPERINSULINISMO DOENÇA METABÓLICA HIPOGLICEMIA NEONATAL HIPOPITUITARISMO OU DEFICIÊNCIA ISOLADA DE GH 1 DOENÇA

Leia mais

Saúde Naval MANUAL DE SAÚDE

Saúde Naval MANUAL DE SAÚDE Saúde Naval MANUAL DE SAÚDE IDOSO DOENÇAS MAIS COMUNS Com a chegada da terceira idade, alguns problemas de saúde começam a aparecer, conheça alguns dos mais comuns e saiba como se prevenir: 1 2 DIABETES

Leia mais

La Salete Martins. Hospital Santo António, CHP Porto

La Salete Martins. Hospital Santo António, CHP Porto Registos da transplantação em Portugal transplante pancreático La Salete Martins Unidade de Transplante Reno-Pancreático Hospital Santo António, CHP Porto Portugal Reunião SPT, Curia, de 27/11 a 28/11/2009

Leia mais

Controle da Osmolaridade dos Líquidos Corporais

Controle da Osmolaridade dos Líquidos Corporais Controle da Osmolaridade dos Líquidos Corporais Qual é a faixa normal de osmolalidade plasmática? 260-290 - 310 mosm/kg H 2 0 Super-hidratação Desidratação NORMAL Osmolalidade é uma função do número total

Leia mais

Benefícios da Vitamina D no osso e em todo o organismo. A vitamina D tem um papel importante.

Benefícios da Vitamina D no osso e em todo o organismo. A vitamina D tem um papel importante. Saúde do Osso. Benefícios da Vitamina D no osso e em todo o organismo. A vitamina D desempenha, juntamente com o cálcio, um papel importante na saúde e na manutenção da estrutura óssea. Estudos recentes

Leia mais

SISTEMA ENDÓCRINO. Jatin Das TIREÓIDE

SISTEMA ENDÓCRINO. Jatin Das TIREÓIDE SISTEMA ENDÓCRINO Jatin Das Os hormônios tireoidianos são fundamentais para o desenvolvimento de vários órgãos no período embrionário, rio, mas também m são responsáveis pelo crescimento, a diferenciação

Leia mais

Osteoporose no Paciente Jovem. R4 André Ricardo Fuck Orientadora: Profª Drª Carolina A. M. Kulak

Osteoporose no Paciente Jovem. R4 André Ricardo Fuck Orientadora: Profª Drª Carolina A. M. Kulak Osteoporose no Paciente Jovem R4 André Ricardo Fuck Orientadora: Profª Drª Carolina A. M. Kulak Incomum em jovens e geralmente devido causa secundária Critérios densitométricos da ISCD e SBDens: Homens

Leia mais

Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica. Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira

Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica. Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira O QUE É HIPERTENSÃO ARTERIAL? Condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS. Doenças Renais Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS. Doenças Renais Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS Doenças Renais Parte 4 Profª. Tatiane da Silva Campos Medidas para controle da evolução da DRC * Estágio 1 TFG 90mL/min/1,73m2 na presença de proteinúria

Leia mais

Insuficiência de Vitamina D desafio diagnóstico!!!

Insuficiência de Vitamina D desafio diagnóstico!!! E2- Denise D. Lima Fev/2011 Caso Clínico Mulher, 61 anos, saudável Avaliação de saúde óssea Dosagem de Vit D (25 hidroxivitamina D)= 21 ng/ml Sem história de fraturas, nem histórico familiar de fratura

Leia mais

Função pulmonar na diabetes mellitus

Função pulmonar na diabetes mellitus Função pulmonar na diabetes mellitus José R. Jardim Pneumologia Universidade Federal de São Paulo Elasticidade pulmonar anormal em DM Juvenil - 1976 11 diabéticos (24 anos) de início juvenil Dependentes

Leia mais

PROVA ESPECÍFICA Cargo 63

PROVA ESPECÍFICA Cargo 63 11 PROVA ESPECÍFICA Cargo 63 QUESTÃO 26 São alterações cardiovasculares associadas ao envelhecimento, EXCETO: a) Dilatação miocárdica. b) Hipertrofia miocárdica. c) Comprometimento da função endotelial.

Leia mais

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS TÍTULO: DIABETES MELLITUS TIPO II E O ANTIDIABÉTICO METFORMINA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS

Leia mais

III CONGRESSO BRASILEIRO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE DO PODER JUDICIÁRIO. Valéria M. Natale Divisão Médica - TRF 3ª. Região HCFMUSP

III CONGRESSO BRASILEIRO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE DO PODER JUDICIÁRIO. Valéria M. Natale Divisão Médica - TRF 3ª. Região HCFMUSP III CONGRESSO BRASILEIRO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE DO PODER JUDICIÁRIO Valéria M. Natale Divisão Médica - TRF 3ª. Região HCFMUSP DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS PRINCIPAL CAUSA DE MORTE NO MUNDO!! AS PRINCIPAIS

Leia mais

Disciplina de Fisiologia Veterinária. GH e PROLACTINA. Prof. Fabio Otero Ascoli

Disciplina de Fisiologia Veterinária. GH e PROLACTINA. Prof. Fabio Otero Ascoli Disciplina de Fisiologia Veterinária GH e PROLACTINA Prof. Fabio Otero Ascoli GH Sinônimos: Hormônio do crescimento ou somatotrópico ou somatotropina Histologia: Em torno de 30 a 40% das células da hipófise

Leia mais

FOLHETO INFORMATIVO. CARBONATO DE CÁLCIO SALUSIF 1000 mg Cápsula

FOLHETO INFORMATIVO. CARBONATO DE CÁLCIO SALUSIF 1000 mg Cápsula FOLHETO INFORMATIVO CARBONATO DE CÁLCIO SALUSIF 1000 mg Cápsula DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO CARBONATO DE CÁLCIO SALUSIF 1000 mg Cápsula COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada cápsula contém 1000 mg

Leia mais

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL 1. EXAME DE URINA Cor Aspecto Densidade urinária ph Glicosúria Proteinúria Pigmentos e Sais biliares Hemoglobinúria e Mioglobinúria

Leia mais

Do nascimento até 28 dias de vida.

Do nascimento até 28 dias de vida. Do nascimento até 28 dias de vida. CONDIÇÕES MATERNAS Idade : Menor de 16 anos, maior de 40. Fatores Sociais: Pobreza,Tabagismo, Abuso de drogas, Alcoolismo. Má nutrição História Clínica: Diabetes materna,

Leia mais

TERAPÊUTICA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

TERAPÊUTICA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Disciplina: Farmacologia Curso: Enfermagem TERAPÊUTICA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Professora: Ms. Fernanda Cristina Ferrari Controle da Pressão Arterial Sistêmica Controle Neural estimulação dos

Leia mais

Osteoporose 2. Definição de Osteoporose 3. Fisiopatologia da Osteoporose 4. Como se faz o diagnóstico de osteoporose 8 Diagnóstico 9

Osteoporose 2. Definição de Osteoporose 3. Fisiopatologia da Osteoporose 4. Como se faz o diagnóstico de osteoporose 8 Diagnóstico 9 2011/2012 Módulo V.II Endocrinologia Tema da Aula: Patologia Mineral - Osteoporose Docente: Dr. Mário Rui Mascarenhas Data: 11/01/2012 Número da Aula Previsto: 30 Desgravador: Francisca Costa, Joana Carvalho

Leia mais

VISÃO GERAL DO METABOLISMO DO CÁLCIO E DO FOSFATO HIPER E HIPOPARATIREOIDISMO

VISÃO GERAL DO METABOLISMO DO CÁLCIO E DO FOSFATO HIPER E HIPOPARATIREOIDISMO VISÃO GERAL DO METABOLISMO DO CÁLCIO E DO FOSFATO HIPER E HIPOPARATIREOIDISMO IMPORTANCIA DO CALCIO PARA A FUNÇÃO CELULAR O Cálcio é importante para todos os sistemas biológicos. Concentração de Cálcio

Leia mais

Anemia e Insuficiência Renal Crônica. Estágios 1 a 4

Anemia e Insuficiência Renal Crônica. Estágios 1 a 4 Anemia e Insuficiência Renal Crônica Estágios 1 a 4 National Kidney Foundation s Kidney Disease Outcomes Quality Initiative (Iniciativa de Qualidade em Resultados de Insuficiência Renal da Fundação Nacional

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária. Pelotas, 11 de novembro de 2015

Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária. Pelotas, 11 de novembro de 2015 Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Pelotas, 11 de novembro de 2015 Carlos Loures Pires Josiane de Oliveira Feijó Escolha do artigo Cálcio Homeostase Hormônios

Leia mais

Tratamento multidisciplinar na doença renal crônica prédialítica: uma análise de custo-efetividade T Í T U LO DA APRESENTAÇÃO:

Tratamento multidisciplinar na doença renal crônica prédialítica: uma análise de custo-efetividade T Í T U LO DA APRESENTAÇÃO: Universidade Federal de Juiz de Fora Programa de Pós-Graduação em Saúde Área de Concentração Saúde Brasileira Niepen Núcleo Interdisciplinar de Estudos, Pesquisas e Tratamento em Nefrologia Disciplinas:

Leia mais

99% nos ossos, 1% distribuido intra e extra celular Função: reações químicas no citoplasma, contração muscular Circula ligado à albumina (40-50%)

99% nos ossos, 1% distribuido intra e extra celular Função: reações químicas no citoplasma, contração muscular Circula ligado à albumina (40-50%) 99% nos ossos, 1% distribuido intra e extra celular Função: reações químicas no citoplasma, contração muscular Circula ligado à albumina (40-50%) Livre ionizada (50-60%) Anion inorgânico (5-10%) Valor

Leia mais

O que é O que é. colesterol?

O que é O que é. colesterol? O que é O que é colesterol? 1. O que é colesterol alto e por que ele é ruim? Apesar de a dislipidemia (colesterol alto) ser considerada uma doença extremamente prevalente no Brasil e no mundo, não existem

Leia mais

Aumentar o Consumo dos Hortofrutícolas

Aumentar o Consumo dos Hortofrutícolas Aumentar o Consumo dos Hortofrutícolas As doenças crónicas não transmissíveis são responsáveis por 63% das causas de morte no mundo Fonte: WHO; Global status report on noncommunicable diseases, 2010 O

Leia mais

PLANO DE ESTUDOS DE CIÊNCIAS NATURAIS - 9.º ANO

PLANO DE ESTUDOS DE CIÊNCIAS NATURAIS - 9.º ANO DE CIÊNCIAS NATURAIS - 9.º ANO Ano Letivo 2014 2015 PERFIL DO ALUNO No domínio Viver melhor na Terra, o aluno deve ser capaz de: Compreender a importância da saúde individual e comunitária na qualidade

Leia mais

Vitamina D e cálcio. Reflexões sobre a suplementação. Dra. Priscila Faggiano Dra. Fabiana Gonzalez

Vitamina D e cálcio. Reflexões sobre a suplementação. Dra. Priscila Faggiano Dra. Fabiana Gonzalez Vitamina D e cálcio Reflexões sobre a suplementação Dra. Priscila Faggiano Dra. Fabiana Gonzalez Indicações terapêuticas Eficácia Vitamina D e cálcio Efeitos colaterais Interações medicamentosas Fisiologia

Leia mais

PLANO DE ESTUDOS DE CIÊNCIAS NATURAIS 9.º ANO

PLANO DE ESTUDOS DE CIÊNCIAS NATURAIS 9.º ANO DE CIÊNCIAS NATURAIS 9.º ANO Ano Letivo 2015 2016 PERFIL DO ALUNO No domínio Viver melhor na Terra, o aluno deve ser capaz de: Compreender a importância da saúde individual e comunitária na qualidade de

Leia mais

Por que um curso para a área de Nefrologia? Doença Renal Crônica. Frequente e grave, mas também prevenível e tratável...

Por que um curso para a área de Nefrologia? Doença Renal Crônica. Frequente e grave, mas também prevenível e tratável... AULA INAUGURAL Por que um curso para a área de Nefrologia? Doença Renal Crônica Frequente e grave, mas também prevenível e tratável... A Doença Renal Crônica (DRC) é uma síndrome complexa que se caracteriza

Leia mais

APARELHO URINÁRIO (III)

APARELHO URINÁRIO (III) APARELHO URINÁRIO (III) (Reabsorção e secreção tubulares) Mário Gomes Marques Instituto de Fisiologia da FML (Director: Prof. Luis Silva-Carvalho) 1 RIM (reabsorção e secreção tubulares) Qualquer substância

Leia mais

Carolina L. Neves, Melani R. Custódio, Kátia R. Neves, Rosa M. A. Moysés e Vanda Jorgetti RESUMO

Carolina L. Neves, Melani R. Custódio, Kátia R. Neves, Rosa M. A. Moysés e Vanda Jorgetti RESUMO O Hiperparatireoidismo Secundário e a Doença Cardiovascular na Doença Renal Crônica Secondary Hyperparathyroidism and Cardiovascular Disease in Chronic Kidney Disease Carolina L. Neves, Melani R. Custódio,

Leia mais

Como prescrever o exercício no tratamento do DM. Acad. Mariana Amorim Abdo

Como prescrever o exercício no tratamento do DM. Acad. Mariana Amorim Abdo Como prescrever o exercício no tratamento do DM Acad. Mariana Amorim Abdo Importância do Exercício Físico no DM Contribui para a melhora do estado glicêmico, diminuindo os fatores de risco relacionados

Leia mais

Fatores de Risco da Doença Renal Crônica

Fatores de Risco da Doença Renal Crônica Fatores de Risco da Doença Renal Crônica Dra. Laura Cortés Sanabria Médica Internista, Pesquisadora Clínica Unidade de Pesquisa Médica em Doenças Renais IMSS, Guadalajara. México Objetivos Conhecer os

Leia mais

A SAÚDE DO OBESO Equipe CETOM

A SAÚDE DO OBESO Equipe CETOM A SAÚDE DO OBESO Dr. Izidoro de Hiroki Flumignan Médico endocrinologista e sanitarista Equipe CETOM Centro de Estudos e Tratamento para a Obesidade Mórbida. Diretor do Instituto Flumignano de Medicina

Leia mais