Projeto Estruturante do Pirarucu da Amazônia. Manual de Boas Práticas de. e Cultivo do Pirarucu em Cativeiro

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Projeto Estruturante do Pirarucu da Amazônia. Manual de Boas Práticas de. e Cultivo do Pirarucu em Cativeiro"

Transcrição

1 Projeto Estruturante do Pirarucu da Amazônia Manual de Boas Práticas de e Cultivo do Pirarucu em Cativeiro Porto Velho Novembro 2010

2

3 Projeto Estruturante do Pirarucu da Amazônia Manual de Boas Práticas de e Cultivo do Pirarucu em Cativeiro Porto Velho Novembro 2010

4 Copyright 2010 by Sebrae Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Todos os direitos reservados É permitida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou por qualquer meio, desde que divulgadas as fontes. Sebrae Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae Nacional Conselho Deliberativo Nacional Presidente: Roberto Simões Diretoria Executiva Diretor - Presidente: Paulo Tarciso Okamotto Diretor de Administração e Finanças: José Cláudio da Silva Santos Diretor - Técnico: Carlos Alberto dos Santos Abase Nacional José Ferreira de Melo Neto Manoel Antônio Vieira Alexandre Abase Amazônia Diretoria Pedro Teixeira Chaves Rosemary Fabião de Araújo Equipe Técnica Armando Freire Ladeira Evandro Monteiro Barros Maria Valdecy Caminha Benicasa Samuel Silva de Almeida Estruturante do Pirarucu da Amazônia Gerente da Unidade de Agronegócio: Paulo Cesar Rezende Alvin Coordenação Nacional de Projetos do Pirarucu da Amazônia: José Altamiro da Silva Coordenação Regional: Roberta Maria Figueiredo Sebrae Amazonas Conselho Deliberativo Estadual Presidente: Eurípedes Ferreira Lins Diretoria Executiva Diretor Superintendente: Nelson Luiz Gomes Vieira da Rocha Diretor Técnico: Maurício Aucar Seffair Diretor de Administração e Finanças: Aécio Flávio Ferreira da Silva Coordenação do Estruturante do Pirarucu da Amazônia Gestor Estadual: Israel Folgosa de Moura Sebrae Acre Conselho Deliberativo Estadual Presidente: Carlos Takashi Sasai Diretoria Executiva Diretor Superintendente: Orlando Sabino da Costa Filho Diretora Técnica: Elizabeth Amélia Ramos Monteiro Diretor de Administração e Finanças: Kleber Pereira Campos Júnior Coordenação do Estruturante do Pirarucu da Amazônia Gestora Estadual: Rina Costa Sebrae Amapá Conselho Deliberativo Estadual Presidente: Alfeu Adelino Dantas Júnior Diretoria Executiva Diretor Superintendente: João Carlos Calage Alvarenga Diretora Técnica: Maria D arc Sá da Silva Marques Diretora de Administração e Finanças: Rosemary Fabião de Araújo Coordenação do Estruturante do Pirarucu da Amazônia Gestor Estadual: Antonio E. S. Viana de Carvalho Sebrae Pará Conselho Deliberativo Estadual Presidente: Ítalo Ipojucan Diretoria Executiva Diretor Superintendente: Cleide Cilene Tavares Rodrigues Diretora Técnica: Flora da Silva Navarro Diretor de Administração de Finanças: Raimundo Sergio Vieira de Vasconcellos Sebrae Rondônia Conselho Deliberativo Estadual Presidente: Leornado Heuler Calmon Sobral Diretoria Executiva Diretor Superintendente: Pedro Teixeira Chaves Diretor Técnico: Hiram Rodrigues Leal Diretor de Administração e Finanças: Osvino Juraszek 4

5 Coordenação do Estruturante do Pirarucu da Amazônia Gestora Estadual: Roberta Maria Q. Figueiredo Sebrae Roraima Conselho Deliberativo Estadual Presidente: Almir Morais Sá Diretoria Executiva Diretor Superintendente: Alexandre Alberto Henklain Diretor Técnico: Alexandre Alberto Henklain Diretora de Administração e Finanças: Maria Cristina de Andrade Souza Coordenação do Estruturante do Pirarucu da Amazônia Gestor Estadual: Itamira Sebastiana Soares Sebrae Tocantins Conselho Deliberativo Estadual Presidente: Hugo de Carvalho Diretoria Executiva Diretor Superintendente: Paulo Henrique Ferreira Massuia Diretor Técnico: Maria Emília Mendonça P. Jaber Diretora de Administração e Finanças: João Raimundo Costa Filho Coordenação do Estruturante do Pirarucu da Amazônia Gestor Estadual: Gilberto Martins Noleto Sebrae Nacional SEPN Quadra 515, Bloco C, Loja 32 Asa Norte Brasília - DF Tel.: (61) Fax: (61) Diagramação e Conceito Gráfico: Carvalho Design Vicente Carvalho 5

6 6

7 Índice Reprodução de Pirarucu 9 Histórico da Produção de Pirarucu em Cativeiro 10 Pirarucu em seu Ambiente Natural 12 Reprodução em Cativeiro 16 Pesquisa Pratica com Êxito 17 Estratégias de Manejo de Reprodutores 18 Equipamentos e como utilizá-los: 18 A Captura 20 Alimentação de Reprodutores 22 Doenças 23 Reprodução Natural 23 Identificação de Sexo 24 Condições Climáticas e Físicas Necessárias 26 Ambientes Apropriados para Reprodução 26 Formação de Casais 26 Agrupamento de Pirarucu 28 Estratégias de Agrupamento 28 Preparação para as Desovas 32 Desovas 33 Condições Físicas Importantes em Tanques de Reprodução 33 Capturar Ovos, Larvas ou Alevinos? 34 Larvicultura e Alevinagem em Laboratório 37 Tratamento de Doenças 39 Produção de Zooplâncton 40 Treinamento alimentar 42 Produção Extensiva 44 Produção Extensiva 44 Manejo e Transporte 44 Densidades Máximas Recomendadas para Transporte 45 Comentários do Autor 46

8 8

9 Reprodução de Pirarucu Introdução A reprodução controlada e a produção de juvenis saudáveis são fundamentais para viabilização de qualquer indústria que tem como objetivo produzir uma espécie animal em cativeiro. No caso do pirarucu, espécie com grande potencial reconhecido para desenvolvimento de uma nova indústria, ficou claro que a produção de alevinos de qualidade era o entrave principal na produção em escala desse animal. O pirarucu continua sendo reconhecido pelo IBAMA como espécie ameaçada. A pressão da pesca de peixes adultos, devido ao valor da carne de pirarucu, é constante. Uma procura crescente e oferta limitada de alevinos agravam mais ainda o problema de captura ilegal de animais silvestres da natureza. Alevinos também são vendidos com alto custo. Infelizmente, sofrem alto índice de mortalidade. A situação pede melhoras com certa urgência. A produção de pirarucu para consumo em cativeiro, com alevinos necessários produzidos em cativeiro, é a maneira lógica e sustentável para resolver o problema. Informação e entendimento sobre a biologia e o comportamento dessa espécie ainda não foram adequados para viabilizar a industrialização de sua produção em cativeiro. Devido a essa urgência para comercialização de carne de pirarucu, a tecnologia sobre sua reprodução em cativeiro teve que começar com a aprendizagem básica sobre o comportamento e o histórico natural do pirarucu. Durante a última década, a proposta de conhecer melhor esse animal e desenvolver técnicas úteis e práticas para viabilizar a produção em cativeiro dessa espécie vem sendo o objetivo do profissional especialista em aquicultura, Martin Richard Halverson. As técnicas utilizadas pelo autor para entender melhor o comportamento reprodutivo do pirarucu foram baseadas no estudo científico de comportamento de animais silvestres, a etologia. Todos os comportamentos possíveis dos animais estudados são catalogados para análise dos seus significados. Este registro dos comportamentos continua sendo complementado e reavaliado até hoje. Muitas observações e aprendizagens foram possíveis devido a oportunidades de observar o pirarucu de perto, sem ser visto pelos animais. Citando um exemplo, para observar detalhes de uma fêmea chocando seus ovos no seu ninho, é necessário chegar perto e permanecer em silêncio por horas. Assim foi observado que os peixes utilizam um sistema de comunicação sonoro. Foi possível ver e ouvir a chamada, até sentindo as vibrações transmitidas pela terra, o som feito por um movimento brusco da sua cauda. Esta chamada provocou o macho vir e ficar no lugar da fêmea enquanto ela subiu para respirar. As experiências trabalhando com reprodução, alevinagem e engorda de várias espécies de peixe em cativeiro, lições aprendidas em laboratórios de reprodução de tilápia e channel catfish, assim como de outras espécies, foram fundamentais para poder enxergar e entender o significado dos comportamentos envolvidos na reprodução do pirarucu. Hoje, sabemos que a reprodução de pirarucu tem muito em comum com a reprodução dessas duas espécies acima citadas. É de grande importância agradecer a algumas pessoas que se dedicaram em trabalhar com pirarucu e ofereceram oportunidades para aprender junto com eles: Paulo Teodoro Oliveira, Jaime Brum, Jacob Kehdi, João Roberto Garcia, Eduardo Ono, Ângelo Coutinho, Elthon Lago e João Menandro Fair. Agradecimento especial a Roberta Figueiredo do SEBRAE/RO pela sua visão e dedicação no caso do pirarucu e a todos os envolvidos no Projeto Estruturante do Pirarucu da Amazônia do SEBRAE. 9

10 Histórico da Produção de Pirarucu em Cativeiro As tentativas de estabelecer produção em escala comercial de pirarucu em cativeiro, em geral, encontraram dificuldades e, até agora, não existe uma indústria bem-sucedida produzindo essa espécie em cativeiro. Apesar do fato de que alevinos de pirarucu foram produzidos em cativeiro durante a década de 1950, por um grupo de biólogos que trabalhou dentro do projeto federal do DNOCS no Ceará (1), a produção comercial de pirarucu em cativeiro não deslanchou. Naquela época, não existia tecnologia adequada, muito menos elementos de uma cadeia produtiva de piscicultura para estimular e sustentar uma indústria produzindo esse peixe em cativeiro. Alevinos produzidos dentro do projeto do DNOCS foram soltos em lagoas e reservatórios para controlar uma população indesejável de piranhas, onde sobreviveram e cresceram bem até que todos foram eliminados por pescadores. Devido à disponibilidade limitada, alevinos de pirarucu sempre foram caros. Frequentemente capturados da natureza e geralmente de baixa qualidade, apresentando enfermidades variadas, como verminose e parasitos protozoários nas brânquias, mostrando-se malnutridos e malpreparados para entrar em engordas, não tiveram muita chance de sobreviver em cativeiro. Produtores enfrentando estas dificuldades geralmente ficaram desanimados com as experiências com pirarucu. Na natureza, peixes adultos cuidam dos filhotes constantemente durante os primeiros meses de vida, protegendo-os de um grande leque de predadores nativos da Bacia Amazônica. Mesmo com este cuidado, peixes pequenos são vulneráveis aos insetos, pássaros, peixes, tartarugas, cobras, jacarés e até outros pirarucus. Reservatórios utilizados em sistemas extensivos de cultivo ao redor da Região Norte do Brasil acabam formando ecossistemas ricos em fauna, incluindo estes predadores capazes de comer pirarucu. Sem a proteção dos pais, muitos peixes pequenos estocados nesses reservatórios sumiram. A não realização de práticas de manejo apropriadas em geral dificultou as tentativas de cultivo intensivo dessa espécie em cativeiro. Rações adequadas para peixes carnívoros somente apareceram no mercado brasileiro em anos recentes, com interesse crescente no cultivo comercial de outras espécies carnívoras nativas, como o pintado e outras espécies de peixes marinhos. Estratégias extensivas que funcionaram melhor envolviam estocagem de alevinos maiores em reservatórios junto com peixes forrageiros. Nesta situação, pirarucus crescem rapidamente, alcançando maturidade sexual em 4 ou 5 anos quando pesam de 50 a 100 kg. Apesar das dificuldades citadas, principalmente durante a última década, a produção de pirarucu vem aumentando, resultando em estoques significativos de peixes em cativeiro. Como os pirarucus reproduzem naturalmente em reservatórios, que apresentam condições parecidas com seu ambiente natural, alevinos produzidos extensivamente em reservatórios viraram a primeira geração de pirarucu produzido em cativeiro. Existem peixes hoje em cativeiro varias gerações removidas dos seus ancestres selvagens. Esses peixes servem hoje como base genética de uma nova indústria. Produtores que controlaram melhor a reprodução desses animais ganharam mais experiência com pirarucu, repassando sua produção limitada de alevinos para outros produtores, e aumentando mais ainda os estoques e alimentando o interesse no pirarucu. 10

11 Anos de observação de pirarucu em cativeiro vêm trazendo maior conhecimento do processo reprodutivo da espécie. Experimentação e manipulação dentro do ambiente de cativeiro foram fundamentais na identificação dos fatoreschaves que estimulam a reprodução do pirarucu. Trabalhos com pesquisa e desenvolvimento realizados dentro do setor privado, incluindo a piscicultura Só Peixes da Amazônia em Pimenta Bueno, Rondônia, vêm mostrando resultados animadores. Hoje, a reprodução de pirarucu em cativeiro é bem mais previsível, sendo já uma realidade a produção em escala de alevinos de alta qualidade. Alevinos de qualidade utilizados em projetos de engorda de pirarucu mostraram claramente a sua importância, com crescimento rápido, conversão alimentar boa, uniformidade de tamanho e alta taxa de sobrevivência em sistemas tradicionais de cultivo, criando assim uma nova realidade para a longa espera da indústria de criação de pirarucu em cativeiro. Com fornecimento seguro de alevinos de qualidade, surgiu a oportunidade para a montagem de testes a campo com diferentes rações, sistemas produtivos e estratégias de engorda. Análise dos resultados destas experiências em unidades de observação serve para indicar boas práticas para engorda de pirarucu. Ao longo dos últimos três anos, estes trabalhos com reprodução e engordas foram realizados dentro do Projeto Estruturante da Pirarucu da Amazônia do Sebrae. 11

12 Pirarucu em seu Ambiente Natural Em seu ambiente natural, durante a época de chuva, o pirarucu explora as áreas alagadas da Bacia Amazônica, nadando tranquilamente no meio da vegetação em busca de comida. Mostrando grande flexibilidade no seu comportamento alimentar, esse peixe possui uma boca enorme que produz uma sucção explosiva, sendo possível ouvir o momento da captura de peixes, cardumes de camarão ou outros pequenos animais de longas distâncias. O pirarucu também é capaz de filtrar organismos pequenos da água utilizando seus rastros branquiais. Estrutura da Cavidade Oral do Pirarucu Quando faltam alimentos preferidos, o peixe separa crustáceos, moluscos e outros organismos bênticos do substrato. Aparentemente sua língua óssea ajuda quebrar alimentos como moluscos ou crustáceos. Na época da seca, as águas que alagaram o mato voltam para os rios. Os pirarucus evitam os canais principais dos rios, preferindo permanecer em lagos marginais 12 Lagos marginais do Rio Araguaia

13 O nível de água desses lagos diminui durante a seca, podendo secar completamente. Os pirarucus estão entre as poucas criaturas que sobrevivem nesses lagos no final da época seca, e consomem todos os organismos que são capazes de engolir. Sua tolerância de adensamento e baixa qualidade de água são expressões de sua capacidade genética adaptada para sobreviver sob essas condições difíceis. O início da época chuvosa sinaliza o ciclo reprodutivo do pirarucu, repleto com seus rituais misteriosos definidos durante centenas de milhões de anos de existência. Sua coloração normal, que varia entre marrom, castanho ou esverdeada, e depende da coloração da água onde se encontra, toma detalhes de vermelho intensificado na lateral dos animais. Casal de Pirarucu fora da época de reprodução. Macho fora da Época de Reprodução. Macho Durante a Época de Reprodução. 13

14 Tranqüilos em compartilhar espaço com outros pirarucus antes das chuvas, agora pancadas barulhentas das caudas perturbam o reino do pirarucu. Dirigidos por hormônios fluindo em resposta às chuvas, machos e fêmeas entram em lutas agressivas para mostrar quais são os mais fortes. Passam dias ou até semanas definindo e defendendo territórios. As chuvas continuam, os hormônios aumentam, e encontros de grupos de peixes agora são motivos para mostrarem-se concorrentes, exibindo uma dança elaborada. De alguma forma, somente quem pertence a sua espécie entende a superioridade dessas demonstrações, acabando por definir quais animais se acasalam, e nesse contexto, ganharão direitos reprodutivos. Pares monogâmicos formados desses peixes dominantes, os casais alfas começam a nadar juntos, procurando locais aptos dentro dos seus territórios respectivos para escavar seu ninho. Através de observações de peixes reproduzindo em lagos natural e em cativeiro, acredita-se que o número de casais podendo se formar é limitado pela área. comem alevinos menores. Em um mundo cheio de predadores, idade e tamanho são atributos importantes, principalmente para filhotes. Pares dominantes reproduzem antes dos outros, bem quando a qualidade de água e a fonte de alimentos estão ficando adequadas, conferindo maior sobrevivência. O casal defende seu território e escolhe um local em solo firme em que o macho escava com sua boca um ninho circular de aproximadamente 40 cm de diâmetro, com centro mais fundo de uns 20 cm. Fêmeas depositam ovos verdes, relativamente grandes com +/- 2,5 mm de diâmetro. Os ovos sentam no centro do ninho, onde o macho os fecunda. Os ovos aderentes formam uma massa circular e coesiva (veja Fotos), não por coincidência sendo exatamente o tamanho e o formato da boca do macho, fato relevante no momento em que aparece uma ameaça, pois o macho coloca a massa inteira em sua boca, levando-a para outro lugar seguro. As chuvas aumentam as áreas alagadas, juntando lagos pequeno e expondo áreas novas aptas para construção de ninhos. Assim, outros peixes acabam formando casais e reproduzindo somente depois dos peixes dominantes. A qualidade da água desses lagos no início da época da chuva ainda não é boa, frequentemente sendo inadequada para sobrevivência de ovos ou larvas, que requerem níveis de oxigênio dissolvido bem mais altos do que os adultos. Quando a água da chuva começa a aumentar o volume dos lagos, as condições melhoram. Acredita-se que os peixes dominantes, que reproduzem antes do que os outros, ganham uma vantagem distinta em termos da probabilidade de sobrevivência de suas proles. Alagamento da Floresta Amazônica, com sua cama rica em matéria orgânica e vegetação, fornece material abundante para sustentar blooms de plâncton e outros organismos aquáticos, que são alimentos de filhotes de pirarucu. Foi observado em cativeiro que alevinos de pirarucu mais velhos e maiores 14

15 Massa de ovos de uma desova. Ovos de Pirarucu fecundados. A fêmea é guardiã principal do ninho, parando com sua cabeça em cima do ninho e movimentando a água sobre o ninho com suas nadadeiras peitorais. Uma fêmea é capaz de permanecer no ninho até 45 minutos sem subir para respirar. O macho a substitui momentaneamente enquanto ela sobe para respirar. Ele vigia o perímetro em volta do ninho, geralmente de 5 a 10 metros da fêmea. Normalmente, os pais não se alimentam durante esse período. O macho respira com mais frequência, pois gasta mais energia. Caso um predador se aproxime ou alguma outra ameaça seja percebida, o macho é capaz de catar a massa de ovos do ninho em um instante, levandoos na boca. Ele pode devolver os ovos para o ninho logo em seguida, ou levá-los para outro ninho escavado por perto. Também é capaz de manter os ovos (ou larvas) na boca por um tempo maior, até a hora da eclosão ou mesmo após elas. Os ovos demoram +/- cinco dias para eclodir, e as larvas (veja Foto) permanecem mais quatro dias até que fiquem prontas para sair nadando do ninho, acompanhadas pelo pai. Sem intervenção pelo pai, o processo inteiro de uns nove dias acontece dentro do ninho. Larvas saiem do ninho e sobem pela primeira vez, acompanhadas pelo macho. Ele agora tem 15

16 uma cor preta, transformação que acontece somente no final da incubação da prole. Forma uma bela coloração o vermelho brilhante sobre o preto. As larvas de um cm de comprimento, agora são escuras também, ainda com uma mancha verde na barriga o último vestígio do saco vitelino. Formam uma nuvem preta, abrindo e fechando, nadando lentamente perto da cabeça do pai em busca de alimento. A invasão das águas alagando a floresta e sua cama de vegetação garantem produção de plâncton. É a fêmea agora que vigia o perímetro, espantando possíveis predadores. Assim a família nada pela floresta alagada, mantendo o contato íntimo entre pai e filhotes durante o primeiro mês, e permanecendo juntos até dois meses. Os filhotes crescem rapidamente, nunca deixando de filtrar o plâncton, mas fazendo a transição para outros alimentos maiores, incluindo larvas, insetos, crustáceos e peixes pequenos. Apesar dos cuidados constantes dos pais, os números vêm diminuindo diariamente devido a ataques de predadores. Pescadores tipicamente capturam de 50 a 500 alevinos de 7 a 10 cm de uma desova na natureza. *Enquanto a literatura sugere que a língua óssea do pirarucu deve servir para segurar ou esmagar presas, possivelmente esse órgão curioso é utilizado para segurar a massa de ovos. A massa de ovos é lisa e delicada. Respiração aérea do macho enquanto segura uma massa de ovos seria difícil sem a engolir ou perdê-los. A língua áspera do pirarucu provavelmente serve para segurar uma massa de ovos, principalmente durante a respiração. Reprodução em Cativeiro Potencial Produtividade Teoricamente, mais de ovos poderiam ser coletados em uma única desova. Fêmeas adultas desovam perto de 200 ovos por kg do seu peso, e existem fêmeas de mais de 200 kg. De outra forma, uma desova pesando g teria ovos, sendo que são +/- 45 ovos hidratados por grama, existindo relatos de desovas deste tamanho. Fêmeas desovam até sete vezes por ano. Fazendo as contas, parece ser possível produzir até ovos de uma fêmea em um ano. Ainda não chegamos perto deste nível de produção, mas esses resultados mostram um potencial bem animador. A realidade da produtividade de alevinos é bem inferior o seu potencial. Utilizando uma estratégia semi-extensivo, em tanques de cativeiro com controle de qualidade de água e de predadores, uma única desova tipicamente produz de a alevinos pequenos de 5 cm. Intervenção antecipada de um processo produtivo em que ovos ou larvas são tirados diretamente da proteção dos pais, parecido com as práticas utilizadas com tilápia e catfish, aumenta significativamente a renda. Captura de larvas recém-eclodidas do ninho já rendeu até larvas. Desovas de mais de ovos já foram capturadas. Uma das consequências interessantes da remoção antecipada de ovos e larvas é de que o casal volta a desovar depois da remoção da sua prole, sendo possível uma desova em média a cada 21 dias. Com coletas de rotina, um casal desova até sete vezes em um ano, num período de cinco meses. A incubação de ovos em laboratório demonstrou eclosão de 70%. Enquanto todo isso é positivo, varias fatores atrapalham realização de produção mais sucedida, mesmo com orientação técnica 16

17 e estratégia bem planejada. Planteis de reprodutores geralmente incluem peixes que não cresceram perto do seu potencial, devido falta de comida. Enquanto um peixe de cinco anos poderia pesar mais de 100 kg, muitas vezes não chegam perto disso. Não podemos esperar produção positiva de reprodutoras mal nutridas. Muitos potenciais reprodutores foram comprados em lotes pequenos de alevinos, e são de fato irmãos. Não podemos esperar bons resultados cruzando irmãos. Estruturas e recursos físicos inadequadas não ofereçam condições ótimas para reprodução e produção de alevinos. Falta de experiência dificulta aplicação de boas práticas de manejo. Com otimização da tecnologia disponível, atualmente produtores dedicados poderiam esperar uma produtividade de alevinos (ou mais) por fêmea adulta por ano. Eventualmente podemos esperar produção de até alevinos por fêmea por ano. Pesquisa Pratica com Êxito Experiências com manejos de reprodutores de pirarucu em cativeiro, com o objetivo de estimular sua reprodução, mostraram resultados de todas as formas. As que não funcionaram e ensinaram como não fazer e os acertos que indicaram quando estávamos no caminho certo. Estas pesquisas práticas sempre foram montadas com o objetivo de desenvolver estratégias que produzirão resultados positivos e reproduzíveis. Quando começaram acontecer muitas desovas, abriu-se uma grande oportunidade para aprender rapidamente em como lidar com a larvicultura, alevinagem e treinamento alimentar em escala. de pirarucu em cativeiro, fez com que hoje exista uma tecnologia apropriada para produção econômica de alevinos de pirarucu de qualidade e em quantidades necessárias para deslanchar uma indústria. Produtores seguindo essas recomendações terão as ferramentas necessárias para produzir alevinos de pirarucu com êxito, evitando problemas maiores, e participando no início de uma atividade ainda inovadora e excitante. Procurar novas descobertas e melhorar a base tecnológica existente é desafio que unifica todos os participantes dessa atividade. Bom serviço e boa sorte para todos! A pressão de ter dezenas de milhares de larvas de pirarucu de repente entrando no laboratório de uma vez forçou a procura de técnicas mais eficientes e convenientes. A consolidação do corpo de informação relacionado à reprodução 17

18 Estratégias de Manejo de Reprodutores Cuidados com manejo de peixes adultos: Captura e transporte de pirarucu sempre foram arriscados. As histórias sobre tentativas de capturar e transportar pirarucus grandes, relata uma grande incidência de mortalidade de peixes e pessoas machucadas. Peixes adultos são grandes, com força explosiva, capazes de machucar eles próprios ou as pessoas que resolvem manuseá-los. Sendo respiradores de ar, correm risco de afogamento durante o manejo dentro da água. Equipamentos adequados, equipes de cinco ou mais pessoas experientes e fortes e uma boa estratégia são importantes ferramentas na hora de capturar e transportar pirarucu. Captura de Reprodutor com Rede de Arrasto (2 peixes na rede) Em geral, deveriam ser observadas as seguintes orientações na captura e manejo de pirarucus grandes: - Utilização de equipamentos adequados, incluindo rede resistente, macas e tanques de transporte. - Tentar capturar um ou poucos peixes na rede, removendo os peixes imediatamente da água. - Trabalhar em águas rasas. - Colocar peixes dentro de macas para transporte fora da água, de um tanque para outro ou até um tanque de transporte. Os animais são bem resistentes. Em Rondônia, um grupo de 65 peixes adultos foi capturado em vários locais e transportado até a piscicultura Só Peixes da Amazônia sem perder um único exemplar. Durante três anos de manejo desse plantel, mudando peixes de um tanque para outro, não houve uma única mortalidade, nem um acidente com funcionários requerendo atendimento médico. Equipamentos e como utilizá-los: Redes devem ser altas (cinco ou seis metros), pois assim a rede acaba formando uma bolsa, que dificulta fuga por cima ou por baixo. Pirarucus grandes geralmente saltam quando sentem que estão presos e a área da rede fica apertada. Redes equipadas com bolsa adicional construído no fundo fazem com que os peixes demorem mais para saltar, dando mais tempo para fechar a rede antes da inevitável 18 tentativa explosiva a fugir. O comprimento necessário dependerá do tamanho dos tanques utilizados. Redes devem ser fabricadas de linha bem resistente. Serve linha multi-filamenta de , ou parecida. Malhas de 25 a 50 mm são mais apropriadas. Redes de alevinos não são adequadas, pois malhas menores não vêm com linhas muito resistentes. Redes que rasgam durante a captura raspam a pele dos

19 peixes, machucando-os. Estresse de captura já é significativo para os peixes. Passando pelo processo repetidamente pode ser insuportável. Puxando e fechando a rede rapidamente acelera o processo da captura, diminuindo risco de acidentes. Macas servem para carregar peixes manualmente fora da água Carregando Peixe Grande em Maca A maca deve ser fabricada de material liso para não machucar o animal e resistente para não permitir queda de peixes. O Transporte é realizado sem água. Saídas de água (cortes pequenos ou telas) no fundo da maca são importantes para drenagem rápida de água da mesma. A maca fechada deve ficar escura, deixando os peixes mais tranqüilos. Devem ser de aproximadamente 2 a 2,5 m de comprimento, 60 cm de altura e 60 cm de largura. Um pano de lona resistente de 2,5m x 1,8 m, com dois painéis de 60 cm x 60 cm costurados e arrendados para fechar os fundos servem para fabricar uma maca. Cabos de corda ou madeira podem ser utilizados. Os peixes são colocados dentro das macas com a barriga para baixo. A abertura superior deve ser mantida fechada para evitar que os peixes escapem. Quatro a seis pessoas são necessárias para carregar um peixe adulto com segurança. Os animais devem sair da maca pela frente, deslizando pela barriga até entrar na água do tanque recipiente. É bom trabalhar com várias macas e equipe adequada no manejo de vários peixes. exposto no interior do tanque, pirarucu não tem como se machucar. Dimensões do tanque devem ser de aproximadamente 2,5m de comprimento x 70cm de largura (medida de abertura da armação de ferro superior) x 90 cm de altura. Tanques podem ser maiores ou menores dependendo do tamanho dos peixes. Importante é que o peixe não fique com a cauda dobrada, nem com muito espaço livre, podendo virar. Material deve ser lona resistente, liso e impermeável para segurar água. Tanques mais resistentes podem ser fabricados utilizando duas camadas de lonas - uma interior de material plastificado e liso e uma exterior de material bem resistente. Renovação de água para manter água limpa é necessário. Aeração não é necessário. Um pano de rede amarrada por cima evita qualquer possibilidade em pular fora. Tanques deveriam ser posicionados perpendiculares à direção de movimento do veículo. Transporte Adequado para Pirarucu (TAP) é tanque simples, pequeno e portátil para transporte de um indivíduo adulto. Fabricado de lona, suspenso em armação de ferro, o tanque fica em cima de caminhões ou outros veículos (veja Foto). Com espaço mínimo para se mexer, e sem material rígido ou áspero 19

20 Assim os tanques balançam, sem sair água deles. Deve encher para manter 20 cm de borda livre, cobrindo completamente o peixe com água, sem que a barriga do peixe encoste-se ao fundo do tanque. Peixes agüentam viagens longas com esse sistema de transporte. Peixes são removidos do TAP com a maca, sendo necessário colocar a maca dentro do TAP e o peixe dentro da maca, erguendo a maca para escoar água antes de remover o peixe. A Captura Planejamento para a captura e transporte de peixes grandes é importante, sendo necessário providenciar todos os equipamentos necessários, equipe de trabalho e hora prevista do serviço. Não se deve capturar pirarucus quando a temperatura da água é menos de 23 graus C, nem acima de 32 graus C, sendo aconselhável trabalhar de amanha durante os meses mais quentes. Abaixar o nível do tanque de onde vai retirar os peixes na preparação da captura é importante. Em águas de mais de um metro de profundidade, pirarucus podem saltar e atingir as pessoas no tórax, no pescoço ou na cabeça, sendo potencialmente letal. Reduzir a área do tanque facilita a visualização dos peixes e melhora a eficiência da captura. Captura de Pirarucu com Rede de Arrasto com Água Baixa - Deve se passar rede de arrasto em áreas livres de obstáculos. Desenroscar uma rede presa em toco ou outro objeto fixo é extremamente perigoso com pirarucus grandes dentro da rede. Peixes assustados podem se machucar gravemente ao bater em objetos sólidos também. - Nunca se deve deixar os pescadores ficarem atrás da rede. Os peixes atacam a rede com força. Também não devem entrar na rede, principalmente quando a rede está em processo final de fechamento. Fechando Rede de Arrasto com Segurança - A melhor posição das pessoas na hora de fechar uma rede com pirarucu grande é nas duas pontas da rede e totalmente fora da água. 20

21 - Tentar capturar um ou poucos peixes em cada fechamento da rede. Peixes não removidos imediatos da rede precisam de espaço para se manter em posição normal para não sofrer risco de afogamento. - É quase impossível segurar um peixe adulto dentro da água com as mãos. São fortes e lisos. Podem ser removidos da água com um puçá (veja seqüência de fotos), com uma rede (de dormir) ou colocando-o diretamente na maca. Um problema comum é que falta pessoal para segurar a rede e também retirar os peixes. Captura de Peixe com Puçá Colocando Peixe na Maca - Uma técnica boa para realizar a captura é remover peixes da água com a própria rede, colocando o peixe no chão, com a barriga para baixo. É possível remover dois peixes adultos com essa técnica, com seis pessoas fortes, desde que não tenha barranco alto. Com mais de dois peixes na rede, precisa de mais pessoas para remover os peixes e colocar rapidamente em macas. -Tanques com praias, ou saídas com declives suaves facilitam as despescas. Terras bem gramadas são mais macias para acolchoar peixes no chão. Um colchão velho é excelente para proteger os peixes durante manejos. Tirando Peixe da Água com Própria Rede 21

22 - Tanques com praias, ou saídas com declives suaves facilitam as despescas. Terras bem gramadas são mais macias para acolchoar peixes no chão. Um colchão velho é excelente para proteger os peixes durante manejos. - Geralmente pirarucus não mordem fora da água. A cauda é perigosa! Os peixes batem muito forte lateralmente com a cauda enquanto sentados de barriga para baixo, podendo quebrar pernas. Uma pessoa deve segurar a cabeça, sentando em cima do animal, com a cabeça do peixe entre as pernas. Os peixes respiram fora ou dentro da água, da mesma maneira; levantando a cabeça, exalando pelo opérculo, e abrindo a boca para inalar. A pessoa segurando a cabeça não deve atrapalhar esse movimento. Uma pessoa encostada de cada lado do centro do animal segura seus movimentos, sem ficar exposta a cauda. Peixes deitados de lado podem pular e se machucar. É importante manter os peixes de barriga para baixo. Alimentação de Reprodutores Tudo indica que é importante alimentar bem os reprodutores. Precisam ser bem nutridos para produzir ovos e larvas de qualidade e em quantidade. Como o potencial produtivo de cada fêmea dependerá do tamanho dela, o crescimento é importante. Sendo animais carnívoros, preferem comer peixes frescos ou vivos. Pirarucus em cativeiro aprendem rapidamente a ficar esperando comida quando tratados sempre no mesmo local. Domesticando peixes a comer na mão é interessante, pois a falta de interesse pela comida é sinal que estão mais interessados em reproduzir do que em comer. Preferem comer peixes pequenos, ou pedaços de peixes maiores. Peixes ou pedaços de g são ideais. É possível tratar reprodutores com ração, desde que a ração seja para peixes carnívoros, e de alta qualidade. Geralmente rações comerciais têm tamanho de pellets aquém do tamanho adequado para peixes grandes, e acaba sobrando. Qualidade de água é importante em tanques de reprodução, principalmente durante a época de reprodução, e evitar sobras de alimentos é fundamental. Uma prática utilizada por vários produtores é de misturar ração comercial com peixe moído, formando bolas. Dificilmente existe uma ração com qualidade nutricional igual a um peixe vivo. Custos de produção podem ser determinantes na hora de resolver a questão do alimento mais adequado para os reprodutores. Estocagem de peixes forrageiros vivos, juntos com reprodutores é interessante do ponto de vista nutricional. Problema com essa prática é que peixes forrageiros podem ser ameaças aos ovos ou filhotes de pirarucu. Uso de ração e peixes forrageiros é interessante com grupos de peixes juvenis, sendo alimentados como reprodutores futuros. Os peixes forrageiros limpam as sobras de ração e ajudam manter os peixes saudáveis e crescendo bem. Pelo menos durante a época reprodutiva, tratar peixes acasalados manualmente com peixes frescos é a melhor opção. Bons resultados foram conseguidos tratando peixes frescos à vontade, uma vez por dia, sendo perto de 1% do seu peso por dia. 22

23 Doenças Reprodutores bem tratados dificilmente apresentam doenças graves. Ocasionalmente podem aparecer parasitos externos, como Argulus ou piolho. Essas enfermidades podem ser tratadas com o produto Masoten, seguindo orientações do fabricante. Reprodução Natural A possibilidade de trabalhar com desovas induzidas de pirarucu é duvidosa. Nenhuma tentativa conhecida em estimular desovas com aplicação de hormônios resultou em uma desova bem-sucedida. O órgão reprodutivo de pirarucu não apresenta condição apta para desovas induzidas A maioria das espécies de peixe comercialmente importante e produzida em cativeiro realiza desovas completas, onde todos os ovos são do mesmo padrão, e todos são expulsos juntos, ou em poucas horas. Desovas induzidas geralmente envolvem aplicações de dosagens pesadas de hormônios com o objetivo de desencadear a desova completa de todos os ovos que ocupam o ovário de uma vez. A extrusão manual de ovos, prática utilizada com muitas espécies sendo induzidas, seria muito difícil com pirarucu. A captura de peixes grandes é bem estressante para eles. Apertar a barriga de uma fêmea gigante para extrusão de pequenas quantidades de ovos repetidamente é inviável. A maturação e a desova de ovos de pirarucu são parceladas, significando que somente uma porção dos ovos do ovário chega a amadurecer junto. Peixes com esse tipo de ovário geralmente não respondem bem a essa estratégia de indução hormonal, e também não precisam desse tipo de indução. Caso mais conhecido é do tilápia, peixe de desova parcelada, reproduzido no mundo inteiro sem uso de hormônios. Grande motivo para acreditar que não é necessário aplicar hormônios para estimular a reprodução de pirarucu é que já foi possível realizar até sete desovas em um ano de uma única fêmea sem uso de hormônios. A desova natural funciona com pirarucu, desde que condições adequadas sejam fornecidas aos peixes. Uma rotina de administração crônica de hormônios com implantes ou administração oral para estimular desovas fora da época normal de reprodução de pirarucu poderia ser interessante. Ainda acredito que teria que manipular condições ambientais para viabilizar essa estratégia, sendo possível realizar desovas sem uso de hormônios. Como é o caso na natureza, existem animais geneticamente inferiores, sem condições de reproduzir, ou pouco eficientes. Em plantéis de reprodutores de projetos comerciais, seria aconselhável selecionar indivíduos e linhagens de peixes mais aptos para reprodução, eliminado do plantel animais menos produtivos. Ovário Maduro de Pirarucu 23

24 Identificação de Sexo Muitos trabalhos com pirarucu já foram realizados com o objetivo de distinguir seu sexo, uma vez que fora da época de reprodução não apresentam características externas que indicam imediatamente o sexo do animal. Coloração avermelhada na parte ventral da cabeça é característica dos machos adultos durante a época reprodutiva (veja Fotos), enquanto essa parte das fêmeas permanece branca. Machos mostram diferenças distintas de coloração quando estão cuidando de filhotes, ficando preto com vermelho vivo. Machos e fêmeas do casal mostram os comportamentos bem diferenciados descritos anteriormente. Macho Fêmea Como a marcação requer captura dos peixes e é estressante para o animal, é importante aproveitar a oportunidade de realizar marcação de peixes durante qualquer manejo necessário deles. Quando for possível, é melhor fazer a marcação fora da época de reprodução. Peixes identificados como macho e fêmea durante a época reprodutiva não deveriam ser capturados somente para marcar, sendo indicada marcação posteriormente. Marcação definitiva pode ser feita com marcadores PIT implantados na base anterior da nadadeira dorsal. Outra opção é utilizar marcadores simples de plástico, que são baratos e duráveis. Marcadores Externos de Peixe 24

25 Utilizamos marcadores rosa para identificar fêmeas e amarelas para machos. Podem ser colocados no mesmo local em frente da nadadeira dorsal, e são visíveis durante a respiração dos animais. A vantagem do marcador externo é que a identificação, depois é bem menos invasiva, não sendo necessário capturar os peixes. Por enquanto, o sistema mais fácil, seguro, barato e disponível a todos para identificação de sexo seria de marcadores externos de plástico. Outra opção é trabalhar com ambos. Hormônios sexuais, incluindo testosterona e estrogênio podem ser analisados para distinguir machos de fêmeas. Em Peru essa técnica foi empregada para identificar sexo de peixes adultos e juvenis (2). Análise desses hormônios no Brasil mostrou resultados mais complexos. A relação entre a concentração dos dois hormônios foi muito diferente do que os resultados do estudo peruano, com peixes de casais já formados mostrando um padrão bem diferente do que peixes solteiros. Esse fato mostra que acontecem mudanças significativas com a concentração de hormônios depois da formação do casal. Assim, medição de hormônios ou seus precursores deve ser avaliado com cuidado, ciente do fato que as concentrações dessas substâncias variam muito ao longo do ciclo reprodutivo do pirarucu, e entre animais, dependendo da sua posição social do grupo. O estudo no Peru com análise de vitelogenin, substância ligada com desenvolvimento e maturação de ovócitos e presente somente em fêmeas, foi confiável para identificação de sexo de pirarucu. Limitação dessas estratégia é que somente foi definitiva para sexagem de peixes adultos. Problema é que às vezes não sabemos se um animal é adulto ou não. Hormônios sexuais, incluindo testosterona e estrogênio podem ser analisados para distinguir machos de fêmeas. (...) Canalização, ou introdução de cateter ou sonda urinária no oviduto, processo utilizado na avaliação de ovócitos de outros peixes, não é possível com pirarucu sem machucar o animal devido ao formato do poro genital. Laparoscopia é processo cirúrgico envolvendo remoção de uma escama no local da gônada (ventrolateral, do lado esquerdo), cortando com bisturi a pele, musculatura e peritônio e introduzindo um tubo rígido com lente ocular para visualização direta do ovário ou testículo. Esse procedimento está sendo empregado no Estado do Ceará, dentro do projeto de pirarucu do DNOCS para sexagem de juvenis de 8 ou 10 kg (3). Análise de DNA, com o objetivo de distinguir o sexo do pirarucu seria método confiável e menos estressante de sexagem. O desafio de identificar o sexo, analisando tecidos, como pele ou escama, foi objetivo de vários estudos realizados nos últimos anos, mas essa tecnologia ainda não está disponível para identificação do sexo de pirarucu. Ultrassom convencional não consegue atravessar as escamas para observar órgãos internos. Ultrassom com sonda trans-retal, de espessura fina para entrar no reto do animal é equipamento interessante para visualizar os órgãos sexuais. Serve para sexagem imediata e também para avaliação do desenvolvimento das gônadas. Sondas transretais de boi, ovinos, ou seres humanos não são adequadas. Equipamento especializado é necessário para realizar esses exames. ***Desenvolvimento de um exame rápido e não invasivo, com resultado saindo na beira do tanque seria ideal para facilitar tomada de decisões imediatas a respeito do manejo de reprodutores. 25

26 Condições Climáticas e Físicas Necessárias Pirarucus reproduzem dentro da Bacia Amazônica durante a época de chuva. Existem certas condições que são requerimentos absolutos para que aconteça a reprodução. Basicamente, peixes saudáveis formarão casais reprodutivos quando tiverem substratos adequados para construção de ninhos, em um metro de água, com transparência adequada para os peixes se ver, temperatura da água acima de 29o C, e pancadas de chuvas fortes. Sobrevivência das proles depende de uma qualidade de água adequada, alimento suficiente e proteção contra predadores. O processo reprodutivo é complexo, com uma etapa do processo necessária para desencadear outra, uma seqüência de estímulos ambientais desencadeando respostas comportamentais dos peixes, cujos acertos em harmonia com as mudanças ambientais são necessários para garantir sobrevivência dos filhotes. Ambientes Apropriados para Reprodução Precisamos lembrar e entender aquilo que acontece na natureza. Lá, o ambiente aquático do pirarucu sofre grandes mudanças com o processo reprodutivo de pirarucu englobando essas mudanças. Os animais que conseguem reproduzir no momento certo, no local certo, aproveitando qualidade de água adequada que confere sobrevivência dos seus ovos e larvas, em seguida as larvas tendo acesso a alimento suficiente, serão aqueles cujos genes continuarão sobrevivendo. Formação de casais é a etapa inicial do processo reprodutivo de pirarucu. Desova e incubação são outras etapas, e cuidar dos filhotes é ainda outra. Acontece que o ambiente ideal para formação de casais não é o mesmo que o ideal para sobrevivência de ovos, que não é ideal para alimentação de filhotes. Então, no ambiente de cativeiro seria necessário controlar e oferecer ambientes apropriados durante todo o processo para que todas as necessidades sejam atendidas. Foram realizadas pesquisas práticas testando várias estruturas e situações para avaliar a importância das condições ambientais e suas conseqüências na reprodução. Formação de Casais A importância em identificar o sexo de reprodutores dependerá da estratégia produtiva empregada na hora de juntar grupos de peixes reprodutores. Formação de casais é necessário para acontecer a reprodução natural. Sabendo o sexo de cada animal, seria possível estocar um casal por tanque. Como dois (um macho e uma fêmea) é o número mínimo necessário para acontecer reprodução, 26

27 uma divisão dessas aparentemente seria o uso mais eficiente de um plantel de reprodutores. Acontece que qualquer macho não forma um casal produtivo com qualquer fêmea. Poderíamos trocar parceiros até conseguirmos uma química aceitável entre os dois. Também acontece a formação de casais que reproduzem, mas com baixa produtividade. A eficiência dessa estratégia, então, ainda é questionável. Estratégia que vem funcionando melhor é a de colocar vários peixes juntos, deixando-os escolher seus próprios pares. Casais formados dessa maneira têm grande chance de reproduzir e produzir números maiores. Casais formados assim podem ser removidos de tanques de formação de casais e colocados em tanques de desova. Muitas descobertas foram possíveis através de observação de peixes em tanques pequenos e em águas claras. Tanques pequenos não são os preferidos dos pirarucus, mas facilitam muito nossa observação deles. Observação dos peixes e seus comportamentos em águas com transparência limitada é difícil. Água transparente é necessário para enxergar todas as suas atividades. Mas, como os pirarucus são bem conscientes daquilo que acontece fora da água, pelo menos perto das bordas dos tanques, a água transparente faz com que os peixes percebam a nossa presença, o que influencia seu comportamento. Em tanques com água transparente, grupos maiores de peixes mostram dificuldades em formar casais e reproduzir. Análise subjetiva dessa observação é que a visibilidade maior dentro da água faz com que os peixes não tenham sossego, sentindo e respondendo à presença dos outros peixes ainda longe deles. Acontecem muitas brigas e nada de reprodução. Tanques revestidos com lonas de PVC ou PEAD foram montados para manter água clara com proposta de avaliar as conseqüências. Muitas observações interessantes foram possíveis nesses tanques, incluindo a confirmação do fato de que os machos removam ovos dos seus ninhos, levando e segurando-os na boca por tempo prolongado. A primeira desova inteira capturada do ninho e colocada em uma incubadora em cativeiro saiu de um tanque revestido de plástico. Manipulação de qualidade de água em tanques pequenos revestidos é rápida, facilitando análise do impacto de mudanças químicas e físicas da água. A ideia de fabricar e instalar ninhos artificiais com a esperança de estimular desovas vem de uma técnica improvável utilizada na indústria americana para estimular a reprodução de catfish (animal que por coincidência produz massas de ovos muito parecidas com as do pirarucu). A técnica emprega ninhos artificiais fabricados com latas de leite metálicas. Machos escolhem e defendem essas latas de 20 litros como seus ninhos preferidos. As fêmeas entram para desovar, e os machos chocam as massas de ovos, que ficam colados no fundo. Coleta dos ovos é manual, sendo possível monitorar e coletar ovos de dezenas ou até centenas de latas por dia. Vários modelos de ninhos foram fabricados de concreto, madeira e plástico. Nenhum desses ninhos foi utilizado pelos pirarucus. Outra estratégia foi construir armações de madeira de 3m x 3m, enchendo-as de terra e areia e colocando estes ninhos dentro dos tanques revestidos de plástico. Os resultados foram positivos. Essas áreas foram escolhidas pelos pirarucus para escavar seus próprios ninhos. Assim os tanques plásticos, com suas águas transparentes, serviram para facilitar a observação da reprodução e avançar a tecnologia. Os peixes continuaram desovando dentro desses ninhos por três anos consecutivos, mas não com grande freqüência, nem com desovas grandes. Água transparente é interessante para facilitar observação, e boa para incubação de ovos, mas não tem plâncton para sustentar larvas. Aparentemente, o ato da escavação do ninho pelo macho e a aprovação da estrutura pela fêmea é importante; as fêmeas exigem ninhos autênticos, escavados pelo seu parceiro para desovar. Pirarucus gostam de solos firmes, podendo conter areia ou cascalho, e, 27

28 frequentemente o fundo de ninhos ativos de pirarucu contém uma pedra, raiz ou outro material duro. Possivelmente, durante a escavação o macho precisa de um sinal de que o fundo do ninho seja firme mesmo, ou tem instinto de procurar uma ancora para segurar a massa de ovos. Às vezes vários ninhos são escavados, um ao lado do outro. Na procura de local ideal para construir seu ninho, o macho às vezes escava vales compridos. Em solos mais firmes, a parte exterior do ninho fica menor. Em terras mais soltas, a parte exterior do ninho acaba tendo diâmetro maior. A profundidade de água onde escava o ninho é pouco variável, sendo mais ou menos de um metro. Agrupamento de Pirarucu (Definição da Estrutura Social) Uma das perguntas mais ouvidas é sobre a relação de número de fêmeas e machos que devem ser colocados juntos para maximizar a produtividade. As questões de como os peixes adultos se relacionam quando colocados juntos em tanques é realmente fundamental. A estrutura social que os peixes formam define quais peixes terão direitos reprodutivos. O fato é que dificilmente mais de um casal se formará em um mesmo tanque, independente do número de peixes e a relação entre número de fêmeas e machos. Em tanques maiores, tanques mais compridos, com mais curvas ou mais estruturas, aumenta a possibilidade de formar mais de um casal por tanque. Muitas estratégias já foram testadas, com o objetivo de identificar situações mais eficazes e mais eficientes, com resultados variáveis. Uma descrição de várias estratégias testando estruturas de populações e tanques e seus resultados, segue abaixo. Há muitas possibilidades ainda não testadas que poderiam funcionar bem. Estratégias de Agrupamento Muitos peixes estocados juntos teriam pouca probabilidade em reproduzir. Aparentemente, as lutas e as danças que normalmente acabam definindo quais animais seriam os Peixes Alfas que formam casais não acontecem. A confusão causada pelo excesso de contatos é demais e os peixes não conseguem estabelecer casais, etapa necessária para reprodução. Quando foram colocados 30 peixes adultos em um tanque de um hectare, não reproduziram durante um ano. Outras histórias parecidas suportam essa teoria. Certamente o problema é uma questão de densidades excessivas. Assim, os mesmos 30 peixes em um reservatório de 30 hectares teriam condições para formar muitos casais. Não é conhecida a área mínima necessária para formar um casal quando existem vários peixes no mesmo tanque. Nesse mesmo grupo de 30 peixes, quando foram colocados seis peixes de sexo desconhecido em um tanque de m2, um casal se formou quando começaram as 28

PIRACEMA. Contra a corrente

PIRACEMA. Contra a corrente PIRACEMA A piracema é um fenômeno que ocorre com diversas espécies de peixes ao redor do mundo. A palavra vem do tupi e significa subida do peixe. A piracema é o período em que os peixes sobem para a cabeceira

Leia mais

muito gás carbônico, gás de enxofre e monóxido de carbono. extremamente perigoso, pois ocupa o lugar do oxigênio no corpo. Conforme a concentração

muito gás carbônico, gás de enxofre e monóxido de carbono. extremamente perigoso, pois ocupa o lugar do oxigênio no corpo. Conforme a concentração A UU L AL A Respiração A poluição do ar é um dos problemas ambientais que mais preocupam os governos de vários países e a população em geral. A queima intensiva de combustíveis gasolina, óleo e carvão,

Leia mais

Reprodução de Pomacea bridgesii

Reprodução de Pomacea bridgesii Reprodução de Pomacea bridgesii Olá a todos! Desde 2006 venho mantendo e acompanhando a reprodução das ampulárias (Pomacea bridgesii), particularmente gosto muito desses gastrópodes e acho que possuem

Leia mais

INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO EM SUA CASA

INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO EM SUA CASA INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO EM SUA CASA A participação da Comunidade é fundamental Na preservação do Meio Ambiente COMPANHIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DO DISTRITO FEDERAL ASSESSORIA

Leia mais

Até quando uma população pode crescer?

Até quando uma população pode crescer? A U A UL LA Até quando uma população pode crescer? Seu José é dono de um sítio. Cultiva milho em suas terras, além de frutas e legumes que servem para a subsistência da família. Certa vez, a colheita do

Leia mais

[ meio ambiente ] 68 ecoaventura l Pesca esportiva, meio ambiente e turismo. Por: Oswaldo Faustino

[ meio ambiente ] 68 ecoaventura l Pesca esportiva, meio ambiente e turismo. Por: Oswaldo Faustino [ meio ambiente ] Ameaçado de extinção, o Pirarucu, o maior peixe de escamas de nossas águas, ganhou programa de manejo e seus exemplares voltam a atingir número e tamanhos que permitem anualmente sua

Leia mais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais Os desafios do Bradesco nas redes sociais Atual gerente de redes sociais do Bradesco, Marcelo Salgado, de 31 anos, começou sua carreira no banco como operador de telemarketing em 2000. Ele foi um dos responsáveis

Leia mais

De uma fazenda para outra, há uma grande variação nas taxas de produção de bagres. www.outdooralabama.com

De uma fazenda para outra, há uma grande variação nas taxas de produção de bagres. www.outdooralabama.com De uma fazenda para outra, há uma grande variação nas taxas de produção de bagres. www.outdooralabama.com Para aumentar a produtividade e os lucros, no caso dos tanques escavados, não é necessário aumentar

Leia mais

A Era dos Mosquitos Transgênicos

A Era dos Mosquitos Transgênicos A Era dos Mosquitos Transgênicos Depois das plantas geneticamente modificadas, a ciência dá o passo seguinte - e cria um animal transgênico. Seus inventores querem liberá-lo no Brasil. Será que isso é

Leia mais

10 DICAS DE TECNOLOGIA PARA AUMENTAR SUA PRODUTIVIDADE NO TRABALHO

10 DICAS DE TECNOLOGIA PARA AUMENTAR SUA PRODUTIVIDADE NO TRABALHO 10 DICAS DE TECNOLOGIA PARA AUMENTAR SUA PRODUTIVIDADE NO TRABALHO UMA DAS GRANDES FUNÇÕES DA TECNOLOGIA É A DE FACILITAR A VIDA DO HOMEM, SEJA NA VIDA PESSOAL OU CORPORATIVA. ATRAVÉS DELA, ELE CONSEGUE

Leia mais

Um projeto de curral para o manejo de bovinos de corte: reduzindo os custos e melhorando o bem estar animal e a eficiência do trabalho.

Um projeto de curral para o manejo de bovinos de corte: reduzindo os custos e melhorando o bem estar animal e a eficiência do trabalho. Um projeto de curral para o manejo de bovinos de corte: reduzindo os custos e melhorando o bem estar animal e a eficiência do trabalho. Mateus J.R. Paranhos da Costa (Grupo ETCO, Departamento de Zootecnia,

Leia mais

4 o ano Ensino Fundamental Data: / / Atividades de Ciências Nome:

4 o ano Ensino Fundamental Data: / / Atividades de Ciências Nome: 4 o ano Ensino Fundamental Data: / / Atividades de Ciências Nome: 1) Observe esta figura e identifique as partes do vegetal representadas nela. Posteriormente, associe as regiões identificadas às funções

Leia mais

www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com

www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com 7 DICAS IMPERDÍVEIS QUE TODO COACH DEVE SABER PARA CONQUISTAR MAIS CLIENTES www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com As 7 dicas imperdíveis 1 2 3 Identificando seu público Abordagem adequada

Leia mais

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade.

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. 1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. Todos nós da AGI Soluções trabalhamos durante anos

Leia mais

PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO

PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO Esse é o ponta-pé inicial da sua campanha. Se você não tem um problema, não tem porque fazer uma campanha. Se você tem um problema mas não quer muda-lo, também não tem porque

Leia mais

1 USE SUA RAZÃO E DEIXE AS EMOÇÕES POR ÚLTIMO

1 USE SUA RAZÃO E DEIXE AS EMOÇÕES POR ÚLTIMO BEM VINDO AO GUIA DE 10 PASSOS DE COMO MELHORAR MUITO A SUA VIDA FINANCEIRA! APROVEITE! 1 USE SUA RAZÃO E DEIXE AS EMOÇÕES POR ÚLTIMO Quando se trata do nosso dinheiro, a emoção sempre tende a ser um problema.

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

Você sabia. As garrafas de PET são 100% recicláveis. Associação Brasileira da Indústria do PET

Você sabia. As garrafas de PET são 100% recicláveis. Associação Brasileira da Indústria do PET Você sabia? As garrafas de PET são 100% recicláveis Associação Brasileira da Indústria do PET O Brasil é um dos maiores recicladores de PET do mundo A reciclagem é uma atividade industrial que gera muitos

Leia mais

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV 1ª Edição (v1.4) 1 Um projeto de segurança bem feito Até pouco tempo atrás o mercado de CFTV era dividido entre fabricantes de alto custo

Leia mais

10 simples passos que irão mudar a forma como você tira fotos

10 simples passos que irão mudar a forma como você tira fotos VERSÃO FOTOGRAFIA 10 simples passos que irão mudar a forma como você tira fotos Existem várias formas de alterar o resultado final de uma foto, seja através do ISO, da velocidade do obturador, da abertura

Leia mais

Amanda Aroucha de Carvalho. Reduzindo o seu resíduo

Amanda Aroucha de Carvalho. Reduzindo o seu resíduo Amanda Aroucha de Carvalho Reduzindo o seu resíduo 1 Índice 1. Apresentação 2. Você sabe o que é Educação Ambiental? 3. Problemas Ambientais 4. Para onde vai o seu resíduo? 5. Soluções para diminuir a

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

Problemas em vender? Veja algumas dicas rápidas e práticas para aumentar suas vendas usando e-mail marketing

Problemas em vender? Veja algumas dicas rápidas e práticas para aumentar suas vendas usando e-mail marketing Problemas em vender? Veja algumas dicas rápidas e práticas para aumentar suas vendas usando e-mail marketing Conteúdo A chegada da internet e a mudança no comportamento das pessoas Novo modelo de concorrência

Leia mais

COMENTÁRIO DA PROVA DE BIOLOGIA

COMENTÁRIO DA PROVA DE BIOLOGIA COMENTÁRIO DA PROVA DE BIOLOGIA A prova de Biologia da UFPR apresentou uma boa distribuição de conteúdos ao longo das nove questões. O grau de dificuldade variou entre questões médias e fáceis, o que está

Leia mais

Água, fonte de vida. Aula 1 Água para todos. Rio 2016 Versão 1.0

Água, fonte de vida. Aula 1 Água para todos. Rio 2016 Versão 1.0 Água, fonte de vida Aula 1 Água para todos Rio 2016 Versão 1.0 Objetivos 1 Analisar a quantidade de água potável disponível em nosso planeta 2 Identificar os diferentes estados da água 3 Conhecer o ciclo

Leia mais

Insígnia Mundial do Meio Ambiente IMMA

Insígnia Mundial do Meio Ambiente IMMA Ficha técnica no. 2.1 Atividade Principal 2.1 SENTINDO A NATUREZA Objetivo da 2 Os escoteiros estão trabalhando por um mundo onde o habitat natural seja suficiente para suportar as espécies nativas. Objetivos

Leia mais

TAM: o espírito de servir no SAC 2.0

TAM: o espírito de servir no SAC 2.0 TAM: o espírito de servir no SAC 2.0 Os primeiros passos do SAC 2.0 da TAM A trajetória da TAM sempre foi guiada pela disponibilidade de servir seus clientes; nas redes sociais, essa filosofia não poderia

Leia mais

Vamos fazer um mundo melhor?

Vamos fazer um mundo melhor? Vamos fazer um mundo melhor? infanto-junvenil No mundo em que vivemos há quase 9 milhões de espécies de seres vivos, que andam, voam, nadam, vivem sobre a terra ou nos oceanos, são minúsculos ou enormes.

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

Aeração e Aquicultura - Ar Difuso Peixes e Camarões

Aeração e Aquicultura - Ar Difuso Peixes e Camarões SNatural Ambiente Aeração e Aquicultura - Ar Difuso Peixes e Camarões Apostila 3: Aeração em Viveiros de Camarões e Peixes Aeração de Tanques pequenos em Série Apostila 1: Teoria de Aeração Apostila 2:

Leia mais

HISTÓRIAREAL. Como o Rodrigo passou do estresse total para uma vida mais balanceada. Rodrigo Pinto. Microsoft

HISTÓRIAREAL. Como o Rodrigo passou do estresse total para uma vida mais balanceada. Rodrigo Pinto. Microsoft HISTÓRIAREAL Rodrigo Pinto Microsoft Como o Rodrigo passou do estresse total para uma vida mais balanceada Com a enorme quantidade de informação, o funcionário perde o controle do que é prioritário para

Leia mais

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs Vendas - Cursos Curso Completo de Treinamento em Vendas com - 15 DVDs O DA VENDA Esta palestra mostra de maneira simples e direta como planejar o seu trabalho e, também, os seus objetivos pessoais. Através

Leia mais

Diminua seu tempo total de treino e queime mais gordura

Diminua seu tempo total de treino e queime mais gordura Diminua seu tempo total de treino e queime mais gordura Neste artigo vou mostrar o principal tipo de exercício para acelerar a queima de gordura sem se matar durante horas na academia. Vou mostrar e explicar

Leia mais

enxertia de araucária para produção de pinhão

enxertia de araucária para produção de pinhão enxertia de araucária para produção de pinhão A Araucaria angustifolia, espécie quase exclusiva do Brasil, está ameaçada de extinção, restando apenas 2 a 3% de sua área original. Neste sentido, é fundamental

Leia mais

S E M A N A D O COACHING

S E M A N A D O COACHING Para que você perceba todas as possibilidades que o mercado oferece, precisa conhecer as 3 leis fundamentais para o sucesso no mercado de coaching: 1 É muito mais fácil vender para empresas do que pra

Leia mais

TUDO SOBRE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

TUDO SOBRE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA TUDO SOBRE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA O QUE É, COMO FUNCIONA, SISTEMA DE CRÉDITOS, RESPONSABILIDADE E DEVERES, INVESTIMENTO MÉDIO, MANUTENÇÃO E TEMPO DE RETORNO 1. INTRODUÇÃO Por Mário Camacho (Diretor

Leia mais

Gestão de Pequenas Empresas no Brasil - Alguns Dados Importantes.

Gestão de Pequenas Empresas no Brasil - Alguns Dados Importantes. Gestão de Pequenas Empresas no Brasil - Alguns Dados Importantes. Por Palmira Santinni No Brasil, nos últimos anos, está ocorrendo um significativo aumento na criação de novas empresas e de optantes pelo

Leia mais

Normalização do sistema de bloqueio conforme a NR 10

Normalização do sistema de bloqueio conforme a NR 10 Normalização do sistema de bloqueio conforme a NR 10 Robson Guilherme Ferreira (II) Jackson Duarte Coelho (III) Julio César Agrícola Costa da Silveira (I) Resumo O trabalho a ser apresentado tem como objetivo

Leia mais

Região. Mais um exemplo de determinação

Região. Mais um exemplo de determinação O site Psicologia Nova publica a entrevista com Úrsula Gomes, aprovada em primeiro lugar no concurso do TRT 8 0 Região. Mais um exemplo de determinação nos estudos e muita disciplina. Esse é apenas o começo

Leia mais

Fundamentos da Matemática

Fundamentos da Matemática Fundamentos da Matemática Aula 10 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades, conteúdos

Leia mais

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO Por que ler este livro? Você já escutou histórias de pessoas que ganharam muito dinheiro investindo, seja em imóveis ou na Bolsa de Valores? Após ter escutado todas essas

Leia mais

Descubra quando você está ovulando

Descubra quando você está ovulando 1 Descubra quando você está ovulando O maior segredo para engravidar logo é saber exatamente quando você está ovulando, ou seja, quando um de seus dois ovários está liberando um óvulo. Pense neste óvulo

Leia mais

7ª série / 8º ano 2º bimestre U. E. 10

7ª série / 8º ano 2º bimestre U. E. 10 7ª série / 8º ano 2º bimestre U. E. 10 Tipos de reprodução Reprodução é a capacidade que os seres vivos têm de gerar descendentes da mesma espécie. A união dos gametas é chamada fecundação, ou fertilização,

Leia mais

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado 2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado Conteúdo 1. Função Produção 3. Administração da Produção 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Introdução à Administração Eunice Lacava Kwasnicka - Editora

Leia mais

1 O número concreto. Como surgiu o número? Contando objetos com outros objetos Construindo o conceito de número

1 O número concreto. Como surgiu o número? Contando objetos com outros objetos Construindo o conceito de número Página 1 de 5 1 O número concreto Como surgiu o número? Contando objetos com outros objetos Construindo o conceito de número Como surgiu o número? Alguma vez você parou para pensar nisso? Certamente você

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema 1. Introdução 1.1 Contextualização do problema e questão-problema A indústria de seguros no mundo é considerada uma das mais importantes tanto do ponto de vista econômico como do ponto de vista social.

Leia mais

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Suprimentos na Gastronomia COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS 1- DEFINIÇÃO Engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de

Leia mais

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Objetivos Diferenciar as diversas formas de armazenamento Compreender o que é e como definir a porcentagem de agregação Conhecer a possibilidade da utilização de

Leia mais

Que ambiente é esse?

Que ambiente é esse? A U A UL LA Que ambiente é esse? Atenção Leia o texto abaixo: (...) Florestas bem verdes, cortadas por rios, lagos e corixos. Planícies extensas, que se unem ao horizonte amplo, cenário para revoadas de

Leia mais

Palestra tudo O QUE VOCE. precisa entender. Abundância & Poder Pessoal. sobre EXERCICIOS: DESCUBRA SEUS BLOQUEIOS

Palestra tudo O QUE VOCE. precisa entender. Abundância & Poder Pessoal. sobre EXERCICIOS: DESCUBRA SEUS BLOQUEIOS Palestra tudo O QUE VOCE sobre precisa entender Abundância & Poder Pessoal EXERCICIOS: DESCUBRA SEUS BLOQUEIOS Como aprendemos hoje na palestra: a Lei da Atração, na verdade é a Lei da Vibracao. A frequência

Leia mais

Sistema Hidromodular. Ecotelhado

Sistema Hidromodular. Ecotelhado Sistema Hidromodular Sistema Hidromodular Objetivo O Sistema Hidromodular tem como objetivo proporcionar a laje, uma cobertura vegetada para conforto térmico do ambiente interno e maior convívio com a

Leia mais

Uma Publicação Grupo IPub. Guia. redes sociais para clínica de estética. Guia de redes sociais para clínica de estética

Uma Publicação Grupo IPub. Guia. redes sociais para clínica de estética. Guia de redes sociais para clínica de estética Uma Publicação Grupo IPub Guia redes sociais para clínica de estética Guia de redes sociais para clínica de estética Conteúdo 1. Introdução 2. A força das redes sociais para clínica de estética 3. As redes

Leia mais

As simpáticas focas da Antártida

As simpáticas focas da Antártida SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA Mantenedora da PUC Minas e do COLÉGIO SANTA MARIA DATA: 06 / 05 / 203 I ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE CIÊNCIAS 8.º ANO/EF UNIDADE: ALUNO(A): N.º: TURMA: PROFESSOR(A): VALOR:

Leia mais

41 Por que não bebemos água do mar?

41 Por que não bebemos água do mar? A U A UL LA Por que não bebemos água do mar? Férias no verão! Que maravilha! Ir à praia, tomar um solzinho, nadar e descansar um pouco do trabalho. Enquanto estamos na praia nos divertindo, não devemos

Leia mais

AQUECEDOR SOLAR A VÁCUO

AQUECEDOR SOLAR A VÁCUO AQUECEDOR SOLAR A VÁCUO Aquecedor Solar a vácuo utiliza o que existe de mais avançado em tecnologia de aquecimento solar de água. Esse sistema de aquecimento utiliza a circulação natural da água, também

Leia mais

Sistema Laminar Alto. Ecotelhado

Sistema Laminar Alto. Ecotelhado Sistema Laminar Alto Sistema Laminar Alto Objetivo O Sistema Laminar Alto tem como objetivo proporcionar a laje plana, uma cobertura vegetada para conforto térmico do ambiente interno e maior convívio

Leia mais

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO II ETAPA LETIVA CIÊNCIAS 2. o ANO/EF - 2015

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO II ETAPA LETIVA CIÊNCIAS 2. o ANO/EF - 2015 SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA MANTENEDORA DA PUC MINAS E DO COLÉGIO SANTA MARIA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO II ETAPA LETIVA CIÊNCIAS 2. o ANO/EF - 2015 Caro (a) aluno(a), É tempo de conferir os conteúdos estudados

Leia mais

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR As crianças precisam atravessar diversos estágios no aprendizado de brincar em conjunto, antes de serem capazes de aproveitar as brincadeiras de grupo.

Leia mais

3) As afirmativas a seguir referem-se ao processo de especiação (formação de novas espécies). Com relação a esse processo é INCORRETO afirmar que

3) As afirmativas a seguir referem-se ao processo de especiação (formação de novas espécies). Com relação a esse processo é INCORRETO afirmar que Exercícios Evolução - parte 2 Professora: Ana Paula Souto Nome: n o : Turma: 1) Selecione no capítulo 7 duas características de defesa de plantas. a) DESCREVA cada característica. b) Para cada característica,

Leia mais

Tabela e Gráficos Dinâmicos Como estruturar dinamicamente dados no Excel

Tabela e Gráficos Dinâmicos Como estruturar dinamicamente dados no Excel Tabela e Gráficos Dinâmicos Como estruturar! Para que serve a Tabela e o Gráfico Dinâmico?! Como criar uma Tabela Dinâmica?! Como criar um Gráfico Dinâmico?! Como podemos atualizar dos dados da Tabela

Leia mais

Comer o milho ou a galinha que comeu o milho?

Comer o milho ou a galinha que comeu o milho? Comer o milho ou a galinha que comeu o milho? A UU L AL A Na Aula 29 usamos como exemplo o galinheiro de um fazendeiro. Para alimentar as galinhas, o fazendeiro planta ou compra milho. As galinhas, aproveitando

Leia mais

Tutorial - Limpeza de Carburador

Tutorial - Limpeza de Carburador Tutorial - Limpeza de Carburador Retirado do Site Pequenas Notáveis (http://www.pequenasnotaveis.com.br) Autor = bravo18br 10 de Julho de 2005 Bem detalhado como o pessoal gosta. Esse tutorial foi feito

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E SECRETARIADO DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO Administração e Análise Financeira e Orçamentária 2 Prof. Isidro

Leia mais

Participação de pequenas empresas nos parques tecnológicos

Participação de pequenas empresas nos parques tecnológicos Participação de pequenas empresas nos parques tecnológicos Autor: Katia Melissa Bonilla Alves 1 Co-autores: Ricardo Wargas 2 e Tomas Stroke 3 1 Mestre em Economia pela Universidade do Estado do Rio de

Leia mais

MANUAL DO USUÁRIO EQUIPAMENTOS DE IONIZAÇÃO DE AR. Airgenic Unidades para Dutos de Arcondicionados. Linha DX. Índice. Modo de Usar Paginas 3 4

MANUAL DO USUÁRIO EQUIPAMENTOS DE IONIZAÇÃO DE AR. Airgenic Unidades para Dutos de Arcondicionados. Linha DX. Índice. Modo de Usar Paginas 3 4 MANUAL DO USUÁRIO EQUIPAMENTOS DE IONIZAÇÃO DE AR Airgenic Unidades para Dutos de Ar-condicionados Linha DX Airgenic Unidades para Dutos de Arcondicionados centrais - Linha DX Índice Modo de Usar Paginas

Leia mais

Canguru Matemático sem Fronteiras 2014

Canguru Matemático sem Fronteiras 2014 http://www.mat.uc.pt/canguru/ Destinatários: alunos do 9. o ano de escolaridade Nome: Turma: Duração: 1h 30min Não podes usar calculadora. Em cada questão deves assinalar a resposta correta. As questões

Leia mais

Simulado OBM Nível 2

Simulado OBM Nível 2 Simulado OBM Nível 2 Gabarito Comentado Questão 1. Quantos são os números inteiros x que satisfazem à inequação? a) 13 b) 26 c) 38 d) 39 e) 40 Entre 9 e 49 temos 39 números inteiros. Questão 2. Hoje é

Leia mais

Construção de Edifícios I Instalações Sanitárias 21-26

Construção de Edifícios I Instalações Sanitárias 21-26 Construção de Edifícios I Instalações Sanitárias 21-26 6. FOSSAS SEPTICAS As fossas sépticas são unidades de tratamento primário de esgotos domésticos que detêm os despejos por um período que permita a

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009 Gestão da Qualidade Políticas Manutenção (corretiva, preventiva, preditiva). Elementos chaves da Qualidade Total satisfação do cliente Priorizar a qualidade Melhoria contínua Participação e comprometimento

Leia mais

A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte

A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte Prof. Antonio Carlos Fedato Filho Prof. Guilherme Augusto de Melo Rodrigues Monitorando e conhecendo melhor os trabalhos

Leia mais

NOME COMPLETO DA SUA INSTITUIÇÃO. Nome completo do integrante A Nome completo do integrante B Nome completo do integrante C

NOME COMPLETO DA SUA INSTITUIÇÃO. Nome completo do integrante A Nome completo do integrante B Nome completo do integrante C NOME COMPLETO DA SUA INSTITUIÇÃO Nome completo do integrante A Nome completo do integrante B Nome completo do integrante C TÍTULO DO TRABALHO: subtítulo, se houver Santa Rita do Sapucaí 2015 Nome completo

Leia mais

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma.

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma. Projeto Nome Próprio http://pixabay.com/pt/cubo-de-madeira-letras-abc-cubo-491720/ Público alvo: Educação Infantil 2 e 3 anos Disciplina: Linguagem oral e escrita Duração: Aproximadamente um mês. O tempo

Leia mais

Tratamento de Efluentes na Aqüicultura

Tratamento de Efluentes na Aqüicultura Tratamento de Efluentes na Aqüicultura Alessandro Trazzi, Biólogo, Mestre em Engenharia Ambiental. Diretor de Meio Ambiente - CTA VI Seminário de Aqüicultura Interior, Cabo Frio Rio de Janeiro. Introdução

Leia mais

CADERNO DE EXERCÍCIOS 2F

CADERNO DE EXERCÍCIOS 2F CADERNO DE EXERCÍCIOS 2F Ensino Médio Ciências da Natureza Questão 1. 2. Conteúdo Extração do ferro a partir do minério, representações químicas das substâncias e reações químicas Habilidade da Matriz

Leia mais

Protocolo de instalação de piezômetros em locais com nível freático pouco profundo (áreas sazonalmente encharcadas)

Protocolo de instalação de piezômetros em locais com nível freático pouco profundo (áreas sazonalmente encharcadas) A localização do nível do lençol freático e o conhecimento da sua variação devido às precipitações e outros agentes naturais é de extrema importância para entender a distribuição e abundancia de espécies.

Leia mais

CERIPA "Nós Trabalhamos com Energia"

CERIPA Nós Trabalhamos com Energia CERIPA "Nós Trabalhamos com Energia" 2 O sistema elétrico e o canavial O sistema elétrico e o canavial Esta mensagem é para você, que trabalha com o cultivo da cana-de-açúcar, já que o seu papel é muito

Leia mais

A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING

A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING Fábio Barroso Introdução O atual ambiente de negócios exige operações logísticas mais rápidas e de menor custo, capazes de suportar estratégias de marketing, gerenciar redes

Leia mais

4.5 Kanban. Abertura. Definição. Conceitos. Aplicação. Comentários. Pontos fortes. Pontos fracos. Encerramento

4.5 Kanban. Abertura. Definição. Conceitos. Aplicação. Comentários. Pontos fortes. Pontos fracos. Encerramento 4.5 Kanban 4.5 Kanban Já foi citado o caso de como o supermercado funcionou como benchmarking para muitas ideias japonesas. Outra dessas ideais inverteu o fluxo da produção: de empurrada passou a ser puxada.

Leia mais

ERP. Enterprise Resource Planning. Planejamento de recursos empresariais

ERP. Enterprise Resource Planning. Planejamento de recursos empresariais ERP Enterprise Resource Planning Planejamento de recursos empresariais O que é ERP Os ERPs em termos gerais, são uma plataforma de software desenvolvida para integrar os diversos departamentos de uma empresa,

Leia mais

PLANEJAMENTO FINANCEIRO PESSOAL O GUIA PARA COMEÇAR A TER SUCESSO NAS FINANÇAS

PLANEJAMENTO FINANCEIRO PESSOAL O GUIA PARA COMEÇAR A TER SUCESSO NAS FINANÇAS PLANEJAMENTO FINANCEIRO PESSOAL O GUIA PARA COMEÇAR A TER SUCESSO NAS FINANÇAS SUMÁRIO INTRODUÇÃO 03 CONTROLE DE CONTAS 04 ENTENDER E CONTROLAR AS DESPESAS FIXAS E VARIÁVEIS 05 DEFINIR PRIORIDADES 07 IDENTIFICAR

Leia mais

Unidade. 6 Coleção IAB de Ciências / 3º ANO

Unidade. 6 Coleção IAB de Ciências / 3º ANO I Unidade 6 Coleção IAB de Ciências / 3º ANO UNIDADE I: A VIDA EM NOSSO PLANETA Introdução A ciência se faz com observação da natureza, perguntas e busca de respostas. Você já observou como o Planeta Terra

Leia mais

Para se tornar um FRANQUEADO. www.helpdigitalti.com.br

Para se tornar um FRANQUEADO. www.helpdigitalti.com.br OS PRIMEIROS PASSOS OS PRIMEIROS PASSOS Para se tornar um FRANQUEADO www.helpdigitalti.com.br PROCURO UMA FRANQUIA MAS NÃO SEI POR ONDE COMEÇAR Para se tornar um franqueado é necessário avaliar se OS SEUS

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 O RISCO DOS DISTRATOS O impacto dos distratos no atual panorama do mercado imobiliário José Eduardo Rodrigues Varandas Júnior

Leia mais

DESOCUPAÇÃO DE IMÓVEIS ARREMATADOS EM LEILÃO

DESOCUPAÇÃO DE IMÓVEIS ARREMATADOS EM LEILÃO PROLEILOES.COM DESOCUPAÇÃO DE IMÓVEIS ARREMATADOS EM LEILÃO SAIBA COMO PROCEDER COM UM IMÓVEL OCUPADO ARREMATADO EM LEILÃO INTRODUÇÃO Boa parte dos imóveis que vão a leilão público estão ocupados, ou seja,

Leia mais

Selecionando e Desenvolvendo Líderes

Selecionando e Desenvolvendo Líderes DISCIPULADO PARTE III Pr. Mano Selecionando e Desenvolvendo Líderes A seleção de líderes é essencial. Uma boa seleção de pessoas para a organização da célula matriz facilitará em 60% o processo de implantação

Leia mais

Os animais. Eliseu Tonegawa mora com a família - a. www.interaulaclube.com.br. nova

Os animais. Eliseu Tonegawa mora com a família - a. www.interaulaclube.com.br. nova A U A UL LA Os animais Atenção Eliseu Tonegawa mora com a família - a esposa, Marina, e três filhos - num pequeno sítio no interior de São Paulo. Para sobreviver, ele mantém algumas lavouras, principalmente

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

Parede de Garrafa Pet

Parede de Garrafa Pet CONCEITO As paredes feitas com garrafas pet são uma possibilidade de gerar casas pré fabricadas através da reciclagem e é uma solução barata e sustentável. As garrafas pet são utilizadas no lugar dos tijolos

Leia mais

Monitoramento do comportamento territorialista e reprodutivo de capivaras: evitando eventos de superpopulações

Monitoramento do comportamento territorialista e reprodutivo de capivaras: evitando eventos de superpopulações Monitoramento do comportamento territorialista e reprodutivo de capivaras: evitando eventos de superpopulações Tiago Garcia PEREIRA 1 ; Eriks Tobias VARGAS 2 Cássia Maria Silva Noronha 2 Sylmara Silva

Leia mais

A interpretação gráfica e o ensino de funções

A interpretação gráfica e o ensino de funções A interpretação gráfica e o ensino de funções Adaptado do artigo de Katia Cristina Stocco Smole Marília Ramos Centurión Maria Ignez de S. Vieira Diniz Vamos discutir um pouco sobre o ensino de funções,

Leia mais

Fundamentos de Sistemas de Informação Sistemas de Informação

Fundamentos de Sistemas de Informação Sistemas de Informação Objetivo da Aula Tecnologia e as Organizações, importância dos sistemas de informação e níveis de atuação dos sistemas de informação Organizações & Tecnologia TECNOLOGIA A razão e a capacidade do homem

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

Abril Educação Água Aluno(a): Número: Ano: Professor(a): Data: Nota:

Abril Educação Água Aluno(a): Número: Ano: Professor(a): Data: Nota: Abril Educação Água Aluno(a): Número: Ano: Professor(a): Data: Nota: Questão 1 A água e o ar são indispensáveis para a sobrevivência dos seres vivos, mas o homem vem poluindo esses meios de forma muitas

Leia mais

CONSTRUINDO UMA PONTE TRELIÇADA DE PALITOS DE PICOLÉ

CONSTRUINDO UMA PONTE TRELIÇADA DE PALITOS DE PICOLÉ CONSTRUINDO UMA PONTE TRELIÇADA DE PALITOS DE PICOLÉ Objetivo do projeto. Neste projeto, você irá construir um modelo de ponte treliçada que já estará previamente projetada. Quando terminada a etapa construção,

Leia mais

b) Ao longo da sucessão ecológica de uma floresta pluvial tropical, restaurada rumo ao clímax, discuta o que ocorre com os seguintes fatores

b) Ao longo da sucessão ecológica de uma floresta pluvial tropical, restaurada rumo ao clímax, discuta o que ocorre com os seguintes fatores Questão 1 Leia o seguinte texto: Com a oportunidade de colocar em prática a nova lei do código florestal brasileiro (lei 12.631/12) e estabelecer estratégias para a recuperação de áreas degradadas, o Ministério

Leia mais

BRASIL: UM PAÍS DE MUITAS ESPÉCIES

BRASIL: UM PAÍS DE MUITAS ESPÉCIES Nome: Data: / / 2015 ENSINO FUNDAMENTAL Visto: Disciplina: Natureza e Cultura Ano: 1º Lista de Exercícios de VC Nota: BRASIL: UM PAÍS DE MUITAS ESPÉCIES QUANDO OS PORTUGUESES CHEGARAM AO BRASIL, COMANDADOS

Leia mais