MECANISMOS DA AÇÃO HORMONAL *
|
|
- Bárbara Mendes de Lacerda
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 MECANISMOS DA AÇÃO HORMONAL * Introdução As várias funções do organismo devem ser capazes de responder, de forma coordenada e apropriada, a diversas modificações físicas e químicas, provenientes de dentro ou de fora do organismo. Os sistemas, nervoso, e endócrino, são, estudados em separado, porém atuam de forma integrada na regulação do metabolismo. No primeiro, a comunicação opera através de neurotransmissores, tais como a noradrenalina, acetilcolina ou serotonina, que cobrem uma curtíssima fenda sináptica existente entre os neurônios. No segundo agem mensageiros químicos denominados hormônios, que são sintetizados e armazenados nas glândulas endócrinas, e prontos para serem liberados na corrente circulatória pelo processo exocitose quando requeridos. Uma vez na corrente circulatória, os hormônios podem atingir células-alvo distantes, e a retenção e absorção, são dependentes de receptores específicos com alta afinidade, localizados na superfície da membrana plasmática da célula, ou no núcleo celular. Eles são moduladores de reações enzimáticas do metabolismo, participando de funções específicas, como crescimento celular, tissular, metabolismo. Classificação química dos hormônios Os hormônios podem ser divididos em quatro grupos, baseados na sua estrutura química, forma de síntese e armazenagem, solubilidade, meia-vida, forma de transporte, receptores na célula e mecanismo de ação: Peptídeos Estes hormônios são compostos por aminoácidos, podendo ser de 3 aminoácidos (TRH), até mais de 180 aminoácidos. Podem ser referidos como peptídeos ou polipeptídeos, ou proteínas, dependendo do seu comprimento de cadeia específica. É o grupo mais numeroso de hormônios. Os principais locais de produção são o hipotálamo, hipófise, ilhotas pancreáticas, placenta, paratireóide e trato gastrointestinal. * Seminário apresentado pelo aluno Carlos Alberto Brigoni e Silva na disciplina BIOQUIMICA DO TECIDO ANIMAL, no Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no primeiro semestre de Professor responsável pela disciplina: Félix H. D. González. 1
2 Esteróides Produzidos a partir do colesterol, nos tecidos esteroidogênicos das adrenais, gônadas, placenta. Nas adrenais são produzidos os glicocorticóides (cortisol, corticosterona e cortisona), e os mineralocorticóides (aldosterona). As gônadas produzem os andrógenos (testosterona), estrógeno e progesterona. A placenta, durante a gestação é uma fonte de estrógeno e progesterona. Neste grupo está incluída a vitamina D 3 ativa (1,25-dihidroxi-colecalciferol). Aminas Produzidos pela medula adrenal, algumas células nervosas, e a tireóide. Tem as catecolaminas e as iodotironinas. Os mecanismos de ação das catecolaminas são similares aos peptídeos. As iodotironinas têm o seu mecanismo similar aos hormônios esteroidais. Eicosanóides São produzidos exclusivamente na membrana plasmática das células de quase todos os tecidos e podem ser considerados como segundos mensageiros intrecelulares. São derivados do ácido araquidônico, liberado por fosfolipídeos originados da ação das fosofolipases, ativadas por estímulos hormonais. O ácido araquidônico é formado essencialmente por ácidos graxos, principalmente o ácido linoléico. Os eicosanóides incluem as prostaglandinas, os leucotrienos e os tromboxanos. Características da atividade hormonal Os hormônios são considerados, como aquelas substâncias produzidas pelos órgãos endócrinos, cuja secreção vai para a corrente sanguínea. Na secreção exócrina, os produtos vão para o exterior do organismo ou trato gastrointestinal. São reconhecidos também, como hormônios, as substâncias produzidas pelos neurônios, como é o caso da vasopressina e da ocitocina, secretadas pelo nervo supraóptico e paraventricular do hipotálamo (Figura 1). Também são considerados como hormônios, algumas substâncias presentes em zonas do cérebro com funções de neurotransmissores, como hormônios liberadores do hipotálamo (GnRH, TRH, CRH, somatostatina) e alguns hormônios da pituitária (ACTH, β-endorfinas). Outros hormônios são sintetizados por células disseminadas em determinados tecidos e não por órgãos endócrinos definidos. Outros hormônios são produzidos no sangue, por ação enzimática sobre um precursor, como a angiotensina, ou a vitamina D 3, produzida na pele, a partir de precursores exógenos. 2
3 A secreção hormonal pode obedecer a estímulos, estabelecendo ciclos ou ritmos de vários tipos, tais como ritmo circadiano (diário), ultradiano (horas), circalunar (mensal). Alguns hormônios, não entram na circulação sanguínea, mas podem ir até a célula-alvo por difusão passiva, como algumas prostaglandinas. Os hormônios esteróides e tireoideanos, são transportados pelo sangue, mediante proteínas específicas, e isso limita sua difusão através dos tecidos, mas os protege da degradação enzimática. Os hormônios devem estar na forma livre para poderem, entrar nas células-alvo, tendo um equilíbrio na forma livre e forma unida. Figura 1. Sistema hipotálamo-hipófise. Os mecanismos que controlam a secreção dos hormônios, estão basicamente centralizados na regulação do tipo feedback. Podem ser simples, os quais estão relacionados com o equilíbrio homeostático dos metabólitos, eletrólitos, fluídos biológicos. Um exemplo seria a manutenção dos níveis plasmáticos de Ca 2+ e glicose no sangue. Uma queda de Ca 2+ plasmático, leva à produção de PTH pela paratireóide (feedback negativo), e uma aumento de dos níveis de glicose sanguínea, leva a um aumento da produção de insulina pelas ilhotas pancreáticas (feedback positivo). Existe um mecanismo de feedback mais complexo, e estes podem ser de alça longa, sendo predominantemente negativos, nos quais os hormônios secretados pelos órgãos efeitores (esteróides sexuais, glicocorticóides, hormônios tireoideanos), têm efeito negativo sobre a secreção dos hormônios tróficos hipofisários (LH, FSH, ACTH, TSH) e sobre os hormônios hipotalâmicos (GnRH, CRH, TRH). Podem ser também de alça curta ou de alça ultracurta, que funcionam em nível do eixo hipotálamo-hipófise, de forma mais rápida. Os hormônios 3
4 hipotalâmicos são liberados, obedecendo a uma regulação negativa, podendo exercer um efeito positivo (liberador), ou negativo (inibidor). Os hormônios também podem ser liberados através de controle do sistema nervoso. Um exemplo seria o efeito da luz sobre a atividade reprodutiva em algumas espécies, como ovinos, eqüinos, aves. O número de horas de exposição à luz influencia no hipotálamo, modificando a secreção dos hormônios hipofisários gonadotrópicos, mediante a ação da melatonina, que é um hormônio produzido pela glândula pineal. Mecanismos de ação hormonal Todos os hormônios atuam através de receptores específicos presentes nas células-alvo. Os receptores fornecem o meio pelo qual os hormônios interagem inicialmente com as células, e podem se localizar na membrana plasmática, citosol e no núcleo celular. São proteínas as quais, os hormônios correspondentes, com alta especificidade e afinidade, provocam mudanças conformacionais que desencadeiam reações modificadoras do metabolismo da célula-alvo, constituindo a resposta celular. Os receptores não são componentes fixos, podendo variar o número de receptores para cada tipo de célula, com isso variando o grau de resposta. A união hormônio-receptor é forte, mas não covalente, sendo equivalente à união de um efetor alostérico com a enzima que o regula. O sítio de união é esteroespecífico, onde somente se une o hormônio correspondente ou moléculas similares. As estruturas análogas, denominadas agonistas, se unem aos receptores, ocasionando os mesmos efeitos que o hormônio. Em oposição aquelas estruturas, cuja união ao receptor não causa efeito hormonal, por bloquear os receptores, são chamados de antagonistas. Existem dois tipos de mecanismos de ação hormonal (Figura 2). A. Os hormônios que possuem seus receptores na superfície externa da membrana plasmática das células-alvo, costumam exercer seus efeitos, pela alteração da permeabilidade da membrana, ou pela ativação de enzimas, a adenilciclase e a guanilciclase produzindo AMPc e GMPc respectivamente, conhecidos como segundos mensageiros e que têm suas concentrações aumentadas no interior da célula em resposta ao hormônio primário, regulando e modificando a velocidade de transcrição de genes específicos. Os hormônios deste grupo são transportados de forma livre pela corrente circulatória, sendo um mecanismo de ação mais rápido causando rápidas modificações metabólicas. O tempo de ação destes hormônios é de minutos ou segundos. As catecolaminas e os hormônios peptídeos utilizam este método. 4
5 B. Os hormônios que podem atravessar a membrana plasmática das células-alvo têm os seus receptores localizados no núcleo celular. Os hormônios devem atravessar a membrana plasmática e o citosol até chegar ao núcleo. A interação hormônio-receptor altera diretamente a transcrição de genes específicos, o que requer tempo para síntese de RNAm no núcleo e a subsequente síntese de proteínas nos ribossomos. Os hormônios são transportados ligados a proteínas específicas, e os esteroides e hormônios tireoideanos, utilizam este mecanismo e o tempo de ação é de horas e até dias. Figura 2. Tipos de mecanismos de ação. Os segundos mensageiros Os segundos mensageiros são substâncias que tem suas concentrações elevadas dentro das células em resposta a um hormônio primário, com a função de transmitir o sinal primário hormonal e traduzi-lo em alterações metabólicas dentro da célula-alvo. Como exemplos de segundos mensageiros, têm AMPc, GMPc, cálcio, proteínas-quinases, derivados do fosfatidil-inositol e a ação hormonal mediada por receptores nucleares. 5
6 AMPc O AMPc é o mediador comum da ação de muitos hormônios. É formado pela ativação de uma enzima plasmática, adenilciclase, que converte ATP em 3`-5`-adenosina monofosfato cíclica (AMPc), como consequência da interação entre um hormônio e seu receptor específico. Esta enzima pode ser estimulada ou inibida, mediante mecanismos que envolvem complexos protéicos regulatórios localizados na membrana plasmática ou proteína reguladora do nucleotídeo guanina, conhecidos como Gs, e Gi, que possuem subunidades, e. As Gs estão localizadas no lado citosólico da membrana plasmática, e se unem a um nucleotídeo, o GTP (trifosfato de guanosina), estimulando a produção de AMPc, pela ativação da adenilciclase (Figura 3). A proteína Gs está inativa, quando a subunidade está unida ao GDP. Quando ocorre a união hormônio-receptor, ocorre a fosforilação do GDP em GTP, tornando a Gs ativada. As subunidades, e, dissociam-se da subunidade. A subunidade Gs, quando unida ao GTP, se desloca na membrana, desde o receptor até uma molécula de adenilciclase, ocorrendo sua ativação. Depois de ativada, a adenilciclase catalisa a produção de AMPc a partir de ATP. Quando a subunidade Gs se reassocia com as subunidades, e, a Gs torna a estar disponível para uma nova interação com o complexo hormônio-receptor. O sinal continua dentro da célula com a união do AMPc a uma proteína quinase (proteína quinase A) que ativada, fosforila uma proteína, nos grupos hidroxila dos aminoácidos Thr e Ser, e esta proteína pode induzir mudanças em rotas metabólicas. A ação das proteínas-quinases é reversível pela ação de fosfatases específicas, as quais defosforilam as proteínas substrato das proteínas-quinases inativando-as. O estado de fosforilação ou defosforilação das proteínas substrato é o que determina sua atividade fisiológica. Um exemplo seria a enzima que degrada o glicogênio, a glicogênio-fosforilase a, que é ativa quando é fosforilada, enquanto que a enzima que sintetiza o glicogênio, a glicogênio-sintetase, é ativa quando defosforilada. Como as diferentes células têm receptores específicos para os diferentes hormônios, o AMPc opera como um metabólito comum para a ação de vários hormônios. Assim, cada célula tem diferentes enzimas que reconhecem diferentes hormônios, mas que são afetadas pelo AMPc. Alguns hormônios atuam inibindo a adenilciclase, diminuindo os níveis de AMPc, evitando a fosforilação de proteínas específicas. Estes hormônios ao se unirem a seus receptores específicos ativam uma proteína G inibidora (Gi), homóloga estruturalmente a Gs. Ela atua de forma similar a Gs, se unindo ao GTP para ativar-se, porém ocorre a inibição da adenilciclase, diminuindo os níveis de AMPc. As catecolaminas e adrenérgicas, insulina, glucagon somatostatina e as prostaglândinas PGE 1 e PG 2, agentes opiáceos, LH, FSH, TSH, hcg, GnRH, PTH, calcitonina, utilizam este mecanismo. 6
7 Figura 3. Mecanismo de ação regulado pelo AMPc. GMPc O guanosina-monofosfato cíclico (GMPc), é outro nucleotídeo que atua como segundo mensageiro, especialmente nas células do epitélio intestinal, coração, vasos sanguíneos, cérebro e dutos coletores renais. A ação GMPc, varia conforme o tecido. É derivado da conversão da guanosina trifosfato (GTP), pela ação da enzima guanilciclase. Os níveis de GMPc são 5% dos níveis de AMPc e podem ser aumentados pela ação de vários hormônios ou neurotransmissores, com acetilcolina, insulina, somatostatina, angiotensina e prostaglandinas, com isso acredita-se que o GMPc é intermediário de efeitos opostos aos efeitos do AMPc. Em muitos tecidos, os nucleotídeos cíclicos têm um papel contrastante, como na contração e relaxamento muscular. O GMPc está relacionado com a contração da musculatura lisa, e o relaxamento com a elevação do camp. Em tecidos excitáveis, como os músculos ou células nervosas, a despolarização é correlacionada com GMPc, e a hiperpolarização é relacionada ao AMPc. Existem substâncias que atuam através do GMPc. O fator natriurético atrial (ANF) é produzido por ativação da guanilciclase das membranas das células atriais do coração quando ocorre um aumento do volume circulatório de sangue, ocasionando uma dilatação do átrio. O ANF, também ativa a guanilciclase nas células coletoras dos túbulos renais, para aumentar a excreção de Na +, aumentando a excreção de água, diminuindo o volume circulatório. A pressão sanguínea é reduzida pela ação do ANF, mediante a GMPc, causando vasodilatação. Nas células do intestino, um receptor de membrana que atua com a guanilciclase, pode ser ativado por uma toxina bacteriana, produzida pela E. coli, resultando em aumento da absorção de água na luz intestinal, ocasionando diarréia. A forma isoenzimática da guanilciclase no citosol é uma proteína associada ao grupo heme, estimulada pelo óxido nítrico, produzido a partir da arginina, pela ação da enzima NO-sintetase, dependente de Ca +. O GMPc produzido pela ação da guanilciclase, estimulada pelo óxido nítrico, causa diminuição da contração cardíaca. Ocorre um estímulo da bomba iônica que mantém baixa a concentração de Ca + no citosol da célula cardíaca. Em muitos casos, o aumento 7
8 dos níveis do GMPc é estimulado pelo fluxo de Ca + no interior da célula, porque possivelmente esse íon é ativador da guanilciclase. O GMPc, assim como o AMPc, é hidrolisado por fosfodiesterases específicas. Cálcio O cálcio é um importante regulador de vários processos celulares, e atua também como um segundo mensageiro de ação hormonal. É essencial para ativação da fosfolipase A 2, sendo requerido para a transdução do sinal entre o receptor hormonal e a adenilciclase ou a guanilciclase. Hormônios podem translocar Ca 2+ para o citosol que funciona tanto nos processos de ativação enzimática, ou contração celular. Ele pode agir como um inibidor da atividade da adenilciclase, e pode aparecer como estimulador da atividade cíclica da fosfodiesterase dos nucleotídeos. O Ca 2+ é requerido em alguns sistemas celulares, pois promove a interação entre o receptor hormonal e os nucleotídeos. A concentração de Ca 2+ extracelular é maior que a intracelular (5 mm vs. 0,1-10 mm respectivamente). A concentração citosólica de Ca 2+ é mantida em baixa concentração, mediante uma bomba de Ca 2+ no retículo endoplasmático, nas mitocôndrias e nas membranas plasmáticas, sendo a entrada de Ca 2+ é restrita e ocasionada por estímulos neuronais ou hormonais. A ação do Ca 2+ é regulada por uma proteína chamada de calmodulina, ou proteína reguladora cálcio dependente (CDR). Ela possui quatro sítios de união com Ca 2+, os quais provocam uma mudança conformacional quando estão ocupados, relacionada com a habilidade da calmodulina para ativar ou inativar enzimas (Figura 4). Derivados do fosfatidil-inositol Na membrana plasmática, existe uma enzima hormônio-sensível chamada de fosfolipase C, que atua especificamente sobre o fosfotidil-inositol-4,5-difosfato, catalisando sua hidrólise em diacilglicerol (DAG) e inositol-1,4,5-trifosfato (ITP). Esses dois compostos podem agir como segundo mensageiro da ação hormonal. O diacilglicerol é um ativador de proteínas-quinases, fosforilando proteínas específicas na membrana plasmática, e no citoplasma. O inositol trifosfato libera íons de cálcio armazenados no retículo endoplasmático, com isso acredita-se que o ITP seja o integrador entre o hormônio e a mobilização de cálcio das reservas intracelulares. Estes mecanismos têm um papel importante no metabolismo do ácido araquidônico, precursor de algumas prostaglandinas. TRH, ACTH, LH, angiotensina II, serotonina e vasopressina, são alguns dos hormônios que atuam por este mecanismo. 8
9 Figura 4. Mecanismo de ação regulado pelo cálcio. Proteínas-quinases como intermediários da ação hormonal As proteínas-quinases são enzimas multifuncionais presentes na membrana plasmática. Um fator comum nos sinais de transdução hormonal seja através da adenilciclase, guanilciclase, cálcio/calmodulina, fosfolipase C, é a regulação sobre a atividade de uma proteína-quinase. É uma enzima multifuncional, presente na membrana plasmática das células. Existem centenas de proteínas-quinases, cada uma com seu sítio ativador específico e sua própria proteína substrato. A adição, de grupos fosfatos a resíduos dos aminoácidos Ser, Thr ou Tyr, introduz grupos carregados eletricamente em uma região moderadamente polar. Quando a modificação ocorre em uma região crítica para a estrutura tridimensional da proteína, devem ocorrer modificações em sua conformação, com isso, modificando sua atividade catalítica. Como resultado, os resíduos dos aminoácidos Ser, Thr ou Tyr, que podem ser fosforilados, e estão localizados em sequências-consenso da proteína, isto é, sequências repetidas que são reconhecidas pela proteína-quinase específica. Para poder servir como um mecanismo regulatório efetivo, a fosforilação causada pelas proteínas-quinases deve ser reversível, de modo a permitir o retorno ao nível anterior de estimulação quando o sinal hormonal terminar. 9
10 Ação hormonal mediada por receptores nucleares A ação de hormônios, mediados por receptores nucleares, ocorre quando, após atravessarem a membrana plasmática por difusão simples, pois são constituídos de moléculas lipofílicas, entram no citosol e alcançam o núcleo (Figura 5). O complexo formado da união hormônio-receptor ativado, se une a regiões específicas do DNA para ativar ou inativar genes específicos, afetando a transcrição e a produção do mrna respectivo. Existe um elemento sensível a hormônio (HRE) na região regulatória do DNA, perto do elemento promotor que regula a freqüência da iniciação da transcrição, de forma similar aos genes facilitadores (enhancers). O RNAm é depois traduzido nos ribossomos para produzir a proteína específica que causa a resposta metabólica. As sequências de DNA dos HRE, aos quais se une o complexo hormônio receptor, são similares em comprimento, porém diferentes em sequência para os hormônios esteroidais. Para cada receptor, há uma sequência-consenso, à qual se une o complexo hormônio receptor. Cada sequência-consenso de HRE consiste de duas sequências de seis nucleotídeos, que podem estar vizinhas entre si ou separadas por três nucleotídeos. A habilidade de determinado gene em alterar a expressão de um gene em determinada célula depende da sequência exata de HRE e sua posição relativa no gene, bem como da quantidade de HREs associados ao gene. Figura 5. Mecanismo de ação mediado por receptores nucleares. 10
11 Referências bibliográficas GONZALEZ, F. H. Características dos hormônios. In: Introdução à endocrinologia reprodutiva veterinária. Editora da UFRGS Cap.1, p GONZALEZ, F. H., CERONI da SILVA, S. Bioquímica hormonal. In: Introdução à bioquímica hormonal. 2.ed. Porto Alegre (RS): Editora da UFRGS Cap.7, p DICKSON,W.M. Glândulas endócrinas. In: SWENSON,J. M. Dukes, Fisiologia dos animais domésticos. 10.ed. Rio de Janeiro (RJ): Editora Guanabara Koogan Cap. 48, p HADLEY, M. E. General mechanisms of hormone action. In: Endocrinology. 2.ed. New Jersey (US): Editora Prentice Hall Cap. 4, p HURLEY, J. H. The adenylyl and guanylyl cyclase superfamily. Current Opinion in Structural Biology. v. 8, p , NORMAN, A. W., LITWACK, G. General considerations of hormones. In: Hormones. 1.ed. California (US): Academic Press Cap. 1, p
Sinalização celular: Como as células se comunicam. Profa. Dra. Livia M. A. Tenuta
Sinalização celular: Como as células se comunicam Profa. Dra. Livia M. A. Tenuta Foto corpo humano Sinais fisiológicos: elétricos químicos 75 trilhões de células Tópicos a serem abordados Meios de comunicação
Leia maisCONTROLE E INTEGRAÇÂO
CONTROLE E INTEGRAÇÂO A homeostase é atingida através de uma série de mecanismos reguladores que envolve todos os órgãos do corpo. Dois sistemas, entretanto, são destinados exclusivamente para a regulação
Leia maisSinalização celular. Profa. Dra. Monica Akemi Sato
Sinalização celular Profa. Dra. Monica Akemi Sato Mensageiros Químicos Número de células Corpo Humano ~75 trilhões As células são especializadas na execução da função específica Ex: secreção ou contração.
Leia maisUniversidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM. Fisiologia Endócrina. Introdução ao Sistema Endócrino
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Fisiologia Endócrina Introdução ao Sistema Endócrino Prof. Wagner de Fátima Pereira Departamento de Ciências Básicas Faculdade de Ciências
Leia maisZOOLOGIA E HISTOLOGIA ANIMAL
ZOOLOGIA E HISTOLOGIA ANIMAL Sistema Endócrino Prof. Fernando Stuchi Introdução Os mensageiros químicos do corpo (hormônios) são produzidos pelas glândulas endócrinas ou glândulas de secreção interna,
Leia maisEstrutura adrenal. Função da medula adrenal. Função da medula adrenal. Funções do córtex adrenal. Funções do córtex adrenal. Funções do córtex adrenal
Estrutura adrenal Função da medula adrenal O córtex compreende a zona glomerulosa, secretora dos minelocorticóides, e a zona reticulada, secretora de glicocorticóides e dos androgênios adrenais. A medula
Leia maisLICENCIATURA EM ENGª DA PRODUÇÃO ANIMAL ENDOCRINOLOGIA MECANISMO DE ACÇÃO HORMONAL DOCENTE RESPONSÁVEL PAULA AZEVEDO paula.azevedo@esa.ipsantarem.pt 1 MECANISMO DE ACÇÃO HORMONAL Glândula endócrina glândula
Leia maisSistema Endócrino Sistema Endócrino Sistema Endócrino Sistema Endócrino Sistema Endócrino Sistema Endócrino Mensagem Química: Hormônios Os hormônios são substâncias químicas liberadas na corrente sanguínea
Leia maisExcreção. Manutenção do equilíbrio de sal, água e remoção de excretas nitrogenadas.
Fisiologia Animal Excreção Manutenção do equilíbrio de sal, água e remoção de excretas nitrogenadas. Sistema urinario Reabsorção de açucar, Glicose, sais, água. Regula volume sangue ADH: produzido pela
Leia maisINTRODUÇÃO AO ESTUDO FISIOLOGIA DI SISTEMA NERVOSO AUTONOMO. Fundamentos da organização morfo-funcional do SNA.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA FISIOLOGIA DI SISTEMA NERVOSO AUTONOMO Fundamentos da organização morfo-funcional do SNA. Obs: O texto abaixo apresenta caráter introdutório, dessa forma, não substitui as aulas
Leia maisSISTEMA ENDÓCRINO - 1 Figuras desta aula são do livro de Silverthorn
SISTEMA ENDÓCRINO - 1 Figuras desta aula são do livro de Silverthorn Bernardo Baldisserotto Departamento de Fisiologia e Farmacologia Universidade Federal de Santa Maria, Brasil Sistema nervoso: usualmente
Leia maisGlândulas endócrinas:
SISTEMA ENDOCRINO Glândulas endócrinas: Funções: Secreções de substâncias (hormônios) que atuam sobre célula alvo Regulação do organismo (homeostase) Hormônios: Substâncias químicas que são produzidas
Leia maisSistema Endócrino: controle hormonal
Sistema Endócrino: controle hormonal Todos os processos fisiológicos estudados até agora, como digestão, respiração, circulação e excreção, estão na dependência do sistema que fabrica os hormônios. O sistema
Leia maisDiversidade do sistema endócrino
Diversidade do sistema endócrino Importância Biomédica - hormônio palavra de origem grega despertar para a atividade - Definição clássica Conceito célula alvo - ação bioquímica ou fisiológica Importância
Leia maisRegulação do metabolismo do glicogênio
Regulação do metabolismo do glicogênio A U L A 27 objetivos Ao final desta aula, você deverá ser capaz de: Aprender sobre as vias de regulação do metabolismo de glicogênio. Reforçar os conceitos adquiridos
Leia maisObjetivos: Descrever os neurotransmissores -Catecolaminas dopamina, noradrenalina, adrenalina -Acetilcolina
FACULDADE DE MEDICINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA VIDA PUC-Campinas DISCIPLINA DE BASES MORFOFISIOLÓGICAS DO SISTEMA NERVOSO, SENSORIAL E LOCOMOTOR BIOQUÍMICA A 2012 Profa. Dra. Celene Fernandes Bernardes Objetivos:
Leia maisUNIDADE 7 SINALIZAÇÃO CELULAR
UNIDADE 7 SINALIZAÇÃO CELULAR 1. VISÃO GERAL A sinalização celular é um mecanismo de comunicação entre as células que se encontra presente nas mais diversas formas de vida, desde organismos unicelulares,
Leia maisOs hormônios não são os únicos sinalizadores intercelulares.
6. O que são e para que servem os hormônios? Introdução Em 1902, Bayliss e Starling verificaram que, em resposta à introdução de substâncias ácidas, a mucosa do duodeno e do jejuno liberava um mensageiro
Leia maisFisiologia do Sistema Endócrino-I
Curso Preparatório para Residência em Enfermagem-2012 Fisiologia do Sistema Endócrino-I Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc Glândulas endócrinas: Funções: Secreções de substâncias (hormônios) que atuam
Leia maisAnatomia e Fisiologia Humana
Introdução Boa parte do funcionamento do corpo humano depende da comunicação entre as células por meio de mensageiros químicos que viajam pelos sangue. Conjunto de células produtoras de hormônios. Hormônios
Leia maisMETABOLISMO. Nesta 3 a parte da disciplina nosso principal objetivo é compreender os mecanismos pelos quais as células regulam o seu metabolismo
METABOLISMO Nesta 3 a parte da disciplina nosso principal objetivo é compreender os mecanismos pelos quais as células regulam o seu metabolismo Mas o que é metabolismo? Metabolismo é o nome que damos ao
Leia maisSinalização Celular. Por que sinalizar?
Comunicação Celular Sinalização Celular Por que sinalizar? Sinalização Celular Quando sinalizar? Sinalização Celular Como sinalizar? Sinalização Celular Onde sinalizar? Relevância Biológica Alteração no
Leia maisSistema endócrino. Apostila 3 Página 22
Sistema endócrino Apostila 3 Página 22 Sistema mensageiro Hormônios: informacionais, produzidas pelas glândulas endócrinas e distribuídas pelo sangue. Órgão-alvo: reage ao estímulo do hormônio. Sistema
Leia maisDisciplina de Fisiologia Veterinária. GH e PROLACTINA. Prof. Fabio Otero Ascoli
Disciplina de Fisiologia Veterinária GH e PROLACTINA Prof. Fabio Otero Ascoli GH Sinônimos: Hormônio do crescimento ou somatotrópico ou somatotropina Histologia: Em torno de 30 a 40% das células da hipófise
Leia maisSistema endócrino + Sistema nervoso. integração e controle das funções do organismo
Sistema endócrino Sistema endócrino + Sistema nervoso integração e controle das funções do organismo Sistema endócrino Conjunto de glândulas endócrinas que secretam hormônio Relembrando Glândulas que liberam
Leia maisAnatomia e Fisiologia Animal Sistema Endócrino. Profa. Valdirene Zabot Unochapecó
Anatomia e Fisiologia Animal Sistema Endócrino Profa. Valdirene Zabot Unochapecó Sistema de Comunicação Corpórea: Endócrino Nervoso Produtos = Hormônios: ajudam a enviar informações para outras células
Leia maisO fluxo da informação é unidirecional
Curso - Psicologia Disciplina: Genética Humana e Evolução Resumo Aula 3- Transcrição e Tradução Dogma central TRANSCRIÇÃO DO DNA O fluxo da informação é unidirecional Processo pelo qual uma molécula de
Leia maisPontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Ciências Aeronáuticas. Sistema Endócrino. Prof. Raimundo Júnior M.Sc.
Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Ciências Aeronáuticas Sistema Endócrino Prof. Raimundo Júnior M.Sc. Sistema Hormonal atua como um sistema de controle e regulação (assim como o
Leia maisCélulas A (25%) Glucagon Células B (60%) Insulina Células D (10%) Somatostatina Células F ou PP (5%) Polipeptídeo Pancreático 1-2 milhões de ilhotas
Instituto Biomédico Departamento de Fisiologia e Farmacologia Disciplina: Fisiologia II Curso: Medicina Veterinária Pâncreas Endócrino Prof. Guilherme Soares Ilhotas Células A (25%) Glucagon Células B
Leia maisFisiologia da glândula Tireóide
Universidade Federal do Espírito Santo PSICOLOGIA Fisiologia da glândula Tireóide Élio Waichert Júnior Localização anatômica Secreta 3 Hormônios: Tiroxina (T4) Triiodotironina (T3) Calcitonina Prof. Élio
Leia maisM E T B O L I S M O CATABOLISMO ANABOLISMO
METABOLISMO É o conjunto das reações químicas que ocorrem num organismo vivo com o fim de promover a satisfação de necessidades estruturais e energéticas. ...metabolismo Do ponto de vista físico-químico,
Leia maisSistema Endócrino É UM SISTEMA SOFISTICADO E SENSÍVEL FORMADO POR VÁRIOS ÓRGÃOS OU
SISTEMA ENDRÓCRINO Sistema Endócrino É UM SISTEMA SOFISTICADO E SENSÍVEL FORMADO POR VÁRIOS ÓRGÃOS OU GLÂNDULAS DIFERENTES QUE SECRETAM HORMÔNIOS. OS HORMÔNIOS SÃO MENSAGEIROS QUÍMICOS,GERALMENTE TRANSPORTADOS
Leia maisHormonas e mensageiros secundários
Hormonas e mensageiros secundários Interrelação entre os tecidos Comunicação entre os principais tecidos Fígado tecido adiposo hormonas sistema nervoso substratos em circulação músculo cérebro 1 Um exemplo
Leia maisCAPÍTULO 6 TECIDO MUSCULAR
CAPÍTULO 6 TECIDO MUSCULAR 1 Características Histológicas O tecido muscular é constituído por células alongadas que possuem grande quantidade de filamentos citoplasmáticos com proteínas contráteis. Esse
Leia maisIntegração. Sistema Nervoso. Glândula Endócrina. Hormônio. Órgão ou Tecido alvo
Integração Sistema Nervoso Sinal Nervosa Sinal Química Glândula Endócrina Hormônio Órgão ou Tecido alvo Nível Corporal Regulação e integração de: -Balanço de íons e líquidos -Balanço de energia (metabolismo)
Leia maisCapacidade de organizar os produtos da digestão usando a energia extraída dos mesmos produtos da digestão (REGULAÇÃO)
Capacidade de organizar os produtos da digestão usando a energia extraída dos mesmos produtos da digestão (REGULAÇÃO) As proteínas são digeridas até aminoácidos, as gorduras (triglicérides) até glicerol
Leia maisSistema circulatório. Componentes: - Vasos sanguíneos. - Sangue (elementos figurados e plasma) - Coração
Fisiologia Humana Sistema circulatório Componentes: - Sangue (elementos figurados e plasma) - Vasos sanguíneos - Coração Vasos sanguíneos Artérias Vasos com paredes espessas e elásticas por onde circula
Leia maisSISTEMA NERVOSO PARTE 1
SISTEMA NERVOSO PARTE 1 1 TECIDO NERVOSO 1. O sistema nervoso é dividido em: SISTEMA NERVOSO CENTRAL e SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 2. A unidade básica = célula nervosa NEURÔNIO 3. Operam pela geração de
Leia maisProfª Leticia Pedroso
Profª Leticia Pedroso Sistema Endócrino O homem apresenta em seu organismo várias glândulas endócrinas (glândulas que secretam hormônios para dentro do sangue). Hormônios são mensageiros químicos responsáveis
Leia maisMETABOLISMO DE LIPÍDEOS
METABOLISMO DE LIPÍDEOS 1. Β-oxidação de ácidos graxos - Síntese de acetil-coa - ciclo de Krebs - Cadeia transportadora de elétrons e fosforilação oxidativa 2. Síntese de corpos cetônicos 3. Síntese de
Leia maisO corpo humano está organizado desde o mais simples até o mais complexo, ou seja, do átomo microscópico ao complexo organismo humano macroscópico.
1 O corpo humano está organizado desde o mais simples até o mais complexo, ou seja, do átomo microscópico ao complexo organismo humano macroscópico. Note essa organização na figura abaixo. - Átomos formam
Leia maisMitocôndrias e Cloroplastos
Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Departamento de Morfologia Biologia Celular Mitocôndrias e Cloroplastos Características gerais de mitocôndrias e cloroplastos Mitocôndrias
Leia mais10/09/2015. Glândula pineal. Hormônio Melatonina : produzido à noite, na ausência de luz. Crescimento; Regulação do sono; CONTROLE HORMONAL
Glândulas endócrinas e tecidos que secretam hormônios; Coordena funções do organismo CONTROLE HORMONAL S. Nervoso + S. endócrino = Homeostase Mensageiros químicos; Atuam em um tecido ou órgão alvo específico;
Leia maisPrincípios moleculares dos processos fisiológicos
2012-04-30 UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO FACULDADE DE CIÊNCIAS DEI-BIOLOGIA ---------------------------------------------- Aula 5: Princípios moleculares dos processos fisiológicos (Fisiologia Vegetal, Ano
Leia maisFISIOLOGIA HUMANA SISTEMA ENDÓCRINO
FISIOLOGIA HUMANA 1 SISTEMA ENDÓCRINO 2 1 Visão geral Sistema endócrino: Grupo de glândulas responsáveis por regular vários órgãos dentro do corpo; Satisfazer as necessidades de crescimento e reprodução
Leia maisSistema endócrino I. As células produtoras de hormônios estão geralmente reunidas em órgãos denominados glândulas endócrinas.
RESUMO DE AULA Sistema endócrino I O funcionamento e equilíbrio fisiológico do corpo humano dependem em parte da comunicação entre as células por meio de mensageiros químicos denominados de hormônios.
Leia maisAs proteínas transportadoras
As proteínas transportadoras 10 A U L A objetivos Ao final desta aula, você deverá compreender o que são: Proteínas transportadoras: carreadores e canais. Aquaporinas. Biologia Celular As proteínas transportadoras
Leia maisSistema Endócrino. Introdução. Glândulas e suas secreções. 1. Hipotálamo: 2. Hipófise anterior (adeno-hipófise):
Introdução Sistema Endócrino O sistema endócrino é composto por um grupo de tecidos especializados (glândulas) cuja função é produzir e liberar na corrente sanguínea substâncias chamadas Hormônios. Os
Leia mais10/06/2013 GLÂNDULAS ENDÓCRINAS GLÂNDULAS ENDÓCRINAS (NAV) Tireóide Paratireóide Hipófise Pineal Adrenal Ilhotas pancreáticas Timo
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Campus Curitibanos Medicina Veterinária ANATOMIA II (NAV) Tireóide Paratireóide Pineal Adrenal Ilhotas pancreáticas Timo Profa. Rosane Silva glândulas de secreção
Leia maisRoteiro. Contracao muscular e potencial de acao. Musculo cardiaco caracteristicas da contracao do musculo cardiaco
Roteiro Contracao muscular e potencial de acao Musculo cardiaco caracteristicas da contracao do musculo cardiaco Impulsos eletricos no coracao Sistema nervoso simpatico e parassimpatico e a atividade cardiaca
Leia mais7.012 Conjunto de Problemas 8
7.012 Conjunto de Problemas 8 Questão 1 a) A figura abaixo é um esquema generalizado de um neurônio. Identifique suas partes. 1 Dendritos, 2 corpo da célula e 3 axônio. b) Qual é a função de um axônio?
Leia maisCOMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CARNE. Profª Sandra Carvalho
COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CARNE Profª Sandra Carvalho A carne magra: 75% de água 21 a 22% de proteína 1 a 2% de gordura 1% de minerais menos de 1% de carboidratos A carne magra dos diferentes animais de abate
Leia mais29/03/2012. Biologia. Principais glândulas endócrinas humanas
Biologia Tema: Módulo 01: Anatomia e fisiologia Marcos Vinícius Introdução É um sistema que juntamente com o sistema nervoso atua no controle das funções gerais do nosso organismo. É representado pelos
Leia maisCOMUNICAÇÃO CELULAR. Bioquímica Básica Ciências Biológicas 3º período Cátia Capeletto
COMUNICAÇÃO CELULAR Bioquímica Básica Ciências Biológicas 3º período Cátia Capeletto O que é comunicação celular? As células possuem um sistema responsável por: Geração Transmissão Recepção Resposta. Uma
Leia maisProfº André Montillo www.montillo.com.br
Profº André Montillo www.montillo.com.br Introdução: A célula é uma entidade isolada em sua própria membrana, bem como as suas organelas que também se encontram envoltas em sua próprias membranas, separando-as
Leia maisZOOLOGIA E HISTOLOGIA ANIMAL
ZOOLOGIA E HISTOLOGIA ANIMAL Sistema Endócrino Prof. Fernando Stuchi Introdução à Endocrinologia As múltiplas atividades das células, tecidos e órgãos do corpo são coordenadas pelo inter-relacionamento
Leia maisSISTEMA ENDÓCRINO. Prof. Diego Ceolin
SISTEMA ENDÓCRINO Prof. Diego Ceolin INTRODUÇÃO Função: Atua juntamente com o sistema nervoso para o equilíbrio corporal ( Homeostase ) HOMEOSTASE Tendência permanente do organismo manter a constância
Leia maisSISTEMA ENDÓCRINO hormônios tecidos alvos receptores homeostase feedback "feedback" feedback negativo" "feedback" "feedback positivo" receptores
1 SISTEMA ENDÓCRINO O Sistema Endócrino é constituído por diversas glândulas e tecidos que secretam substâncias químicas responsáveis pelo controle da maioria das funções biológicas. As substâncias secretadas
Leia maisPOTENCIAL ELÉTRICO. alvaro.unespbauru@hotmail.com
POTENCIAL ELÉTRICO alvaro.unespbauru@hotmail.com Potenciais elétricos Potencial de membrana: é a diferença de potencial elétrico, em Volts (V), gerada a partir de um gradiente eletroquímico através de
Leia maisBIOFÍSICA MEMBRANAS BIOLÓGICAS
BIOFÍSICA MEMBRANAS BIOLÓGICAS CÉLULA Unidade fundamental dos seres vivos Menor estrutura biológica capaz de ter vida autônoma Átomos Moléculas Estruturas supramoleculares Células tecidos órgãos Sistemas
Leia maisRESENHA: Novas perspectivas na luta contra a dependência química provocada pela cocaína.
RESENHA: Novas perspectivas na luta contra a dependência química provocada pela cocaína. FONTE: Yao, L. et al. (2010) Nature Medicine 16 (9), 1024. Contribuição de Rodolfo do Couto Maia (Doutorando do
Leia maisSISTEMA ENDÓCRINO - HORMONAL
SISTEMA ENDÓCRINO - HORMONAL As funções corporais são reguladas por dois grandes sistemas de controle: 1. Sist. Nervoso 2. Sist. Hormonal ou Endócrino envolvido com: - diferentes funções metabólicas -
Leia maisSISTEMA ENDÓCRINO. Prof. TIAGO
SISTEMA ENDÓCRINO Prof. TIAGO CARACTERÍSTICAS GERAIS INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS. CONTROLEDEATIVIDADES FISIOLOGICAS. SEMELHANTE AO SISTEMA NERVOSO. EFETUADO POR HORMÔNIOS TRANSPORTADO PELA CORRENTE SANGUINEA
Leia maisCurso: Integração Metabólica
Curso: Integração Metabólica Aula 9: Sistema Nervoso Autônomo Prof. Carlos Castilho de Barros Sistema Nervoso Sistema Nervoso Central Sistema Nervoso Periférico Sensorial Motor Somático Autônomo Glândulas,
Leia maisMensageiros Químicos. Introdução: As Comunicações entre as células: 3 Tipos de Moléculas: Receptores:
Introdução: A célula é uma entidade isolada em sua própria membrana, bem como as suas organelas que também se encontram envoltas em sua próprias membranas, separando-as do restante da célula. Desta forma
Leia maisTECIDO MUSCULAR CARACTERÍSTICAS
TECIDO MUSCULAR CARACTERÍSTICAS O tecido muscular é formado por células alongadas ricas em filamentos (miofibrilas), denominadas fibras musculares. Essas células tem origem mesodérmica e são muito especializadas
Leia mais4/19/2007 Fisiologia Animal - Arlindo Moura 1
4/19/2007 Fisiologia Animal - Arlindo Moura 1 HIPOTALAMO Neuronios do hipotalamo sintetizam TRH (hormonio tireotrofico) Sistema portahipotalamico hipofisario TRH estimula a sintese e secreacao de TSH (hormonio
Leia maisRegulação dos níveis iônicos do sangue (Na +, K +, Ca 2+, Cl -, HPO 4. , K +, Mg 2+, etc...)
Regulação dos níveis iônicos do sangue (Na +, K +, Ca 2+, Cl -, HPO 4 2-, K +, Mg 2+, etc...) Regulação do equilíbrio hidrossalino e da pressão arterial; Regulação do ph sanguíneo (H +, HCO 3- ); Síntese
Leia maisExistem três tipos de glândulas: endócrinas (tireóide, suprarrenal), exócrinas (lacrimais, mamárias) e anfícrinas ou mistas (pâncreas)
Existem três tipos de glândulas: endócrinas (tireóide, suprarrenal), exócrinas (lacrimais, mamárias) e anfícrinas ou mistas (pâncreas) É formado pelas glândulas endócrinas Essas tem origem no tecido epitelial
Leia maisClassificação: valores
ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS BARREIRO 1º Teste Sumativo DISCIPLINA DE BIOLOGIA 12ºano Turma A TEMA : Reprodução Humana 20 de Outubro de 2011 90 minutos Nome: Nº Classificação: valores A professora:
Leia maisFisiologia da Adrenal
Fisiologia da Adrenal Profa. Letícia Lotufo Glândula Adrenal: Porção externa córtex 80 a 90% Tecido mesodérmico Porção interna medula 10 a 20% Tecido neurodérmico 1 Adrenal histologia: Zona glomerulosa
Leia maisNestas últimas aulas irei abordar acerca das vitaminas. Acompanhe!
Aula: 31 Temática: Vitaminas parte I Nestas últimas aulas irei abordar acerca das vitaminas. Acompanhe! Introdução O termo vitamina refere-se a um fator dietético essencial requerido por um organismo em
Leia maisCaracterísticas: Células alongadas e grande quantidade de filamentos contráteis; Origem mesodérmica;
Características: Células alongadas e grande quantidade de filamentos contráteis; Origem mesodérmica; Características: Tipos: Músculo estriado esquelético; Músculo estriado cardíaco; Músculo liso; Músculo
Leia maisMas por que só pode entrar um espermatozóide no óvulo???
Mas por que só pode entrar um espermatozóide no óvulo??? Lembre-se que os seres humanos só podem ter 46 cromossomos, sendo um par sexual, por exemplo: se dois espermatozóides com cromossomo sexual X e
Leia maisAs membranas são os contornos das células, compostos por uma bicamada lipídica
Células e Membranas As membranas são os contornos das células, compostos por uma bicamada lipídica Organelas são compartimentos celulares limitados por membranas A membrana plasmática é por si só uma organela.
Leia maisFASES DA AÇÃO DOS FARMACOS NO FARMACODINÂMICA ORGANISMO HUMANO DROGA ORGANISMO FARMACOLOGIA INTEGRADA I FARMACOCINÉTICA FARMACODINÂMICA
FARMACODINÂMICA FASES DA AÇÃO DOS FARMACOS NO ORGANISMO HUMANO DROGA ORGANISMO FARMACOLOGIA INTEGRADA I FARMACOCINÉTICA Vias de administração Absorção Distribuição Biotransformação Eliminação FARMACODINÂMICA
Leia maisINTRODUÇÃO À FISIOLOGIA. Profª. Juliana Delatim Simonato Rocha Lab. de Ecofisiologia Animal LEFA - CIF/CCB
INTRODUÇÃO À FISIOLOGIA Profª. Juliana Delatim Simonato Rocha Lab. de Ecofisiologia Animal LEFA - CIF/CCB 1 Fisiologia é... Literalmente... Conhecimento da natureza O estudo do funcionamento dos organismos
Leia maisSistema Endócrino. Objetivo da Aula. Anatomia I. Aula 10 p. 76
Sistema Endócrino Objetivo da Aula Compreender a divisão, forma e função do sistema endócrino. Adquirir a capacidade de aplicar este conhecimento na prática acadêmica e profissional da Educação Física.
Leia maisFisiologia do Sistema Endócrino. Introdução e Conceitos Gerais. Profa. Dra. Rosângela F. Garcia
Fisiologia do Sistema Endócrino Introdução e Conceitos Gerais Profa. Dra. Rosângela F. Garcia SISTEMA ENDÓCRINO 1- INTRODUÇÃO SISTEMA DE CONTROLE HOMEOSTASE MENSAGEIROS HORMÔNIOS *não formam um sistema
Leia maisNº 1 8º ANO Nº 1. Colégio A. LIESSIN Scholem Aleichem 12 www.liessin.com.br. Colégio A. LIESSIN Scholem Aleichem 1 www.liessin.com.
2015 Nº 1 8º ANO Nº 1 Colégio A. LIESSIN Scholem Aleichem 12 www.liessin.com.br Colégio A. LIESSIN Scholem Aleichem 1 www.liessin.com.br MATEMÁTICA I O pensamento é uma coisa à-toa, mas como é que a gente
Leia maisSISTEMA ENDÓCRINO. Jatin Das VISÃO GERAL GLÂNDULAS ENDÓCRINAS
SISTEMA ENDÓCRINO Jatin Das VISÃO GERAL GLÂNDULAS ENDÓCRINAS As glândulas endócrinas mais importantes são: 1. hipófise; 2. tireóide; 3. paratireóides; 4. supra-renais; 5. ilhotas de Langerhans do pâncreas;
Leia maisQuestões complementares
Questões complementares 1. Definir célula e os tipos celulares existentes. Caracterizar as diferenças existentes entre os tipos celulares. 2. Existe diferença na quantidade de organelas membranares entre
Leia maisSISTEMA ENDÓCRINO SISTEMA HORMONAL
SISTEMA ENDÓCRINO SISTEMA HORMONAL HORMÔNIOS 1. MENSAGEIROS QUÍMICOS PRODUZIDOS PELAS GLÂNDULAS ENDÓCRINAS. 2. REGULADORES: - (ESTIMULANTES OU INIBIDORES) - (CRESCIMENTO, METABOLISMO, REPRODUÇÃO, ETC.)
Leia maisHipófise (ou glândula Pituitária)
Sistema Hormonal Sistema Hormonal O sistema endócrino é formado pelo conjunto de glândulas endócrinas, as quais são responsáveis pela secreção de substância denominadas hormonas. As glândulas endócrinas
Leia maisUnidade 1 Adaptação e Lesão Celular
DISCIPLINA DE PATOLOGIA Prof. Renato Rossi Jr Unidade 1 Adaptação e Lesão Celular Objetivo da Unidade: Identificar e compreender os mecanismos envolvidos nas lesões celulares reversíveis e irreversíveis.
Leia maisFisiologia humana 0 (parte IV) Hormônios e reprodução. Natália A. Paludetto nataliaapaludetto@gmail.com http://proenem.sites.ufms.
Fisiologia humana 0 (parte IV) Hormônios e reprodução Natália A. Paludetto nataliaapaludetto@gmail.com http://proenem.sites.ufms.br/ Sistema Endócrino Composto pelas glândulas endócrinas integra e regula
Leia maisHipófise. 1.1. Relações anatômicas. Hipotálamo interface entre os sistemas nervoso e endócrino. Remoção cirúrgica morte 1 a 2 dias
1. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO SISTEMA HIPOTÂMICO HIPÓFISÁRIO 1.1. Relações anatômicas Hipófise Hipotálamo interface entre os sistemas nervoso e endócrino Infundíbulo Controla a função hipofisária através
Leia maisGenética Humana. Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto
Genética Humana Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto JAN/2012 Princípios Básicos As proteínas são vinculo entre genótipo e fenótipo; A expressão gênica é o processo pelo qual o DNA coordena
Leia maisSISTEMA URINÁRIO. Prof. Me. Leandro Parussolo
SISTEMA URINÁRIO Prof. Me. Leandro Parussolo SISTEMA URINÁRIO Conjunto de órgãos e estruturas responsáveis pela filtração do sangue e consequente formação da urina; É o principal responsável pela eliminação
Leia maisMETABOLISMO. - ATP é a moeda energética da célula
INTEGRAÇÃO DO METABOLISMO ESTRATÉGIAS DO METABOLISMO - ATP é a moeda energética da célula - ATP é gerado pela oxidação de moléculas de alimento: * as macromoléculas da dieta são quebradas até suas unidades
Leia maisORGANIZAÇÃO MORFOLÓGICA E FUNCIONAL DO SISTEMA HIPOTALÂMICO HIPOFISÁRIO
ORGANIZAÇÃO MORFOLÓGICA E FUNCIONAL DO SISTEMA HIPOTALÂMICO HIPOFISÁRIO Laboratório de Neuroendocrinologia Prof. Dr. Celso Rodrigues Franci Fernanda Barbosa Lima Os sistemas nervoso e endócrino regulam
Leia maisHoje estudaremos a bioquímica dos ácidos nucléicos. Acompanhe!
Aula: 2 Temática: Ácidos Nucléicos Hoje estudaremos a bioquímica dos ácidos nucléicos. Acompanhe! Introdução: Os ácidos nucléicos são as moléculas com a função de armazenamento e expressão da informação
Leia maisInseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) Em Bovinos Leiteiros
Gado de Leite 1/35 Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) Em Bovinos Leiteiros Erick Fonseca de Castilho Doutor em Reprodução Animal (UFV/MG) efcmv@yahoo.com.br 2/35 Introdução Cronologia dos conceitos
Leia maisFISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO HUMANO
FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO HUMANO Controle do funcionamento do ser humano através de impulsos elétricos Prof. César Lima 1 Sistema Nervoso Função: ajustar o organismo animal ao ambiente. Perceber e
Leia maisENZIMAS. Células podem sintetizar enzimas conforme a sua necessidade.
ENZIMAS As enzimas são proteínas, catalisadores (aumenta a velocidade de uma determinada reação química) biológicos (proteínas) de alta especificidade. Praticamente todas as reações que caracterizam o
Leia maisFisiologia do Sistema Nervoso
FORMAÇÃO DO TUBO NEURAL Fisiologia do Sistema Nervoso Curso: Biologia Profa. EMBRIOGÊNESE DO SN DIVISÃO DO SN 1 SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO Diversidade celular SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO NERVOS SOMÁTICO
Leia maisSistema Nervoso. Função: ajustar o organismo animal ao ambiente.
Sistema Nervoso Função: ajustar o organismo animal ao ambiente. Perceber e identificar as condições ambientais externas e as condições internas do organismo 1 LOCALIZAÇÃO: SISTEMA NERVOSO - CORPOS CELULARES:
Leia maisBASES MACROMOLECULARES DA CONSTITUIÇÃO CELULAR
BASES MACROMOLECULARES DA CONSTITUIÇÃO CELULAR As moléculas que constituem as células são formadas pelos mesmos átomos encontrados nos seres inanimados. Todavia, na origem e evolução das células, alguns
Leia maisAs bactérias operárias
A U A UL LA As bactérias operárias Na Aula 47 você viu a importância da insulina no nosso corpo e, na Aula 48, aprendeu como as células de nosso organismo produzem insulina e outras proteínas. As pessoas
Leia maisSISTEMA ENDÓCRINO. Ornólia Paracampos
SISTEMA ENDÓCRINO Ornólia Paracampos CARACTERÍSTICAS Sistema de regulação e integração de funções O mediador químico é um hormônio Alcança o alvo via sangue Aã Ação mais lenta e mais duradoura d São glândulas
Leia mais