DETECÇÃO E ESTUDO DE EVENTOS SOLARES TRANSIENTES E VARIAÇÃO CLIMÁTICA
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- Joaquim de Figueiredo Marreiro
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1 DETECÇÃO E ESTUDO DE EVENTOS SOLARES TRANSIENTES Colaboração UNICAMP, UFF, UMSA, UFABC Apresentação: Edmilson Manganote
2 Sumário A Colaboração Introdução Os Objetivos Um pouco da Física... O Experimento Considerações Finais
3 A Colaboração
4 Introdução Sabe-se hoje que os ciclos solares e suas flutuações mostram valores correlacionados a padrões do clima. Entretanto, este estudo esta na sua fase inicial e ainda é necessário fazer novas observações das radiações emitidas pelo Sol em toda a faixa do espectro eletromagnético, principalmente quando surgem atividades como as explosões solares, bem como monitorar suas variações sazonais. Uma correlação entre a frequência e intensidade destes processos transientes solares e os parâmetros globais do clima como, por exemplo, as variações da temperatura média dos oceanos, podem ser de vital importância para entendermos o comportamento do clima na Terra.
5 Os Objetivos Observar os eventos solares transientes durante o presente ciclo solar, que atingirá sua máxima atividade em 2014; Correlacionar esta atividade solar com parâmetros que indicam o comportamento do clima na Terra; Formação de Recursos Humanos.
6 Um pouco da Física... South Atlantic Anomaly - SAA Anomalia Magnética do Atlântico Sul
7 Um pouco da Física... O Ciclo Solar de 11 anos Variação do número das manchas solares, durante a primeira década do século 21 e sua extrapolação para segunda década. O número de manchas solares no máximo reflete a atividade solar máxima.
8 Um pouco da Física... Solar Flares Explosões Solares Estas explosões acontecem na superfície do Sol e liberam bilhões de vezes mais radiação e partículas do que o habitual. A frequência destas explosões acompanha o ciclo solar de 11 anos, eles são mais frequentes e mais intensas no período de máxima atividade solar.
9 Um pouco da Física... DETECÇÃO E ESTUDO DE EVENTOS SOLARES TRANSIENTES CME Coronal Mass Ejection Ejeção Coronal de Massa Ejeção Coronal de Massa em 14 de setembro de 1999, fotografada pelo SOHO em 3040 Å. Ejeção coronal de massa ocorrida em 8 de novembro de 2000, que atingiu a Terra depois de 31 horas, ocasionando um fluxo de prótons 100 mil vezes maior do que o normal. A imagem é feita com o coronógrafo do SOHO, que esconde o disco do Sol.
10 Um pouco da Física... DETECÇÃO E ESTUDO DE EVENTOS SOLARES TRANSIENTES CME Coronal Mass Ejection Ejeção Coronal de Massa Quadro superior: Fluxo de raios X observado pelo satélite GOES 14 em 3 de Novembro de 2010, em dois comprimentos de onda. Os quadros do meio e inferior mostram a contagem de múons para o mesmo período tal como é observado pelo telescópio Tupi na vertical e inclinado, respectivamente. Uma correlação, entre os picos no GOES 14 e no telescópio Tupi vertical pode ser observada por volta das 12h UT.
11 Um pouco da Física... DETECÇÃO E ESTUDO DE EVENTOS SOLARES TRANSIENTES CIRs Corotating Interaction Regions São regiões de interação de fluxos de vento solar de alta velocidade com fluxos de vento solar mais lento. Elas são particularmente presentes durante os mínimos do ciclo solar de 11 anos. Esquema de formação de uma CIR. Um fluxo de vento solar mais veloz encosta num fluxo de vento solar mais lento, formando duas ondas de choque, uma para frente e outra reversa. Este processo poderia acelerar partículas no sistema solar.
12 Um pouco da Física... CIRs Corotating Interaction Regions Variação temporal de parâmetros do vento solar devido à presença de uma CIR em 14 de Julho de 2010 tal como observado pelo satélite ACE e a correspondente contagem de múons pelo telescópio Tupi vertical no mesmo período.
13 O Experimento Detector UNICAMP Cada cintilador plástico terá as dimensões de 1,5m x 0,75m x 5,0cm. A aquisição de dados será feita utilizando uma placa digitalizadora com interface PCI. Todas as etapas (discriminação do sinal, coincidências entre os sinais e anticoincidências e a própria contagem) serão feitas via software, utilizando a técnica de instrumentos virtuais (LabView).
14 O Experimento Detector UNICAMP R877 PMT Hamamatsu 127mm 10 din. Alta Voltagem e Pré-Amp
15 O Experimento Detector UFF Tupi
16 O Experimento DETECÇÃO E ESTUDO DE EVENTOS SOLARES TRANSIENTES Detector UMSA Ângulo Sólido dos Telescópios Vertical 0,10 strd. 45 W 0,07 strd. 45 E 0,07 strd.
17 Considerações Finais O máximo de atividade solar será atingido no final de 2013 (e início de 2014), isto permitirá obter um número expressivo destes eventos transientes. O período de medidas será estendido de forma a monitorar o comportamento da atividade solar no declínio do presente ciclo e o início do próximo, isto é, na interfase de mudança entre ciclos que inclui uma mudança de polaridade do campo magnético solar.
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