PROJETO DE ANÁLISE DO MATERIAL ZOOARQUEOLÓGIO: SÍTIO PT-2 CERRITO DA SOTÉIA INTRODUÇÃO

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1 PROJETO DE ANÁLISE DO MATERIAL ZOOARQUEOLÓGIO: SÍTIO PT-2 CERRITO DA SOTÉIA ULGUIM, Priscilla Ferreira*; BELETTI, Jaqueline 1 ; LOUREIRO, André Garcia²; MILHEIRA, Rafael Guedes³ *-Graduanda em História pela UFPel e estagiária do LEPAARQ-UFPel, priscillaulguim@hotmail.com; 2-Graduanda em História pela UFPel e estagiária do LEPAARQ-UFPel, 3-Mestrando em Arqueologia pelo MAE-USP e pesquisador associado do LEPAARQ-UFPel; 4- Mestrando em Arqueologia pelo MAE-USP e pesquisador associado do LEPAARQ-UFPel. INTRODUÇÃO O projeto de pesquisa intitulado Mapeamento Arqueológico de Pelotas e Região vem sendo desenvolvido desde 2002 pelo Lepaarq. O objetivo deste é a identificação, registro e compreensão de sítios arqueológicos de ocupações préhistóricas e históricas nos ambientes lagunar e serrano. No âmbito deste projeto foram realizados estudos em diferentes espaços do município de Pelotas e região, entre os quais se destacam a Ilha da Feitoria no sudoeste da lagoa dos patos a qual se confirmou como um local de grande potencial arqueológico devido aos achados arqueológicos identificados. Entre os anos de 2002 e 2006 ocorreram na referida Ilha sucessivas campanhas de pesquisa e intervenções 1. Através de prospecções sistemáticas e assistemáticas foi possível identificar três sitios arqueológicos pré-históricos, sendo dois deles de ocupação de grupos Guarani e um de ocupação de grupos Charrua e Minuano identificado como um Cerrito. Os Cerritos são reconhecidos pela sua morfologia como elevações construídas pela ação humana (antropicamente), cuja forma pode ser considerada: elíptica, circular ou oval, podendo aparecer no que tange a sua espacialidade, isolados ou em grupos. Geralmente se localizam próximos a recursos hídricos e podem ser interpretados como espaços de habitação, bem como montículos funerários ou demarcadores de territorialidade. Pertencem, segundo correlação etnográfica, aos grupos indígenas comumente denominados Charrua e Minuano, que ocuparam as terras baixas do Sul do Rio grande do Sul e Uruguai. A literatura arqueológica especializada também relaciona os Cerritos à tradição tecnologica Vieira. [1] O presente trabalho tem por base o estudo dos restos faunísticos do sítio chamado PT2 - Cerrito da Sotéia. Os vestígios zooarqueológicos deste foram recuperados através de escavação realizada em campanha desenvolvida no ano de 2006, quando foram abertas 15 quadrículas de medida 1x1m escavadas em níveis artificias 2. Além disso, a escavação abrangeu a coleta de sedimento e materiais arqueológicos de 12 colunas amostrais em seis áreas da escavação. Os vestígios faunísticos exumados serão analisados pelo enfoque zooarqueológico e tafonômico. Pode-se definir como zooarqueologia a ciência que estuda os restos de animais encontrados em sitios arqueológicos. Já a tafonomia, por sua vez, pode ser 1 Coordenado pelos mestrandos do MAE-USP André Garcia Loureiro e Rafael Guedes Milheira vinculados ao Laboratório de Ensino e Pesquisa em Arqueologia e Antropologia UFPel como pesquisadores associados. 2 São níveis de escavação pré-definidos pelo arqueólogo como forma de sistematizar o material coletado.

2 definida como a ciência das leis orgânicas ocorridas após o enterramento do animal, e, ou também, o estudo da transição que ocorre nos restos faunísticos da biosfera para a litosfera.[2] O projeto insere-se dentro de um trabalho de mestrado que objetiva também, com o estudo das tecno-tipologias de materiais como cerâmica, lítico e fauna, abordar questões: como padrões de assentamento, relações inter-culturais, funcionalidade e temporalidade de ocupação dos sítios. MATERIAIS E MÉTODOS O método de pesquisa será articulado entre as etapas de atividades de campo e laboratório, sendo que a primeira já foi realizada conforme introdução. Desta maneira, a metodologia de pesquisa visa a realizar: 1- Coleta de colunas amostrais 3, a qual já foi realizada, na campanha de escavação ocorrida em janeiro de 2006, uma vez que o presente trabalho se encontra em pleno desenvolvimento no que se refere as questões de análise de materiais tipológicos em laboratório; 2- Limpeza e acondicionamento 4 do material conforme sua natureza e característica; 3- Constituição de uma Coleção Osteológica de referência. A coleção de referência permitirá realizar comparações entre os exemplares de referência e os achados arqueológicos, possibilitando a identificação destes, através de suas características anatômicas, o que é denominado como classificação taxionômica; 4- Elaboração de uma ficha de análise baseada e adaptada nos trabalhos anteriormente realizados com o mesmo tipo de material, com o fim de atender às especificidades desse trabalho; 5- Análise quantitativa dos vestígios faunísticos. O que consiste em quantificar o número das peças provenientes dessas amostras, o que pode ser feito por meio da utilização do chamado NRI 5 ou NMI 6 dependendo das necessidades que o pesquisador apontar, uma vez que, as duas técnicas fornecem diferentes resultados; 6- Análise qualitativa dos restos culturais por meio de estudo tafonômico, com o auxilio de lupa binocular procuraremos identificar nos ossos coletados no sítio, marcas deixadas por agentes modificadores tais como (marcas de queima, calcinação, quebra, ação de pequenos roedores, etc); 7- Catalogação e inventario do material arqueofaunístico o que só será possível realizar após concluir as diferentes e graduais etapas de análises. RESULTADOS E DISCUSSÕES O projeto encontra-se em fase inicial de desenvolvimento, e seus resultados estão diretamente ligados à realização de distintas etapas de análise tecno- 3 Método utilizado para obtenção de amostras padronizadas. Nesta coleta é preciso que se estipule um volume de sedimento, o que será observado nas camadas do perfil estratigráfico. [2] 4 O material foi limpo com jatos de água em temperatura ambiente e secado em peneiras, após foi acondicionado em sacos plásticos com etiquetas para sua posterior identificação. 5 O NRI é assim comumente abreviado, significa Número de Restos identificados, serve para obtermos a porcentagem de indivíduos presentes na amostra. 6 O NMI, significa o Número Mínimo de Indivíduos, é a contagem a partir dos ossos diagnósticos que revelam as espécies mais freqüentes em uma amostra.

3 tipologicas. Estas por sua vez, fornecerão dados importantes para o conhecimento empírico desta pesquisa. É importante salientar o papel de destaque que a zooarqueologia vem ocupando dentro das pesquisas arqueológicas. A partir do século XIX, os profissionais desta área passam a ter significativa influência chegando ao ponto de nos dias atuais terem uma posição imprescindível nos estudos relacionados à cultura material. Os restos faunísticos têm se constituído como uma importante fonte de informações, uma vez que eles podem nos evidenciar a partir de suas análises, indicadores como: relações estabelecidas pelo homem com o meio, captação dos recursos necessários para a subsistência e o modo de organização para obtenção destes. Outro ponto que se pode considerar com a investigação destes vestígios culturais são os dados fornecidos pelo estudo tafonômico nas questões que abrangem as deposições naturais ou culturais resultantes da ação de caça humana ou não-humana. O modelo de ocupação, ou seja, a sazonalidade ou permanência, é passível de ser pensado também através da análise da fauna ictiologia presente no sitio em estudo. Através da identificação do taxon da ictiofauna pode-se constatar se as espécies em questão são constituídas por exemplares de água doce ou salgada que possuem ou não comportamento anádromo e migratório. A partir dos vestígios faunísticos também podemos perceber as técnicas de aquisição de alimentos, manipulação e preparo dos mesmos. Por meio da análise qualitativa observa-se a presença de marcas ocasionadas por agentes modificadores. A utilização e ou reutilização do material faunístico para o fabrico de artefatos de uso utilitário ou simbólico é passível e verificável em inúmeros sítios arqueológicos, como o é o caso do Cerrito da Sotéia, onde foram exumados dois instrumentos em forma de ponta (provavelmente utilizadas para caça) e adornos possivelmente utilizados como colares feitos de dentes de animais. Por meio da triagem laboratorial e classificação dos restos arqueofaunísticos, além da identificação das categorias taxonômicas, examinaremos qual classe e táxon apresenta-se com mais representatividade no sitio, fornecendo assim, dados que possibilitarão através das análises constituirmos o principal viés deste trabalho. CONCLUSÃO Embora, apenas algumas etapas já tenham sido concluídas, podemos verificar a predominância da fauna ictiológica no sitio PT-2 Cerrito da Sotéia, seja em relação às demais classes, ou no que se refere aos outros tipos de materiais identificados no sítio, como os objetos cerâmicos e os instrumentos líticos. Com um maior aprofundamento do presente projeto será possível articular, estudos de abordagens zooarqueológicas. Com as análises realizadas em outros tipos de materiais coletados no sítio poderemos constituir uma interface que permitirá o auxilio complementar de questões sobre os recursos utilizados, as estratégias de captação dos mesmos, a funcionalidade do sitio, o modelo de ocupação, a utilização da fauna local como fonte de matéria prima para o fabrico de utensílios e a reconstituição da dieta alimentar desses grupos caçadores coletores do litoral.

4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS DAVIS, Simom J.M. The arqueology of animail. Londom: bastford, pp FIGUTI, Levy. Estórias de arqueo-pescador: considerações sobre a pesca nos sítios de grupos pescadores-coletores do litoral. Revista da SAB Vol. 11, pp GETTY, Robert. Anatomia dos Animais Domesticos. Título Original: sisson and grossman's the anatomy of the domestic animals. Editora interamericana Rio de Janeiro HOLZ, Michael & SIMÕES, Marcelo G. Elementos Fundamentais de Tafonomia Porto Alegre : Ed. Universidade/UFRGS, pp.231,2002. LOUREIRO, André G. Os Cerritos na Fronteira Brasil Uruguai: Uma Abordagem Histórica e Teórico -Conceitual, Monografia apresentada como trabalho de conclusão de ciências humanas UFPel Pelotas. pp 36, [1] MENGOTI, Guillermo G.Analisis de materiales faunisticos de sitios arqueológicos. Revista XAMA Vol.I pp , Mendoza, Argentina. NISHIDA, Paula. Dissertação de Mestrado: Estudo Zooarqueológico do Sítio Mar Virado. Ubatuba, São Paulo. pp 176, [2] NOBRE, Chimene k. Catálogo do material arqueofaunistico "projeto de salvamento Arqueológico da zona urbana de Pelotas /RS". Vol.I casarão 8. Trabalho Apresentado como Conclusão de Curso em Ciências Humanas UFPel Pelotas. pp 75, PROUS, André. Arqueologia brasileira. Brasília, DF: Editora Universidade de Brasília,1992. ROSA, André Osório. Arqueofauna de um sítio litorâneo do estado de Santa Catarina. Revista da SAB. São Paulo.Vol. 11. pp. 9-14, SCHORR, Maria Helena A. Abastecimento indígena na área alagadiça lacustre de Rio Grande, Rio Grande do Sul Brasi.pp 115, 1975.

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