PROPOLAR PROGRAMA POLAR PORTUGUÊS
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- Juliana Ribeiro de Oliveira
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1 PROPOLAR PROGRAMA POLAR PORTUGUÊS
2 PORTUGAL E AS REGIÕES POLARES Diogo de Teive (com Pedro de Velazco) descobre a Terra Nova em1452? João Vaz Corte-Real atinge a Terra Nova do Bacalhau e a Gronelândia em 1472, repetindo a viagem com Álvaro Martins Homem em 1473 Vaz Corte-Real em 1477: expedição luso-dinamarquesa Em 1492 (ou 1495?) João Fernandes chamado O Lavrador partiu dos Açores com Pedro de Barcelos e descobriu a Península que hoje mantem o seu nome. Entre 1494 e 1503: Gaspar, Miguel e Vasco Anes Corte-Real em busca de uma passagem para a India chegam à Baía de Hudson. Álvaro Fagundes tenta instalar uma colónia na Terra Nova em Foi a última tentativa de Portugal na América do Norte. A ilha Fagunda, hoje chama-se Sable Island.
3 PORTUGAL E AS REGIÕES POLARES Mais para sul antes de Magalhães? Globo anónimo nimo de Paris (ca. 1535) mostra a Terra Australis Incognita descoberta em 1499 Mapa do almirante turco Piri Re is de 1513, indica dias e noites de 22 horas a sul da América do Sul, de acordo com os portugueses. Isto sós poderia suceder no Antárctico
4 PORTUGAL E AS REGIÕES POLARES A viagem de David Melgueiro Relatos da possível viagem de David Melgueiro num navio holandês em do Japão a Portugal através do Estreito de Aniam (Bering), cruzando Árctico e passando próximo das Svalbard e a Norte da Islândia. Fonte em textos do cartógrafo francês Philippe Buache a partir de relatórios de 1701 por La Madelène, um espião francês em Portugal.
5 PORQUÊ FAZER CIÊNCIA POLAR? Integrar um movimento global que inclui os países que lideram a ciência mundial, o que promove a colaboração em áreas científicas-chave; Colaborar no esforço internacional de monitorização e compreensão do sistema Terra e das alterações climáticas; Usar a infraestrutura polar para estudar a Terra e o espaço; Colaborar e contribuir para programas científicos que usam o estado-da-arte na tecnologia; As regiões polares estão a sofrer mudanças ambientais com reflexos nas latitudes baixas e médias; Fortalecer a massa crítica e desenvolver equipas de investigação de ponta que ocupem nichos que carecem de meio humanos e logísticos; Usar o API como plataforma para desenvolver uma nova geração de cientistas polares; Desenvolver e testar tecnologia e produtos portugueses em condições ambientais extremas; Participar nos processos de decisão ligados às regiões polares (por ex.: ATCS, SCAR, EPB).
6 A CIÊNCIA POLAR PORTUGUESA Luiz Saldanha, Universidade de Lisboa (biologia) - Campanhas francesas às ilhas sub-antárcticas José Xavier, British Antarctic Survey e CCMAR (biologia) - Campanhas britânicas ao Árctico e Antárctico Gonçalo Vieira, Mário Neves, Alexandre Trindade, Raquel Melo e Vanessa Batista, CEG - Universidade de Lisboa (ciências da criosfera) Programas antárcticos espanhol, búlgaro e argentino. Paulo Catry, ISPA (biologia) Campanhas antárcticas britânicas. Joel Bried, DOP - Universidade dos Açores (biologia) Programa antárctico francês. Daniele Bortoli e Ana Maria Silva, Centro de Geofísica Univ. Évora (Física da atmosfera) Programa Antárctico Italiano. Pedro Viterbo, Centro de Geofísica da UL (modelação clima) - Árctico Adelino Canário, CCMAR (fisiologia seres vivos) Campanha antárctica britânica (2005). Vera Assis Fernandes, Universidade de Coimbra (meteoritos) Campanha ANSMET na Antárctida. Carla Freitas, Instituto Polar Norueguês (biologia) Svalbard Carlos das Neves, Escola Norueguesa de Ciências Veterinárias (virologia) Finnmark e Svalbard Jarle Brinchmann, Centro de Astrofísica da Univ. do Porto (astronomia) Projecto ARENA. Fernando Barriga, Faculdade de Ciências UL (geologia) - Árctico
7 A CIÊNCIA POLAR PORTUGUESA Física da Atmosfera Ciências Biológicas Criosfera e alterações climáticas Ciências planetárias Astronomia
8 PORTUGAL E O ANO POLAR INTERNACIONAL Julho 2004 Primeiros contactos com o Joint Committe do API na SCAR Open Science Meeting em Bremen, Alemanha Dezembro 2004 Implementação de um Grupo de Trabalho Português para o API Fevereiro 2005 Primeira reunião com a FCT Março º IPY Forum em Paris na UNESCO-OSC Novembro º IPY Forum em Copenhaga e 1º Workshop Portugal e a Antárctida (Univ. Lisboa) Março 2006 Comité Português para o API aprovado pelo governo. Maio º Workshop Portugal e a Antárctida (Oceanário de Lisboa) Julho 2006 Lançamento do projecto (voluntário) LATITUDE60! Julho Portugal entra para o Scientific Committee for Antarctic Research (SCAR)
9 PORTUGAL E O ANO POLAR INTERNACIONAL Novembro º Workshop Portugal e a Antárctida e apresentação pública da Estratégia Científica Portuguesa para o Ano Polar Internacional Janeiro 2007 O projecto LATITUDE60! Recebe financiamento da Agência Ciência Viva Janeiro 2007 O Comité Português para o API reune-se com a FCT para discutir a criação do Programa Polar Português Fevereiro 2007 A assinatura do Tratado da Antárctida é aprovada por unanimidade na Assembleia da Repiblica, na sequência de proposta do partido Os Verdes Março 2007 Cerimónia de abertura do API no Pavilhão do Conhecimento em Lisboa Março 2007 Inauguração de exposição itinerante sobre o API nos centros comerciais da Mundicenter Maio 2007 O Programa Polar Português é submetido à FCT para financiamento
10 PORTUGAL E O ANO POLAR INTERNACIONAL Junho 2007 Exposição e cerimónia de entrega dos prémios do concurso nacional À descoberta das regiões polares no Pavilhão do Conhecimento (o concurso envolveu mais de 8000 alunos de todos os níveis de ensino) Julho 2007 O Programa Gulbenkian Ambiente atribui financiamento a um projecto português de investigação em permafrost integrado no API. Setembro 2007 Estreia a peça de teatro infantil Os pólos da nossa Terra (LATITUDE60! e Cativar a cores) Outubro 2007 Iniciam-se reuniões com a FCT que levam à aprovação do Programa Polar Português Dezembro estudantes portugueses premiados no concurso do projecto LATITUDE60! Partem para a Antárctida. Dezembro 2007 Portugal prepara a maior participação de sempre em campanhas de investigação antárcticas, com colaborações com a Argentina, Bulgária, Espanha e Reino Unido.
11 PROGRAMA POLAR PORTUGUÊS - PROPOLAR É um conjunto de medidas de acção que visam promover a ciência polar portuguesa É financiado pela FCT e estão a ser negociadas parcerias com empresas publicas e privadas, com o objectivo de encontrar patrocinadores Actualmente é gerido pelo Comité Português para o Ano Polar Internacional, mas passará a ser gerido por uma nova estrutura Comité Polar Português O PROPOLAR está a ser orçamentado para 5 anos, mas deverá continuar enquanto houver interesse por parte da FCT na promoção da ciência polar Numa primeira fase, serão implementados 5 projectos científicos integrados no Ano Polar Internacional.
12 PROGRAMA POLAR PORTUGUÊS - PROPOLAR Medida 1 Financiamento dos projectos nacionais do Ano Polar Internacional Medida 2 Despesas de funcionamento do Comité Polar Português Medida 3 Nova geração de cientistas polares Medida 4 Apoios ao desenvolvimento de novos projectos e parcerias Medida 5 Investigação polar portuguesa para além do API Medida 6 Portal Polar Português e criação de base de dados polares
13 PROGRAMA POLAR PORTUGUÊS - PROPOLAR Medida 1 FINANCIAMENTO DOS PROJECTOS NACIONAIS DO ANO POLAR INTERNACIONAL Monitorização dos constituintes atmosféricos minoritários na Antárctida a partir da detecção remota de superfície (SPATRAM-MIGE) Interacções predador-presa no Oceano Antárctico durante o API (POLAR) Permafrost e alterações climáticas na Antárctida Marítima (PERMANTAR) Respostas adaptativas dos peixes a mudanças ambientais Especializações individuais em albatrozes: os efeitos da idade, da morfologia e de traços comportamentais
14 PROGRAMA POLAR PORTUGUÊS - PROPOLAR Monitorização dos constituintes atmosféricos minoritários na Antárctida a partir da detecção remota de superfície (SPATRAM-MIGE) Investigador Principal: Daniele Bortoli Instituição Proponente: Centro de Geofísica da Universidade de Évora Outras instituições: Institute of Atmospheric Sciences and Climate (ISAC- CNR), Bolonha, Itália. Número de membros da equipa: 4
15 PROGRAMA POLAR PORTUGUÊS - PROPOLAR Interacções predador-presa no Oceano Antárctico durante o API (POLAR) Investigador Principal: José Xavier Instituição Proponente: Centro de Ciências do Mar, Universidade do Algarve Outras instituições: British Antarctic Survey e Centre Nationale de la recherche Scientifique (França) Número de membros da equipa: 10
16 PROGRAMA POLAR PORTUGUÊS - PROPOLAR Permafrost e alterações climáticas na Antárctida Marítima (PERMANTAR) Investigador Principal: Gonçalo Vieira Instituição Proponente: Centro de Estudos Geográficos, Univ. de Lisboa Outras instituições: Centro de Geofísica da Universidade de Lisboa, Centro de Geofísica da Universidade de Évora, Departamento de Física da Universidade de Alcalá de Henares, Bulgarian Antarctic Institute. Número de membros da equipa: 18
17 PROGRAMA POLAR PORTUGUÊS - PROPOLAR Respostas adaptativas dos peixes a mudanças ambientais Investigador Principal: Adelino Canário Instituição Proponente: Centro de Ciências do Mar, Universidade do Algarve Outras instituições: British Antarctic Survey Número de membros da equipa: 3
18 PROGRAMA POLAR PORTUGUÊS - PROPOLAR Especializações individuais em albatrozes: os efeitos da idade, da morfologia e de traços comportamentais Investigador Principal: Paulo Catry Instituição Proponente: Unidade de Investigação em Eco-etologia, ISPA Outras instituições: Centro de Biologia Ambiental, Universidade de Lisboa Número de membros da equipa: 3
19 A INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA NACIONAL NO API Cientistas integrados em projectos internacionais e financiados no estrangeiro Cientistas portugueses em projectos europeus Projectos financiados por instituições privadas Programa Gulbenkian-Ambiente Projectos apoiados por empresas Hilti, Honda Portugal Projectos do Programa Polar Português PROPOLAR
20 FINANCIAMENTO NACIONAL JÁ OBTIDO NO API PROPOLAR >750 mil euros Projectos científicos financiados por privados aprox. 64 mil euros Bolsas > 6 mil euros (possivel superar 200 mil euros) LATITUDE60! 320 mil euros Apoios à divulgação científica e educação >110 mil euros Outros apoios à ciência polar >6 mil euros > euros de financiamento conseguido até ao momento pelo Comité Português para o Ano Polar Internacional
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