A COMPETITIVIDADE BRASILEIRA NO MERCADO INTERNACIONAL DA SOJA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A COMPETITIVIDADE BRASILEIRA NO MERCADO INTERNACIONAL DA SOJA"

Transcrição

1 A COMPETITIVIDADE BRASILEIRA NO MERCADO INTERNACIONAL DA SOJA APRESENTAÇÃO ORAL-COMÉRCIO INTERNACIONAL RUBENS SANDRO MEIRA; LUIZ CARLOS DIAS; MIRIAN BEATRIZ SCHNEIDER BRAUN. UNIOESTE, TOLEDO - PR - BRASIL. A COMPETITIVIDADE BRASILEIRA NO MERCADO INTERNACIONAL DA SOJA Resumo. Este trabalho objetiva, por meio de um conjunto de indicadores, avaliar a competitividade do complexo soja (grão, farelo e óleo) brasileiro no comércio internacional no período de 1990 a O indicador market-share evidenciou sua significativa importância, considerando que o Brasil foi responsável por 27,8% da soja grão, do farelo de soja e do óleo de soja comercializado no mercado internacional em Em se tratando de competitividade frente a outros países e a outros produtos, o indicador vantagem relativa na exportação também revela a vantagem competitiva da soja brasileira (índice de 3,68 no ano de 2007). No que se refere à participação da soja no total das exportações brasileiras, houve uma redução, tendo diminuído sua representatividade em 22,36% no período analisado. A participação do saldo comercial da soja no PIB agrícola brasileiro foi crescente, pois em 1994 o complexo soja representava 3,41% do PIB agrícola, passando a representar 4,84%, em Estes dados ratificam a importância da soja brasileira na geração de divisas e destacam sua crescente vantagem competitiva perante os demais países produtores e exportadores. Palavras-chave: Competitividade. Soja. Exportações Abstract This work aims, through a set of gauges, evaluate the Brazilian soy complex s (grain, bran and oil) competitivity into international business between 1990 and The market-share gauge showed its importance meaningful, considering that Brazil was responsible for 27,8% of soy, soy bran and soy oil commercialized on international market in Talng about competitivity facing other countries and other products, the advantage relative gauge on exportation also reveals the competitive advantage of Brazilian soy (3,68% index in 2007 year). Referring to soy participation in Brazilian s total of exportation, there was a reduction, decreasing its representation in 22,36% on analyzed period. The balance of soy commercial participation on Brazilian agricultural PIB was crescent, in 1994 soy complex represented 3,41% of PIB changing to 4,84% in These data represent the importance of Brazilian soy boundary generation and highlight its crescent advantage facing the other producer and exporter countries. Keywords: Competitivity. Soy. Exportations

2 1. Introdução O Brasil nunca produziu tantos alimentos como na safra de grãos 2007/2008. Os números confirmam uma colheita de 143,87 milhões de toneladas, 9,2% maior que a do ciclo anterior (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil-CNA, 2008). De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária EMBRAPA (2008), a soja é o principal grão oleaginoso cultivado no mundo. Ela participou, em 2006/07, com cerca de 60% do total de 385 milhões de toneladas de grãos produzidos em nível global pelos principais grãos oleaginosos (soja, girassol, canola, amendoim, algodão e mamona). Seu elevado teor em proteínas (40%) faz dela a primeira matéria-prima na fabricação de rações para alimentação de animais domésticos e, apesar de seu baixo teor de óleo (cerca de 19%), disputa com o dendê a posição de maior produtora de óleo vegetal. Conforme dados do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio (2008), a balança comercial brasileira apresentou, no ano de 2007, um superávit de US$ bilhões, sendo que o complexo soja foi responsável por 7,9% do total das exportações, sendo o primeiro item da pauta de exportações do agronegócio brasileiro. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais - ABIOVE (2008), houve um aumento de 21,98% no valor exportado do complexo soja em 2007 em relação a 2006, Para Dall agnoll e Hirakuri (2008), as elevadas taxas de aumento da produção de soja em nível mundial (superior a cinco milhões de toneladas/ano, no período ) deverão manter-se, isso devido à expectativa de crescimento vegetativo da população (70 milhões/ano), bem como à mudança no hábito de consumo alimentar da população (utilização farelos protéicos na ração de animais produtores de carne, produto cada vez mais consumido). Segundo Roessing e Lazzarotto (2004), o agronegócio brasileiro tem sido entendido, nos ambientes nacional e internacional, como um dos setores com maior impacto para o desenvolvimento do país. Isso é assim entendido porque esse é o setor da economia que, além de ter a maior capacidade de geração de empregos, é o maior irradiador de estímulos para outras atividades. No caso do complexo soja, o maior número de empregos é criado a jusante, a partir do processamento do produto. No total, chegou a 4,5 milhões de postos de trabalho gerado pelo agronegócio da soja em O setor está classificado em terceiro lugar na criação de empregos. Nesse sentido, de acordo com a ABIOVE (2008), o crescimento da cadeia produtiva da soja no Brasil depende da competitividade na exportação, no entanto há uma falta de isonomia tributária do ICMS entre matéria-prima e produtos na exportação, devido aos efeitos da Lei Kandir (Lei Complementar 87), que desonerou a exportação da matéria-prima (soja em grão), mas não desonerou a produção industrial para exportação (gerando acúmulo de créditos tributários); eliminou o Diferencial Tributário de Exportação brasileiro (DTE), que compensava o efeito danoso da escalada tarifária no mercado internacional (antes da Lei Kandir, a soja era tributada em 13% de ICMS, já o farelo e óleo em 8% e 11,1%, respectivamente, após a Lei a soja passou a 0% de tributação), e quebrou a isonomia tributária com a Argentina, que mantém até hoje seu DTE (o que tem levado à migração de investimentos brasileiros para o país vizinho). Diante da tendência de aumento da área plantada de soja no Brasil e ao estímulo à exportação da soja grão, buscar-se-á analisar se os três principais produtos do complexo soja (soja grão, farelo de soja e óleo de soja) estão conseguindo se inserir no mercado externo. Por se tratar de uma commodity, uma expansão demasiada na produção poderá causar prejuízos ao produtor rural, bem como interferir de forma negativa na balança comercial. Para isso será acompanhada a variação dos índices de posição no mercado mundial, vantagem relativa na

3 exportação, a sua variação na participação do total da exportação e a participação do saldo comercial do complexo soja no PIB agrícola no período 1990 a Este trabalho é composto por seis partes, incluindo esta introdução. Na segunda seção são apresentadas conceituações de competitividade. Na terceira seção é feita uma breve revisão de literatura sobre a evolução da competitividade do complexo soja brasileiro. Na quarta seção é apresentada a metodologia utilizada na obtenção dos indicadores de competitividade. Na quinta seção são apresentados e discutidos os resultados e, na ultima, seguem as considerações finais. 2. Conceituação de competitividade 1 Segundo Jank e Nassar (2000), competitividade é um termo que não possui uma definição precisa. Em mercados globalizados, a competitividade dos setores econômicos é determinada pela sua capacidade de crescer frente aos melhores concorrentes internacionais. Também pode ser entendida como a capacidade de sobrevivência e de crescimento nos mercados, resultante das estratégias competitivas adotadas pelas firmas. Essas estratégias incluem controle de custos, produtividade, P&D e capacitação, dentre outras variáveis Quanto às cadeias produtivas agropecuárias, o conceito de competitividade para Porter (1991) passa por três tipos de estratégias: de liderança em custos, de diferenciação e de foco. A primeira estratégia busca oferecer produtos e serviços a custos mais baixos que os dos concorrentes. A segunda estabelece a diferenciação justificando preços mais elevados. E a terceira estratégia objetiva obter vantagem pela oferta de produtos e de serviços diferenciados ou por menores custos. Para Lazzarini e Nunes (1998), a competitividade do complexo soja é revelada através de um conjunto de indicadores de desempenho nos mercados internacionais, dentre eles: i) a participação da produção nacional em relação à produção mundial; ii) o desempenho no comércio exterior; iii) o crescimento da produção e da comercialização de produtos substitutos; iv) indicadores de produtividade; e v) a taxa de retorno das empresas do setor. Para Farina (1999), ainda que várias firmas não sejam capazes de sobreviver no mercado, o segmento como um todo pode estar sendo competitivo e, para isso, o indicador é o crescimento ou, no mínimo, estabilidade do market-share da produção tanto em relação a mercados externos quanto a internos. Neste sentido, Kupfer (1993) descreve que a competitividade é avaliada pela participação no mercado (market-share) do produto alcançado no comércio externo. Assim, uma empresa ou produto pode ser considerado competitivo quando amplia sua participação no comércio externo. É um conceito amplo de competitividade, facilitando a construção de indicadores, bem como abrange não só as condições de produção como todos os fatores que possam interferir propiciando ou prejudicando as exportações (GONÇALVES, 1987). No contexto mundial, o Brasil apresenta vantagens territoriais, climáticas e tecnológicas no processo produtivo da soja. Essa vantagem, no entanto, diminui quando se considera o complexo soja como um todo (EMBRAPA, 2008). Em se tratando da não diferenciação do produto final, que é o caso das cadeias produtivas de commodities, a competitividade é alcançada sobretudo por baixos custos de produção, em que a lucratividade se dá pelo volume comercializado. Isso significa que a eficiência produtiva deve ser uma constante ao longo de toda a cadeia produtiva. Nesse 1 Não é objetivo deste trabalho detalhar conceitos sobre competitividade, mesmo porque se trata de uma questão ainda em construção, no entanto, para maiores considerações, Silva (2004) apresenta uma revisão bibliográfica extensa e qualitativa sobre as fontes determinantes da competitividade.

4 sentido, entre os três maiores produtores mundiais de soja, o maior custo operacional é o verificado no Brasil, conforme destaca a Tabela 1. Tabela 1 Custo de produção da soja em US$/ha, safra 2006/07 País/ Estado Custo de médio de produção US$/ha. Brasil Paraná (BR 169, PR) 438 Brasil Mato Grosso (BR 1300, MT) Brasil Goiás (BR 480, GO) EUA Iowa (US 700, IA) EUA Dakota do Norte (US 3050, ND) Argentina (AR 2300, bar) 150 Argentina (AR 50000, bar) 227 Fonte: Elaborado pelos autores a partir de CEPEA (2008c). Considerando somente o custo operacional, a produção de soja na Argentina está muito à frente da brasileira. O custo de produção daquele país é favorecido em três aspectos em relação ao Brasil: baixo uso de fertilizantes, baixo custo com herbicidas e incidência reduzida de doenças (CEPEA, 2008c). A principal vantagem competitiva da produção argentina diante da brasileira é a alta fertilidade do solo, que implica o uso reduzido de adubos químicos, sendo que, em algumas propriedades, esse insumo sequer é utilizado. Quanto a doenças e a pragas, na safra 2006/07, os argentinos e os norte-americanos não apresentaram gastos significativos, porém, nas lavouras do Brasil, foram registrados custos com controle de pragas e ferrugem asiática. Quando se analisa o custo total de produção da soja, incluindo-se o custo da terra, a depreciação das máquinas e outros custos fixos, verifica-se que a propriedade típica da Argentina (AR-2300, BAr) apresentou o menor custo operacional, mas, com o custo da terra, teve o segundo maior custo por hectare e o pior retorno por unidade monetária investida. No Brasil, as propriedades típicas dos Estados do Mato Grosso e do Paraná também demonstraram retorno negativo, sinalizando que o investimento na atividade não está remunerando o valor da terra e a depreciação da infraestrutura. Com efeito, a persistência desse cenário representa a falta de sustentabilidade do negócio. Entre as propriedades brasileiras, somente as do Estado de Goiás obtiveram retorno positivo, de 12% (CEPEA, 2008a). No caso brasileiro pesam os chamados custos pós-porteira, custos que interferem na competitividade da cadeia produtiva, como os de armazenagem, dos fretes e os portuários. A produção brasileira de soja é transportada, em grande parte, por rodovias, cujo custo é reconhecidamente elevado. Segundo Hijjar e Alexim (2006), os custos portuários também são afetados pelos problemas de acesso rodoviário. Quando o acesso aos portos não é eficiente, toda operação de transporte da carga acaba sendo comprometida, pois os gargalos enfrentados na chegada ao porto geram atrasos, aumentando o custo logístico total. Quanto à armazenagem, a EMBRAPA (2008) aponta que a produção brasileira de grãos cresceu a um ritmo maior que sua estrutura de armazenagem. De 1991 a 2004, a produção de grãos cresceu a taxas médias anuais de 4,70% e a capacidade de armazenamento apenas 1,94% ao ano. Neste sentido, Farina (1999) expõe que o desempenho das firmas está atrelado à provisão de um conjunto de bens públicos e privados, bens sobre os quais a empresa não tem individualmente controle. A logística é um exemplo cabal a esse respeito, já que depende de infraestrutura de transportes, de portos, etc. 3. Revisão de literatura

5 No contexto das grandes culturas produtoras de grãos, a soja foi a que mais cresceu em termos percentuais nos últimos 37 anos, tanto no Brasil quanto em âmbito mundial. De 1970 a 2007, o crescimento da produção global foi da ordem de 763% (de 44 para 236 milhões de toneladas), enquanto as produções de culturas como trigo, arroz, milho, feijão, cevada e girassol cresceram, no máximo, uma terceira parte desse montante (DALL AGNOL et alii, 2008). A demanda por óleos vegetais também deverá crescer, principalmente pelo aumento do consumo per capita dos países emergentes, considerando que o consumo médio anual de óleo comestível de um cidadão de país desenvolvido é de cerca de 50 litros, enquanto que o de um país em desenvolvimento não passa dos 20 litros (EMBRAPA, 2008). A demanda por óleos vegetais será igualmente pressionada pela utilização como biocombustível (biodiesel e H-Bio), que é a nova alavanca de consumo do óleo vegetal brasileiro, em que a soja responde por quase 90% da produção nacional. Dentre os grandes produtores mundiais de soja (EUA, Brasil e Argentina), o Brasil é o que possui o maior potencial de expansão da área cultivada, podendo, a depender das necessidades de consumo do mercado de farelo e óleo, mais do que duplicar sua atual produção e, em curto prazo, constituir-se no maior produtor e exportador mundial de soja e seus derivados (DALL AGNOL e HIRAKURI, 2008). A Lei Kandir beneficiou, no entanto, apenas a exportação da soja sem transformação, onerando as exportações de farelo e óleo de soja. Antes da Lei Kandir, a alíquota de ICMS na exportação de soja in natura era de 13%, após a Lei 0%, não havendo sobras de ICMS. Quanto à exportação de farelo e óleo de soja, após a Lei Kandir começou a ocorrer uma tributação na compra de matéria-prima em outro Estado na ordem de 12% de ICMS interestadual e de 0 % no mesmo Estado da indústria processadora, provocando um desestímulo para o caso da compra de soja em um Estado para processamento em outro. Outro efeito dessa lei é o deslocamento da capacidade processadora rumo ao Centro-Oeste obedecendo à lógica tributária e assim evitando o acúmulo de créditos de ICMS, e não à racionalidade logística e econômica de livre mercado e uma forte redução da margem da indústria processadora, levando ao fechamento de várias unidades processadoras no Sul e no Sudeste (ABIOVE, 2008). Segundo a ABIOVE (2008), nos 12 anos seguintes à Lei Kandir (1996), o volume anual de exportações de soja em grão aumentou 630%, enquanto as exportações de farelo e óleo de soja aumentaram apenas 14% e 53%, respectivamente. Com a eliminação do Diferencial Tributário de Exportação (DET), que provocou a quebra da isonomia tributária com a Argentina, o Brasil teve sua capacidade instalada de processamento ultrapassada pela Argentina, perdendo investimentos e proporcionando um crescimento lento da indústria nacional. Já o país vizinho obteve taxas elevadas de crescimento (ABIOVE, 2008). As exportações de farelo devem ser analisadas em conjunto com o mercado de carnes para uma interpretação correta. Uma queda nas exportações pode significar duas coisas muito diferentes. Pode representar perda de competitividade no farelo ou transferência das vantagens competitivas na produção do farelo para os segmentos posteriores da cadeia (rações e carnes) (LAZZARINI e NUNES 1998). Segundo Farina e Nunes (2002), o setor de óleos vegetais, fortemente ligado ao comércio exterior, foi impactado pelo câmbio valorizado nos primeiros anos pós-real, mas o impacto mais importante veio com a desoneração do ICMS incidente sobre as exportações de produtos básicos e semielaborados, em As alíquotas do ICMS eram decrescentes, em relação ao grau de processamento do produto, assim a soja em grão era taxada com alíquotas

6 maiores que o farelo e este com alíquotas superiores às incidentes sobre o óleo de soja refinado, desestimulando então a exportação de soja em grão. Para Riani e Albuquerque (2008), a Lei Complementar 87/1996 (Lei Kandir) objetivava incentivar as exportações brasileiras, visando melhorar o saldo do Balanço de Pagamentos, bem como buscou elevar os investimentos internos, a fim de promover o crescimento econômico, utilizando para tal finalidade o ICMS. Por muitos anos, a agricultura foi avaliada como um caso de sucesso por várias razões, dentre as quais se destacam os ganhos de produtividade, os superávits comerciais e o crescimento de sua participação no PIB, cabendo à lavoura da soja grande responsabilidade por esse desempenho. Na década de 1990, essa commodity se destacou, ocupando o primeiro lugar no ranng dos produtos agrícolas exportados. A produção nacional, de 20 bilhões de toneladas na safra de 1989/90, chegou a 58 bilhões de toneladas na safra de 2006/07. Conforme dados apresentados na Tabela 2, verifica-se que o maior aumento da área cultivada ocorreu a partir da safra 1997/98, passando de 13,1 milhões de hectares, para 23,3 milhões de hectares na safra 2004/05. Considerando-se a safra 1989/90 até a safra 2006/07, a área cultivada da soja foi acrescida em 79%, enquanto o crescimento da produtividade foi de 62%, contribuindo para um aumento significativo na produção (190%) no período analisado. Tabela 2 Índices de produção, área colhida, produtividade e exportação da soja em grão, do farelo de soja e do óleo de soja no Brasil Safra Área Produção Produtividade Exportação (US$ milhões) (t) (t/ha) Grão Farelo Óleo Total 1989/ / / / / / / / / / / / / / / / / / Fonte: Elaborado pelos autores a partir de ABIOVE (2008); CONAB (2008) e FAO (2008). No período que compreende a safra 1989/90 até a safra 2006/07, as exportações de soja grão tiveram um aumento de 637%. Nesse mesmo período, o farelo e o óleo de soja tiveram um aumento em suas exportações de 84% e 396%, respectivamente. Verifica-se, entretanto, que o início desse grande salto na exportação da soja se deu a partir do ano safra 1996/97. Já os outros dois produtos analisados (farelo e óleo de soja) recuaram na pauta de exportação nesse mesmo período, vindo a se recuperarem nos anos seguintes. 4. Metodologia

7 Diversos autores, dentre eles Reis et alii (1985) e Haguenauer (1989) têm sugerido que a competitividade não deve ser medida a partir de um único indicador, e sim por um conjunto de indicadores. Os trabalhos de Dias et alii (2006), Carvalho et alii (2005) e Gasques e Conceição (2002) contribuíram para a definição dos indicadores de competitividade utilizados no presente trabalho. São indicadores que permitem avaliar, desta forma, a competitividade da soja brasileira no comércio internacional a partir do ano de 1990, quais sejam: a) Posição no mercado mundial - Market-share X s =.100 X kc Onde: X = valor das exportações K = soja I = Brasil W = mundo Esse indicador demonstra a participação percentual do país no mercado internacional de determinado produto. Como são expressos em porcentagem, os valores do indicador variam entre zero a cem. Quanto mais alto for esse valor, maior é a intensidade de participação do país no comércio internacional do produto selecionado. b) Vantagem relativa na exportação X / X kr vre = ln X mi / X mr Onde: r = todos os países, exclusive i m = todos os produtos, exclusive k Esse indicador é utilizado para aferir a competitividade de um país em determinado produto, em comparação com os outros exportadores e outros produtos. Se vre = 0, isso significa que a participação das exportações do produto k no total das exportações do país i é idêntica à observada, em média, nos demais países, caracterizando uma situação neutra, ou seja, o país não revela vantagem nem desvantagem no comércio do produto k. Se vre > 0, o país i revela vantagem na exportação de k e, naturalmente, se vre < 0, desvantagem. c) Participação de k no total da exportação X x = x100 X i Esse indicador demonstra a participação percentual das exportações de soja com relação ao total de exportações no país. Também é expresso em porcentagem e, portanto, os valores do indicador variam entre zero e cem. Quanto mais alto for esse valor, maior é a intensidade das exportações do produto com relação aos demais produtos exportados pelo país. d) Participação do saldo comercial de k no PIB agrícola ( X M ) y = x100 Yi Onde: Y = PIB agrícola M = valor da importação Esse indicador mostra a importância relativa do saldo comercial de k no PIB agrícola.

8 e) Participação do comércio de k no comércio total dos produtos agrícolas X + M q = x100 X i + M i Esse indicador mostra o peso relativo do produto k no intercâmbio comercial agrícola do país. 5. Resultados e discussões Como se pode verificar na Tabela 3, o Brasil elevou a participação no mercado externo do complexo soja (market-share) de 22,02% do valor das exportações mundiais em 1990 para 27,8% em Nota-se um aumento significativo no indice da soja grão no ano de 1997 (111,34% em relação ao período anterior). Já o farelo de soja teve uma acentuada queda no mesmo ano em relação ao ano anterior (17,5%). O óleo de soja teve queda ainda maior nesse período (63,62%), no entanto o índice desse produto indica crescimento nos últimos anos de análise. Tabela 3 Indicadores da competitividade da exportação do complexo soja brasileiro, período Market-share (%) Vantagem Relativa na Exportação (vre) Ano Grão Farelo Óleo Total Grão Farelo Óleo Total ,50 30,33 18,69 22,02 3,00 3,89 3,21 3, ,41 26,34 12,57 15,69 2,18 3,71 2,76 3, ,61 27,46 14,90 19,02 2,72 3,70 2,89 3, ,10 31,08 16,40 21,26 2,78 3,81 2,94 3, ,22 34,25 26,55 25,58 3,09 3,95 3,56 3, ,42 34,06 26,34 22,15 2,54 4,06 3,67 3, ,23 34,96 24,56 21,59 2,55 4,14 3,59 3, ,62 29,75 15,01 23,55 3,39 3,83 2,91 3, ,05 25,25 16,26 22,56 3,54 3,59 3,02 3, ,82 25,11 17,80 21,62 3,44 3,68 3,23 3, ,79 24,29 13,41 22,49 3,61 3,63 2,88 3, ,24 25,69 17,09 24,76 3,65 3,61 3,07 3, ,15 26,36 19,45 26,00 3,76 3,66 3,24 3, ,54 26,32 22,63 26,29 3,70 3,62 3,40 3, ,62 29,20 24,88 31,07 3,95 3,67 3,43 3, ,85 25,29 24,46 29,34 3,83 3,39 3,34 3, ,12 23,77 24,10 31,33 4,05 3,30 3,31 3, ,16 23,27 21,28 27,80 3,78 3,26 3,14 3,68 Fonte: Dados da pesquisa elaborado a partir de ABIOVE (2008); FAO (2008); MDICE (2008) e USDA (2008). O indicador denominado vantagem relativa na exportação (vre) demonstra que o Brasil vem elevando sua competitividade na exportação da soja em grão, enquanto diminui sua competitividade na exportação do farelo e mantém-se estável na exportação do óleo de soja, da mesma forma que a análise anterior o ano de 1997 foi determinante para aumento (soja grão) ou diminuição (farelo e óleo) no índice vre para os produtos em análise. Em 1990, o índice da soja em grão era 3,0. Os dados evidenciaram, no entanto, que esse índice chegou a

9 atingir 4,05 no ano de 2006, indicando uma forte tendência de aumento de produção e consequente exportação, demonstrando, dessa forma, que o Brasil tem sustentado elevada competitividade quanto à soja em grão. O Brasil é o segundo maior exportador de soja em grão, com clara tendência de que será o primeiro nos próximos anos. Analisando a Figura 1, verifica-se que as exportações brasileiras de soja em grão crescem significativamente, principalmente após o ano de A Argentina, nesse período, também elevou suas exportações, o mesmo ocorrendo com os EUA Brasil Argentina EUA Mundo Figura 1 Principais países exportadores de soja em grão (mil ton.) Fonte: Elaborado pelo autor a partir de USDA (2008). Há que se considerar que no ano de 1995/96 a China entrou no mercado comprando grandes quantidades de soja grão. Com relação ao farelo de soja, verifica-se que o Brasil chegou a ser o maior exportador até meados de 1997 (Figura 2), após isso se percebe uma relativa estabilidade nas exportações brasileira e um aumento nas exportações da Argentina. Já as exportações dos EUA mantiveram-se estáveis. A partir da metade da década de 1990, o aumento do consumo interno e até mesmo internacional por carnes acabou influenciando a demanda derivada de farelo, portanto consumindo parte do que seria destinado à exportação (LAZZARINI e NUNES, 1998) Brasil Argentina EUA Mundo Figura 2 - Principais países exportadores de farelo de soja (mil ton.)

10 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de USDA (2008). Em se tratando do óleo de soja, conforme demonstra a Figura 3, o Brasil chegou a ser o maior exportador mundial (ano de 1995), no entanto nos anos seguintes houve uma relativa queda nas exportações e estabilização posterior. A Argentina (maior exportador na atualidade) demonstra tendência significativa de aumento na exportação desse produto. Em relação aos EUA (terceiro maior exportador), verifica-se certa oscilação, mas com tendência de estabilidade no período analisado Brasil Argentina EUA Mundo Figura 3 Principais países exportadores de óleo de soja (mil ton.) Fonte: Elaborado pelo autor a partir de USDA (2008). Entre os produtos do complexo soja, o óleo de soja é que possui o maior valor agregado. Em 2007, a tonelada chegou a US$ 799,75, um aumento de 45% em relação a Os preços da soja em grão atingiram US$ 317,25 a tonelada no ano de 2007, o que constituiu seu maior valor no período de 1990 a O preço do farelo alcançou sua maior cotação no ano de Verifica-se também, através do gráfico, que o óleo de soja é muito sensível ao preço da soja grão, pois, quando há tendência de queda do preço do primeiro, o segundo responde com maior intensidade, o mesmo ocorrendo quando a tendência é de alta. Já os preços da soja em grão e do farelo de soja estão bem atrelados em suas tendências (Figura 4) Grão Farelo Óleo Figura 4 Preço médio dos produtos do complexo soja US$/tonelada Fonte: Elaborado pelo autor a partir de IPEA (2008).

11 Conforme demonstra a Tabela 4, o índice de participação do complexo soja no total das exportações do país (x ) em 1990 representava 9,08%, e em 2003 (pico) alcançou 11,12%, ou seja, um aumento de 22%. O principal fator desse aumento é a exportação da soja em grão. Em 1990 representava 2,9%; em 2003 chegou a 5,87%, ou seja, um aumento de 44%. Mesmo com queda desse índice a partir de 2003, verifica-se um substancial aumento quando analisado todo o período. Já o farelo de soja, que representava 5,13% em 1990, caiu para 1,84% em 2007, indicando perda de participação em relação aos outros produtos exportados pelo país. Com relação ao óleo de soja, sua participação no total das exportações em 1990 era de 1,06% e em 2007 representou 1,03%. Notam-se, nesse item, períodos de maior significância nas exportações, porém com relativa estabilidade considerando toda análise. Tabela 4 Participação do complexo soja no total das exportações do país x Ano Grão Farelo Óleo Total ,90 5,13 1,06 9, ,42 4,33 0,67 6, ,26 4,46 0,81 7, ,45 4,71 0,81 7, ,02 4,55 1,93 9, ,66 4,30 2,26 8, ,13 5,72 1,49 9, ,63 5,06 1,13 10, ,25 3,42 1,62 9, ,32 3,13 1,43 7, ,97 3,00 0,65 7, ,68 3,55 0,87 9, ,02 3,64 1,29 9, ,87 3,56 1,69 11, ,59 3,39 1,43 10, ,52 2,42 1,07 8, ,12 1,76 0,87 6, ,18 1,84 1,03 7,05 Fonte: Dados da pesquisa elaborados a partir de ABIOVE (2008); FAO (2008); MDICE (2008) e USDA (2008). Os ganhos de competitividade do complexo soja e sua importância crescente para a economia brasileira ficam mais evidentes quando se observa a participação do saldo comercial da soja no PIB agrícola ( y ) conforme Tabela 5. Tabela 5 Participação do saldo comercial da soja no PIB agrícola (%) y Ano Grão Farelo Óleo Total ,01 1,78 0,61 3, ,47 1,63 0,75 2, ,58 2,02 0,46 3, ,53 1,93 0,38 3, ,53 1,33 0,54 3, ,64 1,62 0,67 3, ,02 1,61 0,32 3, ,91 2,29 0,54 5, ,19 2,39 0,81 6,39

12 2003 3,59 2,25 1,07 6, ,98 2,41 1,02 7, ,29 1,76 0,79 5, ,02 1,27 0,64 4, ,89 1,25 0,70 4,84 Fonte: Dados da pesquisa elaborados a partir ABIOVE (2008); FAO (2008); CEPEA (2008b) e USDA (2008). No ano de 1994, sua participação representava 3,41%, chegando a 7,41% em 2004, fechando em 4,84% em A soja em grão possui a maior representatividade, pois em 1994 representava 1,01% e em ,89%. A participação do saldo comercial do farelo de soja no PIB agrícola em 1994 era de 1,78%, sendo que, em 2007, diminuiu para 1,25%. O óleo de soja em 1994 representava 0,61%, chegando a 0,70% em Esse indicador mostra novamente o substancial aumento na participação da soja grão no ano de 1997 em relação ao ano de 1996 e a queda de participação dos outros dois produtos nessa mesma análise (Tabela 5). A participação do comércio do complexo soja no comércio total dos produtos agropecuários do país ( q ) segue a mesma tendência de crescimento de importância, com destaque para o ano de 2003, em que atingiu 36,25%, conforme demonstra a Tabela 6. Novamente se destaca a soja em grão, que possui a maior representatividade, chegando a 19,44% em 2003 (pico). O farelo vem diminuindo sua participação, pois em 1996 era de 15,1%, tendo caído para 6,93% em A participação do óleo de soja em 1996 era de 4,41%, tendo caído para 3,4% em Tabela 6 Participação do comércio da soja no comércio total de produtos agropecuários do país (%) q Ano Grão Farelo Óleo Total ,90 15,10 4,41 26, ,45 14,03 3,46 31, ,80 9,58 5,19 27, ,10 9,13 4,60 23, ,07 10,83 2,57 28, ,74 11,55 2,90 30, ,00 11,96 4,40 33, ,44 11,43 5,38 36, ,56 11,29 4,75 34, ,25 8,70 3,81 28, ,95 6,93 3,40 26,28 Fonte: Dados da pesquisa elaborados a partir de ABIOVE (2008); CEPEA (2008b); FAO (2008), MDICE (2008) e USDA (2008). Os dados demonstram a significativa participação da soja brasileira no comércio internacional desse produto, bem como também a importância no cenário nacional, seja como dinamizador do saldo da balança comercial, seja como ingrediente utilizado na composição de outros produtos (farelo de soja ração animal) ou mesmo como nova fonte de energia (biocombustivel). 6. Considerações finais

13 Este trabalho analisou a competitividade do complexo soja (soja grão, farelo de soja e óleo de soja) em relação ao mercado externo e a sua participação frente aos demais produtos do mercado interno, bem como sua importância na geração de divisas. Isso posto, cabem alguns comentários pertinentes, à guisa da conclusão. Com o indicador market-share, que demonstra a participação percentual do país no mercado internacional de determinado produto, foi possível visualizar a crescente importância do complexo soja brasileiro no mercado externo, sendo este responsável por 27,8% do total mundial exportado em Essa importância é confirmada pelo indicador da vantagem relativa na exportação (vre), demonstrando que a cadeia produtiva da soja brasileiro é competitiva frente aos outros países e a outros produtos, pois, se o índice fosse zero, caracterizaria uma situação neutra. O Brasil inicia o período analisado (1990) com vre = 3,79 e chegou a 2007 com o índice de 3,68, ou seja, uma pequena diminuição. Mesmo com o aumento da participação da soja grão (3,0 em 1990 e 3,78 em 2007), o farelo e o óleo de soja perderam participação nesse mesmo período (o índice do farelo em 1990 era 3,89 e passou para 3,26 em 2007 e o índice do óleo era 3,21 em 1990 e passou para 3,14 em 2007). A participação do complexo soja no total das exportações do país ( x ) revela uma queda no período analisado. Em 1990 era 9,08% e passou para 7,05% em Essa ocorrência pode estar relacionada ao aumento das exportações de produtos transformados industrialmente, fato agravado pela diminuição das exportações de farelo e de óleo de soja do complexo em análise. Corroborando a hipótese anterior, verifica-se um aumento na participação do saldo comercial da soja no PIB agrícola ( y ), de 3,41% em 1994 e de 4,84% em Já a participação do comércio da soja no comércio total de produtos agropecuários do Brasil ( q ) oscilou em todo o período, pois em 1996 correspondia a 26,41% e, em 2006, a 26,28%. Nesse contexto, verifica-se, a partir das análises propostas, que o aumento da competitividade do complexo soja se baseia principalmente no desempenho da soja em grão, onde todos os índices levantados demonstram que, a partir da implementação da Lei Kandir, houve uma queda da participação tanto do farelo de soja como do óleo de soja nas exportações brasileiras e também na relação com os demais produtos agrícolas brasileiros. O presente trabalho não tem subsídios para afirmar que a diminuição da competitividade do farelo e do óleo de soja está diretamente ligada à Lei Kandir, no entanto é fato que essa lei beneficiou sobretudo os produtos in natura. Outra ocorrência diz respeito aos retornos negativos dos produtores de soja, na medida em que não estão levando em consideração, para a aferição de custos totais de produção, o valor da terra e a depreciação da infraestrutura, o que pode estar mascarando um hipotético lucro, onde as consequências emergirão num futuro próximo. A esse respeito, Farina (1999) expõe o entendimento de que a atual participação de mercado se dá pela competitividade passada, decorrente de vantagens competitivas já adquiridas. A capacidade de ação estratégica e os investimentos em recursos humanos, em equipamentos e em gestão determinam a competitividade futura, uma vez que estão associados à preservação, à renovação e à melhoria das vantagens competitivas dinâmicas. Não obstante, de modo geral, os resultados ora apresentados ressaltam a importância do complexo soja brasileiro tanto no que se refere à contribuição desse setor para ampliação de divisas no cenário internacional como também demonstra importância e crescente vantagem competitiva da soja em grão frente aos países concorrentes. Referências

14 ABIOVE - Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais. Distorções tributárias na indústria de óleos vegetais. Disponível em: < abiove.com.br/>. Acesso em: 29 jun CARVALHO, M. A.; SILVA, C. R. L.; GHILARDI, A. A. Competitividade da soja e geração de divisas. Revista de Economia e Agronegócio, Viçosa, v. 3, n. 3, p , CEPEA - Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada. Comparação entre retorno dos produtores coloca brasileiro em situação difícil. Disponível em: < Acesso em: 15 set. 2008a.. PIB do agronegócio. Disponível em: < Acesso em: 15 set. 2008b.. Quanto custa produzir soja no Brasil EUA e Argentina?. Disponível em: < Acesso em: 15 set. 2008c. CNA - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil. Disponível em: < < Acesso em: 8 set CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento. Disponível em: < Acesso em: 5 ago DALL AGNOL, A.; E HIRAKURI, M. H. Realidade e perspectivas do Brasil na produção de alimentos e agroenergia, com ênfase na soja. Disponível em: < Acesso em: 12 ago DALL AGNOL, A.; ROESSING, A. C.; LAZZAROTTO, J. J.; HIRAKURI, M. H.; OLIVEIRA, A. B. Circular técnica 43. O complexo agroindustrial da soja brasileira. Disponível em: < Acesso em: 15 jul DIAS, L. C.; GIBBERT, G. M.; SHIKIDA, P. F. A. Competitividade do açúcar brasileiro no mercado internacional. Revista de Economia e Agronegócio, v. 4, p , EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Embrapa Soja. Disponível em: < Acesso em: 16 jun FAO - Food and Agriculture Organization of the United Nations. Trade STAT. Disponível em: < Acesso em: 16 ago FARINA, E. M. M. Q. Competitividade e coordenação de sistemas agroindustriais: um ensaio conceitual. Revista Gestão e Produção. n. 3, vol. 6, São Carlos, FARINA, E. M. M. Q.; NUNES. R. A evolução do sistema agroalimentar e a redução de preços para o consumidor: o efeito de atuação dos grandes compradores. Programa de estudos dos negócios do sistema agroindustrial. Estudo temático n. 02/2002. Disponível em: < _Aevolu%C3%A7%C3%A3odosistemaagroalimentarearedu%C3%A7%C3%A3odepre%C3 %A7osparaoconsumidor.pdf >. Acesso em: 25 set

15 GASQUES, J. G.; CONCEIÇÃO, J. C. P. R. da. Indicadores de competitividade e de comércio exterior da agropecuária brasileira. Brasília: IPEA, Texto para discussão n. 908, GONÇALVES, R. Competitividade internacional, vantagem comparativa e empresas multinacionais: o caso das exportações brasileiras de manufaturados. Pesquisa e Planejamento Econômico. n. 2, vol. 17, Rio de Janeiro, HAGUENAUER, L. Competitividade: conceitos e medidas. Uma resenha da bibliografia recente com ênfase no caso brasileiro. Rio de Janeiro: IEI/UFRJ. Texto para discussão n. 211, HIJJAR, M. F.; ALEXIM, F. M. B. Avaliação do acesso aos terminais portuários e ferroviários de contêineres no Brasil. Disponível em: < coppead.ufrj.br/port/index.php?option=com_docman&task=cat_view&gid=56&itemid=204>. Acesso em: 17 set IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Disponível em: < Acesso em: 14 jun JANK, M. S. NASSAR, A. M. Competitividade e globalização. In: ZYLBERSZTAJN, D. NEVES, M. F. (Org.). Economia e gestão dos negócios agroalimentares: indústria de insumos, produção agropecuária, distribuição. São Paulo: Pioneira, p. KUPFER, D. Padrões de concorrência e competitividade. Rio de Janeiro: IEI/UFRJ, (Texto para discussão n. 265). LAZZARINI, S. G.; NUNES, R. Competitividade do sistema agroindustrial da soja. In: E. M. M. Q. Farina; D. Zylbersztajn. (Org.). Competitividade no Agribusiness Brasileiro, 1998, v. 5, p MDIC - Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio. Disponível em: < Acesso em: 10 jul MDICE - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Evolução do comércio exterior brasileiro e mundial 1950/2007. Disponível em: < Acesso em: 12 jul PORTER, M. E. Estratégia competitiva. Rio de Janeiro: Campus, REIS, E. J. et alii. Política cambial e exportações. Rio de Janeiro: IPEA, RIANI, F.; ALBUQUERQUE, C. M. P. A Lei Complementar 87/96 (Lei Kandir): balanço de perdas e ganhos e proposta de mudança o caso de Minas Gerais. Disponível em: < Acesso em: 25 set ROESSING, A. C.; LAZZAROTTO, J. J. Criação de empregos pelo complexo agroindustrial da soja. Londrina: Embrapa Soja, p.

16 SILVA, C. L. da. Competitividade e estratégias internacionais. Curitiba: Juruá, USDA - United States Department of Agriculture. Production, supply and distribution online. Disponível em: < Acesso em: 6 jul

Conjuntura e perspectivas. Panorama do mercado de extração de óleos

Conjuntura e perspectivas. Panorama do mercado de extração de óleos Conjuntura e perspectivas Panorama do mercado de extração de óleos I Simpósio Tecnológico PBIO de Extração de Óleos Vegetais Daniel Furlan Amaral Economista Rio de Janeiro - RJ 03 Dezembro 2009 Roteiro

Leia mais

Desempenho da Agroindústria em 2004. histórica iniciada em 1992. Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003), os

Desempenho da Agroindústria em 2004. histórica iniciada em 1992. Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003), os Desempenho da Agroindústria em 2004 Em 2004, a agroindústria obteve crescimento de 5,3%, marca mais elevada da série histórica iniciada em 1992. Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003),

Leia mais

Desempenho Recente e Perspectivas para a Agricultura

Desempenho Recente e Perspectivas para a Agricultura Desempenho Recente e Perspectivas para a Agricultura A safra de grãos do país totalizou 133,8 milhões de toneladas em 2009, de acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de dezembro,

Leia mais

A visão de longo prazo contempla: Produção Exportações líquidas Estoques. Área plantada Produtividade Consumo doméstico (total e per capita)

A visão de longo prazo contempla: Produção Exportações líquidas Estoques. Área plantada Produtividade Consumo doméstico (total e per capita) Fornecer aos agentes envolvidos no agronegócio, notadamente as indústrias de insumos agropecuários e de alimentos, além dos produtores, Governo e academia, informações estratégicas sobre a dinâmica futura

Leia mais

ANÁLISE DAS EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES Janeiro a Dezembro / 2007

ANÁLISE DAS EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES Janeiro a Dezembro / 2007 ANÁLISE DAS EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES / 2007 1- Balança Comercial Mato Grosso continua tendo superávit na Balança Comercial registrando em 2007 um expressivo saldo de US$ 4,38 bilhões valor que representa

Leia mais

Tabela 01 Mundo Soja Área, produção e produtividade Safra 2009/10 a 2013/14

Tabela 01 Mundo Soja Área, produção e produtividade Safra 2009/10 a 2013/14 Soja Análise da Conjuntura Agropecuária Novembro de 2013 MUNDO A economia mundial cada vez mais globalizada tem sido o principal propulsor responsável pelo aumento da produção de soja. Com o aumento do

Leia mais

PROJEÇÕES DO AGRONEGÓCIO Brasil 2009/10 a 2019/20

PROJEÇÕES DO AGRONEGÓCIO Brasil 2009/10 a 2019/20 PROJEÇÕES DO AGRONEGÓCIO Brasil 2009/10 a 2019/20 AGE - ASSESSORIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA Chefe da AGE: Derli Dossa. E-mail: derli.dossa@agricultura.gov.br Equipe Técnica: José Garcia Gasques. E-mail: jose.gasques@agricultura.gov.br

Leia mais

A balança comercial do agronegócio brasileiro

A balança comercial do agronegócio brasileiro A balança comercial do agronegócio brasileiro Antonio Carlos Lima Nogueira 1 Qual é a contribuição atual dos produtos do agronegócio para o comércio exterior, tendo em vista o processo atual de deterioração

Leia mais

Milho: preços elevados mesmo com super-safra norte-americana

Milho: preços elevados mesmo com super-safra norte-americana Milho: preços elevados mesmo com super-safra norte-americana Super-safra norte-americana Em seu boletim de oferta e demanda mundial de setembro o Usda reestimou para cima suas projeções para a safra 2007/08.

Leia mais

Tributação na Indústria de Óleos Vegetais

Tributação na Indústria de Óleos Vegetais Câmara Setorial da Soja MAPA Tributação na Indústria de Óleos Vegetais Fabio Trigueirinho Secretário Geral Goiânia GO 12 de agosto de 2011 Estrutura da Apresentação Cadeia de produção da soja e seus derivados

Leia mais

Soja - Análise da Conjuntura Agropecuária. Novembro 2015 PARANÁ

Soja - Análise da Conjuntura Agropecuária. Novembro 2015 PARANÁ Soja - Análise da Conjuntura Agropecuária Novembro 2015 PARANÁ A estimativa de área para a safra 2015/16 de soja é recorde no Paraná. Segundo os técnicos de campo serão semeados 5,24 milhões de hectares,

Leia mais

O MERCADO DE SOJA 1. INTRODUÇÃO

O MERCADO DE SOJA 1. INTRODUÇÃO O MERCADO DE SOJA 1. INTRODUÇÃO A soja é a commodity mais importante do Brasil, pelo valor da produção obtida de grão, óleo e farelo, significativa parcela na receita cambial, área plantada, consumo de

Leia mais

Um novo paradigma para o mercado de óleo de soja

Um novo paradigma para o mercado de óleo de soja Um novo paradigma para o mercado de óleo de soja A determinaça o dos preços do o leo de soja e as mudanças recentes no contexto mundial de oferta e demanda Natalia Orlovicin Analista de Mercado natalia.orlovicin@intlfcstone.com

Leia mais

TRABALHO DE ECONOMIA:

TRABALHO DE ECONOMIA: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS - UEMG FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ITUIUTABA - FEIT INSTITUTO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA DE ITUIUTABA - ISEPI DIVINO EURÍPEDES GUIMARÃES DE OLIVEIRA TRABALHO DE ECONOMIA:

Leia mais

com produtos chineses perderam mercado no exterior em 2010. China Sendo que, esse percentual é de 47% para o total das indústrias brasileiras.

com produtos chineses perderam mercado no exterior em 2010. China Sendo que, esse percentual é de 47% para o total das indústrias brasileiras. 73% das indústrias gaúchas exportadoras que concorrem com produtos chineses perderam mercado no exterior em 2010. 53% das indústrias gaúchas de grande porte importam da China Sendo que, esse percentual

Leia mais

redução dos preços internacionais de algumas commodities agrícolas; aumento dos custos de

redução dos preços internacionais de algumas commodities agrícolas; aumento dos custos de Desempenho da Agroindústria No fechamento do primeiro semestre de 2005, a agroindústria registrou crescimento de 0,3%, taxa bastante inferior à assinalada pela média da indústria brasileira (5,0%) no mesmo

Leia mais

Ano I Boletim II Outubro/2015. Primeira quinzena. são específicos aos segmentos industriais de Sertãozinho e região.

Ano I Boletim II Outubro/2015. Primeira quinzena. são específicos aos segmentos industriais de Sertãozinho e região. O presente boletim analisa algumas variáveis chaves na atual conjuntura da economia sertanezina, apontando algumas tendências possíveis. Como destacado no boletim anterior, a indústria é o carro chefe

Leia mais

PA02 IBGE Área plantada nas regiões do Brasil com lavouras anuais.

PA02 IBGE Área plantada nas regiões do Brasil com lavouras anuais. PA2 IBGE Área plantada nas regiões do Brasil com lavouras anuais. Abacaxi 8 7 6 5 4 3 2 1 199 1995 2 25 21 A produção nacional de abacaxi que vinha crescendo até 22 sofreu uma inflexão, voltou a subir

Leia mais

Custo de Produção do Milho Safrinha 2012

Custo de Produção do Milho Safrinha 2012 09 Custo de Produção do Milho Safrinha 2012 1 Carlos DirceuPitol Luiz2 Broch1 Dirceu Luiz Broch Roney Simões Pedroso2 9.1. Introdução Os sistemas de produção da atividade agropecuária cada vez requerem

Leia mais

10º FÓRUM DE ECONOMIA. Política Cambial, Estrutura Produtiva e Crescimento Econômico: fundamentos teóricos e evidências empíricas para o Brasil

10º FÓRUM DE ECONOMIA. Política Cambial, Estrutura Produtiva e Crescimento Econômico: fundamentos teóricos e evidências empíricas para o Brasil 10º FÓRUM DE ECONOMIA Política Cambial, Estrutura Produtiva e Crescimento Econômico: fundamentos teóricos e evidências empíricas para o Brasil Eliane Araújo São Paulo, 01 de outubro de2013 Objetivos Geral:

Leia mais

Milho Período: 11 a 15/05/2015

Milho Período: 11 a 15/05/2015 Milho Período: 11 a 15/05/2015 Câmbio: Média da semana: U$ 1,00 = R$ 3,0203 Nota: A paridade de exportação refere-se ao valor/sc desestivado sobre rodas, o que é abaixo do valor FOB Paranaguá. *Os preços

Leia mais

PARANÁ CONTINUA SENDO O MAIOR PRODUTOR DE GRÃOS

PARANÁ CONTINUA SENDO O MAIOR PRODUTOR DE GRÃOS SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL D E R A L PARANÁ CONTINUA SENDO O MAIOR PRODUTOR DE GRÃOS 20/03/06 O levantamento de campo realizado pelo DERAL, no

Leia mais

Índice de Confiança do Agronegócio

Índice de Confiança do Agronegócio Índice de Confiança do Agronegócio Terceiro Trimestre 2014 Principais Resultados:» Índice de Confiança do Agronegócio» Índice da Indústria (antes e depois da porteira)» Índice do Produtor Agropecuário

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Março 2013

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Março 2013 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Março 2013 As exportações em março apresentaram aumento de +27,85% em relação a fevereiro. O valor exportado superou novamente a marca de US$ 1 bilhão, atingindo

Leia mais

Tabela 1 Evolução da produção mundial de óleos (Mil toneladas)

Tabela 1 Evolução da produção mundial de óleos (Mil toneladas) Preços da mamona se recuperam 1. A produção e o consumo mundial de óleos vegetais se elevam A produção mundial de óleos vegetais aumentou aproximadamente 400 entre 1974/75 e 2006/07, passando de 25,7 hões

Leia mais

Açúcar: Informativo Quinzenal. Oferta se acentua e preços cedem. Indicador de Açúcar Cristal Cepea/Esalq Estado de São Paulo.

Açúcar: Informativo Quinzenal. Oferta se acentua e preços cedem. Indicador de Açúcar Cristal Cepea/Esalq Estado de São Paulo. Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada CEPEA/ESALQ/USP 25 de maio de 2011 Volume 1, Edição 22 Açúcar: Informativo Quinzenal Indicador de Açúcar Cristal Cepea/Esalq Estado de São Paulo DATA Valor

Leia mais

1.6 Têxtil e Confecções. Diagnóstico

1.6 Têxtil e Confecções. Diagnóstico 1.6 Têxtil e Confecções Diagnóstico A indústria de artigos têxteis e confecções é marcada atualmente pela migração da produção em busca de mão-de-obra mais barata ao redor do mundo, facilitada pela baixa

Leia mais

Indústria avícola paranaense

Indústria avícola paranaense Indústria avícola paranaense Evoluçã o do consumo de fãrelo de sojã e milho pãrã criãçã o de frãngos no Pãrãnã Ana Luiza Lodi analuiza.lodi@intlfcstone.com Thadeu Silva thadeu.silva@intlfcstone.com Natália

Leia mais

MERCADO DE TRIGO CONJUNTURA E CENÁRIO NO BRASIL E NO MUNDO

MERCADO DE TRIGO CONJUNTURA E CENÁRIO NO BRASIL E NO MUNDO MERCADO DE TRIGO CONJUNTURA E CENÁRIO NO BRASIL E NO MUNDO Paulo Magno Rabelo (1) A análise de desempenho da produção de trigo no mundo desperta apreensões fundamentadas quanto aos indicadores de área

Leia mais

AGROMENSAL CEPEA/ESALQ Informações de Mercado

AGROMENSAL CEPEA/ESALQ Informações de Mercado AGROMENSAL CEPEA/ESALQ Informações de Mercado Mês de referência: MARÇO/2011 CEPEA - SOJA I - Análise Conjuntural II - Séries Estatísticas 1. Diferenciais de preços 2. Estimativa do valor das alternativas

Leia mais

Competitividade do Agronegócio Soja. Desafio da Agregação de Valor

Competitividade do Agronegócio Soja. Desafio da Agregação de Valor Competitividade do Agronegócio Soja Desafio da Agregação de Valor Reunião das Câmara Setoriais Agosto de 2013 Fabio Trigueirinho Importância do Agronegócio Soja Ano comercial 2013/2014 Safra 81,6 Processamento

Leia mais

PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE SOJA NO NORDESTE

PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE SOJA NO NORDESTE Ano V Agosto de 2011 Nº 13 INFORME RURAL ETENE Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste - ETENE Ambiente de Estudos, Pesquisas e Avaliação - AEPA PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE SOJA NO NORDESTE

Leia mais

O IBGE divulgou a pouco o primeiro prognóstico para a safra de 2011: www.ibge.gov.br Em 2011, IBGE prevê safra de grãos 2,8% menor que a de 2010

O IBGE divulgou a pouco o primeiro prognóstico para a safra de 2011: www.ibge.gov.br Em 2011, IBGE prevê safra de grãos 2,8% menor que a de 2010 O IBGE divulgou a pouco o primeiro prognóstico para a safra de 2011: www.ibge.gov.br Em 2011, IBGE prevê safra de grãos 2,8% menor que a de 2010 O IBGE realizou, em outubro, o primeiro prognóstico para

Leia mais

TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL II RELATÓRIO ANALÍTICO

TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL II RELATÓRIO ANALÍTICO II RELATÓRIO ANALÍTICO 15 1 CONTEXTO ECONÔMICO A quantidade e a qualidade dos serviços públicos prestados por um governo aos seus cidadãos são fortemente influenciadas pelo contexto econômico local, mas

Leia mais

Exportação de Serviços

Exportação de Serviços Exportação de Serviços 1. Ementa O objetivo deste trabalho é dar uma maior visibilidade do setor a partir da apresentação de algumas informações sobre o comércio exterior de serviços brasileiro. 2. Introdução

Leia mais

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso Índice 1 - Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso 1.1 Agronegócio Soja 1.2 Agronegócio Milho 1.3 Agronegócio Algodão 1.4 Agronegócio Boi 2 Competitividade 2.1 Logística

Leia mais

Produção de grãos na Bahia cresce 14,64%, apesar dos severos efeitos da seca no Estado

Produção de grãos na Bahia cresce 14,64%, apesar dos severos efeitos da seca no Estado AGROSSÍNTESE Produção de grãos na Bahia cresce 14,64%, apesar dos severos efeitos da seca no Estado Edilson de Oliveira Santos 1 1 Mestre em Economia, Gestor Governamental da SEAGRI; e-mail: edilsonsantos@seagri.ba.gov.br

Leia mais

AGROINDÚSTRIA. O BNDES e a Agroindústria em 1998 BNDES. ÁREA DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS 1 Gerência Setorial 1 INTRODUÇÃO 1.

AGROINDÚSTRIA. O BNDES e a Agroindústria em 1998 BNDES. ÁREA DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS 1 Gerência Setorial 1 INTRODUÇÃO 1. AGROINDÚSTRIA BNDES FINAME BNDESPAR ÁREA DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS 1 Gerência Setorial 1 O BNDES e a Agroindústria em 1998 INTRODUÇÃO Este informe apresenta os principais dados sobre os desembolsos do BNDES

Leia mais

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso Índice 1 - Conceito de Agronegócio e a atuação do Imea 2 - Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso 2.1 Agronegócio Soja 2.2 Agronegócio Milho 2.3 Agronegócio Algodão

Leia mais

14º CONGRESSO BRASILEIRO DO AGRONEGÓCIO FÓRUM ALIMENTOS. Vamos tornar o Brasil o primeiro produtor de Alimentos do Mundo?

14º CONGRESSO BRASILEIRO DO AGRONEGÓCIO FÓRUM ALIMENTOS. Vamos tornar o Brasil o primeiro produtor de Alimentos do Mundo? 14º CONGRESSO BRASILEIRO DO AGRONEGÓCIO FÓRUM ALIMENTOS Vamos tornar o Brasil o primeiro produtor de Alimentos do Mundo? ALAN BOJANIC Ph.D. REPRESENTANTE DA FAO NO BRASIL ALIMENTAR O MUNDO EM 2050 As novas

Leia mais

[Infográfico] As projeções de produção da cana, açúcar e etanol na safra 2023/2024

[Infográfico] As projeções de produção da cana, açúcar e etanol na safra 2023/2024 As projeções de produção de cana, açúcar e etanol para a safra 2023/24 da Fiesp/MB Agro No Brasil, a cana-de-açúcar experimentou um forte ciclo de crescimento da produção na década passada. A aceleração

Leia mais

Índice de Confiança do Agronegócio

Índice de Confiança do Agronegócio Índice de Confiança do Agronegócio Primeiro Trimestre 2015 Principais Resultados:» Índice de Confiança do Agronegócio» Índice da Indústria (antes e depois da porteira)» Índice do Produtor Agropecuário

Leia mais

REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014

REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014 NOTAS CEMEC 01/2015 REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014 Carlos A. Rocca Lauro Modesto Santos Jr. Fevereiro de 2015 1 1. Introdução No Estudo Especial CEMEC de novembro

Leia mais

Revisando... Segmentos antes da porteira: Insumos agropecuários Serviços agropecuários

Revisando... Segmentos antes da porteira: Insumos agropecuários Serviços agropecuários Revisando... Segmentos antes da porteira: Insumos agropecuários Serviços agropecuários Segmentos dentro da porteira: Produção agrícola Produção pecuária Segmentos depois da porteira: Agroindústria Canais

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Junho 2010

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Junho 2010 Depenho do Comércio Exterior Paranaense Junho 2010 As exportações em junho apresentaram redução de 8,57% sobre maio após expansão por quatro meses consecutivos. Desta forma, supera a marca de US$ 1 bilhão

Leia mais

Informe 05/2011 AS RELAÇÕES COMERCIAIS BRASIL- CHINA NO SETOR DE ROCHAS ORNAMENTAIS E DE REVESTIMENTO: SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO

Informe 05/2011 AS RELAÇÕES COMERCIAIS BRASIL- CHINA NO SETOR DE ROCHAS ORNAMENTAIS E DE REVESTIMENTO: SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO Informe 05/2011 AS RELAÇÕES COMERCIAIS BRASIL- CHINA NO SETOR DE ROCHAS ORNAMENTAIS E DE REVESTIMENTO: SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO Associação Brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais

Leia mais

Custos Logísticos. Não basta somente realizar tarefas, é preciso ser assertivo.

Custos Logísticos. Não basta somente realizar tarefas, é preciso ser assertivo. É todo custo gerado por operações logística em uma empresa, visando atender as necessidades dos clientes de qualidade custo e principalmente prazo. Não basta somente realizar tarefas, é preciso ser assertivo.

Leia mais

Máquinas e Equipamentos de Qualidade

Máquinas e Equipamentos de Qualidade Máquinas e Equipamentos de Qualidade 83 A indústria brasileira de máquinas e equipamentos caracteriza-se pelo constante investimento no desenvolvimento tecnológico. A capacidade competitiva e o faturamento

Leia mais

Empresas de Minas diminuem investimento

Empresas de Minas diminuem investimento Ano 5 Nº 1 JANEIRO 2015 Empresas de Minas diminuem investimento No ano de 2014 mais da metade das empresas mineiras realizaram investimentos, no entanto, desde o início da pesquisa em 2010, o percentual

Leia mais

SETOR DE ALIMENTOS: estabelecimentos e empregos formais no Rio de Janeiro

SETOR DE ALIMENTOS: estabelecimentos e empregos formais no Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL SETOR DE ALIMENTOS: estabelecimentos e empregos formais no Rio de Janeiro OBSERVATÓRIO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, DEZEMBRO DE 2012 18 2012 PANORAMA GERAL

Leia mais

Balança Comercial 2003

Balança Comercial 2003 Balança Comercial 2003 26 de janeiro de 2004 O saldo da balança comercial atingiu US$24,8 bilhões em 2003, o melhor resultado anual já alcançado no comércio exterior brasileiro. As exportações somaram

Leia mais

ALGODÃO EM MATO GROSSO AGOSTO/15

ALGODÃO EM MATO GROSSO AGOSTO/15 ALGODÃO EM MATO GROSSO AGOSTO/15 CONJUNTURA MENSAL ANO 1. Nº 4 O 12º Levantamento de Safras da Conab, divulgado em 11 de setembro de 2015, consolidou os dados sobre produção, área e produtividade de algodão

Leia mais

ALGODÃO 2ª SAFRA NA SAFRA 14/15 DEZEMBRO - ANO 6 - EDIÇÃO 67

ALGODÃO 2ª SAFRA NA SAFRA 14/15 DEZEMBRO - ANO 6 - EDIÇÃO 67 ALGODÃO 2ª SAFRA NA SAFRA 14/15 DEZEMBRO - ANO 6 - EDIÇÃO 67 A decisão sobre o plantio do algodão segunda safra a esta altura já foi tomada. Seu Custo Operacional (CO) é estimado pelo Cepea em R$ 5.614,63/ha

Leia mais

Setor Externo: Triste Ajuste

Setor Externo: Triste Ajuste 8 análise de conjuntura Setor Externo: Triste Ajuste Vera Martins da Silva (*) A recessão da economia brasileira se manifesta de forma contundente nos resultados de suas relações com o resto do mundo.

Leia mais

Preços de alimentos básicos continuam em alta

Preços de alimentos básicos continuam em alta 1 São Paulo, 2 de junho de 2008. NOTA À IMPRENSA Preços de alimentos básicos continuam em alta Apenas duas, das 16 capitais onde o DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos

Leia mais

Uso da biotecnologia garante US$ 3,6 bilhões à agricultura brasileira, aponta novo estudo da ABRASEM

Uso da biotecnologia garante US$ 3,6 bilhões à agricultura brasileira, aponta novo estudo da ABRASEM Uso da biotecnologia garante US$ 3,6 bilhões à agricultura brasileira, aponta novo estudo da ABRASEM Resultados incluem primeiro ano de cultivo de milho geneticamente modificado, além das já tradicionais

Leia mais

Cesta básica tem alta moderada na maioria das capitais

Cesta básica tem alta moderada na maioria das capitais 1 São Paulo, 06 de julho de 2009. NOTA À IMPRENSA Cesta básica tem alta moderada na maioria das capitais Em junho, a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, realizada pelo DIEESE - Departamento Intersindical

Leia mais

CENÁRIO GLOBAL DE CARNES (FRANGO E SUÍNO) E MILHO

CENÁRIO GLOBAL DE CARNES (FRANGO E SUÍNO) E MILHO CENÁRIO GLOBAL DE CARNES (FRANGO E SUÍNO) E MILHO Leonardo Sologuren Céleres Junho de 2008 Cresce o consumo de proteína animal no BRIC BRASIL RÚSSIA 108 4,000 60 3.000 kg/habitante/ano 90 72 54 36 18 3,800

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Novembro 2012

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Novembro 2012 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Novembro 2012 As exportações em novembro apresentaram diminuição de 27,64% em relação a outubro. Continuam a superar a marca de US$ 1 bilhão, agora pela vigésima-segunda

Leia mais

Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados

Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Análise Setorial Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Fevereiro de 2015 Sumário 1. Perspectivas do Cenário Econômico em 2015... 3 2. Balança Comercial de Fevereiro de 2015...

Leia mais

Nota de Crédito PJ. Janeiro 2015. Fonte: BACEN Base: Novembro de 2014

Nota de Crédito PJ. Janeiro 2015. Fonte: BACEN Base: Novembro de 2014 Nota de Crédito PJ Janeiro 2015 Fonte: BACEN Base: Novembro de 2014 mai/11 mai/11 Carteira de Crédito PJ não sustenta recuperação Após a aceleração verificada em outubro, a carteira de crédito pessoa jurídica

Leia mais

VARIAÇÃO ESTACIONAL DE PREÇOS DA MAMONA NO PARANÁ INTRODUÇÃO

VARIAÇÃO ESTACIONAL DE PREÇOS DA MAMONA NO PARANÁ INTRODUÇÃO Página 1927 VARIAÇÃO ESTACIONAL DE PREÇOS DA MAMONA NO PARANÁ Gerson Henrique da Silva 1 ; Maura Seiko Tsutsui Esperancini 2 ; Cármem Ozana de Melo 3 ; Osmar de Carvalho Bueno 4 1Unioeste Francisco Beltrão-PR,

Leia mais

AGROMENSAL CEPEA/ESALQ Informações de Mercado

AGROMENSAL CEPEA/ESALQ Informações de Mercado AGROMENSAL CEPEA/ESALQ Informações de Mercado Mês de referência: JULHO/2011 CEPEA - SOJA I - Análise Conjuntural II - Séries Estatísticas 1. Diferenciais de preços 2. Estimativa do valor das alternativas

Leia mais

FATORES CRÍTICOS À COMPETITIVIDADE DA SOJA NO PARANÁ E NO MATO GROSSO

FATORES CRÍTICOS À COMPETITIVIDADE DA SOJA NO PARANÁ E NO MATO GROSSO FATORES CRÍTICOS À COMPETITIVIDADE DA SOJA NO PARANÁ E NO MATO GROSSO Por: Carlos Eduardo Cruz Tavares 1 São várias as cadeias produtivas que constituem o complexo agroalimentar, destacando-se entre elas,

Leia mais

A Indústria de Alimentação

A Indústria de Alimentação A Indústria de Alimentação 61 A indústria brasileira de alimentação está inserida na cadeia do agronegócio e representa parte significativa do PIB. O texto aponta as características do setor, seu desempenho

Leia mais

10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB - 2012/2013 Julho/2013

10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB - 2012/2013 Julho/2013 10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB - 2012/2013 Julho/2013 1. INTRODUÇÃO O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), realiza sistematicamente

Leia mais

O espaço rural brasileiro 7ºano PROF. FRANCO AUGUSTO

O espaço rural brasileiro 7ºano PROF. FRANCO AUGUSTO O espaço rural brasileiro 7ºano PROF. FRANCO AUGUSTO Agropecuária É o termo utilizado para designar as atividades da agricultura e da pecuária A agropecuária é uma das atividades mais antigas econômicas

Leia mais

MERCADO DE TRABALHO NA PRODUÇÃO DE ALGODÃO E SOJA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA

MERCADO DE TRABALHO NA PRODUÇÃO DE ALGODÃO E SOJA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA MERCADO DE TRABALHO NA PRODUÇÃO DE ALGODÃO E SOJA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA Alexandre Nunes de Almeida 1 ; Augusto Hauber Gameiro 2. (1) Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, CEPEA/ESALQ/USP,

Leia mais

Produção e consumo de óleos vegetais no Brasil Sidemar Presotto Nunes

Produção e consumo de óleos vegetais no Brasil Sidemar Presotto Nunes Produção e consumo de óleos vegetais no Brasil Sidemar Presotto Nunes Apresentação O consumo de óleos vegetais tem aumentado no mundo todo, substituindo parte do consumo de gorduras animais. Embora tenham

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Outubro/2015 I Resultados do mês (comparativo Outubro/2015 Outubro/2014)

Leia mais

101/15 30/06/2015. Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados

101/15 30/06/2015. Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados 101/15 30/06/2015 Análise Setorial Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Junho de 2015 Sumário 1. Perspectivas do CenárioEconômico em 2015... 3 2. Balança Comercial de Março

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA

INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA Indicadores CNI INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA Momento difícil da indústria se reflete nos investimentos Intenção de investimento para 2015 é a menor da pesquisa Em 2014, 71,8% das empresas investiram 7,9

Leia mais

MARGENS ESTREITAS PARA O PRODUTOR DE ALGODÃO

MARGENS ESTREITAS PARA O PRODUTOR DE ALGODÃO MARGENS ESTREITAS PARA O PRODUTOR DE ALGODÃO Custos Algodão A produção de algodão no Brasil está crescendo de forma expressiva, devido à boa competitividade dessa cultura frente a outras concorrentes em

Leia mais

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010 OTIMIZAÇÃO DA EFETIVIDADE DE HEDGE NA COMPRA DE MILHO POR MEIO DE CONTRATOS FUTUROS PARA PRODUÇÃO DE BOVINOS DE CORTE RESUMO GUSTAVO DE SOUZA CAMPOS BADARÓ 1, RENATO ELIAS FONTES 2 ; TARCISIO GONÇALVES

Leia mais

Pesquisa. Os Problemas da Empresa Exportadora Brasileira 2008. Entraves e Prioridades

Pesquisa. Os Problemas da Empresa Exportadora Brasileira 2008. Entraves e Prioridades Pesquisa Os Problemas da Empresa Exportadora Brasileira 2008 Entraves e Prioridades Renato Fonseca Brasília, 1 de outubro de 2008 Apresentação 1. Amostra 2. Entraves à expansão das exportações 3. Tributação

Leia mais

O papel da APROSOJA na promoção da sustentabilidade na cadeia produtiva da soja brasileira

O papel da APROSOJA na promoção da sustentabilidade na cadeia produtiva da soja brasileira O papel da APROSOJA na promoção da sustentabilidade na cadeia produtiva da soja brasileira Clusters para exportação sustentável nas cadeias produtivas da carne bovina e soja Eng Agrônomo Lucas Galvan Diretor

Leia mais

Tabela 1. Raiz de mandioca Área colhida e quantidade produzida - Brasil e principais estados Safras 2005/06 a 2007/08

Tabela 1. Raiz de mandioca Área colhida e quantidade produzida - Brasil e principais estados Safras 2005/06 a 2007/08 Mandioca outubro de 2008 Safra nacional 2006/07 Na safra brasileira 2006/07 foram plantados 2,425 milhões de hectares e colhidos 26,920 milhões de toneladas - representando um crescimento de 0,87% e de

Leia mais

36,6% dos empresários gaúchos julgam que o. 74,4% dos empresários gaúchos consideram que. 66,0% das empresas contempladas pela medida a

36,6% dos empresários gaúchos julgam que o. 74,4% dos empresários gaúchos consideram que. 66,0% das empresas contempladas pela medida a 36,6% dos empresários gaúchos julgam que o faturamento é a melhor base tributária para a contribuição patronal. 74,4% dos empresários gaúchos consideram que a medida contribuirá parcialmente ou será fundamental

Leia mais

Boletim Ativos do Café - Edição 15 / Dezembro 2013 Preços do café intensificam a descapitalização na cafeicultura brasileira em 2013

Boletim Ativos do Café - Edição 15 / Dezembro 2013 Preços do café intensificam a descapitalização na cafeicultura brasileira em 2013 Boletim Ativos do Café - Edição 15 / Dezembro 2013 Preços do café intensificam a descapitalização na cafeicultura brasileira em 2013 Entre janeiro/13 e novembro/13 o Coffea arabica (Arábica) apresentou

Leia mais

AGROMENSAL CEPEA/ESALQ Informações de Mercado

AGROMENSAL CEPEA/ESALQ Informações de Mercado AGROMENSAL CEPEA/ESALQ Informações de Mercado Mês de referência: ABRIL/2011 CEPEA - SOJA I - Análise Conjuntural II - Séries Estatísticas 1. Diferenciais de preços 2. Estimativa do valor das alternativas

Leia mais

Mercado. Cana-de-açúcar: Prospecção para a safra 2013/2014

Mercado. Cana-de-açúcar: Prospecção para a safra 2013/2014 Mercado Cana-de-açúcar: Prospecção para a safra 2013/2014 Por: WELLINGTON SILVA TEIXEIRA As mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global suscitam as discussões em torno da necessidade da adoção

Leia mais

Os Benefícios do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB) para a sociedade e suas perspectivas para os próximos anos.

Os Benefícios do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB) para a sociedade e suas perspectivas para os próximos anos. Os Benefícios do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB) para a sociedade e suas perspectivas para os próximos anos. Industria Matéria-prima Mão de obra Saúde e Meio Ambiente Economia 2

Leia mais

Relatório Executivo: 34ª Rodada Índice de Confiança do Produtor Rural Abril de 2015. AgroFEA Ribeirão Preto FEA-RP/USP

Relatório Executivo: 34ª Rodada Índice de Confiança do Produtor Rural Abril de 2015. AgroFEA Ribeirão Preto FEA-RP/USP Relatório Executivo: 34ª Rodada Índice de Confiança do Produtor Rural Abril de 2015 AgroFEA Ribeirão Preto FEA-RP/USP Pessimismo começa a dar trégua e indicadores de confiança do produtor rural apresentam

Leia mais

O AGRONEGÓCIO BRASILEIRO E O SETOR DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS TENDÊNCIAS DOS MERCADOS PARA 2012/2013 E OS CENÁRIOS DE LONGO PRAZO Carlos Cogo Agosto/2012 LA NIÑA PROVOCA FORTES QUEBRAS EM SAFRAS DE GRÃOS O

Leia mais

Fase 2 (setembro 2012) Sondagem: Expectativas Econômicas do Transportador Rodoviário - 2012

Fase 2 (setembro 2012) Sondagem: Expectativas Econômicas do Transportador Rodoviário - 2012 Sondagem: Expectativas Econômicas do Transportador Rodoviário - 2012 Apresentação A sondagem Expectativas Econômicas do Transportador Rodoviário 2012 Fase 2 apresenta a visão do empresário do transporte

Leia mais

O que esperar do mercado de leite no Brasil e no mundo

O que esperar do mercado de leite no Brasil e no mundo O que esperar Desenvolver do do mercado de de leite no no e fortalecer Brasil e o e no agronegócio no mundo O que esperar do mercado de leite no Rafael Ribeiro de Lima Filho zootecnista Scot Consultoria

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Maio 2012

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Maio 2012 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Maio 2012 As exportações em maio apresentaram aumento de +39,13% em relação a abril, continuando a superar a marca de US$ 1 bilhão, agora pela décima-sexta vez

Leia mais

Universidade do Pampa campus Dom Pedrito Seminários Prof. Alicia Ruiz. Soja. Acadêmicos:Quelem Martins, Ricardo Carneiro, Renan Régio

Universidade do Pampa campus Dom Pedrito Seminários Prof. Alicia Ruiz. Soja. Acadêmicos:Quelem Martins, Ricardo Carneiro, Renan Régio Universidade do Pampa campus Dom Pedrito Seminários Prof. Alicia Ruiz Soja Acadêmicos:Quelem Martins, Ricardo Carneiro, Renan Régio A soja (Glycine max (L.) Merrill) que hoje é cultivada mundo afora, é

Leia mais

SONDAGEM INDUSTRIAL Março de 2015

SONDAGEM INDUSTRIAL Março de 2015 SONDAGEM INDUSTRIAL Março de 2015 A exportação se consolida como perspectiva positiva para os próximos meses A Sondagem industrial, realizada junto a 162 indústrias catarinenses no mês de março, mostrou

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos FEIJÃO OUTUBRO DE 2015

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos FEIJÃO OUTUBRO DE 2015 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos FEIJÃO OUTUBRO DE 2015 CALENDÁRIO AGRÍCOLA - FEIJÃO Safra 1ª - Safra das Águas 2ª - Safra da Seca 3ª - Safra de Inverno Principais Regiões Sul, Sudeste,

Leia mais

TEMA: A importância da Micro e Pequena Empresa para Goiás

TEMA: A importância da Micro e Pequena Empresa para Goiás TEMA: A importância da Micro e Pequena Empresa para Goiás O presente informe técnico tem o objetivo de mostrar a importância da micro e pequena empresa para o Estado de Goiás, em termos de geração de emprego

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

A CRISE DOS ALIMENTOS EM 2007 E SUAS IMPLICAÇÕES PARA O MERCADO INTERNACIONAL WALDÊNIA JANINE FERREIRA SILVA

A CRISE DOS ALIMENTOS EM 2007 E SUAS IMPLICAÇÕES PARA O MERCADO INTERNACIONAL WALDÊNIA JANINE FERREIRA SILVA 1 A CRISE DOS ALIMENTOS EM 2007 E SUAS IMPLICAÇÕES PARA O MERCADO INTERNACIONAL WALDÊNIA JANINE FERREIRA SILVA INTRODUÇÃO As recentes altas dos preços dos alimentos remetem a vários questionamentos de

Leia mais

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas A valorização do real e as negociações coletivas As negociações coletivas em empresas ou setores fortemente vinculados ao mercado

Leia mais

6 A cadeia de suprimentos da soja no Mato Grosso sob o ponto de vista dos atores da cadeia

6 A cadeia de suprimentos da soja no Mato Grosso sob o ponto de vista dos atores da cadeia 6 A cadeia de suprimentos da soja no Mato Grosso sob o ponto de vista dos atores da cadeia Complementando o que foi exposto sobre a gerência da cadeia de suprimentos analisada no Capítulo 3, através de

Leia mais

Gestão de Pequenas e Medias Empresas

Gestão de Pequenas e Medias Empresas Gestão de Pequenas e Medias Empresas Os pequenos negócios são definidos por critérios variados ao redor do mundo. Para o Sebrae, eles podem ser divididos em quatro segmentos por faixa de faturamento, com

Leia mais

Ano V - Edição 34 Agosto 2014

Ano V - Edição 34 Agosto 2014 da pecuária de leite Ano V - Edição 34 Agosto 2014 PODER DE COMPRA AUMENTA NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2014 Por Pedro de Lima, equipe Gado de Leite Cepea O poder de compra do pecuarista de leite esteve maior,

Leia mais

A SOJA NO BRASIL. Engº Agrº Amélio Dall Agnol Embrapa Soja, Londrina, PR

A SOJA NO BRASIL. Engº Agrº Amélio Dall Agnol Embrapa Soja, Londrina, PR A SOJA NO BRASIL Engº Agrº Amélio Dall Agnol Embrapa Soja, Londrina, PR O que vamos abordar nesta apresentação 1. Desenvolvimento da soja no Brasil. 2. Razões do deu rápido desenvolvimento. 3. Importância

Leia mais

CRESCIMENTO DO AGRONEGÓCIO SEGUE FIRME NO ANO

CRESCIMENTO DO AGRONEGÓCIO SEGUE FIRME NO ANO CRESCIMENTO DO AGRONEGÓCIO SEGUE FIRME NO ANO O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro estimado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e pelo Centro de Estudos Avançados

Leia mais