META Estudar o comportamento de reações químicas que envolvem mais de uma etapa.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "META Estudar o comportamento de reações químicas que envolvem mais de uma etapa."

Transcrição

1 EQUÇÕES CINÉTICS COMPOSTS Camilo ndrea ngelucci ula MET Estudar o comportamento de reações químicas que envolvem mais de uma etapa. OBJETIVOS o fi nal desta aula, o aluno deverá: compreender e determinar um modelo matemático simples para uma reação Competitiva de primeira ordem; compreender e determinar um modelo matemático simples para reações Consecutivas e Simultâneas de primeira ordem; compreender e determinar um modelo matemático simples para Reações Opostas. PRÉ-REQUISITOS Conhecer sobre as Leis Cinéticas fundamentais para reações de primeira, segunda e ordem zero. (ula )

2 Cinética Química INTRODUÇÃO REÇÕES COMPOSTS Em um estudo detalhado, quase todos os processos químicos encontrados não são elementares, ou seja, eles não ocorrem em apenas uma etapa. o contrário, eles ocorrem em mais de uma etapa e são chamados de compostos ou complexos. O processo pelo qual uma reação ocorre é chamado de mecanismo de reação. indicação mais obvia que um mecanismo é composto é quando a uação cinética é inconsistente com a relação estuiométrica da reação química. Um exemplo para isso é a reação em fase gasosa entre oxido nítrico e hidrogênio molecular, o processo pode ser representado pela seguinte reação: p g ç NO H N H O () Se formos analisar a estuiometria, essa reação deveria ser de quarta ordem, com velocidade proporcional ao quadrado das concentrações de hidrogênio e oxido nítrico. No entanto, em condições normais, a velocidade é proporcional ao quadrado da concentração de acido nítrico e de primeira ordem em relação a concentração g de hidrogênio: v k[ NO] [ H ] () O que sugere que a etapa inicial da reação é: NO H N H O (3) Seguido por: HO H HO (4) Se assumirmos que a segunda reação é rápida se compararmos com a primeira, a velocidade da primeira reação controla a velocidade da segunda que nos leva ao comportamento cinético observado. Reações compostas podem ter diferentes características, como aquelas que ocorrem em paralelo ou simultâneas: Y Z Entre as reações simultâneas podem haver competições entre si: (5) B Y C Z (6)

3 Equações Cinéticas Compostas Reações que ocorrem em ambos os sentidos ( direto e inverso) são chamadas de opostas: B Y (7) Reações que ocorrem em süência conhecidas como consecutivas: ula X Y Z (8) 3

4 Cinética Química EQUÇÕES DE VELOCIDDE PR MECNISMOS COMPOSTOS Reações consecutivas e simultâneas de primeira ordem Com früência, o produto de uma reação se converte no reagente de uma reação subsüente. Vamos considerar aqui o caso mais simples que consiste em duas reações irreversíveis consecutivas de primeira ordem: B com constante k e B C com constante k. k k B C (9) Como assumimos que a reação é de primeira ordem, as velocidades para a primeira e a segunda reação são: v k [ ] v k [ B] (0) velocidade com que a concentração de [B] varia devido a primeira e a segunda reação são: db [ ] db [ ] db [ ] k[ ] k[ B] k[ ] k[ B] () Temos então que: d [ ] k[ ] () db [ ] k[ ] k[ B] (3) dc [ ] k[ B] (4) Vamos supor que em t = 0 só existe a espécie no sistema: p [ ] 0; [ B] 0; [ C] (5) Temos então 3 uações diferenciais acopladas. primeira é a mesma que vimos no capitulo anterior: [ ] [ ] 0 e kt (6) 4

5 Equações Cinéticas Compostas Substituindo em (3), resulta: db [ ] kt k[ ] 0e k[ B] (7) Que contem apenas variáveis [B] e t, que integrando nos dá: [ ],q g k[ ] 0 kt kt [ B] ( e e ) (8) k k Para calcular [C] o mais simples é considerar a conservação da matéria. O número total de mol presente é constante com o tempo, de modo que: p, q [ ] [ B] [ C] [ ] 0 (9) ula Usando a uação (6) e (8) resulta em: [ ] 0 kt kt [ C] k( e ) kk( e ) k k (0) Figura nos mostra a variação das concentrações de, B e C em função do tempo a partir das uações desenvolvidas ate aqui. [] 0 [ ] [ ] e k t 0 [ ] 0 kt kt [ C] k( e ) k k( e ) k k Concentração k k B C k[ ] 0 kt kt [ B] ( e e ) k k tempo Figura : Concentrações frente ao tempo para reações consecutivas de primeira ordem. 5

6 Cinética Química O estudo mais profundo das constantes de velocidade para as reações envolvidas será de grande ajuda para a proximação do Estado estacionário que abordaremos na ula seguinte. REÇÕES COMPETITIVS DE PRIMEIR ORDEM Uma substância pode reagir de diferentes formas para formar diferentes produtos. Por exemplo, o tolueno pode sofrer inserção de um radical nitrato na posição orto, -meta e -para. Vamos considerar um caso mais simples de reações irreversíveis competitivas de primeira ordem: k k C D () uação cinética para a variação de [] é: d [ ] k[ ] k[ ] k k[ ] () Esta uação é a mesma que vimos para uma reação de primeira ordem (capítulo ) com k substituído por (k+k). Por tanto: o: kkt [ ] [ ] 0 e (3) Para C temos que: dc [ ] k[ ] (4) Que utilizando a Equação (3): dc [ ] kk t k[ ] 0e (5) Integrando desde o tempo inicial t =0 sendo [C]=0: [ ] k[ ] 0 kkt [ C] e k k (6) 6

7 Equações Cinéticas Compostas dd [ ] De forma igual, a integração de k [ ]: k [ ] 0 [ D] k k e kk t (7) soma das constantes cinéticas (k+k) aparece nos exponenciais de [C] e [D]. Há duas pontos importantes para notarmos nas Equações (6) e (7). Primeiro, tanto B como C aumentam exponencialmente com a constante de velocidade igual a (k+k),como mostra a Figura. razão para esse comportamento está nas velocidades de produção de B e C depender da concentração de o çqual decresce exponencialmente. Segundo, a razão [ Ct ( )] k dos produtos é: e em qualquer tempo. s quantidades de Ce D [ Dt ( )] k obtidas dependem da velocidade relativa das duas reações competitivas. ula Concentração [] 0 k C k D k [ ] k k 0 [ D] [ ] [ ] e k t 0 e k k t k[ ] k k 0 [ C] e k k t Figura : Concentrações frente ao tempo para reações competitivas de primeira ordem. REÇÕES OPOSTS: EQUILÍBRIO té agora ignoramos a reação inversa, uma suposição que estritamente válida somente se a constante de velocidade da reação direta tem valor infinito. Muitas reações não avançam até o consumo total de seus reagentes, e parte da reversibilidade deve ser considerada mesmo para os estágios iniciais da reação. 7

8 Cinética Química Considere a reação reversível k k C (8) com os coeficientes estuiométricos iguais a um, e de primeira ordem nas direções: () direta e (-) inversa de modo que: v [ ] k (9) v k [ C] (30) Se então: d [ ] indica a velocidade de variação de [] devido a reação direta, i d [ ] v k[ ] velocidade de variação de [] devido a reação inversa é: d [ ] v k [ C] (3) (3) supondo concentrações desprezíveis de qualquer possível intermediário. ssim s velocidade de consumo de : d [ ] d [ ] d [ ] k[ ] k[ C] (33) ssumindo que a variação da concentração a variação de da C conce aumenta linearmente com o decréscimo da concentração de, [ C] [ ],, de modo que : [ C] [ C] [ ] [ ] (34) 0 0 Que substituindo em (33) se obtém: d [ ] k [ ] 0 k [ C] 0 k k[ ] (35) 8

9 Equações Cinéticas Compostas ntes de integrar essa uação, simplificaremos de modo que, o sistema alcança o uilíbrio, e as velocidades das reações direta e inversa se tornam iguais. No uilíbrio, a concentração de cada espécie é constante d e [ ] 0 Seja [ ] a concentração de no uilíbrio. Então substituin do d [ ] 0 e em (35) obtemos: k [ ] 0 k [ C] 0 k k [ ] (36) Usando (36) em (35) se obtém: ula d [ ] kk [ ] [ ] (37) Como a uação é função apenas de [] e t, podemos isolar dos dois termos um em cada lado da uação e integrar, de modo que: [ ] [ ] ln [ ] [ ] 0 k k t (38) Também podemos expressar (38) na forma exponencial: ( ) p kk t [ ] [ ] [ ] [ ] e (39) 0 Onde pode ser calculado a partir de (34). Observe a similaridade com a uação cinética de primeira ordem. Lei de velocidade para uma reação de primeira ordem ( como visto no capitulo ) é um caso especial com [ ] =0 e k =0 e =0. Uma representação de [] em função de t esta mostrado na Figura 3, exceto que [] se aproxima de em vez de zero quando t. Concentração [] 0 k C k kkt 0 [ C] [ C] [ C] e [ C] 0 k k t [ ] [ ] [ ] e [ ] [C] 0 tempo Figura 3: Concentrações frente ao tempo para reações opostas de primeira ordem. 9

10 Cinética Química Podemos concluir que a constante de uilíbrio da reação pode ser escrita: q ç p k [ C] K (40) k [ ] No entanto, essa uação é apenas aproximada, por sabemos que a constante de uilíbrio termodinâmica são expressas em termos de atividades das espécies envolvidas na reação, e não de concentrações. Outra forma de analisarmos a uação (40) é observarmos que no uilíbrio a velocidade da reação direta é igual a reação inversa, portanto: g p k [ ] k [ C] (4) Que é uivalente a (40). importância teórica dessa uação resido no fato dela relacionar uma grandeza termodinâmica com grandezas relacionadas com a cinética da reação. importância dessa uação é que se uma das constante de velocidade for medida, então é possível calcular a outra se a constante de uilibro for conhecida. CONCLUSÃO ssim como na aula anterior, estudamos nessa aula que a cinética geralmente focaliza o modo como a velocidade de uma reação varia com a concentração dos reagentes individualmente, e tenta determinar um modelo matemático simples, que chamamos de lei de velocidade, que descreva como essa variação de concentração se comportará em função do tempo. Para essa aula em especial vimos reações compostas, que mais adiante vamos utilizar para estudar os mecanismos de reação. RESUMO Vimos nessa aula três tipos de reações compostas: Reações simultâneas que envolve a formação de um intermediário; Reações Competitivas que relacionam duas reações com os reagentes em comum formando produtos diferentes e Reações Opostas que nos mostra a respeito de reações em uilíbrio e a relação entre a constante de uilíbrio (termodinâmica) com as constantes de velocidade das reações opostas. 30

11 Reações Eleementares. Equações Cinéticas Compostas PRÓXIM UL ula REFERÊNCIS PILL, L. Físico-Química I, ed.,rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Editora S.., 979. BLL, D.W., Físico Química, Vol., São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 005. TKINS, P.W., Physical Chemistry, 6 Ed., Oxford: Oxford University Press, 998. TKINS, P.W., Físico-Química e Fundamentos, 3 Ed., Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S..,

Aula 3 REAÇÕES ELEMENTARES. META Estudar as reações elementares e suas peculiaridades

Aula 3 REAÇÕES ELEMENTARES. META Estudar as reações elementares e suas peculiaridades REAÇÕES ELEMENTARES Camilo Andrea Angelucci Aula META Estudar as reações elementares e suas peculiaridades OBJETIVOS Ao fi nal desta aula, o aluno deverá: reações Elementares molecularidade de uma reação

Leia mais

ATIVIDADES SOBRE LEIS DE VELOCIDADE CINÉTICA

ATIVIDADES SOBRE LEIS DE VELOCIDADE CINÉTICA ATIVIDADES SOBRE LEIS DE VELOCIDADE CINÉTICA Camilo Andrea Angelucci META Compreender os conceitos relacionados as leis de velocidade e seus modelos matematicos. compreender as aplicações conjuntas dessas

Leia mais

META Compreender os conceitos relacionado a lei de arrhenius e seus modelos matematicos. Compreender as aplicações catálise e seus fundamentos.

META Compreender os conceitos relacionado a lei de arrhenius e seus modelos matematicos. Compreender as aplicações catálise e seus fundamentos. ATIVIDADS SOBR LI D ARHHNIUS CATÁLIS Aula 7 MTA Compreender os conceitos relacionado a lei de arrhenius e seus modelos matematicos. Compreender as aplicações catálise e seus fundamentos. OBJTIVOS Ao fi

Leia mais

Aula: 28 Temática: Efeito da Temperatura na Velocidade de Reação

Aula: 28 Temática: Efeito da Temperatura na Velocidade de Reação Aula: 28 Temática: Efeito da Temperatura na Velocidade de Reação Em grande parte das reações, as constantes de velocidade aumentam com o aumento da temperatura. Vamos analisar esta dependência. A teoria

Leia mais

Cinética. Módulo I - Físico Química Avançada. Profa. Kisla P. F. Siqueira

Cinética. Módulo I - Físico Química Avançada. Profa. Kisla P. F. Siqueira Cinética Módulo I - Físico Química vançada Profa. Introdução Estudo das velocidades das reações químicas; Velocidade em função das concentrações das espécies presentes; Leis de velocidade: equações diferenciais;

Leia mais

EXERCÍCIOS DE ELETROQUÍMICA

EXERCÍCIOS DE ELETROQUÍMICA Aula EXERCÍCIOS DE ELETROQUÍMICA META Apresentar os conceitos relacionados a misturas de substâncias simples através da resolução de exercícios comentados. OBJETIVOS Ao nal desta aula, o aluno deverá:

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA. Profa. Loraine Jacobs DAQBI.

CINÉTICA QUÍMICA. Profa. Loraine Jacobs DAQBI. CINÉTICA QUÍMICA Profa. Loraine Jacobs DAQBI lorainejacobs@utfpr.edu.br http://paginapessoal.utfpr.edu.br/lorainejacobs Cinética Química Lei de Velocidade Integrada Mostra a variação das concentrações

Leia mais

CQ110 : Princípios de FQ. Imagens de Rorschach

CQ110 : Princípios de FQ. Imagens de Rorschach Imagens de Rorschach 1 Leis de velocidade Velocidade de uma reação química: Variação de reagentes / produtos em função do tempo: a A+ b B produtos v = k [A] x [B] y Lei de velocidade k: constante de velocidade

Leia mais

Cinética Química. Camilo Andrea Angelucci Glauber Silva Godoi

Cinética Química. Camilo Andrea Angelucci Glauber Silva Godoi Cinética Química Camilo ndrea ngelucci Glauber Silva Godoi São Cristóvão/SE 21 Cinética Química Elaboração de Conteúdo Camilo ndrea ngelucci Glauber Silva Godoi Projeto Gráfico e Capa Hermeson lves de

Leia mais

Apresentar os conceitos fundamentais da termodinâmica estatística e como aplicá-los as propriedades termodinâmicas vista até então.

Apresentar os conceitos fundamentais da termodinâmica estatística e como aplicá-los as propriedades termodinâmicas vista até então. Introdução À Termodinâmica Estatística Aula 15 Meta Apresentar os conceitos fundamentais da termodinâmica estatística e como aplicá-los as propriedades termodinâmicas vista até então. Objetivos Ao final

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA. Profa. Loraine Jacobs DAQBI.

CINÉTICA QUÍMICA. Profa. Loraine Jacobs DAQBI. CINÉTICA QUÍMICA Profa. Loraine Jacobs DAQBI lorainejacobs@utfpr.edu.br http://paginapessoal.utfpr.edu.br/lorainejacobs Estudo da velocidade das reações químicas. REAGENTES PRODUTOS Termodinâmica Estado

Leia mais

Aula 6 CATÁLISE. META Apresentar os conceitos de catálise

Aula 6 CATÁLISE. META Apresentar os conceitos de catálise CATÁLISE Camilo Andrea Angelucci META Apresentar os conceitos de álise OBJETIVOS Ao fi nal desta aula, o aluno deverá: aprender os conceitos de álise geral; compreender Catálise homogênea e suas peculiaridades;

Leia mais

2. Aborda a rapidez com que os reagentes são consumidos e os produtos são formados;

2. Aborda a rapidez com que os reagentes são consumidos e os produtos são formados; CINÉTICA QUÍMICA 1. Trata das velocidades das reações; 2. Aborda a rapidez com que os reagentes são consumidos e os produtos são formados; 3. A dependência da velocidade; 4. Estudo do mecanismo de reação.

Leia mais

QUÍMICA Cinética Química Velocidade de Reação, Energia de Ativação, Concentração, Pressão, Temperatura e Catalisador - Parte 4 Prof ª.

QUÍMICA Cinética Química Velocidade de Reação, Energia de Ativação, Concentração, Pressão, Temperatura e Catalisador - Parte 4 Prof ª. QUÍMICA Cinética Química Concentração, Pressão, Temperatura e Catalisador - Parte 4 Prof ª. Giselle Blois CONCENTRAÇÃO DOS REAGENTES: O aumento da concentração dos reagentes acarreta em um aumento da velocidade

Leia mais

Cinética Química. a b c p q r. As concentrações dos reagentes são funções do tempo:

Cinética Química. a b c p q r. As concentrações dos reagentes são funções do tempo: Cinética Química A cinética química estuda a evolução das reacções químicas no tempo a b c p q r A+ B+ C+... P+ Q+ R+... Concentrações: [A],[B],[C],... Coeficientes estequiométricos: a,b,c,... Constantes

Leia mais

Aprsentar os principais conceitos envolvidos no equilíbrio químico e suas relações termodinâmicas com a constante e composições de equilíbrio.

Aprsentar os principais conceitos envolvidos no equilíbrio químico e suas relações termodinâmicas com a constante e composições de equilíbrio. EQUILÍBRIO QUÍMICO Metas Aprsentar os principais conceitos envolvidos no equilíbrio químico e suas relações termodinâmicas com a constante e composições de equilíbrio. Objetivos Ao final desta aula, o

Leia mais

as concentrações dos reagentes, a temperatura na qual a reação ocorre e a presença de um catalisador.

as concentrações dos reagentes, a temperatura na qual a reação ocorre e a presença de um catalisador. CINÉTICA QUÍMICA A cinética é o estudo da velocidade na qual as reações químicas ocorrem. Existem quatro fatores importantes que afetam as velocidades das reações: o estado físico do reagente, as concentrações

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA. Profa. Loraine Jacobs DAQBI.

CINÉTICA QUÍMICA. Profa. Loraine Jacobs DAQBI. CINÉTICA QUÍMICA Profa. Loraine Jacobs DAQBI lorainejacobs@utfpr.edu.br http://paginapessoal.utfpr.edu.br/lorainejacobs Reações de Segunda Ordem Exercício 05: Entre os possíveis destinos do NO 2 na química

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA. Profa. Loraine Jacobs DAQBI.

CINÉTICA QUÍMICA. Profa. Loraine Jacobs DAQBI. CINÉTICA QUÍMICA Profa. Loraine Jacobs DAQBI lorainejacobs@utfpr.edu.br http://paginapessoal.utfpr.edu.br/lorainejacobs Cinética Química Estudo da velocidade das reações químicas. REAGENTES PRODUTOS Termodinâmica

Leia mais

ELETROQUÍMICA. Prof a. Dr a. Carla Dalmolin

ELETROQUÍMICA. Prof a. Dr a. Carla Dalmolin ELETROQUÍMICA Prof a. Dr a. Carla Dalmolin CINÉTICA E MECANISMOS DAS REAÇÕES ELETROQUÍMICAS Eletrodo Transferência de Elétrons O + e R 5. Transferência de elétrons k c O 1. Difusão k d,o k a O Para uma

Leia mais

Disciplina: Sistemas Térmicos

Disciplina: Sistemas Térmicos Disciplina: Sistemas Térmicos Apresentação da Primeira Lei da Termodinâmica Primeira Lei para um Sistema que Percorre um Ciclo Primeira Lei para Mudança de Estado do Sistema Descrição da Propriedade Termodinâmica

Leia mais

Avenida Lourival Alfredo, 176, Poeira, Marechal Deodoro, Alagoas, Brasil,

Avenida Lourival Alfredo, 176, Poeira, Marechal Deodoro, Alagoas, Brasil, 5 CINÉTICA QUÍMICA 1 Introdução A química é, por sua própria natureza, preocupada com a mudança. As reações químicas convertem substâncias com propriedades bem-definidas em outros materiais com propriedades

Leia mais

É O ESTUDO DAS VELOCIDADES E MECANISMOS DAS REAÇÕES QUÍMICAS MECANISMO: SEQUÊNCIA DETALHADA DE ETAPAS SIMPLES, ELEMENTARES

É O ESTUDO DAS VELOCIDADES E MECANISMOS DAS REAÇÕES QUÍMICAS MECANISMO: SEQUÊNCIA DETALHADA DE ETAPAS SIMPLES, ELEMENTARES CINÉTICA QUÍMICA É O ESTUDO DAS VELOCIDADES E MECANISMOS DAS REAÇÕES QUÍMICAS MECANISMO: SEQUÊNCIA DETALHADA DE ETAPAS SIMPLES, ELEMENTARES REAÇÃO GLOBAL: MOSTRA APENAS A MODIFICAÇÃO GLOBAL VELOCIDADE

Leia mais

Reações químicas aplicas ao processamento de materiais cerâmicos

Reações químicas aplicas ao processamento de materiais cerâmicos Reações químicas aplicas ao processamento de materiais cerâmicos Em vários casos, no processo de fabricação de peças cerâmicas, as reações entre os diferentes constituintes dos corpos cerâmicos são interrompidas

Leia mais

Aula 12 Introdução ao Cálculo Integral

Aula 12 Introdução ao Cálculo Integral Aula 12 Introdução ao Cálculo Integral Objetivos da Aula Contextualizar o cálculo integral, dando ênfase em sua definição como sendo a operação inversa da diferenciação e estudar algumas propriedades fundamentais.

Leia mais

Apresentar as aplicações conjuntas do primeiro e do segundo princípio; apresentar as equações fundamentais da termodinâmica.

Apresentar as aplicações conjuntas do primeiro e do segundo princípio; apresentar as equações fundamentais da termodinâmica. ENERGIA LIVRE E POTENCIAL QUÍMICO Metas Apresentar as aplicações conjuntas do primeiro e do segundo princípio; apresentar as equações fundamentais da termodinâmica. Objetivos Ao final desta aula, o aluno

Leia mais

Cinética Química. Prof. Alex Fabiano C. Campos

Cinética Química. Prof. Alex Fabiano C. Campos Cinética Química Prof. Alex Fabiano C. Campos Rapidez Média das Reações A cinética é o estudo da rapidez com a qual as reações químicas ocorrem. A rapidez de uma reação pode ser determinada pela variação

Leia mais

Cinética Química. Prof. Alex Fabiano C. Campos. Rapidez Média das Reações

Cinética Química. Prof. Alex Fabiano C. Campos. Rapidez Média das Reações Cinética Química Prof. Alex Fabiano C. Campos Rapidez Média das Reações A cinética é o estudo da rapidez com a qual as reações químicas ocorrem. A rapidez de uma reação pode ser determinada pela variação

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA É O ESTUDO DAS VELOCIDADES E MECANISMOS DAS REAÇÕES QUÍMICAS

CINÉTICA QUÍMICA É O ESTUDO DAS VELOCIDADES E MECANISMOS DAS REAÇÕES QUÍMICAS CINÉTICA QUÍMICA É O ESTUDO DAS VELOCIDADES E MECANISMOS DAS REAÇÕES QUÍMICAS A VELOCIDADE DE UMA REAÇÃO: É UMA MEDIDA DE QUÃO RÁPIDO UM REAGENTE É CONSUMIDO OU UM PRODUTO É FORMADO 1) Na reação de A +

Leia mais

Aula FUNÇÕES DE ESTADO: ENERGIA INTERNA E ENTALPIA

Aula FUNÇÕES DE ESTADO: ENERGIA INTERNA E ENTALPIA FUNÇÕES DE ESTADO: ENERGIA INTERNA E ENTALPIA Metas Apresentar as aplicações da energia interna e da entalpia; apresentar as equações que expressam a capacidade calorífica. Objetivos Ao final desta aula,

Leia mais

Neste caso, diz-se que a reação é de primeira ordem, e a equação pode ser resolvida conforme segue abaixo:

Neste caso, diz-se que a reação é de primeira ordem, e a equação pode ser resolvida conforme segue abaixo: 1. Introdução Cinética Química A termodinâmica indica a direção e a extensão de uma transformação química, porém não indica como, nem a que velocidade, uma reação acontece. A velocidade de uma reação deve

Leia mais

Notas de aula - Profa. Zélia Aulas 07,08,09 e 10. Capítulo 3 Relações formais e sistemas amostrais (exemplares)

Notas de aula - Profa. Zélia Aulas 07,08,09 e 10. Capítulo 3 Relações formais e sistemas amostrais (exemplares) Notas de aula - Profa. Zélia Aulas 07,08,09 e 10 Livro texto: Thermodynamics and an Introduction to Thermostatistics (2nd edition) H. B. Callen. Capítulo 3 Relações formais e sistemas amostrais (exemplares)

Leia mais

Teoria Cinética dos Gases

Teoria Cinética dos Gases CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA II Teoria Cinética dos Gases Prof. Bruno Farias Introdução Termodinâmica é o estudo das transformações

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA. Prof. Gabriel P. Machado

CINÉTICA QUÍMICA. Prof. Gabriel P. Machado CINÉTICA QUÍMICA Prof. Gabriel P. Machado Conceito de velocidade média (v m ) em Química O conceito de velocidade é uma taxa de variação de algum determinado parâmetro por intervalo de tempo. Na Física,

Leia mais

BCL 0307 Transformações Químicas

BCL 0307 Transformações Químicas BCL 0307 Transformações Químicas Prof. Dr. André Sarto Polo Bloco B S. 1014 ou L202 andre.polo@ufabc.edu.br Aula 09 http://pesquisa.ufabc.edu.br/pologroup/transformacoes_quimicas.html Concentrações, velocidades

Leia mais

Equilíbrio Químico. É uma reação reversível na qual a velocidade da reação direta é igual à velocidade da reação inversa.

Equilíbrio Químico. É uma reação reversível na qual a velocidade da reação direta é igual à velocidade da reação inversa. Equilíbrio Químico É uma reação reversível na qual a velocidade da reação direta é igual à velocidade da reação inversa. CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES Uma reação química diz-se completa quando leva ao esgotamento

Leia mais

BCL 0307 Transformações Químicas

BCL 0307 Transformações Químicas BCL 0307 Transformações Químicas Prof. Dr. André Sarto Polo Bloco B S. 1014 ou L202 andre.polo@ufabc.edu.br Aula 10 http://pesquisa.ufabc.edu.br/pologroup/transformacoes_quimicas.html Para saber a concentração

Leia mais

Noções de Cinética Química

Noções de Cinética Química QB70C:// Química (Turmas S7/S72) Noções de Cinética Química Prof. Dr. Eduard Westphal (http://paginapessoal.utfpr.edu.br/eduardw) Capítulo 4 Atkins (5ed.) Cinética X Termodinâmica O G para a reação abaixo

Leia mais

Cinética Química. a temperatura na qual a reação ocorre e a presença de um catalisador.

Cinética Química. a temperatura na qual a reação ocorre e a presença de um catalisador. Cinética Química Cinética é o estudo da velocidade com a qual as reações químicas ocorrem. Existem quatro fatores importantes que afetam as velocidades das reações: o estado físico do reagente, as concentrações

Leia mais

Capítulo 10 Solução de Equações Diferenciais Ordinárias

Capítulo 10 Solução de Equações Diferenciais Ordinárias Capítulo 10 Solução de Equações Diferenciais Ordinárias As equações diferenciais ordinárias são do tipo: Exemplo 10.1 Seja a equação diferencial ordinária para a posição y de um automóvel, com a condição

Leia mais

Interpretação Molecular da Temperatura de um Gás Ideal

Interpretação Molecular da Temperatura de um Gás Ideal Interpretação Molecular da Temperatura de um Gás Ideal Já vimos que a pressão está relacionada com a energia cinética média das moléculas. Agora relacionaremos a temperatura à uma descrição microscópica

Leia mais

Aula: Equilíbrio Químico

Aula: Equilíbrio Químico ACH4064 LQRQ 2 Aula: Equilíbrio Químico (Cap. 9, 10 e 11 - Atkins Cap. 16, 17 e 18 vol.2 - Kotz) Káthia M. Honório 2 º semestre/2017 Reações e Equilíbrio Químico SOLUÇÃO: pasta de dente!!! Reações e

Leia mais

C n i é n t é i t c i a

C n i é n t é i t c i a Cinética Velocidade Média A velocidade média de consumo de um reagente ou de formação de um produto é calculada em função da variação da quantidade de reagentes e produtos pela variação do tempo. Vm =

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS NUMÉRICOS. Solução de Sistemas Lineares

INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS NUMÉRICOS. Solução de Sistemas Lineares INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS NUMÉRICOS Solução de Sistemas Lineares Introdução Uma variedade de problemas de engenharia pode ser resolvido através da análise linear; entre eles podemos citar: determinação do

Leia mais

Experimento 5 Circuitos RLC com onda quadrada

Experimento 5 Circuitos RLC com onda quadrada Experimento 5 Circuitos RLC com onda quadrada 1. OBJETIVO O objetivo desta aula é estudar a variação de voltagem nas placas de um capacitor, em função do tempo, num circuito RLC alimentado com onda quadrada.

Leia mais

Cinética Química. c) A opção (C) está correta. B 3+ e B 4+ não aparecem na reação global, portanto, são intermediários da reação.

Cinética Química. c) A opção (C) está correta. B 3+ e B 4+ não aparecem na reação global, portanto, são intermediários da reação. Capítulo 6 Cinética Química 1. (ITA) Considere o seguinte mecanismo de reação genérica: A 4+ + B 2+ A 3+ + B 3+ (etapa lenta) A 4+ + B 3+ A 3+ + B 4+ (etapa rápida) C + + B 4+ C 3+ + B 2+ (etapa rápida)

Leia mais

META Determinar o volume molar parcial de uma mistura binária de água/etanol pela medida de diferentes composições da mistura.

META Determinar o volume molar parcial de uma mistura binária de água/etanol pela medida de diferentes composições da mistura. QUANTIDADES PARCIAIS MOLARES META Determinar o volume molar parcial de uma mistura binária de água/etanol pela medida de diferentes composições da mistura. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá:

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA. Profa. Loraine Jacobs DAQBI.

CINÉTICA QUÍMICA. Profa. Loraine Jacobs DAQBI. CINÉTICA QUÍMICA Profa. Loraine Jacobs DAQBI lorainejacobs@utfpr.edu.br http://paginapessoal.utfpr.edu.br/lorainejacobs Estudo da velocidade das reações químicas. REAGENTES PRODUTOS Cinética Tempo necessário

Leia mais

Físico-Química Experimental Exp. 10. Cinética Química

Físico-Química Experimental Exp. 10. Cinética Química Cinética Química 1. Introdução Cinética química é o estudo da progressão das reações químicas, o que determina suas velocidades e como controlá-las. Ao estudar a termodinâmica de uma reação, leva-se em

Leia mais

PQI 3221 Cinética Química e Processos Ambientais

PQI 3221 Cinética Química e Processos Ambientais PQI 3221 inética Química e Processos Ambientais Aula 14 Balanços de massa em processos com reações químicas. inética química. Ordem de reação Prof. Antonio arlos S.. Teixeira entro de Engenharia de Sistemas

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA METALÚRGICA. Cinética das Reações Heterogêneas

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA METALÚRGICA. Cinética das Reações Heterogêneas DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA METALÚRGICA Cinética das Reações Heterogêneas 1 Processos heterogêneos em metalurgia extrativa Os estudos termodinâmicos permitem a determinação da posição de equilíbrio alcançada

Leia mais

c) 0,8 mol.l -1.min -1 ; 0,5 mol.l -1.min -1 ; 0,3 mol.l -1.min -1 d) 0,5 mol.l -1.min -1 ; 0,3 mol.l -1.min -1 ; 0,2

c) 0,8 mol.l -1.min -1 ; 0,5 mol.l -1.min -1 ; 0,3 mol.l -1.min -1 d) 0,5 mol.l -1.min -1 ; 0,3 mol.l -1.min -1 ; 0,2 Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Câmpus Curitiba Lista de Exercícios Cinética Química 2 Disciplina: Química (QB70D) - Profª Loraine 1. Numa reação completa de combustão,

Leia mais

Pode-se mostrar que da matriz A, pode-se tomar pelo menos uma submatriz quadrada de ordem dois cujo determinante é diferente de zero. Então P(A) = P(A

Pode-se mostrar que da matriz A, pode-se tomar pelo menos uma submatriz quadrada de ordem dois cujo determinante é diferente de zero. Então P(A) = P(A MATEMÁTICA PARA ADMINISTRADORES AULA 03: ÁLGEBRA LINEAR E SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES TÓPICO 02: SISTEMA DE EQUAÇÕES LINEARES Considere o sistema linear de m equações e n incógnitas: O sistema S pode

Leia mais

4. Resultados e Discussão

4. Resultados e Discussão Absorbância 4. Resultados e Discussão 4.1. Obtenção da curva de calibração A obtenção da curva de calibração, absorbância vs. concentração de Paraquat, é necessária para a análise química do pesticida.

Leia mais

Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Disciplina de Biofísica.

Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Disciplina de Biofísica. Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Disciplina de Biofísica Termodinâmica 1. Introdução 2. Conceitos Importantes em Termodinâmica 3. Leis da

Leia mais

BCL 0307 Transformações Químicas

BCL 0307 Transformações Químicas BCL 0307 Transformações Químicas Prof. Dr. André Sarto Polo Bloco B S. 1014 ou L202 andre.polo@ufabc.edu.br Aula 08 http://pesquisa.ufabc.edu.br/pologroup/transformacoes_quimicas.html Cinética química

Leia mais

FUNÇÕES DE ESTADO TERMODINÂMICAS: ENTALPIA E ENERGIA LIVRE Parte 1

FUNÇÕES DE ESTADO TERMODINÂMICAS: ENTALPIA E ENERGIA LIVRE Parte 1 FUNÇÕES DE ESTADO TERMODINÂMICAS: ENTALPIA E ENERGIA LIVRE Parte 1 [texto baseado nas seções 2.5 (a e b) e 2.7 de Physical Chemistry, P. Atkins e J. de Paula, Freeman 2006] Funções de estado termodinâmico

Leia mais

Equilíbrio Químico. Estágio da reação química em que não existe mais tendência a mudar a composição da mistura de uma reação

Equilíbrio Químico. Estágio da reação química em que não existe mais tendência a mudar a composição da mistura de uma reação Equilíbrio Químico 1 Equilíbrio Químico Estágio da reação química em que não existe mais tendência a mudar a composição da mistura de uma reação Equilíbrio dinâmico: as reações direta e inversa ocorrem

Leia mais

Cinética Química 17/04/17. V m h. Prof. Xuxu. Velocidade das reações químicas. Velocidade das reações químicas. Velocidade Média. Hora da saída: 11:45

Cinética Química 17/04/17. V m h. Prof. Xuxu. Velocidade das reações químicas. Velocidade das reações químicas. Velocidade Média. Hora da saída: 11:45 Seja Bem-indo a Goiânia elocidade Média Cinética Química Hora da saída: 11:45 Δd 40km m 40 km Δt 1h h Distância Hidrolândia: 40 km Seja Bem-indo a Hidrolândia Prof. Xuxu Hora da chegada: 12:45 elocidade

Leia mais

Sequências e Séries Infinitas. Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Sequências e Séries Infinitas. Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados. 11 Sequências e Séries Infinitas Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados. 11.10 Séries de Taylor e Maclaurin Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Começaremos supondo

Leia mais

ADSORÇÃO. PMT Físico-Química para Engenharia Metalúrgica e de Materiais II - Neusa Alonso-Falleiros 1

ADSORÇÃO. PMT Físico-Química para Engenharia Metalúrgica e de Materiais II - Neusa Alonso-Falleiros 1 DSORÇÃO Referências: LUPIS, C. H. P. Chemical Thermodynamics of Materials. New York : North-Holland, 1983. p. Capítulo XIV: dsorption. DeHOFF, ROBERT T. Thermodynamics in Materials Science. New York :

Leia mais

MAT 0143 : Cálculo para Ciências Biológicas

MAT 0143 : Cálculo para Ciências Biológicas MAT 0143 : Cálculo para Ciências Biológicas Aula 10/Quarta 02/04/2014 Sylvain Bonnot (IME-USP) 2014 1 Resumo Aula 8 1 Informações gerais: Site: o link do MAT 0143 na pagina seguinte http://www.ime.usp.br/~sylvain/courses.html

Leia mais

QUI109 QUÍMICA GERAL (Ciências Biológicas) 9ª aula /

QUI109 QUÍMICA GERAL (Ciências Biológicas) 9ª aula / QUI109 QUÍMICA GERAL (Ciências Biológicas) 9ª aula / 2016-2 Prof. Mauricio X. Coutrim (disponível em: http://professor.ufop.br/mcoutrim) LIGAÇÃO COVALENTE HIBRIDIZAÇÃO DE ORBITAIS sp 2 Orientação dos orbitais

Leia mais

BIOENGENHARIA I PROF. MARCELO HENRIQUE ENGENHARIA DE ALIMENTOS

BIOENGENHARIA I PROF. MARCELO HENRIQUE ENGENHARIA DE ALIMENTOS BIOENGENHARIA I PROF. MARCELO HENRIQUE ENGENHARIA DE ALIMENTOS Introdução à Cinética das reações químicas O termo cinética está relacionado a movimento quando se pensa nele a partir de seu conceito físico.

Leia mais

Atividade a Distância 4 CINÉTICA

Atividade a Distância 4 CINÉTICA Atividade a Distância 4 CINÉTICA Na parte 1 da Aula 3 vimos a definição de velocidade inicial e como deve ser medida. Agora, vamos ver como ela varia se mudarmos a concentração dos reagentes. Estamos acostumados

Leia mais

Termodinâmica e Estrutura da Matéria 2013/14

Termodinâmica e Estrutura da Matéria 2013/14 Termodinâmica e Estrutura da Matéria 213/14 (LMAC, MEFT, MEBiom) Responsável: João P Bizarro Práticas: Eduardo Castro e ítor Cardoso Departamento de Física, Instituto Superior Técnico Resolução de exercícios

Leia mais

étodos uméricos AJUSTE DE FUNÇÕES Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

étodos uméricos AJUSTE DE FUNÇÕES Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA étodos uméricos AJUSTE DE FUNÇÕES Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA UNIVERSIDADE DE JOÃO DEL-REI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

Leia mais

Fundamentos de Química

Fundamentos de Química FCiências Fundamentos de Química Apontamentos Equilíbrio químico, Ácido e Bases, Cinética Química Produzido por Filipa França Divulgado e Partilhado por FCiências Equilíbrio Químico FCiências Reações em

Leia mais

TERMODINÂMICA QUÍMICA

TERMODINÂMICA QUÍMICA TERMODINÂMICA QUÍMICA Processos Espontâneos 1ª Lei da termodinâmica: Energia de um sistema é conservada ΔE = variação da energia interna q = calor absorvido pelo sistema w = trabalho realizado pela vizinhança

Leia mais

Departamento de Física - ICE/UFJF Laboratório de Física II

Departamento de Física - ICE/UFJF Laboratório de Física II 1 Objetivos Gerais: Movimento Harmônico Amortecido Determinar o período de oscilação do pêndulo T ; Determinar a constante de amortecimento. *Anote a incerteza dos instrumentos de medida utilizados: ap

Leia mais

Frações Parciais e Crescimento Logístico

Frações Parciais e Crescimento Logístico UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Frações Parciais e

Leia mais

DO GAS IDEAL. W = Fdx = P Adx = PdV. P a. Assim, se imaginarmos o gás expandindo-se de um volume V 1 até um volume V 2, o trabalho total realizado é:

DO GAS IDEAL. W = Fdx = P Adx = PdV. P a. Assim, se imaginarmos o gás expandindo-se de um volume V 1 até um volume V 2, o trabalho total realizado é: 65 TERMODINÂMICA DO GAS IDEAL 4 4. Introdução Consideremos um gás ideal contido num cilindro com pistão como mostrado na Fig. 4.. Mediante a movimentação de êmbolo, é possível comprimir ou expandir tal

Leia mais

Sumário. Química e indústria. Reversibilidade das reações químicas

Sumário. Química e indústria. Reversibilidade das reações químicas Sumário UNIDADE TEMÁTICA 1 Química e Indústria Equilíbrios e desequilíbrios Produção industrial do amoníaco - Reversibilidade das reações químicas. - Equilíbrio químico como exemplo de um equilíbrio dinâmico.

Leia mais

Termodinâmica. Termodinâmica é o estudo das mudanças de energia que acompanham os processos físicos e químicos. QUÍMICA GERAL Fundamentos

Termodinâmica. Termodinâmica é o estudo das mudanças de energia que acompanham os processos físicos e químicos. QUÍMICA GERAL Fundamentos Termodinâmica é o estudo das mudanças de energia que acompanham os processos físicos e químicos 1 Calor e Trabalho Calor e trabalho são formas relacionadas de energia Calor pode ser convertido em trabalho

Leia mais

Disciplina: Química I Unidade VI

Disciplina: Química I Unidade VI chamadas de prótons. Em 1932, Chadwick isolou o nêutron, cuja existência já era prevista por Rutherford. Portanto, o modelo atômico clássico é constituído de um núcleo, onde se encontram os prótons e nêutrons,

Leia mais

ocorridas na concentração dos participantes das reações em função do tempo:

ocorridas na concentração dos participantes das reações em função do tempo: CINÉTICA QUÍMICA Fala Gás Nobre! Preparado para reagir? Então vamos para mais um resumo de química! Você já parou pra pensar, que a velocidade com que as reações químicas acontecem, podem estar relacionadas

Leia mais

TEORIA DO ESTADO ESTACIONÁRIO E SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL.

TEORIA DO ESTADO ESTACIONÁRIO E SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL. EXERCÍCIOS SOBRE: TEORIA DA COLISÃO, TEORIA DO ESTADO ESTACIONÁRIO E SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL. Glauber Silva Godoi META Desenvolver no aluno a capacidade de extrair os parâmetros cinéticos de uma reação

Leia mais

Polimerização Passo-a-Passo ou por Condensação

Polimerização Passo-a-Passo ou por Condensação Reacção entre grupos funcionais; duas moléculas com grupos funcionais que reagem entre si, formando como produto uma molécula mais longa. 05-11-2006 Maria da Conceição Paiva 1 05-11-2006 Maria da Conceição

Leia mais

Estequiometria. Mestranda: Daniele Potulski Disciplina: Química da madeira I

Estequiometria. Mestranda: Daniele Potulski Disciplina: Química da madeira I Estequiometria Mestranda: Daniele Potulski Disciplina: Química da madeira I Estequiometria Estequiometria é o cálculo da quantidade de reagentes e produtos da reação, baseado nas leis das reações químicas.

Leia mais

Aula 8 DINÂMICA DAS REAÇÕES MOLECULARES: TEORIA DA COLISÃO. META Apresentar ao aluno os conceitos da Teoria da Colisão.

Aula 8 DINÂMICA DAS REAÇÕES MOLECULARES: TEORIA DA COLISÃO. META Apresentar ao aluno os conceitos da Teoria da Colisão. DINÂMICA DAS REAÇÕES MOLECULARES: TEORIA DA COLISÃO Glauber Silva Godoi META Apresentar ao aluno os conceitos da Teoria da Colisão. OBJETIVOS Ao fi nal desta aula, o aluno deverá: Conhecer os fatores que

Leia mais

Determinar a constante de velocidade, k, a energia de. Se a reação de saponificação for de segunda ordem a

Determinar a constante de velocidade, k, a energia de. Se a reação de saponificação for de segunda ordem a LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA SAPONIFICAÇÃO DO ACETATO DE ETILA: MÉTODO CONDUTIMÉTRICO OBJETIVO Determinar a constante de velocidade, k, a energia de ativação,e a, para a reação de saponificação do acetato

Leia mais

Exemplos de Aplicações das Funções Exponencial e Logarítmica em Biologia (com uma introdução às equações diferenciais)

Exemplos de Aplicações das Funções Exponencial e Logarítmica em Biologia (com uma introdução às equações diferenciais) Exemplos de Aplicações das Funções Exponencial e Logarítmica em Biologia (com uma introdução às equações diferenciais) Vejamos o seguinte exemplo retirado do livro de Kaplan e Glass (veja a bibliografia

Leia mais

, (1) onde v é o módulo de v e b 1 e b 2 são constantes positivas.

, (1) onde v é o módulo de v e b 1 e b 2 são constantes positivas. Oscilações Amortecidas O modelo do sistema massa-mola visto nas aulas passadas, que resultou nas equações do MHS, é apenas uma idealização das situações mais realistas existentes na prática. Sempre que

Leia mais

EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO

EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO Equilíbrio Químico EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO 01 (PUC-RS) Dada a expressão da constante de equilíbrio em termos de concentração de produtos e reagentes a equação química que pode ser representada por essa

Leia mais

Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento Acadêmico de Química e Biologia. Aula Interlúdio molecular

Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento Acadêmico de Química e Biologia. Aula Interlúdio molecular Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento Acadêmico de Química e Biologia Aula Interlúdio molecular Energia Interna somatório de energias (cinética + potencial) Energia cinética relacionada

Leia mais

PQI 2321 Tópicos de Química para Engenharia Ambiental I

PQI 2321 Tópicos de Química para Engenharia Ambiental I PQI 2321 Tópicos de Química para Engenharia Ambiental I Aulas 14 e 15 Balanços de massa em processos com reações químicas. Cinética química. Ordem de reação Prof. Antonio Carlos S. C. Teixeira Centro de

Leia mais

Notas de aula resumo de mecânica. Prof. Robinson RESUMO DE MECÂNICA

Notas de aula resumo de mecânica. Prof. Robinson RESUMO DE MECÂNICA RESUMO DE MECÂNICA Ano 2014 1 1. DINÂMICA DE UMA PARTÍCULA 1.1. O referencial inercial. O referencial inercial é um sistema de referência que está em repouso ou movimento retilíneo uniforme ao espaço absoluto.

Leia mais

DEPENDÊNCIA DA VELOCIDADE COM A TEMPERATURA Camilo Andrea Angelucci

DEPENDÊNCIA DA VELOCIDADE COM A TEMPERATURA Camilo Andrea Angelucci DPNDÊNCIA DA VLOCIDAD COM A TMPRATURA Camilo Andrea Angelucci MTA Apresentar os conceitos da infl uência da temperatura na velocidade das reações químicas. OBJTIVOS Ao fi nal desta aula, o aluno deverá:

Leia mais

AULA 04 ENERGIA POTENCIAL E POTENCIAL ELÉTRICO. Eletromagnetismo - Instituto de Pesquisas Científicas

AULA 04 ENERGIA POTENCIAL E POTENCIAL ELÉTRICO. Eletromagnetismo - Instituto de Pesquisas Científicas ELETROMAGNETISMO AULA 04 ENERGIA POTENCIAL E POTENCIAL ELÉTRICO Se um carga elétrica se move de um ponto à outro, qual é o trabalho realizado sobre essa carga? A noção de mudança de posição nos remete

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL FÍSICA EXPERIMENTAL III CIRCUITOS RLC COM ONDA QUADRADA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL FÍSICA EXPERIMENTAL III CIRCUITOS RLC COM ONDA QUADRADA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL FÍSICA EXPERIMENTAL III CIRCUITOS RLC COM ONDA QUADRADA 1. OBJETIVO O objetivo desta aula é estudar a variação de voltagem

Leia mais

Vamos revisar alguns fatos básicos a respeito de séries de potências

Vamos revisar alguns fatos básicos a respeito de séries de potências Seção 4 Revisão sobre séries de potências Vamos revisar alguns fatos básicos a respeito de séries de potências a n (x x ) n, que serão úteis no estudo de suas aplicações à resolução de equações diferenciais

Leia mais

Halliday Fundamentos de Física Volume 2

Halliday Fundamentos de Física Volume 2 Halliday Fundamentos de Física Volume 2 www.grupogen.com.br http://gen-io.grupogen.com.br O GEN Grupo Editorial Nacional reúne as editoras Guanabara Koogan, Santos, Roca, AC Farmacêutica, LTC, Forense,

Leia mais

ACH4064 LQRQ 2. Aula : Estequiometria. Káthia M. Honório. (Atkins: Cap. Fundamentos - Kotz: Caps. 4 e 5)

ACH4064 LQRQ 2. Aula : Estequiometria. Káthia M. Honório. (Atkins: Cap. Fundamentos - Kotz: Caps. 4 e 5) ACH4064 LQRQ 2 Aula : Estequiometria (Atkins: Cap. Fundamentos - Kotz: Caps. 4 e 5) Káthia M. Honório 2 º semestre/2017 Transformações Químicas Reagentes: Zn + I 2 Produto: Zn I 2 Mol Os químicos descrevem

Leia mais

APLICAÇÃO DA CINETICA DE SEGUNDA E TERCEIRA ORDEM DO CLORETO FÉRRICO PARA OBTENÇÃO DE ÁGUA POTAVÉL

APLICAÇÃO DA CINETICA DE SEGUNDA E TERCEIRA ORDEM DO CLORETO FÉRRICO PARA OBTENÇÃO DE ÁGUA POTAVÉL 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 PLICÇÃO D CINETIC DE SEGUND E TERCEIR ORDEM DO CLORETO FÉRRICO PR OBTENÇÃO DE ÁGU POTVÉL Joseane D. P.Theodoro 1, Grasiele S. Madrona 1, Paulo S. Theodoro

Leia mais

BALANÇOS DE MASSA EM PROCESSOS COM REAÇÃO

BALANÇOS DE MASSA EM PROCESSOS COM REAÇÃO BALANÇOS DE MASSA EM PROCESSOS COM REAÇÃO PROF. MARCELO HENRIQUE 2 BALANÇOS COM REAÇÃO QUÍMICA A diferença agora é que aparecerão na equação do balanço, além dos termos ENTRA e SAÍDA, os termos GERAÇÃO

Leia mais

Sessão 1: Generalidades

Sessão 1: Generalidades Sessão 1: Generalidades Uma equação diferencial é uma equação envolvendo derivadas. Fala-se em derivada de uma função. Portanto o que se procura em uma equação diferencial é uma função. Em lugar de começar

Leia mais

E-books PCNA. Vol. 1 QUÍMICA ELEMENTAR CAPÍTULO 8 EQUILÍBRO QUÍMICO

E-books PCNA. Vol. 1 QUÍMICA ELEMENTAR CAPÍTULO 8 EQUILÍBRO QUÍMICO E-books PCNA Vol. 1 QUÍMICA ELEMENTAR CAPÍTULO 8 EQUILÍBRO QUÍMICO 2 QUÍMICA ELEMENTAR CAPÍTULO 8 APRESENTAÇÃO... 4 CAPÍTULO 8... 5 1. INTRODUÇÃO... 5 2. REAÇÃO REVERSÍVEL... 6 3. CLASSIFICAÇÃO DO EQUILÍBRIO...

Leia mais

5. Funções de afastamento e fugacidade

5. Funções de afastamento e fugacidade QI 58 Fundamentos de rocessos em Engenharia Química II 009 5. Funções de afastamento e fugacidade Assuntos. Funções de afastamento. Fugacidade 3. Exercícios 5.. Funções de afastamento As relações estudadas

Leia mais

INFLUÊNCIA DA METODOLOGIA DE ESTIMAÇÃO SOBRE OS PARÂMETROS CINÉTICOS E O PROJETO DE REATORES CONTÍNUOS

INFLUÊNCIA DA METODOLOGIA DE ESTIMAÇÃO SOBRE OS PARÂMETROS CINÉTICOS E O PROJETO DE REATORES CONTÍNUOS INFLUÊNCI D METODOLOGI DE ESTIMÇÃO SOBRE OS PRÂMETROS CINÉTICOS E O PROJETO DE RETORES CONTÍNUOS G. S. S. SRCINELLI 1, L. G. R. MIRND 1, J. C. S. DUTR 1, F. T. VIEIR 1 1 LMCES Laboratório de Métodos Computacionais,

Leia mais