A PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA NO BOJO DAS TEORIAS EDUCACIONAIS

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1 A PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA NO BOJO DAS TEORIAS EDUCACIONAIS Elisângela Zarpelon Aksenen 1 - PUCPR Grupo de Trabalho Didática: Teorias, Metodologias e Práticas Agência Financiadora: não contou com financiamento Resumo O trabalho que aqui se apresenta é resultante de reflexões que contemplam algumas contribuições de Dermeval Saviani para a pesquisa em Educação, em especial as contribuições promovidas por meio da Pedagogia Histórico-Crítica. A partir da ideia condutora de discutir a relevância do trabalho de Saviani no contexto educacional brasileiro, expresso em algumas de suas obras, elencaram-se algumas questões norteadoras deste trabalho: A partir de que elementos a Pedagogia Histórico-Crítica foi concebida? Qual é a sua relevância para a melhoria da prática pedagógica? De que modo Saviani relaciona teoria e prática na ação pedagógica? Quais aspectos teórico-metodológicos se pode abstrair da obra do autor? Para tanto, discutem-se alguns elementos importantes situados nas obras: Escola e Democracia (SAVIANI, 1991), Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações (SAVIANI, 2003, 2012), Interlocuções Pedagógicas: conversa com Paulo Freire e Adriano Nogueira e 30 entrevistas sobre educação (SAVIANI, 2010) e Educação: do senso comum à consciência filosófica (SAVIANI, 2000), a fim de promover um debate a partir das ideias centrais do pensamento do autor. Apresenta-se também uma breve biografia de Saviani realizada a partir de dados bibliográficos e de informações disponíveis em seu currículo lattes. Por meio desse estudo, tornou-se possível destacar a significância das ideias de Dermeval Saviani para a educação, em seus aspectos teóricos e/ou metodológicos. Suas reflexões chamaram a atenção a um fator determinante na pesquisa em educação que se deve ao fato de que as investigações devem levar em conta o contexto no qual foram produzidas. As ideias do autor possibilitaram ainda a ruptura com o caráter reprodutivista presente nas teorias da educação, a valorização dos interesses da classe dominada e, com isso, a possibilidade de situar a educação como um fator de libertação, responsável pela transformação da sociedade. Palavras-chave: Dermeval Saviani. Teorias da Educação. Pedagogia Histórico-Crítica. 1 Doutoranda em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Professora de Matemática da Rede Estadual de Ensino do Paraná. Bolsista CAPES. elisangela.aksenen@hotmail.com ISSN

2 3645 Introdução O texto aqui apresentado procura discutir algumas contribuições de Dermeval Saviani para a pesquisa em educação. Inicialmente aponta-se uma breve biografia do autor, feita a partir de dados bibliográficos; em seguida elencam-se as principais ideias presentes em quatro de suas obras para, finalmente, poder discutir a relevância da sua contribuição para a melhoria da prática pedagógica. Para tanto, discute-se as teorias da educação a partir da obra Escola e Democracia (SAVIANI, 1991); sistematizam-se elementos constituintes da Pedagogia Histórico-Crítica presentes nas obras Pedagogia Histórico-crítica: primeiras aproximações (SAVIANI, 2003, 2012) e Interlocuções pedagógicas: conversa com Paulo Freire e Adriano Nogueira e 30 entrevistas sobre educação (SAVIANI, 2010); apontam-se algumas contribuições teóricometodológicas para a pesquisa em Educação trazidas na obra Educação: do senso comum à consciência filosófica (SAVIANI, 2000). Biografia de Dermeval Saviani Saviani nasceu no dia 03 de fevereiro de 1944 em Santo Antônio da Posse SP. Filho de trabalhadores e neto de imigrantes italianos. Cursou o primário no Grupo Escolar de Vila Invernada, São Paulo SP, entre 1951 e Realizou os cursos ginasial e colegial em Seminários de Cuiabá MT e Campo Grande MS, entre 1955 e Iniciou os estudos filosóficos no Seminário Central de Aparecida SP em Formou-se em Filosofia pela PUC SP em 1966, tendo vivenciado profundas transformações na sociedade brasileira devido ao golpe militar de Entre 1967 e 1970 lecionou Filosofia, História da Arte e História e Filosofia da Educação nos cursos colegial e normal. Em 1971 concluiu o Doutorado em Filosofia da Educação pela PUC SP. É professor de ensino superior, em cursos de graduação e pós-graduação, desde Em 1979 ajudou a criar a ANDE (Associação Nacional de Educação). Foi o fundador da ANPED e do CEDES. Em 1986 obteve o título de Livre Docente em História da Educação, na UNICAMP. Em 1988 participou da elaboração de um anteprojeto da LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), ano em que também coordenou o programa de pós-graduação da UNICAMP. Saviani possui vasta produção escrita, tendo sido autor de diversos livros e artigos em revistas nacionais e internacionais. Teve mais de 60 orientandos de mestrado e

3 3646 doutorado. Foi membro do Conselho Estadual de Educação de São Paulo, coordenador do Comitê de Educação do CNPq, coordenador de pós-graduação na UFSCar, na PUC-SP e na Unicamp e diretor-associado da Faculdade de Educação (FE) da Unicamp. Também exerceu marcante atuação na fundação da Sociedade Brasileira de História da Educação (SBHE), tendo sido seu primeiro presidente. Atualmente é Professor Emérito da UNICAMP, Pesquisador Emérito do CNPq e coordenador-geral do Grupo Nacional de Estudos e Pesquisas "História, Sociedade e Educação no Brasil" (HISTEDBR). Teorias da educação Na obra Escola e Democracia (SAVIANI, 1991), Saviani discute as teorias pedagógicas, definindo-as, contextualizando-as e relacionando-as. Perpassa na obra do autor a preocupação de que a educação pode ser a responsável em promover a marginalidade dos indivíduos. Por isso, Saviani classifica as teorias educacionais em dois grupos: as teorias nãocríticas e as teorias crítico-reprodutivistas. No primeiro grupo encontram-se as Pedagogias Tradicional, Nova e Tecnicista, cujas teorias consideram a educação um instrumento que favorece a igualdade social, ou seja, a superação da marginalidade. De acordo com a concepção da Escola Tradicional, A escola surge como um antídoto à ignorância, logo, um instrumento para equacionar o problema da marginalidade. Seu papel é difundir a instrução, transmitir os conhecimentos acumulados pela humanidade e sistematizá-los logicamente. O mestre-escola será o artífice dessa grande obra. A escola se organiza, pois, como uma agência centrada no professor, o qual transmite, segundo uma gradação lógica, o acervo cultural aos alunos. A estes cabe assimilar os conhecimentos que lhes são transmitidos (SAVIANI, 1991, p. 18). Então, a Pedagogia Tradicional organizou a escola em forma de classes regidas por um professor responsável pela transmissão das lições aos alunos que, disciplinadamente, realizavam as tarefas que lhes eram atribuídas pelo professor. O ensino proposto pela Escola Tradicional foi pautado no método expositivo, cuja matriz teórica pode ser identificada nos cinco passos formais de Herbart: o passo da apresentação, da comparação e assimilação, da generalização e, por último, da aplicação, correspondendo ao esquema do método científico indutivo, formulado por Bacon.

4 3647 Era, portanto, um ensino que visava transmitir os conhecimentos produzidos pela ciência, já sistematizados e incorporados ao acervo cultural da humanidade (SAVIANI, 1991, p. 57). Contrariando algumas propostas da Pedagogia Tradicional, surgiu a Pedagogia da Escola Nova a qual, como a primeira, acreditava no poder da escola no sentido de promover a equalização social e responsabilizava a escola tradicional pelo não cumprimento dessa função. Porém, para a Pedagogia da Escola Nova, o marginalizado não era o ignorante, mas o rejeitado. Por isso, a educação deveria promover a adaptação e a aceitação de todos os indivíduos na sociedade. A educação será um instrumento de correção da marginalidade na medida em que contribuir para a constituição de uma sociedade cujos membros, não importam as diferenças de quaisquer tipos, se aceitem mutuamente e se respeitem na sua individualidade específica (SAVIANI, 1991, p. 20). Para a Pedagogia da Escola Nova, o professor era um orientador e estimulador da aprendizagem, a qual era conduzida, principalmente, pela iniciativa dos alunos que deveriam estar inseridos em um ambiente estimulante, munidos de ricos materiais didáticos, biblioteca, entre outros. As escolas deveriam ser ambientes alegres, movimentados, coloridos, ativos, em oposição ao aspecto disciplinador da proposta anterior. Tratava-se de uma teoria pedagógica que considera que o importante não é aprender, mas aprender a aprender (SAVIANI, 1991, p. 21). No entanto, para Saviani, tal experiência trouxe consequências [...] mais negativas que positivas uma vez que, provocando o afrouxamento da disciplina e a despreocupação com a transmissão de conhecimentos, acabou por rebaixar o nível do ensino destinado às camadas populares as quais muito freqüentemente têm na escola o único meio de acesso ao conhecimento elaborado. Em contrapartida, a Escola Nova aprimorou a qualidade do ensino destinado às elites (SAVIANI, 1991, p. 22). Para Saviani (1991), a Escola Nova procurou considerar o ensino como um processo de pesquisa, privilegiando os processos de obtenção dos conhecimentos, não mais os métodos de transmissão dos conhecimentos como na escola tradicional. Diante disso, o ensino seria estruturado de acordo com cinco passos que se opõem aos passos da Escola Tradicional:

5 3648 [...] o ensino seria uma atividade (1º passo) que, suscitando determinado problema (2º passo), provocaria o levantamento de dados (3º passo), a partir dos quais seriam formuladas as hipóteses (4º passo) explicativas do problema em questão, empreendendo alunos e professores, conjuntamente, a experimentação (5º passo), que permitiria confirmar ou rejeitar as hipóteses formuladas (SAVIANI, 1991, p. 57). O autor critica veementemente a forma proposta pela Escola Nova. Para ele artificializa-se o ensino ao tentar transformá-lo em um processo de pesquisa. O método dessa Pedagogia é considerado pseudo-científico por Saviani, ao passo que o método tradicional é considerado científico, já que faz a incursão do desconhecido por meio do conhecido, pois sem o domínio do conhecido, não é possível incursionar no desconhecido (SAVIANI, 1991, p. 58). Além dessa crítica, Saviani ainda considera a Escola Nova responsável pelo aumento da segregação no universo escolar, por valorizar alguns em detrimento a outros, visto que, para ele, as experiências propostas pela Escola Nova foram restritas a pequenos grupos, promovendo o aprimoramento do ensino destinado às elites e o rebaixamento do nível de ensino destinado às camadas populares (SAVIANI, 1991, p. 63). Importante citar também a relevância dos conteúdos escolares para a superação da dominação que o autor defende. De acordo com Saviani (1991): A prioridade de conteúdos, que é a única forma de lutar contra a farsa do ensino. Por que esses conteúdos são prioritários? Justamente porque o domínio da cultura constitui instrumento indispensável para a participação política das massas. Se os membros das camadas populares não dominam os conteúdos culturais, eles não podem fazer valer os seus interesses porque ficam desarmados contra os dominadores, que se servem exatamente desses conteúdos culturais para legitimar e consolidar a sua dominação. [...] sem disciplina esses conteúdos relevantes não são assimilados (SAVIANI, 1991, p. 66). Diante desse embate, Saviani utilizou uma consideração sobre a teoria da curvatura da vara, enunciada por Lênin que afirma: quando a vara está torta, ela fica curva de um lado e se você quiser endireitá-la, não basta colocá-la na posição correta. É preciso curvá-la para o lado oposto (SAVIANI, 1991, p ). Meu objetivo era reverter a tendência dominante. Uma vez que a concepção corrente, na qual o reformismo acabou por prevalecer sobre o tradicionalismo, tende a considerar a pedagogia nova como portadora de todas as virtudes e de nenhum vício atribuindo, inversamente, à pedagogia tradicional todos os vícios e nenhuma virtude, empenhei-me, no texto citado, em demonstrar exatamente o inverso (SAVIANI, 1991, p. 69).

6 3649 A Pedagogia Tradicional funda-se em uma concepção filosófica essencialista enquanto a Pedagogia da Escola Nova, numa concepção existencialista. Segundo Saviani (1991), na Idade Média, a concepção essencialista articulou a essência humana com a criação divina, por isso, os destinos dos homens eram definidos a partir do momento em que eram criados. Nesse sentido, as diferenças individuais eram justificadas pela essência humana. No entanto, na época moderna, com o declínio do modo de produção feudal e início do modo de produção capitalista, a burguesia em ascensão, passou a defender a igualdade essencial dos homens proposta pela filosofia da essência, criticando a dominação exercida pela nobreza e pelo clero. Apareceu então a figura de Rousseau, afirmando que tudo era bom quando era criado e se degenerava quando passava pelas mãos dos homens, ou seja, a natureza é justa, é boa, e no âmbito natural a igualdade está preservada. As desigualdades são geradas pela sociedade (SAVIANI, 1991, p. 51). Diante disso, os privilégios e as diferenças usufruídas pela nobreza, não eram naturais ou divinos, mas sim sociais. Por isso, a sociedade fundada em senhores e servos deixaria de existir, devendo ser substituída por uma sociedade contratual. É sobre essa base da sociedade contratual que as relações de produção vão se alterar: do trabalhador servo, vinculado à terra, para o trabalhador não mais vinculado à terra, mas livre para vender a sua força de trabalho e ele a vende mediante contrato (SAVIANI, 1991, p. 51). Quando a burguesia se consolidou no poder propôs a Pedagogia da Existência em substituição à Pedagogia da Essência, que já não servia. Trata-se de uma pedagogia que considera os homens diferentes, uns com mais capacidades que os outros, com interesses e com tempos diferentes para aprender. Por isso, a Pedagogia da Existência vai legitimar as desigualdades, legitimar a dominação, legitimar a sujeição, legitimar os privilégios (SAVIANI, 1991, p. 53). A Pedagogia Tecnicista surgiu como uma tentativa de recuperar as esperanças depositadas na reforma da escola, além de adequar o modelo educacional ao modelo fabril, no qual o trabalhador tem funções claras e objetivas em prol de um resultado delimitado. Tratava-se de uma teoria na qual a partir do pressuposto da neutralidade científica e inspirada nos princípios de racionalidade, eficiência e produtividade, essa pedagogia advoga a reordenação do processo educativo de maneira a torná-lo objetivo e operacional (SAVIANI, 1991, p. 23).

7 3650 Nesse sentido, procurou-se planejar a educação de modo a dotá-la de uma organização racional capaz de minimizar interferências subjetivas que pudessem pôr em risco sua eficiência [...] mecanizar o processo (SAVIANI, 1991, p. 24). Na Pedagogia Tecnicista, o foco passou a ser, portanto, a organização das técnicas que eram de responsabilidade de especialistas supostamente habilitados, neutros, objetivos e imparciais, sendo professor e aluno coadjuvantes nesse processo. Para o autor, nessa perspectiva, A educação estará contribuindo para superar o problema da marginalidade na medida em que formar indivíduos eficientes, portanto, capazes de darem sua parcela de contribuição para o aumento da produtividade da sociedade. Assim, estará ela cumprindo sua função de equalização social (SAVIANI, 1991, p. 25). No segundo grupo encontram-se as teorias crítico-reprodutivistas. Nomeadas pelo autor como críticas porque postulam não ser possível compreender a educação senão a partir dos seus condicionantes sociais (SAVIANI, 1991, p. 27). Fazem parte desse grupo a Teoria do Sistema de Ensino enquanto Violência Simbólica, a Teoria da Escola enquanto Aparelho Ideológico de Estado e a Teoria da Escola Dualista. A Teoria do Sistema de Ensino enquanto Violência Simbólica, apresentada na obra A reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino, de Bourdieu e Passeron (2013), na qual os autores partem do princípio de que qualquer sociedade é estruturada como um sistema de relações de força material entre grupos ou classes. Entendem a ação pedagógica como um legítimo instrumento mantenedor dessas forças, onde a dominação exercida pela classe dominante sobre a classe dominada caracteriza uma violência simbólica, uma dominação cultural. Portanto, a função da educação é a de reprodução das desigualdades sociais. Pela reprodução cultural, ela contribui especificamente para a reprodução social (SAVIANI, 1991, p. 31). Saviani (1991) refere-se a Althusser para explicar a Teoria da Escola enquanto Aparelho Ideológico de Estado, na qual a escola reproduz as relações de produção capitalista, transmitindo o saber dominante para as crianças de todas as classes sociais, as quais adquirem rumos diversificados no mercado de trabalho e uma pequena parte atinge o vértice da pirâmide escolar (SAVIANI, 1991, p. 34). Nesse sentido, a educação marginaliza a classe trabalhadora, a partir do momento em que defende os interesses da burguesia em detrimento dos interesses do trabalhador.

8 3651 A Teoria da Escola Dualista, proposta por Baudelot e Establet, em 1971, tem essa denominação por compreender a escola dividida em dois segmentos, de acordo com a divisão da sociedade em duas classes fundamentais: a burguesia e o proletariado. De um modo geral, segundo essa teoria, a escola deve cumprir simultaneamente duas funções básicas: contribui para a formação da força do trabalho e para a inculcação da ideologia burguesa (SAVIANI, 1991, p. 37). Não cabe dizer que a escola qualifica diferentemente o trabalho intelectual e o trabalho manual. Cabe, isto sim, dizer que ela qualifica o trabalho intelectual e desqualifica o trabalho manual, sujeitando o proletariado à ideologia burguesa sob o disfarce pequeno-burguês (SAVIANI, 1991, p. 38). Diante das tentativas de superar o problema da marginalidade nos sistemas de ensino, Saviani acrescenta: enquanto as teorias não-críticas pretendem ingenuamente resolver o problema da marginalidade através da escola sem jamais conseguir êxito, as teorias críticoreprodutivistas explicam a razão do suposto fracasso (SAVIANI, 1991, p. 40). Por isso, o autor propõe uma teoria crítica da educação, desenvolvida a partir do interesse dos dominados, considerando a escola como uma realidade histórica capaz de sofrer transformações intencionais pela ação humana. Pedagogia Histórico-Crítica Na obra Pedagogia Histórico-Crítica, que teve sua primeira edição em 1991, Saviani contextualiza o momento histórico em que se desenvolveu a tendência crítico-reprodutivista na educação brasileira, caracteriza historicamente as teorias da educação e propõe uma nova pedagogia: a Pedagogia Histórico-Crítica. Para ele, as teorias crítico-reprodutivistas foram elaboradas a partir do fracasso do movimento de maio de 1968, o qual pretendia realizar a revolução social pela revolução cultural (SAVIANI, 2012, p. 57). E foram muito importantes, justamente pelo fato de motivar a crítica ao autoritarismo vigente e presente na pedagogia tecnicista. No entanto, para o autor, essas teorias restringem-se a fazer a crítica, a constatar inconveniências no modelo vigente até então, mas não possuem uma proposta de intervenção prática, de modo a desenvolver nos professores uma prática de caráter crítico, a fim de que não sejam meros reprodutores das determinações materiais dominantes.

9 3652 A teoria crítico-reprodutivista não pode oferecer resposta a essas questões, porque, segundo ela, é impossível que o professor desenvolva uma prática crítica; a prática pedagógica situa-se sempre no âmbito da violência simbólica, da inculcação ideológica, da reprodução das relações de produção. Para cumprir essa função, é necessário que os educadores conheçam seu papel; quanto mais eles ignoram que estão reproduzindo, tanto mais eficazmente eles reproduzem. (SAVIANI, 2012, p. 59). Diante dessa realidade, Saviani propõe, no ano de 1979, a Pedagogia Histórico-Crítica denominada, na época, pedagogia dialética como uma tentativa de não apenas criticar, mas resolver os problemas educacionais, orientando a prática pedagógica em um sentido transformador (SAVIANI, 2010, p. 115). Concebida como uma pedagogia dialética justamente por procurar levar em consideração o movimento da realidade e suas contradições, trata-se de uma teoria atenta aos determinantes sociais da educação e que permitisse articular o trabalho pedagógico com as relações sociais (SAVIANI, 2012, p. 118). Saviani preocupa-se em compreender a questão educacional a partir do desenvolvimento histórico, por isso, sua teoria baseia-se no materialismo histórico. Isso significa compreender a história a partir do desenvolvimento material, da determinação das condições materiais da existência humana (SAVIANI, 2012, p. 76), ou seja, valorizar a capacidade pela qual o homem produz a sua existência no tempo por meio de seu trabalho. Sua proposta procura promover a passagem da visão crítico-mecanicista, crítico a- histórica para uma visão crítico-dialética, por isso, histórico-crítica da educação, cuja teoria implica [...] a necessidade de se compreender a educação no seu desenvolvimento históricoobjetivo e, por consequência, a possibilidade de se articular uma proposta pedagógica cujo ponto de referência, cujo compromisso, seja a transformação da sociedade e não sua manutenção, a sua perpetuação. [...] de se compreender a educação escolar tal como ela se manifesta no presente, mas entendida essa manifestação presente como resultado de um longo processo de transformação histórica (SAVIANI, 2012, p. 80). Nesse sentido, a escola deve promover a transformação da sociedade e não simplesmente mantê-la, a fim de que possam ser superadas as condições de desigualdades entre as classes. Importante destacar também na obra de Saviani, a importância da articulação entre teoria e prática no interior do trabalho pedagógico. Essa relação é imprescindível para a compreensão da Pedagogia Histórico-Crítica pelo fato de que os indivíduos estão inseridos em um meio social e, consequentemente, suas ações se interrelacionam com a de seus pares.

10 3653 Saviani (2010) afirma que a teoria deve estar relacionada à prática para que não se caracterize como mera contemplação e, ao mesmo tempo, a prática deve estar vinculada à teoria a fim de que não se torne espontaneísmo. No entanto, a prática prevalece diante da teoria por ser originante, por ser a finalidade da teoria. O autor ainda completa: A teoria é o esforço em compreender a prática e, ao compreendê-la, torná-la mais eficaz. A prática sem teoria degenera em ativismo resulta uma atividade cega, desorientada: a prática necessita da teoria. E a teoria sem a prática degenera em verbalismo. A razão de ser da teoria é a própria prática; a teoria só faz sentido na medida em que ela procura elucidar a prática, procura responder às questões postas pela prática, procura explicar, equacionar os problemas que a prática levanta (SAVIANI, 2010, p. 219). Por isso, o trabalho desenvolvido no interior da sala de aula pelo professor deve levar em consideração a indissociabilidade entre teoria e prática. O conhecimento deve ser construído estabelecendo conceitos aliados à experiência prática dos alunos. Somente assim o aluno terá uma aprendizagem significativa. Em 2003 foi lançada a 8ª edição revista e ampliada da obra, na qual o autor inseriu dois estudos: A materialidade da ação pedagógica e os desafios da pedagogia históricocrítica e Contextualização histórica e teórica da pedagogia histórico-crítica. No primeiro estudo, o autor refere-se aos desafios que, de certo modo, impediram a ação pedagógica da Pedagogia Histórico-Crítica no Brasil. São três: o primeiro é atribuído, ao que o autor denomina, ausência de um sistema de educação no país. Para Saviani, a falta de um sistema educacional, sentida historicamente, gerou um gigante déficit histórico que faz com que o Brasil seja um dos países com maior índice de analfabetismo. Segundo Saviani (2003), o problema da alfabetização poderia ser resolvido com a implantação de um sistema nacional de ensino visando à universalização da escola básica, da escola primária (SAVIANI, 2003, p. 112). Os elevados índices de analfabetismo incidem numa questão séria relacionada ao repasse de recursos para a educação, que podem facilmente ser desviados, aumentando a situação de precariedade. O que se reflete ainda na formação de professores, que se veem obrigados a assumir intensa jornada de trabalho, não ficando em condições de assimilar novas propostas teóricas, muito menos implementá-las em sua prática pedagógica. O segundo desafio está centrado na preocupação em propor uma nova teoria que vise à transformação da prática de modo atento ao fato de que a organização objetiva do trabalho pedagógico pode estar articulada a outra teoria, diversa ou até mesmo oposta a essa nova teoria. Então, para o autor, o fato de não se atentar suficientemente para o modo como as

11 3654 escolas estão organizadas acaba por inviabilizar a transformação pretendida (SAVIANI, 2003, p. 120). Ele ainda completa: É preciso levar em conta a prática das escolas que, organizadas de acordo com a teoria anterior, operam como um determinante da própria consciência dos agentes, opondo, portanto, uma resistência material à tentativa de transformação alimentada por uma nova teoria (SAVIANI, 2003, p. 121). O terceiro problema é o desafio da descontinuidade, no qual Saviani (2003) questiona a implantação de programas educacionais que desconsideram os programas implementados por gestões anteriores e, portanto, quebram sequências, impedem a obtenção de objetivos, impossibilitam avanços. Defende o autor: Com este grau de descontinuidade, não há como fazer frente às questões especificamente educacionais [...]. Portanto, a política educacional precisa levar em conta essa peculiaridade e formular metas não apenas a curto mas a médio e longo prazo e instituir propostas que possam, de fato, ser implementadas e avaliadas no seu processo e nos seus resultados, sendo corrigidas quando for o caso, mas que tenham seqüência, e que permitam criar situações irreversíveis de tal modo que as mudanças de governo não desmantelem aquilo que está sendo construído (SAVIANI, 2003, p ). Diante desses desafios, originários das condições objetivas de funcionamento da educação no Brasil (SAVIANI, 2003, p. 129), a aplicabilidade da Pedagogia Histórico- Crítica se tornou comprometida. No entanto, dentre outros fatores, a Pedagogia Histórico-Crítica remete a uma importante categoria presente na obra de Saviani: o caráter histórico, que será abordado na sequência, juntamente com alguns encaminhamentos teórico-metodológicos discutidos pelo autor. Contribuições teórico-metodológicas A obra Educação: do senso comum à consciência filosófica (SAVIANI, 2000), demonstra a preocupação de Saviani com as questões teórico-metodológicas para a pesquisa em educação, agregadas a um viés histórico, que perpassa as suas várias obras. A relevância da história como fator determinante na pesquisa em educação se deve ao fato de que as investigações devem levar em conta, primordialmente, o contexto no qual foram produzidas. Por isso, para ele

12 3655 [...] a compreensão da trama da História só será garantida se forem levados em conta os dados de bastidores, vale dizer, se se examina a base material da sociedade cuja história está sendo reconstituída [...] implica investigações de ordem econômica, política e social do país em cujo seio se desenvolve o fenômeno educativo que se quer compreender, uma vez que é esse processo de investigação que fará emergir a problemática educacional concreta (SAVIANI, 2000, p. 33). Saviani ainda afirma que a educação é sempre um ato político (SAVIANI, 2000, p. 211), já que está ligada às características da sociedade servindo os interesses de uma classe em detrimento de outras, conforme discussões estabelecidas desde o início desse texto. A classe dominante pretende segurar o processo histórico enquanto a classe dominada luta pela transformação da sociedade, no sentido de libertação de sua condição de dominação. Por isso, é fundamental que o educador assuma um papel reflexivo diante da realidade na qual está inserido. O que se torna possível graças à filosofia, que é imprescindível na sua formação. Os fatores que levam os indivíduos a filosofar são os problemas que eles encontram no decorrer da sua existência. Desse modo, [...] uma questão, em si, não caracteriza o problema, nem mesmo aquela cuja resposta é desconhecida; mas uma questão cuja resposta se desconhece e se necessita conhecer, eis aí um problema. Algo que eu não sei não é problema; mas quando eu ignoro alguma coisa que eu preciso saber, eis-me, então, diante de um problema (SAVIANI, 2000, p. 14). Então, quando o indivíduo se depara com um problema ele precisa examiná-lo criteriosamente a fim de solucioná-lo. Isso se dá por meio da reflexão e do estabelecimento de um método adequado de investigação. O método dialético promove um aprofundamento na compreensão dos fenômenos, considerando a totalidade e as contradições da realidade. A visão dialética [...] nos arma de um instrumento, ou seja, de um método rigoroso (crítico) capaz de nos propiciar a compreensão adequada da radicalidade e da globalidade na unidade da reflexão filosófica (SAVIANI, 2000, p. 18). Considerações finais Este trabalho promoveu a discussão de importantes elementos presentes em algumas das obras de Dermeval Saviani. Compreende-se fecunda a sua contribuição para o aprimoramento das questões educacionais em nosso país.

13 3656 As reflexões do autor, mesmo compreendidas dentro de suas limitações, foram determinantes para promover mudanças na concepção de educação. Saviani procurou romper com o caráter reprodutivista presente nas teorias da educação e com isso, propôs uma teoria capaz de compreender a educação como elemento responsável pela transformação da sociedade, a partir do momento em que passou a defender os interesses da classe dominada e preocupou-se com a realidade social em que cada indivíduo está inserido. A educação passou a ser vista, portanto, como um instrumento de libertação. Essa libertação, segundo o autor, seria garantida a partir do domínio dos conhecimentos historicamente produzidos pela humanidade e de uma completa compreensão da indissociabilidade entre teoria e prática na realidade educacional, tendo então, o educador, a compreensão de que a teoria é fundamental a partir do momento em que promove um esforço para explicar conceitualmente as questões que a prática impõe. Desse modo, a prática ganha coerência e tem sentido na medida em que ela é iluminada pela teoria (SAVIANI, 2010, p. 220). Nesse sentido, é fundamental a atuação de um professor reflexivo, crítico, capaz de contribuir para a superação da ordem vigente e de compreender a realidade social de seus alunos para que possa, dessa forma, promover uma aprendizagem significativa. REFERÊNCIAS BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean-Claude. A reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino. 6ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. 25 ed. São Paulo: Cortez: Autores Associados, Educação: do senso comum à consciência filosófica. 13 ed. Campinas, SP: Autores Associados, Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. 8 ed. revista e ampliada. Campinas, SP: Autores Associados, Interlocuções pedagógicas: conversa com Paulo Freire e Adriano Nogueira e 30 entrevistas sobre educação. Campinas, SP: Autores Associados, Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. 11 ed. ver. 1ª reimpressão. Campinas-SP: Autores Associados, 2012.

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