1/17 TRIBUNAL MARÍTIMO JP/FAL PROCESSO Nº /07 ACÓRDÃO

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1 TRIBUNAL MARÍTIMO JP/FAL PROCESSO Nº /07 ACÓRDÃO N/M MAERSK NAPLES. Colisão de navio estrangeiro com alto fundo cartografado, com leves danos materiais. Equiparado aos casos cujas determinantes não puderam ser apuradas acima de qualquer dúvida, acolhendo as teses das defesas e exculpando as representadas. Infração ao RLESTA. Arquivamento. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Trata-se de analisar o acidente da navegação caracterizado pela colisão das obras-vivas com alto-fundo ocorrido às 12h55min do dia 2 de julho de 2006, envolvendo o N/M MAERSK NAPLES, bandeira liberiana, prefixo A8JR5, tipo porta-contêineres, de 211,85m de comprimento e 29,8m de boca, de TAB, armador MPC-Münchmeyer Petersen Steamship Gmbh & Co.Kg, cerca de uma milha depois de deixar o prático do porto, em viagem de Paranaguá, PR, para Santos, SP, sob o comando de Vinko Vrdoljak, croata, sofrendo leves danos materiais, sem vítima e sem registro de poluição ao meio ambiente. No Inquérito instaurado pela Capitania dos Portos do Paraná foram ouvidas cinco testemunhas e anexados os documentos de praxe. Na fl. 2 consta a comunicação da Praticagem de Paranaguá, datada de 17 de agosto de 2006, um mês e meio depois do acidente em pauta, se reportando à comunicação interna recebida do prático Ralf Sprung, datada de 7 de agosto de 2006, fl. 3, referente aos toques no fundo, por duas vezes, sentidos pelo N/M MAERSK NAPLES, logo depois da saída do prático, em viagem de Paranaguá para Santos, calando na ocasião 11 metros e que, em Santos, uma equipe de inspeção sub-aquática contratada pelo armador constatou a existência de danos no casco e que, em face do relato, foi realizada uma batimetria de fortuna, para verificar a profundidade em torno do ponto informado e encontrada a profundidade de cerca de 11 metros. O ponto reportado pelo Comandante foi de latitude 25o37,25 S e longitude 048o14,58 W, a ENE da bóia nº 1, constando, ainda que semelhante correspondência teria sido enviada à Autoridade Portuária. Na fl. 4 consta a área sondada em 11 de agosto de 2006, anexa à essa comunicação; e, na fl. 5, a planta batimétrica exibindo a profundidade mínima de 11 m e a formação de um ato-fundo, próximo da área de recebimento de prático. Vinko Vrdoljak, croata, fls. 14 e 15, Comandante do N/M MAERSK NAPLES, declarou que o navio havia acabado de deixar o Prático, próximo da bóia nº 1 (do canal de acesso aos portos de Paranaguá e Antonina) quando, cerca de uma milha depois, sentiu algo estranho 1/17

2 com o movimento do navio, porém não perdeu velocidade ; a profundidade no local, pela carta náutica seria de 11,6 a 16m e o ecobatímetro acusava uma lâmina d água de cerca de 4m abaixo da quilha; o calado máximo do navio era de 10,7m, o mar estava com ondas de 1,5 a 2m e vento com força sete; as coordenadas geográficas desse momento eram de latitude 25o37,25 S e longitude 048o14,58 W; e que, depois de deixar o Prático, seguiu no rumo 088o, até a derrota traçada para o porto de Santos, quando rumou para 059o; as cartas utilizadas eram as inglesas, pois são adequadas ao sistema eletrônico empregado pelo navio; que, possivelmente, tenha havido a formação de um banco de areia por motivos climáticos; os tanques do navio foram sondados, com inspeções de hora em hora e, em Santos, foi realizada uma inspeção sub-aquática, não sendo detectado nenhum problema, mas o casco apresentou aspecto de raspagem na tinta de fundo, sem mossas. Venelin Todorov Meteev, búlgaro, Chefe de Máquinas do N/M MAERSK NAPLES, fls. 16 e 17, em síntese, confirmou as declarações do Comandante e acrescentou que as máquinas operaram normalmente. Ricardo Sudaiha, fls. 23 e 24, brasileiro, Engenheiro Mecânico, diretor-sócio da empresa Bandeirantes Dragagens e Construção Ltda., declarou que esta prestou serviços à APPA no período de julho de 2000 a julho de 2005, em dragagens e manutenção dos canais de acesso e bacia de evolução de Paranaguá e Antonina, proveniente do Edital 04/99, da APPA, e referente ao contrato nº 031/00, dragagem por manutenção de cotas, operação realizada por várias dragas durante este período ( RECREIO DOS BANDEIRANTES, NINA, BRASIL, COPACABANA e alguns batelões lameiros); que a área de despejo era a ACE, de acordo com a licença de operação 102/2000, vinculada ao anexo V do citado edital; por outro lado, o contrato 031/00, na sua cláusula oitava, estipula que a área liberada pelo IBAMA era a área apresentada no anexo dois do edital, que é o Banco dos Ciganos, dessa forma, contrária à licença ambiental que se refere à área ACE; que as responsabilidades se resumiam no seguinte: APPA era obter as licenças de acordo com o item do Edital junto ao IBAMA, IAP, Capitania dos Portos e outras licenças necessárias; quanto a Empresa Bandeirantes, caberia cumprir o contrato 031/00 e despejar o material na área ACE liberada pelo IBAMA. ; que os lançamentos foram realizados nos locais autorizados; que, formalmente, foi comunicado à Capitania dos Portos a dragagem inicial, em sete de agosto de 2000, com a draga RECREIO DOS BANDEIRANTES, e a suspensão do contrato em 31 de julho de 2005; que não foi realizado o levantamento batimétrico da área, depois do encerramento das atividades, em virtude do contrato ter sido suspenso por falta de pagamento da APPA, nos últimos seis meses desse contrato, o que gerou uma ação judicial para entrega e recebimento dos mesmos: dinheiro e contrato. 2/17

3 David Arthur Swan, fls. 26 e 26, natural da Nova Zelândia, Engenheiro Civil, coordenador de contratos da empresa Bandeirantes Dragagem e Construção Ltda., acrescentou ao depoimento anterior que o material dragado era jogado na ACE, em sua maior parte, que fica a cerca de 5,3 milhas da ilha da Galheta, no rumo 110o, com um raio de uma milha desse centro, latitude 25o36,75 S e longitude 048o13,5 W, e, também, na parte interna no local denominado TEVECONB; que o contrato menciona o Banco dos Ciganos, mas a licença ambiental se reportava, unicamente, à ACE, mencionada acima. José Roberto da Silva Santos, fls. 29 e 30, em síntese, declarou que trabalhou entre julho de 1996 a janeiro de 2003 como Assessor da Superintendência do Porto (APPA); participou da edição do edital nº 04/99, para dragagem e manutenção das áreas dos portos de Paranaguá e Antonina, mas não da edição do contrato com a empresa Bandeirantes, nº 031/00, pois esse era com o setor jurídico; acompanhava as atividade de dragagem da empresa Bandeirantes, após a assinatura do contrato, mas que nunca acompanhou o lançamento do material dragado na área de despejo; acreditava que essa empresa estava cumprindo o estipulado no edital; participou do processo de solicitação da emissão da Licença de Operação nº 104/2000, do IBAMA e que essa era para ter saído antes do contrato e que acreditava que a administração da APPA teve que se utilizar de recursos políticos para a sua liberação; que, depois da assinatura do contrato, a empresa Bandeirantes interrompeu sua operações em virtude de esclarecimentos solicitados pelo Tribunal de Contas do Estado à APPA, ocorrendo outros períodos de interrupção por problemas técnicos com uma das dragas. Ogarito Borgias Linhares, fls. 36 e 37, Engenheiro Civil, em síntese, declarou que foi diretor técnico da APPA, de janeiro de 2003 a abril de 2004; que não participou do edital nº 04/99, pois se afastou do porto, em janeiro de 1993, para exercer a função de Secretário Municipal de Obras e Habitação de Paranaguá; que sabia que o contrato foi re-pactuado para desdolarizar o valor e que houve suspensão dos trabalhos de dragagem oficialmente, durante o ano de 2003, mas que havia notícias de que, mesmo com o contrato suspenso, a empresa bandeirantes executou dragagens nesse período, porém sem fiscalização da APPA; que a empresa continuava a lançar o material no mesmo local desde o início do contrato; que havia uma dubiedade da definição do local, uma vez que a licença do IBAMA, quanto ao relatório de monitoramento executado pela CETEC indicavam as coordenadas E-14 até E-21, como pontos da área de despejo, coordenadas essas que não são do Banco dos Ciganos, mas sim da ACE. Declarou, ainda, que não lhe causou surpresa o fato em análise, pois a profundidade informada na carta era de 11,6m e o calado do navio era de 11m, o que, entre muitas variáveis, vento, efeito squash, salinidade, poderia haver um aumento do calado e que, quase que obrigatoriamente, tocaria o fundo, naquela posição. 3/17

4 Maria Manuela da Encarnação Oliveira, Engenheira Civil, natural de Moçambique, brasileira, fls. 38 e 39, em síntese, declarou que era do quadro permanente da APPA, Engenheira II, que foi Chefe da Divisão de Engenharia e que entre 2004 e maio de 2005 foi Diretora Técnica; não participou da confecção do edital nº 004/99 da APPA; foi designada fiscal a partir de fevereiro de 2003, porém praticamente não teve qualquer participação, em virtude de o contrato encontrar-se suspenso na ocasião; que tinha conhecimento como área de lançamento o Banco dos Ciganos, como despejo tradicional, e da viabilização posterior de uma área alternativa; que a razão dessa alternativa era que a distância de despejo do Banco dos Ciganos até a área Alfa era de cerca de 10 milhas, enquanto que a outra alternativa reduziria o transporte de material dragado para 5,4 milhas, conforme citado em documento de consultoria elaborado pela CETEC Centro de Estudos Técnicos S/C Ltda.; que não podia garantir se essa área era autorizada pelo IBAMA; que, na época do seu depoimento, a APPA passou a se preocupar em especificar rastreamento por satélite ou similar, em relação à dragagem, para que fosse possível monitorar, também, as áreas de dragagens e trajetos, principalmente de despejos. Admilson Lanes Morgado Lima, fl. 40, em síntese, declarou que exerceu a função de Chefe da Divisão de Operações entre 1999 a 2002, permanecendo um tempo sem cargo de chefia e assumindo o cargo de Diretor Técnico a partir de maio de 2005; não participou da confecção do edital nº 04/99, da APPA, nem do contrato nº 031/00; exerceu a função de fiscal de dragagem de julho de 2004 até março de 2005; que essa fiscalização era feita segundo a apresentação das batimetrias pelas APPA e pela empresa Bandeirantes; que continuou fiscalizando como estava sendo feito por seus antecessores, não se preocupando em ver o local utilizado para despejo e utilizando-se dos mesmos parâmetros, ou seja, comparações de batimetrias; e que a APPA não mantinha fiscalização a bordo das embarcações. Na fl. 48 consta o Passe de Saída do N/M MAERSK NAPLES, do porto de Paranaguá, para Santos, datado de 02/07/2006, onde constam os calados de 10,5m a vante e 11,05m a ré. Nas fls. 69 a 74 constam documentos encaminhados pela Superintendente do IBAMA/PR, referentes à licença de operação nº 104/2000 que, em seu anexo V, áreas de despejo e respectivas distâncias médias, consta: a) Área próxima do Banco dos Ciganos, definida pelos pontos: LAT 25o30 00S LONG 48o08 00W LAT 25o30 00S LONG 48o03 00W LAT 25o34 00S LONG 48o05 00W LAT 25o34 00S LONG 48o10 00W Distância média entre as áreas = 11,0 milhas. ; nas fls. 75 a 81 consta o mapa de dragagem, com todos os registros de despejo ACE, em um raio de um km centrado em Latitude 25o36,75 S e Longitude 048o13,50 W; nas fls. 82 a 89 constam os mapas das dragagens, referentes ao período a partir do ano de 2000, encaminhados pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina APPA 4/17

5 (sendo que, na fl. 88 consta como área de despejo Tevecon e adjacências: LAT 25o30 00 LON 48o29,50, ou seja área interna). Na fl. 95 consta trecho da carta náutica DHN 1821, com o local do acidente em pauta, acusando profundidade mínima, na área próxima, de 11,6m, o que coincide com a carta Admiralty Chart 231, fl. 97; na fl. 96 consta de cópia reduzida de carta DHN na qual exibe: a área de espera de práticos, a área de fundeio estabelecida pela Autoridade Marítima, de acordo com o Aviso Permanente nº S01/98, o ponto do acidente em pauta, a ACE proposta pela APPA, sem posicionamento de órgãos ambientais, e a área autorizada pela Licença de Operação 104/2000 IBAMA. Nas fls. 98 a 183 consta cópia da Concorrência Internacional nº 004/99-APPA (com seus anexos), cujo objeto era Serviços de Dragagem de Manutenção em áreas dos portos organizados de Paranaguá e Antonina, no qual, em seu item 6.09, fl. 103, consta: Será de responsabilidade da APPA a solicitação das licenças do IBAMA, IAP e Capitania dos Portos, necessárias à autorização para a execução dos serviços.sendo que a empresa vencedora será responsável pelo cumprimento de todas as exigências determinadas pelo IBAMA, constantes no anexo V do Memorial Descritivo, parte integrante deste Edital ; nas especificações do memorial descritivo do Edital de Concorrência Internacional n.º 04/99, referente às áreas de despejo, em seu item consta as áreas de despejo interna e externa são as definidas pelas coordenadas constantes no Anexo II. ; no item seguinte consta... O despejo em outras áreas é expressamente proibido, ficando a Contratada sujeita às penalidades impostas pelos órgãos competentes, bem como obrigada a retirar o material despejado em área não autorizada, mas no seu item consta: as áreas, preestabelecidas como de despejos, somente poderão ser alteradas se for do interesse da APPA, consultada a Capitania dos Portos e o IBAMA e na fl. 126, consta, entre outras obrigações da APPA, no item providenciar as devidas licenças junto ao IBAMA, IAP, Capitania dos Portos, e outras licenças necessárias, assim como, fl. 129, consta, no item Fiscalização, que A fiscalização de todo o trabalho ficará a cargo da APPA, auxiliada por empresa prestadora de serviços de batimetria e pala Diretoria de Hidrografia e Navegação. No Anexo II, fl. 145, consta como área de despejo interna a compreendida entre as coordenadas: Ponto A Lat. 25o30,00 S e Long. 048o29,50 W; Ponto B Lat. 25o30,20 S e Long. 048o29,50 W; Ponto C Lat. 25o30,05 S e Long. 048o30,00 W; Ponto D Lat. 25o30,25 S e Long. 048o30,00 W; na fl. 154 consta c) Coordenadas da área de despejo externa (Banco dos Ciganos): Ponto A Lat. 25o30,00 S e Long. 048o08,00 W; Ponto B Lat. 25o30,00 S e Long. 048o03,00 W; Ponto C Lat. 25o34,00 S e Long. 048o05,00 W; Ponto D 5/17

6 Lat. 25o34,00 S e Long. 048o10,00 W; e, no seu item d), repete as coordenadas da área de despejo interna (Tevecon e adjacências). Nas fls. 184 a 194 consta cópia do Contrato entre a APPA e a empresa Bandeirantes Dragagem e Construção Ltda., que, na fl. 188, na cláusula oitava área de despejo, consta que: o despejo do material dragado deverá ser efetuado sempre nas áreas, externa e interna, definidas por suas coordenadas, constantes no Anexo II do memorial descritivo. As citadas áreas estão liberadas pelo IBAMA ; na fl. 191, na cláusula décima terceira obrigações da APPA, letra f consta providenciar as devidas licenças junto ao IBAMA ; e na fl. 193, na cláusula décima nona fiscalização, consta: A fiscalização de todo o trabalho ficará a cargo da APPA, podendo esta contratar outra entidade para auxiliar na fiscalização.... Nas fls. 204 a 214 consta o Relatório nº , da Oceanave, referente à inspeção subaquática por vídeo efetuada no N/M MAERSK NAPOLES, no porto de Santos, SP, com mergulho efetuado no dia 3 de julho de 2006, com o navio calando 10m e águas parelhas, reportando que as condições gerais das placas de fundo eram boas, nenhuma avaria mecânica foi observada, nenhuma corrosão e que os pontos de solda gerais estavam em boas condições. Consta, ainda, a nota: Todas as três áreas são de serviços de pintura faltando, com impacto de raspagem, nenhuma rachadura ou avaria (referente à figura do chapeamento do fundo desse navio). O Encarregado do Inquérito, em seu Relatório, fls. 218 a 216, depois de resumir os principais pontos apresentados nos Autos, do Laudo Pericial e dos depoimentos, considerou que o fator operacional contribuiu e entendeu que não havia dúvidas quanto à área de despejo do material dragado; que, durante esse período de dragagem, não houve qualquer fiscalização por parte da APPA; aparentemente, houve um acordo para viabilização, posteriormente, uma área alternativa de despejo, no caso a ACE (Área Circular Externa), em razão da distância da área Alfa até o Banco dos Ciganos, que é de cerca de 10 milhas, enquanto que essa área alternativa reduziria o transporte do material dragado para cerca de 5,4 milhas (fls. 38 e 39); a APPA foi conivente com essa irregularidade, pois tinha conhecimento de que o material dragado estava sendo despejado fora da área autorizada e, mesmo assim, não empregou ações no sentido de fazer cumprir o previsto no Contrato 031/00, não autorizado pela Marinha do Brasil e atentando contra a segurança da navegação e o ordenamento do espaço aquaviário; e que o comandante do navio MAERSK NAPLES, mesmo demonstrando conhecer a existência de um alto-fundo cartografado, demonstrou pouca cautela ao navegar com o seu navio calando 10,7 metros, passando a cerca de 740m de distância do referido alto-fundo, não se utilizando de rotas alternativas com maior segurança. Do acidente resultaram prejuízos não dimensionados, decorrentes do toque do fundo do navio, apresentando comprometimento da tinta do fundo, na 6/17

7 proa até o porão nº 1 por boreste, em áreas dos porões números um, dois e três por bombordo e em áreas dos porões cinco e seis por boreste. Apontou como possíveis responsáveis: a empresa Bandeirantes Dragagem e Construções Ltda., que efetuou despejo de material dragado, sem autorização formal, em área fora da especificada na licença de Operação nº 104/2000, do IBAMA, Edital nº 04/99 e Contrato nº 031/00, da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina; a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, APPA, em razão da ausência de fiscalização e da possível anuência com a irregularidade, quanto ao lançamento do material dragado fora da área permitida, bem como de viabilizar área alternativa, sem autorização da Marinha do Brasil e do IBAMA, e o comandante do navio MAERSK NAPLES, Vinko Vrdoljak, por navegar em área com alto fundo que, embora superior ao calado do navio, encontrava-se muito perto e deveria ter considerado as variáveis existentes nessa situação. A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, APPA, fls. 230 a 239, com anexos, fls. 240 a 425, e a empresa Bandeirantes Dragagem e Construção Ltda., fls. 425 a 431, com anexos, fls. 432 a 451, apresentaram defesas prévias. A Douta Procuradoria, fls. 456 a 463, depois de resumir os principais fatos apurados nos Autos, concordando em parte com o Encarregado do Inquérito, representou em face de Bandeirantes Dragagem e Construção Ltda., e de Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, APPA, por entendê-las responsáveis pelo acidente da navegação, tipificado no art. 14, letra a (colisão com alto fundo), da Lei nº 2.180/54, próximo à área de espera de prático, do N/M MAERSK NAPLES, fundamentando no IAFN. Citadas, as Representadas que não constam do rol de antecedentes neste E. Tribunal foram defendidas por I. Advogados regularmente constituídos. Bandeirantes Dragagem e Construção Ltda., fls. 515 a 529, em síntese, apresentou preliminar de inépcia da representação, pelo que entendeu não respeitou o art. 62, inciso III e IV, do RIPTM, pois, embora tenha feito a descrição fática, a D. Procuradoria deixou de indicar a infração específica que teria incorrido a primeira Representada, não havendo a tipicidade da sua conduta. No mérito, com as mesmas razões da preliminar apresentada, alegou atipicidade de conduta da Representada e inexistência de responsabilidade da empresa Bandeirantes, em relação aos fatos descritos na inicial; que é fato incontroverso que esta manteve com a segunda Representada, APPA, relação contratual administrativa, no período de julho de 2000 a julho de 2005, nos termos do Contrato nº 031/00 e seus Termos Aditivos, com o objeto de dragagem das cotas dos canais de acesso e da bacia de evolução, como previsto no Edital de Licitação nº 04/99 da APPA; sobre o assunto existe litígio judicial (Autos 2.305, da 1ª Vara Cível da Comarca de 7/17

8 Paranaguá, Paraná), justamente sobre a relação contratual mantida entre as representadas, a partir da recusa tácita da APPA em receber o objeto licitado e de efetuar os devidos pagamentos, embora findo o prazo do referido contrato. Quanto à imputação feita sobre o local de despejo do material dragado, alegou que a PEM ignorou fato de alta relevância, ou seja, manifesta contradição entre as coordenadas assinaladas no Edital e seus Anexos II e V, no que diz respeito ao despejo do material dragado. Contradição entre a área indicada no Anexo II (próxima do Banco dos Ciganos) e a indicada no Anexo V do Edital (ACE Área Circular Externa). Alegou que o documento acostado à fl. 73 não retrata o real teor do Anexo V, do Memorial Descritivo do Edital nº 04/99, eis que se trata de documento pertinente a um instrumento convocatório não numerado, relativo ao ano de 1997, equivoco este indicado na peça de Defesa Prévia que a D. Procuradoria não houve por bem levá-lo em consideração; que a área licenciada (licença de operação nº 104/2000 IBAMA) é a correspondente à área indicada no verdadeiro Anexo V, do Edital 04/99, acostado aos Autos com a referida Defesa Prévia, portanto, o despejo se deu nos exatos termos da referida licença do IBAMA. Que a primeira Representada realizou as devidas batimetrias em toda a área objeto da dragagem, inclusive das áreas de despejo, apresentando, a tempo e modo, o Relatório Técnico Final, referente ao objeto do contrato administrativo, mas a segunda representada não realizou a expressa aceitação do objeto contratado (fato sub judice). Finalizou requerendo o acolhimento da preliminar de inépcia da Representação, a produção de provas e, no mérito, a rejeição da Representação, seja pela atipicidade da conduta imputada, seja da ausência de elementos hábeis a sustentar a condenação da primeira Representada. Em anexo: fls. 530 a 538, Ofício 045/07-APPA-Sup ao Exmo. Sr. Secretário Especial de Portos da Presidência da República, do Superintendente da APPA, com cópia para diversas autoridades relacionadas às fls. 537 e 538, apresentado um relato sobre a situação atual da dragagem no Brasil, seus custos e problemas nas licitações, alegando haver um sistema carterizante desses serviços públicos; fl. 539 e 540, reportagem eletrônica da GAZETA DO POVO, em 16/07/2008, com a manchete Empresa desiste da dragagem do Porto de Paranaguá, referente à falta de consenso entre a APPA e a empresa SOMAR Transportes Marítimos Ltda.; fl. 541 a 543, reportagem eletrônica da GAZETA DO POVO, em 16/07/2008, com a manchete Audiência frustra Deputados ; fl 544, reportagem eletrônica da GAZETA DO POVO, em 16/07/2008, com a manchete Longa Novela. Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, APPA, fls. 558A a 568, em síntese, preliminarmente, alegou que a apuração do pretenso acidente só veio à tona depois que a 8/17

9 APPA passou a ter inúmeras dificuldades administrativas no âmbito da Capitania dos Portos do Paraná, no que se refere à expedição de autorização para dragagem, inclusive impetrando mandados de segurança e de representação criminal, no âmbito do Ministério Público. Alegou haver contradições nos depoimentos do Comandante o casco apresentava aspectos de raspagem na tinta de fundo e que não apresentava visualmente mossa no fundo do navio e do Chefe de Máquinas Em Santos foi feita uma inspeção subaquática em que foi constatado que havia sinais de raspagem de tinta do fundo do navio, não havia danos visíveis, e questionou a validade da perícia unilateral realizada em Santos pelo armador do navio na qual consta ficou constatado a existência de mossas graves e amolgamentos em todo o fundo. Alegou que, após receber comunicação da Praticagem, em 16/12/2006, encaminhou o Ofício 387/06 à MAERSKI LINES, solicitando maiores informações, entretanto ainda não havia recebido qualquer informação deste armador. A citada inspeção subaquática não indicou a data provável das citadas raspagens encontradas no fundo da embarcação, se seriam recentes ou antigas, circunstância fundamental para caracterização do nexo causal entre o suposto acidente e as avarias relacionadas. Alegou haver irregularidades no IAFN, visto não ter sido juntado aos Autos os termos de vistorias antes do acidente, nem da cópia do diário de navegação (art. 35, letras g e e, da Lei nº 2.180/54), embora conste a solicitação do responsável (fl. 08) não atendidas pela Armador. No mérito, alegou que o Edital 004/99, lançado em dezembro de 1999, para licitação de dragagem constam as áreas de despejo (interna e externa), definidas no Anexo II, liberadas pelo órgão competente (IBAMA). Com a seguinte tabela: ÁREA DE DESPEJO/PONTO Nº LATITUDE LONGITUDE E , ,26 E , ,01 E , ,76 E , ,51 E , ,76 E , ,69 E , ,29 E , ,51 Os pontos locados na planta correspondem à área ACE. 9/17

10 Alegou que 9 meses depois do lançamento do Edital 04/99, foi emitida a Licença de Operação nº 104/2000, que define os aspectos abordados no Anexo V do Edital, mas, no IAFN consta a citada Licença de Operação com um Anexo V que não se refere a Licitação 04/99-APPA, portanto, espúrio ao presente Processo. Alegou que: 1. A atual gestão da APPA, ao assumir em janeiro de 2003, encontrou os serviços de dragagem paralisados e tomou as providências cabíveis; 2. Após negociações, assinou um Termo Aditivo ao contrato, porém, logo em seguida foi novamente denunciado; 3. Embora com o contrato suspenso, a Bandeirantes (primeira representada) continuou os serviços de dragagem, por sua conta, até outubro de 2003, quando paralisou seus serviços; acordo jurídico; 4. Os serviços foram reiniciados em agosto de 2004, depois de negociações, conforme 5. Todas as condições vigentes para a dragagem foram mantidas; 6. Após algum tempo da dragagem em desenvolvimento, veio a ocorrer a dúvida quanto ao local de despejo que vinha sendo utilizado desde o início da dragagem ; 7. A área liberada para o despejo era a correspondente à área ACE, uma vez que a Licença de Operação mencionava o anexo V do Edital Internacional, 04/99; o monitoramento estava sendo realizado conforme previsto e seus relatórios entregues ao IBAMA; não foi encontrada, nem verificada em qualquer momento, nos 29 meses da gestão anterior e 26 meses da gestão atual, alguma reclamação, denúncia, aviso, alerta ou qualquer outra forma que indicasse que o despejo foi ou estava sendo realizado em área irregular ou não permitida; o local de despejo autorizado era aquele onde estava definido o monitoramento ambiental; verificando-se o histórico das áreas de despejo externa, desde 1985, quando, por parecer do INPH, foi instituída a área denominada ACE e esta vem sendo utilizada normalmente para este fim e os monitoramentos realizados nesta área e, curiosamente, não foram encontrados levantamentos da área do Banco dos Ciganos, muito próxima da área de defesa ambiental do Superagui (volumes dragados: de 2000 a m3; em m3; de agosto de 2004 a fevereiro de m3 Total de cerca de m3); e 8. Encontra-se em demanda judicial o não cumprimento do referido contrato entre as duas representadas. Finalizou requerendo seja julgado inteiramente improcedente a Representação e a produção de provas em Direto admitidas. Em anexo, nas fls. 571 a 1024, apresentou cópia das fls. 1 a 452, dos Autos do IAFN. 10/17

11 Aberta a Instrução, a D. Procuradoria se pronunciou sobre as preliminares, fls a Em despacho saneador não recorrido, acolhendo os termos da manifestação da PEM, fl. 1028, publicado no DJ nº 51, de 17 de março de 2009, foram indeferidas as preliminares, decorrido o prazo para recurso em 2 de abril de 2009, conforme certidões de fls verso. A APPA, segunda Representada, fls a apresentou trecho da Carta Náutica com as posições da ACE, da ACE20 e do Banco dos Ciganos, fl. 1059, cópia do Contrato firmado entre a APPA e a SOMAR Serviços de Operações Marítimas Ltda., de 20 de janeiro de 2009, fls a 1067; dados do navio MAERSK NAPLES, fls e 1069; trecho da Carta Náutica com o rumo que teria sido traçado pelo Comandante deste navio, cruzando a ACE e o Banco dos Ciganos, passando sobre um ponto de 11,6m de profundidade indicada nesta carta náutica; Carta Náutica DHN 1822 dos Portos da APPA, fl. 1072; Carta Náutica DHN 1821 da barra de Paranaguá, fl. 1073; nas fls. 1073C a 1652A, constam documentos, entre 2005 e 2009, referentes ao pedido e de nova licitação para dragagem (Edital de Concorrência 001/2006 APPA, inclusive com questionamentos quanto à licença ambiental e áreas de despejo ; pedido de impugnação do Edital 001/2006, fls a 1586, inclusive pelo que consideraram pontos obscuros quanto às áreas de despejo e o seu indeferimento pela APPA, fls a 1592); nas fl a 1830 constam os documentos apresentados por Somar Serviços de Operações Marítimas Ltda., referentes à concorrência ao Edital 001/2006-APPA; na fl consta a correspondência de devolução à Bandeirantes Dragagem e Construção Ltda., com envelope lacrado de documentos de habilitação e Preço ; na fl consta o Relatório Final da Comissão Especial de Licitação com o resultado de que a concorrência foi frustrada, devido a inexistência de proposta válida, pois a Bandeirantes não cumpriu a documentação exigida e a Somar apresentou valor (R$ ,00) maior do que o valor máximo previsto no Edital com (R$ ,99); na fl consta cópia da fl. 27 do Diário Oficial Paraná, com o seguinte: Publicações Diversas APPA Aviso de Resultado Concorrência nº 001/2006 APPA protocolo: Objeto: Execução dos serviços de dragagem de manutenção no canal de acesso, bacias de evolução e berços de atracação dos Portos de Paranaguá e Antonina, no Estado do Paraná, conforme especificações técnicas e condições deste edital. Resultado: Fracassada Paranaguá, 16 de agosto de Eduardo Requião de Mello e Silva Superintendente da APPA. Nas fls a constam cópias do Diário de bordo do navio MAERSK NAPLES entre 1º e 3 de julho de David Arthur Swan, fls a 1877, sob compromisso, ouvido neste E. Tribunal, em síntese, declarou que: o escopo do contrato da APPA com a Bandeirantes era de manter as profundidades dentro das tolerâncias estabelecidas nele, sob a modalidade dragagem de manutenção, tolerância entre 50cm e 1m; com previsão de remoção inclusive de areia grossa; 11/17

12 houve divergência quanto ao local de despejo da área externa, mas que a Bandeirantes só efetuou o despejo nesta área depois de esclarecida e autorizada pela APPA, em uma área definida e dentro de um raio de 1km; que, a cada seis meses, a Bandeirantes entregou Relatório à APPA que os enviaria ao órgão ambiental; que a divergência com relação a este ponto externo de despejo pode ter ocorrido pela colocação de alguma folha ou informação antiga no anexo e que esta divergência não havia sido descoberta até a ocorrência do citado acidente, mas que o local de despejo era o mesmo que já havia sido utilizado anteriormente, foi novamente utilizado posteriormente e era o que constava nos Avisos aos Navegantes; a Bandeirante sempre se utilizou, unicamente, daquela área para despejo; a empresa contratada não faz acordo, mas recebe autorização de área de despejo; a Bandeirantes, ao verificar o local, constatou que houve uma concentração de despejos das dragagem referentes ao citado contrato e a outras dragagens anteriores; razão pela qual surgiu um alto fundo; não havia orientação para distribuição uniforme na área de despejo e que é próprio da operação a formação, natural, de um assoreamento concentrado, alterando a profundidade local; que a Bandeirantes, em determinada época, continuou o trabalho, mesmo sob moratória da APPA e que, ao final, decidiu concluir o serviço, por motivos técnicos, independentemente das questões contratuais; que o depoente entende que, para atender os requisitos de proteção ao meio ambiente e à segurança da navegação, as áreas de despejos seriam restritas à navegação e que, do seu conhecimento, a Divergência entre as áreas externas de despejo não foi levada à Autoridade Marítima. Admilson Lanes Morgado Lima, fls a 1904, confirmou o objeto do contrato e as tolerâncias previstas de 50cm; houve dois termos aditivos ao contrato e, no segundo, foi acrescentado a tolerância de 50cm, mas a condição de 15m de profundidade para o canal de acesso não foi alterada; que é natural que haja assoreamento provocado pela movimentação das águas dos rios, correntes marítimas, marés, ondas e condições próprias do mar, além de outros fatores; o volume estimado dragado, em cinco anos, foi de cerca de m3; declarou, também, que o Anexo II do contrato previa duas áreas de despejo: externa (banco dos Ciganos) e interna (Tevecon e Adjacências), mas, no Anexo V (Exigências dos Órgãos Ambientais) as áreas não eram as mesmas, conforme desenho ilustrativo, fl. 1906; não havia limitação de profundidade para a área de despejo, pois deveria ser do conhecimento da contratada a forma correta de execução do serviço; que, com o aprofundamento do canal (para 15 metros) era esperado um incremento da taxa de assoreamento natural para m3 por ano (a média histórica era de m3 por ano); o contrato se encerraria em julho de 2005, mas foi encerrado antes pela Bandeirantes, ao serem retiradas de operação as dragas COPACABANA e RECREIO DOS BANDEIRANTES até março de 2005; ao ser perguntado sobre a rota utilizada pelo navio MAERSK NAPLES respondeu a rota seguida pelo navio não é a rota 12/17

13 normal de saída, tendo adotado um atalho, mesmo sendo informado na Carta Náutica a existência de um alto fundo no local em que ocorreu o atrito ; e que a Praticagem só veio a saber do acontecido um mês depois, por relato verbal do Comandante do navio. Mario Marcondes Lobo Filho, fls a 2012, em síntese, confirmou o objetivo do contrato, mas nada acrescentou, por não ser o Superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA) à época do acidente em pauta, não podendo contribuir com informações a respeito. Nas fls a 1926 consta cópia da Concorrência Internacional nº 004/99 (com a informação na sua capa de conter 106 páginas); nas fls a 1938 consta cópia do Edital de Concorrência Internacional nº 04/99 - Memorial Descritivo - Especificações, item 4. Áreas de Despejo: subitem as áreas de despejo interna e externa são as definidas pelas coordenadas constantes no Anexo II. As distâncias médias das áreas de dragagem às áreas de despejos, também constam no referido anexo; subitem o material dragado deverá ser despejado nas áreas citadas no item anterior, aprovadas pelo IBAMA; nas fls a 1966 consta cópia do Anexo II, com a informação de área de despejo nas proximidades do Banco dos Ciganos (carta nº 1824); nas fls a 1980 consta cópia do Anexo V, Exigências dos Órgãos Ambientais, no qual, na fl. 1973, consta o nome e coordenadas dos pontos a serem amostrados para sedimentos superficiais e caracterização da coluna d água, com a seguinte tabela: ÁREA DE DESPEJO/PONTO Nº LATITUDE (UTM, WGS 84) LONGITUDE (UTM, WGS 84) e , ,26 e , ,01 e , ,76 e , ,51 e , ,76 e , ,69 e , ,29 e , ,51 Nas fls a 2007 consta cópia do Contrato entre a APPA e a BANDEIRANTES, com a data de 3 de julho de 2000, para a execução de dragagem de manutenção dos canais de acesso aos portos de Paranaguá e Antonina e demais áreas dos Portos Organizados, com as condições particulares do presente Edital e sal proposta, com as especificações técnicas, planilhas 13/17

14 e plantas anexas ao Edital e o Relatório da Comissão de Licitação. Na fl consta a sua cláusula oitava Áreas de Despejo: O despejo do material dragado deverá ser efetuado sempre nas áreas, externa e interna, definidas por suas coordenadas, constantes no Anexo II do memorial descritivo. As citadas áreas estão liberadas pelo IBAMA. Na fl consta a sua cláusula décima nona Fiscalização: A fiscalização de todo o trabalho ficará a cargo da APPA, podendo esta contratar outra entidade para auxiliar na fiscalização. A DHN poderá indicar técnicos para trabalhar na fiscalização. Em Alegações Finais, a D. Procuradoria ratificou sua exordial, a APPA reforçou os termos de sua defesa e a Bandeirantes não se manifestou, conforme certidão de fl verso. Decide-se: De tudo o que consta dos presentes Autos, temos que a Douta Procuradoria representou em face de Bandeirantes Dragagem e Construção Ltda. e de Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, APPA, por entendê-las co-responsáveis pelo acidente da navegação, tipificado no art. 14, letra a (colisão com alto fundo), da Lei nº 2.180/54, do N/M MAERSK NAPLES, no dia 2 de julho de 2006, cerca das 13h, próximo à área de espera de prático, fundamentando no IAFN. Considerou que a primeira foi imprudente, por ter efetuado despejo de material dragado sem autorização formal, fora da área especificada na Licença de Operação nº 104/2000, do IBAMA, no Edital nº 04/99 e no Contrato nº 031/00 firmado com a APPA, e a segunda, por imprudência e negligência, por ter consentido os despejos em área não prevista e não autorizada pelo órgão ambiental e por ter se omitido na fiscalização da execução do serviço de dragagem por ela contratado. Na exordial, consta que o navio, com o calado máximo de 10,7m navegou em área que na carta náutica indicava profundidade entre 11,6 e 16,5m; com o mar entre 1,5m e 2m de altura e vento força sete (escala de Beaufort). O navio teria raspado o fundo (colisão) e que, em Santos, foi feita inspeção subaquática que confirmou aspectos de raspagem na tinta do fundo, não apresentando, visualmente, mossa e que, nas viagens subsequentes que fez a Paranaguá não teve mais problemas dessa natureza seguindo a mesma derrota. A defesa da Bandeirantes apresentou provas e alegou que a PEM não considerou relevante ponto: manifesta contradição entre as coordenadas assinaladas no Edital e seus Anexos II e V, no que diz respeito a área de despejo, e que o documento trazido a colação, fl. 73, não retrata o real teor do Anexo V do Memorial Descritivo do Edital nº 04/99 ; que realizou as devidas batimetrias em todas as áreas, inclusive nas de despejo, e que apresentou a tempo e a 14/17

15 modo o Relatório Final, mas a segunda Representada, APPA, não realizou o aceite do Objeto do Contrato. A defesa da APPA apresentou provas e alegou contradições nas informações do Comandante do navio e que a Perícia efetuada no casco do navio, realizada de modo unilateral, em Santos, em inspeção subaquática, indicou raspagens de tinta no fundo do navio, mas não indicou a provável data de quando isto teria ocorrido, se recente ou antiga, o que seria fundamental para caracterizar o suposto nexo causal. Alegou, ainda, que o Anexo V que consta do IAFN não é o do Edital nº 04/99, portanto, espúrio ao presente Processo. Traçou um histórico sobre a atuação da Superintendência da APPA, com relação aos serviços de dragagem e a questão judicial envolvendo a contratada Bandeirantes. Apresentou ainda a tese de rumo perigoso traçado pelo Comandante do navio que teria saído com um calado de 11m e passado sobre um ponto da carta náutica que indicava 11,6m de profundidade, não levando em consideração os movimentos do navio, quando deveria ter seguido mais para fora e, depois, traçado o rumo para Santos. O documento de fls. 73 e 74 dos Autos do IAFN, de fato, não é o mesmo apresentado pelas partes como sendo o do Anexo V do Edital 04/99, trazido à colação pelas defesas. Constam nos autos discrepâncias entre as posições de despejo externo, mas, ao que tudo indica, a Bandeirantes despejou e a APPA consentiu que fosse na área conhecida como ACE, embora no Edital e nos seus Anexos indicassem a área conhecida como Banco dos Ciganos, podendo-se inferir que tal irregularidade decorreu de um histórico de despejos na área ACE, antes e até depois do referido Contrato, além de possível confusão na documentação do citado Edital 04/99. O calado informado na comunicação do Prático era de 11m, mas o Comandante do navio, em seu depoimento, informou que o navio calava 10,7m, de qualquer forma, considerando a profundidade informada na carta náutica, de 11,6m teríamos um pé de piloto inferior a um metro, o que não é compatível com uma navegação em mar aberto, em águas desabrigadas, com máquina em regime de viagem, ondas de 1,5 a 2m e vento força sete na escala de Beaufort, podendo se inferir que houve imprudência no traçado do rumo do navio, conforme tese apresentada pela defesa da APPA, entretanto, o Comandante não consta no pólo passivo desta Representação e, por conseguinte, ele não está em julgamento. Nos Autos encontramos informações conflitantes em relação às áreas de despejo externas, uma área conhecida como ACE, Anexo V, fl. 1973, em coordenadas UTM, WGS84, próxima do alto fundo indicado na carta náutica, e outra, do Banco dos Ciganos, 15/17

16 explicitamente indicada no Anexo II, fl. 1957, em coordenadas geográficas, havendo duas informações diferentes quanto à área externa de despejo. A tese de ambas as defesas, de que a posição ACE, que era usualmente empregada para despejo, foi usada sem dolo e era do conhecimento da autoridade ambiental se encontra provada pelos documentos acostados às fls. 75 a 203, principalmente nos Mapas de Comunicação de Dragagens Realizadas, fls. 76 a 81. A diferença das informações de profundidade encontrada na área ACE, de cerca de meio metro, por uma batimetria de fortuna, não é significativa, principalmente, considerando que não existem nos autos informações quanto aos métodos, critérios e correções aplicadas (por exemplo: para a salinidade e altura de maré) e aparelho utilizado para a obtenção da mesma e, de qualquer sorte, não têm nexo causal com o acidente em pauta, visto não ser prudente passar sobre alto fundo cartografado, com pequeno pé de piloto. Por todo o exposto, com base no conjunto probatório, devem ser acolhidas as teses das defesas e exculpar as Representadas, mandando arquivar os presentes Autos. Por oportuno, deve ser oficiado à Diretoria de Portos e Costas a infração ao art. 8º, inciso V, letra b, da LESTA, c/c o art. 24 do RLESTA, cometida pelo Comandante do navio, Vinko Vrdoljak, por não ter informado o acidente ao Capitão dos Portos. Quanto à irregularidade apresentada na exordial da PEM, ficou provada a confusão da área externa de despejo, em relação às informações dos anexos II e V, do Edital 04/99, e, por não ter nexo causal com o acidente em pauta, pode, no máximo, ser considerada uma infração ao art. 27 do RLESTA, da competência da Autoridade Marítima. Assim, A C O R D A M os Juízes do Tribunal Marítimo, por unanimidade: a) quanto à natureza e extensão do acidente da navegação: colisão de navio estrangeiro com alto fundo cartografado, com leves danos materiais, sem vítima e sem registro de poluição ao meio ambiente; b) quanto à causa determinante: não apurada acima de qualquer dúvida, mas com indícios de imprudência do Comandante do navio; c) decisão: julgar o acidente da navegação, tipificado no art. 14, letra a (colisão), da Lei nº 2.180/54, como equiparado aos casos cujas determinantes não puderam ser apuradas acima de qualquer dúvida, exculpando as representadas, Bandeirantes Dragagem e Construção Ltda. e Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, APPA, acolhendo as teses de suas defesas, mandando arquivar os presentes Autos. Oficiar à Diretoria de Portos e Costas a infração ao art. 8º, inciso V, letra b, da LESTA, c/c o art. 24 do RLESTA, cometida pelo Comandante do navio, Vinko Vrdoljak, por não ter informado o acidente ao Capitão dos Portos, e a provável infração ao art. 27, do RLESTA, da responsabilidade das pessoas jurídicas Bandeirantes Dragagem e Construção Ltda e 16/17

17 Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, APPA, que não guardam relação causal com o acidente em pauta. Publique-se. Comunique-se. Registre-se. Rio de Janeiro, RJ, em 3 de fevereiro de FERNANDO ALVES LADEIRAS Juiz-Relator LUIZ AUGUSTO CORREIA Vice-Almirante (RM1) Juiz-Presidente DINÉIA DA SILVA Diretora da Divisão Judiciária AUTENTICADO DIGITALMENTE 17/17

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