INSTALAÇÕES TÉCNICAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INSTALAÇÕES TÉCNICAS"

Transcrição

1 SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS RT-SCIE INSTALAÇÕES TÉCNICAS Carlos Ferreira de Castro Novembro de

2 Regulamento Técnico de SCIE Temas a abordar: Instalações Técnicas - Condições Gerais Critérios de segurança Instalações de energia eléctrica Instalações de aquecimento Instalações de confecção e de conservação de alimentos Evacuação de efluentes de combustão Ventilação e condicionamento de ar Ascensores Líquidos e gases combustíveis Instalações Técnicas - Condições Específicas das UT 2

3 Regulamento Técnico de SCIE Instalações Técnicas Critérios gerais de segurança: Devem ser concebidas, instaladas e mantidas nos termos legais, de modo a não originarem incêndios nem contribuírem para a sua propagação; Algumas são ainda essenciais ao funcionamento de sistemas e dispositivos de segurança, à operacionalidade de alguns procedimentos de autoprotecção ou à intervenção dos bombeiros. 3

4 Regulamento Técnico de SCIE Instalações Técnicas Relacionamento com a resistência ao fogo de elementos de construção: Passagem de componentes das instalações através de elementos de construção resistentes ao fogo; Isolamento de canalizações e condutas; Isolamento e protecção de alguns locais afectos a serviços técnicos (risco C); Resistência ao fogo de componentes de instalações. 4

5 Regulamento Técnico de SCIE Instalações Técnicas Atravessamento de elementos resistentes A passagem de canalizações ou condutas através de elementos de construção resistentes ao fogo não deve pôr em causa essa resistência ao fogo; O escalão de tempo será igual ao dos elementos que atravessam ou metade desse tempo se passarem em ductos cujas portas de acesso também garantam metade desse valor; Nos atravessamentos, as canalizações devem ser seladas ou ter registos resistentes ao fogo. 5

6 Regulamento Técnico de SCIE Instalações Técnicas Atravessamento de elementos resistentes Selagem resistente ao fogo PERIGO 6

7 Regulamento Técnico de SCIE Instalações Técnicas Isolamento de canalizações e condutas pode ser obtido através de: Alojamento em ductos; Atribuição de resistência ao fogo às próprias condutas; Instalação de dispositivos no interior das condutas para obturação automática em caso de incêndio (registos resistentes ao fogo). 7

8 Regulamento Técnico de SCIE Instalações Técnicas Isolamento de canalizações e condutas pode ser obtido através s de: Alojamento em ductos; Atribuição de resistência ao fogo às s próprias prias condutas; Instalação de dispositivos no interior das condutas para obturação automática tica em caso de incêndio (registos resistentes ao fogo). 8

9 Regulamento Técnico de SCIE Instalações Técnicas Alojamento em ductos resistentes É aplicável a condutas não resistentes de: Ar (ventilação e climatização); Efluentes de combustão; Instalações de controlo de fumo. 9

10 Regulamento Técnico de SCIE Instalações Técnicas O accionamento dos registos resistentes ao fogo deve ser comandado por dispositivos de detecção automática de incêndio, duplicados por dispositivos manuais. O rearme deve ser sempre manual 10

11 Regulamento Técnico de SCIE Instalações Técnicas Instalação Eléctrica 11

12 Regulamento Técnico de SCIE Instalações Técnicas Instalações de energia eléctrica: Isolamento e ventilação de locais afectos a serviços eléctricos Fontes centrais e locais de energia de emergência Grupos geradores Unidades de alimentação ininterrupta Quadros eléctricos e cortes de emergência Protecção dos circuitos das instalações de segurança Sistemas de gestão técnica centralizada Iluminação normal dos locais de risco B, D e F 12

13 RT- SCIE Instalações de energia eléctrica Isolamento e protecção de locais afectos a serviços eléctricos Aplica-se a: Locais de risco C Transformadores de potência (PT); Grupos geradores; Baterias de acumuladores com capacidade superior a 1000 VAh; Unidades de alimentação ininterrupta (UPS) com potência aparente superior a 40 kva. 13

14 RT- SCIE Instalações de energia eléctrica Ventilação de locais afectos a serviços eléctricos Os locais afectos a serviços eléctricos devem dispor de evacuação directa do ar para o exterior do edifício se: Forem postos de transformação em edifícios onde existam UT da 4ª categoria de risco; Forem locais que alojem as baterias de acumuladores com capacidade superior a 1000 VAh, situados em edifícios. Se a ventilação for realizada por meios mecânicos: A alimentação dos respectivos ventiladores deve ser apoiada por fonte central de emergência; A paragem dos ventiladores deve provocar automaticamente a interrupção da alimentação dos dispositivos de carga das baterias 14

15 RT- SCIE Instalações de energia eléctrica Fontes centrais de energia de emergência 1. Edifícios e recintos com UT das 3ª e 4ª categorias de risco devem possuir fontes centrais de energia de emergência com arranque automático no tempo máximo de 15 s, em caso de falha de alimentação de energia da rede pública; 2. Edifícios e recintos com UT das 1ª e 2ª categorias de risco devem possuir fontes centrais de energia de emergência sempre que disponham de instalações cujo funcionamento seja necessário garantir em caso de incêndio e cuja alimentação não seja assegurada por fontes locais de emergência; 3. As fontes centrais de energia de emergência podem ser: Grupos geradores; Baterias de acumuladores; A sua autonomia mínima deve ser igual ao maior escalão de tempo da resistência ao fogo padrão dos elementos de construção, com o mínimo de uma hora. 15

16 RT- SCIE Instalações de energia eléctrica Fontes centrais de energia de emergência Iluminação de emergência e sinalização de segurança; Sistemas de controlo de fumo; Retenção de portas resistentes ao fogo e obturação de vãos e condutas; Grupo hidropressor para combate a incêndios; Ascensores prioritários de bombeiros; Bloqueadores de escadas mecânicas; Ventilação de locais afectos a serviços eléctricos; Sistemas de detecção e de alarme de incêndios, de gases combustíveis, de CO ou dispositivos independentes análogos; Meios de comunicação necessários à segurança; Comandos e meios auxiliares de sistemas de extinção automática; Bombagem para drenagem de águas residuais resultantes do combate a incêndios. 16

17 RT- SCIE Instalações de energia eléctrica Fontes de energia de emergência Baterias de acumuladores devem alimentar: Sistemas de detecção e de alarme de incêndios, de gases combustíveis, de CO ou dispositivos independentes análogos; Comandos e meios auxiliares de sistemas de extinção automática. Baterias de acumuladores podem alimentar: Iluminação de emergência e sinalização de segurança; Sistemas de controlo de fumo; Retenção de portas resistentes ao fogo e obturação de vãos e condutas; Bloqueadores de escadas mecânicas. Se a potência destas instalações for compatível com a sua capacidade. 17

18 RT- SCIE Instalações de energia eléctrica Fontes centrais de energia de emergência Todos os dispositivos e equipamentos de segurança existentes no interior de edifícios que sejam alimentados por fontes centrais de energia, devem garantir um código IP, por fabrico ou por instalação, não inferior a IP X5, para protecção das equipas de intervenção no combate a um eventual incêndio recorrendo a água. Exceptuam-se os dispositivos e equipamentos instalados em compartimentos técnicos que sejam compartimentos corta-fogo. 18

19 RT- SCIE Instalações de energia eléctrica Fontes locais de energia de emergência 1. Devem ser constituídas por baterias estanques, do tipo níquel-cádmio ou equivalente, dotadas de dispositivos de carga e regulação automáticas; 2. Os dispositivos de carga e regulação devem garantir as seguintes funções: Na presença de energia da fonte normal, assegurar a carga óptima dos acumuladores; Após descarga por falha de alimentação da energia da rede, promover a sua recarga automática no prazo máximo de trinta horas, período durante o qual as instalações apoiadas pelas fontes devem permanecer aptas a funcionar; 3. A autonomia das fontes deve ser adequada à instalação ou ao sistema apoiados. 19

20 RT- SCIE Instalações de energia eléctrica Grupos geradores accionados por motores de combustão Os grupos geradores accionados por motores de combustão no interior de edifícios não podem estar localizados a: Uma cota inferior à do piso imediatamente abaixo do plano de referência; A uma altura superior a 28 m. A evacuação dos gases de escape dos grupos geradores deve ser feita para o exterior do edifício por meio de condutas estanques, construídas com materiais da classe de reacção ao fogo A1 e respeitando as condições de evacuação de efluentes de combustão do RT-SCIE. 20

21 RT- SCIE Instalações de energia eléctrica Grupos geradores accionados por motores de combustão Quantidade máxima de combustíveis líquidos para utilização dos motores, com ponto de inflamação inferior a 55 ºC, permitida no local do grupo: 15 L, no caso de alimentação por gravidade, não sendo permitido o abastecimento dos reservatórios por meios automáticos; 50 L, no caso de alimentação por bombagem a partir de reservatório não elevado. Se os motores utilizarem combustíveis líquidos com ponto de inflamação igual ou superior a 55 ºC, o seu armazenamento no local do grupo só é permitido se for efectuado em reservatórios fixos e em quantidades não superiores a 500 L. 21

22 RT- SCIE Instalações de energia eléctrica Grupos geradores accionados por motores de combustão Quando ao ar livre, os depósitos e reservatórios, de líquidos combustíveis para os motores, devem estar a mais de 5 m de qualquer edifício e a mais de 10 m de qualquer estrutura insuflável ou tenda e ser protegidos contra a influência dos agentes atmosféricos em conjunto com as canalizações de abastecimento dos grupos. Em qualquer dos casos (no interior de edifícios ou no exterior) deve existir uma bacia de retenção com capacidade igual ou superior à referida para o depósito e tubagens a ele ligadas. 22

23 RT- SCIE Instalações de energia eléctrica Quadros eléctricos Acesso livre de obstáculos para sua manobra e ser visíveis ou estar sinalizados; Em locais de risco B, D ou E e em vias de evacuação: Se 45 kva Pot < 115 kva c/ invólucros metálicos; Se Pot 115 kva c/ invólucros metálicos, embebidos em alvenaria e c/ portas E 30, ou em armários com a resistência ao fogo equivalente. 23

24 RT- SCIE Instalações de energia eléctrica Unidades de alimentação ininterrupta (UPS) Sinalizados os locais onde existam UPS; Botoneiras de corte de emergência das instalações eléctricas fixas servidas por UPS, localizadas: Quando as instalações sirvam até três compartimentos contíguos nos acessos desses compartimentos; Nos restantes casos no acesso principal dos espaços do edifício afectos à UT servida pelas instalações; Sempre que exista posto de segurança, as botoneiras de corte também devem ser nele localizadas. 24

25 RT- SCIE Instalações de energia eléctrica Cortes de emergência No posto de segurança das UT II a XII das 3º e 4º categorias de risco, devem existir botoneiras de corte geral de energia eléctrica da rede e de todas as fontes centrais de alimentação de emergência; As botoneiras devem ser devidamente sinalizadas. 25

26 RT- SCIE Instalações de energia eléctrica Circuitos das instalações de segurança Independentes de quaisquer outros e protegidos por forma que qualquer ruptura, sobreintensidade ou defeito de isolamento num circuito não perturbe os outros (também se aplica aos circuitos indispensáveis aos locais de risco F); A alimentação de equipamento de pressurização de água para combate a incêndio e de ventiladores de controlo de fumo devem ser dimensionados para as maiores sobrecargas que os motores possam suportar e protegidos apenas contra curto-circuitos. 26

27 RT- SCIE Instalações de energia eléctrica Circuitos das instalações de segurança Protecção de cablagens eléctrica e de fibra óptica e as de sistemas de energia ou sinal, bem como os seus acessórios, tubos e meios de protecção: Embebidos, ou protegidos em ducto próprio ou, em alternativa, possuir resistência ao fogo P ou PH, com os escalões de tempo adequados; Exceptuam-se os percursos de cablagem no interior de câmaras corta-fogo e de vias de evacuação protegidas, horizontais e verticais. A protecção não se aplica aos circuitos de alimentação de fontes locais de energia de emergência com autonomia igual ou superior aos escalões de tempo referidos a seguir, com o mínimo de 1h. 27

28 RT- SCIE Instalações de energia eléctrica Escalões de tempo mínimos para protecção de circuitos eléctricos ou de sinal Aplicação da instalação (alguns exemplos) Maior cat. risco da UT por onde passa a instalação Tempo (min.) Bloqueadores de escadas mecânicas, sistemas de alarme e detecção de incêndios ou de gases combustíveis Iluminação de emerg. e sinalização de segur., comandos e meios auxiliares de sistemas de extinção automática Controlo de fumo, bombagem para SI, ascensores prior. de bombeiros, sistemas e meios de comunicação de segurança, pressurização de estruturas insufláveis e bombagem para drenagem de águas residuais 1ª ou 2ª 15 3ª ou 4ª 30 1ª ou 2ª 30 3ª ou 4ª 60 1ª ou 2ª 60 3ª ou 4ª 90 Locais de risco F 1ª à 4ª 90 28

29 RT- SCIE Instalações de energia eléctrica Gestão técnica centralizada Não deve interferir com as instalações de segurança contra incêndio, podendo apenas efectuar registos de ocorrências sem nunca se sobrepor aos alarmes, sinalizações e comandos de sistemas e equipamentos de segurança, autónomos ou daquelas instalações. Iluminação normal dos locais de risco B, D e F A protecção contra contactos indirectos dos circuitos de iluminação normal destes locais, deve ser assegurada de modo que um defeito de isolamento num circuito não prive o local de iluminação. 29

30 Regulamento Técnico de SCIE Instalações Técnicas Instalações de aquecimento: Centrais térmicas Aparelhagem de aquecimento 30

31 RT- SCIE Instalações de aquecimento Centrais térmicas Os aparelhos ou grupos de aparelhos para aquecimento de ambiente, de água ou de outros termofluídos, recorrendo a fluidos combustíveis, com potência útil total superior a 40 kw, devem ser instalados em centrais térmicas. Exceptuam-se os destinados exclusivamente a uma única habitação. 31

32 RT- SCIE Instalações de aquecimento Centrais térmicas São locais de risco C, com as seguintes condições de isolamento e protecção: Pot 70 kw par./pav. EI 60 e portas E 30 C; 70 kw < Pot 2000 kw par./pav. EI 90 e portas E 45 C; Pot > 2000 kw exterior de edifícios de habitação e ERP. Só poderão existir no interior canalizações de fluidos combustíveis, eléctricas ou condutas de ventilação e tratamento de ar que sirvam a central em exclusivo. 32

33 RT- SCIE Instalações de aquecimento Centrais térmicas Nas centrais térmicas de potência útil total instalada superior a 40 kw: A alimentação de energia eléctrica e o abastecimento de combustível devem ter dispositivos de corte manual; Os cortes devem ser accionados por órgãos de comando situados no exterior das centrais, junto dos seus acessos, em locais visíveis e convenientemente sinalizados. 33

34 RT- SCIE Instalações de aquecimento Aparelhos autónomos Só em habitações ou em locais de risco A ou B com efectivo < 500 pessoas Aparelhos a gás nos locais de risco A ou B (E f <500): Só com classificação Tipo C (NP 4415); Tubos radiantes com potência 400 W/m 2 da área útil; Painéis radiantes, em locais de pé direito > 7 m, com potência instalada 400 W/m 2 da área útil. Nos restantes locais de risco e nas vias de evacuação só alimentados a energia eléctrica, sem resistências em contacto directo com o ar e potência 25 kw; Em locais de risco B e nas vias de evacuação devem ser fixados a paredes ou pavimentos. 34

35 RT- SCIE Instalações de aquecimento Aparelhos autónomos de combustão Devem ser fixados em elementos construídos com materiais da classe A1. Se forem instalados sobre o pavimento, deve ser prevista uma faixa em seu redor com a largura mínima de 0,3 m, construída, ou revestida, com materiais da classe A1 FL. Na ausência de regulamentação específica aplicável, a distância mínima dos queimadores a quaisquer elementos de construção, decoração ou mobiliário inflamáveis deve ser de 0,5 m, ou 0,25 m se esses elementos forem protegidos de forma eficaz com materiais isolantes térmicos da classe A1. Se o circuito de queima não for estanque os locais devem possuir ventilação que proporcione um número adequado de renovações por hora, cumprindo a regulamentação portuguesa aplicável. 35

36 RT- SCIE Instalações de aquecimento Aparelhos autónomos de combustão Proibidos no interior das estruturas insufláveis e de tendas. Os geradores de calor por combustão, quando sirvam esses locais, devem : Situar-se no exterior a uma distância 5 m da sua envolvente; As condutas de ligação dos geradores devem ser construídas com materiais, pelo menos, da classe A1 e equipadas, na origem, com dispositivo de obturação, em caso de incêndio, da classe EI 30, ou superior. Constituem excepção ao limite de distância indicado (5 m) os geradores de potência inferior a 70 kw, desde que, entre eles e a envolvente, exista um painel de protecção construído por materiais da classe A1. 36

37 RT- SCIE Instalações de aquecimento Aparelhos de queima de combustíveis sólidos Só em habitações, excepto quartos, e em locais de risco A ou de risco B com efectivo < 200 pessoas Não devem existir elementos combustíveis de construção, de decoração ou peças de mobiliário a menos de 1 m da envolvente exterior dos aparelhos, excepto se forem protegidos com materiais isolantes térmicos da classe A1, caso em que aquela distância pode ser reduzida para 0,5 m. 37

38 RT- SCIE Instalações de aquecimento Aparelhos de queima de combustíveis sólidos Nos aparelhos de fogo aberto, devem ser interpostos meios que evitem a projecções de partículas inflamadas para o ambiente do compartimento; Os espaços onde existam aparelhos de fogo aberto devem ser bem ventilados, de modo a proporcionar um número adequado de renovações por hora; Nos espaços onde existam aparelhos de queima de combustíveis sólidos, devem ser adoptadas medidas específicas de auto-protecção, nomeadamente de prevenção e de vigilância. 38

39 Regulamento Técnico de SCIE Instalações técnicas Instalações de confecção e de conservação de alimentos 39

40 RT- SCIE Confecção de Alimentos Cozinhas industriais (P > 20kW) Os aparelhos, ou grupos de aparelhos, de confecção de alimentos com potência útil total > 20 kw devem ser instalados em cozinhas isoladas (locais de risco C). Exceptuam-se os fogos de habitação; As cozinhas (P >20 kw) devem ter aberturas de admissão de ar, em quantidade necessária ao bom funcionamento dos aparelhos de queima e instalações para extracção de fumo e vapores, garantindo um número adequado de renovações/hora; As instalações de extracção podem ser concebidas para funcionar como instalações de controlo de fumo; Os apanha-fumos devem ser construídos com materiais A1; O circuito de extracção deve possuir um filtro, ou uma caixa, para depósito de matérias gordurosas. 40

41 RT- SCIE Confecção de Alimentos Cozinhas com potência 20 kw Localização e protecção: A aparelhagem de confecção (a gás ou electricidade), deve distar 2 m, no mínimo, dos espaços acessíveis ao público; O bloco de confecção deve possuir paredes ou painéis de protecção construídos com materiais da classe A1; Canalizações de gás: Fixas, protegidas contra acções mecânicas, visíveis em todo o percurso e instaladas por forma a não serem atingidas por chamas ou por produtos de combustão; Apenas são permitidos tubos flexíveis com comprimento até 1,5 m para ligação de garrafas de gás a um único aparelho; Dispositivos de corte e comando: Assegurar a interrupção manual da alimentação de combustível e de energia aos aparelhos; Permanentemente acessíveis e sinalizados. 41

42 RT- SCIE Confecção de Alimentos Confecção de alimentos Nas estruturas insufláveis são interditos quaisquer aparelhos para confecção ou reaquecimento de alimentos. Nos recintos alojados em tendas, os aparelhos devem ser agrupados e condicionados de acordo com as disposições do RT-SCIE respeitantes a cozinhas. 42

43 RT- SCIE Confecção de Alimentos Confecção de alimentos São permitidos veículos ou contentores destinados a confecção ou reaquecimento de alimentos devem: Respeitar as disposições do RT-SCIE, se operarem no interior de edifícios; Estar afastados pelo menos 5 m de elementos estruturais ou de separação de tendas, se operarem no interior de tendas; Estar afastados pelo menos 5 m de elementos, de estruturas insufláveis ou tendas, se operarem ao ar livre. Na UT VII: Nas kitchenettes de suites, de apartamentos e de moradias com fins turísticos, não são permitidos aparelhos de confecção de refeições ou de aquecimento que recorram a fluidos combustíveis. 43

44 RT- SCIE Confecção de Alimentos Confecção de alimentos Instalações de frio para conservação de alimentos: As instalações de frio para conservação de alimentos com potência útil total superior a 70 kw devem ser alojadas em compartimentos isolados (locais de risco C). Quando esses compartimentos são contíguos a cozinhas com P > 20 kw, e não estejam ligadas a salas de refeições, é permitido que apenas os pavimentos, as paredes e as portas da envolvente do conjunto satisfaçam as condições de isolamento e protecção inerentes aos locais de risco C. 44

45 Regulamento Técnico de SCIE Instalações técnicas Evacuação de efluentes de combustão 45

46 RT-SCIE Efluentes de combustão Escape de efluentes de combustão Exemplos de aplicação: Chaminés de cozinhas; Escape de motores de combustão interna; Escape de caldeiras; Aparelhos de queima de combustíveis sólidos; Aparelhos de queima de gás (tipos B e C); Extracção de sistemas de controlo de fumo. 46

47 Reduzida permeabilidade; RT-SCIE Efluentes de combustão Escape de efluentes de combustão Deve ser feito para o exterior do edifício por meio de condutas construídas com materiais da classe A1 e com as seguintes características adicionais: No caso de funcionarem em sobrepressão: Sendo interiores ao edifício estar alojadas em ducto devidamente ventilado; Sendo exteriores ao edifício - respeitar as distâncias de segurança aos vãos abertos em fachadas e coberturas; Não devem ter percursos no interior de locais de depósito ou de armazenamento de combustíveis nem de locais de risco B, D, E ou F. 47

48 O escape dos efluentes dos aparelhos de queima de combustíveis sólidos deve ser independente de condutas que sirvam chaminés e outros aparelhos distintos (motores de combustão, caldeiras, etc.); As condutas que sirvam aparelhos de combustão de fogo aberto são sempre do tipo individual. RT-SCIE Efluentes de combustão Escape de efluentes de combustão Só são permitidas condutas colectivas de evacuação de efluentes de combustão que sirvam locais de risco A ou fogos de habitação; 48

49 RT-SCIE Efluentes de combustão Escape de efluentes de combustão Condutas: Se tiverem secção rectangular, o seu lado menor não deve ser inferior a metade do maior; O número máximo de cinco locais servidos é, excepto se forem exclusivas de aparelhos a gás do tipo B (max. 7); Os ramais de ligação devem ter a altura máxima de um piso; A existência de exaustores mecânicos nas condutas colectivas implica que todos os aparelhos a gás do tipo B a elas ligados possuam dispositivos de corte de alimentação em caso de paragem dos exaustores; Se nos locais de captação a ventilação for assegurada por exaustores mecânicos, devem existir exaustores estáticos no topo das condutas, com socos na sua base com parede dupla, para evitar o arrefecimento do fumo. 49

50 Aberturas de escape: RT-SCIE Efluentes de combustão Escape de efluentes de combustão Sem prejuízo do cumprimento do Regulamento Geral de Edificações, as aberturas exteriores das condutas para escape de efluentes de combustão devem ser instaladas de modo a que: Estejam elevadas, pelo menos, 0,5 m acima da cobertura do edifício que servem; A distância, medida na horizontal, a qualquer obstáculo que lhes seja mais elevado não seja inferior à diferença de alturas, com um máximo exigível de 10 m; O seu acesso seja garantido, para efeitos de limpeza, manutenção ou intervenção em caso de incêndio. 50

51 Regulamento Técnico de SCIE Instalações técnicas Ventilação e condicionamento de ar 51

52 RT-SCIE Ventilação e condicionamento de ar Instalação e isolamento As unidades destinadas a aquecimento ou a refrigeração por ar forçado, ou a condicionamento de ar, devem satisfazer às seguintes condições de instalação: Em terraços acessíveis, devendo respeitar as restrições de área ocupada (instalações técnicas não ocuparem mais de 50% da área útil do terraço); Sempre que comportem aparelhos de combustão com potência útil superior a 200 kw, devem ser alojadas em centrais térmicas satisfazendo as condições do RT-SCIE. 52

53 RT-SCIE Ventilação e condicionamento de ar Dispositivo central de segurança As instalações de ventilação, de aquecimento por ar forçado e de condicionamento de ar devem possuir dispositivo de segurança que pare automaticamente os ventiladores e os aparelhos de aquecimento sempre que a temperatura do ar na conduta ultrapasse 120 ºC. Excepção: Se o aquecimento do ar se realizar em permutadores de calor nos quais a temperatura do fluido no circuito primário não exceda 110ºC.. Esses dispositivos devem ser instalados na origem das condutas principais, imediatamente a jusante dos aparelhos de aquecimento, quando existam, e ser duplicados por dispositivos de accionamento manual bem visíveis e convenientemente sinalizados. 53

54 Os materiais das condutas e os aplicados no seu interior devem ser da classe de reacção ao fogo A1. Excepções: RT-SCIE Ventilação e condicionamento de ar Condutas de distribuição de ar Acessórios de dispositivos terminais de condutas exclusivas aos locais que servem; Juntas das condutas; Materiais de isolamento térmico aplicados na face exterior das condutas, que devem garantir a classe B L -s2d0. Os motores de accionamento dos ventiladores devem ser instalados fora dos circuitos de ar, excepto se forem equipados com dispositivos térmicos de corte automático da alimentação de energia eléctrica em caso de sobreaquecimento. As condutas de ventilação dos locais de risco B, D, E ou F não devem servir locais de risco C. 54

55 RT-SCIE Ventilação e condicionamento de ar Em caso de incêndio Os ventiladores das instalações de ventilação, de aquecimento por ar forçado e de condicionamento de ar devem parar em caso de incêndio. Exceptuam-se os dos sistemas de climatização ou de ventilação que também participem no controlo de fumo, que devem respeitar as condições inerentes a esse facto, nomeadamente no que se refere aos critérios de concepção e dimensionamento. 55

56 Como medida de prevenção - ventilação de: Locais afectos a serviços eléctricos (PT, baterias de acumuladores); Centrais térmicas; t Locais de armazenamento de fluidos inflamáveis (mais raro); Como medida de protecção ão: Controlo de fumo RT-SCIE Ventilação e condicionamento de ar Segurança a activa 56

57 Ventilação e tratamento de ar Podem ser utilizados no controlo de fumo por meios activos: Sistemas de climatização; Sistemas de ventilação; Sistemas exclusivamente dedicados ao controlo de fumo. Os sistemas de climatização ou de ventilação que também participem no controlo de fumo devem respeitar as condições inerentes a esse facto, nomeadamente no que se refere aos critérios de concepção e dimensionamento. 57

58 RT-SCIE Ventilação e condicionamento de ar Conclusões Os sistemas de climatização e de ventilação: Não podem originar incêndios nem facilitar a sua propagação; Devem ser concebidos e instalados em articulação com as medidas de segurança a (em especial a passiva); Podem garantir a ventilação de alguns dos locais de risco particular de eclosão de incêndios; Podem ser utilizados no controlo de fumo desde que possuam as características adequadas a essa função. 58

59 RT-SCIE Ventilação e condicionamento de ar Pressurização de recintos insufláveis 1. Deve ser assegurada por um grupo de pressurização normal e outro de emergência. 2. Esses grupos devem ser ligados às estruturas por condutas construídas com materiais da classe A2-s1,d0, no mínimo, e equipadas, na origem, com: Dispositivo de anti-retorno; Dispositivo de obturação em caso de incêndio da classe EI 30, ou superior, comandado por fusível térmico calibrado para 70 ºC; 3. Em caso de bloqueio do grupo de pressurização normal por um período superior a 10 minutos, deve ser dada ordem de evacuação, excepto se, naquele período, entrar em funcionamento o grupo de emergência. 59

60 RT-SCIE Ventilação e condicionamento de ar Pressurização de recintos insufláveis 4. Os grupos de pressurização devem ser alimentados por fonte central de energia de emergência; 5. Os grupos de pressurização, sempre que accionados por motores térmicos, devem situar-se no exterior a uma distância não inferior a 5 m da envolvente da estrutura insuflável e sujeitar-se às condições estabelecidas para os grupos geradores; 6. Os recintos alojados em estruturas insufláveis devem ser dotados de sistemas de detecção automática de abaixamento anormal de pressão no seu interior, que desencadeie as acções previstas no n.º 3 (arranque do grupo de emergência e emissão de ordem de evacuação). 60

61 Regulamento Técnico de SCIE Instalações técnicas Ascensores: Isolamento da casa das máquinas Indicativos de segurança Dispositivo de chamada em caso de incêndio Dispositivos de segurança contra a elevação anormal de temperatura Ascensor para uso dos bombeiros em caso de incêndio 61

62 RT- SCIE Ascensores Casas de máquinas Casas de máquinas de elevadores com carga nominal superior a 100 kg: Instaladas em locais, reservados a pessoal especializado e isolados do resto do edifício, com excepção da caixa do elevador: Por paredes e pavimentos EI 60 (ou REI 60); Portas E 30 C. 62

63 RT- SCIE Ascensores Colunas de ascensores Dotadas de condições de isolamento e protecção Sinalização em todos os acessos «Não utilizar em caso de emergência» 63

64 RT- SCIE Ascensores Dispositivo de chamada em caso de incêndio Accionável por: Fechadura localizada junto das portas de patamar do piso do plano de referência (chave especial); Automaticamente, a partir do SADI (se existir). O accionamento provoca os seguintes efeitos: Envio da cabina para o plano de referência, onde ficará estacionada com as portas abertas; Anulação de todas as ordens de envio ou de chamada eventualmente registadas; Neutralização dos botões de chamada dos patamares, dos botões da cabina e dos comandos de abertura das portas. 64

65 RT- SCIE Ascensores Utilização-tipo I Nos estacionamentos colectivos é permitida a instalação de monta-carros em substituição de rampas, desde que sejam satisfeitos os seguintes requisitos: O número máximo de pisos servidos seja de três; A capacidade máxima seja de 50 veículos; Cada monta-carros sirva, no máximo, 25 lugares. Utilização-tipo II É permitida a instalação de monta-carros: Nos parques automáticos; Nos parques cobertos complementares da UT I em substituição de rampas e nas condições referidas. 65

66 RT- SCIE Ascensores Utilização-tipo II Condições específicas de isolamento e protecção Caixas dos monta-carros - separadas do resto do edifício por paredes com resistência ao fogo igual à dos pavimentos dos pisos servidos: Ligação entre pisos e monta-carros - porta EI 30 C. Os monta-carros devem satisfazer as condições técnicas previstas no RT-SCIE para os restantes ascensores. 66

67 RT- SCIE Ascensores Ascensor prioritário de bombeiros Condições de isolamento e protecção 67

68 RT- SCIE Ascensores Ascensor prioritário de bombeiros Chave especial para chamada e comando Condições especiais de detecção: Detectores de temperatura (70 ºC) por cima das vergas das portas de patamar, excepto se o acesso ao átrio for efectuado por câmara corta-fogo; De fumo, instalados na casa das máquinas. O accionamento desses detectores tem o mesmo efeito que o dispositivo de chamada 68

69 RT- SCIE Ascensores Características do ascensor prioritário Capacidade de carga nominal 630 kg ou, quando se destine a apoiar a evacuação, de pessoas em macas ou camas ou se trate de um ascensor de acesso duplo, 1000 kg; Dimensões mínimas de 1,1 m x 1,4 m ou, quando se destine a apoiar a evacuação, de pessoas em macas ou camas, de 1,1 m x 2,1 m; Portas de patamar e de cabina, deslizantes de funcionamento automático, com largura não inferior a 0,8 m ou, quando se destine a apoiar a evacuação, de pessoas em macas ou camas, não inferior a 1,1 m; 69

70 RT- SCIE Ascensores Utilização-tipo V Os ascensores destinados à evacuação de pessoas em camas, com assistência médica, para além de satisfazerem as condições do RT-SCIE, devem ainda: Possuir acesso protegido por câmara corta-fogo em todos os pisos, com excepção dos átrios de acesso directo ao exterior e sem ligação a outros espaços interiores distintos de caixas de escadas protegidas; Ter capacidade de carga nominal não inferior a 1600 kg; Ter dimensões mínimas de 1,3 m x 2,4 m; Ter portas de patamar e de cabina, deslizantes de funcionamento automático, com largura não inferior a 1,3 m; Satisfazer as restantes disposições dos ascensores prioritários para bombeiros. 70

71 RT- SCIE Ascensores Características do ascensor prioritário Deve possuir: Alçapão de socorro no tecto da cabina; Na cabina meios que permitam a abertura completa do alçapão de socorro a partir do interior; No interior ou no exterior da cabina escada que permita ao bombeiro o seu auto-socorro até ao patamar mais próximo; 71

72 RT- SCIE Ascensores Características do ascensor prioritário Efectuar o percurso entre o piso do plano de referência e o piso mais afastado deste, num tempo não superior a sessenta segundos após o fecho das portas; Possuir sistema de intercomunicação entre a cabina e o piso do plano de referência e o posto de segurança (quando exista); Ser apoiado por fonte central de energia de emergência (gerador); 72

73 RT- SCIE Ascensores Características do ascensor prioritário O equipamento eléctrico: Quando localizado, na caixa do ascensor e na cabina, até 1 m de uma parede da caixa que contenha portas de patamar - protegido contra gotas e salpicos (protecções de pelo menos IP X3); Quando localizado a menos de 1 m do fundo do poço -possuir protecção IP 67. Drenagem 73

74 Regulamento Técnico de SCIE Instalações técnicas Líquidos e gases combustíveis: Armazenamento e locais de utilização de líquidos e gases combustíveis Instalações de utilização de líquidos e gases combustíveis 74

75 RT- SCIE Líquidos e gases combustíveis Classificação dos espaços que contenham líquidos ou gases combustíveis em locais de utilização ou de armazenamento. Classificação Líquidos combustíveis Volume (V) Ponto de inflamação (P i ) P i < 21 ºC 21 ºC P i < 55 ºC P i 55 º C Gases combustíveis Capacidade total dos recipientes (C) Utilização V 20 L V 100 L V 500 L C 106 dm 3 Armazenamento V > 20 L V > 100 L V > 500 L C > 106 dm 3 Os locais de armazenamento são considerados espaços da UT XII e devem satisfazer os requisitos específicos para essa UT constantes do RT-SCIE. 75

76 RT- SCIE Líquidos e gases combustíveis É interdita a utilização ou o depósito de líquidos ou gases combustíveis, em qualquer quantidade, nos seguintes espaços: Vias de evacuação (horizontais e verticais); Locais de risco D (excepto para líquidos - um dia de actividade); Locais de risco E e F. Garrafas de GPL nos locais de utilização em habitações ou por compartimento corta-fogo nas UT III a XII: Número máximo de quatro, cheias ou vazias; Capacidade global não superior a 106 dm 3 ; Respeitando a legislação aplicável, nomeadamente da Portaria n.º 460/2001, de 8 de Maio. 76

77 RT- SCIE Líquidos e gases combustíveis Garrafas de gás distinto do GPL por compartimento corta-fogo nas UT III a XI: Número máximo de duas, cheias ou vazias; Capacidade global não superior a 106 dm 3 ; Necessárias ao funcionamento de aparelhos, nos locais e nas condições em que tal seja permitido nos termos deste regulamento e da legislação específica aplicável. É proibida a instalação de reservatórios, enterrados ou não, ou de quaisquer outros depósitos de combustíveis, líquidos ou gasosos, debaixo de edifícios ou recintos, com excepção dos depósitos de gasóleo com capacidade inferior a 500 L, instalados nas condições previstas neste RT-SCIE e necessários para a operação de grupos geradores de energia eléctrica. 77

78 RT- SCIE Líquidos e gases combustíveis Com excepção do interior das habitações, devem ser devidamente sinalizados todos os espaços que contenham: Gases combustíveis; Um volume total de líquidos combustíveis superior a: 10 L, se Pi < 21ºC; 50 L, se 21ºC Pi < 55º C; 250 L, se Pi 55º C. Todos os espaços referidos devem possuir ventilação natural permanente por meio de aberturas inferiores e superiores criteriosamente distribuídas, com secção total não inferior a 1 % da sua área, com um mínimo de 0,1 m 2, sempre que: Estejam afectos às UT III a XI; Estejam afectos à UT XII e constituam armazéns desses produtos, casos em que devem cumprir as disposições específicas constantes do RT-SCIE. 78

79 RT- SCIE Líquidos e gases combustíveis Instalações de líquidos e gases combustíveis As canalizações de líquidos e gases combustíveis no interior de edifícios, entre os locais de utilização e os que contém os reservatórios ou entre estes e eventuais pontos de abastecimento exteriores, independentemente da potência dos equipamentos alimentados, devem cumprir as disposições deste Regulamento, nomeadamente no que se refere aos condicionalismos da sua instalação e ao isolamento e protecção em ductos. Numa mesma UT não é permitida a existência de instalações de utilização de gases combustíveis provenientes de redes ou fontes centrais, que utilizem gases de famílias distintas: gás natural e gás de petróleo liquefeito. 79

80 RT- SCIE Líquidos e gases combustíveis Instalações de líquidos e gases combustíveis São locais de risco C, os espaços com: Reservatórios de combustíveis líquidos; Equipamentos a gás com potência total > 40 kw. Válvulas de corte de emergência: Em todos os locais de utilização e os que contém os reservatórios da instalação; Devidamente sinalizadas e permanentemente acessíveis; Localizadas no exterior dos compartimentos, excepto para locais de utilização que também incluam o seu reservatório exclusivo (poderão localizar-se no seu interior). Nas centrais térmicas não é permitido o emprego, como combustível, de líquidos inflamáveis com ponto de inflamação inferior a 55 ºC, nem o armazenamento de matérias inflamáveis. 80

81 RT- SCIE Líquidos e gases combustíveis Utilização-tipo I Nas arrecadações de condóminos é proibido armazenar: Líquidos combustíveis com Pi < 21 ºC; Líquidos combustíveis com 21ºC Pi < 55º C, em quantidades superiores a 10 L; Líquidos combustíveis com Pi 55º C, em quantidades superiores a 20 L; Gases combustíveis ou tóxicos. 81

82 RT- SCIE Líquidos e gases combustíveis Utilização-tipo II Isolamento e protecção de condutas Condutas de líquidos inflamáveis no interior dos parques - protegidas dentro de ductos pelo menos REI 120, construídos com materiais A1 e preenchidos com materiais a granel da classe A1. Condutas de gases combustíveis no interior dos parques c/ área bruta total m 2 - protegidas dentro de ductos pelo menos REI 120, construídos com materiais A1 e bem ventilados nos termos do RT-SCIE; Nos parques de área bruta superior a 6000 m 2, não poderão existir condutas de gases combustíveis, mesmo que protegidas em ductos. 82

83 RT- SCIE Líquidos e gases combustíveis Utilização-tipo II Estacionamento de veículos a GPL É proibido o estacionamento de veículos a GPL nos parques cobertos fechados. Nos parques cobertos abertos apenas poderão estacionar se forem garantidas as seguintes condições: As aberturas permanentes estejam situadas em fachadas opostas; Haja ventilação natural junto ao pavimento e esteja garantido o varrimento de todos os espaços. 83

84 RT- SCIE Líquidos e gases combustíveis Utilização-tipo XII A armazenagem de recipientes de gás comprimido (garrafas e cartuchos, cheios ou vazios) só é permitida em recintos de acesso restrito garantindo, no mínimo: Em edifícios de uso exclusivo c/ paredes envolventes resistentes ao fogo EI ou REI 120 e cobertura ligeira (sem exigências de resistência ao fogo); Em recintos ao ar livre c/ vedação descontínua (tipo rede ou outra), eventualmente com uma cobertura ligeira, sem exigências de resistência ao fogo; Em recintos ao ar livre c/ vedação contínua (tipo muro de alvenaria ou outro), satisfazendo as condições de ventilação constantes do RT-SCIE. 84

85 RT- SCIE Líquidos e gases combustíveis Utilização-tipo XII Os espaços de armazenamento de produtos explosivos ou susceptíveis de formar misturas explosivas com o ar, diluentes, vernizes, soluções celulósicas e líquidos inflamáveis (derivados ou não do petróleo), e as zonas destinadas ao manuseamento ou trasfega destes produtos e as de pintura ou aplicação de vernizes, devem: Ser dotados de sistemas de protecção contra electricidade estática; Qualidade antideflagrante ou antiexplosivo (EX) para equipamento eléctrico, equipamento e ferramentas de trabalho e materiais de revestimento, nomeadamente do pavimento; Possuir ventilação adequada - nas zonas de utilização deve ser sempre por meios activos, de forma a evitar que os vapores libertos possam criar uma atmosfera susceptível de ocasionar um sinistro; Quando for permitido o recurso a ventilação natural, os valores mínimos das respectivas aberturas de ventilação (entrada e saída) : 0,5 m 2 /150 m 2 de área em espaços de fabricação e reparação; 0,5 m 2 /100 m 2 de área em espaços de armazenamento. 85

86 RT- SCIE Líquidos e gases combustíveis Utilização-tipo XII Todos os espaços destinados a armazenamento de gás em edifícios devem ser dotados exclusivamente de ventilação natural. Todos os espaços destinados a armazenamento de gás no exterior com vedação contínua devem ser ventilados junto ao pavimento. Os espaços onde se verifique o trasvasamento pneumático de solventes, ou outros líquidos inflamáveis, devem estar preparados com um sistema que permita a realização de tal operação, exclusivamente, na presença de um gás inerte. As instalações de trasvasamento entre recipientes fechados devem comportar condutas de retorno de vapores. 86

87 RT- SCIE Líquidos e gases combustíveis Utilização-tipo XII A altura máxima de qualquer pilha de recipientes de gás para armazenagem deve ser: De 1,6 m no caso de recipientes não paletizados, correspondendo a cinco recipientes de 12 dm 3 cada, três de 26 dm 3 cada ou um de 112 dm 3 ; A correspondente a quatro grades sobrepostas, no caso de recipientes paletizados. A armazenagem dos recipientes só é permitida com estes na vertical, com a válvula de manobra para cima e permanentemente acessível, independentemente da localização do recipiente no empilhamento. 87

3ª Jornadas Electrotécnicas Máquinas e Instalações Eléctricas

3ª Jornadas Electrotécnicas Máquinas e Instalações Eléctricas 3ª Jornadas Electrotécnicas Máquinas e Instalações Eléctricas Segurança Contra Incêndios em Edifícios Decreto-Lei 220/2008 Portaria 1532/2008 ISEP- Porto - 2010 ISEP - Abril 2010 Cap Eng Luís Bispo 1 Sumário

Leia mais

FICHA TECNICA CONTRA RISCO DE INCENDIOS EM EDIFICIOS HABITACIONAIS COMERCIAS E INDUSTRIAIS

FICHA TECNICA CONTRA RISCO DE INCENDIOS EM EDIFICIOS HABITACIONAIS COMERCIAS E INDUSTRIAIS Página 1/5 INSTALAÇÃO ELETRICA CONTADOR ENERGIA / ACE Verificação da não violação do selo do contador Verificação da existência de limitador de potência do distribuidor / Fatura QUADRO ELECTRICO Verificação

Leia mais

NOTA TÉCNICA nº 11 Complementar do Regulamento Geral de SCIE Ref.ª VII.I.01/2007-05-31

NOTA TÉCNICA nº 11 Complementar do Regulamento Geral de SCIE Ref.ª VII.I.01/2007-05-31 NOTA TÉCNICA nº 11 Complementar do Regulamento Geral de SCIE Ref.ª VII.I.01/2007-05-31 RESUMO Indicar os critérios gerais que caracterizam os sinais de segurança aplicáveis em SCIE. Listar os sinais específicos

Leia mais

Guia para a elaboração de Estudos de Segurança contra Incêndio em Edifícios Hospitalares G 02/2006

Guia para a elaboração de Estudos de Segurança contra Incêndio em Edifícios Hospitalares G 02/2006 Guia para a elaboração de Estudos de Segurança contra Incêndio em Edifícios Hospitalares G 02/2006 Ficha técnica Número G 02/2006 Data de aprovação JUL 2006 Data de publicação JUL 2006 Data última revisão

Leia mais

Nota Técnica. Requisitos Gerais para a armazenagem de óleos usados:

Nota Técnica. Requisitos Gerais para a armazenagem de óleos usados: Nota Técnica ARMAZENAGEM DE ÓLEOS USADOS Para efeitos do presente documento, considera-se a definição de óleos usados constante na alínea b) do artigo 2.º do Decreto-lei n.º 153/2003. Define-se reservatório

Leia mais

Contributo da protecção passiva para a segurança contra incêndio em edifícios

Contributo da protecção passiva para a segurança contra incêndio em edifícios Contributo da protecção passiva para a segurança contra incêndio em edifícios Carlos Ferreira de Castro 30 Setembro 2014 1 O que é a protecção passiva contra incêndio? Conjunto integrado de meios físicos

Leia mais

NOTA TÉCNICA nº 11 Complementar do Regime Jurídico de SCIE

NOTA TÉCNICA nº 11 Complementar do Regime Jurídico de SCIE NOTA TÉCNICA nº 11 Complementar do Regime Jurídico de SCIE OBJECTIVO Indicar os critérios gerais que caracterizam os sinais de segurança aplicáveis em SCIE. Listar os sinais específicos exigidos no RT-SCIE,

Leia mais

Definir os locais de risco conforme artigos 10º e 11ºdo RJ-SCIE (Classificação dos locais de risco e Restrições do uso em locais de risco).

Definir os locais de risco conforme artigos 10º e 11ºdo RJ-SCIE (Classificação dos locais de risco e Restrições do uso em locais de risco). OBJETIVO Definir os locais de risco conforme artigos 10º e 11ºdo RJ-SCIE (Classificação dos locais de risco e Restrições do uso em locais de risco). Listar todos os locais de risco indicados não só no

Leia mais

ILUMINAÇÃO DE SEGURANÇA

ILUMINAÇÃO DE SEGURANÇA ILUMINAÇÃO DE CIRCULAÇÃO OU DE EVACUAÇÃO Tem como objectivo permitir a evacuação das pessoas em segurança, garantindo ao longo dos caminhos de evacuação condições de visão e de evacuação adequadas e possibilitar

Leia mais

NOTA TÉCNICA nº 10 Complementar do Regime Jurídico de SCIE

NOTA TÉCNICA nº 10 Complementar do Regime Jurídico de SCIE NOTA TÉCNICA nº 10 Complementar do Regime Jurídico de SCIE OBJECTIVO Definir as características e condições técnicas a que devem obedecer as portas resistentes ao fogo (portas corta-fogo), não só para

Leia mais

Auxiliar os consultores de segurança e projetistas na elaboração do Projeto de SCIE e da Ficha de Segurança.

Auxiliar os consultores de segurança e projetistas na elaboração do Projeto de SCIE e da Ficha de Segurança. OBJETIVO De acordo com o Artigo 17.º do Decreto-Lei n.º 220/2008 (Regime Jurídico de SCIE), descrever e detalhar como devem ser instruídos e apresentados os Projetos de SCIE (com o conteúdo descrito no

Leia mais

FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS

FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS PP. 1/7 FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS 1 TAREFA ARMAZENAGEM DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E RESÍDUOS 2 DESCRIÇÃO O trabalho preventivo no armazenamento de produtos perigosos, visa não só a protecção

Leia mais

Iluminação de Emergência RTIEBT. Rui Florêncio - Gestor de produto

Iluminação de Emergência RTIEBT. Rui Florêncio - Gestor de produto Iluminação de Emergência RTIEBT Rui Florêncio - Gestor de produto Tipos de Estabelecimentos Estabelecimentos industriais; Estabelecimentos de serviços técnicos; Estabelecimentos agrícolas ou pecuários;

Leia mais

Índice geral. Apresentação. Prólogo à 2.ª edição. Sumário. Siglas. Agradecimentos. 1. Introdução. 2. O risco de incêndio

Índice geral. Apresentação. Prólogo à 2.ª edição. Sumário. Siglas. Agradecimentos. 1. Introdução. 2. O risco de incêndio Índice geral 3 Prólogo à 2.ª edição 5 Sumário 7 Siglas 9 Agradecimentos 11 1. Introdução 13 Tipificação dos incêndios... Causas de incêndio... Consequências dos incêndios... 2.3.1. Considerações gerais...

Leia mais

Projecto de SCIE e medidas de autoprotecção em lares de idosos e edifícios hospitalares

Projecto de SCIE e medidas de autoprotecção em lares de idosos e edifícios hospitalares Título 1 Projecto de SCIE e medidas de autoprotecção em lares de idosos e edifícios hospitalares 2 Sumário Breve caracterização do risco de incêndio Medidas de segurança de natureza física Projecto de

Leia mais

Assim, as classes R, E e I substituem o Estável o fogo (EF), Pará-Chamas (PF) e Corta-fogo (CF).

Assim, as classes R, E e I substituem o Estável o fogo (EF), Pará-Chamas (PF) e Corta-fogo (CF). Edifício S Alto da Granja - Estrada 237 Parque Industrial Manuel da Mota 3100-899 Pombal - PORTUGAL T: +351 236 216 025 F: +351 236 216 186 E: sercevolucao@serc-europe.com W: www.sercevolucao.com EUROCLASSES

Leia mais

Segurança e Higiene do Trabalho

Segurança e Higiene do Trabalho Guia Técnico Segurança e Higiene do Trabalho Volume XVI Armazenamento de Produtos Químicos Perigosos um Guia Técnico de Copyright, todos os direitos reservados. Este Guia Técnico não pode ser reproduzido

Leia mais

Decreto-Lei n.º 66/95 de 8 de Abril Aprova o Regulamento de Segurança contra Incêndio em Parques de Estacionamento Cobertos

Decreto-Lei n.º 66/95 de 8 de Abril Aprova o Regulamento de Segurança contra Incêndio em Parques de Estacionamento Cobertos A leitura deste documento, que transcreve o conteúdo do Decreto-Lei n.º 66/95, de 8 de Abril, não substitui a consulta da sua publicação em Diário da República. Decreto-Lei n.º 66/95 de 8 de Abril Aprova

Leia mais

http://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/05/mtb/20.htm

http://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/05/mtb/20.htm Page 1 of 5 20.1 Líquidos combustíveis. NR 20 - Líquidos combustíveis e inflamáveis (120.000-3) 20.1.1 Para efeito desta Norma Regulamentadora - NR fica definido "líquido combustível" como todo aquele

Leia mais

Armazém Planear a construção

Armazém Planear a construção Planear a construção Surgem muitas vezes problemas associados às infra-estruturas dos armazéns, como por exemplo, a falta de espaço para as existências, para a movimentação nos corredores e áreas externas,

Leia mais

S A D I José Rui Ferreira

S A D I José Rui Ferreira Concepção de Instalações Eléctricas S A D I José Rui Ferreira Setembro 2000 SADI - Sistema Automático de Detecção de Incêndios Índice - Introdução - Equipamento - Concepção da instalação - Instalação eléctrica

Leia mais

Regulamento Técnico de Segurança contra Incêndio em Edifícios, Portaria n.º 1532/2008 de 29 de Dezembro

Regulamento Técnico de Segurança contra Incêndio em Edifícios, Portaria n.º 1532/2008 de 29 de Dezembro 1 Sumário Regulamento Técnico de Segurança contra Incêndio em Edifícios, Portaria n.º 1532/2008 de 29 de Dezembro Titulo II Condições exteriores comuns Titulo III Condições Gerais de Comportamento ao Fogo,

Leia mais

PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 149 (Novembro/Dezembro de 2003) KÉRAMICA n.º 264 (Janeiro/Fevereiro de 2004)

PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 149 (Novembro/Dezembro de 2003) KÉRAMICA n.º 264 (Janeiro/Fevereiro de 2004) TÍTULO: Atmosferas explosivas risco de explosão AUTORIA: Paula Mendes PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 149 (Novembro/Dezembro de 2003) KÉRAMICA n.º 264 (Janeiro/Fevereiro de 2004) INTRODUÇÃO A protecção contra

Leia mais

SISTEMAS DE PROTEÇÃO PASSIVA PORTAS RESISTENTES AO FOGO

SISTEMAS DE PROTEÇÃO PASSIVA PORTAS RESISTENTES AO FOGO PORTAS RESISTENTES AO FOGO OBJECTIVO Definir as características e condições técnicas a que devem obedecer as portas resistentes ao fogo (portas corta-fogo), não só para cumprimento do RJ-SCIE mas, também,

Leia mais

Medidas de Protecção Contra Explosão

Medidas de Protecção Contra Explosão Medidas de Protecção Contra Explosão a) Líquidos Inflamáveis/Combustíveis Gasóleo Grupos geradores depósito de gasóleo Depósito Enterrado Armazenamento do gasóleo Manutenção Abastecimento do depósito Armazenamento

Leia mais

NPT 029 COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E UTILIZAÇÃO DE GÁS NATURAL

NPT 029 COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E UTILIZAÇÃO DE GÁS NATURAL Outubro 2011 Vigência: 08 Janeiro 2012 NPT 029 Comercialização, distribuição e utilização de gás natural CORPO DE BOMBEIROS BM/7 Versão: 01 Norma de Procedimento Técnico 5 páginas SUMÁRIO 1 Objetivo 2

Leia mais

Nova Regulamentação Portuguesa de Segurança contra Incêndios em Edifícios. Nuevo Reglamento Portugués de Seguridad contra Incendios en Edificios

Nova Regulamentação Portuguesa de Segurança contra Incêndios em Edifícios. Nuevo Reglamento Portugués de Seguridad contra Incendios en Edificios Carlos Ferreira de Castro Nova Regulamentação Portuguesa de Segurança contra Incêndios em Edifícios Nuevo Reglamento Portugués de Seguridad contra Incendios en Edificios New Portuguese Code Requirements

Leia mais

Instrução Técnica nº 25/2011 - Segurança contra incêndio para líquidos combustíveis e inflamáveis - Parte 3 Armazenamento... 625

Instrução Técnica nº 25/2011 - Segurança contra incêndio para líquidos combustíveis e inflamáveis - Parte 3 Armazenamento... 625 Instrução Técnica nº 25/2011 - Segurança contra incêndio para líquidos combustíveis e inflamáveis - Parte 3 Armazenamento... 625 SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO

Leia mais

ROTM800GF ROTM1000GF ROTM1500G2F

ROTM800GF ROTM1000GF ROTM1500G2F Apresentação Os es de Gorduras e Féculas, tipo EcoAlcance são recipientes estanques, destinados à recepção de águas residuais gordurosas procedentes do uso doméstico ou industrial, originadas pelo manuseamento

Leia mais

Incêndios e Explosões Baseado no original do Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo - da Espanha) - www.mtas.

Incêndios e Explosões Baseado no original do Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo - da Espanha) - www.mtas. Incêndios e Explosões Baseado no original do Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo - da Espanha) - www.mtas.es/insht/ INTRODUÇÃO Os incêndios e explosões, ainda que representem uma porcentagem

Leia mais

1. INTRODUÇÃO 2 2. OBJECTO 2 3. RESPONSÁVEL DE SEGURANÇA 2 4. MEDIDAS DE PREVENÇÃO 2 ANEXO - LISTA DE VERIFICAÇÕES 7

1. INTRODUÇÃO 2 2. OBJECTO 2 3. RESPONSÁVEL DE SEGURANÇA 2 4. MEDIDAS DE PREVENÇÃO 2 ANEXO - LISTA DE VERIFICAÇÕES 7 Directivas Técnicas 01-02/2007 Prevenção de incêndios em hospitais Ficha técnica Número 01-02/2007 Data de publicação MAI 2007 Data última revisão MAI 2008 Revisão obrigatória MAI 2009 Autoria e edição

Leia mais

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO MEDIDAS DE AUTOPROTECÇÃO

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO MEDIDAS DE AUTOPROTECÇÃO IV JORNADAS TÉCNICAS DE SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO DA ESCOLA PROFISSIONAL DE AVEIRO SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO MEDIDAS DE AUTOPROTECÇÃO Manuela Mil-Homens Comando Distrital de Operações de Socorro

Leia mais

Armário Outdoor com. Free Cooling ou Ar Condicionado. www.facemate.net

Armário Outdoor com. Free Cooling ou Ar Condicionado. www.facemate.net Armário Outdoor com Free Cooling ou Ar Condicionado NOTAS Os armários outdoor estão desenhados para instalação em ambientes de exterior sujeitos a condições de chuva, vento, calor ou radiação solar. O

Leia mais

LEGISLAÇÃO BÁSICA. Portaria nº 867/89, de 7 de Outubro Determina quais devem ser os parâmetros para caracterizar os gases combustíveis

LEGISLAÇÃO BÁSICA. Portaria nº 867/89, de 7 de Outubro Determina quais devem ser os parâmetros para caracterizar os gases combustíveis LEGISLAÇÃO BÁSICA Especificações GPL Portaria nº 867/89, de 7 de Outubro Determina quais devem ser os parâmetros para caracterizar os gases combustíveis Portaria nº 348/96, de 8 de Agosto Estabelece as

Leia mais

Manual de Execução de Trabalhos em Equipamento de Contagem de Energia e de Controlo de Potência em instalações BTN ÍNDICE

Manual de Execução de Trabalhos em Equipamento de Contagem de Energia e de Controlo de Potência em instalações BTN ÍNDICE Manual de Execução de Trabalhos em Equipamento de Contagem de Energia e de Controlo de Potência em instalações BTN ÍNDICE 1. Localização e montagem... 2 1.1. Equipamento de contagem... 2 1.2. Dispositivos

Leia mais

INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO

INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO Sistemas de iluminação, tomadas interiores, extracção de fumos, ar condicionado, centrais de intrusão e incêndio Regras de execução Elaboração: GTRPT Homologação:

Leia mais

Esquemas. & diagramas. caderno 9

Esquemas. & diagramas. caderno 9 Esquemas & diagramas caderno 9 Segurança contra incêndios em edifícios > Simbologia gráfica para plantas Legenda para projectos de SCIE 1 - Resistência ao fogo Elemento resistente ao fogo com função de

Leia mais

NPT 033 COBERTURA DE SAPÉ, PIAÇAVA E SIMILARES

NPT 033 COBERTURA DE SAPÉ, PIAÇAVA E SIMILARES Janeiro 2012 Vigência: 08 Janeiro 2012 NPT 033 Cobertura de sapé, piaçava e similares CORPO DE BOMBEIROS BM/7 Versão: 02 Norma de Procedimento Técnico 5 páginas SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Aplicação 3 Referências

Leia mais

REQUISITOS E CONSIDERAÇÕES GERAIS REF. NBR 10898 DA ABNT

REQUISITOS E CONSIDERAÇÕES GERAIS REF. NBR 10898 DA ABNT ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA JUNTO A DGST REQUISITOS E CONSIDERAÇÕES GERAIS REF. NBR 10898 DA ABNT ANÁLISE E VISTORIA DOS SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA Objetivo

Leia mais

Controlo de fumo em edificações. João Carlos Viegas

Controlo de fumo em edificações. João Carlos Viegas Controlo de fumo em edificações João Carlos Viegas Objectivos da apresentação > Esta apresentação centra-se nas alterações introduzidas pelo DL 220/2008 e pela portaria 1532/2008 no domínio dos sistemas

Leia mais

Acessório misto - dispositivo destinado a reunir dois troços de tubagem de diferentes materiais;

Acessório misto - dispositivo destinado a reunir dois troços de tubagem de diferentes materiais; Para efeitos do Regulamento Técnico Relativo ao Projecto, Construção, Exploração e Manutenção das Instalações de Gás Combustível Canalizado em Edifícios, entende-se por: Acessibilidade de grau 1 - situação

Leia mais

Instrução de Trabalho IT 021. Verificação de Segurança de Equipamentos

Instrução de Trabalho IT 021. Verificação de Segurança de Equipamentos Verificação de Segurança de Equipamentos Na Presença do técnico de SHT e do Gestor da Qualidade e/ou um representante da Gerência serão verificados os equipamentos anualmente conforme o DL50/05 e deverá

Leia mais

Unidade: Instalações prediais de proteção contra incêndio e de gás

Unidade: Instalações prediais de proteção contra incêndio e de gás Unidade: Instalações prediais de proteção contra incêndio e de gás Nesta Unidade da Disciplina tentaremos compreender a questão da problemática envolvida nos tratos dos assuntos atinentes a prevenção e

Leia mais

EDIFÍCIO MARAVILHA JUNHO/2009

EDIFÍCIO MARAVILHA JUNHO/2009 INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS GERAIS JUNHO/2009 POSTO DE SECCIONAMENTO E TRANSFORMAÇÃO CENTRAL GERADORA DE EMERGÊNCIA SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO ININTERRUPTA COMPENSAÇÃO DO FACTOR DE POTÊNCIA QUADROS ELÉCTRICOS

Leia mais

Pontos consumo de vapor (economia linhas alta pressão) Almoxarifado Administração Unidade recreativa (gases de combustão) Caldeira

Pontos consumo de vapor (economia linhas alta pressão) Almoxarifado Administração Unidade recreativa (gases de combustão) Caldeira Interligação das Unidades O estudo do arranjo físico das edi cações de uma indústria gera a Planta de Locação, relacionando as várias unidades de produção entre si e vinculandoas demais unidades auxiliares,

Leia mais

Critérios para selecção e Instalação de Equipamentos Eléctricos. Apresentado por Eng.º José Barão

Critérios para selecção e Instalação de Equipamentos Eléctricos. Apresentado por Eng.º José Barão Critérios para selecção e Instalação de Equipamentos Eléctricos Apresentado por Eng.º José Barão Resumo da Apresentação Características mais relevantes dos equipamentos eléctricos em função do local onde

Leia mais

CARTILHA DE ORIENTAÇÕES PARA A INSTALAÇÃO DE MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM PEQUENOS ESTABELECIMENTOS

CARTILHA DE ORIENTAÇÕES PARA A INSTALAÇÃO DE MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM PEQUENOS ESTABELECIMENTOS CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO PARÁ CENTRO DE ATIVIDADES TÉCNICAS CARTILHA DE ORIENTAÇÕES PARA A INSTALAÇÃO DE MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM PEQUENOS ESTABELECIMENTOS Belém 2014 / Versão 1.0 1

Leia mais

Chaminés Cálculos e Normas aplicáveis

Chaminés Cálculos e Normas aplicáveis Chaminés Cálculos e Normas aplicáveis Chaminé de tiragem natural Tem como função permitir a evacuação dos gases, produzidos por uma determinada combustão. Aplicado na extracção de gases de combustão provenientes

Leia mais

EMPRESA DE ELECTRICIDADE DA MADEIRA SA

EMPRESA DE ELECTRICIDADE DA MADEIRA SA EMPRESA DE ELECTRICIDADE DA MADEIRA SA CENTRAL TÉRMICA DO PORTO SANTO EEM/DSP 1 16 MWe Central Térmica do Porto Santo 1 Descrição Geral A Central Térmica do Porto Santo entrou em funcionamento em 1992,

Leia mais

IT - 16 SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES DE INCÊNDIO

IT - 16 SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES DE INCÊNDIO IT - 16 SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES DE INCÊNDIO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Aplicação 3 Referências Normativas 4 Definições 5 Generalidades gerais 6- Procedimentos 7 Certificação e validade/garantia INSTRUÇÃO

Leia mais

MONTAGEM INDUSTRIAL UNIDADE II O CANTEIRO DE OBRAS

MONTAGEM INDUSTRIAL UNIDADE II O CANTEIRO DE OBRAS MONTAGEM INDUSTRIAL UNIDADE II O CANTEIRO DE OBRAS O canteiro de obras Introdução Sistema de produção Em muitos casos de obras de construção e montagem o canteiro de obras pode ser comparado a uma fábrica

Leia mais

ISEP INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA

ISEP INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA ISEP INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA Projecto de Licenciamento de Segurança Contra Incêndio António Gomes aag@isep.ipp.pt 1 3 Enquadramento As implementação dos sistemas de segurança contra incêndios

Leia mais

NORMA TÉCNICA DO CORPO DE BOMBEIROS Nº 18/2015 SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES DE INCÊNDIO - PROPOSTA

NORMA TÉCNICA DO CORPO DE BOMBEIROS Nº 18/2015 SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES DE INCÊNDIO - PROPOSTA ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO E SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DIRETORIA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO NORMA TÉCNICA DO CORPO DE BOMBEIROS Nº 18/2015 SISTEMA DE PROTEÇÃO

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR NORMA TÉCNICA N 15

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR NORMA TÉCNICA N 15 ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR NORMA TÉCNICA N 15 CONTROLE DE FUMAÇA PARTE 2 CONCEITOS, DEFINIÇÕES E COMPONENTES DO SISTEMA

Leia mais

GERADORES DE EMERGÊNCIA ACCIONADOS POR MOTORES DE COMBUSTÃO

GERADORES DE EMERGÊNCIA ACCIONADOS POR MOTORES DE COMBUSTÃO República de Angola Ministério da Energia e Águas GERADORES DE EMERGÊNCIA ACCIONADOS POR MOTORES DE COMBUSTÃO Guia de recomendações e orientações para a operação e a manutenção Emissão: MINEA/DNEE Dezembro

Leia mais

SEPARADORES DE GORDURAS TUBOFURO NATUR-GREASE

SEPARADORES DE GORDURAS TUBOFURO NATUR-GREASE SEPARADORES DE GORDURAS TUBOFURO EN 109 Km 160,3 2425-737 Ortigosa Leiria ; Telf, 244616073 / Fax: 244616074 E-mail: geo@tubofuro,pt www.tubofuro.pt Apresentação Os Separadores de Gorduras são construídos

Leia mais

SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA OBJETIVO Indicar os critérios gerais que caracterizam os sinais de segurança aplicáveis em SCIE. Listar os sinais específicos exigidos no RT-SCIE, apresentando soluções disponíveis de possível aplicação.

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 15/2011

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 15/2011 Instrução Técnica nº 15/2011 - Controle de fumaça Parte 3 Controle de fumaça natural em indústrias... 331 SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO Corpo

Leia mais

IBM FD Shelter Data Center

IBM FD Shelter Data Center IBM FD Shelter Data Center Site and Facilities Services Fevereiro de 2007 2007 IBM Corporation Data Center IBM FD Shelter Solução chave na mão, desenhada pela IBM, onde estão incluídas as mais avançadas

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR NORMA TÉCNICA N 15 CONTROLE DE FUMAÇA

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR NORMA TÉCNICA N 15 CONTROLE DE FUMAÇA ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR NORMA TÉCNICA N 15 CONTROLE DE FUMAÇA PARTE 3 CONTROLE DE FUMAÇA NATURAL EM INDÚSTRIAS, DEPÓSITOS

Leia mais

Legislação em Segurança contra Incêndios em. António Mascarenhas Diretor EIPC

Legislação em Segurança contra Incêndios em. António Mascarenhas Diretor EIPC Legislação em Segurança contra Incêndios em Edifícios António Mascarenhas Diretor EIPC 8 Bombeiros morreram em 2013 Incêndios Urbanos Mais de 200 pessoas morreram nos últimos cinco anos em incêndios Urbanos

Leia mais

Alojamento Local no Município de Albufeira

Alojamento Local no Município de Albufeira Sessão de Esclarecimento Ricardo Sena/Dinis Alves Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística Agenda Enquadramento Ponto de Situação Procedimentos Requisitos Enquadramento Noção de Estabelecimentos

Leia mais

6As áreas de abastecimento representam uma possível fonte de poluição ao meio

6As áreas de abastecimento representam uma possível fonte de poluição ao meio ÁREA DE ABASTECIMENTO E ARMAZENAMENTO DE COMBUSTÍVEL 6As áreas de abastecimento representam uma possível fonte de poluição ao meio ambiente e seu manuseio e armazenagem também apresentam considerável grau

Leia mais

SEGURANÇA DE MÁQUINAS

SEGURANÇA DE MÁQUINAS SEGURANÇA DE MÁQUINAS SITUAÇÃO PERIGOSA: Toda a situação em que uma pessoa é exposta a um ou mais riscos ou fenómenos perigosos Zona perigosa Toda a zona interior e/ou ao redor de uma máquina, na qual

Leia mais

Questionário Preliminar de Risco

Questionário Preliminar de Risco Questionário Preliminar de Risco MULTIRISCOS PME Identificação interna Sucursal Comercial Técnico Agente / Corretor Data da visita Referência Proponente Nome Morada Ocupação do risco Código Postal DESCRIÇÃO

Leia mais

Recomendações para instalação de rede interna e de equipamentos a gás.

Recomendações para instalação de rede interna e de equipamentos a gás. Recomendações para instalação de rede interna e de equipamentos a gás. USO DE GÁS NATURAL CANALIZADO NORMAS E LEGISLAÇÃO: ABNT NBR 14570 ABNT NBR 13103 COSCIP código de segurança - decreto estadual nº

Leia mais

ARMAZENAGEM DE PRODUTOS QUÍMICOS

ARMAZENAGEM DE PRODUTOS QUÍMICOS ARMAZENAGEM DE PRODUTOS QUÍMICOS 2011 Índice 1. Sinalização... 3 2. Organização do Armazém... 3 3. Estabelecer um esquema de armazenamento para:... 4 4. Manter em local visível... 6 5. Deveres do Responsável

Leia mais

REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS. Orientações para o armazenamento de medicamentos, produtos farmacêuticos e dispositivos médicos

REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS. Orientações para o armazenamento de medicamentos, produtos farmacêuticos e dispositivos médicos REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS Orientações para o armazenamento de medicamentos, produtos farmacêuticos e dispositivos médicos 2009 1 INTRODUÇÃO Numerosas empresas, entidades, instituições

Leia mais

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA 9050 Diário da República, 1.ª série N.º 250 29 de Dezembro de 2008 3 A EAM é a entidade responsável pela emissão do diploma comprovativo de aprovação no curso de nadador- -salvador. Artigo 7.º Reconhecimento

Leia mais

POSTO DE SEGURANÇA OBJETIVO APLICAÇÃO ÍNDICE REFERÊNCIAS SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS NOTA TÉCNICA N.º 20 POSTO DE SEGURANÇA

POSTO DE SEGURANÇA OBJETIVO APLICAÇÃO ÍNDICE REFERÊNCIAS SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS NOTA TÉCNICA N.º 20 POSTO DE SEGURANÇA OBJETIVO Em cumprimento do prescrito no RT-SCIE caracterizar as diversas configurações possíveis do Posto de Segurança, alargando a sua funcionalidade a outras áreas da segurança, não perdendo de vista

Leia mais

O empregador deve assegurar ao trabalhador condições de segurança e de saúde em todos os aspectos do seu trabalho.

O empregador deve assegurar ao trabalhador condições de segurança e de saúde em todos os aspectos do seu trabalho. Guia de Segurança do Operador PORTUGAL: Lei n.º 102/2009 de 10 de Setembro Regime Jurídico da Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho O empregador deve assegurar ao trabalhador condições de segurança

Leia mais

A C E S S I B I L I D A D E S O L U Ç Õ E S D E D O M U S L I F T O Domuslift é o elevador ideal para moradias (novas ou existentes) proporcionando estilo e comodidade de vida, podendo também ser utilizado

Leia mais

FORMULÁRIO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO PROJETO TÉCNICO

FORMULÁRIO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO PROJETO TÉCNICO ESTADO DA PARAÍBA SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA E DA DEFESA SOCIAL CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DIRETORIA DE ATIVIDADES TÉCNICAS DAT/1 SEÇÃO DE ANÁLISE DE PROJETOS FORMULÁRIO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO

Leia mais

Ler as instruções de instalação antes de instalar o aparelho! Antes de colocar o aparelho em funcionamento, ler as instruções de utilização!

Ler as instruções de instalação antes de instalar o aparelho! Antes de colocar o aparelho em funcionamento, ler as instruções de utilização! Manual de instalação e utilização Esquentadores a gás minimaxx WRD 11-2 KME... WRD 14-2 KME... WRD 17-2 KME... Ler as instruções de instalação antes de instalar o aparelho! Antes de colocar o aparelho

Leia mais

Portaria n.º 1276/2002 de 19 de Setembro

Portaria n.º 1276/2002 de 19 de Setembro Portaria n.º 1276/2002 de 19 de Setembro O artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 410/98, de 23 de Dezembro, que aprovou o Regulamento de Segurança contra Incêndio em Edifícios de Tipo Administrativo, determina

Leia mais

Protecção contra sobretensões. Descarregadores de sobretensões

Protecção contra sobretensões. Descarregadores de sobretensões Protecção contra Descarregadores Protecção contra As podem muitas vezes causar danos irreparáveis nas instalações eléctricas, bem como, nos equipamentos eléctricos e electrónicos. Os descarregadores são

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR NORMA TÉCNICA N 25

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR NORMA TÉCNICA N 25 ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR NORMA TÉCNICA N 25 Segurança contra incêndio para líquidos combustíveis e inflamáveis Parte 3

Leia mais

Distribuição e Venda de Produtos Fitofarmacêuticos

Distribuição e Venda de Produtos Fitofarmacêuticos IMPLEMENTAÇÂO DO DECRETO LEI 173/2005 Distribuição e Venda de Produtos Fitofarmacêuticos Algumas orientações para a construção e beneficiação das instalações bem como para o armazenamento de produtos fitofarmacêuticos

Leia mais

Capítulo 4. Classificação dos aparelhos de queima e redes abastecidas com GPL

Capítulo 4. Classificação dos aparelhos de queima e redes abastecidas com GPL Capítulo 4 Classificação dos aparelhos de queima e redes abastecidas com GPL 1 Classificação dos aparelhos de queima... 203 1.1 Classificação dos aparelhos... 207 2 Abastecimento de GPL... 208 2.1 Armazenamento

Leia mais

Registos Corta Fumo. Modelo JZ-RS PI/4/17/P/1. CONTIMETRA Lisboa. SISTIMETRA Porto

Registos Corta Fumo. Modelo JZ-RS PI/4/17/P/1. CONTIMETRA Lisboa. SISTIMETRA Porto PI/4/17/P/1 Registos Corta Fumo Modelo JZ-RS Rua do Proletariado15-B 2795-648 CARNAXIDE tel. 214 203 900 fax 214 203 902 contimetra@contimetra.com www.contimetra.com Rua Particular de São Gemil 85 4425-164

Leia mais

EBS ETAP Central Battery Systems

EBS ETAP Central Battery Systems EBS ETAP Central Battery Systems A gama de EBS da ETAP faculta sistemas de bateria centrais para instalações de iluminação de emergência e os seus diversos produtos podem ser utilizados em grandes e pequenos

Leia mais

TÍTULO DA APRESENTAÇÃO 11 de fevereiro de 2013. Saúde e Segurança na agricultura

TÍTULO DA APRESENTAÇÃO 11 de fevereiro de 2013. Saúde e Segurança na agricultura TÍTULO DA APRESENTAÇÃO Saúde e Segurança na agricultura TÍTULO DA APRESENTAÇÃO TÍTULO DA APRESENTAÇÃO DEVERES GERAIS DO EMPREGADOR DEVERES GERAIS DO TÍTULO EMPREGADOR DA APRESENTAÇÃO Admissão de trabalhadores

Leia mais

Curso de Especialização Pós-Graduada em Sistemas de Segurança, Gestão Técnica e Domótica

Curso de Especialização Pós-Graduada em Sistemas de Segurança, Gestão Técnica e Domótica 1. Designação do Curso: Curso de Especialização Pós-Graduada em Sistemas de Segurança, Gestão Técnica e Domótica 2. Denominação do Diploma ou Certificado Diploma de Pós-Graduação em Sistemas de Segurança,

Leia mais

Regulamento de Segurança das Instalações de Armazenagem de Gases de Petróleo Liquefeitos (GPL) com Capacidade até 200 m3 por Recipiente.

Regulamento de Segurança das Instalações de Armazenagem de Gases de Petróleo Liquefeitos (GPL) com Capacidade até 200 m3 por Recipiente. DATA : Terça-feira, 8 de Maio de 2001 NÚMERO : 106 SÉRIE I-B EMISSOR : Ministério da Economia DIPLOMA/ACTO : Portaria n.º 460/2001 SUMÁRIO : Aprova o Regulamento de Segurança das Instalações de Armazenagem

Leia mais

Instrução Técnica nº 15/2011 - Controle de fumaça Parte 2 Conceitos, definições e componentes do sistema 323

Instrução Técnica nº 15/2011 - Controle de fumaça Parte 2 Conceitos, definições e componentes do sistema 323 Instrução Técnica nº 15/2011 - Controle de fumaça Parte 2 Conceitos, definições e componentes do sistema 323 SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

Leia mais

Esquemas. & diagramas. caderno 3

Esquemas. & diagramas. caderno 3 Esquemas & diagramas caderno 3 Regimes de neutro Norma IEC 60364 A norma IEC 60364 é a norma padrão internacional definida pelo International Electrotechnical Commission relativamente a instalações eléctricas

Leia mais

NORMA TÉCNICA N o 16 SISTEMAS DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES DE INCÊNDIO

NORMA TÉCNICA N o 16 SISTEMAS DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES DE INCÊNDIO ANEXO XVI AO DECRETO N o 3.950, de 25 de janeiro de 2010. NORMA TÉCNICA N o 16 SISTEMAS DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES DE INCÊNDIO 1. OBJETIVO Esta Norma Técnica estabelece critérios para proteção contra incêndio

Leia mais

Ministério dos Petróleos

Ministério dos Petróleos Ministério dos Petróleos Decreto Executivo nº 195/08 de 16 de Setembro Considerando a necessidade do estabelecimento de disposições relativas as condições de segurança a que devem obedecer a construção,

Leia mais

MINISTÉRIO DA ECONOMIA. Portaria n.º 451/2001. de 5 de Maio

MINISTÉRIO DA ECONOMIA. Portaria n.º 451/2001. de 5 de Maio MINISTÉRIO DA ECONOMIA Portaria n.º 451/2001 de 5 de Maio Considerando que pelo Decreto-Lei n.º 124/97, de 23 de Maio, foram fixadas as disposições respeitantes à aprovação dos Regulamentos de Segurança

Leia mais

Acumuladores de Calor

Acumuladores de Calor Acumuladores de Calor Em virtude da atividade de muitas pessoas se desenvolver, diariamente, no interior de edifícios, tal obriga a que as condições de conforto, principalmente as relacionadas com a qualidade

Leia mais

TABELA A DISTÂNCIA MÍNIMA DO TANQUE À LINHA DE DIVISA DA PROPRIEDADE ADJACENTE

TABELA A DISTÂNCIA MÍNIMA DO TANQUE À LINHA DE DIVISA DA PROPRIEDADE ADJACENTE NR 20 - Líquidos combustíveis e inflamáveis Publicação D.O.U. Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78 20.1 Líquidos combustíveis. 20.1.1 Para efeito desta Norma Regulamentadora - NR fica

Leia mais

Etapas do Manual de Operações de Segurança

Etapas do Manual de Operações de Segurança OPERAÇÕES www.proteccaocivil.pt DE SEGURANÇA CARACTERIZAÇÃO DO ESPAÇO IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS ETAPAS LEVANTAMENTO DE MEIOS E RECURSOS ESTRUTURA INTERNA DE SEGURANÇA PLANO DE EVACUAÇÃO PLANO DE INTERVENÇÃO

Leia mais

Ministério dos Petróleos

Ministério dos Petróleos Ministério dos Petróleos Decreto executivo nº. 80/04 de 27 de Julho Havendo necessidade de estabelecer as condições a que devem obedecer os meios de transporte aéreo de produtos petrolíferos; Sendo necessário

Leia mais

circundante de 20 metros de diâmetro. De um modo geral, os gases devem ser evacuados pelas chaminés ou saídas de gases verticalmente e para cima.

circundante de 20 metros de diâmetro. De um modo geral, os gases devem ser evacuados pelas chaminés ou saídas de gases verticalmente e para cima. Instruções para controlo da poluição por fumos negros e oleosos e maus cheiros provenientes dos estabelecimentos de restauração e bebidas e estabelecimentos congéneres 1. Princípios gerais 1.1 No cumprimento

Leia mais

DISTÂNCIA MÍNIMA DO TANQUE À LINHA DE DIVISA DA PROPRIEDADE ADJACENTE. DISTÂNCIA MÍNIMA DO TANQUE ÀS VIAS PÚBLICAS Acima de 250 até 1.

DISTÂNCIA MÍNIMA DO TANQUE À LINHA DE DIVISA DA PROPRIEDADE ADJACENTE. DISTÂNCIA MÍNIMA DO TANQUE ÀS VIAS PÚBLICAS Acima de 250 até 1. NR 20 - Líquidos combustíveis e inflamáveis (120.000-3) 20.1 Líquidos combustíveis. 20.1.1 Para efeito desta Norma Regulamentadora - NR fica definido "líquido combustível" como todo aquele que possua ponto

Leia mais

LEI Nº 5628/99 O PREFEITO MUNICIPAL DO SALVADOR, CAPITAL DO ESTADO DA BAHIA, Faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

LEI Nº 5628/99 O PREFEITO MUNICIPAL DO SALVADOR, CAPITAL DO ESTADO DA BAHIA, Faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei: LEI Nº 5628/99 Altera disposições da Lei nº 3.377, de 23 de julho de 1984, referentes à implantação de postos de revenda de Gás Liquefeito de Petróleo GLP e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL

Leia mais

PORTARIA DNC Nº 27, DE 16.9.1996 - DOU 17.9.1996

PORTARIA DNC Nº 27, DE 16.9.1996 - DOU 17.9.1996 PORTARIA DNC Nº 27, DE 16.9.1996 - DOU 17.9.1996 Estabelece condições mínimas de segurança das instalações de armazenamento de recipientes transportáveis de GLP. O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE COMBUSTÍVEIS,

Leia mais

RELATÓRIO DE ESTÁGIO HOSPITAL DOUTOR MANOEL CONSTÂNCIO INSTALAÇÕES TÉCNICAS. Mestrado em Manutenção Técnica de Edifícios

RELATÓRIO DE ESTÁGIO HOSPITAL DOUTOR MANOEL CONSTÂNCIO INSTALAÇÕES TÉCNICAS. Mestrado em Manutenção Técnica de Edifícios RELATÓRIO DE ESTÁGIO INSTALAÇÕES TÉCNICAS HOSPITAL DOUTOR MANOEL CONSTÂNCIO Mestrado em Manutenção Técnica de Edifícios Fernando Jorge Albino Varela de Oliveira Abrantes Dezembro 2014 ÍNDICE Objectivos

Leia mais

Mod 10-381 rev 0. Manual de Boas Práticas Ambientais. Prestadores de Serviços de Manutenção de Material Circulante

Mod 10-381 rev 0. Manual de Boas Práticas Ambientais. Prestadores de Serviços de Manutenção de Material Circulante Mod 10-381 rev 0 Manual de Boas Práticas Ambientais Prestadores de Serviços de Manutenção de Material Circulante Mensagem do Conselho de Administração Mensagem do Conselho de Administração A implementação

Leia mais

FORMAS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR ENTRE HOMEM E MEIO AMBIENTE

FORMAS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR ENTRE HOMEM E MEIO AMBIENTE AMBIENTE TÉRMICO O ambiente térmico pode ser definido como o conjunto das variáveis térmicas do posto de trabalho que influenciam o organismo do trabalhador, sendo assim um fator importante que intervém,

Leia mais