COMPARAÇÃO ENTRE A FORÇA DE USINAGEM NO FRESAMENTO DE TOPO E DE ROSCA PARA O MESMO DIÂMETRO NOMINAL DA FERRAMENTA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "COMPARAÇÃO ENTRE A FORÇA DE USINAGEM NO FRESAMENTO DE TOPO E DE ROSCA PARA O MESMO DIÂMETRO NOMINAL DA FERRAMENTA"

Transcrição

1 COMPARAÇÃO ENTRE A FORÇA DE USINAGEM NO FRESAMENTO DE TOPO E DE ROSCA PARA O MESMO DIÂMETRO NOMINAL DA FERRAMENTA Guilherme de Souza Reis Marun Projeto de Graduação apresentado ao Curso de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica, Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Engenheiro. Orientador: Anna Carla Monteiro de Araujo RIO DE JANEIRO, RJ BRASIL FEVEREIRO DE 2017

2 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica DEM/POLI/UFRJ COMPARAÇÃO ENTRE A FORÇA DE USINAGEM NO FRESAMENTO DE TOPO E DE ROSCA PARA O MESMO DIÂMETRO NOMINAL DA FERRAMENTA Guilherme de Souza Reis Marun PROJETO FINAL SUBMETIDO AO CORPO DOCENTE DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA DA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE ENGENHEIRO MECÂNICO. Aprovado por: Profa. Anna Carla Monteiro de Araujo Prof. Thiago Gamboa Ritto Prof. Daniel Alves Castello RIO DE JANEIRO, RJ BRASIL FEVEREIRO 2017 ii

3 Marun, Guilherme de Souza Reis Comparação entre a força de usinagem no fresamento de topo e de rosca para o mesmo diâmetro nominal da ferramenta / Guilherme de Souza Reis Marun. Rio de Janeiro: UFRJ / Escola Politécnica, X, 47 p.: il.; 29,7 cm. Orientador: Anna Carla Monteiro de Araujo. Projeto de Graduação UFRJ / POLI / Curso de Engenharia Mecânica, Referências Bibliográficas: p Força de corte. 2. Fresamento de topo. 3. Fresamento de rosca. 4. Espessura do cavaco. 5. Área de corte. I. de Araujo, Anna Carla. II. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola Politécnica, Curso de Engenharia Mecânica. III. Forças de usinagem no fresamento. iii

4 Agradecimentos Aos meus pais Alfredo e Liana, que sempre me apoiaram em todas as decisões que tomei na minha vida e nunca deixaram de incentivar. À minha namorada Yasmin, que esteve do meu lado em todos os momentos com palavras de incentivo e de carinho nos últimos anos. Aos meus amigos da faculdade, Diego, Thales, Paulo Henrique, Dudu, Fabrício, Thomas, Matheus, Pedro, Pedroso, Mariano, Pablo, Dorea, que sempre foram fiéis nesses anos todos de UFRJ. melhor de mim. À minha orientadora Anna Carla, pela incrível paciência e interesse em sempre buscar o Aos meus amigos, Rangel, Bárbara, Douglas, Felipe, Igor, Arthur, Pedro, por sempre estarem presentes em todos os momentos da minha vida. iv

5 Resumo do projeto de graduação apresentado ao DEM/UFRJ como parte dos requisitos necessários para obtenção do grau de Engenheiro Mecânico. COMPARAÇÃO ENTRE A FORÇA DE USINAGEM NO FRESAMENTO DE TOPO E DE ROSCA PARA O MESMO DIÂMETRO NOMINAL DA FERRAMENTA Guilherme de Souza Reis Marun Fevereiro/2017 Orientador: Anna Carla Monteiro de Araujo Curso: Engenharia Mecânica O principal objetivo deste trabalho é encontrar e analisar as diferenças no compor- tamento da força de corte nos fresamentos de topo e de rosca. Para alcançar este objetivo, foram modeladas diferentes trajetórias para cada processo, identificando a espessura do cavaco e a área de corte de cada um deles. Com estes valores, foram feitas simulações através do software Mathematica para encontrar os gráficos referentes ao comportamento da força de corte F c. Os resultados obtidos mostram as diferenças da força de corte com geometrias de corte diferentes em cada trajetória e também, as diferenças entre o fresa- mento de topo e de rosca com as mesmas trajetórias. Palavras-chave: Força de corte, fresamento de topo, fresamento de rosca, espessura do cavaco, área de corte. v

6 Abstract of Undergraduate Project presented to DEM/UFRJ as a part fulfillment of the requirements for the degree of Engineer. COMPARISON BETWEEN THE CUTTING FORCE OF TOP MILLING AND THREAD MILLING FOR THE SAME TOOL NOMINAL DIAMETER Guilherme de Souza Reis Marun February/2017 Advisor: Anna Carla Monteiro de Araujo Couse: Mechanical Engineering The main goal of this project is to find and analyze the differences in the behavior of the cutting force of top milling and thread milling. To reach this goal, it was modeled different trajectories for each process, identifying the chip thickness and the cutting area on each one of them. Using these values, simulations were made using Mathematica software to find the plots of the behaviors of the cutting force F c. The results that were obtained show the differences between the cutting force with different cutting geometries and also, the differences between the top milling and thread milling with the same trajectories.. Keywords Cutting force, top milling, thread milling, chip thickness, cutting area. vi

7 Sumário 1 Introdução 1 2 Fresamento de Topo Parâmetros de corte no fresamento Trajetórias da ferramenta no fresamento de topo Linear Circular Trajetória Helicoidal Força de Corte no fresamento de topo Espessura do cavaco e Área de Corte Força de corte no fresamento de topo Fresamento de Rosca Geometria das Roscas Ferramenta para Fresamento de Rosca Trajetórias da fresa de rosca Trajetória Linear - apenas para modelagem Helicoidal Forças no Fresamento de Rosca Simulação da Força de Corte nos Fresamentos de Topo e de Rosca Geometria da ferramenta e parâmetros de corte Trajetórias simuladas Simulação da espessura do cavaco e da força de corte Fresamento de topo i

8 4.4 Fresamento de Rosca Conclusão 43 6 Referências Bibliográficas 46 Apêndices i ii

9 Lista de Figuras 2.1 Velocidades de corte e de avanço no fresamento Ângulos θ1 e θ Análise da geometria na trajetória linear Processo de fresamento circular [1] Trajetória circular da ferramenta Análise da geometria na trajetória circular Trajetória helicoidal da ferramenta Espessura do cavaco em um fresamento de topo linear Comportamento da força de corte no fresamento Processo de fresamento externo [5] Classificação quanto ao perfil e aplicações das roscas [5] Parâmetros definidos para rosca métrica [6] Imagem de uma fresa de rosca com canais retos [7] Geometria da fresa indicando os diâmetros D1, D2 e d(z) Cavaco retirado com θ2 max = Vista superior do cavaco retirado Corte transversal do material removido Corte transversal do material removido Fresa de topo e fresa de Rosca usadas (Adaptadas de [7] e [8]) Espessura do cavaco em cinco posições diferentes de θ Gráfico com os valores de espessura do cavaco da Tabela Espessura do cavaco durante uma volta completa da ferramenta Força de corte durante uma volta completa da ferramenta iii

10 4.6 Espessura do cavaco em sete posições diferentes de θ Gráfico com os valores de espessura do cavaco da Tabela Espessura do cavaco durante uma volta completa da ferramenta Força de corte durante uma volta completa da ferramenta Posições da ferramenta nas simulações 1 e Força de corte durante início do processo Força de corte durante final do processo Espessura do cavaco pela altura z para θ2 fixo Área de corte durante uma volta completa da ferramenta Força de corte durante uma volta completa da ferramenta Espessura do cavaco pela altura z Força de corte a primeira volta completa da ferramenta Força de corte após duas voltas da fresa ao redor da peça iv

11 Lista de Tabelas 4.1 Parâmetros geométricos da Fresa de Topo Parâmetros geométricos da Fresa de Rosca Parâmetros geométricos para o Fresamento de Topo e de Rosca My caption Valores da espessura do cavaco na posição do ângulo θ Coeficiente de determinação dos modelos na trajetória linear Valores da espessura do cavaco na posição do ângulo θ Coeficiente de determinação dos modelos na trajetória circular Valores da Área de corte em diferentes posições de θ2 na trajetória linear Valores da Área de corte em diferentes posições de θ2 na trajetória helicoidal Resultados da força de corte máxima Resultados da força de corte máxima na posição z v

12 Capítulo 1 Introdução Este trabalho tem como objetivo principal encontrar e analisar diferenças no comportamento da força de corte entre dois tipos de fresamento, de topo e de rosca, comparando trajetórias diferentes do movimento da ferramenta. Essas comparações serão feitas entre trajetórias para o fresamento de topo e, depois, para o fresamento de rosca, tendo assim, uma maneira de identificar qual dos processos sofre maiores alterações nas forças de corte e também, espera-se obter resultados que possibilitem essa conclusão. Ainda como objetivo, pode-se destacar também, apontar as diferenças das ferramentas utilizadas em cada processo e de como cada uma corta o material de maneira distinta, visto que a fresa de rosca tem suas arestas de corte diferentes da fresa de topo e, por isso, fazem cortes diferenciados. O presente estudo se torna de grande importância, visto que o processo de fresamento é um dos processos de maior utilização atualmente. Tanto o fresamento de topo, quando o fresamento de rosca, são amplamente utilizados no mercado mesmo existindo outros processos de fabricação semelhantes, o fresamento tem maior produtividade e garante uma qualidade boa para as peças fabricadas. Também, este tipo de processo é limitado a produzir peças de pequeno porte, considerando as máquinas utilizadas para tais processos não comportarem objetos grandes, peças relacionadas à mecânica como porcas, parafusos, de maneira geral podem ser fabricadas com a utilização do fresamento. A força de corte necessária para o processo de fresamento é importante uma vez que, toda máquina tem uma potência máxima disponível e é necessário ajustar os parâmetros de cada processo para que as forças de usinagem não sobrecarreguem a máquina. A ferramenta 1

13 também precisa ser selecionada, quanto ao diâmetro e o material. Além disso, poucos trabalhos realizados até hoje apresentam estudos referentes ao cálculo de forças de corte. A metodologia utilizada para calcular a força de corte de um processo é feita a partir da modelagem da espessura do cavaco retirado da peça e, consequentemente, da área de corte. Para a modelagem da espessura do cavaco foi utilizado o modelo de Martellotti e uma aproximação feita a partir da geometria do corte para o fresamento de topo. Para o fresamento de rosca, a modelagem do cavaco e da área de corte foi identificando o cavaco com a simulação virtual da geometria de corte. Com auxílio do software AutoCAD, foi desenhado o conjunto peça e ferramenta em dois momentos, o primeiro no qual a posição da do eixo da ferramenta é a posição que um dente da ferramenta passa pela peça e, depois, a posição do eixo em que o dente seguinte passa pela peça, com isso, tem-se o cavaco retirado da peça após um avanço por dente. Os parâmetros do processo de usinagem foram selecionados considerando uma simulação de uma fabricação de rosca de material aço-carbono com pressão específica de corte constante. Duas ferramentas são consideradas: uma fresa de topo e uma fresa de rosca M10, com passo de 1,5mm, para o fresamento de topo, as mesmas dimensões foram consideradas, porém para uma ferramenta de topo, com diâmetro constante. O trabalho foi dividido em três partes, na primeira, apresentada no Capítulo 2, é dada uma visão geral dos parâmetros básicos do processo de fresamento, é feita uma apresentação do que é a espessura do cavaco e como ela é utilizada para os cálculos da área de corte e da força de corte e, são apresentados os dois tipos de fresamento citados, de topo e de rosca, e suas diversas trajetórias utilizadas para esse estudo. No capítulo 3, a geometria de rosca é apresentada, assim como as aplicações para cada tipo de perfil de rosca e como o processo do fresamento de rosca é torna diferente do fresamento de topo. Ainda no Capítulo 3, é visto a geometria da área de corte do fresamento de rosca e como ela é utilizada para o cálculo da força de corte. No Capítulo 4, são modelados os processos dos capítulos anteriores já com parâmetros reais de uma ferramenta e, com o auxílio do software, simuladas cada trajetória para obter os gráficos referentes as forças de corte de cada trajetória em cada um dos dois processos. No Capítulo 5, são apresentadas as conclusões finais deste trabalho. 2

14 Capítulo 2 Fresamento de Topo O processo de fresamento é um dos processos mais utilizados e comuns da usinagem dos materiais, trata-se de um processo de obtenção de superfícies com ferramenta rotativa multicortante, chamada fresa. No fresamento de topo, usualmente o diâmetro da ferramente é menor que a altura do material removido e a superfície usinada é perpendicular ao eixo de rotação da fresa. 2.1 Parâmetros de corte no fresamento Os parâmetros de corte são necessários para planejar o processo e também influenciam no acabamento final da peça. A máquina-ferramenta deve ter potência suficiente para realizar o processo de acordo com os parâmetros escolhidos. Os parâmetros básicos de usinagem são: a velocidade de corte v c, o avanço por dente f t, a profundidade de corte a p e a largura de corte a e. A velocidade de corte v c é a velocidade instantânea do ponto de referência da aresta de corte. Sua direção é tangente ao ponto de contato entre peça e ferramenta e é usualmente representada em m/min. A rotação da ferramenta n que é aplicada ao eixo de rotação pode ser calculada a partir de v c de acordo com a equação 2.1, onde D f é o diâmetro nominal da ferramenta. Quando o diâmetro não é constante, a v c varia com a posição e com d(z), que é diâmetro da ferramenta em um ponto qualquer a uma distância z da base da ferramenta. 3

15 n = v c.1000 π.d f [rpm] (2.1) O avanço f é o percurso que o ponto no centro da ferramenta percorre quando a ferramenta completa uma volta. O avanço por dente f t é a quantidade de material usinado em uma volta na direção de avanço dividido pelo número de dentes z que a ferramenta possui, ou seja, é o avanço após cada dente ter passado pela peça. A velocidade de avanço v f é a velocidade instantânea de translação da ferramenta segundo a direção e sentido do avanço. É calculada a partir da velocidade de rotação n, do avanço por dente f t e do número de dentes da ferramenta z. v f = f t.z.n[mm/min] (2.2) Na Figura 2.1, pode-se observar as velocidades definidas de acordo com o sentido de horário de rotação da ferramenta para um fresamento de topo. Figura 2.1: Velocidades de corte e de avanço no fresamento A profundidade de corte a p é a penetração da ferramenta na peça medida perpendicularmente ao plano de trabalho. A espessura de corte a e é a penetração da ferramenta no plano de trabalho. O plano de trabalho é o plano que contém as velocidades v f e v c. O ângulo θ2 é o ângulo que define a posição de um dente da ferramenta de acordo com a sua rotação em volta do próprio eixo. Este ângulo cresce no sentido da rotação da ferramenta. Para uma trajetória linear, o ângulo θ2 é medido a partir do eixo y, como 4

16 visto na Figura 2.3, já para trajetórias em que a ferramenta faz um percurso circular ao redor da peça, o ângulo θ2 é medido a partir do raio da trajetória, ou seja, da reta que liga o centro da ferramenta ao centro da peça, como pode ser visto na Figura 2.2. Para as trajetórias que a ferramenta faz um movimento circular ao redor da peça, a trajetória possui um raio R t e o ângulo θ1 é o ângulo que relaciona as posições x e y do centro da ferramenta com o centro da peça como mostra a Figura 2.2. Figura 2.2: Ângulos θ1 e θ2 Como, pela definição do ângulo θ2, ele é definido por uma reta que está variando com o avanço da ferramenta, é necessário definir o ângulo θ, que é o ângulo medido a partir do eixo fixo x até a reta que liga os centros da fresa e da ferramenta no sentido anti-horário. A variação de 2π de θ define um avanço completo da fresa e sua definição é dada pela Equação 2.3. θ = (180 θ1) + θ2 (2.3) Por conta disso, existe uma defasagem entre a volta completa de θ2 e o início do próximo corte, porém pelo avanço da ferramenta que será utilizado neste trabalho ser 5

17 muito pequeno comparado às dimensões da peça e ferramenta, esta defasagem não será apresentada nos gráficos. E, também por conta disto, os ângulos θ1 e θ2 podem ser relacionados de acordo com raio da trajetória R t e o avanço f de acordo com a Equação 2.4. Nesta equação é considerado o número de voltas que a ferramenta faz em volta do próprio eixo para completar uma volta total ao redor da peça. θ2 = θ1. f 2.π.R t (2.4) 2.2 Trajetórias da ferramenta no fresamento de topo Neste trabalho serão abordadas trajetórias diferentes para o fresamento de topo: linear, circular e helicoidal. As trajetórias realizadas pela ferramenta podem ser definidas pelo comportamento da velocidade de avanço v f e pela geometria de corte. Modelos de vistas superiores ao processo também são apresentados representando os parâmetros de cada trajetória Linear Uma trajetória linear da ferramenta, ilustrada pela Figura 2.2, significa que a direção de avanço é a mesma durante todo o processo. Considerando que a velocidade de avanço v f pode ser definida como um vetor, na trajetória linear, a componente v f z é nula por conta da ferramenta não ter movimento vertical como indica a Equação 2.5. v f x v f = v f y 0 (2.5) Isso confirma a profundidade de corte a p constante devido ao movimento da ferramenta ser somente no plano xy. Também, no processo de fresamento as componentes da velocidade de avanço v f são constantes, ou seja, suas derivadas em relação ao tempo são nulas de acordo com as Equações

18 v f x = 0 t v f y t = 0 (2.6) As Equações 2.6 comprovam o movimento linear da trajetória, se não há variação nas componentes, a direção de v f é a mesma durante o processo inteiro. Ainda, uma das componentes pode ser nula, fazendo com que a ferramenta se movimente na direção do eixo x ou do eixo y. Um modelo representando a vista superior do processo na trajetória linear pode ser visto na Figura 2.3. Neste modelo a velocidade de avanço só possui a componente v f x. Figura 2.3: Análise da geometria na trajetória linear Circular A trajetória circular se diferencia da linear de maneira que sua direção de avanço não é constante, ela varia, fazendo com que o eixo da ferramenta percorra um caminho circular ao redor da peça, como mostra a Figura

19 Figura 2.4: Processo de fresamento circular [1] Assim como na trajetória linear, a Equação 2.5 também é válida, e a profundidade de corte a p também é constante pelo fato da componente da velocidade de avanço em z v f z ser nula. As componentes v f x e v f y não são mais constantes, como indica as Equações 2.7 e, por isso, a direção de v f muda ao longo do processo de usinagem. v f x t 0 v f y t 0 (2.7) Nesta trajetória, assim como na linear, se utiliza de uma máquina de comando numérico (CNC) que é programada de maneira que a ferramenta percorra o trajeto desejado. Para isto, são definidos os pontos P x e P y em que o centro da ferramenta percorre durante este trajeto de acordo com a Equações 2.8, 2.9 e Estes pontos são definidos a uma altura z nula de modo que o movimento permaneça em um plano. P x = R t.sen(θ1) (2.8) P y = R t.cos(θ1) (2.9) P z = 0 (2.10) Com os pontos definidos, a máquina CNC ajusta uma trajetória por meio de uma interpolação para realizar o processo. Os pontos que formam esta trajetória circular podem 8

20 ser vistos na Figura 2.5. Figura 2.5: Trajetória circular da ferramenta Da mesma forma que foi feito para a trajetória linear, um modelo visto de cima é feito para demonstrar melhor a geometria da ferramenta e da peça para essa trajetória. Nesse caso, θ2 aumenta no sentido horário, mesmo sentido de rotação da fresa. A Figura 2.6 ilustra essa vista superior e podem são vistos o ângulo θ2 max, a espessura de corte a e e o raio R t da trajetória circular do eixo da ferramenta. 9

21 Figura 2.6: Análise da geometria na trajetória circular Trajetória Helicoidal Esta trajetória deixa de ser em um plano, além do avanço por dente no plano xy, existe um avanço no eixo z. Sua velocidade de avanço v f é indicada na Equação 2.11 e da mesma forma que na trajetória circular, as componentes v f x e v f y não são constantes como visto nas Equações 2.7. v f = v f x v f y v f z (2.11) A Equação 2.12 ilustra que a componente v f z é constante nessa trajetória, a ferramenta, subindo ou descendo ao redor da peça não muda de direção no eixo z e não v f z t = 0 (2.12) No plano xy, o movimento da ferramenta é igual e possui a mesma geometria de corte 10

22 do modelo circular e, por isso, a Figura 2.6 também representa a vista superior desta trajetória. O movimento feito por um ponto no centro da base da ferramenta forma uma hélice e pode ser definido por coordenadas cilindricas da seguinte forma: P x = R t.sen(θ1) (2.13) P y = R t.cos(θ1) (2.14) P z = P.(θ1) 2.π (2.15) As Equações 2.13, 2.14 e 2.15 apresentam as coordenadas do centro da ferramenta em casa um dos eixos em função de R t, do passo P da ferramenta Na Figura 2.7, plota-se os pontos do centro da fresa ao percorrer três voltas completas de θ1. Figura 2.7: Trajetória helicoidal da ferramenta Com este movimento em hélice, a profundidade de corte a p deixa de ser constante como nas outras trajetórias descritas. Por isso, a p passa a ser uma função do ângulo θ1 como descrevem as Equações 2.16 e 2.17, a primeira para a ferramenta subindo em relação à peça e a segunda, para a ferramenta descendo. a p (θ1) = a pi ( θ1 ).P (2.16) 2π Sendo, a p (θ1) = a pi + ( θ1 ).P (2.17) 2π a pi - Profundidade de corte inicial; 11

23 2.3 Força de Corte no fresamento de topo A estimativa da força de corte é uma maneira de prever potência necessária para efetuar o processo e, com isso, ajustar os parâmetros mencionados para satisfazer o processo de fresamento respeitando os limites da máquina. Uma forma de fazer esta estimativa é calcular a quantidade de material removido da peça, estimando, geometricamente a área de corte em função da espessura do cavaco Espessura do cavaco e Área de Corte A formação do cavaco se inicia com a deformação elástica do material seguida pela deformação plástica do material, após isto acontece a ruptura e o deslizamento do material por um plano de cisalhamento formado na interface da ferramenta e da peça (Adaptado de [2]). O cavaco indeformado é a parte do material ainda não deformada após o plano de cisalhamento medido na direção radial da ferramenta. No fresamento, por conta da rotação realizada pela ferramenta, a espessura do cavaco indeformado não é constante, mas sim variável. O ângulo θ2 max representa o valor máximo que o ângulo θ2 pode alcançar, quando o dente sai do contato com a peça e, quando a espessura do cavaco atinge seu valor máximo também. O cálculo da espessura do cavaco no fresamento para uma trajetória linear é descrito por Martellotti [3] por uma função do ângulo de rotação θ2, Equação 2.18, para uma trajetória linear. A Figura 2.8 ilustra uma vista superior da Figura 2.1 e permite visualizar como a relação entre f t, θ2 e t c. t c (θ2) = f t.sen(θ2) (2.18) 12

24 Figura 2.8: Espessura do cavaco em um fresamento de topo linear No exemplo da Figura 2.8, o ângulo θ2 max é 180 e a largura de corte a e é igual ao D f da ferramenta. Para este tipo de trajetória, 0 < θ2 < 180 e 0 < a e < D f e, portanto, na Figura 2.8 ilustram os maiores valores possíveis para ambos os parâmetros. Um modelo mais adequado para este trabalho é apresentado na Figura 2.3, em que o θ2 max é menor e a e também é menor. A área de corte A c é calculada pela multiplicação da espessura do cavaco pela profundidade de corte e também varia até atingir um valor máximo quando θ2 é igual a θ2 max. A c (θ2) = a p.t c (θ2) (2.19) é constante. Para esse tipo de trajetória, a ferramenta não possui movimento vertical, por isso a p 13

25 2.3.2 Força de corte no fresamento de topo A força de corte F c é a componente na direção da velocidade de corte v c da força de usinagem e, também é a maior parcela da força de usinagem. Por ser a componente mais importante da força de usinagem, ela é utilizada para o cálculo de potência necessária pela máquina para executar o processo. No fresamento, assim como em outros processos de usinagem que tem o corte interrompido, a força de corte F c se comporta de maneira periódica, ou seja, cresce até atingir um valor máximo e, quando o dente sai do contato com a peça, reduz seu valor a zero até outro dente começar a cortar e repetir o processo. Esta força de corte F c pode ser calculada com uma pressão específica referente ao material que multiplica uma área de corte (adaptado de [3]), como mostra a Equação F c (θ2) = K c.a c (θ2) (2.20) Como somente será analisado a componente F c da força de usinagem neste trabalho, será utilizado o módulo F c do vetor F c. A pressão específica K c representa a força por unidade de área do cavaco. A força de corte também é uma função do ângulo θ2. F c (θ2) = K c.a p.t c (θ2) (2.21) A partir da Equação 2.21, pode-se plotar, na Figura 2.9, o comportamento de F c durante uma volta de uma ferramenta com três dentes, seu valor cresce até atingir seu máximo e depois vai a zero, esse tipo de gŕafico é característico de processos que tem corte interrompido com o fresamento. 14

26 Figura 2.9: Comportamento da força de corte no fresamento 15

27 Capítulo 3 Fresamento de Rosca Neste capítulo será descrito o processo de fabricação de roscas através do fresamento. Serão definidas as geometrias das roscas e seus parâmetros, o tipo de ferramenta usada nesse processo e também como se comportam o cavaco, a área de corte e a força de corte. Figura 3.1: Processo de fresamento externo [5] 3.1 Geometria das Roscas A fabricação de roscas pode ser feita por diversos processos de usinagem diferentes: torneamento, fresamento, cossinete ou macho, além do processo de conformação que também é utilizado. O tornemento de roscas é o método mais comum e mais simples de fabricação de roscas, trata-se de um processo em que uma ferramenta estacionária com uma única aresta de corte usina a peça que gira e possui um movimento de avanço. Já 16

28 o fresamento de rosca se utiliza de uma ferramenta com mais de uma aresta de corte e nesse processo, a peça é permanece fixa enquanto a ferramenta faz um movimento de rampa, subindo ou descendo ao redor da peça. Esse processo se difere do torneamento por possibilitar a usinagem de peças que não permitam sua utilização em um torno, ser mais adequado para a usinagem de materiais de difícil usinagem e também possuir um acabamento final de peça melhor que o do torneamento. As roscas podem ser descritas como um conjunto de filetes em uma superfície cílindrica ou cônica. Os pontos que descrevem os filetes percorrem uma trajetória helicoidal, formando hélices com passo fixo ou variável. As roscas podem ser classificadas como internas ou externas, dependendo da superfície que o perfil se encontra. Também podem ser classificadas como direita ou esquerda de acordo com o sentido de aperto que ela apresenta, se o sentido de aperto de um parafuso em uma porca é o sentido horário, a rosca é direita, já a rosca esquerda obedece justamente o contrário, o sentido anti-horário de aperto. Outra maneira de classificar as roscas pode ser feita pelo perfil apresentado, como pode ser visto na Figura 3.2, junto com as aplicações usuais de cada um. O perfil de rosca mais comum é o perfil triangular e sua aplicação é feita na fixação de diversos objetos, outro perfil de rosca é o perfil trapezoidal que é utilizado para tramissão de movimento como, por exemplo, em um fuso de um torno. 17

29 Figura 3.2: Classificação quanto ao perfil e aplicações das roscas [5] Especificamente para as roscas métricas, seu perfil é visto na Figura 3.3. A geometria desse perfil definida pela norma permite que seja calculada qualquer distância a partir do passo P e da altura do triângulo fundamental H. Essa proporcionalidade permite a intercambialidade e a qualidade das peças. 18

30 Figura 3.3: Parâmetros definidos para rosca métrica [6] 3.2 Ferramenta para Fresamento de Rosca A ferramenta que é utilizada para o processo de fabricação de roscas é uma fresa especial, diferente da fresa de topo. Essa fresa possui perfil complementar ao da rosca como mostra a Figura 3.4 para que possa ser usinado o perfil na peça. Figura 3.4: Imagem de uma fresa de rosca com canais retos [7] Na Figura 3.4 são indicados L, L e e D que representam, o comprimento total da ferramenta, o comprimento efetivo de corte e o diâmetro nominal da fresa, respectivamente. Por exemplo, uma fresa M10, tem seu diâmetro nominal D igual a 10mm. Uma fresa de 19

31 rosca também possui um ângulo de hélice λ que é o ângulo entre a direção dos canais da fresa com o eixo da fresa, no exemplo da Figura 3.4, a fresa tem canais retos e o seu ângulo λ vale 0. Para ser rosqueada, o diâmetro varia com um ponto qualquer à uma altura z da base da ferramenta. A Figura 3.5 ilustra a diferença de diâmetro no perfil da fresa, d(z) varia de D1 até D2 com o aumento da altura z, depois diminui até D1 novamente para cada dente da ferramenta. Figura 3.5: Geometria da fresa indicando os diâmetros D1, D2 e d(z) 3.3 Trajetórias da fresa de rosca Trajetória Linear - apenas para modelagem O fresamento de rosca com uma trajetória linear não existe na prática, porém é uma boa adaptação a ser feita de modo a simplificar o cálculo de F c. Utilizando a mesma trajetória do capítulo anterior, só que agora com uma fresa de rosca, com mais de uma aresta de corte, produzindo espessuras de cavavo diferentes para cada aresta. Se nessa simplificação, o processo for semelhante à Figura 2.8, em que a e é máximo e θ2 max vale 180, o material retirado por um dente da fresa de rosca seria como ilustra a 3.6. A Figura 3.7 representa este material retirado visto de cima, indicando como exemplo os ângulos θ2 de 45 e 90 e θ2 max de

32 Figura 3.6: Cavaco retirado com θ2 max = 180 Figura 3.7: Vista superior do cavaco retirado Esta Figura 3.6 foi obtida através do AutoCAD, simulando a passagem de um dente da ferramenta durante um f t. Nela, pode-se observar a variação da área de corte em função de θ2 se forem feitos cortes transversais em posições diferentes de θ2. A Figura 3.8 representa o um corte transversal na posição em que θ2 é

33 Figura 3.8: Corte transversal do material removido Helicoidal Esta é a trajetória utilizada na prática para a fabricação de roscas. Primeiro a ferramenta tem diversas maneiras de entrar na peça para iniciar o corte, para o fresamento de rosca externa, a fresa se aproxima tangenciando a peça e a partir do início do corte, da mesma maneira que no Capítulo anterior, a ferramenta faz o movimento em rampa circular ao redor da peça como ilustrado na Figura 2.7. Diferentemente da hipótese de trajetória linear feitar anteriormente, agora, a ferramenta tem movimento subindo no eixo z. Utilizando do processo análogo feito para encontrar a Figura 4.17, também se faz um corte transversal na posição em que θ2 é 45, após simular no software a passagem de um dente pela peça. A Figura 3.9 mostra este corte. 22

34 Figura 3.9: Corte transversal do material removido 3.4 Forças no Fresamento de Rosca Assim como no fresamento de topo, a força de corte F c é a componente mais importante da força de usinagem e também tem a mesma direção da velocidade de corte v c. Semelhante ao fresamento de topo, F c é uma função da área de corte A c, porém, A c no fresamento de rosca não pode ser obtida pela Equação 2.8 por conta da geometria de corte ser diferente e o diâmetro da ferramenta não ser constante. A área de corte A c é a área vista nas Figuras 3.8 e 3.9, essa área varia com θ2 da mesma forma que a área de corte do fresamento de topo varia. A força de corte no fresamento de rosca também é calculada em função da área de corte (Equação 2.5) e também varia de acordo com o ângulo θ2. Por se tratar de um processo de fresamento, também possui o corte interrompido e, por isso, o valor de F c aumenta até atingir seu valor máximo e vai a zero quando o dente sai do contato da peça. Diferentemente do fresamento dos modelos de fresamento de topo, nesse caso, não pode ser utilizado como aproximação o modelo de Martellotti para calcular a espessura do cavaco. Dessa maneira, a modelagem será feita diretamente da área A c com auxílio do AutoCAD. 23

35 Capítulo 4 Simulação da Força de Corte nos Fresamentos de Topo e de Rosca Nesse capítulo, são realizadas simulações para cada tipo de fresamento em diferentes trajetórias, utilizando parâmetros reais para uma ferramenta e para um processo. Para isso, será utilizado um software para modelar as geometrias de corte de cada processo e obter a espessura do cavaco e a área de corte de cada um. 4.1 Geometria da ferramenta e parâmetros de corte Em todos os modelos foram usados os mesmos parâmetros, tanto para a ferramenta, quanto para o processo em si, os referentes à ferramenta de topo podem ser vistos na Tabela 4.1 e os referentes à fresa de rosca na Tabela 4.2. Tabela 4.1: Parâmetros geométricos da Fresa de Topo Diâmetro da fresa (D2) 8,2 mm Comprimento efetivo de corte (Le) 19,5 mm Número de dentes (z) 3 24

36 Tabela 4.2: Parâmetros geométricos da Fresa de Rosca Passo 1,5 mm Diâmetro da fresa (D2) 8,2 mm Comprimento efetivo de corte (Le) 19,5 mm Número de dentes (z) 3 A Figura 4.1 ilustra as duas ferramentas reais que foram adaptadas para a realização das simulações. Figura 4.1: Fresa de topo e fresa de Rosca usadas (Adaptadas de [7] e [8]) Já os parâmetros referentes ao processo de usinagem em si estão na Tabela 4.3. Os mesmos parâmetros do processo foram definidos para as trajetórias do fresamento de topo e do fresamento de rosca. 25

37 Tabela 4.3: Parâmetros geométricos para o Fresamento de Topo e de Rosca v c (m/min) 15 v f (mm/min) 17,5 f t (mm/rot) 0,1 a e (mm) 0,9743 a p (mm) 4,5 Diâmetro da Peça (mm) Trajetórias simuladas Nesta seção são apresentadas todas as trajetórias simuladas para o fresamento de topo e o de rosca, a Tabela 4.4 identifica as trajetórias de cada processo e as diferenças entre elas. Tabela 4.4: My caption Processo de Usinagem Trajetória v f θ2 max Linear Fresamento de Topo Circular Helicoidal Linear - simplificação Fresamento de Rosca Helicoidal v f x 0 0 v f x v f y 0 v f x v f y v f z v f x 0 0 v f x v f y v f z

38 4.3 Simulação da espessura do cavaco e da força de corte Fresamento de topo Trajetória Linear Nesse modelo, considerando o diâmetro da ferramenta e a largura de corte a e das Tabelas 4.1 e 4.3, o ângulo θ2 max vale 40 como se pode ver na Figura 4.2 e, portanto, a função será discretizada a cada 8 de θ2 para totalizar cinco pontos, sendo o útilmo, a espessura máxima. A Figura 4.2 ilustra a espessura do cavaco que é retirada e a medida feita para cada valor de θ2. Com esta imagem, é possível identificar o crescimento da espessura do cavaco em um avanço por dente f t. Figura 4.2: Espessura do cavaco em cinco posições diferentes de θ2 Para calcular a espessura do cavaco foram feitas medidas distâncias na direção radial da ferramenta como se espera que seja estimada a espessura do cavaco em um processo, além disso, de posse destas distâncias, é possível fazer uma aproximação linear que enquadre esses pontos da melhor maneira, criando assim uma função que represente 27

39 a variação desta espessura pelo ângulo θ2. Com o software Mathematica essa função foi gerada e é indicada na Equação 4.1. tc(θ2) = 0, 0016.θ2 (4.1) Além da reta gerada no Mathematica, tem-se a função teórica do modelo de Martellotti da Equação 2.18 citada no capítulo 2 e o próprio valor medido no desenho para cada posição. A Tabela 4.5 e a Figura 4.3 mostram todos os pontos referentes às três maneiras citadas e se percebe que os valores se aproximam bastante, comprovando que as maneiras de medir essas espessuras está coerente. Tabela 4.5: Valores da espessura do cavaco na posição do ângulo θ2 θ2 ( o ) Modelo de Martellotti (mm) Aproximação Linear (mm) Distâncias medidas (mm) ,0139 0,0129 0, ,0276 0,0258 0, ,0407 0,0387 0, ,0530 0,0516 0, ,0643 0,0644 0,0640 Figura 4.3: Gráfico com os valores de espessura do cavaco da Tabela

40 Entretanto, para escolher qual das retas utilizar, se faz necessário comparar as duas maneiras em que os pontos foram calculados com os pontos medidos no desenho e a maneira utilizada para fazer tal comparação foi utilizando o coeficiente de determinação R 2. Esse coeficiente varia de 0 a 1 e indica, em percentual, quanto um ajuste linear consegue explicar os valores observados, esse método é feito calculando a soma dos quadrados (SQ) das diferenças entre valores observados e média da amostra conforme a Equação 4.2. SQ = n i=1 (y i y) 2 (4.2) Uma vez calculada a SQ de cada modelo e da amostra, a razão R 2 de cada uma pela da amostra indica quão bem o ajuste representa a medição. Tabela 4.6: Coeficiente de determinação dos modelos na trajetória linear Modelo de Martellotti Aproximação Linear R 2 0,9964 0,9977 Observando a Tabela 4.6, conclui-se que a aproximação linear feita representa ligeiramente melhor os valores cotados no desenho e, por conta disso, a Equação 4.1 será usada daqui para frente para representar a variação da espessura do cavaco quando θ2 varia de 0 até θ2 max. Além disso, como a ferramenta possui três dentes, após o θ2 max ser atingido, a ferramenta não corta até que o próximo dente entre na peça, ou seja, quando θ2 for 120 o cavaco começa a ser retirado de novo e assim o processo se repete a cada dente que a ferramenta toca na peça. Pode-se plotar na Figura 4.4, a Equação 4.1 calculando os valores da espessura do cavaco considerando uma volta completa da ferramenta, quando os três dentes cortam e θ2 varia de 0 até

41 Figura 4.4: Espessura do cavaco durante uma volta completa da ferramenta. Com a aproximação linear de t c feita e sabendo que a profundidade de corte a p nesse modelo é constante, sabe-se a área de corte A c, utilizando a Equação A força de corte F c é calculada como a Equação 2.21 sugere, utilizando pressão específica de corte K c. Para que possa ser feita uma comparação dos valores da força de corte entre as trajetórias, foi utilizado uma pressão específica de corte K c igual para todos os processos. O valor para K c de um aço-carbono médio é de 3600N/mm 2 [9] e, este será o valor utilizado para os cálculos a seguir. Com este valor de K c, plota-se o gráfico da Figura

42 Figura 4.5: Força de corte durante uma volta completa da ferramenta. Trajetória Circular Neste modelo pode-se observar que, por ser uma trajetória diferente da linear, o contato entre peça e ferramenta é diferente, o que faz com que o ângulo θ max seja menor, como indica a Figura 4.6. Ainda sobre o modelo circular, como visto no capítulo anterior, este também mantém uma profundidade de corte a p constante. Neste caso o ângulo θ2 max é 28 o e por conta disto, a espessura do cavaco não será mais dividida em cinco partes iguais e sim, sete partes para que se tenha um número inteiro de medições. A Figura 4.6 representa a mesma medida na direção do raio da ferramenta que foi feita para o modelo linear. 31

43 Figura 4.6: Espessura do cavaco em sete posições diferentes de θ2 Agora, para esse modelo, também é feita uma regressão linear com auxílio do Mathematica indicada pela Equação 4.3. tc(θ2) = 0, 0017.θ2 (4.3) Considerando que o avanço por dente f t é pequeno e que para uma movimentação pequena da fresa, a Equação de Martelloti para o fresamento linear se torna válida, existem, de novo, três maneiras de se obter a função do crescimento do cavaco por θ2. Mais uma vez, se vê necessário analisar qual modelo é mais próximo das dimensões medidas (Tabela 4.7 e a Figura 4.8). Repetindo o processo feito no modelo anterior, se determina o coeficiente R 2 indicado na Tabela

44 Tabela 4.7: Valores da espessura do cavaco na posição do ângulo θ2 θ2 ( o ) Modelo de Martellotti (mm) Aproximação Linear (mm) Distâncias Medidas (mm) ,0070 0,0068 0, ,0139 0,0136 0, ,0208 0,0203 0, ,0276 0,0271 0, ,0342 0,0339 0, ,0407 0,0407 0, ,0469 0,0474 0,0474 Figura 4.7: Gráfico com os valores de espessura do cavaco da Tabela 4.7 Tabela 4.8: Coeficiente de determinação dos modelos na trajetória circular Modelo teórico Aproximação Linear R A aproximação linear da Equação 4.3 também foi mais próxima dos valores medido e, por conta disso, também será utilizada para os cálculos seguintes. Analogamente ao 33

45 processo feito para o modelo anterior, os gráficos para a espessura do cavaco e força de corte são estimados e vistos nas Figuras 4.8 e 4.9. Figura 4.8: Espessura do cavaco durante uma volta completa da ferramenta. Figura 4.9: Força de corte durante uma volta completa da ferramenta. Trajetória Helicoidal Uma vez que a projeção desta trajetória é igual à trajetória circular, o modelo de Martellotti também é uma aproximação que será feita para o cálculo de t c, já que o avanço por dente e o avanço em z são muito pequenos se comparados à geometria da peça e 34

46 da ferramenta. Entretanto, os cálculos de A c e F c usarão a profundidade a p variável. Considerando que a ferramenta esteja subindo em relação `peça a Equação 2.16 é válida para o cálculo de a p em função de θ2. Como foi escolhido uma profundidade de corte inicial de 4.5mm que equivale a três passos, quando a ferramenta completar três voltas ao redor da peça, elas não tem mais contato e não há mais fresamento, ou seja, a área e a força de corte são nulas. Neste caso, os gráficos serão plotados em função de θ1 para facilitar a visualizaão e o entendimento dos mesmo. A Figuras 4.11 indica a força de corte F c na primeira variação de 10 de θ1, a Figura 4.12 indica a mesma variação de θ1, dois passos depois, ou seja, depois da ferramenta ter completado duas voltas completas ao redor da peça. A Figura 4.10 representa uma fresa de rosca nas posições z1 e z2, referentes à simulação 1 e à simulação 2 dos gráficos a seguir. Apesar da figura representar uma fresa de rosca, a simulação feita continua sento com uma fresa de topo de diâmetro constante. Figura 4.10: Posições da ferramenta nas simulações 1 e 2 35

47 Figura 4.11: Força de corte durante início do processo. Figura 4.12: Força de corte durante final do processo 4.4 Fresamento de Rosca Como citado no capítulo anterior, para fresamentos de rosca, não se pode calcular utilizar a profundidade de corte a p já que o diâmetro da fresa não é mais constante. Com auxílio novamente do AutoCAD, foram feitos cortes transversais em diferentes posições de θ2 no material retirado da peça a cada f t como visto no capítulo anterior. As áreas 36

48 internas dos cortes feitos indicam a área de corte A c a cada posição de θ2 de um dente da ferramenta. Trajetória Linear - apenas para modelagem Diferentemente do fresamento de topo, a espessura do cavaco não tem um valor constante para cada θ2. Na Figura 4.13 é plotado t c pela altura z em um θ2 fixo. A espessura t c atinge seu máximo na aresta mais externa da ferramenta, em que d(z) = D2. Figura 4.13: Espessura do cavaco pela altura z para θ2 fixo Nessa simplificação, a trajetória da ferramenta vista de cima faz a mesma geometria de corte da Figura 2.3. Com isso θ2 max também vale 40 e, por isso, os cortes tranversais serão feitos a cada variação de 8 de θ2. A área de cada corte é válida para um dente da ferramenta e, como a profundidade de corte a p escolhida foi 4,5mm, a área de corte A c deve ser multiplicada por 3, já que 3 dentes da fresa estão em contato com a peça. A Tabela 4.9 indica a área de corte para cada posição de θ2. 37

49 Tabela 4.9: Valores da Área de corte em diferentes posições de θ2 na trajetória linear θ2 ( ) Área de corte de um dente (mm 2 ) Área de corte de três dentes (mm 2 ) ,0231 0, ,0432 0, ,0624 0, ,0801 0, ,0961 0,2883 Utilizando o Mathematica, é gera uma função que represente o crescimento de A c por θ2, a melhor aproximação, de acordo com o software foi de uma função senoidal com fórmula indicada pela Equação 4.4. A c (θ2) = a.sen(ω.θ2) (4.4) Sendo, a e ω coeficientes gerados pelo próprio Mathematica para satisfazer o modelo sugerido. Para os dados da área de corte dos três dentes da Tabela 4.9, os coeficientes calculados são vistos na Equação 4.5 e os gráficos da área de corte e força de corte para 0 < θ2 < 360 nas Figuras 4.14 e A c (θ2) = 0,3679.Sen(1,2840.θ2) (4.5) 38

50 Figura 4.14: Área de corte durante uma volta completa da ferramenta. Figura 4.15: Força de corte durante uma volta completa da ferramenta. Trajetória Helicoidal O comportamento da espessura do cavaco nessa trajetória é diferente da simplificação linear anterior. Para um θ2 fixo, de acordo com a geometria do corte e a ferramenta tendo um avanço no eixo z, percebe-se que as espessuras do cavaco nas arestas laterais não são iguais como visto no gráfico da Figura Mais uma vez, a aresta de corte mais externa, em que d(z) = D2, possui o t c máximo. 39

51 Figura 4.16: Espessura do cavaco pela altura z Analogamente à trajetória anterior, também foram feitas as medidas as Áreas de corte na passagem de um dente e, as mesmas, multiplicadas por três. A vista superior dessa trajetória, assim como no fresamento de topo, é a mesma da trajetória circular ilustrada na Figura 2.6, portanto, de acordo com a geometria o θ2 max vale 28. Da mesma forma, os cortes transversais, serão feitos a cada 4, totalizando 7 cortes, como indica a Tabela?? Tabela 4.10: Valores da Área de corte em diferentes posições de θ2 na trajetória helicoidal θ2 ( ) Área de corte de um dente (mm 2 ) Área de corte de três dentes (mm 2 ) ,0184 0, ,0242 0, ,0333 0, ,0433 0, ,0530 0, ,0624 0, ,0714 0,2142 Também, de acordo com o software, Equação 4.4 é um modelo adequado para aproximação desses pontos à uma função. Nesse caso, os coeficientes calculados são indicados na Equação

52 A c (θ2) = 0,2628.Sen(1,910.θ2) (4.6) Com o movimento vertical da ferramenta saindo da peça, considera-se que a área de corte A c e a força de corte F c diminuam linearmente até atingirem valor nulo. Da mesma maneira que foi feito para a trajetória helicoidal do fresamento de topo, os gráficos das Figuras 4.17 e 4.18 representam as simulações 1 e 2 indicadas pela Figura Estes também são em função de θ1 e representam a força de corte F c nos primeiros 10 de θ1 e dois passos depois, variando também 10. Figura 4.17: Força de corte a primeira volta completa da ferramenta. 41

53 Figura 4.18: Força de corte após duas voltas da fresa ao redor da peça. 42

54 Capítulo 5 Conclusão Nesste trabalho foram analisadas as diferenças das forças encontradas em trajetórias diferentes de dois tipos de fresamento, de topo e de rosca, com o mesmo diâmetro Em todos os processos, considerou-se a usinagem já iniciada, sem incluir a entrada e a saída da ferramenta e, de acordo com a geometria de corte, uma diferença identificada é no contato entre peça e ferramenta. Nas trajetórias lineares de ambos os processos, o ângulo θ2 max foi igual à 40, já na trajetória circular do fresamento de topo e nas trajetórias helicoidais de ambos os processos, o ângulo θ2 max foi igual à 28. Outra diferença ilustrada no trabalho é entre a espessura do cavaco no fresamento de topo e no fresamento de rosca. Como a fresa de rosca possui seu diâmetro variável era esperado que a força de corte F c fosse diferente do fresamento de topo, mesmo que para a mesma trajetória. Como visto na Tabela 5.1, essa diferença ocorreu, tanto para a trajetória linear quanto para a trajetória helicoidal. Esperava-se encontrar forças de corte de corte com valores adequados e reais o suficiente. A Tabela 5.1 ilustra as forças de corte máximas encontradas em cada trajetória e, comparando os valores de pressão específica de corte utilizados com valores experimentais de trabalhos passados [10], os resultados obtidos se encontram na mesma ordem de grandeza e podem ser considerados para análise. 43

55 Tabela 5.1: Resultados da força de corte máxima. Processo Trajetória θ2 max F c Máxima Linear ,97N Fresamento de Topo Circular ,56N Helicoidal ,56N Fresamento de Rosca Linear - apenas para modelagem ,34N Helicoidal ,96N Nas trajetórias circular e helicoidal do fresamento de topo, como o ângulo θ2 max é menor que na trajetória linear, esperava-se encontrar uma força de corte F c também menor. A força de corte F c máxima encontrada nas trajetórias em que θ2 max = 28 é 26% menor que na trajetória linear em que θ2 max = 40. O mesmo era esperado para o fresamento de rosca e, por conta disso, foi simulada a trajetória linear somente como parâmetro de comparação. No fresamento de rosca, a força de corte F c máxima encontrada no início da trajetória helicoidal é 14,6% menor que para o modelo linear. Se comparados o fresamento de topo com o fresamento de rosca nas mesmas trajetórias, é identificado que para a trajetória linear o fresamento de topo apresenta uma força de corte F c máxima 0,93% maior do que o valor encontrado para o fresamento de rosca, enquanto para a trajetória helicoidal, o fresamento de topo apresentou um valor máximo de F c 12,9% menor do que o valor encontrado no fresamento de rosca. Tabela 5.2: Resultados da força de corte máxima na posição z2. Processo Trajetória θ2 max F c Máxima Fresamento de Topo Helicoidal ,19N Fresamento de Rosca Helicoidal ,22N A Tabela table:12 é referente aos valores encontrados nas trajetórias helicoidais do fresamento de topo e de rosca, na posição z2 da Figura 4.10, ou seja, após a ferramenta ter avançado dois passos no eixo z. Após a saída gradual da ferramenta na peça era esperado encontrar forças de corte F c máximas menores das forças no início do processo. O fresamento de topo nesta posição apresentou um valor para F c máximo 12,7% maior que o fresamento de rosca, assim como no início do processo. 44

Concurso Público para Cargos Técnico-Administrativos em Educação UNIFEI 30/08/2009

Concurso Público para Cargos Técnico-Administrativos em Educação UNIFEI 30/08/2009 Questão 1 Conhecimentos Específicos - Fabricação Sobre a montagem de engrenagens para abertura de roscas em um torno, é correto afirmar: Deve-se garantir que a folga entre os dentes das engrenagens seja

Leia mais

Processos Mecânicos de Fabricação. Conceitos introdutórios sobre usinagem dos metais

Processos Mecânicos de Fabricação. Conceitos introdutórios sobre usinagem dos metais UDESC Universidade do Estado de Santa Catarina FEJ Faculdade de Engenharia de Joinville Processos Mecânicos de Fabricação Conceitos introdutórios sobre usinagem dos metais DEPS Departamento de Engenharia

Leia mais

Tipos de movimento da mesa: discordante: sentido de rotação oposto ao movimento de avanço concordante: mesmo sentido de rotação e avanço

Tipos de movimento da mesa: discordante: sentido de rotação oposto ao movimento de avanço concordante: mesmo sentido de rotação e avanço FRESAGEM (Abr 2007) 1. Introdução Usinagem realizada com ferramenta multicortante, chamada fresa, em máquina fresadora. Alta produtividade. Ferramenta possui movimento de rotação (corte) e peça (fixada

Leia mais

Departamento de Engenharia Mecânica Graduação em Engenharia Aeronáutica

Departamento de Engenharia Mecânica Graduação em Engenharia Aeronáutica Lista de Exercícios Departamento de Engenharia Mecânica Graduação em Engenharia Aeronáutica Disciplina SEM0534: Processos de Fabricação Mecânica 1 o semestre de 2010 Prof. Associado Renato Goulart Jasinevicius

Leia mais

TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO ASPECTOS DE PROCESSOS DE USINAGEM

TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO ASPECTOS DE PROCESSOS DE USINAGEM TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO ASPECTOS DE PROCESSOS DE USINAGEM FERRAMENTAS DE USINAGEM Sandvik Desbaste de Aços Pastilhas Positivas T-MAX U Superfícies na Peça Superfície Transitória Superfície a Usinar

Leia mais

FEPI. Fresamento. Surgiu em , Page 1 Tecnologia Mecânica II

FEPI. Fresamento. Surgiu em , Page 1 Tecnologia Mecânica II Fresamento A Fresagem ou o Fresamento é um processo de usinagem mecânica, feito através de uma máquina chamada FRESADORA e ferramentas especiais chamadas de FRESAS. Surgiu em 1918 28.09.2009, Page 1 Fresadora

Leia mais

TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO PROGRAMAÇÃO CNC CICLOS FIXOS

TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO PROGRAMAÇÃO CNC CICLOS FIXOS TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO PROGRAMAÇÃO CNC CICLOS FIXOS Operações de Torneamento Operações de Torneamento Eixos de um Torno CNC Eixos de um Torno CNC Segurança é Fundamental!!! Área de Trabalho de

Leia mais

TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO PROGRAMAÇÃO CNC CICLOS FIXOS

TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO PROGRAMAÇÃO CNC CICLOS FIXOS TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO PROGRAMAÇÃO CNC CICLOS FIXOS Operações de Torneamento Operações de Torneamento Eixos de um Torno CNC Eixos de um Torno CNC Segurança é Fundamental!!! Área de Trabalho de

Leia mais

Teoria e Prática da Usinagem

Teoria e Prática da Usinagem Teoria e Prática da Usinagem Aula 10 Seleção de Ferramentas e Torneamento Profa. Janaina Fracaro Formação do cavaco O ângulo de posição e o raio de ponta da ferramenta afetam a formação do cavaco na medida

Leia mais

SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica. Aula 2. Professor Alessandro Roger Rodrigues

SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica. Aula 2. Professor Alessandro Roger Rodrigues SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica Aula 2 Professor Alessandro Roger Rodrigues Tipos de Corte no Fresamento (a) Fresamento Tangencial (b) Fresamento Frontal Penetração de trabalho Profundidade de

Leia mais

Edital IFSC-25/2011 Concurso Público Técnico em Mecânica 23/01/2012 Leia com atenção antes de iniciar a Prova

Edital IFSC-25/2011 Concurso Público Técnico em Mecânica 23/01/2012 Leia com atenção antes de iniciar a Prova Leia com atenção antes de iniciar a Prova A duração da prova será de 2 horas e 30 minutos. O candidato somente poderá ausentar-se da sala após decorridos 30 minutos do início da prova. Todas as respostas

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS TEC. LABORATÓRIO ELETROMECÂNICA (CNC)

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS TEC. LABORATÓRIO ELETROMECÂNICA (CNC) CNHECIMENTS ESPECÍFICS TEC. LABRATÓRI ELETRMECÂNICA (CNC) 21. Sobre as funções G01 e G73, podemos afirmar: A) As duas funções são utilizadas para avanços da ferramenta somente quando compensado o raio

Leia mais

TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO EXERCÍCIO DE PROGRAMAÇÃO CNC

TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO EXERCÍCIO DE PROGRAMAÇÃO CNC TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO EXERCÍCIO DE PROGRAMAÇÃO CNC Matéria-Prima para a Peça Exemplo Peça usada como exemplo para programação Ferramenta T0202: desbaste externo Direção de Corte: direita Dimensões

Leia mais

PRÁTICA DE OFICINA - AULA OPERAÇÕES BÁSICAS NO TORNEAMENTO 1 - TORNEAMENTO

PRÁTICA DE OFICINA - AULA OPERAÇÕES BÁSICAS NO TORNEAMENTO 1 - TORNEAMENTO 1 PRÁTICA DE OFICINA - AULA 01-2015-1 OPERAÇÕES BÁSICAS NO TORNEAMENTO 1 - TORNEAMENTO Processo mecânico de usinagem destinado a obtenção de superfícies de revolução com auxílio de uma ou mais ferramentas

Leia mais

Aula Processos de usinagem de roscas -

Aula Processos de usinagem de roscas - Aula 14 - Processos de usinagem de roscas - Prof. Dr. Eng. Rodrigo Lima Stoeterau Processo de Usinagem de Roscas Processos de Usinagem Rosqueamento Definição: processo de usiangem cujo a função é produzir

Leia mais

SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica. Aula 6. Professor Alessandro Roger Rodrigues

SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica. Aula 6. Professor Alessandro Roger Rodrigues SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica Aula 6 Professor Alessandro Roger Rodrigues Tipos de Corte no Fresamento (a) Fresamento Tangencial (b) Fresamento Frontal Penetração de trabalho Profundidade de

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA CNC/CAM. Profº Emerson Oliveira Matéria: CNC/CAM Câmpus Joinville

INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA CNC/CAM. Profº Emerson Oliveira Matéria: CNC/CAM Câmpus Joinville INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA CNC/CAM Matéria: CNC/CAM emerson.oliveira@ifsc.edu.br Etapas CAD/CAM: INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA Quando o sistema tem comunicação direta. CAD/CAM Quando o sistema

Leia mais

AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL FRESAGEM

AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL FRESAGEM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Prof. Me. Claudemir Claudino Alves cvccvluiz Carlos Rodrigues Montes LUS Laboratório de Usinagem FRESAGEM 1- Fresagem É o processo de usinagem com retirada de cavacos que permite modificar

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SÃO PAULO Campus Presidente Epitácio

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SÃO PAULO Campus Presidente Epitácio INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SÃO PAULO Campus Presidente Epitácio TDUA2 Aula 3 Prof. Carlos Fernando Fresadoras. Tipos de Fresamento. Fresas, Tipos de Fresas. Fresadora A fresadora

Leia mais

EME005 - Tecnologia de Fabricação IV Fresamento CNC 5

EME005 - Tecnologia de Fabricação IV Fresamento CNC 5 Ciclos de Furação UNIFEI EME005 - Tecnologia de Fabricação IV Fresamento CNC 5 Aula 12a Prof. José Hamilton Chaves Gorgulho Júnior Comandos que automatizam uma série de movimentos, simplificando a programação

Leia mais

USINAGEM CNC. Professor: Emerson L. de Oliveira

USINAGEM CNC. Professor: Emerson L. de Oliveira USINAGEM CNC Professor: Emerson L. de Oliveira emerson.oliveira@ifsc.edu.br 1 Tecnologia CNC Gestão da Qualidade 2 Tecnologia CNC 3 Vantagens das máquinas 4 Desvantagens das máquinas 5 Eixos das máquinas

Leia mais

USINAGEM CNC. Professor: Emerson L. de Oliveira

USINAGEM CNC. Professor: Emerson L. de Oliveira USINAGEM CNC Professor: Emerson L. de Oliveira emerson.oliveira@ifsc.edu.br 1 Tecnologia CNC Gestão da Qualidade 2 Tecnologia CNC 3 Vantagens das máquinas 4 Desvantagens das máquinas 5 Eixos das máquinas

Leia mais

USINAGEM USINAGEM. Prof. M.Sc.: Anael Krelling

USINAGEM USINAGEM. Prof. M.Sc.: Anael Krelling USINAGEM Prof. M.Sc.: Anael Krelling 1 No processo de Usinagem uma quantidade de material é removido com auxílio de uma ferramenta de corte produzindo o cavaco, obtendo-se assim uma peça com formas e dimensões

Leia mais

1. Calcule a área do triângulo retângulo ABC na Figura 1, sabendo-se que n é a reta normal a f(x) = e x no ponto x o = 1. Figura 1: Exercício 1

1. Calcule a área do triângulo retângulo ABC na Figura 1, sabendo-se que n é a reta normal a f(x) = e x no ponto x o = 1. Figura 1: Exercício 1 Lista 5: Derivada como taxa de variação e Diferencial - Cálculo Diferencial e Integral I Professora: Elisandra Bär de Figueiredo 1. Calcule a área do triângulo retângulo ABC na Figura 1, sabendo-se que

Leia mais

O centróide de área é definido como sendo o ponto correspondente ao centro de gravidade de uma placa de espessura infinitesimal.

O centróide de área é definido como sendo o ponto correspondente ao centro de gravidade de uma placa de espessura infinitesimal. CENTRÓIDES E MOMENTO DE INÉRCIA Centróide O centróide de área é definido como sendo o ponto correspondente ao centro de gravidade de uma placa de espessura infinitesimal. De uma maneira bem simples: centróide

Leia mais

Roteiro aula prática nº 2 (de 13/08 a 16/08)

Roteiro aula prática nº 2 (de 13/08 a 16/08) Roteiro aula prática nº 2 (de 13/08 a 16/08) Título: Grandezas cinemáticas do processo de fresamento e geometria das ferramentas de corte Objetivo: reforçar os conceitos vistos na aula teórica referentes

Leia mais

OPERAÇÕES MECÂNICAS I

OPERAÇÕES MECÂNICAS I Professor Miguel Reale Professor Me. Claudemir Claudino Alves OPERAÇÕES MECÂNICAS I Aluno: data: / / ATIVIDADE 4 REVISÃO GERAL DE AJUSTAGEM, TORNEARIA. Exercício 9 Um eixo de comprimento L = 250mm, Vc

Leia mais

Conjuntos mecânicos V

Conjuntos mecânicos V A U A UL LA Acesse: http://fuvestibular.com.br/ Conjuntos mecânicos V Introdução Os funcionários acharam importante a aula anterior porque puderam conhecer bem o calço-regulável e as diversas formas pelas

Leia mais

Entende-se como operações de usinagem aquelas que, ao conferir forma à peça, ou dimensões, produzem cavacos. [FERRARESI, 1970]

Entende-se como operações de usinagem aquelas que, ao conferir forma à peça, ou dimensões, produzem cavacos. [FERRARESI, 1970] Entende-se como operações de usinagem aquelas que, ao conferir forma à peça, ou dimensões, produzem cavacos. [FERRARESI, 1970] Cavaco: Porção de material retirada da peça pela ferramenta, caracterizando-se

Leia mais

A NOVA GERAÇÃO MINIMASTER

A NOVA GERAÇÃO MINIMASTER A NOVA GERAÇÃO MINIMASTER O SUCESSO CONTINUA A Seco continua o sucesso da Minimaster através do lançamento da nova geração. Mais uma vez mostrando o futuro direcionamento das fresas de topo com pontas

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SÃO PAULO Campus Presidente Epitácio

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SÃO PAULO Campus Presidente Epitácio INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SÃO PAULO Campus Presidente Epitácio TDUA2 Aula 2 Prof. Carlos Fernando Torno Mecânico Peças e Acessórios do Torno Mecânico. Operações Realizadas com

Leia mais

TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO FUNDAMENTOS DA USINAGEM: FORMAÇÃO DE CAVACOS, TIPOS E FORMAS DE CAVACOS

TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO FUNDAMENTOS DA USINAGEM: FORMAÇÃO DE CAVACOS, TIPOS E FORMAS DE CAVACOS TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO FUNDAMENTOS DA USINAGEM: FORMAÇÃO DE CAVACOS, TIPOS E FORMAS DE CAVACOS Peça Torneada Operações de Torneamento Operações de Torneamento Operações de Torneamento Operações

Leia mais

TABELA VC X MATERIAL PEÇA X MATERIAL FERRAMENTA X FATOR MULTIPL. PROCESSO(DESBASTE, SANGRIA, FURAÇÃO...)

TABELA VC X MATERIAL PEÇA X MATERIAL FERRAMENTA X FATOR MULTIPL. PROCESSO(DESBASTE, SANGRIA, FURAÇÃO...) Parâmetros de corte Torneamento e furação 1-) Uma peça bruta que será torneada(desbaste), possui diâmetro de 50mm. Após a usinagem, deseja-se que a peça tenha um diâmetro de 46mm, a ser atingido com 4

Leia mais

Usinagem I Parte II Aula 13 e 14 Geometria da Ferramenta Norma ABNT ISO Prof. Anna Carla - MECÂNICA - UFRJ

Usinagem I Parte II Aula 13 e 14 Geometria da Ferramenta Norma ABNT ISO Prof. Anna Carla - MECÂNICA - UFRJ Usinagem I 2015.1 Parte II Aula 13 e 14 Geometria da Ferramenta Norma ABNT ISO 3002 1-2013 Termos Gerais Superficies da peça: Superficie de trabalho superqcie da peça a ser removida pela usinagem Superficie

Leia mais

NOTAS DE AULAS (Práticas de Oficina)

NOTAS DE AULAS (Práticas de Oficina) Módulo: Processo de Fabricação PROCESSOS DE USINAGEM CONVENCIONAIS IX. Processos de Usinagem. Damos o nome de processos mecânicos de usinagem ao conjunto dos movimentos destinados à remoção do sobremetal

Leia mais

3. Metodologia utilizada na modelagem numérica dos conglomerados

3. Metodologia utilizada na modelagem numérica dos conglomerados 52 3. Metodologia utilizada na modelagem numérica dos conglomerados Neste capítulo apresenta-se a metodologia utilizada para a determinação das propriedades mecânicas dos conglomerados, utilizando a interpretação

Leia mais

Corte por serra de fita

Corte por serra de fita Corte por serra de fita Corte por serra de fita Formação do cavaco O processo de formação de cavaco no corte por serra de fita é feito em duas fases: Na primeira fase, o dente comprime e curva as fibras

Leia mais

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO. Prof.

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO. Prof. CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO Prof. Bruno Farias Introdução Neste capítulo vamos aprender: Como descrever a rotação

Leia mais

TUS - TECNOLOGIA DE USINAGEM EXERCÍCIOS: REVISÃO PÓS P1

TUS - TECNOLOGIA DE USINAGEM EXERCÍCIOS: REVISÃO PÓS P1 TUS - TECNOLOGIA DE USINAGEM Professor Me. Claudemir Claudino Alves TORNO EXERCÍCIOS: REVISÃO PÓS P1 1 Calcular a rotação de desbaste e acabamento no torno mecânico para uma peça de aço 1045, com Ø25mm,

Leia mais

Retirado da Apostila DIDATECH - Programação Fanuc21T OS CÓDIGOS DOS PROGRAMAS FORAM ALTERADOS CONFORME O SOFTWARE FANUCL - DENFORD

Retirado da Apostila DIDATECH - Programação Fanuc21T OS CÓDIGOS DOS PROGRAMAS FORAM ALTERADOS CONFORME O SOFTWARE FANUCL - DENFORD Estrutura do Programa C.N. Programa C.N. é a transformação do desenho da peça em códigos que são interpretados pelo comando. O programa C.N. é composto por uma seqüência finita de blocos que são memorizados

Leia mais

SEM DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I

SEM DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I SEM 0564 - DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I Notas de Aulas v.2016 Aula 09 Componentes de transmissão e união I: eixos, chavetas, polias, correias Prof. Assoc. Carlos Alberto Fortulan Departamento de Engenharia

Leia mais

Figura 9.1: Corpo que pode ser simplificado pelo estado plano de tensões (a), estado de tensões no interior do corpo (b).

Figura 9.1: Corpo que pode ser simplificado pelo estado plano de tensões (a), estado de tensões no interior do corpo (b). 9 ESTADO PLANO DE TENSÕES E DEFORMAÇÕES As tensões e deformações em um ponto, no interior de um corpo no espaço tridimensional referenciado por um sistema cartesiano de coordenadas, consistem de três componentes

Leia mais

Edleusom Saraiva da Silva José Hilton Ferreira da Silva

Edleusom Saraiva da Silva José Hilton Ferreira da Silva Edleusom Saraiva da Silva José Hilton Ferreira da Silva MODELAGEM E ANÁLISE DA RUGOSIDADE SUPERFICIAL DO AÇO ABNT 1045 TRATADO TERMICAMENTE Primeira Edição São Paulo 2017 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO... 1 1.1.

Leia mais

Mecanismo de Formação: O cavaco é formado continuamente, devido a ductilidade do material e a alta velocidade de corte;

Mecanismo de Formação: O cavaco é formado continuamente, devido a ductilidade do material e a alta velocidade de corte; ESTUDO DOS CAVACOS Cavaco é o material removido do tarugo (Billet) durante o processo de usinagem, cujo objetivo é obter uma peça com forma e/ou dimensões e/ou acabamento definidas. Exemplo: -lápis é o

Leia mais

Flexão Vamos lembrar os diagramas de força cortante e momento fletor

Flexão Vamos lembrar os diagramas de força cortante e momento fletor Flexão Vamos lembrar os diagramas de força cortante e momento fletor Elementos longos e retos que suportam cargas perpendiculares a seu eixo longitudinal são denominados vigas. Vigas são classificadas

Leia mais

PROCEDIMENTO PARA FACEAMENTO POR FRESAMENTO FRONTAL. Considerações:

PROCEDIMENTO PARA FACEAMENTO POR FRESAMENTO FRONTAL. Considerações: PROCEDIMENTO PARA FACEAMENTO POR FRESAMENTO FRONTAL. Considerações: O faceamento pode ser realizado em centros de usinagem pelo processo de fresamento frontal. Idealmente, essa operação deve ser realizada

Leia mais

EME005 - Tecnologia de Fabricação IV Fresamento CNC 2

EME005 - Tecnologia de Fabricação IV Fresamento CNC 2 UNIFEI EME005 - Tecnologia de Fabricação IV Fresamento CNC 2 Aula 8 Exercício 5 Desenhe o perfil (coordenadas em incremental). Ponto X Y R I J Ponto X Y R I J A -15 15 15 h 0 15 J 5 0 B 0 10 K 5-5 5 h

Leia mais

Pressão Interna + Momento Fletor e Esforço Axial.

Pressão Interna + Momento Fletor e Esforço Axial. 3 Método Anaĺıtico Este capítulo apresenta o desenvolvimento analítico para determinação das tensões atuantes no tubo da bancada de ensaios descrita anteriormente, causadas pelos carregamentos de pressão

Leia mais

Órgãos de Máquinas II

Órgãos de Máquinas II Órgãos de Máquinas II 5. Talhe de Dentes de Engrenagens Adaptado e adotado para a unidade curricular por José R. Gomes / Departamento de Engenharia Mecânica a partir de materiais de apoio pedagógico em

Leia mais

PROCESSOS DE USINAGEM I

PROCESSOS DE USINAGEM I PROCESSOS DE USINAGEM I Prof. Arthur Bortolin Beskow AULA 04 1 MECANISMO DA FORMAÇÃO DO CAVACO O cavaco é o principal ponto em comum entre os processos de usinagem, pois é o subproduto final presente em

Leia mais

Manufatura Assistida por Computador (SEM-0350)

Manufatura Assistida por Computador (SEM-0350) Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Manufatura Assistida por Computador (SEM-0350) SISTEMAS CAM Prof. Dr. Alessandro Roger Rodrigues SISTEMAS CAM %10 N10 G00 Z100 T1 N20 G94 G90 N30 G00 X32 Z4 S2000

Leia mais

PROGRAMAÇÃO MANUAL PARA TORNEAMENTO UTILIZANDO O COMANDO MAZATROL

PROGRAMAÇÃO MANUAL PARA TORNEAMENTO UTILIZANDO O COMANDO MAZATROL PROGRAMAÇÃO MANUAL PARA TORNEAMENTO UTILIZANDO O COMANDO MAZATROL MOVIMENTO DE POSICIONAMENTO G0 Xxxx.xxxx Zzzz.zzzz G0 Uuuu.uuuu Wwww.www W x Z U/2 Z X OBS.: sistema de coordenadas cartesianas e unidade

Leia mais

NOTAS DE AULAS (Práticas de Oficina)

NOTAS DE AULAS (Práticas de Oficina) Módulo: Processo de Fabricação PROCESSOS DE USINAGEM CONVENCIONAIS IX. Processos de Usinagem. Torneamento O torneamento é um processo mecânico de usinagem destinado a obtenção de superfícies de revolução

Leia mais

RELAÇÕES ENTRE PARÂMETROS DE CORTE E ACABAMENTO SUPERFICIAL NA LIGA DE ALUMINIO 7050

RELAÇÕES ENTRE PARÂMETROS DE CORTE E ACABAMENTO SUPERFICIAL NA LIGA DE ALUMINIO 7050 RELAÇÕES ENTRE PARÂMETROS DE CORTE E ACABAMENTO SUPERFICIAL NA LIGA DE ALUMINIO 7050 Getúlio de Oliveira Benato Junior 1,Celso Fernandes Joaquim Junior 2, Gilson Eduardo Tarrento 3 1 Tecnólogo em Produção

Leia mais

Manufatura Assistida por Computador (SEM-0350)

Manufatura Assistida por Computador (SEM-0350) Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Manufatura Assistida por Computador (SEM-0350) PROGRAMAÇÃO CNC Prof. Dr. Alessandro Roger Rodrigues Comando Numérico de Máquinas-Ferramenta %10 N10 G00 Z100 T1

Leia mais

TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA

TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA FERRAMENTAS DE CORTE P/ TORNO (PERFIS E APLICAÇÕES) DEFINIÇÃO: São ferramentas de aço rápido ou de carboneto metálico, empregadas nas operações de torneamento, para cortar

Leia mais

Manufatura Assistida por Computador

Manufatura Assistida por Computador Manufatura Assistida por Computador Programação CNC Aula 2 Prof. Associado Mário Luiz Tronco Avanço Rápido, com a maior velocidade fornecida pela máquina Avanço Rápido,

Leia mais

SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica. Aula 5 Processo de Torneamento. Professor: Alessandro Roger Rodrigues

SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica. Aula 5 Processo de Torneamento. Professor: Alessandro Roger Rodrigues SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica Aula 5 Processo de Torneamento Professor: Alessandro Roger Rodrigues Processo: Torneamento Definições: Torneamento é o processo de usinagem para superfícies cilindricas

Leia mais

Catálogo de produtos 2013 / 2014

Catálogo de produtos 2013 / 2014 Catálogo de produtos 2013 / 2014 ÓLEO DE CORTE PARA METAIS Somos uma empresa especializada em suprimentos para a indústria Metal/Mecânica Brasileira. As melhores marcas, produtos com tecnologia de ponta,

Leia mais

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO. Prof.

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO. Prof. CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO Prof. Bruno Farias Introdução Neste capítulo vamos aprender: Como descrever a rotação

Leia mais

Para se planejar o processo de fabricação da peça é necessário conhecer em detalhes as suas características, como:

Para se planejar o processo de fabricação da peça é necessário conhecer em detalhes as suas características, como: Usinagem de peças a partir de blanks em tornos automáticos CNC Este artigo tem por objetivo apresentar as maneiras de se produzir peças torneadas em série e de forma automática através da utilização de

Leia mais

4 Modelo analítico 84

4 Modelo analítico 84 4 Modelo analítico 84 4 Modelo analítico O objetivo desta seção é apresentar uma metodologia de cálculo que servirá de base comparativa aos resultados dos métodos de elementos finitos empregados na seção

Leia mais

Tutorial SolidCAM 2013/14 Operações 2.5D

Tutorial SolidCAM 2013/14 Operações 2.5D UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA MANUFATURA ASSISTIDA POR COMPUTADOR SEM0350 2018/1 Prof. Dr. Alessandro Roger Rodrigues Elaborado por: Kandice

Leia mais

SEM DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I

SEM DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I SEM 0564 - DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I Notas de Aulas v.2016 Aula 09 Componentes de transmissão e união I: eixos, chavetas, pinos, cavilhas, polias e correias Prof. Assoc. Carlos Alberto Fortulan Departamento

Leia mais

Acesse:

Acesse: Feitos um para o outro Existem muitas coisas nesse mundo que foram feitas uma para a outra: arroz com feijão, goiabada com queijo, a porca e o parafuso. Na aula passada, você estudou que para fazer aquela

Leia mais

DIFERENCIAIS E O CÁLCULO APROXIMADO

DIFERENCIAIS E O CÁLCULO APROXIMADO BÁRBARA DENICOL DO AMARAL RODRIGUEZ CINTHYA MARIA SCHNEIDER MENEGHETTI CRISTIANA ANDRADE POFFAL DIFERENCIAIS E O CÁLCULO APROXIMADO 1 a Edição Rio Grande 2017 Universidade Federal do Rio Grande - FURG

Leia mais

Escola Secundária de Casquilhos FQA11 - APSA1 - Unidade 1- Correção

Escola Secundária de Casquilhos FQA11 - APSA1 - Unidade 1- Correção Escola Secundária de Casquilhos FQA11 - APSA1 - Unidade 1- Correção / GRUPO I (Exame 2013-2ª Fase) 1. (B) 2. 3. 3.1. Para que a intensidade média da radiação solar seja 1,3 x 10 3 Wm -2 é necessário que

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ELEMENTOS FINITOS PARA ANÁLISE DE ESTRUTURAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ELEMENTOS FINITOS PARA ANÁLISE DE ESTRUTURAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ELEMENTOS FINITOS PARA ANÁLISE DE ESTRUTURAS Trabalho Final Grupo: Carlos Alexandre Campos Miranda Diego Franca

Leia mais

FURAÇÃO: OPERAÇÃO DE TREPANAÇÃO

FURAÇÃO: OPERAÇÃO DE TREPANAÇÃO FURAÇÃO: OPERAÇÃO DE TREPANAÇÃO Prof. Janaina Fracaro de Souza janainaf@utfpr.edu.br TEORIA E PRÁTICA DA USINAGEM Prof. Dr. Eng. Rodrigo Lima Stoeterau 2 Tipos de brocas Ângulos das brocas 3 Variações

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DA EQUAÇÃO PREDITIVA GERAL (EPG)

DESENVOLVIMENTO DA EQUAÇÃO PREDITIVA GERAL (EPG) MELCONIAN, Marcos Vinícius. "Desenvolvimento da Equação Preditiva Geral (EPG)", p.79-102. In MELCONIAN, Marcos Vinicius. Modelagem numérica e computacional com similitude e elementos finitos, São Paulo:

Leia mais

Prof. Danielle Bond USINAGEM USINAGEM USINAGEM. Movimentos e Grandezas nos Processos de Usinagem

Prof. Danielle Bond USINAGEM USINAGEM USINAGEM. Movimentos e Grandezas nos Processos de Usinagem Prof. Movimentos e Grandezas nos Processos de Usinagem Recomenda-se a norma NBR 6162: Conceitos da Técnica de Usinagem- Movimentos e Relações Geométricas Os movimentos entre ferramenta e peça são aqueles

Leia mais

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I (SEM 0502)

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I (SEM 0502) DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I (SEM 0502) Aula 10 Tolerância de forma e posição, roscas, parafusos e porcas 10. 02 Aula 10 Tolerância de forma e posição, roscas, parafusos e porcas TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA: FORMA

Leia mais

Física aplicada à engenharia I

Física aplicada à engenharia I Física aplicada à engenharia I Rotação - I 10.2 As Variáveis da Rotação Um corpo rígido é um corpo que gira com todas as partes ligadas entre si e sem mudar de forma. Um eixo fixo é um eixo de rotação

Leia mais

FORÇAS E POTÊNCIAS NA USINAGEM

FORÇAS E POTÊNCIAS NA USINAGEM FORÇAS E POTÊNCIAS NA USINAGEM FORÇAS NA USINAGEM A força necessária para formar o cavaco, é dependente da tensão de cisalhamento do material da peça, das condições de usinagem e da área do plano de cisalhamento

Leia mais

Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia. Prof.: Carlos

Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia. Prof.: Carlos Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Campos de Presidente Epitácio LIDIANE FERREIRA Trabalho apresentado na disciplina de Elementos de Maquinas do Curso de Automação Industrial 3º módulo

Leia mais

Física para Zootecnia

Física para Zootecnia Física para Zootecnia Rotação - I 10.2 As Variáveis da Rotação Um corpo rígido é um corpo que gira com todas as partes ligadas entre si e sem mudar de forma. Um eixo fixo é um eixo de rotação cuja posição

Leia mais

Resistência dos Materiais

Resistência dos Materiais Resistência dos Materiais Prof. Antonio Dias Antonio Dias / Resistência dos Materiais 1 Flexão Diagramas de força cortante e momento fletor Elementos longos e retos que suportam cargas perpendiculares

Leia mais

Capítulo 4 - Derivadas

Capítulo 4 - Derivadas Capítulo 4 - Derivadas 1. Problemas Relacionados com Derivadas Problema I: Coeficiente Angular de Reta tangente. Problema II: Taxas de variação. Problema I) Coeficiente Angular de Reta tangente I.1) Inclinação

Leia mais

Análise de vibração livre de ferramentas para usinagem em alta velocidade

Análise de vibração livre de ferramentas para usinagem em alta velocidade Análise de vibração livre de ferramentas para usinagem em alta velocidade Gabriela Heimbach Vieira Instituto Tecnológico de Aeronáutica Rua H8 A, apartamento 104. CTA. São José dos Campos SP. Bolsista

Leia mais

informações técnicas

informações técnicas informações técnicas www.tdc-tools.com.br brocas helicoidais em metal duro brocas helicoidais em metal duro sem cobertura din 338 ref mcd 001 velocidade de corte (vc)para broca metal duro - base din 338

Leia mais

ORIENTAÇÕES SOBRE A PROVA DISCURSIVA

ORIENTAÇÕES SOBRE A PROVA DISCURSIVA IF SUDESTE MG REITORIA Av. Francisco Bernardino, 165 4º andar Centro 36.013-100 Juiz de Fora MG Telefax: (32) 3257-4100 ORIENTAÇÕES SOBRE A PROVA DISCURSIVA O sorteio do tema da prova discursiva ocorrerá

Leia mais

1 Modelamento Avançado

1 Modelamento Avançado 1 Modelamento Avançado O sistemas CAE/CAD/CAM modernos são concebidos modularmente a fim de facilitar o arranjo e gerenciamento de aplicativos usados para criação de formas geométricas. Esta estratégia

Leia mais

Bacharelado Engenharia Civil

Bacharelado Engenharia Civil Bacharelado Engenharia Civil Física Geral e Experimental I Prof.a: Érica Muniz 1 Período Lançamentos Movimento Circular Uniforme Movimento de Projéteis Vamos considerar a seguir, um caso especial de movimento

Leia mais

Nova Série SED 7 para uma excelente usinagem de Materiais de Difícil Usinabilidade

Nova Série SED 7 para uma excelente usinagem de Materiais de Difícil Usinabilidade 1/5 Nova Série SED 7 para uma excelente usinagem de Materiais de Difícil Usinabilidade Ponto Chave demanda do mercado por usinagens em alta velocidade e eficiência cresceu. TaeguTec ampliou sua linha com

Leia mais

Aula Nº 3 Mecanismo de Formação do Cavaco

Aula Nº 3 Mecanismo de Formação do Cavaco Aula Nº 3 Mecanismo de Formação do Cavaco objetivo do estudo (foco no cavaco): propiciar os fundamentos para a determinação (estimação) das forças, da rugosidade da superfície usinada e compreender o fenômeno

Leia mais

Estado duplo ou, Estado plano de tensões.

Estado duplo ou, Estado plano de tensões. Estado duplo ou, Estado plano de tensões. tensão que atua em um ponto é função do plano pelo qual se faz o estudo. Esta afirmação pode ficar mais clara quando analisa, por exemplo, um ponto de uma barra

Leia mais

FORÇAS E POTÊNCIAS DE CORTE

FORÇAS E POTÊNCIAS DE CORTE SEM534 Processos de Fabricação Mecânica Proessor - Renato G. Jasinevicius Aula: Forças e Potências de Corte FORÇAS E POTÊNCIAS DE CORTE Força de usinagem Fu é a orça total que atua sobre uma cunha cortante

Leia mais

Elementos de máquina. Curso Técnico Concomitante em Mecânica 3º módulo. Diego Rafael Alba

Elementos de máquina. Curso Técnico Concomitante em Mecânica 3º módulo. Diego Rafael Alba E Curso Técnico Concomitante em Mecânica 3º módulo Diego Rafael Alba 1 Roscas É um conjunto de filetes em torno de uma superfície cilíndrica; Podem ser internas e externas. 2 Perfil de rosca Triangular;

Leia mais

Lista 8 : Cinemática das Rotações NOME:

Lista 8 : Cinemática das Rotações NOME: Lista 8 : Cinemática das Rotações NOME: Turma: Prof. : Matrícula: Importante: i. Nas cinco páginas seguintes contém problemas para se resolver e entregar. ii. Ler os enunciados com atenção. iii. Responder

Leia mais

Aula: Movimentos e grandezas da Usinagem

Aula: Movimentos e grandezas da Usinagem SEM534 Processos de Fabricação Mecânica Proessor - Renato G. Jasinevicius Aula: Movimentos e grandezas da Usinagem Cinemática dos processos Rotacionais e Não Rotacionais Torneamento Retiicação Furação

Leia mais

6 - FRESAMENTO. 6.1 Introdução

6 - FRESAMENTO. 6.1 Introdução 1 6 - FRESAMENTO 6.1 Introdução O processo fresagem pode ser aplicado aos mais diversos materiais, para realizar peças com superfícies planas ou curvas, com entalhes, com ranhuras, com sistemas de dentes,

Leia mais

Propriedades Geométricas de um seção Plana e Propriedades Mecânicas dos Materiais

Propriedades Geométricas de um seção Plana e Propriedades Mecânicas dos Materiais MKT-MDL-05 Versão 00 Propriedades Geométricas de um seção Plana e Propriedades Mecânicas dos Materiais Curso: Bacharelado em Engenharia Civil Turma: 5º Docente: Carla Soraia da Silva Pereira MKT-MDL-05

Leia mais

7 Definição da Trajetória via Controle Ótimo

7 Definição da Trajetória via Controle Ótimo 7 Definição da Trajetória via Controle Ótimo O objetivo desse trabalho é avaliar a metodologia de projeto e os controladores não só em percursos que representem o centro da pista, mas trajetórias ótimas

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO ÂNGULO DO PLANO DE CISALHAMENTO NO CORTE ORTOGONAL

DETERMINAÇÃO DO ÂNGULO DO PLANO DE CISALHAMENTO NO CORTE ORTOGONAL XIV CONGRESSO NACIONAL DE ESTUDANTES DE ENGENHARIA MECÂNICA Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Mecânica DETERMINAÇÃO DO ÂNGULO DO PLANO DE CISALHAMENTO NO CORTE ORTOGONAL Fernando

Leia mais

Questões de Provas Antigas (P2)

Questões de Provas Antigas (P2) Questões de Provas Antigas (P2) CNC (1-15) ROBÓTICA (16-18) TECNOLOGIA DE GRUPO (19-23) CNC Questão 1 (P2 214.1 B1) Explique em poucas palavras como um software de CAM poderia ser usado para aproveitar

Leia mais

4.1. Validação da análise de fluxo e transporte de soluto no meio fraturado

4.1. Validação da análise de fluxo e transporte de soluto no meio fraturado 4 Exemplos Este capítulo apresenta exemplos utilizados na validação das implementações computacionais realizadas neste trabalho, incluindo um teste comparativo entre os métodos de Picard e BFGS. São apresentados

Leia mais

PROCESSOS DE USINAGEM I

PROCESSOS DE USINAGEM I PROCESSOS DE USINAGEM I Prof. Arthur Bortolin Beskow AULA 02 1 2 PROCESSOS DE USINAGEM I CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 1 Torneamento 2 Aplainamento 3 Furação 4 Alargamento 5 Rebaixamento 6

Leia mais

Profa. Janaina Fracaro Engenharia Mecânica MAIO/2014

Profa. Janaina Fracaro Engenharia Mecânica MAIO/2014 Profa. Janaina Fracaro Engenharia Mecânica MAIO/2014 Leitura no Sistema Inglês : Fração Ordinária Goniômetro simples O goniômetro simples, também conhecido como transferidor de grau, é utilizado em medidas

Leia mais

Roteiro do Experimento Força de Atrito Variável Parte II

Roteiro do Experimento Força de Atrito Variável Parte II A) Introdução ao experimento Experimentos Virtuais de Mecânica Roteiro do Experimento Força de Atrito Variável Parte II Na Parte I da análise do experimento, as grandezas cinemáticas relativas ao movimento

Leia mais