Financiamento da Infraestrutura de transportes

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1 Alessandro V. M. Oliveira e Frederico Araujo Turolla Apresentador: Marwil Dávila PET-Economia: Periódico 26 de Setembro de 2012

2 Alessandro V. M. Oliveira Graduado em Ciências Econômicas pela Faculdade de Economia e Administração (FEA) da Universidade de São Paulo (USP, 1994); Mestre em Trasporte Aéreo e Aeroportos pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA, 2000); PhD em Economia dos Transportes pela University of Warwick, Inglaterra (2004); Pós doutor em Economia dos Transportes pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA, 2008);

3 Alessandro V. M. Oliveira Professor adjunto no Instituto Tecnológico de Aeronáutica; Membro da Diretoria da Sociedade Brasileira de Planejamento dos Transportes; Pesquisador no Núcleo de Estudos em Competição e Regulação do Transporte Aéreo;

4 Alessandro V. M. Oliveira Linhas de pesquisa: 1 Poĺıticas Industriais e Desenvolvimento da Infra-Estrutura 2 Antitruste e Defesa da Concorrência 3 Regulação e Concessões do Setor Aéreo 4 Competição de Companhias Aéreas

5 Frederico Araujo Turolla Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF, 1994); Mestre em Economia de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas SP (FGV-SP, 1999); Doutor em Economia de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas SP (FGV-SP, 2005); Pesquisador no Núcleo de Economia dos Transportes, Antitruste e Regulação;

6 Frederico Araujo Turolla Professor celetista na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e visitante na Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP); Linha de pesquisa: Estratégia em Gestão Internacional;

7 A indústria de infraestrutura é central para o desenvolvimento econômico de qualquer país; Calderon e Serven (2004), há elevados custos econômicos e sociais associados ao subdesenvolvimento de infraestrutura, em especial quanto às redes de transporte e de energia elétrica;

8 The Global Competitiveness Report

9 1 a parte Apresenta-se as características econômicas que definem os setores de infraestrutura; 2 a parte Desenvolve-se o papel da regulação e o financiamento setorial; 3 a parte Discute-se o financiamento da infraestrutura e o ambiente institucional brasileiro neste particular; 4 a parte Apresenta-se uma breve consideração sobre a participação privada e sobre os investimentos diretos estrangeiros em infraestrutura no Brasil;

10 Capacidade de gerar externalidades positivas ou de reduzir as externalidades negativas tipicamente associadas aos sistemas de transporte; Presença de custos fixos elevados em capital específico (BID, 1997) produzindo um dilema econômico entre eficiência produtiva e alocativa; Baumol (1986), Economias de escala dessa natureza, quando consideradas em um contexto de monoprodução, identificam um monopólio natural;

11 Dada a estrutura de monopólio natural/recurso ensencial, a maior eficiência produtiva pode ser conseguida através da operação de um produtor único; Investimento que apresenta elevados riscos para o setor privado; Competição de Demsetz e mecanismos de regulação;

12 Um recurso essencial, um tipo de infraestrutura de um dado setor que permite acesso a um grupo de usuários ou consumidores, mas cuja duplicação é economicamente inviável; Desregulamentação, eficiencia alocativa e limitações; Situação do monopólio é não permanente;

13 Ciclo de vida dos serviços em infraestrutura

14 Willian Baumol e a Teoria dos Mercados Contestáveis; CONTESTABILIDADE VS CONCORRÊNCIA, credibilidade da entrada; Reforçamos que o mercado da infraestrutura não é livremente contestável; Exemplo na aviação civil norte-americana;

15 O papel da regulação e o financiamento Financiamento da Infraestrutura O papel da regulação e o financiamento 1 Poder de monopólio; 2 Presença de externalidades, bens não rivais e não excludentes; 3 Informação assimétrica; 4 Mercados Incompletos, um conjunto de mercados em que cada pessoa não tem a oportunidade de trocar cada bem com cada outra pessoa;

16 O papel da regulação e o financiamento Financiamento da Infraestrutura O papel da regulação e o financiamento Várias destas falhas de mercado estão presentes no setor de transportes; Necessidade de regulação que vai além da simple existência de falhas de mercado; Interesse público, Teoria da captura, Motivadores complexos ;

17 O papel da regulação e o financiamento Financiamento da Infraestrutura Evolução da Teoria Econômica da regulação

18 O papel da regulação e o financiamento Financiamento da Infraestrutura O papel da regulação e o financiamento A ausência de regulação, em presença de falhas de mercado, tende a trazer dificuldades de financiamento; Regulação deve ser entendida como o second best; Necessidade de independência poĺıtica por parte das instituições reguladoras;

19 Nova Economia Institucional O papel da regulação e o financiamento Financiamento da Infraestrutura

20 Nova Economia Institucional O papel da regulação e o financiamento Financiamento da Infraestrutura Literatura sobre a Nova Economia Institucional: North (1991), Williamson (1985), Cooter e Ulen (2003) e no Brasil, Pinheiro e Saddi (2005); Instituições afetam a propensão ex ante de investir; Garantia ao direito de propriedade como elemento essencial;

21 Nova Economia Institucional O papel da regulação e o financiamento Financiamento da Infraestrutura Financiamento e o mercado de capitais; No Brasil, grande parte da demanda por crédito está vinculada a bancos públicos; project finance e as PPP;

22 O papel da regulação e o financiamento Financiamento da Infraestrutura Carteira hipotética de investimentos em infraestrutura

23 Nova Economia Institucional O papel da regulação e o financiamento Financiamento da Infraestrutura Exemplo do setor de aeroportos; A curva de aprendizado dos governos na área de parcerias público-privadas vem avançando significativamente; Desafios relacionados a politização do ambiente regulatório e a deterioração do orçamento público;

24 Participação privada e IED Trujillo and Nombela (1999), Regarding infrastructure financing, we can find many different situations across the world. In particular, it is possible to identify a municipal model of port, such as those in North Europe (Netherlands, Belgium, Germany); a state model, such as those used in South Europe and South America, in which central governments control and finance all main ports; and a private model of port, where investment costs are paid by private firms or by port authorities from the resources obtained from charges to port users. This last model is more common in countries with a British tradition, which regards ports as commercial rather than public institutions

25 Participação privada e IED A entrada de investimentos diretos na área de infraestrutura é uma importante fonte de capitais para o desenvolvimento deste setor, UNCTAD; Banco Mundial aponta que 29% do valor dos investimentos comprometidos em indústrias de infraestrutura nos países emergentes no período foram investimentos estrangeiros; Maiores investidores estrangeiros: UK, França, Espanha, Canadá, EUA;

26 Evolução do IED Brasil

27 Evolução do IED Brasil

28 O financiamento da infraestrutura e, em particular, da infraestrutura de transportes, não é tarefa automática nem simples; Falhas de mercado e impacto não neutro sobre o conjunto da sociedade; O papel da regulação deve estar sempre sujeito a avaliação e revisão;

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