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1 Aula 01 - Exercícios Comentados e Resolvidos Contabilidade Geral (continuação) - Conceito, objeto, objetivos, campo de atuação e usuários da informação contábil. Princípios e Normas Brasileiras de Contabilidade emanadas pelo CFC - Conselho Federal de Contabilidade. Contabilidade Geral - Itens Patrimoniais: conteúdo, conceitos, estrutura, formas de avaliação e classificação dos itens patrimoniais do ativo, do passivo e do patrimônio líquido. Prezado(a) aluno(a), Pronto(a) para começar a aula 1? Espero que sim. Antes de começar efetivamente a aula, gostaria de informar que os exercícios seguirão uma numeração sequencial de uma aula para outra. Como você verá, o primeiro exercício desta aula é o número 5, tendo em vista que a aula demonstrativa terminou no exercício número 4. Coloquei 60 (sessenta) exercícios nesta aula. É isso mesmo! 60 exercícios! Se você estiver sem tempo para estudar todos, pois são várias matérias no concurso, concentre-se nos mais recentes, de 2009 até 2012, pois neles estarão o estilo da banca nos últimos 4 (quatro) anos. Também se tiver tempo disponível, tente resolver os exercícios antes de olhar a resolução. Ao final de cada aula há um tópico chamado Lista de Exercícios Comentados e Resolvidos Nesta Aula, onde constam todos os exercícios da sem a resolução. Finalmente, em cada aula também haverá o tópico Importante para a Prova, com um resumo dos principais pontos tratados na aula. É isso! Bons estudos e vamos começar a aula 1, pois o tempo urge! 5.(Analista Judiciário-Área Apoio Especializado-Especialidade Contadoria-TRF/2R-2012-FCC) No Balanço Patrimonial da Cia. Fernandópolis, relativo ao exercício encerrado em , o valor do Patrimônio Líquido da entidade é 50% maior que o valor do seu Passivo. Isso implica que o total do Ativo da companhia equivale a (A) 250% do valor do Patrimônio Líquido. (B) 150% do valor do Passivo. (C) 250% do valor do Passivo. (D) 150% da soma do Patrimônio Líquido com o Passivo. (E) 200% do valor do Patrimônio Líquido. 1

2 Para resolver a questão, vamos estudar a Equação Fundamental do Patrimônio. A equação fundamental do patrimônio é representada por: Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido Patrimônio Líquido = Ativo Passivo O ativo é composto de bens e direitos e o passivo de obrigações. Há que se ressaltar que, na Lei das Sociedades por Ações (Lei n o 6.404/76), normalmente, a palavra passivo corresponde ao conjunto das obrigações, ou seja, é igual ao passivo total. Contudo, é comum aparecer em provas e livros (em questões e tópicos relativos ao patrimônio da entidade) a palavra passivo como uma representação das obrigações com terceiros, ficando, por consequência, o patrimônio líquido como uma representação das obrigações com sócios. Equação Fundamental do Patrimônio: Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido Ativo = Bens + Direitos Passivo = Obrigações com Terceiros Patrimônio Líquido = Obrigações com Sócios Patrimônio Líquido = Bens + Direitos Obrigações (com terceiros) Patrimônio Líquido = Ativo - Passivo Portanto, pela equação fundamental do patrimônio, o ativo, também conhecido como patrimônio bruto ou ativo patrimonial, representa a parte positiva do patrimônio, enquanto o passivo representa a parte negativa do patrimônio, sendo também denominado capital de terceiros (obrigações com terceiros). O passivo corresponde à soma do passivo circulante com o passivo não circulante e o ativo corresponde à soma do ativo circulante com o ativo não circulante. Portanto, teríamos: Passivo = Passivo Circulante + Passivo Não Circulante Ativo = Ativo Circulante + Ativo Não Circulante 2

3 Além disso, o passivo não circulante é dividido em longo prazo, que faz parte do passivo exigível, e em receitas diferidas, que faz parte do passivo não exigível, pois são receitas cujo fato gerador ainda não ocorreu, pelo princípio da competência, mas que a empresa não tem a obrigação de devolver, caso, por exemplo, o contrato seja cancelado (Exemplo: aluguel recebido antecipadamente, cujo contrato possui uma cláusula de não obrigatoriedade de devolução caso seja cancelado antes do término). Para consideramos a existência do passivo não circulante receitas diferidas em uma questão, ela deve ser explícita. Se a questão falar somente em passivo não circulante, devemos considerar que é apenas o passivo não circulante longo prazo. Como ficaria a equação fundamental do patrimônio com o passivo não circulante receitas diferidas igual a zero? Vejamos: Passivo Não Circulante Receitas Diferidas = 0 Passivo Não Circulante = Longo Prazo + Receitas Diferidas Passivo Não Circulante = Longo Prazo + 0 Passivo Não Circulante = Longo Prazo Portanto, como não há o passivo não circulante receitas diferidas, o passivo não circulante será igual ao passivo não circulante longo prazo. Passivo Exigível = Passivo Circulante + Passivo Não Circulante Longo Prazo Além disso, o passivo da equação fundamental do patrimonial será igual ao passivo exigível. Não entendeu? Vejamos: Equação Fundamental do Patrimônio: Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido Passivo = Passivo Circulante + Passivo Não Circulante Passivo = Passivo Circulante + Passivo Não Circulante Longo Prazo Passivo = Passivo Exigível (a parte não exigível do passivo é o passivo não circulante receitas diferidas, que é zero) Portanto, teremos: Ativo = Passivo Exigível + Patrimônio Líquido Por outro lado, o ativo não circulante é dividido em realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível, conceitos que serão tratados na aula de balanço patrimonial. O patrimônio líquido apresenta os seguintes sinônimos: situação líquida (*), capital próprio, recursos próprios ou passivo não exigível (considerando que o passivo não circulante receitas diferidas é igual a zero), grandeza patrimonial, riqueza da empresa e ativo líquido. 3

4 (*) Considera-se patrimônio líquido como sinônimo de situação líquida positiva. Caso a situação líquida seja negativa haverá uma ausência de recursos próprios, sendo denominada de passivo a descoberto (também pode aparecer na prova a expressão patrimônio líquido negativo ). Agora, vou fazer uma pergunta para você: Se aparecer na prova o termo passivo real, o que você vai responder? Tudo bem, vou te ajudar. O passivo real corresponde ao resultado da diferença entre o passivo total e o patrimônio líquido, ou seja, o passivo real corresponde ao passivo circulante somado ao passivo não circulante. Passivo Total = Passivo Circulante + Passivo Não Circulante + Patrimônio Líquido Passivo Real = Passivo Total Patrimônio Líquido Passivo Real = Passivo Circulante + Passivo Não Circulante + Patrimônio Líquido Patrimônio Líquido Passivo Real = Passivo Circulante + Passivo Não Circulante Passivo Exigível (Passivo Circulante + Passivo Não Circulante Longo Prazo ): representa as obrigações da entidade com terceiros (Capital de Terceiros). Patrimônio Líquido (Capital Próprio): os sócios emprestam recursos para que a empresa forme o seu patrimônio (não possui natureza de dívida). Passivo Não Exigível = Passivo Não Circulante Receitas Diferidas (se houver) + Patrimônio Líquido Passivo Total = Passivo Patrimonial = Passivo Exigível + Passivo Não Exigível Passivo Real = Passivo Total Patrimônio Líquido Passivo Real = Passivo Circulante + Passivo Não Circulante Como, normalmente, não há passivo não circulante receitas diferidas : Capital Total a Disposição da Empresa = Capital de Terceiros + Capital Próprio Origens dos Recursos = Capital de Terceiros + Capital Próprio Aplicações dos Recursos = Ativo = Ativo Patrimonial 4

5 Finalmente, o Balanço Patrimonial é uma demonstração financeira que evidencia, resumidamente, a situação patrimonial e financeira da entidade, quantitativamente e qualitativamente, em um dado momento (normalmente em 31 de dezembro de cada ano). Ufa! Vamos resolver a questão? Você já deve ter esquecido o enunciado. Vamos relembrar: No Balanço Patrimonial da Cia. Fernandópolis, relativo ao exercício encerrado em , o valor do Patrimônio Líquido da entidade é 50% maior que o valor do seu Passivo. Repare que a banca fala somente em Passivo. Como devemos entender esse passivo? Ele corresponde ao passivo circulante somado ao passivo não circulante. Atenção para não errar na hora da prova: Em questões relativas ao patrimônio da empresa, Passivo não é o passivo total (passivo circulante + passivo não circulante + patrimônio líquido)! Além disso, como nada foi dito a respeito do Passivo Não Circulante Receitas Diferidas, considere que seu saldo é zero. De acordo com o enunciado da questão, o patrimônio líquido é 50% maior que o valor do Passivo: Patrimônio Líquido = Passivo + 50% x Passivo Patrimônio Líquido = Passivo + 0,50 x Passivo Patrimônio Líquido = (1 + 0,50) x Passivo Patrimônio Líquido = 1,5 x Passivo (I) Pela equação fundamental do patrimônio, temos: Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido (II) Substituindo (I) em (II): Ativo = Passivo + 1,5 x Passivo Ativo = (1 + 1,5) x Passivo Ativo = 2,5 x Passivo Ativo = 250% x Passivo GABARITO: C 5

6 6.(Analista Judiciário-Área Apoio Especializado-Especialidade Contadoria-TRF/2R-2012-FCC) De acordo com o disposto na Estrutura Conceitual da Contabilidade atualmente vigente em nosso país, (A) um recurso, para ser contabilizado como ativo, precisa obrigatoriamente ser de propriedade formal da entidade. (B) uma obrigação futura e que não é resultado de eventos passados pode ser contabilizada como um passivo da entidade. (C) as receitas são aumentos de ativos ou diminuições de passivos que tem como consequência aumentos do patrimônio líquido, resultantes de transações da entidade com seus sócios ou acionistas. (D) o valor do patrimônio líquido de uma entidade com fins lucrativos não pode ser menor que zero. (E) toda despesa implica uma diminuição do patrimônio líquido, mas nem toda diminuição do patrimônio líquido resulta de uma despesa. Vamos estudar os conceitos relativos a ativo, passivo, patrimônio líquido, receitas e despesas de acordo com a Estrutura Conceitual da Contabilidade para resolver a questão. Ativo: é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade. Exemplo: Uma máquina utilizada na produção é controlada pela entidade como resultado de um evento passado (compra da máquina pela entidade) e do qual a entidade espera que resultem futuros benefícios (os produtos fabricados pela referida máquina geram lucro para a entidade). O benefício econômico futuro embutido em um ativo é o seu potencial em contribuir, direta ou indiretamente, para o fluxo de caixa ou equivalentes de caixa para a entidade. O fluxo de caixa é a diferença entre os fluxos positivo (Exemplo: recebimentos diversos) e negativo (Exemplo: pagamentos diversos). Caixa: compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis. Equivalentes de caixa: são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez (normalmente, com vencimento em até 90 dias), que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. A entidade, geralmente, utiliza os seus ativos na produção de mercadorias ou prestação de serviços capazes de satisfazer os desejos e necessidades dos clientes. 6

7 Os benefícios econômicos futuros de um ativo podem fluir para a entidade de diversas maneiras. Por exemplo, um ativo pode ser: - usado isoladamente ou em conjunto com outros ativos na produção de mercadorias e serviços a serem vendidos pela entidade; Exemplo: Um equipamento (ativo) utilizado na fabricação de produtos em uma indústria. - trocado por outros ativos; Exemplo: Compra à vista de mercadorias para revenda. O dinheiro utilizado na compra é um ativo. - usado para liquidar um passivo; Exemplo: Pagamento de fornecedores. O dinheiro utilizado para pagamento é um ativo. - distribuído aos proprietários da entidade. Exemplo: Distribuição de lucros aos proprietários da entidade. O dinheiro utilizado na distribuição é um ativo. Muitos ativos, por exemplo, máquinas e equipamentos industriais, têm uma substância física. Entretanto, substância física não é essencial à existência de um ativo. Exemplo: As patentes e direitos autorais são ativos, desde que deles sejam esperados benefícios econômicos futuros para a entidade e que eles sejam por ela controlados. Muitos ativos, como contas a receber e imóveis, estão ligados a direitos legais ou a direito de propriedade. Contudo, ao determinar a existência de um ativo, o direito de propriedade não é essencial. Exemplo: Um imóvel objeto de arrendamento é um ativo, desde que a entidade arrendatária controle os benefícios econômicos provenientes do imóvel. Passivo: é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos. Exemplo: Uma dívida com um fornecedor em virtude da compra de mercadorias a prazo (dívida a pagar) corresponde a uma obrigação presente da entidade derivada de um evento já ocorrido (compra de mercadorias a prazo), cuja liquidação resultará em saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos (saída de dinheiro do caixa da empresa para pagamento dos fornecedores). 7

8 Uma característica essencial para a existência de um passivo é que a entidade tenha uma obrigação presente resultante de um evento passado. Uma obrigação é um dever ou responsabilidade de agir ou fazer de uma certa maneira. As obrigações podem ser legalmente exigíveis em consequência de um contrato, por exemplo. Exemplo: Contas a pagar por mercadorias e serviços recebidos. A extinção de uma obrigação presente pode ocorrer de diversas maneiras: - pagamento em dinheiro; Exemplo: Pagamento de uma conta de telefone em dinheiro. - transferência de outros ativos; Exemplo: Um cliente deu um adiantamento em dinheiro para que empresa fabricasse determinado produto. Como a empresa ainda não entregou o produto ao cliente, esse adiantamento de cliente é uma obrigação da empresa. No momento em que a empresa entregar o produto para o cliente (transferência de ativo o produto é um ativo da empresa), a obrigação com o cliente se extingue. - prestação de serviços; Exemplo: Um cliente deu um adiantamento em dinheiro para que empresa prestasse determinado serviço. Como a empresa ainda não prestou o serviço ao cliente, esse adiantamento de cliente é uma obrigação da empresa. No momento em que a empresa prestar o serviço para o cliente, a obrigação com o cliente se extingue. - substituição da obrigação por outra; ou Exemplo: A empresa Linotécnica precisava pagar o aluguel de sua fábrica, mas não possuía dinheiro no momento. Para não atrasar o pagamento do aluguel, a empresa fez um empréstimo bancário, ou seja, trocou uma obrigação (aluguel a pagar) por outra (empréstimo bancário a pagar). - conversão da obrigação em capital. Exemplo: A empresa Linotécnica possuía uma obrigação a pagar com o seu principal fornecedor de matéria-prima. Contudo, ela não possuía dinheiro e também não conseguiu fazer um empréstimo bancário. Para resolver a situação a Linotécnica ofereceu uma sociedade para o seu fornecedor em troca da dívida, ou seja, o fornecedor virou sócio da Linotécnica. Portanto, nesse caso, a Linotécnica converteu a obrigação em capital social. Uma obrigação pode, também, ser extinta por outros meios, tais como pela renúncia do credor ou pela perda dos seus direitos creditícios. Patrimônio Líquido: é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos, ou seja, é a diferença entre o total de ativos e o total de passivos. 8

9 O patrimônio líquido é considerado um valor residual, pois é o resultado da diferença entre ativos e passivos. Patrimônio Líquido = Ativos - Passivos Receitas: são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de entrada de recursos ou aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultem em aumento do patrimônio líquido e que não sejam provenientes de aporte dos proprietários da entidade. Exemplo: Receita de vendas de mercadorias. A definição de receita abrange tanto receitas propriamente ditas como ganhos. A receita surge no curso das atividades ordinárias de uma entidade e é designada por uma variedade de nomes, tais como vendas, honorários, juros, dividendos, royalties e aluguéis. Exemplo: Receita de venda de mercadorias. Os ganhos representam outros itens que se enquadram na definição de receita e podem ou não surgir no curso das atividades ordinárias da entidade, representando aumentos nos benefícios econômicos e, como tal, não diferem, em natureza, das receitas. Exemplo: Venda de um veículo utilizado para entrega de mercadorias (a atividade principal da entidade é venda de mercadorias e não de veículos). Aporte dos proprietários da empresa não é receita. Por exemplo, se um proprietário integraliza um aumento de capital da empresa em dinheiro, haverá um aumento do ativo (aumento do dinheiro da empresa) e um aumento do patrimônio líquido (aumento do capital social), mas isso não é uma receita. Despesas: são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de saída de recursos ou redução de ativos ou incremento em passivos, que resultem em decréscimo do patrimônio líquido e que não sejam provenientes de distribuição aos proprietários da entidade. Exemplo: Despesa de salários de empregados. A definição de despesas abrange as perdas, assim como as despesas que surgem no curso das atividades ordinárias da entidade. Exemplos de despesas que surgem no curso das atividades ordinárias: custo das vendas, salários e depreciação. 9

10 As perdas representam outros itens que se enquadram na definição de despesas e podem ou não surgir no curso das atividades ordinárias da entidade, representando decréscimos nos benefícios econômicos e, como tal, não são de natureza diferente das demais despesas. Exemplos de perdas: Sinistros como incêndio, inundações ou o custo do veículo utilizado para entrega de mercadorias que foi vendido pela empresa. As distribuições de lucros (por exemplo, na forma de dividendos), apesar de causarem a redução do patrimônio líquido de uma entidade, não devem ser consideradas como despesas. Vamos estudar também os conceitos sobre situação líquida. A diferença entre o ativo e o passivo (passivo circulante + passivo não circulante) é denominada situação líquida, que pode ser dividida em três tipos: situação líquida nula, positiva ou negativa. Portanto, pela equação fundamental do patrimônio teríamos: Ativo (A) = Passivo (P) + Situação Líquida (SL) Situação Líquida (SL) = Ativo (A) Passivo (P) Situação Líquida Nula ou Compensada (SL = 0) Nesta situação, o ativo é igual ao passivo (passivo circulante + passivo não circulante). Equação Fundamental do Patrimônio: SL = A P Se SL = 0 0 = A P A = P Situação Líquida Nula: Ativo = Passivo (Passivo Circulante + Passivo Não Circulante) A P A = P SL = 0 Situação Líquida Positiva ou Favorável ou Superavitária ou Ativa (SL > 0) Nesta situação, o ativo é maior que o passivo (passivo circulante + passivo não circulante). Equação Fundamental do Patrimônio: SL = A P Se SL > 0 A P > 0 A > P 10

11 Situação Líquida Positiva ou Favorável ou Superavitária ou Ativa Ativo > Passivo (Passivo Circulante + Passivo Não Circulante) A P SL A > P (passivo maior que zero) SL > 0 A situação abaixo corresponde a um caso especial de situação líquida positiva (ou propriedade plena dos ativos), e ocorre na abertura da empresa, pela integralização do capital inicial, ou seja, a empresa ainda não possui dívidas. A SL A > P (passivo = 0) SL > 0 A = SL (propriedade plena ou total dos ativos) Integralização do Capital: a sociedade, ao ser constituída, tem o seu capital subscrito pelos sócios ou acionistas que, posteriormente o integralizam. Para a integralização do capital social, os sócios podem utilizar dinheiro (moeda corrente) ou qualquer espécie de bens e direitos, desde que estes valores possam ser avaliados em dinheiro. Situação Líquida Negativa ou Desfavorável ou Deficitária ou Passiva ou Passivo a Descoberto ou Patrimônio Líquido Negativo (SL < 0) Nesta situação, o ativo é menor que o passivo (passivo circulante + passivo não circulante). Equação Fundamental do Patrimônio: SL = A P Se SL < 0 A P < 0 A < P 11

12 Situação Líquida Negativa ou Desfavorável ou Deficitária ou Passiva ou Passivo a Descoberto ou Patrimônio Líquido Negativo Ativo < Passivo (Passivo Circulante + Passivo Não Circulante) A P SL A < P SL < 0 A pior situação possível ocorrerá quando não existir mais ativos para liquidar os passivos ainda existentes. SL P A = 0 SL = - P Relações importantes: I) Ativo: A > 0 ou A = 0 (não pode ter valor negativo) II) Passivo: P > 0 ou P = 0 (não pode ter valor negativo) III) O ativo pode ser maior ou igual à situação líquida, mas nunca menor. IV) O passivo (passivo circulante + passivo não circulante) pode ser maior, igual, igual em módulo ou menor que a situação líquida. Vamos analisar as alternativas: (A) um recurso, para ser contabilizado como ativo, precisa obrigatoriamente ser de propriedade formal da entidade. Muitos ativos, como contas a receber e imóveis, estão ligados a direitos legais ou a direito de propriedade. Contudo, ao determinar a existência de um ativo, o direito de propriedade não é essencial. A alternativa está incorreta. (B) uma obrigação futura e que não é resultado de eventos passados pode ser contabilizada como um passivo da entidade. Passivo: é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos. A alternativa está incorreta. 12

13 (C) as receitas são aumentos de ativos ou diminuições de passivos que tem como consequência aumentos do patrimônio líquido, resultantes de transações da entidade com seus sócios ou acionistas. Receitas: são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de entrada de recursos ou aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultem em aumento do patrimônio líquido e que não sejam provenientes de aporte dos proprietários da entidade. A alternativa está incorreta. (D) o valor do patrimônio líquido de uma entidade com fins lucrativos não pode ser menor que zero. Em uma entidade com fins lucrativos, o patrimônio líquido pode ser maior que zero, igual a zero e menor que zero. A alternativa está incorreta. (E) toda despesa implica uma diminuição do patrimônio líquido, mas nem toda diminuição do patrimônio líquido resulta de uma despesa. Despesas: são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de saída de recursos ou redução de ativos ou incremento em passivos, que resultem em decréscimo do patrimônio líquido e que não sejam provenientes de distribuição aos proprietários da entidade. Exemplo: Despesa de salários de empregados. As distribuições de lucros (por exemplo, na forma de dividendos), apesar de causarem a redução do patrimônio líquido de uma entidade, não devem ser consideradas como despesas. Portanto, toda despesa implica uma diminuição do patrimônio líquido, mas nem toda diminuição do patrimônio líquido resulta de uma despesa. A alternativa está correta. GABARITO: E 7.(Técnico Judiciário-Área Apoio Especializado-Especialidade Contabilidade-TRF/2R-2012-FCC) O princípio fundamental de contabilidade que estabelece que o reconhecimento das receitas deva ocorrer simultaneamente com o das despesas a ela correlacionadas denomina-se princípio da (A) Entidade. (B) Oportunidade. (C) Continuidade. (D) Competência. (E) Materialidade. Aqui, antes de resolvermos a questão, vale a pena estudarmos os conceitos principais relativos aos Princípios de Contabilidade. 13

14 Há que se ressaltar que a CFC n o 750/93, que trata dos Princípios de Contabilidade, foi alterada pela CFC n o 1.282/10 e que os conceitos a seguir estão de acordo com as alterações trazidas pela CFC n o 1.282/10. Os Princípios de Contabilidade (*) representam a essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade, segundo o entendimento predominante nos universos científico e profissional do Brasil. (*) Até a publicação da CFC n o 1.282/10 o nome adotado era Princípios Fundamentais de Contabilidade. A observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC). O principal objetivo da adoção dos Princípios de Contabilidade é tornar as informações contábeis divulgadas uniformes, confiáveis e úteis para os usuários internos e externos. São exemplos de usuários da informação contábil: Investidores, credores por empréstimo, fornecedores e outros credores comerciais, clientes, governo e suas agências, entre outros. Vamos estudar os principais conceitos sobre os usuários da informação contábil: Investidores: Necessitam de informações para ajudá-los a decidir se devem comprar, manter ou vender investimentos. Os acionistas também estão interessados em informações que os habilitem a avaliar se a entidade tem capacidade de pagar dividendos. Credores por empréstimos: Estão interessados em informações que lhes permitam determinar a capacidade da entidade em pagar seus empréstimos e os correspondentes juros no vencimento. Fornecedores e outros credores comerciais: Estão interessados em informações que lhes permitam avaliar se as importâncias que lhes são devidas serão pagas nos respectivos vencimentos. Clientes: Têm interesse em informações sobre a continuidade operacional da entidade, especialmente quando têm um relacionamento a longo prazo com ela, ou dela dependem como fornecedor importante. 14

15 Governo e suas agências: estão interessados na destinação de recursos e, portanto, nas atividades das entidades e necessitam também de informações a fim de regulamentar as atividades das entidades, estabelecer políticas fiscais e servir de base para determinar a renda nacional e estatísticas semelhantes. Agora, vamos memorizar os Princípios de Contabilidade da seguinte maneira: ECOPRC. Repita comigo: ECO PÊ ERRE CÊ, eu vou ter que saber, para a questão não perder...tudo bem, sei que não sou bom rapper mesmo, mas o importante é que você guarde quais são Princípios de Contabilidade. São Princípios de Contabilidade: Entidade Competência Oportunidade Prudência Registro pelo Valor Original Continuidade Na aplicação dos Princípios de Contabilidade a situações concretas a essência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais. Isto significa que, independentemente da forma jurídica aplicada, a Contabilidade deve traduzir, primordialmente, o efeito econômico da transação, isto é, aquilo que, de fato, as transações representam para o patrimônio (essência das transações) deve prevalecer sobre os seus aspectos formais ou aparentes. Exemplo: A empresa aérea J4M2 possui 10 aviões, todos eles obtidos por meio de arrendamento mercantil financeiro com a Kaprisma, ou seja, a propriedade jurídica dos aviões continua com a empresa arrendadora (Kaprisma). Contudo, como o controle, os benefícios e os riscos em relação aos aviões são da empresa arrendatária (J4M2), esses aviões devem ser registrados como bens no patrimônio da empresa J4M2. A essência das transações deve prevalecer sobre os seus aspectos formais ou aparentes. É a famosa essência sobre a forma! 15

16 Ainda não entendeu o que seria essa tal de essência sobre a forma? Está em dúvida? Então vamos ver mais um exemplo com a empresa J4M2. Antes vou contar uma história rápida. Normalmente, utilizo em minhas aulas empresas da minha família. Na verdade, são ex-empresas, pois nenhuma deu certo. São elas: J4M2: ex-empresa de informática que abri com o meu pai. O nome saiu de José Jayme Moraes e José Jayme Moraes Junior, ou seja, 4 jotas (sem contar o Junior) e 2 emes. Kaprisma: ex-gráfica de meu cunhado. O nome vem de Katya (minha irmã), Priscilla (minha sobrinha) e Mar Junior (meu cunhado). Esse foi criativo, não acha? Linotécnica: ex-gráfica de meu tio. Não sei o significado do nome. O nome dele é Eugênio e não tem relação com Lino e nem com Técnica. Sinceramente, não sei de onde saiu esse nome. Foi só para descontrair. Vamos voltar para a aula. Exemplo: A empresa J4M2 vendeu, à vista, um imóvel de sua propriedade, na Av. Rio Branco, 100, no Rio de Janeiro, para a empresa Kaprisma, por R$ ,00. Logo em seguida, a empresa Kaprisma alugou o referido imóvel para a empresa J4M2, por um ano, com um aluguel mensal no valor de R$ 1.200,00. No contrato de aluguel havia uma cláusula que previa a possibilidade de a empresa J4M2 efetuar a recompra do imóvel ao final do seu prazo de vigência, pelo valor de R$ ,00. Repare que, neste exemplo, a forma jurídica da transação é uma venda do imóvel da J4M2 para Kaprisma, seguida de um aluguel do mesmo imóvel, agora pertencente à empresa Kaprisma, para a empresa J4M2. Vamos detalhar melhor: Venda do Imóvel (J4M2 para Kaprisma) = R$ ,00 Aluguel do Imóvel (Kaprisma para J4M2) = R$ 1.200,00 mensais por um ano (R$ ,00 no total) O contrato de aluguel possuía uma cláusula com a previsão de recompra do imóvel, ao final do prazo de vigência. Repare que o valor final desembolsado pela J4M2, caso efetuasse a recompra, seria de R$ ,00, que corresponde ao valor da recompra do imóvel pela J4M2 (R$ ,00), somado ao valor que foi pago pela J4M2, como aluguel, por um ano de contrato (R$ ,00). Portanto, qual foi a essência da transação? Vamos lá! O que você acha? A essência da transação foi exatamente um empréstimo obtido pela J4M2 com a Kaprisma. 16

17 Veja: Na aquisição do empréstimo, a empresa J4M2 recebeu R$ ,00. Além disso, a empresa J4M2 pagou R$ 1.200,00 de juros durante um ano e, no final do período de vigência do suposto contrato de aluguel, recomprou o imóvel por R$ ,00. Viu? Esta é a essência da transação. Princípio da Entidade O primeiro princípio que iremos estudar é o princípio da entidade. Pense em uma entidade como uma empresa, por exemplo. De acordo com o artigo 4 o da CFC n o 750/93: Art. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por consequência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. Parágrafo único O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-contábil. Características do princípio da entidade: I Reconhece o patrimônio como objeto da Contabilidade. II Afirma a autonomia patrimonial, ou seja, há a necessidade de diferenciar o patrimônio de uma entidade dos patrimônios das demais entidades e vice-versa. Esse reconhecimento independe de o patrimônio pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou uma instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. III O patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. Exemplo: Se a empresa J4M2 é proprietária de um veículo, esse veículo é da J4M2 e não dos sócios da empresa. Por outro lado, se um dos sócios é proprietário de um imóvel, esse imóvel é dele e não da J4M2. Os patrimônios da empresa e dos sócios não se misturam. Exemplo: A empresa J4M2 recebe a sua conta de luz, no valor de R$ 1.000,00 e seu sócio, Eugênio, retira dinheiro de sua conta particular e paga a conta de luz. Nessa situação, Eugênio descumpriu o princípio da entidade, pois misturou o seu patrimônio com a da empresa, ao pagar com o seu dinheiro uma despesa (conta de luz) que era da empresa e não sua. 17

18 IV O patrimônio pertence à entidade, mas a recíproca não é verdadeira. Portanto, o patrimônio pode ser decomposto em partes segundo os mais variados critérios, mas nenhuma classificação resultará em novas entidades. Exemplo: As divisões ou departamentos de uma entidade não representam novas entidades, pois não são autônomas. Uma nova entidade pode surgir, por exemplo, no caso de uma cisão parcial, onde parte do patrimônio de uma entidade é transferida para outra entidade criada naquele momento. Nessa situação, há um novo patrimônio, autônomo, pertencente a uma nova entidade. V A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-contábil. Exemplo: As entidades cujas demonstrações contábeis são consolidadas mantém sua autonomia patrimonial, pois seus patrimônios permanecem de sua propriedade. Como não há transferência de propriedade, não pode haver formação de novo patrimônio, que é a primeira condição da existência jurídica de uma entidade. Além disso, a consolidação se refere às demonstrações contábeis, mantendo-se a observância dos princípios de contabilidade no âmbito das entidades consolidadas, resultando em uma unidade de natureza econômico-contábil. Princípio da Continuidade O nome deste princípio é intuitivo. Indica continuidade! Indica que a empresa irá continuar as suas operações por tempo indeterminado, de preferência com muito lucro, pois este é o sonho de todo empresário. De acordo com o artigo 5 o da CFC n o 750/93: Art. 5º O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância. Postulado da Continuidade das Entidades: Para a Contabilidade, a Entidade é um organismo vivo que irá viver (operar) por um longo período de tempo (indeterminado) até que surjam fortes evidências em contrário

19 Características do princípio da continuidade: I - A entidade continuará em operação no futuro (por um longo período de tempo) e a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância. Exemplo: A empresa Kaprisma obteve um empréstimo e começará a ser pago após três anos. Portanto, este empréstimo será registrado no patrimônio como empréstimos a pagar de longo prazo, pois, pelo princípio da continuidade, a empresa continuará em operação por um longo período. II - A situação limite na aplicação do princípio da continuidade é aquela em que há a completa cessação das atividades da entidade. Exemplo: A empresa Kaprisma obteve um empréstimo e começará a ser pago após três anos. Contudo, um ano após a obtenção do empréstimo, a empresa cessa suas atividades. Nessa situação, a empresa Kaprisma terá que quitar suas obrigações a pagar, ou seja, a cessação das atividades causou uma alteração do prazo de vencimento do empréstimo. Princípio da Oportunidade Mais um princípio. Este princípio lembra algo oportuno, ou seja, que deve ser registrado no momento em que ocorre. Vejamos o que diz a resolução. De acordo com o artigo 6 o da CFC n o 750/93: Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. Características do princípio da oportunidade: I - A mensuração e a apresentação dos componentes patrimoniais deve produzir informações íntegras e tempestivas. Portanto, o Princípio da Oportunidade exige a apreensão, o registro e o relato de todas as variações sofridas pelo patrimônio de uma entidade, no momento em que elas ocorrerem. Exemplo: Se a empresa Linotécnica adquiriu mercadorias à vista, por R$ 4.800,00, em 20 de outubro de 2012, o registro de tal fato deve ser feito nos livros contábeis na mesma data e pelo valor da operação (R$ 4.800,00). 19

20 II - A integridade diz respeito à necessidade de as variações serem reconhecidas na sua totalidade, isto é, sem qualquer falta ou excesso. No exemplo anterior, as mercadorias adquiridas devem ser registradas no patrimônio por R$ 4.800,00 (de forma íntegra). III - A tempestividade obriga que as variações sejam registradas no momento em que ocorrerem, mesmo na hipótese de alguma incerteza. No exemplo anterior, as mercadorias adquiridas devem ser registradas no patrimônio por R$ 4.800,00 em 20 de outubro de 2012 (de forma tempestiva). IV - A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância. Por isso, é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. Para serem úteis, as informações devem ser relevantes para as necessidades dos usuários na tomada de decisões. As informações são consideradas relevantes quando podem influenciar na tomada de decisões dos usuários, permitindo que avaliem o impacto de eventos passados, presentes ou futuros ou que corrijam avaliações feitas anteriormente. V - Abarca dois aspectos distintos, mas complementares: a integridade e a tempestividade, sendo também conhecido como Princípio da UNIVERSALIDADE. Princípio do Registro pelo Valor Original De acordo com o artigo 7 o da CFC n o 750/93: Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional. 1º As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao longo do tempo, de diferentes formas: I Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações; e 20

21 II Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores: a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis; Equivalentes de caixa: são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade; c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade; d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais. 2º São resultantes da adoção da atualização monetária: I a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante em termos do poder aquisitivo; 21

22 II para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais, é necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por consequência, o do Patrimônio Líquido; e III a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período. Características do princípio do registro pelo valor original: I - Os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional. Exemplo: Se a empresa Linotécnica adquiriu mercadorias à vista, por R$ 4.800,00, em 20 de outubro de 2012, o registro de tal fato deve ser feito pelo valor original das transações, expresso em moeda nacional (R$ 4.800,00). II No caso de doações recebidas pela entidade, também existe a transação com o mundo exterior. Como a doação resulta em inegável aumento do patrimônio, cabe o registro pelo valor efetivo da coisa recebida, no momento do recebimento, segundo o valor de mercado. Exemplo: Se a empresa Linotécnica recebeu a doação de um terreno, cujo valor de mercado é R$ ,00, em 20 de outubro de 2012, o registro de tal fato deve ser feito pelo valor de mercado do terreno (R$ ,00). III O registro em moeda nacional decorre da necessidade de homogeneização quantitativa do patrimônio, a fim de se obter a necessária comparabilidade. 22

23 IV As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao longo do tempo, de diferentes formas: Custo histórico: - Ativos: são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da aquisição, podendo ou não ser atualizados pela variação na capacidade geral de compra da moeda; e - Passivos: são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias (por exemplo, imposto de renda), pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa que serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações, podendo também, em certas circunstâncias, ser atualizados monetariamente. Variação do custo histórico: Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores: Custo corrente: - Ativos: são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa que teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data do balanço patrimonial; e - Passivos: são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data do balanço patrimonial. E aí? Percebeu a diferença entre o custo histórico e o custo corrente? Veja o caso dos ativos: Custo Histórico: valor justo na data de aquisição do ativo. Custo Corrente: valor caso o ativo fosse adquirido na data de confecção do balanço patrimonial. Percebeu agora? Vamos fazer um exemplo numérico. Exemplo: Suponha que a empresa J4M2 adquiriu um veículo, para utilizar na entrega de suas mercadorias vendidas, em 01/07/2011, por R$ ,00. Suponha que, caso o veículo fosse vendido em 31/12/2011 (data do balanço patrimonial), a empresa conseguiria R$ ,00. Custo Histórico do Veículo = R$ ,00 (valor da aquisição) Custo Corrente do Veículo = R$ ,00 (valor na data do balanço patrimonial) 23

24 Valor realizável (valor de realização ou de liquidação): - Ativos: são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa que poderiam ser obtidos pela venda numa forma ordenada; - Passivos: são mantidos pelos seus valores de liquidação, isto é, pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da entidade. Exemplo: Suponha que a empresa J4M2 vendeu o seu veículo por R$ ,00, em 15/12/2011, incorrendo em despesas para concretizar a venda no valor de R$ 1.000,00. Portanto, o valor realizável líquido será: Valor da Venda (valor realizável) (-) Despesas Relacionadas (1.000) Valor Realizável Líquido Repare que, na data do balanço patrimonial, o valor realizável é igual ao valor corrente. Valor presente: - Ativos: são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da entidade; e - Passivos: são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da entidade. Exemplo: A empresa J4M2, em 02/01/2010 vendeu mercadorias a prazo no valor de R$ ,00 para a empresa Kaprisma. O valor das mercadorias somente será pago pela Kaprisma em 30/12/2011. Considere que os juros embutidos na operação correspondem a R$ 2.400,00. Não houve tributação nas vendas Repare que o valor presente da Receita Bruta de Vendas será: Valor da Venda a Prazo (-) Juros na Transação (2.400) (=) Valor Presente da Receita Bruta de Vendas A base de mensuração mais comumente adotada pelas entidades na preparação de suas demonstrações contábeis é o custo histórico. Exemplo: Os estoques são geralmente mantidos pelo menor valor entre o custo e o valor líquido de realização, os títulos e ações negociáveis podem, em determinadas circunstâncias, ser mantidos a valor de mercado (valor justo) e os passivos decorrentes de pensões são mantidos pelo valor presente de tais benefícios no futuro. 24

25 Valor justo: É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos. Exemplo: Se a empresa Linotécnica vendeu um veículo à vista, em 20 de outubro de 2012, por R$ ,00 (valor de mercado), o valor justo desse veículo em 20 de outubro de 2012 é R$ ,00. Atualização monetária: representa o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período, não representando um descumprimento ao Princípio do Registro pelo Valor Original. As características principais da atualização monetária são: - Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis. - A moeda não representa unidade constante em termos do poder aquisitivo. - A atualização monetária não representa nova avaliação. Princípio da Competência Chegamos ao penúltimo princípio: Princípio da Competência, que está diretamente relacionado ao reconhecimento das receitas e das despesas da entidade. De acordo com o artigo 9 o da CFC n o 750/93: Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas. Características do princípio da competência: I Determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. Exemplo: Os salários do pessoal administrativo de uma empresa são reconhecidos como despesa no final do mês correspondente aos salários, ainda que os salários sejam pagos no início do mês seguinte. 25

26 II - O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas. Exemplo: Quando a empresa vende mercadorias, ela deve reconhecer a receita de vendas no momento da entrega das mercadorias e, simultaneamente, deve reconhecer a despesa correlata, que seria o custo das mercadorias vendidas. III - São exemplos de receitas realizadas, pelo regime de competência (o fato gerador das receitas ocorreu pelo princípio da competência): nas transações com terceiros, quando estes efetuarem o pagamento ou assumirem compromisso firme de efetivá-lo, quer pela investidura na propriedade de bens anteriormente pertencentes à ENTIDADE, quer pela fruição de serviços por esta prestados. Exemplo: Venda de mercadoria a prazo (o dinheiro ainda não foi recebido, mas a receita considera-se realizada, pelo princípio da competência, no momento da entrega da mercadoria). quando da extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja o motivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo de valor igual ou maior. Exemplo: A empresa possuía um determinado tributo a pagar, mas o governo fez uma remissão, ou seja, não há mais a necessidade pagamento por parte da empresa. Portanto, houve a extinção de um passivo (tributo a pagar) sem o desaparecimento concomitante de um ativo de valor igual ou maior. Repare que, se houvesse o pagamento do tributo, sumiria o passivo (tributo a pagar) e haveria o desaparecimento de um ativo (dinheiro) no mesmo valor. Neste caso, não é receita. pela geração natural de novos ativos independentemente da intervenção de terceiros. Exemplo: Nascimento de bezerro em uma empresa de pecuária. Ou seja, não houve a intervenção de ninguém (exceto do boi e da vaca ), mas a empresa ganhou um novo ativo (bezerro). no recebimento efetivo de doações e subvenções. Exemplo: Doação de um terreno pelo governo de determinada localidade, para que a empresa construa uma fábrica como uma forma de desenvolvimento da região ou, subvenção de determinado tributo, por um período de tempo, para a empresa se instalar em uma região específica (a empresa pagará uma alíquota diferenciada menor - daquele tributo). 26

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