Gramíneas tropicais C4

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1 produção de matéria seca (%) 31/03/ INTRODUÇÃO FORRAGEIRAS ALTERNATIVAS DE MANEJO PARA O PERÍODO OUTONO-INVERNO Gramíneas tropicais C4 HÍBRIDO DE SORGO Híbrido de sorgo Cruzamento Sorghum sudanense x Sorghum bicolor Planta anual (sementes inviáveis) Origem nordeste da África Cultivares no Brasil: AG 2501C (1998); 1P-400 (2002); BRS 800 entre outros Principal objetivo fornecer alimento de boa qualidade no período em que as gramíneas tropicais perenes apresentam baixa produção estacionalidade Objetivos 60 Material 40 e métodos 20 0 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez meses Fonte: Rodrigues, 2000 HSS Convencional Características Crescimento ereto Intenso perfilhamento Alto valor nutritivo Colmos tenros 10%MS Tolerante ao déficit hídrico e temperaturas baixas Sensível à lagarta Alto desempenho dos animais produção de leite ou carne Flexibilidade de plantio Florescimento tardio 1

2 Manejo semeadura semeadura Época de plantio fevereiro maio (plantio direto) Densidade de semeadura 12 a 20 kg/ha Espaçamento cm (menor > perdas) Altura de entrada 0,8 a 1,0m Altura de saída 30 cm Perdas plantas muito altas colmos finos acamamento e pisoteio 40 cm 80 cm 1,70 m de altura Resíduo 40 cm ÉPOCA 1 (dez/04 a fev/ 05) % de MS Kg de MS/ha Entrada Resíduo PI na entrada Folha na entrada Resíduo Perdas Densidade de semeadura (kg/ha) 20 11,7 10, , , ,5 721, ,5 12, , , ,8 794, ,4 11, , , ,2 779,3 Espaçamento entre linhas (metros) 0,40 11,5 11, ,6ª 1.288, ,4 891,1ª 0,80 11,6 11, ,4 b 1.160, ,7 639,2 b Ciclo de pastejo 11/01/05 9,5 b 7,1 b 2.405,5 b 1.207,1 781,7 b 600,8 b 16/02/05 13,6ª 16,3ª 4.063,5ª 1.238, ,4ª 929,4ª Simili, et al ,0 m de altura 2

3 Hibrido de Sorgo pastejado por ovinos Perdas por pastejo Vantagens Flexibilidade de plantio Alta produção e alto valor nutritivo no outono-inverno Tolerância relativa à seca Desempenho dos animais: 1,12 kg/animal/dia (Restle et al 2002) kg de leite com 3 kg de concentrado (Simili) Desvantagens Valor da semente 25,00 reais/kg não é resistente a falta de água prolongada safrinha chuvas irregulares Infestação de lagarta Menos de 3 ciclos na safrinha não compensa plantar prejuízo pro produtor rural Quantidade de ácido cianídrico (HCN) Intoxicação por HCN Planta contem glicosídeos cianogênicos e a enzima -glicosidase Estresse: falta de água, frio, pastejo e pisoteio rompimento as célula vegetal Enzima transforma o composto glicosídeo cianogênico em açúcar e ácido cianídrico (HCN) PH do rúmen = 7,0 facilita a transformação Quando ingerido e absorvido HCN combina-se com a hemoglobina para formar a cianohemoglobina, impedindo o transporte de O² para as células Asfixia Entorpecimento Confusão mental Cianose sangue azul Convulsões, coma Dor de cabeça Sintomas Enfraquecimento muscular 3

4 Temperatura º C Precipitação pluviométrica (mm) 31/03/2013 Tratamento Dissolver 20g de nitrito de sódio e 30 g de hipossulfito de sódio em 500 ml de água 40 ml/ 100 kg via endovenosa Prevenir HCN volátil emurchecimento Pastejo no sorgo acima de 60 cm de altura Pastejo após 25 dias de descanso A folha é a parte mais rica em glicosídeo Safrinha Problemas: / / /06 12/ Distribuição de chuva irregular Incerteza do números de pastejos fev mar abr mai jun jul ago precipitação temp máx temp mín 17/03 19/05 04/ fev mar abr mai jun jul ago /03 03/ fev mar abr mai jun jul ago Experimento Irrigação 1º Pastejo 2º Pastejo 60 mm no mês 4

5 Gramíneas tropicais C4 MILHETO MILHETO Pennisetum americanum Gramínea tropical Planta anual Cultivares utilizados: milheto comum, BN1, BN2 e, mais recentemente, BR Origem África - muito utilizado na alimentação humana Principal objetivo alimento de boa qualidade quando gramíneas tropicais perenes apresentam produção estacionalidade MELHORIA DO SOLO RAÍZES DE MILHETO MELHORIA DO SOLO Características Crescimento ereto Intenso perfilhamento Alto valor nutritivo Colmos tenros Tolerante ao déficit hídrico e temperaturas baixas Alto desempenho dos animais produção de leite ou carne Flexibilidade de plantio Florescimento precoce 5

6 Manejo Época de plantio fevereiro março (plantio direto) Densidade de semeadura 12 a 20 kg/ha Espaçamento 40 x 80 cm (menor > perdas) Altura de entrada 50 a 70 cm (antes do emborrachamento estimula perfilhamento) Altura de saída cm Perdas plantas muito altas colmos finos acamamento e pisoteio Vantagens Desvantagens Flexibilidade de plantio: Brasil Central semeadura realizada no início da primavera - 80 a 150 dias; no início do verão, de 50 a 100 dias; no início do outono, variará de 30 a 60 dias Alta produção e alto valor nutritivo Tolerante à seca Sementes mais baratas que do sorgo Pode-se colher a semente para ser utilizado mais tarde Produção de semente de 500 a 1.500kg/ha Não é tóxica aos animais Desempenho animal 950 g/dia não é resistente a falta de água prolongada safrinha chuvas irregulares Alto acamamento Florescimento precoce influencia do fotoperíodo curto no outono-inverno Experimento Milheto X Sorgo com Ovinos Duas espécies: Sorgo Milheto Raposo,

7 Kg/ha Relação Folha/Colmo 31/03/2013 Duas alturas de resíduo Pos pastejo 15 e 30cm Tabela 2. Valores médios de altura pré-pastejo, altura pós- pastejo, massa seca total (MS) em Kg/ha e massa seca de resíduo em Kg/ha de hibrido de sorgo e milheto. Altura de resíduo 15 cm Espécies Altura pré (cm) Altura pós (cm) MS kg/ha Resíduo kg/ha Sorgosudão 62,62 b 22,68 c 3209,28 a 1506,89 a 15 cm Milheto 75,93 a 45,29 a 4231,27 a 2093,93 a 30 cm Sorgosudão 72,87 ab 34,36 b 4488,23 a 2589,54 a 30 cm Milheto 80,46 a 52,46 a 3977,50 a 2666,65 a Raposo, 2008 Figura. Massa de colmos, folhas e material morto em Kg MS/ha para hibrido de sorgo (S) e milheto (M) nas alturas de resíduo pós pastejo de 15 e 30 Figura. Relação folha/colmo para hibrido de sorgo (S) e milheto (M) nas alturas de resíduo pós pastejo de 15 e 30 cm. 3000, , ,00 0,00 S 15 cm M 15 cm S 30 cm M 30 cm Tratamento 1,50 1,00 0,50 0,00 S 15 cm M 15 cm S 30 cm M 30 cm Raposo, 2008 Colmo Folha Material morto Raposo,

8 Porcentagem (%) 31/03/2013 Porcentagem de tempo gasto em pastejo pelos animais em cada altura de resíduo pós-pastejo e valores de tempo gasto pelos animais pastejando em cada cultura por tratamento cm 30 cm Tratamento Pastejo total Pastejo Sorgo Pastejo Milheto 44 INTRODUÇÃO Espécie: Pennisetum purpureum, Schumach Nome comum: capim-elefante Originária da África e foi introduzida no Brasil em 1920 É uma das mais importantes forrageiras, sendo cultivada em todas as regiões tropicais e subtropicais do mundo INTRODUÇÃO É uma das espécies mais eficientes fotossinteticamente Grande capacidade de produção e acúmulo de MS de boa qualidade Uso mais frequente é na forma de corte (capineiras), mas pode ser usado na ensilagem e para pastejo rotativo É uma das espécies mais exigentes em fertilidade de solo, não se adaptando bem a locais expostos à inundação ou a grandes períodos de encharcamento Devido ao seu potencial de produção de MS, qualidade, aceitabilidade, vigor e persistência 45 Entretanto, é uma gramínea rústica, suportando bem o pisoteio, com relativa resistência ao frio (mas em geadas prolongadas, as folhas queimam, podendo chegar até a morte dos rizomas), tolera bem a seca e ao fogo 46 INTRODUÇÃO CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS Apresenta amplas diferença fenotípicas e as principais características morfológicas do capim-elefante são: Ciclo vegetativo perene Crescimento cespitoso Planta vigorosa Porte elevado: 3 a 5 m de altura 3 a 5 m

9 CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS Raízes grossas Colmos: Eretos e cilíndricos Glabros e cheios (grossos) Entrenós de 15 a 20 cm Folhas: Atingem até 1,25 m de comprimento 4,0 cm de largura Nervura central larga e de cor clara Lígula é curta e ciliada Diâmetro de até 2,5 cm Possui na maioria rizomas CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS Inflorescência Tipo: panícula fechada (13 a 30 cm de comp.) Composta, densa, contraída e cilíndrica A época de florescimento pode variar com a cultivar e com as condições ambientais. Na Região Sudeste, o florescimento, normalmente, ocorre no período de março a agosto. 51 CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS Propagação vegetativa: por mudas Porém, produz sementes Elevada produção de matéria seca Bom valor nutritivo Resistente a pragas e doenças Boa aceitabilidade Utilização: Formação de capineiras: corte e fornecimento da forragem verde no cocho Silagem exclusiva ou em mistura com aditivos Pastejo: altura de 40 a 60 cm, com frequência média de 45 dias, em condições de alta fertilidade 52 PRINCIPAIS CULTIVARES Embora exista número relativamente grande de cultivares cultivadas, as principais são: PRINCIPAIS CULTIVARES Napier: foi a primeira cultivar introduzida no Brasil e responsável pela divulgação alcançada pelo capim-elefante Apresenta maior área plantada entre as cultivares de capim-elefante Elevada produção: 37 t/ha/ano Boa adaptação ao corte e ao pastejo

10 PRINCIPAIS CULTIVARES Napier PRINCIPAIS CULTIVARES Napier: Touceiras: mais abertas com formato semi-ereto, atingindo alturas de até 5 m Colmos com diâmetro mediano (menos grossos) Predominância de perfilhos basais Folhas menos largas e com pêlos na face superior Florescimento intermediário: abril a maio PRINCIPAIS CULTIVARES Cameroon: foi lançada no Brasil na década de 60 e alcançou rápida popularidade pelo rendimento, vigor dos perfilhos basais (predominantes) e adequação para uso em capineiras Touceiras de formato ereto, densas e com até 3 m de altura Colmos grossos e folhas largas com pêlos na parte superior Apresenta boa relação folha:colmo com até 60 dias de crescimento Florescimento tardio ou não florescem PRINCIPAIS CULTIVARES Mott: Cultivar anã resultado do encurtamento dos internódios: porte baixo (1,5 m) Apresenta alta qualidade e boa produção de MS Indicada para formação de pastagens com manejo mais simples Dificuldade: baixa produção de estacas para o plantio Alta relação folha/colmo (quando comparado às demais cultivares) PRINCIPAIS CULTIVARES PRINCIPAIS CULTIVARES Pioneiro: Obtida pela EMBRAPA/CNPGL Recomendada para o sistema de pastejo rotativo Boa resposta ao uso de irrigação Touceiras abertas, com intenso perfilhamento aéreo e basal Colmos finos e folhas eretas Crescimento pós plantio vigoroso Apesar do hábito de crescimento cespitoso, apresenta boa cobertura do solo Mineiro Guaçu Pereira et al

11 PRINCIPAIS CULTIVARES Paraíso: Cultivar híbrida resultante do cruzamento: capim-elefante x Milheto Primeira cultivar de capim-elefante que se propaga por sementes lançado no mercado brasileiro A semeadura deve ser em solo bem preparado ESTABELECIMENTO Estabelecimento do capim-elefante É feito por propagação vegetativa com uso de colmos (algumas por rizomas ou sementes Para o plantio são necessárias: 5 a 6 t de colmo/ha, sendo que 1 ha de viveiro produz mudas para 6 a 8 ha Os colmos para o plantio devem ter entre 100 a 120 dias de idade, quando apresentam melhor brotação das gemas ESTABELECIMENTO Estabelecimento do capim-elefante O plantio deve ser realizado em covas ou sucos e os colmos devem ser cobertos por uma camada de 15 a 20 cm de solo Os colmos devem ser sobrepostos nos sulcos, no sistema ponta com pé Espaçamento recomendado entre linhas varia de 0,70 a 1,0 m Objetivo: produzir elevada população de plantas e evitar o crescimento de plantas invasoras nas entre linhas ESTABELECIMENTO Estabelecimento do capim-elefante As mudas devem ser colocadas horizontalmente em sulcos com 10 a 15 cm de profundidade As mudas são colocadas uma após a outra, a 10 cm de distância uma da outra Espaçamento: 0,50 x 1,00 m covas/ha Espaçamento: 0,50 x 1,20 m covas/ha Espaçamento: 0,50 x 1,00 x 0,40 m covas/ha ESTABELECIMENTO Estabelecimento do capim-elefante Sistema de 2 estacas/cova: espaçamento de 1,0 m entre sulcos e 0,8 m entre covas ( estacas de 2 a 3 nós/ha) ESTABELECIMENTO Estabelecimento do capim-elefante O corte dos colmos em 70 cm de comprimento permite maior brotação das gemas Essa operação pode ser realizada com facões após a distribuição dos colmos nos sulcos Fertilização: O capim-elefante é exigente em fertilidade do solo Realização da análise do solo Plantio de estacas do capim-elefante em covas

12 ESTABELECIMENTO Estabelecimento do capim-elefante O plantio deve ser realizado no início do período chuvoso As mudas devem ser retiradas de plantas com 100 a 120 dias de idade, quando as plantas apresentam a melhor brotação das gemas Deve-se aparar as plantas retirar as folhas para que ocorra uma melhor brotação ESTABELECIMENTO Estabelecimento do capim-elefante A área deve ser destocada, arada e gradeada para facilitar o desenvolvimento da planta e as atividades de manutenção e utilização CAPINEIRA É a forma mais comum de utilização Sendo importante recurso forrageiro para a suplementação volumosa no período da seca É fornecida na forma de foragem verde picada Deve ser localizada em terreno plano ou pouco inclinado, bem drenado e próximo ao local de fornecimento aos animais CAPINEIRA Em geral, 1 ha de capineira, bem manejada, pode fornecer forragem para alimentar de 10 a 12 vacas de leite durante aproximadamente 120 dias Com produção diária de leite em torno de 6 kg/vaca (exclusivamente com foragem verde) picada) CAPINEIRA O capim-elefante deve ser cortado rente ao solo quando: Verão: a planta atingir 1,80 m de altura ou a cada 60 dias Inverno: quando atingir 1,50 m de altura Esse manejo visa obter a melhor relação entre quantidade e qualidade da forragem, uma vez que a produção de forragem e o valor nutritivo são afetados pela idade da planta. CAPINEIRA Para formação de capineiras, recomenda-se o uso de cultivares: Porte ereto Elevado perfilhamento Deve-se evitar cultivares pilosas: desconforto no corte e transporte Corte com idade superior a recomendada, apesar de proporcionar maior produção de MS, faz com que a forragem apresente baixo VN, com maiores teores de fibra, lignina e celulose e baixo teor de PB 71 Pereira et al

13 CAPINEIRA Cultivares recomendadas: Cameroon, Mineiro e Pioneiro CAPINEIRA - Manejo A frequência entre cortes afeta a produção de forragem, o valor nutritivo, o potencial de rebrota e a persistência da gramínea (vida útil) O primeiro corte após o plantio é realizado quando as plantas já estão bem entouceiradas, o que ocorre cerca de 90 dias após o plantio Os cortes devem ser realizados a intervalos de 45 a 60 dias, ou quando as plantas atingirem em torno de 1,5 m de altura Pereira et al CAPINEIRA - Manejo A altura de corte em relação ao solo depende do nível de fertilidade e umidade do solo CAPINEIRA - Manejo Para facilitar o manejo: dividir a capineira em talhões Cada talhão deve ser totalmente utilizado numa semana e deve descansar por um período entre 45 a 60 dias até o próximo corte Quando as condições para as brotações basilares forem satisfatórias, como solo bem adubado ou alta fertilidade natural, o corte pode ser feito rente ao solo. Caso contrário, deve ser efetuado entre 20 a 30 cm acima do solo Os melhores resultados são obtidos com cortes feitos com terçado, foice ou enxada: cortes manuais Cortes mecanizados podem prejudicar a longevidade da capineira Primeiro conj. a ser utilizado CAPINEIRA - Manejo EXEMPLO Para um rebanho leiteiro de 20 vacas seria necessário 2,5 ha de capineira A capineira seria dividida em 8 talhões principais, mais 2 talhões reservas para situações críticas (10 talhões: usados + reserva) Se 1 talhão for utilizado a cada 7 dias, o período de descanso entre cortes num mesmo talhão seriam de 49 dias Neste caso, os talhões poderiam ter uma área de m² (50 x 50 m) CAPINEIRA - Manejo Quanto menor o período de descanso entre cada corte: Maior será o valor nutritivo Porém, menor será a produção EQUILÍBRIO Se o talhão não for utilizado em uma semana, o que SOBROU deve ser colhido e fornecido a outros animais ou distribuído na área como cobertura morta, visando não comprometer o bom manejo da capineira

14 CAPINEIRA - Manejo A utilização da capineira deve ser suspensa no final do período chuvoso, entre março a abril, visando o acúmulo de forragem de boa qualidade para utilização durante o período seco Para capineiras de capim-elefante cv. Cameroon, diferidas em abril e utilizadas em julho a agosto, obtiveram rendimentos de: MS de 5,71 e 6,11 t/ha PB de 8,32 e 7,84% Digestibilidade: 58,24 e 53,76% PASTEJO É uma das forrageiras que mais têm contribuído para alimentação animal em sistema de produção de leite O manejo intensivo, sob pastejo rotativo tem o potencial para atingir produção anual de leite em torno de kg/ha Existem variações no número de dias de pastejo e descanso, na altura de resíduo pós-pastejo, na taxa de lotação e em outros componentes do sistema PASTEJO Alta produção de nutrientes Produções elevadas de leite ou carne por animal e por área, desde que sejam adotadas práticas de manejo adequadas Assim, devido as altas taxas de crescimento, recomenda-se a utilização de carga animal entre 4 e 5 UA/ha PASTEJO O manejo do capim-elefante sob pastejo não é tão simples devido as características morfológicas da planta Crescimento cespitoso e porte alto Todas cultivares podem ser utilizadas no pastejo: Elevado potencial de perfilhamento aéreo e basal Adaptadas ao pastejo PASTEJO Quando as plantas atingirem não mais que 1,5 m de altura, deve-se fazer um pastejo menos intenso, afim de uniformizar a pastagem, seguida de uma roçada realizada a 20 cm de altura (EMBRAPA, CNPGL) Os animais devem entrar no pasto quando as plantas estiverem com altura de 1,2 a 1,5 m Nessa altura obtém maior equilíbrio entre produção e qualidade da forragem disponível PASTEJO Os animais devem ser retirados da pastagem quando as plantas estiverem com 0,50 m de altura, levando-se em conta o desfolhamento da pastagem. Deve deixar um resíduo de 15 a 20% de folha, para permitir uma rebrotação mais rápida, mas sempre com permanência dos animais em torno de três dias em cada piquete

15 PASTEJO Não há necessidade de roçar o capim após a saída dos animais dos piquetes. As poucas folhas que permanecem nos caules favorecem a recuperação mais rápida da pastagem. PASTEJO A EMBRAPA/CNPGL Recomenda Dividir a área em 11 piquetes de forma que os animais pastejem 3 dias em cada piquete com descanso de 30 dias entre pastejos. 3 dias de ocupação Caso o resíduo de forragem após o pastejo seja elevado após os três dias de utilização, os animais podem permanecer mais tempo ou utilizar outros animais, como vacas secas ou novilhas, para ajudar a consumir a forragem ainda disponível. 85 Piquete reserva 86 PASTEJO A EMBRAPA/CNPGL Utilizando-se o Capim-elefante cv. Pioneiro sob pastejo rotativo foram obtidas produções de: 10 a 12 litros de leite/vaca/dia Lotação de 5 animais/ha: ganho de peso de 800 a g/animal/dia, em gado de corte FORRAGEM CONSERVADA O capim-elefante apresenta potencial de produção de até 47 t/ha/ano de MS: maior parte está concentrada no verão O uso da forragem de capim-elefante na forma de feno ou silagem é uma maneira de aproveitar o excesso de forragem produzido no verão e utilizá-lo no inverno Além da elevada capacidade produtiva, o capim-elefante pode ser produzido a um menor custo e risco do que outras espécies como milho e sorgo FORRAGEM CONSERVADA Problemas na utilização do capim-elefante: Elevado teor de água quando a forragem apresenta alta qualidade Recomendável: EMURCHECIMENTO Eleva o custo da ensilagem E o processo de secagem atrtificial é um processo inviável em termos de balanço energético (Vilela, 1998) SOLUÇÃO: Colheita do capim-elefante mais velho????? Idade de corte e rendimento do capim-elefante cv. Paraíso, por corte, durante 5 anos Idade de corte (dias) de avaliações Rendimento forrageiro (t/ha) 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano 35 3,0dD 3,1dD 2,9dD 2,9dD 3,2dD 70 4,6cC 4,8cC 4,7cC 4,8cC 4,5cC ,5bB 10,8bB 11,0bB 11,0bB 11,0bB ,6aA 15,5aA 14,8aA 14,9aA 14,7aA a>b>c - Números seguidos por letras minúsculas diferentes dentro da coluna diferem entre si. (P<0,05). A>B>C - Números seguidos por letras maiúsculas iguais dentro da linha não diferem entre si.(p>0,05)

16 Idade de corte, produção de MS (t/ha), teor de PB (%), FDN (%) e digestibilidade da MS (%) do capim-elefante cv. Paraíso, por corte, durante 5 anos de avaliações Idade da planta (dias) Prod. MS por Corte (t/ha) PB* (%) FDN** (%) DIVMS*** (%) 35 5,2d 19,2a 61,2c 66,5a 70 10,6c 13,6b 68,8b 62,3b ,5b 10,2c 70,6a 58,5c ,6a 9,1c 71,5a 50,2d Cruzamento: Milheto x Capim-elefante Combinação: Qualidade do Milheto Potencial de alta produção de MS do capim-elefante Nome comum: Cultivar paraíso (1) VILELA et al., * Proteína bruta. ** Fibra detergente neutra. *** Digestibilidade "in vitro" da Matéria seca INTRODUÇÃO Foi introduzido no Brasil em 1995, em São Sebastião do Paraíso, MG, por Herbert Vilela Introduzido pela empresa MATSUDA CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS E AGRONÔMICAS Planta perene: desde que não ocorra cortes baixos e frequentes Propagação por sementes Elevada aceitabilidade pelos animais Tolera temperaturas baixas CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS E AGRONÔMICAS Crescimento ereto com touceiras vigorosas Elevado número de perfilhos Alta produção de folhas e colmo macio Inflorescência: Panícula semelhante ao Milheto CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS E AGRONÔMICAS Não tolera solos mal drenados Exigente em fertilidade do solo Plantio deve ser no período chuvoso A profundidade do plantio deve ser de 1 a 2 cm Adubação: de acordo com a análise do solo Acumula reservas na forma de carboidratos (amido) nos rizomas até o final do outono, o que favorece a sua persistência. Entretanto, cortes contínuos, a intervalos de 28 dias, reduz o vigor das rebrotas até sua completa exaustão das reservas (VILELA et al., 1997)

17 Idade de corte: 42 dias: kg/ha (16,7% de MS) 84 dias: kg/ha (20,4% de MS) PRODUÇÃO E VALOR NUTRITIVO ALTURA PARA O CORTE Primeiro corte: 90 a 100 dias após a germinação Altura de corte: 20 a 50 cm (quanto mais alto melhor) Intervalo de corte: a cada 70 dias Adubação de cobertura: após cada corte, aplicar pelo menos 80 kg/ha de N e a cada 20 t de forragem verde, repor 160 kg/ha de KCl Plantio: MANEJO NO PLANTIO DO CAPIM-ELEFANTE PARAÍSO Semente sobre o solo preparado em linha Semente colocada no solo a lanço O mais superficial possível MANEJO NO PLANTIO DO CAPIM-ELEFANTE PARAÍSO 99 Plantio manual do capim-elefante paraíso em solo arado, gradeado, corrigido e alinhado. Detalhe da abertura das linhas e distribuição das sementes Passagem do rolo compactador após a distribuição das sementes na linha de plantio 100 MANEJO NO PLANTIO DO CAPIM-ELEFANTE PARAÍSO Distância entre linhas de plantio é definida pela finalidade do uso da gramínea: Gramínea para pasto de corte mecânico, para fornecer forragem picada e silagem: espaçamento de 0,80 a 1,00 m Gramínea para pasto de corte manual e para silagem: espaçamento de 0,50 a 0,70 m MANEJO NO PLANTIO DO CAPIM-ELEFANTE PARAÍSO Após o plantio, passar apenas o rolo compactador

18 MANEJO NO PLANTIO DO CAPIM-ELEFANTE PARAÍSO Plantas após 30 dias do plantio, infestada de plantas daninhas. MANEJO NO PLANTIO DO CAPIM-ELEFANTE PARAÍSO Neste ponto é importante para o sucesso da formação da cultura, fazer o controle das ervas daninhas mediante controle químico, mecânico ou manual. Plantas após 17 dias do plantio 103 Plantas após 65 dias do plantio, em solos de baixa fertilidade Plantas após 70 dias do plantio, em solos de alta fertilidade 104 O solo deve ser bem drenado Plantio: 30 dias antes do término das chuvas Altura de corte: 50 cm MANEJO NO PLANTIO DO CAPIM-ELEFANTE PARAÍSO Primeiro corte: 100 a 120 dias após o nascimento da gramínea Demais cortes: 70 a 80 dias Corte: para fornecimento de material triturado no cocho Produção de silagem Fenação Pastejo: mas os resultados de curto prazo são insuficientes para permitir uma generalização desta recomendação Consorciação: com todas as leguminosas, principalmente as de hábito trepador

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