Participação dos Consórcios Intermunicipais de Saúde de MG no processo de credenciamento/contratação de serviços no SUS/MG

Transcrição

1 Participação dos Consórcios Intermunicipais de Saúde de MG no processo de credenciamento/contratação de serviços no SUS/MG Jacqueline D. B. Lobo Leite Autoridade Sanitária / Auditoria Assistencial GAA/SR - SES MG Novembro 2010

2 Legislação: - o art. 241 da Constituição Federal: A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

3 Cont. Legislação: - a Lei Federal nº /1990; - a Lei Federal nº /1990; - a Lei Federal nº , de 06/04/2005; - o Decreto Federal nº , de 17/01/2007; - a Lei Estadual nº , de 1994; - a Resolução SES/MG nº. 67 de 2003; -o Pacto pela Saúde 2006.; - o Decreto Estadual nº /2006 e - o Decreto Estadual nº /2006.

4 Cont. Legislação: - a Deliberação CIB-SUS/MG nº. 417 de 21 de fevereiro de 2008: Dispõe sobre o processo de credenciamento dos serviços dos Consórcios Intermunicipais de Saúde de Minas Gerais. - Resolução SES nº 1418 de 21/02/2008; e -Manual para a Contratação de Serviços Assistenciais sob Gestão do Estado de Minas Gerais. Disponível no sítio eletrônico da SES:

5 O processo de credenciamento de acordo com a Resolução SES nº de 2008: Obedecerá além das normas vigentes, as disposições da Resolução; Somente serão credenciados os serviços próprios dos Consórcios, assim considerados aqueles constantes do CNES;

6 O credenciamento dos serviços competirá: - ao município sede de Consórcio caso este esteja habilitado em Gestão Plena do Sistema; e - a SES/MG nos demais casos. O processo de credenciamento se dará: - para os Consórcios que adotem a personalidade jurídica de direito público, mediante o cadastramento dos serviços no SUS, conforme art. 198 da CF; - para os Consórcios que adotem a personalidade juridica de direito privado, conforme lei 8666/93 e demais normas, conforme art. 199 da CF.

7 Cont. Documentação exigida e a ser enviada a Secretaria Municipal de Saúde ou a respectiva Gerência Regional de Saúde: a) Requerimento subscrito por todos os prefeitos e gestores municipais dos municípios que constituem o Consórcio, discriminando: os serviços que desejam credenciar, o quantitativo dos procedimentos, declarando que a regulação dos mesmos será realizada pelo município sede. b) Ofício subscrito por todos os prefeitos e gestores municipais dos municípios que o constituem, declarando estar de acordo com a universalização dos serviços (pactuados entre os gestores na CIB).

8 c) Ofício solicitando o preenchimento do Termo de Compromisso entre entes Públicos, para a definição pelo município sede de qual fundo de saúde deverá ser alocado o recurso da pactuação. d) Ofício subscrito por todos os prefeitos e gestores municipais dos municípios que o constituem, declarando que não haverá retração de recursos financeiros atualmente alocados.

9 Sendo o credenciamento de competência da SES os documentos deverão ser enviados a respectiva GRS, que providenciará a aprovação: a) da CIB-Micro caso os municípios consorciados estejam localizados em uma mesma microrregião. b) da CIB-Macro caso os municípios consorciados se situem em mais de uma microrregião, dentro de uma mesma macrorregião. c) da CIB-SUS/MG caso os municípios consorciados se situem em mais de uma macrorregião.

10 Sendo o credenciamento de competência da SES, observar ainda: a) os gestores municipais dos municípios consorciados e dos não consorciados pertencentes à microrregião assistencial de saúde onde a sede do consórcio está instalada, deverão desde que pactuado, alocar as suas referências no teto financeiro estadual. b) Somente serão alocados os recursos no teto estadual após o preenchimento do Termo de Compromisso entre Entes Públicos.

11 Após aprovação da respectiva CIB, a GRS deverá observar as regras e procedimentos do Manual de Contratação de Serviços de Saúde da SES/MG, para proceder o credenciamento dos serviços a ser prestados pelo Consórcio.

12 O processo de credenciamento de acordo com o Manual de Contratação de Serviços de Saúde da SES/MG: A rede de serviços assistenciais compreende: a) As entidades com Personalidade Jurídica de Direito Público: os Estabelecimentos e Órgãos Públicos integrantes do SUS, as Autarquias, as Fundações Públicas e as Associações Públicas (Consórcios Públicos de Direito Público); a) As entidades com Personalidade Jurídica de Direito Privado: as entidades privadas de fins não econômicos ou filantrópicas (fundações de direito privado e associações de fins não econômicos, inclusive aquelas qualificadas como Organizações Sociais, Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, Consórcios Administrativos, Consórcios Públicos de Direito Privado) e as entidades privadas de fins lucrativos.

13 O processo de credenciamento ocorre em três etapas: a) Análise de Viabilidade; b) Habilitação e Seleção; e c) Contratação e Cadastro do Serviço.

14 Para o credenciamento de Entidades com Personalidade Jurídica de Direito Público, observar: a) as entidades públicas integram o SUS, desta forma ficam dispensadas as etapas de análise da viabilidade, Aviso de Credenciamento e seleção. b) deverá ser encaminhada a respectiva GRS, a documentação abaixo, no que couber: - Lei que instituiu a entidade como unidade pública; - Estatuto e suas alterações, quando tiver personalidade jurídica própria; - Ata de eleição e posse da atual diretoria, ou ato de designação do responsável pela unidade; - Documento de identidade e do CPF do representante legal da entidade e do Gestor Municipal;

15 - declaração de que não viola o disposto no inciso XXXIII, do art. 7º da CF; - declaração de que está de acordo com os preços estabelecidos pela Administração Pública e de que está de acordo com as normas de prestação de serviços no SUS, bem como com as regras de pactuação dos fluxos assistenciais; - Alvará de Fiscalização da Vigilância Sanitária; - CNPJ da entidade e da SMS; - dados bancários da entidade; - Para os Consórcios, além dos listados acima: Protocolo de intenções ratificado por lei ou protocolo de intenções com leis prévias que disciplinam a participação do ente público em consórcio.

16 - quando se tratar de serviços de alta complexidade, apresentar também: - cópia do cartão de inscrição dos profissionais que trabalham na unidade prestadora de serviços, nos respectivos conselhos. - cópia do documento que comprove especialidade de todos os profissionais. - documentos exigidos pelas Portarias do MS específicas de acordo com o serviço a ser credenciado.

17 Após analise da documentação pela respectiva GRS e confirmada a sua regularidade, a GRS deverá instruir o processo complementando-o com a seguinte documentação: - Justificativa do Gestor; - Parecer técnico da GRS; - Relatório de Inspeção conclusivo da VISA; - Aprovação da respectiva CIB-Micro ou Macro, conforme o serviço solicitado; - Fichas (FCES e FPO); e - Plano Operativo.

18 Para o credenciamento de Entidades com Personalidade Jurídica de Direito Privado, observar: - Serão observadas todas as etapas da contratação de serviços do SUS/MG; - Participação complementar do SUS, depois de esgotada toda a capacidade operacional das instituições públicas; - Preferência das entidades filantrópicas e de fins não econômicos; - O fluxo das ações necessárias para o credenciamento/ contratação esta detalhadamente disposto no capitulo 5 do Manual e em POP s (Procedimento Operacional Padrão).

19 Fim. OBRIGADA! Tel.: (31)