FAIXA DE SERVIDÃO E DE DESAPROPRIAÇÃO PARA SISTEMAS LINEARES DE ÁGUA E ESGOTO
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- João Batista Pinto Oliveira
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1 NTS 132 FAIXA DE SERVIDÃO E DE DESAPROPRIAÇÃO PARA SISTEMAS LINEARES DE ÁGUA E ESGOTO Especificação São Paulo Outubro: revisão 2
2 SUMÁRIO 1. OBJETIVOS REFERÊNCIAS NORMATIVAS CONCEITOS Faixa de servidão Tubulações Faixa de operação Faixa de expansão Faixa de construção Faixa de desapropriação PADRONIZAÇÃO Larguras das faixas de servidão ou de desapropriação para uma tubulação Sinalização Cadastramento e segurança das faixas Convênio... 5
3 Faixa de servidão e de desapropriação de sistemas lineares de água e esgoto 1. OBJETIVOS Esta norma tem por objetivo: a) estabelecer e padronizar medidas referentes à largura das faixas de terreno, de propriedade de terceiros, onde serão implantados equipamentos de sistemas de água e esgoto. b) estabelecer os requisitos de sinalização indicativa da presença de tubulações, nos locais específicos. c) assegurar a adequada proteção aos equipamentos e a integridade física de pessoas e bens em geral. d) possibilitar os serviços de reparo e manutenção dos equipamentos. A passagem de tubulação de outras concessionárias de serviço público na faixa de servidão e desapropriação é admitida desde que sejam respeitadas as faixas definidas na NTS REFERÊNCIAS NORMATIVAS As normas citadas a seguir são indispensáveis à aplicação desta norma. Para referências datadas aplicam-se as edições citadas, para as demais devem ser observadas as edições vigentes (incluindo emendas). NTS 105 Cadastramento de propriedades. NTS 107 Cadastramento de peças especiais pertencentes a sistemas de coleta de esgotos, de abastecimento de água e interferências. NTS 112 Cadastramento de interferências subterrâneas. NTS 226 Faixa de Segurança para obras lineares. 3. CONCEITOS 3.1 Faixa de servidão É a área de terreno, não pertencente à via pública, de largura definida em projeto, para conter uma ou mais tubulações no seu solo ou subsolo e que por este motivo, deve ter utilização restrita por parte de seu proprietário. 3.2 Tubulações São consideradas tubulações, para efeito desta Norma, as adutoras, redes de distribuição e coleta, coletores tronco, interceptores, emissários, tubulações de descarga e drenagem. 3.3 Faixa de operação É a área de terreno não pertencente à via pública, de largura demarcada no projeto, ao longo das diretrizes das tubulações e destinada à sua manutenção. 3.4 Faixa de expansão É uma área do terreno, de largura definida ao longo da diretriz da tubulação, constituída da faixa de operação e de uma faixa lateral, onde não devem existir edificações. A faixa lateral é destinada a futuras expansões do sistema. 3.5 Faixa de construção É o somatório da faixa de operação com a área de terreno, ao seu lado, a ser ocupada em caráter provisório, durante o assentamento da tubulação.
4 3.6 Faixa de desapropriação A faixa de desapropriação é constituída quando a servidão for totalmente inviável, como decorrência da inutilização do remanescente do imóvel, caso em que a Sabesp adquire a propriedade da área ou por uma decisão judicial. 4. Padronização 4.1 Larguras das faixas de servidão ou de desapropriação para uma tubulação A largura das faixas deve obedecer à tabela 1. Tabela 1-Largura das faixas Para situações em que a necessidade de faixa divirja das larguras estabelecidas na tabela, deve ser feita uma justificativa técnica respaldada por um estudo econômico e ambiental. O eixo da tubulação deve coincidir, de preferência, com a linha do eixo da faixa. 4.2 Sinalização As faixas serão identificadas e sinalizadas com marcos e placas. As placas sinalizadoras são padronizadas e, devem conter: - Indicação da presença de tubulações; - Proibição de escavação e erguimento de edificações; - Alerta referente à proteção das pessoas próximas ao local e dos bens de terceiros; - Área responsável, telefone e endereço. As especificações técnicas referentes a marcos de delimitação das faixas, placas de aviso, espaçamentos, cores e demais detalhes serão definidas em procedimento específico. 4.3 Segurança das faixas A regularização imobiliária da faixa deve ser realizada conforme a NTS 105. As faixas serão mantidas e conservadas pelas Unidades responsáveis da Sabesp.
5 A segurança das faixas, quanto à invasão por terceiros, será garantida pelos seguintes meios: - Sinalização, - Fiscalização, - Vistoria periódica, - Fechamento com muro cerca ou outro meio adequado no caso de faixa de desapropriação. 4.4 Compartilhamento Quando houver interesse, a Sabesp poderá celebrar convênios, para utilização das faixas de sua propriedade.
6 Faixa de servidão e de desapropriação de sistemas lineares de água e esgoto Considerações finais: 1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados ao Departamento de Acervo e Normalização Técnica, no nts@sabesp.com.br 2) Tomaram parte na 2 ª revisão desta Norma: DIRETORIA UNIDADE NOME M T P Silvana Martins dos Santos MPD Marcos Almir de Oliveira M L E D Nilson de Almeida Sobrinho M M L E D Marcelo Souza Marinho M A G 1 1 Daniel A.S.Gonçalves M C E D Mauro Santos M S E D Franscisco C. Alves R R O P Sérgio R. Gambale R S O 1 4 Marcelo José Garcia Fernandes T X A Marco Aurélio Lima Barbosa TEC Angelo R Mantovani T G A Victor Hugo Jampaulo Hajnal T T G A Leandro Ramos Jordão T G A José Carlos Máximo de Lima T B 4 Leandro Santos de Araújo C C P I Gabriela Vadja Rodrigues
7 Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente - T Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação TX Departamento de Acervo e Normalização Técnica - T X A Rua Nicolau Gagliardi, CEP São Paulo, São Paulo - Brasil Palavras-chave: Faixa de Servidão, Faixa de desapropriação. 3 páginas
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