A VITICULTURA NO PARANÁ: UMA ANÁLISE PARA AS MESORREGIÃO E MICRORREGIÃO DO ESTADO DE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A VITICULTURA NO PARANÁ: UMA ANÁLISE PARA AS MESORREGIÃO E MICRORREGIÃO DO ESTADO DE"

Transcrição

1 A VITICULTURA NO PARANÁ: UMA ANÁLISE PARA AS MESORREGIÃO E MICRORREGIÃO DO ESTADO DE Ane Rosilene Schons 1 Eliane Aparecida Gracioli Rodrigues 2 Resumo: A produção de uva tem lugar de destaque dentro do setor da fruticultura brasileira, o Estado do Paraná ocupa a quarta posição entre os estados produtores de uva no país. Esse artigo avalia a produção da viticultura e sua participação na economia das micro e mesorregiões do estado, com base no período de 2000 a Através de pesquisa exploratória o calculou-se o padrão de localização do valor gerado pela viticultura em relação a produção da lavoura permanente, considerando a divisão territorial das mesorregiões e microrregiões. Foi feito uso dos métodos do Quociente Locacional e do Coeficiente de Redistribuição. As fontes de dados são secundárias, principalmente, IBGE e IPARDES. Os resultados demonstraram que nas mesorregiões Norte, Central e Sudoeste existe uma concentração da produção da viticultura no período de análise. As microrregiões de Maringá, Assaí, Cascavel, Capanema, Francisco Beltrão e Pato Branco também apresentaram valores de Quociente Locacional representativo. O Coeficiente de Redistribuição mostrou que ocorreram mudanças na distribuição do valor gerado pela produção de uva no período, principalmente entre as microrregiões no Estado do Paraná. Palavras-chaves: Viticultura, Paraná, Mesorregião e Microrregião. 1 Introdução No Brasil a atividade agrícola tem papel de fundamental na economia, as commodities agrícolas representam aproximadamente metade das exportações brasileiras, além disso, vários segmentos da economia estão voltados para atender as demandas advindas da produção agropecuária. Dentre as diversas atividades agrícolas, a fruticultura vem apresentando um aumento na produção ganhando espaço no mercado interno e externo, contribuindo na geração de renda dos produtores rurais. Em 2006 o Brasil consolidou-se como o terceiro maior produtor de frutas do mundo, segundo dados da FAO (2011), mas na produção de uvas o país ocupa o décimo quinto (15 ) lugar. No Brasil o cultivo de uva corresponde a uma área de 81 mil hectares, e a partir de 2004 o consumo no mercado interno aumentou em aproximadamente 144%, conforme dados do Ministério da Agricultura (2011). Além disso, nota-se que a produção de uva é em 1 Bacharel em Ciências Econômicas Universidade Estadual do Oeste do Paraná UNIOESTE. Campus de Toledo 2 Bacharel em Ciências Econômicas UFSM. Mestre em Desenvolvimento Regional UNISC. Professora Colaboradora na Universidade Estadual do Paraná UNIOESTE, Campus de Toledo. Membro do Grupo de pesquisa GEPEC.

2 sua maioria destinada à produção de vinho e o Rio Grande do Sul é o estado que tem a maior produtividade do país, o Estado do Paraná é o quarto maior produtor nacional. O Paraná está entre os estados que têm destaque na economia nacional, é a quinta maior economia do país, segundo dados do IPARDES (2011). Com relação às exportações brasileiras, no ano de 2009, o Paraná foi responsável por 7,3% do total, os principais produtos exportados são advindos do complexo da soja e de carnes. O estado é um dos principais produtores de grãos do país, apresenta uma pauta diversificada, onde se destacam a produção da soja, trigo, cana-de-açúcar, feijão e milho, outras culturas têm apresentado aumento na produtividade e participação na economia do estado, como é o caso da fruticultura. Cabe ressalta que a produção de uva além de gerar maior renda que alguns cultivos de grãos, essa cultura usa mais o fator trabalho, o que significa que mantêm a população no meio rural. Como afirma Mello (2011, p.1) A vitivinicultura é uma atividade importante para a sustentabilidade da pequena propriedade no Brasil. Nos últimos anos, tem se tornado importante, também, na geração de emprego em grandes empreendimentos, que produzem uvas de mesa e uvas para processamento. Segundo o diagnóstico da cadeia produtiva da uva no Estado do Paraná, realizado pelo Instituto ETHOS de Pesquisa Aplicada para o SEBRAE (2005), a grande maioria dos viticultores são proprietários das terras nas quais cultivam a fruta, possuem pequenas e médias propriedades e cultivam menos de 50% da propriedade com as videiras. Segundo dados do IBGE (2009) a área plantada no Paraná com videiras era de hectares, e possuía um rendimento médio de kg/ha, um pouco acima da média nacional que era de kg/ha. O Censo Agropecuário de 2006 mostra que, no Paraná existiam propriedades rurais que possuíam mais de 50 pés de videiras plantadas para serem destinadas ao consumo como uva de mesa, e unidades com produção destinada a transformação da uva em suco ou vinho. Neste contexto, o artigo tem como objetivo avaliar a produção da viticultura no Paraná, e qual a representação dessa atividade econômica considerando as subdivisões regionais (mesorregiões e microrregiões) do estado, no período de

3 2. A produção agrícola e fruticultura A população mundial vem crescendo cada vez mais e para acompanhar esse crescimento e fornecer alimentos, a produção agrícola tem de crescer em nível acelerado, e isso só é possível devido às novas técnicas de plantio, inovações tecnológicas inseridas nesse setor, utilização de insumos e maquinários adequados. Como exposto por Oliveira e Oliveira (2004, p.01) A produção agrícola, como medida, usualmente é a resultante da somatória da produção individual de cada produtor. Os autores também afirmam que esses produtores recebem vários estímulos e reagem a eles, influenciando assim na alocação do fator terra para diferentes produtos e, consequentemente, na oferta agrícola agregada, argumentam ainda que o universo do produtor seja influenciado tanto por políticas macroeconômicas, como por políticas agrícolas ou, pelas reações que os diferentes consumidores têm a respeito delas. O produtor deve decidir o quê, quanto e quando produzir. Quanto à produção agrícola o aumento na oferta deve-se ao crescimento na produtividade, alcançada graças à revolução verde (uso intensivo de fertilizantes, irrigação, sementes melhoradas e produtos fitossanitários). O agronegócio brasileiro pode aumentar a participação internacional, todavia, enfrenta o desafio de crescer, de modo competitivo e sustentável para atender a demanda interna, conquistar e manter espaços no mercado externo, fornecendo produtos e processos de qualidade, com sustentabilidade, origem e rastreabilidade, e a preços competitivos (SCOLARI, 2006, p.40). Pois o Brasil é um país fortemente dependente do setor agropecuário, o que o deixa mais dependente das oscilações do mercado mundial, devido a grande parte da produção da agropecuária ser destinada a demanda internacional, essa muitas vezes é que determina a quantidade a ser produzida. A busca de novos mercados para alguns produto do setor primário faz com que o país invista no melhoramento e aumento da produção desse setor. Como destacam Vitti e Boteon (2008), com a melhoria da qualidade das frutas produzidas no país e uma demanda externa em alta, o Brasil vem se tornando competitivo no mercado internacional de frutas. A participação do Brasil no mercado externo de frutas tem aumentado consideravelmente e, a se tomar por base o potencial do País, sabe-se que pode crescer ainda mais. A constante ascensão dos dados de exportações brasileiras tem sido resultado da combinação de avanços tecnológicos do

4 setor produtivo com maior acesso a novos mercados consumidores (VITTI; BOTEON, 2008, p.2). Segundo Andrade (2010, p.1), a produção mundial de frutas se caracteriza pela grande diversidade de espécies cultivadas, sendo constituída em grande parte por frutas de clima temperado produzidas e consumidas, principalmente no Hemisfério Norte. O autor destaca que os três maiores produtores de frutas são: China, Índia e Brasil, sendo a produção destinada em grande parte aos seus mercados internos. No Brasil a base agrícola da cadeia produtiva das frutas abrange 2,9 milhões de hectares e gera 6 milhões de empregos diretos (ANDRADE, 2010, p.4). Todavia, o país apresenta um crescimento descontínuo da fruticultura, observando-se um decréscimo na produção nos anos de 2008 e 2009, causados principalmente, pela redução da produção de laranjas. O trabalho realizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA, 2011) cita algumas especificidades da fruticultura frente às demais produções agrícolas como: a forte presença de agricultores familiares e elevada relação trabalho/capital, número elevado de cooperativas e associações de produtores, flutuações acentuadas de preços associadas à sazonalidade e calendários de produção diferenciados entre os hemisférios Norte e Sul e até mesmo no interior do País, comércio com grande número de países produtores, envolvendo muitas empresas importadoras e exportadoras; e a fidelidade do consumidor que está concentrada mais no serviço prestado pela empresa distribuidora/varejista que na marca do produto, normalmente pouco conhecida, permitindo que essas empresas mudem de fornecedor de frutas com maior facilidade. Vale ressaltar que o setor de fruticultura está entre os principais geradores de renda, emprego e de desenvolvimento rural do agronegócio nacional, atualmente, existem pelo menos 30 grandes pólos de produção de frutas espalhados por todo o País. Com isso pode-se verificar que a fruticultura é uma atividade com elevado efeito multiplicador de renda e, portanto, com força suficiente para dinamizar economias locais estagnadas e com poucas alternativas de desenvolvimento (MAPA, 2007, p.13). 2.1 Viticultura Brasileira Dentro das várias produções frutíferas, a cultura de uva vem ganhando destaque, mas como qualquer cultivo agrícola, essa produção depende do clima, solo, tipo de plantas,

5 preço dos insumos, mercado consumidor, incidência de doenças e pragas, entre outros fatores. Com relação à produção de uvas no país Sato e Roberto (2011, p.04), afirmam que: Embora em algumas regiões brasileiras a produção de uvas para industrialização, principalmente na forma de vinhos tenha uma importância bastante grande, a produção de uvas para mesa tem tido uma atenção especial em virtude da maior expectativa de mercado (aumento do consumo, melhores preços) e de expansão das áreas de cultivo para regiões com condições climáticas bastante diferenciadas das regiões tradicionais. Segundo pesquisa realizada pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (2005 p.4) A produção de vinhos no Brasil se desenvolveu a partir do século XIX, quando os imigrantes italianos iniciaram a fabricação da bebida principalmente nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, ainda sobre a produção de vinhos no Brasil o documento traz que A partir da década de 70, a vitivinicultura brasileira teve uma grande evolução, marcada pelo investimento de grandes empresas estrangeiras na produção de uvas e vinhos no Rio Grande do Sul (BRDE, 2005, p.15). Os dados apresentados por Melo, Garagorry e Chaid Filho (2007, p.8) apontam que A uva ocupa lugar de destaque na pauta das exportações de frutas do país. Em 2003 foram exportadas 37,6 mil toneladas de uvas, rendendo ao país 59,9 milhões de dólares, ocupando o primeiro lugar entre as frutas. O trabalho relata que o Brasil tem avançado tanto nos produtos elaborados como vinhos e sucos, quanto na produção de uvas para consumo in natura. As uvas americanas e híbridas representam mais de 80% do volume de uvas processadas no Brasil, com aproximadamente 400 mil toneladas/ano. A cultivar Isabel responde por cerca de 50% desse volume, constituindo-se na matéria-prima básica para a elaboração de vinho de mesa e para a elaboração de suco (CAMARGO, 2004, p.01) A uva apresenta um grande potencial para a elaboração de diversos produtos, desde vinhos e sucos, até pães e bolos, tanto em escala industrial, como para consumo da própria família. (ABELLA, et all, 2007, p.9). As uvas para consumo in natura são divididas em dois grupos, as rústicas como é o caso da uva Isabel e a Niágara, e as uvas finas como a uva Itália. O período de maior oferta da uva de mesa no mercado doméstico ocorre entre os meses de novembro a março. (...). Já o período de menor oferta de

6 uvas de mesa nos principais centros consumidores do país se verifica entre os meses de abril até junho. A partir de julho até outubro ocorre uma oferta regular de uvas de mesa no mercado doméstico. (ARAUJO, 2004, p.1). Os estados do Brasil onde a produção de uvas apresenta um valor considerável e ganha destaque dentro do setor agrícola são: Rio Grande do Sul e Santa Catarina, onde o principal destino da produção está na demanda para processamento e fabricação de vinhos, sucos e entre outros, já em São Paulo, Paraná e no Vale do São Francisco, a maior parte da produção de uvas atende ao consumo in natura. 3. Metodologia Para atender o objetivo do estudo além dos referenciais bibliográficos, utilizou-se fontes secundárias dados de órgãos de pesquisa como: IPARDES, IBGE, IAPAR, EMBRAPA, dentre outros. Os principais dados utilizados são provenientes da Produção Agrícola Municipal do IBGE, como é o caso do valor da produção, área colhida, rendimento médio, quantidade produzida, além do Censo Agropecuário 2006 do IBGE. No cálculo dos dados do padrão de localização e redistribuição foram usados os modelos do Quociente Locacional e Coeficiente de Redistribuição, esses fazem parte das medidas de localização, as quais se constituem em medidas de natureza setorial e se preocupam com a localização das atividades entre as regiões (HADDAD, 1989, p.231). Com relação ao padrão de localização da produção nas mesorregiões e microrregiões do Paraná foi utilizada a medida de localização, Quociente de Localização (QL), comparou-se a participação percentual da atividade desenvolvida na mesorregião e microrregião com o total da participação estadual, assim identificou-se o grau de concentração da viticultura no Paraná. No cálculo do QL se o valor obtido for menor do que um (1), nesse estudo, significa que o valor da produção de uva, na região em questão, não é representativa frente ao valor total da produção da lavoura permanente estadual, no entanto, se o valor obtido for maior do que um (1), significa que há uma concentração da produção de uva na região, ou seja, a meso ou a microrregião tem uma maior participação, no contexto estadual, em termos de valor gerado pela produção de uva, em relação ao valor total da lavoura permanente. O cálculo do Quociente de Localização (QL) é dado através da seguinte formula:

7 QL = [E ij / i E ij ] / [ j E ij / i j E ij ] Onde: E ij = valor da produção de uva de determinada microrregião ou mesorregião i E ij = valor total da produção da lavoura permanente da microrregião ou mesorregião j E ij = Total da produção de uva do estado do Paraná i j E ij =Valor total da produção da lavoura permanente do estado do Paraná. O cálculo foi feito usando o valor da produção de uva em cada meso e microrregião, usando os dados disponíveis na pesquisa da Produção Agrícola Municipal, realizada pelo IBGE anualmente, assim é possível verificar se a produção de uva na região do estado tem agregado um valor frente ao total da produção da lavoura permanente. O valor da produção é obtido através da média ponderada paga ao produtor de cada município da região. Os dados não distinguem o destino da uva ou mesmo o grupo ao qual pertencem (uva de mesa ou vinífera), apenas trazem o valor que se obtêm com sua produção. Foi utilizado somente o valor total da produção da lavoura permanente, grupo no qual a produção de uva se enquadra, para os cálculos, sem a adição do valor da lavoura temporária, pois com a inclusão da lavoura temporária os valores do QL ficam distorcidos, devido ao grande somatório de alguns produtos da lavoura temporária em determinadas regiões do estado, que acaba encobrindo o valor da produção da lavoura permanente. A lavoura permanente é formada, segundo o IBGE (2009), por culturas de longo ciclo vegetativo, que permitem colheitas sucessivas, sem necessidade de novo plantio, já a lavoura temporária é composta por culturas de curta ou média duração, geralmente com ciclo vegetativo inferior a um ano, que após a colheita necessita de novo plantio para produzir. Outra medida de localização usada é o Coeficiente de Redistribuição (CR), para verificar se houve uma mudança na distribuição do valor da produção de uva dentro do estado no período de 2000 a A fórmula do Coeficiente de Redistribuição é a seguinte: CRed = j ( j eit1 - j eit2 )/2 Onde: j = Somatório do valor da produção de uva no Paraná j eit1 = Distribuição percentual do valor da produção de uva no ano de 2000 nas microrregiões ou mesorregiões do Paraná

8 j eit2 = Distribuição percentual do valor da produção de uva no ano de 2009 nas microrregiões ou mesorregiões do Paraná O valor obtido com o cálculo do Coeficiente de Redistribuição oscila entre 0 (zero) e 1 (um), se for próximo a 0 (zero), ocorrem pequenas mudanças na distribuição, quanto mais próximo a 1(um), significa que ocorreram mudanças representativas no padrão de distribuição do valor da produção entre as regiões, com deslocamentos da produção. 4. Evolução e caracterização da viticultura no Paraná No Paraná a uva é a fruta que em quantidade produzida ocupa o quarto lugar, mas em valor gerado pela venda da produção, ou seja, para consumo in natura ou agroindustrialização, ocupa o primeiro lugar. De acordo com ANDRADE (2008), o município de Marialva na região de Maringá é responsável por aproximadamente metade da produção estadual de uvas de mesa, e a região de Francisco Beltrão com 52,9% lidera a produção para transformação. Na região norte, um dos aspectos fundamentais do sistema de produção de uvas é a elevada utilização de mão-de-obra, empregando em média 4 pessoas por hectare. Os pólos de produção de uvas finas de mesa no Estado são Maringá, Cornélio Procópio e Londrina, sendo Marialva, Mandaguari, Uraí e Assaí os principais municípios produtores. (SATO; ROBERTO, 2011, p.1) Os dados do Censo Agropecuário do IBGE mostram, que no Paraná a maior parte dos estabelecimentos voltados a viticultura produzem uvas de mesa, dos estabelecimentos com mais de 50 pés de videira cultivados, 71,62% produziam uva de mesa, o restante produz uva para vinho ou suco, ou seja, destinada a industrialização. A maioria dos estabelecimentos que produzem uvas apresentam individualmente, uma área colhida inferior a 5 hectares, (IBGE, 2006). A produção de uva de mesa em sua grande maioria é destinada à venda, feita em grande quantidade e diretamente a um intermediário, outra parte é vendida diretamente ao consumidor, e parcela é vendida a cooperativa, indústria, ou ainda a empresa integrada. A exportação não é significativa. A uva para vinho ou suco tem o mesmo destino que a uva de mesa, todavia, a maior quantidade é vendida diretamente a indústria, seguida da venda a intermediários. (IBGE, 2006).

9 No Estado em 2000 a área plantada com videiras correspondia a hectares, nos dois anos seguintes aumentou em aproximadamente 10%, mas em 2003 sofreu uma queda brusca, e desde então vem crescendo lentamente, estabilizando-se nos últimos anos, não retomando os valores alcançados em No ano de 2008 a área plantada era de 5800 hectares e mantida em A quantidade produzida de uvas no estado aumentou no período de 2000 a Todavia no ano de 2004 apresentou uma acentuada queda na produção, voltando a crescer, porém num ritmo menor. Em 2009 a quantidade produzida chegou a toneladas. Conforme observa-se na Tabela 1. Tabela 1 Quantidade produzida de uva em toneladas no Paraná ( ) Paraná Anos Quantidades Fonte: Produção agrícola, IBGE 2010 Com relação ao rendimento médio da produção de uva, em quilograma por hectares, apresentada no Gráfico 1, em 2000 o rendimento médio era de Kg/ha, no ano de 2003 teve um aumento importante alcançando Kg/ha, em função principalmente da grande quantidade colhida em uma área menor que nos anos anteriores, em 2009 atingiu o valor de Kg/ha. Como pode-se observar a partir de 2007 o rendimento médio vem apresentando um ritmo estável de crescimento, dada também a estabilização da área plantada. Gráfico 1 Rendimento médio da produção de uva do Paraná Fonte: Produção agrícola, IBGE 2010

10 O valor gerado pela viticultura no Paraná no período de 2000 a 2003 apresentou um forte crescimento, caiu sucessivamente em 2004 e 2005, em 2006 voltou a ter um forte aumento, esse tem se mantido. No ano de 2009 somou R$ ,00 quase triplicou no período, como pode-se notar no Gráfico 2. Gráfico 2- Valor da produção de uva no Paraná Fonte: Produção Agrícola, IBGE 2010 Na produção da uva são comuns oscilações, principalmente, em relação à quantidade produzida e o valor gerado, podendo ser explicadas em parte, por fatores climáticos e a própria demanda do mercado que influi diretamente no preço pago. O estudo para o estado do Paraná realizado por Jank (2010, p.42), destaca que os produtores de uva, ao planejarem sua produção, fazem predições de oferta, tendo como base para essas predições a oferta do período anterior. Fazendo-se uma comparação entre a produção de uva do Paraná, com a nacional, verifica-se que em relação à quantidade produzida, as ambas têm variações semelhantes no período. Quanto ao valor da produção, o Paraná agregou mais valor em relação à média nacional A seguir é feita uma breve caracterização das mesorregiões do Paraná. Considerando-se que o estado é dividido nas seguintes mesorregiões geográficas: Centro Ocidental; Centro Oriental; Centro-Sul; Metropolitana de Curitiba; Noroeste; Norte Central; Norte Pioneiro; Oeste; Sudeste; Sudoeste.

11 4.1 Divisão Regional do Paraná As mesorregiões geográficas foram definidas em 1976, pelo IBGE, tendo como base sua estrutura produtiva, visando demonstrar as diferenças na organização do território nacional quanto às questões sociais e políticas e oferecer possibilidades de agregação das informações do âmbito dos municípios para unidades maiores. Segundo dados do IPARDES (2004) o Paraná possui 399 municípios, os quais foram agregados em 10 mesorregiões, como pode se observar no Mapa 1, o que facilita uma melhor assimilação do seu território. Além das mesorregiões, o Estado é dividido em 39 microrregiões. Mapa 1- Mesorregiões do Paraná Fonte: IPARDES Com o propósito de atender o objetivo do trabalho a seguir apresenta-se a viticultura e sua evolução nas sub-divisões regionais do estado do Paraná.

12 4.2 A participação da viticultura nas mesorregiões do Paraná As mesorregiões que mais se destacam na produção de uva são Norte Central, Norte Pioneiro e Sudoeste que apresentam valores de área plantada, quantidade produzida e valor gerado acima das demais, sendo que a Mesorregião Sudoeste tem apresentado um crescimento constante em todas essas variáveis, as mesorregiões Oeste e Metropolitana de Curitiba vêem logo em seguida, a Mesorregião Centro Ocidental apresenta os menores valores. Na Tabela 2 apresenta-se o percentual que cada mesorregião tem na participação total da produção de uvas do estado. Tabela 2- Participação (%) da mesorregião no total da produção de uva do Paraná ( ) Mesorregião Anos Noroeste 2,93 1,92 1,84 1,35 1,46 1,30 1,47 1,21 1,16 0,69 Centro Ocidental 0,57 0,59 0,61 0,39 0,53 0,28 0,32 0,23 0,23 0,48 Norte Central 51,75 57,44 51,52 61,01 51,70 55,25 55,16 54,59 56,60 62,53 Norte Pioneiro 26,65 22,30 26,96 24,44 30,66 27,44 25,85 26,90 24,03 17,13 Centro Oriental 0,38 0,44 0,34 0,57 0,44 0,44 0,71 0,54 0,68 0,37 Oeste 4,01 3,93 3,82 2,32 2,78 3,07 2,91 2,99 2,32 2,41 Sudoeste 7,91 7,89 9,23 4,82 6,68 6,68 6,68 7,00 7,25 9,50 Centro-Sul 0,91 0,73 0,78 0,68 0,72 0,75 0,65 0,58 0,73 1,23 Sudeste 1,57 1,73 1,93 1,89 1,79 1,80 2,22 1,91 2,84 1,41 Metropolitana de Curitiba 3,34 3,02 2,96 2,53 3,24 2,98 4,02 4,05 4,15 4,26 Fonte: Valores calculados pela autora, com base nos dados do IBGE 2011 Os valores da produção no estado e por cada mesorregião é apresentada na Tabela 3. Como observa-se os valores alteram conforme o aumento ou diminuição da mesorregião em relação ao total da produção estadual. Todavia, os valores totais são crescente em todo o período analisado o que resulta em variação positiva de 143% no período. Em relação a área plantada a Mesorregião Norte Central entre 2003 e 2005 apresentou uma diminuição, mas retomou o crescimento, e em 2009 atingiu uma área equivalente a hectares cultivadas com videiras, somando mais de 40% da área total plantada no estado, também essa região a partir de 2007 mostra um aumento na quantidade produzida de uva, sendo responsável por mais de 60% da uva produzida e do valor gerado. Durante todo o período analisado a mesorregião Norte Central tem uma participação acima de 50% do total da produção de uva do Paraná.

13 A Mesorregião Norte Pioneiro diminuiu a área plantada, também a quantidade produzida e o rendimento médio. A Mesorregião Norte Pioneiro apresenta a segunda maior produção de uva do Paraná, em 2004 chegou a produzir mais de 30% da uva total do estado, entretanto, no período analisado reduziu a sua participação em torno de 10%. A Mesorregião Sudoeste a partir de 2004 aumentou a área cultivada, a quantidade produzida e o valor gerado por esta, já o rendimento médio gira num patamar entre 7500 e toneladas por hectares, essa mesorregião responde em torno de 10% da produção de uva do estado no período em análise. Tabela 3 Valor da produção de uva em mil r$ nas Mesorregiões ( ) Mesorregião Anos Noroeste Centro Ocidental Norte Central Norte Pioneiro Centro Oriental Oeste Sudoeste Centro-Sul Sudeste Metropolitana de Curitiba Paraná FONTE: IBGE, 2011 A Mesorregião Metropolitana de Curitiba é a quarta maior produtora, com um crescimento pouco significativo no período de sendo responsável por mais de 4% da quantidade produzida. A Mesorregião Oeste até 2003 era a quarta maior produtora de uva do estado, mas perdeu espaço, em 2009 era responsável por de 2,41% da produção. A Mesorregião Sudeste produz aproximadamente 2% da uva do Paraná. A Mesorregião Noroeste em 2000 respondia por quase 3% da produção, porém reduziu a produção, sendo que em 2009 produziu somente 0,69% do total da uva do estado. As mesorregiões Centro-Sul e Centro Ocidental obtiveram aumentos da quantidade produzida, área plantada, valor gerado e rendimento médio anos de 2008 e 2009, apesar de responder pelos menores valores quando se avalia viticultura. A Mesorregião Centro- Oriental teve diminuição em todas as variáveis em 2009.

14 4.3 A evolução da viticultura nas microrregiões do Paraná Dentre as 29 microrregiões a que mais se destaca é a de Maringá, sendo que em 2000 respondia por quase 40% da produção de uva no Paraná e em 2009 passou a produzir 57% da uva paranaense. Já a Microrregião de Assai, segunda maior produtora do estado, em 2000 produzia aproximadamente 16%, mas em 2009 reduziu a produção para 11% do total da produção. Como pode-se observar no Gráfico 4. Quando analisa-se as principais microrregião produtoras de uva no Paraná com relação ao período de 2000 a 2009, a Microrregião de Cornélio Procópio teve em 2009 (final do período pesquisado) uma queda brusca da produção, reduziu sua área plantada em quase 50%, em 2000 correspondia a 7% da produção do estado em 2009 apenas 2% da participação. A Microrregião de Francisco Beltrão em 2000 era responsável por 5% da produção de uva do estado, aumentou sua participação para 7% no ano de A Microrregião de Curitiba apresenta crescimento tímido na produção, em 2000 produziu próximo de 3% do total da uva do estado e em 2009 respondia por aproximadamente 4% da produção Já as microrregiões de Cascavel e Toledo apresentam uma produção descontinua, no período, porém com valores acima de 1% do total. As microrregiões de Apucarana e Londrina vêm perdendo participação no total do estado. Gráfico 4 - Participação (%) das cinco (5) principais microrregiões no total da produção de uva do Paraná nos anos de FONTE: IBGE (2011), adaptada pela autora

15 A Microrregião de União da Vitória aumentou sua produção e em 2009 contribuiu com mais de 1% da produção do estado. A Microrregião de Paranaguá não apresenta dados para nenhum ano do período. As microrregiões que menos contribuem com a produção estadual são: Lapa, Pitanga, Paranavaí, Rio Negro, Prudentópolis, Telêmaco Borba, Jaguariaíva e Ponta Grossa. Para melhor evidenciar a distribuição da produção de uvas no estado a seguir apresentados os principais municípios produtores Principais Municípios Produtores de Uva no Paraná Dentre os 399 municípios do Estado do Paraná, foram selecionados os 24 (vinte e quatro) municípios que têm as maiores quantidades produzidas de uva no Estado, esses municípios aparecem em destaque na Figura 1, sendo eles: Assaí, Bandeirantes, Bituruna, Catanduvas, Colombo, Francisco Beltrão, Ibaiti, Ibiporã, Jandaia do Sul, Japira, Londrina, Mandaguari, Marialva, Maringá, Mariópolis, Nova América da Colina, Nova Fátima, Pinhalão, Rosário do Ivaí, Salgado Filho, São Sebastião da Amoreira, Sarandi, Toledo e Uraí. Figura 1- Localização dos Principais Municípios Produtores de Uva do Estado do Paraná Fonte: Elaborada pela autora.

16 Destaca-se o Município de Marialva é o que a maior produção e valor gerado, sendo que no período analisado ( ), o valor da sua produção mais que quadruplicou, e sua quantidade produzida mais que dobrou. Os municípios de Assai, Londrina, Maringá, Rosário do Ivai, São Sebastião da Amoreira e Toledo, apresentaram uma diminuição em suas quantidades produzidas, principalmente nos últimos anos do período, mas em relação ao valor da produção, mantém em crescimento, o que permite afirmar que a produção vem agregando maior valor no período pesquisado. Para os municípios de Bituruna, Mariópolis, Nova Fátima e Uraí, percebe-se um expressivo aumento na quantidade produzida, acima do dobro de sua produção inicial, o valor gerado também aumentou. Os outros 13 (treze) municípios apresentam um moderado crescimento, tanto de suas quantidades produzidas como no valor da produção. 5. Medidas de especialização e redistribuição da viticultura nas regiões do Paraná Neste item serão discutidos os resultados obtidos com o cálculo do Quociente Locacional, referente aos valores de cada mesorregião e microrregião do Paraná. Também os resultados do Coeficiente de Redistribuição com dados do valor obtido nos anos de 2000 e 2009, identificando se no período houve mudanças no padrão de concentração do valor gerado pela produção, bem como se tiveram destaque novos produtores. 5.1 Análise do Quociente Locacional das mesorregiões Como pode observar-se na Tabela 4, as mesorregiões Norte Central e Sudeste apresentaram valores superiores a 1 (um) em todos os anos do período analisado, significando que são especializadas na cultura da uva, ou seja, o valor gerado pela produção da uva dentre as várias culturas permanentes é o que agrega maior valor a produção das mesorregiões.

17 Tabela 4- Quociente Locacional das Mesorregiões Mesorregiões Anos Noroeste 0,26 0,18 0,12 0,11 0,12 0,16 0,13 0,12 0,10 0,060 Centro Ocidental 0,17 0,69 0,20 0,15 0,16 0,11 0,16 0,09 0,115 0,25 Norte Central 1,62 2,91 1,73 2,14 1,96 1,79 2,17 2,02 2,10 2,08 Norte Pioneiro 1,49 1,07 1,55 1,16 0,89 1,12 0,96 0,86 0,79 0,77 Centro Oriental 0,91 0,81 0,59 0,90 0,50 0,59 1,16 0,58 1,84 0,58 Oeste 0,76 1,49 1,05 0,74 0,67 0,77 0,68 0,77 0,40 0,67 Sudoeste 2,72 1,36 1,75 1,49 2,53 2,05 1,96 1,80 2,36 1,67 Centro-Sul 0,36 0,09 0,21 0,15 0,39 0,26 0,17 0,13 0,34 0,67 Sudeste 0,51 0,17 0,32 0,59 0,49 0,47 0,54 0,41 0,74 0,28 Metropolitana 0,15 0,14 0,17 0,12 0,27 0,16 0,15 0,19 0,17 0,22 Paraná Fonte: Cálculos realizados pela autora conforme fórmula apresentada na metodologia A Mesorregião Norte Pioneiro apresentou valores superiores a um (1) no período de 2000 a 2003, e no ano de 2005, a partir deste o valor obtido com a produção de uva diminuiu passando a não ter mais participação significativa. As mesorregiões Oeste e Centro Oriental apresentaram valores superiores a um (1) em alguns anos do período analisado, ou seja, nestes anos o valor gerado foi superior ao que a região demandava. As mesorregiões Noroeste, Centro Ocidental, Centro Oriental, Centro Sul e Metropolitana não apresentam valores significativos, considera-se que não há uma concentração de produção de uva, outras culturas permanente têm maior participação nessas mesorregiões. 5.2 Análise do Quociente de Localização das Microrregiões No cálculo do Quociente Locacional para as microrregiões no período investigado, a Microrregião de Paranavaí não foi incluída nos cálculos, pois não apresentava dados de produção. Outras microrregiões não possuíam dados para alguns anos do período, para estes casos o Quociente Locacional apresentou valores nulos.

18 Tabela 5 Valores do Quociente Locacional das Microrregiões Microrregião Geográfica Anos Paranavaí 0,28 0,08 0,03 0,02 0,01 0,02 0,01 0,02 0,01 0,01 Umuarama 0,33 1,01 0,34 0,34 0,30 0,56 0,28 0,27 0,22 0,17 Cianorte 0,13 0,23 0,29 0,39 0,36 0,42 0,34 0,29 0,27 0,26 Goioerê 0,16 0,76 0,12 0,00 0,29 0,26 0,00 0,00 0,00 1,24 Campo Mourão 0,17 0,68 0,25 0,20 0,14 0,09 0,19 0,11 0,13 0,11 Astorga 0,39 0,36 0,17 0,15 0,17 0,16 0,18 0,15 0,17 0,19 Porecatu 0,12 0,10 0,11 0,13 0,15 0,15 0,21 0,18 0,20 0,00 Floraí 0,66 0,48 0,32 0,33 0,44 0,56 0,61 0,55 0,45 0,51 Maringá 7,52 5,29 5,67 5,76 6,87 6,33 6,39 5,43 6,40 5,08 Apucarana 0,85 0,50 0,36 0,39 0,59 0,53 0,39 0,60 0,68 0,67 Londrina 0,34 0,85 0,51 0,96 1,17 0,35 0,47 0,39 0,50 0,00 Faxinal 0,22 0,34 0,28 0,17 0,25 0,20 0,13 0,10 0,10 0,21 Ivaiporã 0,99 1,66 0,66 0,73 0,91 0,57 0,40 0,44 0,60 0,75 Assai 6,34 2,85 4,82 3,73 4,09 4,25 4,38 3,07 3,62 3,13 Cornélio Procópio 1,16 1,20 1,56 0,88 0,90 1,13 1,30 1,11 0,89 0,37 Jacarezinho 0,10 0,13 0,09 0,06 0,05 0,06 0,04 0,08 0,05 0,06 Ibaiti 1,11 1,80 0,90 0,79 0,48 0,62 0,57 0,46 0,39 0,78 Wenceslau Braz 0,17 0,21 0,17 0,18 0,12 0,15 0,08 0,19 0,08 0,17 Telêmaco Borba 0,39 0,47 0,34 0,21 0,82 1,07 2,94 1,54 1,89 1,36 Jaguariaíva 0,19 0,49 0,17 0,29 0,17 0,16 0,00 0,35 0,52 0,80 Ponta Grossa 1,40 0,90 0,77 1,33 0,67 0,78 0,91 0,53 5,03 0,32 Toledo 0,39 1,97 1,16 0,74 0,48 0,72 0,69 0,83 0,24 0,71 Cascavel 1,78 1,29 1,16 0,79 1,14 1,29 1,14 0,92 0,88 1,14 Foz do Iguaçu 1,72 1,44 0,81 0,67 0,74 0,53 0,34 0,55 0,70 0,00 Capanema 2,21 1,39 1,75 1,57 2,55 1,38 1,15 0,94 1,20 1,31 Francisco Beltrão 3,09 1,22 1,58 1,11 2,44 2,40 2,16 2,16 2,82 1,89 Pato Branco 2,51 2,14 2,55 2,94 2,89 2,18 2,80 2,07 2,74 1,73 Pitanga 1,20 0,19 0,21 0,15 0,60 0,12 0,15 0,53 0,62 0,62 Guarapuava 0,46 0,09 0,35 0,39 0,82 0,65 0,51 0,51 1,03 2,13 Palmas 0,14 0,06 0,06 0,07 0,17 0,22 0,10 0,05 0,14 0,13 Prudentópolis 1,11 0,35 0,44 0,77 0,51 0,58 0,37 0,39 1,23 0,18 Irati 0,80 0,45 1,68 2,30 2,13 1,79 2,15 1,32 1,60 0,00 União da Vitória 0,55 0,12 0,17 0,31 0,36 0,31 0,48 0,39 0,62 0,40 São Mateus do Sul 0,07 0,11 0,24 0,18 0,11 0,10 0,13 0,09 0,15 0,00 Cerro Azul 0,00 0,01 0,01 0,00 0,00 0,00 0,03 0,07 0,04 0,06 Lapa 0,02 0,00 0,01 0,01 0,02 0,01 0,03 0,02 0,02 0,00 Curitiba 1,01 0,81 0,95 1,00 2,27 1,51 0,74 0,92 0,86 1,05 Rio Negro 0,18 0,03 0,02 0,02 0,08 0,11 0,21 0,27 0,33 0,09 Fonte: Cálculos realizados pela autora conforme fórmula apresentada na metodologia A Microrregião de Maringá, apresentou os maiores valores do QL dentre os calculados, mantendo-se sempre acima de 5 (cinco), ou seja, é uma região onde a produção de uva tem grande destaque, sendo um dos pólos de produção de uvas finas e de mesa, é nesta microrregião que está localizado o município de Marialva

19 A Microrregião de Assai, apresentou valores do QL superior a 3 (três) no período, exceto para o ano de 2002 que o valor atingiu 2,85 afirmando-se como uma das principais microrregiões produtoras. As microrregiões de Capanema, Francisco Beltrão e Pato Branco, que juntas formam a Mesorregião Sudoeste, apresentaram QL superior a um (1) para o período, ou seja, tem no cultivo de uva maior agregação de valor dentro do grupo da lavoura permanente, assim toda a Mesorregião Sudoeste é especializada na produção de uva. A Microrregião de Cascavel também apresentou QL acima de 1 para todos os anos do período, destacando-se dentro da Mesorregião Oeste. Nas microrregiões de Irati e Telêmaco Borba a cultura da uva vem ganhando representatividade nos últimos anos, pois antes apresentavam QL inferior a um (1), no período começou a ocorrer uma concentração desta produção nestas regiões. No entanto, ao contrário do resultado das demais a microrregião de Cornélio Procópio vem apresentando efeito contrário, nos dois últimos anos o valor gerado pela uva não se mostrou como especializado na agregação de renda na região. 5.3 Análise dos Coeficientes de Redistribuição do Valor da Produção de Uva das Meso e Microrregiões do Paraná No resultado do cálculo do Coeficiente de Redistribuição para as mesorregiões se obteve o valor de 0,14, ou seja, está próximo a 0 (zero) demonstrando que não ocorreram mudanças significativas no padrão de concentração do valor gerado pela produção de uva dentre as mesorregiões, considera-se que as regiões que se destacavam em 2000 mantiveram destaque no ano de Para o cálculo do Coeficiente de Redistribuição com os dados das microrregiões foi preciso excluir seis microrregiões da análise, pois não apresentavam dados para 2009, sendo elas: Porecatu, Londrina, Foz do Iguaçu, Irati, São Mateus do Sul e Lapa. O valor obtido foi de 0,91, próximo a um, o que significa que ocorreram mudanças no padrão de concentração ou dispersão do valor gerada pela viticultura no estado entre as microrregiões, diferentemente dos resultados obtidos para as mesorregiões, isso pode ser explicado em função de uma microrregião produtora estar localizada em uma mesorregião e outra que também tem significativa produção estar localizada em mesorregião diferente, onde os outros itens da lavoura permanente geram valor superior a de apenas uma microrregião.

20 Esses resultados confirmam o fato de que nos últimos anos o valor do QL para algumas microrregiões como Telêmaco Borba, Irati, Guarapuava passaram a apresentar valores superiores a um, e que em algumas microrregiões o cultivo da uva começou a perder espaço, como é o caso de Cornélio Procópio. CONSIDERAÇÕES FINAIS O estado do Paraná, mesmo apresentando oscilações na área plantada e quantidade produzida, tem papel de destaque na produção nacional de uvas, principalmente da uva de mesa. Dentro do Paraná existem regiões que têm na produção da viticultura uma das principais formas de geração de renda no meio rural, como é o caso da microrregião de Maringá, que produz mais de 50% da uva do estado. O Quociente Locacional calculado para todos os anos do período de demonstrou que no decorrer deste algumas microrregiões começaram a se destacar na produção e geração de renda através da viticultura, enquanto outras regiões tiveram a concentração desta cultura dentro da lavoura permanente diminuída, fato este comprovado pelo cálculo do Coeficiente de Redistribuição do valor gerado pela produção de uva no Paraná que indicou mudanças no padrão de concentração ou dispersão da produção dentro do estado, neste caso ocorreu uma dispersão, devido a microrregiões que apresentavam uma baixa representatividade da viticultura dentro da lavoura permanente que passaram a ter uma concentração maior da atividade, enquanto algumas poucas diminuíram seu valor gerado. Espera-se que com o surgimento de novas regiões produtoras, o setor da viticultura deva buscar novas formas de organização a fim de alcançar melhores tecnologias de produção e políticas que venham criar incentivos para uma maior produção, geração de emprego e renda atrelados a esta atividade. REFERÊNCIAS ABELLA, E. C. et all. Processamento de uva na propriedade rural. Bento Gonçalves: Embrapa uva e vinho, Disponível em < documentos/doc064.pdf >. Acesso em 12 de jul de 2011 ANDRADE, P. F de S. Análise da Conjuntura Agropecuária 2008/09: Fruticultura. Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento; Departamento de Economia Rural.

21 Curitiba: SEAB, Disponível em < File/deral/Prognosticos/Prognostico_agropec_0809.pdf>. Acesso em 17 de maio de Análise da Conjuntura Agropecuária, safra 2010/11:Fruticultura; Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento; Departamento de Economia Rural. Curitiba: SEAB, Disponível em < Prognosticos/fruticultura_2010_2011_retificado.pdf>. Acesso em 17 de maio de 2011 ARAUJO, J. L. P. Cultivo da Videira: Mercado, comercialização, custos e rentabilidade Disponível em custos.htm. Acesso em 16 de jul de 2011 BRDE - Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul. Agência de Florianópolis. Gerência de Planejamento. Vitivinicultura em Santa Catarina: situação atual e perspectivas. Florianópolis, Disponível em < media/brde.com.br/doc/estudos_e_pub/vitivinicultura%20em%20santa%20catarina.pdf.>. Acesso em 25 de maio de 2011 CAMARGO, U. A. Isabel Precoce : Alternativa para a Vitivinicultura Brasileira. Bento Gonçalves, RS. Embrapa Uva e Vinho - Comunicado Técnico, n 54, julho, Disponível em < Acesso em 15 de ago de 2011 FAEP FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA DO ESTADO DO PARANÁ. Boletim informativo, N 1085, 2010 Disponível em < >. Acesso em 29 de abr de 2011 FAO - ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA ALIMENTAÇÃO E AGRICULTURA. Agricultura e Alimentação produção de commodities Disponível em< : Acesso em 08 de maio de 2011 HADDAD, J. H. (Org.). Economia regional: teoria e métodos de análise. Fortaleza. BNB/ETIENE, 1989 IBGE INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA. Censo Agropecuário Disponível em < economia/ agropecuaria/censoagro/default.shtm>. Acesso em 02 de maio de 2011 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA. Produção Agrícola Municipal: Disponível em < Acesso em 20 de set de 2011 IPARDES INSTITUTO PARANAENSE DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL. Sobre o Paraná. Disponível em < modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=86 >. Acesso em 18 de abr de 2011 INSTITUTO PARANAENSE DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL. Leituras Regionais: Mesorregiões Paranaenses: Sumario Executivo. Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social. Curitiba: IPARDES, Disponível em < >. Acesso em 29 de Out de 2011

22 INSTITUTO ETHOS DE PESQUISA APLICADA e SEBRAE. Diagnóstico e identificação de oportunidades de desenvolvimento na cadeia produtiva da uva no estado do Paraná. Curitiba, 2005.Disponível em < BancodePesquisas%20/Agronegocio/CadeiaUva.doc >. Acesso em 06 de jun de 2011 JANK. D. A. Análise de curto e longo prazo da oferta da uva no Estado do Paraná no período de Monografia de graduação em Ciências Econômicas, Universidade Estadual do Oeste do Paraná UNIOESTE, Toledo, MELO, L. M. R.; GARAGORRY, F. L.; CHAID FILHO, H. Evolução e dinâmica da produção de uva no Brasil no período de 1975 a Bento Gonçalves: Embrapa Uva e Vinho, Disponível em < documentos/ doc062.pdf >. Acesso em 02 de jun de 2011 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento-MAPA. Culturas: Uva Disponível em < >. Acesso em 08 de maio de Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Cadeia produtiva de frutas. Brasília: IICA: MAPA/SPA, p. Disponível em < Acesso em 08 de ago de 2011 OLIVEIRA, V. A.; OLIVEIRA, N. M. Análise da oferta agregada de milho no Brasil: período de 1974 a São Paulo: Informações Econômicas, v.34, n.7, jul Disponível em < Acesso em 14 de maio de 2011 SATO, A. J; ROBERTO, S. R. A viticultura no Paraná. Disponível em < df >. Acesso em 25 de maio de 2011 SCOLARI. D. D. G. Produção agrícola mundial: o potencial do Brasil Disponível em < Acesso em 20 de ago de 2011 VITTI, A.; BOTEON, M. Análise da competitividade da fruticultura brasileira frente à mundial. Acre, Disponível em < >. Acesso em 25 de maio de 2011 WIKIPÉDIA. Mesorregiões do Paraná. Disponível em < org/wiki/anexo:lista_de_mesorregi%c3%b5es_do_paran%c3%a1> Acesso em 23 de Nov de 2011.

DESENVOLVIMENTO DAS MICRORREGIÕES PARANAENSES, PERÍODO Jean Carlos Fontes 2

DESENVOLVIMENTO DAS MICRORREGIÕES PARANAENSES, PERÍODO Jean Carlos Fontes 2 1 DESENVOLVIMENTO DAS MICRORREGIÕES PARANAENSES, PERÍODO 2000-2010 1 Jean Carlos Fontes 2 Área de conhecimento: Ciências Econômicas Eixo Temático: Economia Regional RESUMO Cármem Ozana de Melo 3 Este trabalho

Leia mais

PANORAMA DA INDÚSTRIA METAL-MECÂNICA NO PARANÁ

PANORAMA DA INDÚSTRIA METAL-MECÂNICA NO PARANÁ PANORAMA DA INDÚSTRIA METAL-MECÂNICA NO PARANÁ 1. Estrutura 1.1. O Paraná no Brasil A indústria de Metal-Mecânica do Paraná é a quinta maior do País em número de empregados (111.484 ou 6,72%) segundo dados

Leia mais

Análise da Pesquisa DataFolha 2015 encomendada pela CBSK - Confederação Brasileira de Skate, sobre o Skate no Brasil.

Análise da Pesquisa DataFolha 2015 encomendada pela CBSK - Confederação Brasileira de Skate, sobre o Skate no Brasil. Análise da Pesquisa DataFolha 2015 encomendada pela CBSK - Confederação Brasileira de Skate, sobre o Skate no Brasil. - Estimativa de Praticantes de Skate no Paraná Curitiba 2016 OBJETIVO Utilizar os dados

Leia mais

TABELA - OFÍCIOS DE DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO ORDEM DESCRESCENTE SEGUNDO O ART. 98, 2º, ADCT/CF

TABELA - OFÍCIOS DE DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO ORDEM DESCRESCENTE SEGUNDO O ART. 98, 2º, ADCT/CF TABELA - OFÍCIOS DE DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO ORDEM DESCRESCENTE SEGUNDO O ART. 98, 2º, ADCT/CF (DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL DA POPULAÇÃO COM RENDA DE ATÉ 3 SALÁRIOS MÍNIMOS) Mesorregião Seção Judiciária

Leia mais

PRINCIPAIS PRODUTORES DE FRUTAS NO MUNDO

PRINCIPAIS PRODUTORES DE FRUTAS NO MUNDO ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL FRUTICULTURA PANORAMA MUNDIAL As estatísticas da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura

Leia mais

Comércio por atacado, exceto veículos automotores e motocicletas. Salário médio. Empregos Var. (%)

Comércio por atacado, exceto veículos automotores e motocicletas. Salário médio. Empregos Var. (%) Tabela 1 - Empregos formais e salário médio (dez) na Comércio por divisão de atividade da CNAE, no Brasil, Paraná e RMC - 2006 a 2015 Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas Comércio

Leia mais

Mapeamento da concentração regional do setor paranaense de celulose e papel Parte II

Mapeamento da concentração regional do setor paranaense de celulose e papel Parte II INFORME TÉCNICO Technical Report Mapeamento da concentração regional do setor paranaense de celulose e papel Parte II A Parte I deste informe técnico foi publicada na edição de outubro/09. Autores*: Adriane

Leia mais

Soja Análise da Conjuntura Agropecuária MUNDO SAFRA 2014/15

Soja Análise da Conjuntura Agropecuária MUNDO SAFRA 2014/15 Soja Análise da Conjuntura Agropecuária Novembro de 2014 MUNDO SAFRA 2014/15 Devido ao aumento das cotações nas últimas safras, principalmente na comparação com o milho, o cultivo da soja vem aumentando

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA CENTRO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA CENTRO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA TRIBUNAL DE JUSTIÇA CENTRO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA VACINAÇÃO CONTRA A GRIPE 2013 COMO FAZ TODOS OS ANOS, O TRIBUNAL IMUNIZARÁ SEUS FUNCIONÁRIOS ATIVOS CONTRA A GRIPE A E A GRIPE SAZONAL - VACINA TRIVALENTE

Leia mais

Diligências nas Comarcas do Interior do Paraná Relação de Subseções Subseção Banco Agencia C/C Salas Telefone

Diligências nas Comarcas do Interior do Paraná Relação de Subseções Subseção Banco Agencia C/C Salas Telefone Diligências nas Comarcas do Interior do Paraná Relação de Subseções Subseção Banco Agencia C/C Salas Telefone APUCARANA Banco do Brasil 0355-7 10.653-4 Sede (43) 3422-3020 Fórum de Apucarana (43) 3422-3675

Leia mais

MUNDO. Elaboração: EMBRAPA TRIGO/Socioeconomia JANEIRO, 2014

MUNDO. Elaboração: EMBRAPA TRIGO/Socioeconomia JANEIRO, 2014 Elaboração: EMBRAPA TRIGO/Socioeconomia JANEIRO, 2014 MUNDO Tabela 1. Área, rendimento e oferta e demanda de TRIGO no mundo, safras 2011/12, 2012/13 e 2013/14. Item 2011/2012 2012/2013(A) 2013/2014 (B)

Leia mais

ANÁLISE DO NÍVEL E RITMO DE CRESCIMENTO ECONÔMICO PARANENSE EM RELAÇÃO AO EMPREGO FORMAL

ANÁLISE DO NÍVEL E RITMO DE CRESCIMENTO ECONÔMICO PARANENSE EM RELAÇÃO AO EMPREGO FORMAL ANÁLISE DO NÍVEL E RITMO DE CRESCIMENTO ECONÔMICO PARANENSE EM RELAÇÃO AO EMPREGO FORMAL Rafaela Maria Graciano Carnevale RESUMO: O objetivo principal deste artigo é identificar o nível e o ritmo de crescimento

Leia mais

CAPÍTULO 3 - AGROPECUÁRIA E AGRONEGÓCIO PROFESSOR LEONAM JUNIOR COLÉGIO ARI DE SÁ 7º ANO

CAPÍTULO 3 - AGROPECUÁRIA E AGRONEGÓCIO PROFESSOR LEONAM JUNIOR COLÉGIO ARI DE SÁ 7º ANO CAPÍTULO 3 - AGROPECUÁRIA E AGRONEGÓCIO PROFESSOR LEONAM JUNIOR COLÉGIO ARI DE SÁ 7º ANO QUEM SÃO OS TRABALHADORES BRASILEIROS E ONDE DESENVOLVEM SUAS ATIVIDADES ECONÔMICAS P. 37 PEA do Brasil: 100 milhões

Leia mais

Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.8 / abr-2012

Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.8 / abr-2012 Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.8 / abr-2012 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério

Leia mais

Subsídios para construção dos critérios de priorização RELAÇÃO DAS COMARCAS POR ENTRÂNCIA E POR ORDEM ALFABÉTICA. Hab./Promotor Defasagem Apoio

Subsídios para construção dos critérios de priorização RELAÇÃO DAS COMARCAS POR ENTRÂNCIA E POR ORDEM ALFABÉTICA. Hab./Promotor Defasagem Apoio Subsídios para construção dos critérios de priorização RELAÇÃO DAS POR ENTRÂNCIA E POR ORDEM ALFABÉTICA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA Membros jurídico 1 ALMIRANTE TAMANDARE 2 3 40.377 2 2 2 2 ARAUCARIA

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras. Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.25 / Set-2013 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras. O Ministério

Leia mais

ELEVAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO NA AGRICULTURA

ELEVAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO NA AGRICULTURA ELEVAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO NA AGRICULTURA Trabalho Elaborado pela Gerência Técnica e Econômica da Ocepar Curitiba, julho de 2008 ELEVAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO I - INTRODUÇÃO: A agricultura brasileira

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA SOJA E MILHO NA REGIÃO DA ALTA MOGIANA

A IMPORTÂNCIA DA SOJA E MILHO NA REGIÃO DA ALTA MOGIANA 7 A IMPORTÂNCIA DA SOJA E MILHO NA REGIÃO DA ALTA MOGIANA ISSUE DOI 10.3738/1982.2278.288 CLEMENTE FILHO, Arlindo 1 LEÃO, Paulo César da Luz 2 LOPES, Luis Gustavo 3 INTRODUÇÃO A região da Alta Mogiana

Leia mais

CRONOGRAMA PARA CAPACITAÇÕES. Julho de 2012

CRONOGRAMA PARA CAPACITAÇÕES. Julho de 2012 CRONOGRAMA PARA CAPACITAÇÕES Julho de 2012 Capacitações Enfermagem 15,16,17/8 Guarapuava, Pato Branco, Telêmaco Borba, Irati Guarapuava 15-Enfermeiros da AP 16-Enfermeiros dos Hospitais da Rede 17-Técnicos

Leia mais

REGIÕES DE MAIOR CONCENTRAÇÃO NA PRODUÇÃO DE SOJA NO BRASIL

REGIÕES DE MAIOR CONCENTRAÇÃO NA PRODUÇÃO DE SOJA NO BRASIL RELATÓRIO DA SAFRA DE SOJA E MILHO REGIÕES DE MAIOR CONCENTRAÇÃO NA PRODUÇÃO DE SOJA NO BRASIL Relatório do USDA traz levantamento das regiões de produção de soja no Brasil, com a concentração da produção

Leia mais

DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO E RUPTURA ESTRUTURAL: O CASO DA ECONOMIA PARANAENSE

DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO E RUPTURA ESTRUTURAL: O CASO DA ECONOMIA PARANAENSE DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO E RUPTURA ESTRUTURAL: O CASO DA ECONOMIA PARANAENSE Ariana Cericatto Da Silva Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) Jandir Ferrera de Lima Universidade Estadual

Leia mais

As atividades produtivas nas microrregiões paranaenses

As atividades produtivas nas microrregiões paranaenses As atividades produtivas nas microrregiões paranaenses Augusta Pelinski * Jandir Ferrera de Lima ** Jefferson Andronio Ramundo Staduto *** RESUMO - O objetivo deste trabalho é analisar a concentração de

Leia mais

ANÁLISE DA PRODUÇÃO DA SOJA, TRIGO E FEIJÃO DA REGIÃO DOS CAMPOS GERAIS DO ESTADO DO PARANÁ ENTRE 1990 E 2012

ANÁLISE DA PRODUÇÃO DA SOJA, TRIGO E FEIJÃO DA REGIÃO DOS CAMPOS GERAIS DO ESTADO DO PARANÁ ENTRE 1990 E 2012 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( X ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA Edital 01/2009

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA Edital 01/2009 Almirante Tamandaré Oficial de Promotoria 44 1 Alto Paraná Oficial de Promotoria Altônia Oficial de Promotoria 10 1 Andirá Oficial de Promotoria Antonina Oficial de Promotoria Apucarana Oficial de Promotoria

Leia mais

GEOGRAFIA AGRÁRIA CACD. Professor Rodolfo Visentin.

GEOGRAFIA AGRÁRIA CACD. Professor Rodolfo Visentin. GEOGRAFIA AGRÁRIA CACD Professor Rodolfo Visentin. QUE É GEOGRAFIA AGRÁRIA A estrutura agrária reúne as condições sociais e fundiárias de um espaço, envolvendo aspectos referentes á legalidade das terras,

Leia mais

Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.4 / dez.2011

Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.4 / dez.2011 Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.4 / dez.2011 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DA PRODUÇÃO ORIZÍCOLA NO RIO GRANDE DO SUL E REGIÃO FRONTEIRA OESTE

CARACTERIZAÇÃO DA PRODUÇÃO ORIZÍCOLA NO RIO GRANDE DO SUL E REGIÃO FRONTEIRA OESTE CARACTERIZAÇÃO DA PRODUÇÃO ORIZÍCOLA NO RIO GRANDE DO SUL E REGIÃO FRONTEIRA OESTE 1. INTRODUÇÃO A agricultura irrigada é uma prática agrícola composta por conjunto de equipamentos e técnicas que tem como

Leia mais

ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME RURAL ETENE PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE TOMATE NO NORDESTE.

ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME RURAL ETENE PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE TOMATE NO NORDESTE. O nosso negócio é o desenvolvimento ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME RURAL ETENE PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE TOMATE NO NORDESTE Ano 4 2010 Nº 21 O nosso negócio é o desenvolvimento

Leia mais

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA ELEIÇÕES 2018 (GOVERNADOR) ESTADO DO PARANÁ. Realizada nos dias 30 de Agosto a 03 de Setembro de 2018

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA ELEIÇÕES 2018 (GOVERNADOR) ESTADO DO PARANÁ. Realizada nos dias 30 de Agosto a 03 de Setembro de 2018 PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA ELEIÇÕES 2018 (GOVERNADOR) ESTADO DO PARANÁ Realizada nos dias 30 de Agosto a 03 de Setembro de 2018 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA PESQUISA OBJETO Pesquisa de Opinião Pública OBJETIVO

Leia mais

Terça 07 de março 08:00 IGP-DI (fev) FGV. 09:00 Índice de Preços ao Produtor - indústrias de transformação (jan) IBGE - PIB (4º tri.

Terça 07 de março 08:00 IGP-DI (fev) FGV. 09:00 Índice de Preços ao Produtor - indústrias de transformação (jan) IBGE - PIB (4º tri. Informe Semanal 42/2017 Publicado em 08 de março de 2017 Brasil Relatório Focus 06/03/2017 Agenda da Semana Conjuntura ISAE SUMÁRIO EXECUTIVO DA SEMANA Segunda 06 de março 08:25 Boletim Focus (Semanal)

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em conjunto

Leia mais

Comunicado121 Técnico

Comunicado121 Técnico Comunicado121 Técnico ISSN 1808-6802 Agosto, 2012 Bento Gonçalves, RS Ilustraçaõ: Loiva M. R. de Mello. Vitivinicultura mundial: principais países e posição do Brasil Loiva Maria Ribeiro de Mello * Introdução

Leia mais

ANÁLISE DAS RELAÇÕES DE TROCA ENTRE FEIJÃO E SEUS PRINCIPAIS INSUMOS SOUZA, Rodrigo da Silva 1 ; WANDER, Alcido Elenor 2

ANÁLISE DAS RELAÇÕES DE TROCA ENTRE FEIJÃO E SEUS PRINCIPAIS INSUMOS SOUZA, Rodrigo da Silva 1 ; WANDER, Alcido Elenor 2 ANÁLISE DAS RELAÇÕES DE TROCA ENTRE FEIJÃO E SEUS PRINCIPAIS INSUMOS SOUZA, Rodrigo da Silva 1 ; WANDER, Alcido Elenor 2 Introdução É indiscutível a importância do feijão para o país. Sendo ele uma das

Leia mais

IV Congresso Brasileiro de Mamona e I Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas, João Pessoa, PB 2010 Página 369

IV Congresso Brasileiro de Mamona e I Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas, João Pessoa, PB 2010 Página 369 Página 369 ESTIMATIVA DO CUSTO DE PRODUÇÃO E RECEITA DA MAMONA NAS REGIÕES OESTE E CENTRO OCIDENTAL DO PARANÁ Gerson Henrique da Silva 1 ; Maura Seiko Tsutsui Esperancini 2 ; Cármem Ozana de Melo 3 ; Osmar

Leia mais

Prof. Clésio Farrapo

Prof. Clésio Farrapo Prof. Clésio Farrapo Podemos dividir a área agrícola em dois tipos de Iavoura: cultura permanente e cultura temporária. No primeiro caso, as culturas Ievam mais de um ano para produzir; podem ser retiradas

Leia mais

Comunicado137. Técnico. Vitivinicultura Brasileira: Panorama Loiva Maria Ribeiro de Mello 1. Introdução. Produção de uvas

Comunicado137. Técnico. Vitivinicultura Brasileira: Panorama Loiva Maria Ribeiro de Mello 1. Introdução. Produção de uvas Comunicado137 Foto: Loiva M. R. Mello. Técnico Vitivinicultura Brasileira: Panorama 2012 ISSN 1808-6802 Junho, 2013 Bento Gonçalves, RS Loiva Maria Ribeiro de Mello 1 Introdução A vitivinicultura brasileira

Leia mais

CAPÍTULO III EVOLUÇÃO DA VITICULTURA DO RIO GRANDE DO SUL: 1996 A 2015

CAPÍTULO III EVOLUÇÃO DA VITICULTURA DO RIO GRANDE DO SUL: 1996 A 2015 CAPÍTULO III EVOLUÇÃO DA VITICULTURA DO RIO GRANDE DO SUL: 1996 A 215 1 INTRODUÇÃO Loiva Maria Ribeiro de Mello O Rio Grande do Sul, estado com maior área e produção de uvas do Brasil, também é o estado

Leia mais

Cesta básica de Porto Alegre registra variação de 2,23% em julho

Cesta básica de Porto Alegre registra variação de 2,23% em julho Porto Alegre, 04 de agosto de 2017. Cesta básica de Porto Alegre registra variação de 2,23% em julho NOTA À IMPRENSA Em julho de 2017, a Cesta Básica de Porto Alegre calculada pelo DIEESE registrou variação

Leia mais

LOCALIDADE CIDADE DE PROVA CASCAVEL

LOCALIDADE CIDADE DE PROVA CASCAVEL Ampére 2 Assis Chateaubriand 2 Bela Vista do Caroba 2 Boa Vista da Aparecida 2 Braganey 2 Cafelândia 2 Campina da Lagoa 2 Capanema 2 Cascavel 40 Catanduvas 2 Céu Azul 2 Chopinzinho 1 Corbélia 2 Cruzeiro

Leia mais

Projeto GeoSafras. PrevSafras. Boletim de acompanhamento da safra de trigo. 31 de maio de Safra 2007 Paraná IAPAR CONAB SIMEPAR.

Projeto GeoSafras. PrevSafras. Boletim de acompanhamento da safra de trigo. 31 de maio de Safra 2007 Paraná IAPAR CONAB SIMEPAR. Projeto GeoSafras PrevSafras Boletim de acompanhamento da safra de trigo Safra 27 Paraná IAPAR CONAB SIMEPAR 31 de maio de 27 (Parcial) Próxima edição: 15 de junho de 27 II. ESTADO DO PARANÁ Resumo A área

Leia mais

Levantamento de Custos de Produção de Cascavel PR

Levantamento de Custos de Produção de Cascavel PR Levantamento de Custos de Produção de Cascavel PR Os produtores de Cascavel se reuniram no dia 29/06, para realizar o levantamento de custos de produção de grãos para o projeto Campo Futuro, uma iniciativa

Leia mais

O MERCADO DE MANDIOCA NA REGIÃO CENTRO-SUL DO BRASIL EM 2012

O MERCADO DE MANDIOCA NA REGIÃO CENTRO-SUL DO BRASIL EM 2012 O MERCADO DE MANDIOCA NA REGIÃO CENTRO-SUL DO BRASIL EM 2012 ELABORAÇÃO: EQUIPE MANDIOCA CEPEA/ESALQ APRESENTAÇÃO: Lucilio Rogerio Aparecido Alves Prof. Dr. da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz

Leia mais

Palavras chaves: Produção agropecuária, uso do solo, perfil produtivo, desenvolvimento territorial agrário.

Palavras chaves: Produção agropecuária, uso do solo, perfil produtivo, desenvolvimento territorial agrário. ALTERAÇÕES OCORRIDAS NO PERFIL PRODUTIVO DA AGROPECUÁRIA DOS MUNICÍPIOS DE FRANCISCO BELTRÃO, AMPÉRE, VERÊ E ITAPEJARA D`OESTE SUDOESTE DO PARANÁ ENTRE A 21 i Resumo Débora Luzia Gomes Universidade Estadual

Leia mais

Indicadores Educacionais. Página 1

Indicadores Educacionais. Página 1 Matrículas por Nível Educacional Regular Ensino Regular - Total Ensino Fundamental - Total Ensino Médio - Total Período dos dados 2009 2014 Varia 2009 2014 Varia 2009 2014 Varia Estado do Paraná 2.514.947

Leia mais

1 Lavouras. Cereais, leguminosas e oleaginosas. Área e Produção - Brasil 1980 a 2008

1 Lavouras. Cereais, leguminosas e oleaginosas. Área e Produção - Brasil 1980 a 2008 1 Lavouras 1.1 Produção de cereais, leguminosas e oleaginosas A quinta estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas 1, indica uma produção da ordem de 144,3 milhões de toneladas,

Leia mais

O AGRONEGÓCIO EM MATO GROSSO

O AGRONEGÓCIO EM MATO GROSSO O AGRONEGÓCIO EM MATO GROSSO Sistema Famato Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso. Criada em 1965, é a representante máxima da estrutura que compõe o Sistema Sindical Rural do Estado

Leia mais

TÉCNICO EM AGRONEGÓCIO AGRICULTURA I IFSC CÂMPUS LAGES CULTURA DO FEIJÃO

TÉCNICO EM AGRONEGÓCIO AGRICULTURA I IFSC CÂMPUS LAGES CULTURA DO FEIJÃO TÉCNICO EM AGRONEGÓCIO AGRICULTURA I IFSC CÂMPUS LAGES CULTURA DO FEIJÃO 1. IMPORTÂNCIA ECONÔMICA No mercado mundial de feijão circulam, anualmente, cerca de 24 milhões de toneladas da leguminosa. O

Leia mais

27/05/2019 RELATÓRIO DIÁRIO DE CLIMA GRÃOS

27/05/2019 RELATÓRIO DIÁRIO DE CLIMA GRÃOS // RELATÓRIO DIÁRIO DE CLIMA GRÃOS Aviso legal RELATÓRIO DIÁRIO DE CLIMA - GRÃOS brazil.commoditynetwork.com Brasil AL BA DF GO MA MG MS MT PA PI PR RO RS SC SP TO Últimos dias Próximos dias - AL BA DF

Leia mais

Teores Porcentuais Médios de Proteína e Óleo em Grãos de Soja Provenientes das Principais Regiões Produtoras

Teores Porcentuais Médios de Proteína e Óleo em Grãos de Soja Provenientes das Principais Regiões Produtoras Teores Porcentuais Médios de Proteína e Óleo em Grãos de Soja Provenientes das Principais Regiões Produtoras (Safras 2014/2015 e 2015/2016) XXXVI Reunião de Pesquisa de Soja Londrina, 28 e 29 de julho

Leia mais

Comercialização de Batata Consumo no Brasil

Comercialização de Batata Consumo no Brasil Comercialização de Batata Consumo no Brasil Margarete Boteon & João Paulo Deleo II Seminário Brasileiro da Batata 24 e 25 de novembro de 2004 CEPEA/ESALQ & Cepea: Revista: http://cepea.esalq.usp.br/hfbrasil

Leia mais

Projeções Indicam o Brasil Como o Próximo Maior Produtor Mundial de Soja (Safra 18/19)

Projeções Indicam o Brasil Como o Próximo Maior Produtor Mundial de Soja (Safra 18/19) Participação na Produção Mundial de Soja (%) Projeções Indicam o Brasil Como o Próximo Maior Produtor Mundial de Soja (Safra 18/19) O setor do agronegócio ocupa em torno de 7,8% do território brasileiro

Leia mais

06/06/2019 RELATÓRIO DIÁRIO DE CLIMA GRÃOS

06/06/2019 RELATÓRIO DIÁRIO DE CLIMA GRÃOS // RELATÓRIO DIÁRIO DE CLIMA GRÃOS Aviso legal RELATÓRIO DIÁRIO DE CLIMA - GRÃOS brazil.commoditynetwork.com Brasil AL BA DF GO MA MG MS MT PA PI PR RO RS SC SP TO Últimos dias Próximos dias - AL BA DF

Leia mais

28/06/2019 RELATÓRIO DIÁRIO DE CLIMA GRÃOS

28/06/2019 RELATÓRIO DIÁRIO DE CLIMA GRÃOS // RELATÓRIO DIÁRIO DE CLIMA GRÃOS Aviso legal RELATÓRIO DIÁRIO DE CLIMA - GRÃOS brazil.commoditynetwork.com Brasil AL BA DF GO MA MG MS MT PA PI PR RO RS SC SP TO Últimos dias Próximos dias AL BA DF GO

Leia mais

Nos últimos 20 anos, a produção brasileira dos principais grãos de

Nos últimos 20 anos, a produção brasileira dos principais grãos de AGRICULTURA Clima prejudica a safra gaúcha 2001/2002 Maria Helena Antunes de Sampaio* Nos últimos 20 anos, a produção brasileira dos principais grãos de verão arroz, feijão, milho e soja cresceu 94,4%

Leia mais

Impactos da Seca Sobre a Economia de Pernambuco Fortaleza, 01/12/2016

Impactos da Seca Sobre a Economia de Pernambuco Fortaleza, 01/12/2016 Impactos da Seca Sobre a Economia de Pernambuco 2010-2016 Fortaleza, 01/12/2016 Impactos da Seca Sobre a Economia de Pernambuco 2010-2016 Flavio Figueiredo Diretor-Presidente da Agência Pernambucana de

Leia mais

29/05/2019 RELATÓRIO DIÁRIO DE CLIMA GRÃOS

29/05/2019 RELATÓRIO DIÁRIO DE CLIMA GRÃOS // RELATÓRIO DIÁRIO DE CLIMA GRÃOS Aviso legal RELATÓRIO DIÁRIO DE CLIMA - GRÃOS brazil.commoditynetwork.com Brasil AL BA DF GO MA MG MS MT PA PI PR 6 RO RS SC 6 SP TO Últimos dias Próximos dias - AL BA

Leia mais

EXPANSÃO DA PRODUTIVIDADE DA CANA DE AÇÚCAR NO ESTADO DE GOIÁS, DESTACANDO O SUDOESTE GOIANO

EXPANSÃO DA PRODUTIVIDADE DA CANA DE AÇÚCAR NO ESTADO DE GOIÁS, DESTACANDO O SUDOESTE GOIANO 1 EXPANSÃO DA PRODUTIVIDADE DA CANA DE AÇÚCAR NO ESTADO DE GOIÁS, DESTACANDO O SUDOESTE GOIANO RESUMO Luiz Carlos de Oliveira Ferreira 1 Ricardo Francisco da Silva 2 Antonio de Oliveira Silva 3 Divina

Leia mais

Balanço 2016 Perspectivas Fruticultura

Balanço 2016 Perspectivas Fruticultura Fruticultura 93 94 Balanço 2016 Perspectivas 2017 Perspectivas 2017 ADOÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO E PÓS-COLHEITA SERÃO OS DESTAQUES DA FRUTICULTURA Mesmo com as adversidades climáticas que atingiram

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em conjunto

Leia mais

Associação Brasileira dos Produtores de Soja

Associação Brasileira dos Produtores de Soja Associação Brasileira dos Produtores de Soja De acordo com o 5 Levantamento de safra 2015/16, publicado em fevereiro pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a área plantada deve crescer 3,6%

Leia mais

DEFACIONAMENTO DE SÉRIE TEMPORAL DO PREÇO DA SOJA NEGOCIADA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 1 INTRODUÇÃO

DEFACIONAMENTO DE SÉRIE TEMPORAL DO PREÇO DA SOJA NEGOCIADA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 1 INTRODUÇÃO DEFACIONAMENTO DE SÉRIE TEMPORAL DO PREÇO DA SOJA NEGOCIADA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL André Luiz Martins Jeronimo 1, Ricardo Ghantous Cervi 2 Paulo André de Oliveira 3 Sergio Augusto Rodrigues 4 1

Leia mais

EVOLUÇÃO DAS DESPESAS NA AGROPECUÁRIA GOIANA DE 1960 A Palavras-chave: desenvolvimento da agricultura, desenvolvimento da pecuária, agronegócio

EVOLUÇÃO DAS DESPESAS NA AGROPECUÁRIA GOIANA DE 1960 A Palavras-chave: desenvolvimento da agricultura, desenvolvimento da pecuária, agronegócio EVOLUÇÃO DAS DESPESAS NA AGROPECUÁRIA GOIANA DE 1960 A 1996 RICARDO, Tiago Ribeiro 1 ; WANDER, Alcido Elenor 2 Palavras-chave: desenvolvimento da agricultura, desenvolvimento da pecuária, agronegócio 1.

Leia mais

O padrão locacional da indústria nas microrregiões do Estado do Paraná

O padrão locacional da indústria nas microrregiões do Estado do Paraná regionais e, ao mesmo tempo, induziram um processo de relativa desconcentração da atividade econômica a partir do centro dinâmico paulista (MACEDO et al., 2002). Já a desconcentração industrial a partir

Leia mais

Agronegócio brasileiro: desafios e oportunidades

Agronegócio brasileiro: desafios e oportunidades ....... Agronegócio brasileiro: desafios e oportunidades José Eustáquio Ribeiro Vieira Filho Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) 31 de julho

Leia mais

Mercado Mundial e Brasileiro de Fertilizantes. Visão Geral da Companhia. Março de 2011

Mercado Mundial e Brasileiro de Fertilizantes. Visão Geral da Companhia. Março de 2011 Mercado Mundial e Brasileiro de Fertilizantes Visão Geral da Companhia Março de 2011 1 (milhões de tons por Nutrientes - NPK) Consumo Mundial de Fertilizantes por Nutrientes N P₂O₅ K₂O Σ 167,8 Σ 155,6

Leia mais

Boletim de Agropecuária da FACE Nº 32, Abril de 2014

Boletim de Agropecuária da FACE Nº 32, Abril de 2014 CURSO DE Boletim de Agropecuária da FACE Nº 32, Abril de 2014 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério

Leia mais

02/07/2019 RELATÓRIO DIÁRIO DE CLIMA GRÃOS

02/07/2019 RELATÓRIO DIÁRIO DE CLIMA GRÃOS //9 RELATÓRIO DIÁRIO DE CLIMA GRÃOS Aviso legal RELATÓRIO DIÁRIO DE CLIMA - GRÃOS brazil.commoditynetwork.com Brasil AL BA DF GO MA MG MS 9 MT PA PI PR 9 RO RS SC SP TO Últimos dias Próximos dias - AL

Leia mais

14/06/2019 RELATÓRIO DIÁRIO DE CLIMA GRÃOS

14/06/2019 RELATÓRIO DIÁRIO DE CLIMA GRÃOS /6/ RELATÓRIO DIÁRIO DE CLIMA GRÃOS Aviso legal RELATÓRIO DIÁRIO DE CLIMA - GRÃOS brazil.commoditynetwork.com Brasil AL 68 BA DF GO MA MG MS MT PA 6 PI PR RO RS SC SP TO 6 8 Últimos dias Próximos dias

Leia mais

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA ELEIÇÕES 2018 (GOVERNADOR E SENADOR) ESTADO DO PARANÁ. Realizada nos dias 14 a 17 de Setembro de 2018

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA ELEIÇÕES 2018 (GOVERNADOR E SENADOR) ESTADO DO PARANÁ. Realizada nos dias 14 a 17 de Setembro de 2018 PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA ELEIÇÕES 2018 (GOVERNADOR E SENADOR) ESTADO DO PARANÁ Realizada nos dias 14 a 17 de Setembro de 2018 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA PESQUISA OBJETO Pesquisa de Opinião Pública OBJETIVO

Leia mais

DPE / COAGRO Levantamento Sistemático da Produção Agrícola - LSPA Diretoria de Pesquisas Coordenação de Agropecuária Gerência de Agricultura LSPA

DPE / COAGRO Levantamento Sistemático da Produção Agrícola - LSPA Diretoria de Pesquisas Coordenação de Agropecuária Gerência de Agricultura LSPA Diretoria de Pesquisas Coordenação de Agropecuária Gerência de Agricultura LSPA Abril de 217 Levantamento Sistemático da Produção Agrícola Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas

Leia mais

Aspectos Gerais da Cultura da Uva Fina de Mesa

Aspectos Gerais da Cultura da Uva Fina de Mesa IIª Semana Integrada de Cursos CFO/CFOC - Adapar Dia 03/07/2015 - CDT, Iapar Londrina Aspectos Gerais da Cultura da Uva Fina de Mesa Eng Agr Elcio Félix Rampazzo Emater Londrina. elciorampazzo@emater.pr.gov.br

Leia mais

Boletim n 02 Acompanhamento da safra de soja. Associação Brasileira dos Produtores de Soja

Boletim n 02 Acompanhamento da safra de soja. Associação Brasileira dos Produtores de Soja Associação Brasileira dos Produtores de Soja Boletim n 02 Acompanhamento da safra de soja www.aprosojabrasil.com.br aprosojabrasil@aprosojabrasil.com.br A partir da segunda quinzena de fereiro, foi observada

Leia mais

Associação Brasileira dos Produtores de Soja. Boletim n 06/2019 ACOMPANHAMENTO DA SAFRA DE SOJA

Associação Brasileira dos Produtores de Soja. Boletim n 06/2019 ACOMPANHAMENTO DA SAFRA DE SOJA Associação Brasileira dos Produtores de Soja Boletim n 06/2019 ACOMPANHAMENTO DA SAFRA DE SOJA CENÁRIO DA SOJA BRASILEIRA Marcada por alguns momentos de desespero, a safra de soja brasileira 2018/2019

Leia mais

Áreas de Concentração da Produção Nacional de Milho no Brasil

Áreas de Concentração da Produção Nacional de Milho no Brasil Áreas de Concentração da Produção Nacional de Milho no Brasil Elena C. Landau 1, Luis F. Garagorry 2, Homero Chaib Filho 3, João C. Garcia 1, Jason de O. Duarte 1 e José C. Cruz 1 1 Pesquisador(a) Embrapa

Leia mais

COBERTURA FLORESTAL DO PARANÁ FLORESTAS NATIVAS E PLANTADAS

COBERTURA FLORESTAL DO PARANÁ FLORESTAS NATIVAS E PLANTADAS PR UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ - CAMPUS DOIS VIZINHOS LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO COBERTURA FLORESTAL DO PARANÁ FLORESTAS

Leia mais

CUSTO DE PRODUÇÃO DE GRÃOS EM GUARAPUAVA-PR

CUSTO DE PRODUÇÃO DE GRÃOS EM GUARAPUAVA-PR CUSTO DE PRODUÇÃO DE GRÃOS EM GUARAPUAVA-PR Foi realizado no dia 10 de julho de 2012 em Guarapuava (PR), o painel de custos de produção de grãos. A pesquisa faz parte do Projeto Campo Futuro da Confederação

Leia mais

CAPÍTULO 11 EVOLUÇÃO DO DINAMISMO DO CONSUMO DE ENERGIA. Maria Piedade de Araújo

CAPÍTULO 11 EVOLUÇÃO DO DINAMISMO DO CONSUMO DE ENERGIA. Maria Piedade de Araújo CAPÍTUL 11 EVLUÇÃ D DINAMISM D CNSUM DE ENERGIA Maria Piedade de Araújo 348 11.1 INTRDUÇÃ Este capítulo tem por objetivo fazer uma análise relacionando os diversos tipos de energia utilizadas no Estado,

Leia mais

DERAL - Departamento de Economia Rural. Produtos Florestais - Erva-mate

DERAL - Departamento de Economia Rural. Produtos Florestais - Erva-mate Produtos Florestais - Erva-mate Agosto de 2013 INTRODUÇÃO Do total do desempenho do grupo dos produtos florestais em 2012, a erva-mate respondeu por 5% equivalente a R$ 178,5 milhões classificada como

Leia mais

Indicadores Socioeconômicos. Página 1

Indicadores Socioeconômicos. Página 1 Pessoas Empregadas por Subsetores 2. Ind. 3. Ind. 5. Agua, Nome do Indicador 1.Agricultura Extrativa Transformação 4. Eletrecidade Esgoto 6. Construção 7. Comércio 8. Transporte 9. Alojamento 10. Informação

Leia mais

Atualmente lavouras da Região Centro-Sul, principalmente Guarapuava e União da Vitória, estão sendo afetadas pela estiagem.

Atualmente lavouras da Região Centro-Sul, principalmente Guarapuava e União da Vitória, estão sendo afetadas pela estiagem. Data : 11/03/2004 Hora : Título: Milho Fonte: Autor: Vera da Rocha Matéria: Apesar dos problemas climáticos no Paraná, ou seja, chuvas irregulares e mal distribuídas desde o início do ano, a produção da

Leia mais

21/05/2019 RELATÓRIO DIÁRIO DE CLIMA GRÃOS

21/05/2019 RELATÓRIO DIÁRIO DE CLIMA GRÃOS // RELATÓRIO DIÁRIO DE CLIMA GRÃOS Aviso legal RELATÓRIO DIÁRIO DE CLIMA - GRÃOS brazil.commoditynetwork.com Brasil AL BA DF GO MA MG MS MT PA PI PR RO RS SC SP TO Últimos dias Próximos dias - AL BA DF

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADEDE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIASECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADEDE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIASECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS Bollettiim de Agrropecuárriia da FACE Nº 61,, Settembrro de 2016 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras

Leia mais

25/06/2019 RELATÓRIO DIÁRIO DE CLIMA GRÃOS

25/06/2019 RELATÓRIO DIÁRIO DE CLIMA GRÃOS // RELATÓRIO DIÁRIO DE CLIMA GRÃOS Aviso legal RELATÓRIO DIÁRIO DE CLIMA - GRÃOS brazil.commoditynetwork.com Brasil AL BA DF GO MA MG MS MT PA PI PR RO RS SC SP TO - AL BA DF GO MA MG MS MT PA PI PR RO

Leia mais

Comunicado156 Técnico

Comunicado156 Técnico Comunicado156 Técnico ISSN 1808-6802 Julho, 2014 Bento Gonçalves, RS Foto: Loiva M. R. de Mello. Vitivinicultura Brasileira: Panorama 2013 Loiva Maria Ribeiro de Mello 1 Introdução A vitivinicultura brasileira

Leia mais

NÚMEROS DO SEGMENTO DE GÁS NATURAL VEICULAR JANEIRO A ABRIL DE 2015

NÚMEROS DO SEGMENTO DE GÁS NATURAL VEICULAR JANEIRO A ABRIL DE 2015 NÚMEROS DO SEGMENTO DE GÁS NATURAL VEICULAR JANEIRO A ABRIL DE 215 GERÊNCIA DE MARKETING SISTEMA DE INFORMAÇÕES MERCADOLÓGICAS Curitiba, Maio de 215 APRESENTAÇÃO Este relatório traz um compilado dos dados

Leia mais

Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.14 / out-2012

Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.14 / out-2012 Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.14 / out-2012 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério

Leia mais

BALANÇO GERAL DA ECONOMIA E DO MERCADO DE TRABALHO NO ESTADO DE GOIÁS

BALANÇO GERAL DA ECONOMIA E DO MERCADO DE TRABALHO NO ESTADO DE GOIÁS 6 BALANÇO GERAL DA ECONOMIA E DO MERCADO DE TRABALHO NO ESTADO DE GOIÁS 2004-2012 A proposta deste texto é estabelecer parâmetros para análises sobre a economia e o mercado de trabalho no Estado de Goiás.

Leia mais

Palavras-chave: Censo Agropecuário, Uso do Solo, Produção Agropecuária, Espaço Agrário, Dinâmica Agrícola.

Palavras-chave: Censo Agropecuário, Uso do Solo, Produção Agropecuária, Espaço Agrário, Dinâmica Agrícola. EVOLUÇÃO DO USO DO SOLO E DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA NOS MUNICÍPIOS DE FLOR DA SERRA DO SUL, MARMELEIRO, SALTO DO LONTRA E SÃO JORGE D OESTE PR, NO PERÍODO DE 1985-2010 Resumo Maristela da Costa Leite UNIOESTE

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADEDE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADEDE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS Boletim de Agropecuária da FACE Nº 69, Maio de 2017 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos SOJA DEZEMBRO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos SOJA DEZEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos SOJA DEZEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

Coordenadores deste número especial do Brasil - Ivanira Falcade UCS - Rosa Maria Vieira Medeiros UFRGS - Jorge Tonietto Embrapa Uva e Vinho

Coordenadores deste número especial do Brasil - Ivanira Falcade UCS - Rosa Maria Vieira Medeiros UFRGS - Jorge Tonietto Embrapa Uva e Vinho Revue Électronique Coordenadores deste número especial do Brasil - Ivanira Falcade UCS - Rosa Maria Vieira Medeiros UFRGS - Jorge Tonietto Embrapa Uva e Vinho 4 CAPÍTULOS 13 ARTIGOS, 31 AUTORES A história

Leia mais

Análises gráficas dos principais produtos agropecuários do Estado do Pará. Cultura da Mandioca

Análises gráficas dos principais produtos agropecuários do Estado do Pará. Cultura da Mandioca Análises gráficas dos principais produtos agropecuários do Estado do Pará Cultura da Mandioca Guilherme Leopoldo da Costa Fernandes 1 Regiões do Brasil Área Plantada de Mandioca (ha) O plantio de mandioca

Leia mais

Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul. Posição até 16/07/2019

Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul. Posição até 16/07/2019 Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul Posição até 16/07/2019 Alta na produção de etanol e queda expressiva na fabricação de açúcar marcam a 1ª quinzena de julho São Paulo, 24 de julho

Leia mais

RELATÓRIO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTOS ECONÔMICOS DAS NOVAS CULTIVARES DE UVAS SEM SEMENTES BRS VITÓRIA E BRS ISIS NO VALE SÃO FRANCISCO

RELATÓRIO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTOS ECONÔMICOS DAS NOVAS CULTIVARES DE UVAS SEM SEMENTES BRS VITÓRIA E BRS ISIS NO VALE SÃO FRANCISCO CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE UVA E VINHO - EMBRAPA UVA E VINHO RELATÓRIO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTOS ECONÔMICOS DAS NOVAS CULTIVARES DE UVAS SEM SEMENTES BRS VITÓRIA E BRS ISIS NO VALE SÃO FRANCISCO - 2016

Leia mais

O ESPAÇO AGROPECUÁRIO BRASILEIRO

O ESPAÇO AGROPECUÁRIO BRASILEIRO O ESPAÇO AGROPECUÁRIO BRASILEIRO ATIVIDADES AGRÁRIAS OU PRIMÁRIAS AGRICULTURA: PRODUÇÃO DE GRÃOS E HORTIFRUTIGRANJEIROS. 2 PECUÁRIA CRIAÇÃO DE REBANHOS PARA PRODUÇÃO DE CARNE, OVOS, LEITE E SEUS DERIVADOS

Leia mais

GUIA DO INVESTIDOR. DANIEL LATORRACA AS GRANDES OPORTUNIDADES DO AGRO DE MATO GROSSO M A N T E N E D O R E S : P A R C E I R O :

GUIA DO INVESTIDOR. DANIEL LATORRACA AS GRANDES OPORTUNIDADES DO AGRO DE MATO GROSSO M A N T E N E D O R E S : P A R C E I R O : GUIA DO INVESTIDOR 2018 AS GRANDES OPORTUNIDADES DO AGRO DE MATO GROSSO DANIEL LATORRACA daniel@imea.com.br Índice Metodologia do Guia do Investidor 2018 Raio-X da Agropecuária de Mato Grosso Oportunidades

Leia mais

Expansão industrial e maior oferta de raiz sustentam produção recorde de fécula em 2015

Expansão industrial e maior oferta de raiz sustentam produção recorde de fécula em 2015 Expansão industrial e maior oferta de raiz sustentam produção recorde de fécula em 2015 Quantidade de fécula produzida cresceu 17% e superou 750 mil toneladas em 2015 A produção brasileira de fécula cresceu

Leia mais