Rodada #1 Contabilidade Avançada

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1 Rodada #1 Contabilidade Avançada Professor Marcelo Seco Assuntos da Rodada Mensuração a valor justo e apuração dos ativos líquidos: conceitos, cálculos, apuração e tratamento contábil. CPC 12 Ajuste a valor presente. CPC 46 Valor Justo. Ativos: estrutura, grupamentos e classificações, conceitos, processos de avaliação, registros contábeis e evidenciações. Passivos: conceitos, estrutura e classificação, conteúdo das contas, processos de avaliação, registros contábeis e evidenciações. Mensuração, registro contábil, reversão. CPC 01 - Redução do valor recuperável de ativos. Tratamento das Participações Societárias, conceito de coligadas e controladas, definição de influência significativa, métodos de avaliação, cálculos, apuração do resultado de equivalência patrimonial, tratamento dos lucros não realizados, recebimento de lucros ou dividendos de coligadas e controladas, contabilização. Apuração e tratamento contábil da mais valia, do goodwill e do deságio: cálculos, amortizações e forma de evidenciação. Operações com mercadorias, fatores que alteram valores de compra e venda, forma de registro e apuração do custo das mercadorias ou dos serviços vendidos. Estoques, inventários. Tributos recuperáveis. CPC 16 Estoques - CFC 1273/10. Tratamento das Participações Societárias Consolidação das demonstrações. Tratamento de operações de arrendamento mercantil. Ativo Não Circulante Mantido para Venda, Operação Descontinuada e Propriedade para Investimento, conceitos e tratamento contábil. Ativos Intangíveis, conceito, apropriação, forma de avaliação e registros contábeis. CPC 06 Arrendamento Mercantil. CPC 28 Investimentos. CPC 04 Intangível. Debêntures, conceito, avaliação e tratamento contábil. Tratamento das partes beneficiárias. Subvenção e assistência governamental: conceitos, tratamento contábil, avaliação e evidenciação. CPC 08 Custos de Transação e Prêmios. CPC 07 Subvenção Governamental.

2 Provisões Ativas e Passivas, tratamento das Contingências Ativas e Passivas. Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. Folha de pagamentos: elaboração e contabilização. Passivo atuarial, depósitos judiciais, definições, cálculo e forma de contabilização. CPC 23 Omissões e erros. Análise das Demonstrações. Análise horizontal e indicadores de evolução. Análise das Demonstrações. Índices e quocientes financeiros de estrutura e econômicos. 2

3 a. Teoria em Tópicos 1 - CPC 12 Ajuste a Valor Presente - CFC 1151/09 O ajuste a valor presente (AVP) foi introduzido nas normas contábeis brasileiras em virtude do processo de convergência às normas internacionais. Está previsto no artigo 183 da Lei 6404/76 e regulamentado no CPC 12, e deve ser aplicado aos itens do ativo decorrentes de operações longo prazo, podendo também ser aplicado aos decorrentes de curto prazo os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. No que diz respeito a AVP, para ativo e passivo, as contas de longo prazo sempre serão trazidas a valor presente. As de curto prazo deverão ser ajustadas apenas se houver efeito relevante. Segundo o CPC e a 6404: Ativo e Passivo de longo prazo serão sempre ajustados a valor presente. Os de curto prazo, somente quando houver efeito relevante. Durante a aula vamos utilizar algumas siglas: AC Ativo Circulante (bens e direitos de curto prazo) ANC Ativo Não Circulante (bens e direitos de longo prazo) PC Passivo Circulante (obrigações de curto prazo) PNC Passivo Não Circulante (obrigações de longo prazo) 1.1 Objetivo do CPC 12 O objetivo do CPC 12 é estabelecer os requisitos básicos na apuração do Ajuste a Valor Presente de elementos do ativo e do passivo, dirimindo algumas questões controversas advindas de tal procedimento, do tipo: se o AVP é aplicável tão-somente a fluxos de caixa contratados ou se porventura seria também para fluxos de caixa estimados ou esperados; 3

4 em que situações é requerido o AVP, se no momento de registro inicial de ativos e passivos, se na mudança da base de avaliação de ativos e passivos, ou se em ambos os momentos; se passivos não contratuais, como aqueles decorrentes de obrigações não formalizadas ou legais, são alcançados pelo AVP; qual a taxa apropriada de desconto; qual o método de alocação de juros recomendado; se o AVP deve ser efetivado líquido de efeitos fiscais. O AVP deve ser aplicado no reconhecimento inicial de ativos e passivos. Apenas em situações excepcionais, como numa renegociação de dívida em que novos termos são estabelecidos, o AVP deve ser aplicado como se fosse nova medição de ativos e passivos. A aplicação do AVP nem sempre equipara o ativo ou o passivo a seu valor justo. Por isso, valor presente e valor justo não são sinônimos. 1.2 Quando fazer o AVP? O ajuste a valor presente deve ser feito nas seguintes situações: transação que dá origem a um ativo, a um passivo, a uma receita ou a uma despesa ou outra mutação do patrimônio líquido cuja contrapartida é um ativo ou um passivo com liquidação financeira em data diferente da data do reconhecimento desses elementos; reconhecimento periódico de mudanças de valor, utilidade ou substância de ativos ou passivos similares; conjunto particular de fluxos de caixa estimados claramente associado a um ativo ou a um passivo; Ativos e passivos monetários com juros implícitos ou explícitos devem ser mensurados pelo seu valor presente quando do seu reconhecimento inicial, por ser este o valor de custo original dentro da filosofia de valor justo (fair value). Por isso, quando aplicável, o custo de ativos não monetários deve ser ajustado em contrapartida a conta de receita, despesa ou outra conforme a situação. Uma vez ajustado o item não monetário, não deve mais ser submetido a ajustes subsequentes no que respeita à figura de juros embutidos. 4

5 Nem todo ativo ou passivo não-monetário está sujeito ao efeito do ajuste a valor presente; por exemplo, um item não monetário que, pela sua natureza, não está sujeito ao ajuste a valor presente é o adiantamento em dinheiro para recebimento ou pagamento em bens e serviços. No AVP deve ser utilizada para desconto a taxa contratual ou implícita (a implícita para o caso de fluxos de caixa não contratuais) e, uma vez aplicada, deve ser adotada consistentemente até a realização do ativo ou liquidação do passivo. Os ativos e passivos decorrentes de operações de longo prazo, ou de curto prazo quando houver efeito relevante, devem ser ajustados a valor presente com base em taxas de desconto que reflitam as melhores avaliações do mercado. As reversões dos ajustes a valor presente dos ativos e passivos monetários qualificáveis devem ser apropriadas como receitas ou despesas financeiras, a não ser que a entidade possa devidamente fundamentar que o financiamento feito a seus clientes faça parte de suas atividades operacionais, quando então as reversões serão apropriadas como receita operacional. O desconto a valor presente é requerido quer se trate de passivos contratuais, quer se trate de passivos não contratuais, sendo que a taxa de desconto necessariamente deve considerar o risco de crédito da entidade. Para fins de desconto a valor presente de ativos e passivos, a taxa a ser aplicada não deve ser líquida de efeitos fiscais, e, sim, antes dos impostos Qual a diferença entre AVP e valor justo? Valor justo (fair value) - é o valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um passivo liquidado, entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com a ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória. Valor presente (present value) - é a estimativa do valor corrente de um fluxo de caixa futuro, no curso normal das operações da entidade. Com base nessas definições, devemos distinguir AVP de valor justo da seguinte forma: 5

6 AVP: tem como objetivo efetuar o ajuste para demonstrar o valor presente de um fluxo de caixa futuro. Esse fluxo de caixa pode estar representado por ingressos ou saídas de recursos. Para determinar o valor presente de um fluxo de caixa, três informações são requeridas: valor do fluxo futuro, data do referido fluxo financeiro e taxa de desconto aplicável. Valor justo: tem como primeiro objetivo demonstrar o valor de mercado de determinado ativo ou passivo; na impossibilidade disso, demonstrar o provável valor que seria o de mercado por comparação a outros ativos ou passivos que tenham valor de mercado; na impossibilidade também dessa alternativa, demonstrar o provável valor que seria o de mercado por utilização do ajuste a valor presente dos valores estimados futuros de fluxos de caixa vinculados a esse ativo ou passivo; finalmente, na impossibilidade dessas alternativas todas, demonstrar o valor do item pela utilização de fórmulas econométricas reconhecidas pelo mercado. Nesta última hipótese o Valor justo seria igual ao valor obtido por AVP Calculando Ajuste a Valor Presente no Ativo Vejamos um exemplo. A entidade efetuou uma venda a prazo no valor de 121, classificada como recebível no longo prazo em duas parcelas anuais. O valor da venda à vista seria de 100. Nesse caso, temos receita de vendas de 100 e receita financeira de 21. Não podemos reconhecer o total como receita de vendas, pois a parte referente ao financiamento só vai ser auferida como receita com o passar do tempo. Suponha que o cliente resolva antecipar o pagamento, o que aconteceria? Você teria que dar um desconto e aí, cadê a receita? Não é mesmo? Vamos começar a ver alguns lançamentos. Não se assustem com isso por enquanto, e nem com alguns conceitos novos que vamos ver. Nas aulas de contabilidade geral vamos aprender o que é um lançamento e as coisas vão se encaixar. Existem duas maneiras de se contabilizar. 6

7 Modo 1, lançando a receita total e jogando os juros para despesa com AVP: D Contas a receber longo prazo (ANC) C Receita de vendas 121 D Despesas com AVP C AVP retificadora de contas a receber (ANC) 21 Dessa forma, o ativo aumentou em 100, e o resultado aumentou em 100. Atenção: a conta de despesa não pode se chamar despesa financeira, tem que ser despesa com AVP. E também fiquem atentos a contas de ajuste de avaliação patrimonial, que nada têm a ver com esse caso, mas a banca vai procurar confundi-los. Modo 2, lançando apenas a receita de vendas, não há despesa envolvida: D Contas a receber longo prazo (ANC) 121 C Receita de vendas 100 C AVP retificadora de contas a receber (ANC) 21 Também aqui, o ativo aumentou em 100, e o resultado aumentou em 100. Essa é a forma clássica e mais adotada de se fazer registro. O funcionamento é semelhante ao da conta de juros ativos a transcorrer. Nos dois casos, com o passar do tempo, a receita vai sendo apropriada e a conta de AVP vai sendo estornada em contrapartida de receita de juros. Reconhecimento no primeiro ano: D AVP retificadora de contas a receber C Receita financeira Calculando Ajuste a Valor Presente no Passivo No passivo temos apenas uma forma de reconhecer o evento, e não existe contrapartida no resultado. O ativo é reconhecido pelo seu valor à vista e diferença fica em uma retificadora do passivo e só vai para o resultado na apropriação. O funcionamento é semelhante ao da conta de juros passivos a transcorrer. Vamos ver um exemplo. 7

8 A sociedade comprou no longo prazo um equipamento por 121. O valor à vista seria de 100, então temos 21 de juros na operação. Vamos ao lançamento: D Equipamento 100 D AVP retificadora Contas a pagar 21 C Contas a Pagar PNC 121 Qual o fundamento disso? Ora, o equipamento que eu comprei na verdade só vale 100, não posso registrá-lo por mais do que isso. O restante do que eu paguei deveu-se a encargos de financiamento por ter comprado a prazo. Reconhecimento das despesas de juros no primeiro ano: D Despesas financeiras C AVP retificadora Contas a pagar 11 Meus caros, em alguns casos os valores não serão dados, e teremos que usar um pouco de matemática financeira para chegar ao valor presente. No mais das vezes, são contas simples. Veremos isso durante a resolução dos exercícios. 2 CPC 46 Valor Justo - CFC 1428/13 São objetivos do CPC 46: definir valor justo; estabelecer a mensuração do valor justo estabelecer divulgações sobre mensurações do valor justo Definição de termos Mercado ativo Mercado no qual transações para o ativo ou passivo ocorrem com frequência e volume suficientes para fornecer informações de precificação de forma contínua. Notem que essa definição é diferente da que consta, por exemplo, no CPC dos intangíveis. 8

9 Abordagem de custo Técnica de avaliação que reflete o valor que seria exigido atualmente para substituir a capacidade de serviço de um ativo (normalmente referido como o custo de substituição ou reposição). Preço de entrada Preço pago para adquirir um ativo ou recebido para assumir um passivo em uma transação de troca. Preço de saída Preço que seria recebido para vender um ativo ou pago para transferir um passivo. Fluxo de caixa esperado Média ponderada por probabilidade (ou seja, a média da distribuição) de possíveis fluxos de caixa futuros. Valor justo - nova definição Preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração. Melhor uso Uso de um ativo não financeiro por participantes do mercado que maximizaria o valor do ativo ou o grupo de ativos e passivos (por exemplo, um negócio) dentro do qual o ativo seria utilizado. Abordagem de receita Técnicas de avaliação que convertem valores futuros (por exemplo, fluxos de caixa ou receitas e despesas) em um valor único atual (ou seja, descontado). A mensuração do valor justo é determinada com base no valor indicado pelas expectativas de mercado atuais em relação a esses valores futuros. 9

10 Informações (inputs) Informações podem ser observáveis ou não observáveis. Premissas que seriam utilizadas por participantes do mercado ao precificar o ativo ou o passivo, incluindo premissas sobre risco, como, por exemplo: risco inerente a uma técnica de avaliação específica utilizada para mensurar o valor justo (por exemplo, um modelo de precificação); e risco inerente às informações da técnica de avaliação. Informações de Nível 1 Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos a que a entidade possa ter acesso na data de mensuração. Informações de Nível 2 Informações que são observáveis para o ativo ou passivo, seja direta ou indiretamente, exceto preços cotados incluídos no Nível 1. Informações de Nível 3 Dados não observáveis para o ativo ou passivo. Abordagem de mercado Técnica de avaliação que utiliza preços e outras informações relevantes geradas por transações de mercado envolvendo ativos, passivos ou grupo de ativos e passivos idênticos ou comparáveis (ou seja, similares), como, por exemplo, um negócio. Informações corroboradas pelo mercado Informações que são obtidas principalmente a partir de (ou corroboradas por) dados de mercado observáveis por meio de correlação ou por outros meios. 10

11 Participantes do mercado Compradores e vendedores do mercado principal (ou mais vantajoso) para o ativo ou passivo, os quais têm todas as características a seguir: são independentes entre si, ou seja, não são partes relacionadas, conforme definido no Pronunciamento CPC 05, embora o preço em uma transação com partes relacionadas possa ser utilizado como informação (input) na mensuração do valor justo se a entidade tiver evidência de que a transação foi realizada em condições de mercado; são conhecedores, tendo entendimento razoável do ativo ou passivo e da transação com a utilização de todas as informações disponíveis, incluindo informações que possam ser obtidas por meio de esforços usuais e habituais com a devida diligência; são capazes de realizar transação com o ativo ou passivo; estão interessados em realizar transação com o ativo ou passivo, ou seja, estão motivados, mas não forçados ou, de outro modo, obrigados a fazêlo. Mercado mais vantajoso Mercado que maximiza o valor que seria recebido para vender o ativo ou que minimiza o valor que seria pago para transferir o passivo, após levar em consideração os custos de transação e os custos de transporte. Risco de descumprimento Risco de que a entidade não cumprirá uma obrigação. O risco de descumprimento (non-performance) inclui, entre outros, o risco de crédito próprio da entidade. Dados observáveis Informações (inputs) que são desenvolvidas utilizando-se dados de mercado, tais como informações disponíveis publicamente sobre eventos ou transações reais, e que refletem as premissas que participantes do mercado utilizariam ao precificar o ativo ou o passivo. Transação não forçada Transação que presume exposição ao mercado por um período antes da data de mensuração para permitir atividades de marketing que são usuais e habituais 11

12 para transações envolvendo esses ativos ou passivos; não se trata de uma transação forçada (por exemplo, liquidação forçada ou venda em situação adversa). Mercado principal Mercado com o maior volume e nível de atividade para o ativo ou passivo. Prêmio de risco Compensação buscada por participantes do mercado avessos ao risco por suportar a incerteza inerente ao fluxo de caixa de um ativo ou passivo. Denominada também como ajuste de risco. Custo de transação Custos para vender um ativo ou transferir um passivo no mercado principal (ou mais vantajoso) para o ativo ou passivo que sejam diretamente atribuíveis à venda do ativo ou à transferência do passivo e que atendam ambos os seguintes critérios: resultem diretamente da transação e sejam essenciais para ela; não teriam sido incorridos pela entidade se a decisão de vender o ativo ou de transferir o passivo não tivesse sido tomada (similares aos custos para vender, conforme definido no Pronunciamento CPC 31). Custos de transporte Custos que seriam incorridos para transportar um ativo de seu local atual para o seu mercado principal (ou mais vantajoso). Unidade de contabilização Nível no qual um ativo ou passivo é agregado ou desagregado para fins de reconhecimento. Dados não observáveis Informações em relação às quais não há dados de mercado disponíveis e as quais são desenvolvidas utilizando-se as melhores informações disponíveis sobre as premissas que seriam utilizadas pelos participantes do mercado ao precificar o ativo ou o passivo. 12

13 2.2 O Valor Justo (fair value) O valor justo é uma mensuração baseada em mercado e não uma mensuração específica da entidade. Essa informação é muito importante: Valor justo é do mercado Valor presente é da entidade Com ou sem preços observáveis para comparação, o objetivo da mensuração do valor justo é sempre estimar o preço pelo qual uma transação não forçada para vender o ativo ou para transferir o passivo ocorreria entre participantes do mercado na data de mensuração sob condições correntes de mercado. A definição de valor justo se concentra em ativos e passivos porque eles são o objeto primário da mensuração contábil. Pessoal, a definição literal de valor justo foi alterada. No fundo, o conceito é o mesmo, mas as palavras utilizadas são outras. Vamos ficar atentos para essa definição. E mais, temos duas novas definições!!! Primeira nova definição de valor justo Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração Segunda nova definição de valor justo (fair value) Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada no mercado principal (ou mais vantajoso) na data de mensuração nas condições atuais de mercado (ou seja, um preço de saída), independentemente de esse preço ser diretamente observável ou estimado utilizando-se outra técnica de avaliação. 13

14 Definição antiga de valor justo (só para comparar) Valor justo é o valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um passivo liquidado, entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com a ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória. Existem ainda os conceitos de valor justo definidos na 6404, que veremos na aula seguinte Mensuração A mensuração do valor justo destina-se a um ativo ou passivo em particular. Portanto, ao mensurar o valor justo, a entidade deve levar em consideração as características do ativo ou passivo que os demais participantes do mercado também consideram. Exemplo disso são a condição e a localização do ativo e restrições, se houver, para a venda ou o uso do ativo. O ativo ou o passivo mensurado ao valor justo pode ser qualquer um dos seguintes: ativo individual passivo individual grupo de ativos grupo de passivos grupo de ativos e passivos (uma unidade geradora de caixa ou um negócio). A mensuração do valor justo presume que a transação para a venda do ativo ou transferência do passivo ocorre: no mercado principal para o ativo ou passivo; ou na ausência de mercado principal, no mercado mais vantajoso. A entidade não necessita empreender uma busca exaustiva de todos os possíveis mercados. Na ausência de evidência em contrário, presume-se que o mercado no qual a entidade normalmente realizaria a transação é o mercado mais vantajoso. 14

15 A entidade deve mensurar o valor justo de um ativo ou passivo utilizando as premissas que os participantes do mercado utilizariam ao precificar o ativo ou o passivo, presumindo-se que os participantes do mercado ajam em seu melhor interesse econômico. Na mensuração devem ser considerados os seguintes itens: o ativo ou passivo; o mercado principal (ou mais vantajoso) os participantes do mercado com os quais a entidade realizaria uma transação Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada no mercado principal (ou mais vantajoso) na data de mensuração nas condições atuais de mercado (ou seja, um preço de saída), independentemente de esse preço ser diretamente observável ou estimado utilizando-se outra técnica de avaliação. Os custos de transação não incluem custos de transporte. Se a localização for uma característica do ativo (como pode ser o caso para, por exemplo, uma commodity), o preço no mercado principal (ou mais vantajoso) deve ser ajustado para refletir os custos, se houver, que seriam incorridos para transportar o ativo de seu local atual para esse mercado. A mensuração do valor justo de um ativo não financeiro leva em consideração a capacidade do participante do mercado de gerar benefícios econômicos utilizando o ativo em seu melhor uso possível ou vendendo-o a outro participante do mercado que utilizaria o ativo em seu melhor uso Melhor Uso (Highest and best use) O melhor uso possível de um ativo não financeiro leva em conta o uso do ativo que seja fisicamente possível, legalmente permitido e financeiramente viável. O melhor uso possível é determinado do ponto de vista dos participantes do mercado, ainda que a entidade pretenda um uso diferente. O melhor uso possível de um ativo não financeiro estabelece a premissa de avaliação utilizada para mensurar o valor justo do ativo. 15

16 O melhor uso possível de um ativo não financeiro pode oferecer o valor máximo aos participantes do mercado por meio de seu uso em combinação com outros ativos como um grupo (conforme instalados ou, de outro modo, configurados para uso) ou em combinação com outros ativos e passivos (por exemplo, um negócio). O melhor uso possível de um ativo não financeiro poderia fornecer o valor máximo para os participantes do mercado de forma individual. Se o melhor uso possível do ativo for utilizá-lo de forma individual, o seu valor justo deve ser o preço que seria recebido em uma transação atual pela venda do ativo a participantes do mercado que o utilizariam de forma individual. Melhor uso de ativo não financeiro leva em conta, do ponto de vista do mercado, o uso: fisicamente possível legalmente permitido financeiramente viável 2.5 Mensuração do passivo A mensuração do valor justo presume que um passivo financeiro ou não financeiro ou o instrumento patrimonial próprio da entidade (por exemplo, participações patrimoniais emitidas como contraprestação em combinação de negócios) seja transferido a um participante do mercado na data de mensuração, e que: o passivo permaneceria em aberto e o cessionário participante do mercado ficaria obrigado a satisfazer a obrigação. O passivo não seria liquidado com a contraparte nem seria, de outro modo, extinto na data de mensuração; o instrumento patrimonial próprio da entidade permaneceria em aberto e o cessionário participante do mercado assumiria os direitos e as responsabilidades a ele associados. O instrumento não seria cancelado nem, de outro modo, extinto na data de mensuração. 16

17 2.6 Dados observáveis e não observáveis na mensuração de passivo A entidade deve maximizar o uso de dados observáveis relevantes e deve minimizar o uso de dados não observáveis para atingir o objetivo da mensuração do valor justo. O objetivo da mensuração é estimar o preço pelo qual uma transação não forçada para a transferência do passivo ou instrumento patrimonial ocorreria entre participantes do mercado na data de mensuração nas condições atuais de mercado. Quando um preço cotado para um passivo ou instrumento patrimonial próprio da entidade idêntico ou similar não está disponível, e o item idêntico é mantido por outra parte como um ativo, a entidade deve mensurar o valor justo do ponto de vista de um participante do mercado que detenha o item idêntico como ativo na data de mensuração. Nesses casos, a entidade deve mensurar o valor justo do passivo ou instrumento patrimonial da seguinte forma: utilizando o preço cotado em mercado ativo para o item idêntico mantido por outra parte como um ativo, se esse preço estiver disponível; se esse preço não estiver disponível, utilizando outros dados observáveis, tais como o preço cotado em mercado que não seja ativo para o item idêntico mantido por outra parte como um ativo; se os preços observáveis acima não estiverem disponíveis, utilizando outra técnica de avaliação, como, por exemplo abordagem de receita ou abordagem de mercado. Quando um preço cotado para a transferência de um passivo ou instrumento patrimonial próprio da entidade idêntico ou similar não está disponível, e o item idêntico não é mantido por outra parte como um ativo, a entidade deve mensurar o valor justo do passivo ou instrumento patrimonial utilizando uma técnica de avaliação do ponto de vista de um participante do mercado que deva o passivo ou tenha exercido o direito sobre o patrimônio. 17

18 Por exemplo, ao aplicar a técnica de valor presente, a entidade pode levar em conta qualquer dos seguintes parâmetros: as saídas de caixa futuras em que um participante do mercado esperaria incorrer ao satisfazer a obrigação, incluindo a compensação que um participante do mercado exigiria por assumir a obrigação. o valor que um participante do mercado receberia para celebrar ou emitir um passivo ou instrumento patrimonial idêntico, utilizando as premissas que participantes do mercado utilizariam ao precificar o item idêntico (por exemplo, que tenha as mesmas características de crédito) no mercado principal (ou mais vantajoso) para a emissão de um passivo ou instrumento patrimonial com os mesmos termos contratuais Risco de descumprimento O valor justo de um passivo reflete o efeito do risco de descumprimento (nonperformance). O risco de descumprimento inclui, entre outros, o risco de crédito próprio da entidade. Presume-se que o risco de descumprimento seja o mesmo antes e depois da transferência do passivo. O valor justo de um passivo reflete o efeito do risco de descumprimento com base em sua unidade de contabilização. O emitente de um passivo emitido para um instrumento de melhoria de crédito de terceiros indissociável que seja contabilizado separadamente do passivo, não deve incluir o efeito da melhoria de crédito (por exemplo, garantia de dívida de terceiro) na mensuração do valor justo do passivo. Se a melhoria de crédito for contabilizada separadamente do passivo, o emitente deve levar em conta sua própria situação de crédito, e não a do terceiro avalista, ao mensurar o valor justo do passivo Restrição que impede a transferência Ao mensurar o valor justo de um passivo ou de um instrumento patrimonial próprio, a entidade não deve incluir uma informação separada ou um ajuste a outras informações relativas à existência de restrição que impeça a transferência do item. 18

19 Por exemplo, na data da transação, tanto o credor quanto o avalista aceitaram o preço da transação para o passivo com pleno conhecimento de que a obrigação inclui uma restrição que impede a sua transferência. Como resultado da inclusão da restrição no preço da transação, não se exige uma informação separada ou um ajuste a uma informação existente na data da transação para refletir o efeito da restrição sobre a transferência Passivo financeiro com elemento à vista O valor justo de um passivo financeiro com elemento à vista (por exemplo, depósito à vista) não é menor que o valor a pagar à vista, descontado desde a primeira data em que o pagamento desse valor poderia ser exigido Exceção na aplicação A entidade que detém um grupo de ativos financeiros e passivos financeiros está exposta a risco de mercado e a risco de crédito de cada uma das contrapartes. Se a entidade gerencia esse grupo de ativos financeiros e passivos financeiros com base em sua exposição líquida a risco de mercado ou a risco de crédito, ela pode aplicar uma exceção a este Pronunciamento para a mensuração do valor justo. Essa exceção permite que a entidade mensure o valor justo de um grupo de ativos financeiros e passivos financeiros com base no preço que seria recebido pela venda de posição comprada líquida (ou seja, um ativo) para uma específica exposição a risco ou pago pela transferência de posição vendida líquida (ou seja, um passivo) para uma específica exposição a risco em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração nas condições de mercado atuais. Consequentemente, a entidade deve mensurar o valor justo do grupo de ativos financeiros e passivos financeiros consistentemente com a forma pela qual os participantes do mercado precificariam a exposição a risco líquida na data de mensuração Técnicas de avaliação A entidade deve utilizar técnicas de avaliação que sejam apropriadas nas circunstâncias e para as quais haja dados suficientes disponíveis para mensurar o valor justo, maximizando o uso de dados observáveis relevantes e minimizando o uso de dados não observáveis. 19

20 Três técnicas de avaliação amplamente utilizadas são: abordagem de mercado abordagem de custo abordagem de receita Em alguns casos, uma única técnica de avaliação é apropriada (por exemplo, ao avaliar um ativo ou um passivo utilizando preços cotados em mercado ativo para ativos ou passivos idênticos). Em outros casos, múltiplas técnicas de avaliação são apropriadas (esse pode ser o caso, por exemplo, ao avaliar uma unidade geradora de caixa). Se múltiplas técnicas de avaliação forem utilizadas para mensurar o valor justo, os resultados (ou seja, as respectivas indicações do valor justo) serão avaliados considerando-se a razoabilidade da faixa de valores por eles indicada. A mensuração do valor justo é o ponto dentro dessa faixa que melhor represente o valor justo nas circunstâncias. Se o preço da transação for o valor justo no reconhecimento inicial, e uma técnica de avaliação que utilizar dados não observáveis for utilizada para mensurar o valor justo em períodos subsequentes, a técnica de avaliação deve ser calibrada de modo que, no reconhecimento inicial, o resultado da técnica de avaliação seja igual ao preço da transação. Revisões decorrentes de mudança na técnica de avaliação ou em sua aplicação devem ser contabilizadas como mudança na estimativa contábil 2.12 Informações (inputs) Princípios gerais As técnicas de avaliação utilizadas para mensurar o valor justo devem maximizar o uso de dados observáveis relevantes e minimizar o uso de dados não observáveis. A entidade deve selecionar informações que sejam consistentes com as características do ativo ou passivo, as quais seriam levadas em conta por participantes do mercado em transação com o ativo ou passivo. Informações baseadas em preços de compra e de venda 20

21 O CPC 46 não impede o uso de precificação média de mercado ou outras convenções de precificação que sejam utilizadas por participantes do mercado como expediente prático para mensurações do valor justo dentro do spread entre os preços de compra e de venda Hierarquia de valor justo Para aumentar a consistência e a comparabilidade nas mensurações do valor justo e nas divulgações correspondentes, este Pronunciamento estabelece uma hierarquia de valor justo que classifica em três níveis as informações aplicadas nas técnicas de avaliação utilizadas na mensuração do valor justo. A hierarquia de valor justo dá a mais alta prioridade a preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos (informações de Nível 1) e a mais baixa prioridade a dados não observáveis (informações de Nível 3) Informações de Nível 1 Informações de Nível 1 são preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos a que a entidade possa ter acesso na data de mensuração Informações de Nível 2 Informações de Nível 2 são informações que são observáveis para o ativo ou passivo, seja direta ou indiretamente, exceto preços cotados incluídos no Nível 1. Se o ativo ou o passivo tiver prazo determinado (contratual), a informação de Nível 2 deve ser observável substancialmente pelo prazo integral do ativo ou passivo Informações de Nível 3 Informações de Nível 3 são dados não observáveis para o ativo ou passivo. Dados não observáveis devem ser utilizados para mensurar o valor justo na medida em que dados observáveis relevantes não estejam disponíveis, admitindo assim situações em que há pouca ou nenhuma atividade de mercado para o ativo ou passivo na data de mensuração. 21

22 Contudo, o objetivo da mensuração do valor justo permanece o mesmo, ou seja, um preço de saída na data de mensuração do ponto de vista de um participante do mercado que detém o ativo ou deve o passivo. Portanto, dados não observáveis refletem as premissas que os participantes do mercado utilizariam ao precificar o ativo ou o passivo, incluindo premissas sobre risco. Premissas sobre risco incluem o risco inerente a uma técnica de avaliação específica utilizada para mensurar o valor justo (como, por exemplo, um modelo de precificação) e o risco inerente às informações utilizadas na técnica de avaliação. Uma mensuração que não incluísse um ajuste para refletir o risco não representaria uma mensuração do valor justo se, ao precificar o ativo ou o passivo, os participantes do mercado incluíssem um ajuste. Por exemplo, pode ser necessário incluir ajuste de risco quando houver incerteza significativa na mensuração. Por exemplo, quando tiver havido diminuição significativa no volume ou nível de atividade em comparação à atividade normal do mercado para o ativo ou passivo, ou para ativos ou passivos similares, e a entidade tiver determinado que o preço da transação ou o preço cotado não representa o valor justo Divulgação A entidade deve divulgar informações que auxiliem os usuários de suas demonstrações contábeis a avaliar ambas as seguintes opções: para ativos e passivos que sejam mensurados ao valor justo de forma recorrente ou não recorrente no balanço patrimonial após o reconhecimento inicial, as técnicas de avaliação e informações utilizadas para desenvolver essas mensurações; para mensurações do valor justo recorrentes que utilizem dados não observáveis significativos (Nível 3), o efeito das mensurações sobre o resultado do período ou outros resultados abrangentes para o período. A entidade deve considerar todos os itens seguintes: o nível de detalhamento necessário para atender aos requisitos de divulgação; quanta ênfase se deve dar a cada um dos diversos requisitos; quanta agregação ou desagregação se deve efetuar; e se os usuários de demonstrações contábeis necessitam de informações adicionais para avaliar as informações quantitativas divulgadas. 22

23 A entidade deve divulgar informações detalhadas para cada classe de ativos e passivos mensurados ao valor no balanço patrimonial após o reconhecimento inicial. A entidade deve determinar classes apropriadas de ativos e passivos com base no seguinte: natureza, características e riscos do ativo ou passivo; e nível da hierarquia de valor justo no qual a mensuração do valor justo está classificada. O número de classes pode precisar ser maior para mensurações do valor justo classificadas no Nível 3 da hierarquia de valor justo, uma vez que essas mensurações têm grau maior de incerteza e subjetividade. Uma classe de ativos e passivos frequentemente exige uma desagregação maior que as rubricas apresentadas no balanço patrimonial. Contudo, a entidade deve fornecer informações suficientes para permitir a conciliação com as rubricas apresentadas no balanço patrimonial. 23

24 b. Revisão 1 (questões) Turma, para a aula de hoje temos poucas questões da Esaf, pois a banca ainda não explorou muito esse tema. Existem algumas questões envolvendo valor justo e outros assuntos, que serão resolvidas na rodada oportuna. Fiquem tranquilos, pois é compromisso deste Professor resolver todas as questões relevantes da banca. Questão 1 - Esaf 2016 Anac - Define-se como "Valor Justo" o valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um passivo liquidado, entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com a ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação forçada. Em relação ao denominado "Valor Justo", indique a opção incorreta. a) É o mesmo que "Ajuste a Valor Presente". b) É afetado por variáveis de mercado. c) Utiliza-se para avaliar direitos destinados à negociação, ou marcados a mercado. d) Aplica-se a derivativos. e) Pode ser aplicado a ativos não financeiros. Questão 2 - Esaf 2010 CVM - Assinale a opção que não corresponde à verdade. Entre as definições contidas nas resoluções do Conselho Federal de Contabilidade para o correto reconhecimento e mensuração de estoques encontramos a seguinte: a) Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda. b) Valor justo é aquele pelo qual um ativo pode ser trocado ou um passivo liquidado entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória. c) O valor realizável líquido refere-se à quantia líquida que a entidade espera realizar com a venda do estoque no curso normal dos negócios. d) O valor justo reflete a quantia pela qual o mesmo estoque pode ser trocado entre compradores e vendedores conhecedores e dispostos a isso. 24

25 e) O valor justo é um valor específico para a entidade, ao passo que o valor realizável líquido não é. Por isso, o valor realizável líquido dos estoques pode não ser equivalente ao valor justo deduzido dos gastos necessários para a respectiva venda. Questão 3 Cesgranrio 2011 BNDES - O item VII do artigo 183 da Lei das Sociedades Anônimas, atualizada até 2011, determina que os elementos do Ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados somente quando houver a) provisão para perdas b) redução ao valor justo c) efeito relevante d) perdas imprevistas e) vencimento antecipado Questão 4 Cesgranrio 2011 Petrobras - Os itens monetários classificados no Ativo, decorrentes de operações prefixadas, com taxas de juros explícitas, devem ser expressos a valor presente nas demonstrações contábeis. No cálculo deste valor presente deve ser utilizada a taxa de juros vigente na data da(o) a) competência do ativo b) origem da transação c) elaboração das demonstrações contábeis d) vencimento do ativo e) término da transação Bem, já sabemos que deve ser feito o ajuste a VP. Contudo, que taxa usar? Normalmente utilizamos a taxa de desconto considerada para as operações da entidade. 25

26 Questão 5 Cesgranrio 2011 Petrobras - A Companhia Máquinas Pesadas Supimpa S/A vendeu um equipamento pesado nas seguintes condições: Considerando-se o disposto no CPC 12 Ajuste a Valor Presente, o valor da receita da Companhia Supimpa, apurado no mesmo dia da venda desse equipamento, em reais, é a) ,00 b) ,00 c) ,00 d) ,00 e) ,00 Questão 6 Cespe 2014 Anatel - Acerca da mensuração pelo valor justo, julgue os itens subsecutivos. Para mensurar o valor justo de determinado item do imobilizado, é necessário considerar o melhor uso possível desse ativo, para a entidade ou para eventual comprador, pressupondo que esse uso seja legalmente permitido, financeiramente estável e fisicamente possível. Questão 7 Cespe 2014 Anatel - Se um passivo for avaliado pelo valor justo, então o valor desse passivo será igual ao valor que seria pago pela sua transferência em uma transação não forçada entre participantes do mercado, na data da liquidação. 26

27 Questão 8 Cespe 2014 Anatel - Se o preço de um ativo avaliado pelo valor justo for obtido no mercado principal, então, na data da mensuração e nas condições atuais de mercado, esse preço deverá ser ajustado para refletir os custos da transação e os custos de transporte, quando existirem. Questão 9 Cespe 2014 Anatel - Abordagem de mercado, abordagem de custo e abordagem de receita são técnicas de avaliação amplamente utilizadas para estimar o valor justo. Questão 10 Cespe 2013 Bacen - O valor justo consiste em uma mensuração a valor de saída, contrariamente ao custo histórico, que se enquadra como uma mensuração a valor de entrada. 27

28 c. Revisão 2 (questões) Questão 11 - Cespe ANP - A legislação societária estabelece que as obrigações classificadas no passivo não circulante devem ser apresentadas no balanço patrimonial pelo seu valor presente, desde que o efeito desse ajuste seja relevante. Questão 12 - Cespe ANP - O saldo positivo apresentado na conta ajustes de avaliação patrimonial, do patrimônio líquido, decorrente da avaliação a valor justo dos títulos classificados na categoria disponíveis para venda, é um item que deve ser apresentado, pelas companhias abertas, na demonstração de resultado abrangente do período. Questão 13 - Cespe FUB - As contas a receber devem ser avaliadas pelo valor dos títulos que as compõe menos as devidas estimativas de perdas prováveis na realização. Questão 14- Cespe ABIN - O critério para avaliação de elementos do passivo não circulante - obrigações, encargos e riscos - é o método de ajuste ao valor presente, apenas se houver efeito relevante no resultado. Questão 15 - Cespe ABIN - A determinação do custo inicial do direito de uso de uma propriedade, para investimento obtido por meio de um arrendamento financeiro, deve ser feita pelo menor entre o valor justo do direito de uso sobre a propriedade e o valor dos pagamentos mínimos do arrendamento. Questão 16 - Cespe MPU - Alvo de constantes críticas, o custo histórico como base de valor sofreu alterações com a aprovação da Lei n.º /2007. Questão 17 - Cespe Banco da Amazônia - Acerca dos reflexos da inflação no patrimônio das empresas, julgue o item a seguir. 28

29 Questão 18 FCC Infraero Uma empresa varejista de utilidades domésticas, organizada na forma de sociedade por ações, efetuou, na mesma data, várias vendas com prazo de recebimento de 30 dias no valor total de R$ ,00. Sabe-se que: I. O valor das vendas é relevante no balanço patrimonial da companhia. II. A taxa de juros ajustada para o risco da carteira de clientes é de 5% ao mês. Em consequência, observando o disposto no Pronunciamento Técnico do CPC 12, a Companhia deverá registrar, nessa data, em sua escrituração contábil, um ajuste a valor presente: A) positivo, no valor de R$ ,00. B) negativo, no valor de R$ ,00. C) positivo, no valor de R$ ,00. D) de nenhum valor, porque esses ajustes somente são aplicados a operações de longo prazo. E) negativo, no valor de R$ ,00. Questão 19 FCC Sabesp A Cia. Água Ardente, em 31/12/2010, realizou uma venda de seus produtos no valor de R$ , para ser recebida em 31/01/2012. Se a venda tivesse sido feita à vista, seu valor seria de R$ (valor presente). De acordo com as normas vigentes e considerando o ciclo operacional de 90 dias, a Cia. Água Ardente teve que reconhecer, no momento da venda, receita de vendas de, em reais: A) B) C) e receita financeira de D) e despesa financeira de E) e ajuste de avaliação patrimonial de

30 Questão 20 Professor 2017 Sobre o valor justo, conceito definido no CPC 46 que busca retratar percepção do mercado em relação aos itens patrimoniais, assinale a opção correta: a) Valor justo é o valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um passivo liquidado, entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com a ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória. b) Uma transação forçada presume a exposição ao mercado por um período antes da data de mensuração para permitir atividades de marketing que são usuais e habituais para transações envolvendo esses ativos ou passivos. c) A entidade que tem obrigação futura de entregar, no Porto de Santos, uma carga de soja produzida no Mato Grosso, não deve incluir na avaliação a valor justo os custos do transporte, pois esses custos serão tratados como custos de transação. d) O melhor uso de um ativo não financeiro por participantes do mercado é o uso que maximizaria o valor do ativo ou o grupo de ativos e passivos (por exemplo, um negócio) dentro do qual o ativo seria utilizado. Em razão disso, os aspectos financeiros não devem ser considerados ao se estabelecer o melhor uso de um ativo ou grupo de ativos. e) As informações utilizadas por participantes do mercado ao precificar o ativo ou o passivo, informações estas que podem ser classificadas em observáveis ou não observáveis, incluem premissas sobre risco. 30

31 d. Revisão 3 (mapas mentais) 31

32 32

33 e. Normas Lei 6404/76, arts 183, 184 e 184ª. Critérios de Avaliação do Ativo Art No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo: (Redação dada pela Lei nº ,de 2007) a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; e (Redação dada pela Lei nº , de 2009) b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais aplicações e os direitos e títulos de crédito; (Incluída pela Lei nº ,de 2007) II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior; III - os investimentos em participação no capital social de outras sociedades, ressalvado o disposto nos artigos 248 a 250, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente, e que não será modificado em razão do recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas; IV - os demais investimentos, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para atender às perdas prováveis na realização do seu valor, ou para redução do custo de aquisição ao valor de mercado, quando este for inferior; V - os direitos classificados no imobilizado, pelo custo de aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de depreciação, amortização ou exaustão; VI (revogado); (Redação dada pela Lei nº , de 2009) VII os direitos classificados no intangível, pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização; (Incluído pela Lei nº ,de 2007) VIII os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. (Incluído pela Lei nº ,de 2007) 1o Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor justo: (Redação dada pela Lei nº , de 2009) a) das matérias-primas e dos bens em almoxarifado, o preço pelo qual possam ser repostos, mediante compra no mercado; 33

34 b) dos bens ou direitos destinados à venda, o preço líquido de realização mediante venda no mercado, deduzidos os impostos e demais despesas necessárias para a venda, e a margem de lucro; c) dos investimentos, o valor líquido pelo qual possam ser alienados a terceiros. d) dos instrumentos financeiros, o valor que pode se obter em um mercado ativo, decorrente de transação não compulsória realizada entre partes independentes; e, na ausência de um mercado ativo para um determinado instrumento financeiro: (Incluída pela Lei nº ,de 2007) 1) o valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de outro instrumento financeiro de natureza, prazo e risco similares; (Incluído pela Lei nº ,de 2007) 2) o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos financeiros de natureza, prazo e risco similares; ou (Incluído pela Lei nº ,de 2007) 3) o valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de precificação de instrumentos financeiros. (Incluído pela Lei nº ,de 2007) 2o A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de: (Redação dada pela Lei nº , de 2009) a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência; b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado; c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração. 3o A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam: (Redação dada pela Lei nº , de 2009) I registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou (Incluído pela Lei nº ,de 2007) II revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização. (Incluído pela Lei nº ,de 2007) 4 Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão ser avaliados pelo valor de mercado, quando esse for o costume 34

35 mercantil aceito pela técnica contábil. Critérios de Avaliação do Passivo Art No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes critérios: I - as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a pagar com base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço; II - as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço; III as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. (Redação dada pela Lei nº , de 2009) Critérios de Avaliação em Operações Societárias (Incluído pela Lei nº , de 2009) Art. 184-A. A Comissão de Valores Mobiliários estabelecerá, com base na competência conferida pelo 3o do art. 177 desta Lei, normas especiais de avaliação e contabilização aplicáveis à aquisição de controle, participações societárias ou negócios. (Incluído pela Lei nº , de 2009) CPC 12 Objetivo 1. O objetivo desta Norma é estabelecer os requisitos básicos a serem observados quando da apuração do Ajuste a Valor Presente de elementos do ativo e do passivo quando da elaboração de demonstrações contábeis, dirimindo algumas questões controversas advindas de tal procedimento, do tipo: (a) (b) (c) (d) se a adoção do ajuste a valor presente é aplicável tão-somente a fluxos de caixa contratados ou se porventura seria aplicada também a fluxos de caixa estimados ou esperados; em que situações é requerida a adoção do ajuste a valor presente de ativos e passivos, se no momento de registro inicial de ativos e passivos, se na mudança da base de avaliação de ativos e passivos, ou se em ambos os momentos; se passivos não contratuais, como aqueles decorrentes de obrigações não formalizadas ou legais, são alcançados pelo ajuste a valor presente; qual a taxa apropriada de desconto para um ativo ou um passivo e quais os cuidados necessários para se evitarem distorções de cômputo e viés; 35

36 (e) (f) qual o método de alocação de descontos (juros) recomendado; se o ajuste a valor presente deve ser efetivado líquido de efeitos fiscais. 2. A utilização de informações com base no valor presente concorre para o incremento do valor preditivo da Contabilidade; permite a correção de julgamentos acerca de eventos passados já registrados; e traz melhoria na forma pela qual eventos presentes são reconhecidos. Se ditas informações são registradas de modo oportuno, à luz do que prescreve a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis, em seus itens 26 e 28, obtêm-se demonstrações contábeis com maior grau de relevância característica qualitativa imprescindível. 3. Deve-se sempre atentar do mesmo modo para a confiabilidade, outra característica qualitativa imprescindível prevista na citada NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL, em seus itens 31 e 32. Nesse particular, o uso de estimativas e julgamentos acerca de eventos probabilísticos deve estar livre de viés. As premissas, os cálculos levados a efeito e os modelos de precificação utilizados devem ser passíveis de verificação por terceiros independentes, o que requer que a custódia dessas informações seja feita com todo o zelo e sob condições ideais. Para que terceiros independentes possam chegar a resultados similares ou aproximados daqueles produzidos pelo prestador da informação, condição essencial para o atributo confiabilidade, torna-se imperativo que o processo na origem seja conduzido com total neutralidade. Alcance 4. Esta Norma trata essencialmente de questões de mensuração, não alcançando com detalhes questões de reconhecimento. É importante esclarecer que a dimensão contábil do reconhecimento envolve a decisão de quando registrar ao passo que a dimensão contábil da mensuração envolve a decisão de por quanto registrar. A NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis, em seu item 82, assim define reconhecimento: Reconhecimento é o processo que consiste em incorporar ao balanço patrimonial ou à demonstração do resultado um item que se enquadre na definição de um elemento e que satisfaça os critérios de reconhecimento mencionados no item 83. Envolve a descrição do item, a atribuição do seu valor e a sua inclusão no balanço patrimonial ou na demonstração do resultado. Os itens que satisfazem os critérios de reconhecimento devem 36

37 ser registrados no balanço ou na demonstração do resultado. A falta de reconhecimento de tais itens não é corrigida pela divulgação das práticas contábeis adotadas nem pelas notas ou material explicativo. 5. Nesse sentido, na presente Norma determina-se que a mensuração contábil a valor presente seja aplicada no reconhecimento inicial de ativos e passivos. Apenas em certas situações excepcionais, como a que é adotada numa renegociação de dívida em que novos termos são estabelecidos, o ajuste a valor presente deve ser aplicado como se fosse nova medição de ativos e passivos. É de se ressaltar que essas situações de nova medição de ativos e passivos são raras e são matéria para julgamento daqueles que preparam e auditam demonstrações contábeis, vis-à-vis normas específicas. 6. É necessário observar que a aplicação do conceito de ajuste a valor presente nem sempre equipara o ativo ou o passivo a seu valor justo. Por isso, valor presente e valor justo não são sinônimos. Por exemplo, a compra financiada de um veículo por um cliente especial que, por causa dessa situação, obtenha taxa não de mercado para esse financiamento, faz com que a aplicação do conceito de valor presente com a taxa característica da transação e do risco desse cliente leve o ativo, no comprador, a um valor inferior ao seu valor justo; nesse caso prevalece contabilmente o valor calculado a valor presente, inferior ao valor justo, por representar melhor o efetivo custo de aquisição para o comprador. Em contrapartida o vendedor reconhece a contrapartida do ajuste a valor presente do seu recebível como redução da receita, evidenciando que, nesse caso, terá obtido um valor de venda inferior ao praticado no mercado. Mensuração Diretrizes gerais 7. A questão mais relevante para a aplicação do conceito de valor presente, nos moldes de norma baseada em princípios como esta, não é a enumeração minuciosa de quais ativos ou passivos são abarcados pela norma, mas o estabelecimento de diretrizes gerais e de metas a serem alcançadas. Nesse sentido, como diretriz geral a ser observada, ativos, passivos e situações que apresentarem uma ou mais das características abaixo devem estar sujeitos aos procedimentos de mensuração tratados nesta Norma: (a) transação que dá origem a um ativo, a um passivo, a uma receita ou a uma despesa (conforme definidos na NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis deste CFC) ou outra mutação do patrimônio 37

38 líquido cuja contrapartida é um ativo ou um passivo com liquidação financeira (recebimento ou pagamento) em data diferente da data do reconhecimento desses elementos; (b) (c) reconhecimento periódico de mudanças de valor, utilidade ou substância de ativos ou passivos similares emprega método de alocação de descontos; conjunto particular de fluxos de caixa estimados claramente associado a um ativo ou a um passivo; 8. Em termos de meta a ser alcançada, ao se aplicar o conceito de valor presente deve-se associar tal procedimento à mensuração de ativos e passivos levando-se em consideração o valor do dinheiro no tempo e as incertezas a eles associados. Desse modo, as informações prestadas possibilitam a análise e a tomada de decisões econômicas que resultam na melhor avaliação e alocação de recursos escassos. Para tanto, diferenças econômicas entre ativos e passivos precisam ser refletidas adequadamente pela Contabilidade a fim de que os agentes econômicos possam definir com menor margem de erro os prêmios requeridos em contrapartida aos riscos assumidos. 9. Ativos e passivos monetários com juros implícitos ou explícitos embutidos devem ser mensurados pelo seu valor presente quando do seu reconhecimento inicial, por ser este o valor de custo original dentro da filosofia de valor justo (fair value). Por isso, quando aplicável, o custo de ativos não monetários deve ser ajustado em contrapartida; ou então a conta de receita, despesa ou outra conforme a situação. A esse respeito, uma vez ajustado o item não monetário, não deve mais ser submetido a ajustes subseqüentes no que respeita à figura de juros embutidos. Ressalte-se que nem todo ativo ou passivo não-monetário está sujeito ao efeito do ajuste a valor presente; por exemplo, um item não monetário que, pela sua natureza, não está sujeito ao ajuste a valor presente é o adiantamento em dinheiro para recebimento ou pagamento em bens e serviços. 10. Quando houver norma específica do CFC que discipline a forma pela qual um ativo ou passivo em particular deva ser mensurado com base no ajuste a valor presente de seus fluxos de caixa, referida norma específica deve ser observada. A regra específica sempre prevalece à regra geral. Caso especial é o relativo à figura do Imposto de Renda Diferido Ativo e à do Imposto de Renda Diferido Passivo, objeto de norma específica, mas que, conforme previsto nas Normas Internacionais de Contabilidade, não são passíveis de ajuste a valor presente, o que deve ser observado desde a implementação desta Norma. 38

39 CPC 46 Objetivo 1. O objetivo desta Norma é: (a) definir valor justo; (b) estabelecer em uma única Norma a estrutura para a mensuração do valor justo; e (c) estabelecer divulgações sobre mensurações do valor justo. 2. O valor justo é uma mensuração baseada em mercado e não uma mensuração específica da entidade. Para alguns ativos e passivos, pode haver informações de mercado ou transações de mercado observáveis disponíveis e para outros pode não haver. Contudo, o objetivo da mensuração do valor justo em ambos os casos é o mesmo estimar o preço pelo qual uma transação não forçada para vender o ativo ou para transferir o passivo ocorreria entre participantes do mercado na data de mensuração sob condições correntes de mercado (ou seja, um preço de saída na data de mensuração do ponto de vista de participante do mercado que detenha o ativo ou o passivo). 3. Quando o preço para um ativo ou passivo idêntico não é observável, a entidade mensura o valor justo utilizando outra técnica de avaliação que maximiza o uso de dados observáveis relevantes e minimiza o uso de dados não observáveis. Por ser uma mensuração baseada em mercado, o valor justo é mensurado utilizando-se as premissas que os participantes do mercado utilizariam ao precificar o ativo ou o passivo, incluindo premissas sobre risco. Como resultado, a intenção da entidade de manter um ativo ou de liquidar ou, de outro modo, satisfazer um passivo não é relevante ao mensurar o valor justo. 4. A definição de valor justo se concentra em ativos e passivos porque eles são o objeto primário da mensuração contábil. Além disso, esta Norma deve ser aplicada aos instrumentos patrimoniais próprios da entidade mensurados ao valor justo. Alcance 5. Esta Norma é aplicável quando outra norma requerer ou permitir mensurações do valor justo ou divulgações sobre mensurações do valor justo (e mensurações tais como valor justo menos despesas para vender baseadas no valor justo ou divulgações sobre essas mensurações), salvo conforme especificado nos itens 6 e Os requisitos de mensuração e divulgação desta Norma não se aplicam a: (a) transações de pagamento baseadas em ações dentro do alcance da NBC 39

40 TG 10 Pagamento Baseado em Ações; (b) transações de arrendamento dentro do alcance da NBC TG 06 Operações de Arrendamento Mercantil; e (c) mensurações que tenham algumas similaridades com o valor justo, mas que não representem o valor justo, como, por exemplo, o valor realizável líquido a que se refere a NBC TG 16 Estoques ou o valor em uso a que se refere a NBC TG 01 Redução ao Valor Recuperável de Ativos. 7. As divulgações requeridas por esta Norma não são exigidas para: (a) ativos de planos mensurados ao valor justo de acordo com a NBC TG 33 Benefícios a Empregados; (b) (c) (eliminado); e ativos cujo valor recuperável seja o valor justo menos as despesas de alienação, de acordo com a NBC TG A estrutura de mensuração do valor justo descrita nesta Norma se aplica tanto à mensuração inicial quanto à subsequente se o valor justo for exigido ou permitido por outras normas. Mensuração Definição de valor justo 9. Esta Norma define valor justo como o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração. 10. O item B2 descreve a abordagem geral de mensuração do valor justo. Ativo ou passivo 11. A mensuração do valor justo destina-se a um ativo ou passivo em particular. Portanto, ao mensurar o valor justo, a entidade deve levar em consideração as características do ativo ou passivo se os participantes do mercado, ao precificar o ativo ou o passivo na data de mensuração, levarem essas características em consideração. Essas características incluem, por exemplo: (a) a condição e a localização do ativo; e (b) restrições, se houver, para a venda ou o uso do ativo. 12. O efeito sobre a mensuração resultante de uma característica específica pode diferir dependendo de como essa característica é levada em consideração pelos participantes do mercado. 13. O ativo ou o passivo mensurado ao valor justo pode ser qualquer um dos 40

41 (a) (b) seguintes: um ativo ou passivo individual (por exemplo, um instrumento financeiro ou um ativo não financeiro); ou um grupo de ativos, grupo de passivos ou grupo de ativos e passivos (por exemplo, uma unidade geradora de caixa ou um negócio). 14. A determinação de se o ativo ou o passivo é ativo ou passivo independente, grupo de ativos, grupo de passivos ou grupo de ativos e passivos para fins de reconhecimento ou divulgação, depende de sua unidade de contabilização (unit of account). A unidade de contabilização (unit of account) para o ativo ou o passivo deve ser determinada de acordo com a norma que exigir ou permitir a mensuração do valor justo, salvo conforme previsto nesta Norma. Transação 15. A mensuração do valor justo presume que o ativo ou o passivo é trocado em uma transação não forçada entre participantes do mercado para a venda do ativo ou a transferência do passivo na data de mensuração nas condições atuais de mercado. 16. A mensuração do valor justo presume que a transação para a venda do ativo ou transferência do passivo ocorre: (a) no mercado principal para o ativo ou passivo; ou (b) na ausência de mercado principal, no mercado mais vantajoso para o ativo ou passivo. 17. A entidade não necessita empreender uma busca exaustiva de todos os possíveis mercados para identificar o mercado principal ou, na ausência de mercado principal, o mercado mais vantajoso, mas ela deve levar em consideração todas as informações que estejam disponíveis. Na ausência de evidência em contrário, presume-se que o mercado no qual a entidade normalmente realizaria a transação para a venda do ativo ou para a transferência do passivo seja o mercado principal ou, na ausência de mercado principal, o mercado mais vantajoso. 18. Se houver mercado principal para o ativo ou passivo, a mensuração do valor justo deve representar o preço nesse mercado (seja esse preço diretamente observável ou estimado utilizando-se outra técnica de avaliação), ainda que o preço em mercado diferente seja potencialmente mais vantajoso na data de mensuração. 19. A entidade deve ter acesso ao mercado principal (ou mais vantajoso) na data de mensuração. Como diferentes entidades (e negócios dentro dessas entidades) com diferentes atividades podem ter acesso a diferentes mercados, o mercado principal (ou mais vantajoso) para o 41

42 mesmo ativo ou passivo pode ser diferente para diferentes entidades (e negócios dentro dessas entidades). Portanto, o mercado principal (ou mais vantajoso) (e, assim, os participantes do mercado) deve ser considerado do ponto de vista da entidade, permitindo assim diferenças entre entidades com atividades diferentes. 20. Embora a entidade deva ser capaz de acessar o mercado, ela não precisa ser capaz de vender o ativo específico ou transferir o passivo específico na data de mensuração para que possa mensurar o valor justo com base no preço desse mercado. 21. Ainda que não haja mercado observável para o fornecimento de informações de preços em relação à venda de um ativo ou à transferência de um passivo na data de mensuração, a mensuração do valor justo deve presumir que uma transação ocorra naquela data, considerada do ponto de vista de um participante do mercado que detenha o ativo ou deva o passivo. Essa transação presumida estabelece uma base para a estimativa do preço para a venda do ativo ou para a transferência do passivo. Apêndice A Definição de termos Este Apêndice é parte integrante desta Norma. Abordagem de custo Técnica de avaliação que reflete o valor que seria exigido atualmente para substituir a capacidade de serviço de um ativo (normalmente referido como custo de substituição ou reposição). Abordagem de mercado Técnica de avaliação que utiliza preços e outras informações relevantes geradas por transações de mercado envolvendo ativos, passivos ou grupo de ativos e passivos idênticos ou comparáveis (ou seja, similares), como, por exemplo, um negócio. Abordagem de receita Técnicas de avaliação que convertem valores futuros (por exemplo, fluxos de caixa ou receitas e despesas) em um valor único atual (ou seja, descontado). A mensuração do valor justo é determinada com base no valor indicado pelas expectativas de mercado atuais em relação a esses valores futuros. Custo de transação Custos para vender um ativo ou transferir um passivo no mercado principal (ou mais vantajoso) para o ativo ou passivo que sejam diretamente atribuíveis à venda do ativo ou à transferência do passivo e que atendam ambos os seguintes critérios: (a) (b) resultem diretamente da transação e sejam essenciais para ela; não teriam sido incorridos pela entidade se a decisão de vender o ativo ou de transferir o passivo não tivesse sido tomada (similares aos custos 42

43 para vender, conforme definido na NBC TG 31). Custos de transporte Custos que seriam incorridos para transportar um ativo de seu local atual para o seu mercado principal (ou mais vantajoso). Dados (inputs) não observáveis Informações (inputs) em relação às quais não há dados de mercado disponíveis e as quais são desenvolvidas utilizando-se as melhores informações disponíveis sobre as premissas que seriam utilizadas pelos participantes do mercado ao precificar o ativo ou o passivo. Dados (inputs) observáveis Informações (inputs) que são desenvolvidas utilizando-se dados de mercado, tais como informações disponíveis publicamente sobre eventos ou transações reais, e que refletem as premissas que participantes do mercado utilizariam ao precificar o ativo ou o passivo. Fluxo de caixa esperado Média ponderada por probabilidade (ou seja, média da distribuição) de possíveis fluxos de caixa futuros. Informações (inputs) corroboradas pelo mercado Informações (inputs) que são obtidas principalmente a partir de (ou corroboradas por) dados de mercado observáveis por meio de correlação ou por outros meios. Informações (inputs) Premissas que seriam utilizadas por participantes do mercado ao precificar o ativo ou o passivo, incluindo premissas sobre risco, como, por exemplo: (a) risco inerente a uma técnica de avaliação específica utilizada para mensurar o valor justo (por exemplo, modelo de precificação); e (b) risco inerente às informações da técnica de avaliação. Informações podem ser observáveis ou não observáveis. Informações (inputs) de Nível 1 Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos a que a entidade possa ter acesso na data de mensuração. Informações (inputs) de Nível 2 Informações (inputs) que são observáveis para o ativo ou passivo, seja direta ou indiretamente, exceto preços cotados incluídos no Nível 1. Informações (inputs) de Nível 3 Dados não observáveis para o ativo ou passivo. Melhor uso Uso de um ativo não financeiro por participantes do mercado que maximizaria o valor do ativo ou o grupo de ativos e passivos (por exemplo, um negócio) dentro do qual o ativo seria utilizado. 43

44 Mercado ativo Mercado no qual transações para o ativo ou passivo ocorrem com frequência e volume suficientes para fornecer informações de precificação de forma contínua. Mercado mais vantajoso Mercado que maximiza o valor que seria recebido para vender o ativo ou que minimiza o valor que seria pago para transferir o passivo, após levar em consideração os custos de transação e os custos de transporte. Mercado principal Mercado com o maior volume e nível de atividade para o ativo ou passivo. Participantes do mercado Compradores e vendedores do mercado principal (ou mais vantajoso) para o ativo ou passivo, os quais têm todas as características a seguir: (a) são independentes entre si, ou seja, não são partes relacionadas, conforme definido na NBC TG 05, embora o preço em uma transação com partes relacionadas possa ser utilizado como informação (input) na mensuração do valor justo se a entidade tiver evidência de que a transação foi realizada em condições de mercado; (b) são conhecedores, tendo entendimento razoável do ativo ou passivo e da transação com a utilização de todas as informações disponíveis, incluindo informações que possam ser obtidas por meio de esforços usuais e habituais com a devida diligência; (c) (d) são capazes de realizar transação com o ativo ou passivo; estão interessados em realizar transação com o ativo ou passivo, ou seja, estão motivados, mas não forçados ou, de outro modo, obrigados a fazêlo. Preço de entrada Preço pago para adquirir um ativo ou recebido para assumir um passivo em uma transação de troca. Preço de saída Preço que seria recebido para vender um ativo ou pago para transferir um passivo. Prêmio de risco Compensação buscada por participantes do mercado avessos ao risco por suportar a incerteza inerente ao fluxo de caixa de um ativo ou passivo. Denominada também como ajuste de risco. Risco de descumprimento (non-performance) Risco de que a entidade não cumprirá uma obrigação. O risco de descumprimento (non-performance) inclui, entre outros, o risco de crédito próprio da entidade. Transação não forçada Transação que presume exposição ao mercado por um período antes da data de mensuração para permitir atividades de 44

45 marketing que são usuais e habituais para transações envolvendo esses ativos ou passivos; não se trata de transação forçada (por exemplo, liquidação forçada ou venda em situação adversa). Unidade de contabilização Nível no qual um ativo ou passivo é agregado ou desagregado para fins de reconhecimento. Valor justo Preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração. 45

46 f. Gabarito A E C B C C E E C C E E E E E C E B B E 46

47 g. Breves comentários sobre as questões Turma, para a aula de hoje temos poucas questões da Esaf, pois a banca ainda não explorou muito esse tema. Existem algumas questões envolvendo valor justo e outros assuntos, que serão resolvidas na rodada oportuna. Fiquem tranquilos, pois é compromisso deste Professor resolver todas as questões relevantes da banca. Questão 1 - Esaf 2016 Anac - Define-se como "Valor Justo" o valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um passivo liquidado, entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com a ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação forçada. Em relação ao denominado "Valor Justo", indique a opção incorreta. a) É o mesmo que "Ajuste a Valor Presente". b) É afetado por variáveis de mercado. c) Utiliza-se para avaliar direitos destinados à negociação, ou marcados a mercado. d) Aplica-se a derivativos. e) Pode ser aplicado a ativos não financeiros. Letra A, errada. A aplicação do AVP nem sempre equipara o ativo ou o passivo a seu valor justo. Por isso, valor presente e valor justo não são sinônimos. AVP: tem como objetivo efetuar o ajuste para demonstrar o valor presente de um fluxo de caixa futuro. Esse fluxo de caixa pode estar representado por ingressos ou saídas de recursos. Para determinar o valor presente de um fluxo de caixa, três informações são requeridas: valor do fluxo futuro, data do referido fluxo financeiro e taxa de desconto aplicável. Valor justo: tem como primeiro objetivo demonstrar o valor de mercado de determinado ativo ou passivo; na impossibilidade disso, demonstrar o provável valor que seria o de mercado por comparação a outros ativos ou passivos que tenham valor de mercado; na impossibilidade também dessa alternativa, demonstrar o provável valor que seria o de mercado por utilização do ajuste a valor presente dos valores estimados futuros de fluxos de caixa vinculados a esse ativo ou passivo; finalmente, na impossibilidade dessas alternativas todas, 47

48 demonstrar o valor do item pela utilização de fórmulas econométricas reconhecidas pelo mercado. Apenas nesta última hipótese o valor justo poderia ser igual ao valor obtido por AVP (a depender das fórmulas). Letra B, correta. Valor justo é um valor do mercado, portanto depende de suas variáveis. Valor justo pode ser aplicado a quase todos os itens do ativo. Não se aplica, por exemplo, a valores em caixa. Letras C, D e E, corretas. O item mensurado ao valor justo pode ser qualquer um dos seguintes: ativo individual passivo individual grupo de ativos grupo de passivos grupo de ativos e passivos (uma unidade geradora de caixa ou um negócio). Gabarito: A 48

49 Questão 2 - Esaf 2010 CVM - Assinale a opção que não corresponde à verdade. Entre as definições contidas nas resoluções do Conselho Federal de Contabilidade para o correto reconhecimento e mensuração de estoques encontramos a seguinte: a) Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda. b) Valor justo é aquele pelo qual um ativo pode ser trocado ou um passivo liquidado entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória. c) O valor realizável líquido refere-se à quantia líquida que a entidade espera realizar com a venda do estoque no curso normal dos negócios. d) O valor justo reflete a quantia pela qual o mesmo estoque pode ser trocado entre compradores e vendedores conhecedores e dispostos a isso. e) O valor justo é um valor específico para a entidade, ao passo que o valor realizável líquido não é. Por isso, o valor realizável líquido dos estoques pode não ser equivalente ao valor justo deduzido dos gastos necessários para a respectiva venda. Muito bem, como podem ver, a questão é de 2010, mas versa sobre valor justo. Mesmo com a alteração da definição literal, os conceitos das letras B e D continuam válidos. Os conceitos de valor realizável líquido também se encontram corretos. O problema está na letra E, que está incorreta e é o nosso gabarito. O valor justo não é específico para a entidade, ele é um valor para o mercado. O valor realizável líquido, esse sim, é específico para a entidade. Por isso, o valor justo dos estoques pode não ser (e normalmente não é) equivalente ao valor realizável líquido deduzido dos gastos necessários para a respectiva venda. Gabarito: E 49

50 Questão 3 Cesgranrio 2011 BNDES - O item VII do artigo 183 da Lei das Sociedades Anônimas, atualizada até 2011, determina que os elementos do Ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados somente quando houver a) provisão para perdas b) redução ao valor justo c) efeito relevante d) perdas imprevistas e) vencimento antecipado os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. CPC Ativo e Passivo de longo prazo serão sempre ajustados a valor presente. Os de curto prazo, somente quando houver efeito relevante. Gabarito: C 50

51 Questão 4 Cesgranrio 2011 Petrobras - Os itens monetários classificados no Ativo, decorrentes de operações prefixadas, com taxas de juros explícitas, devem ser expressos a valor presente nas demonstrações contábeis. No cálculo deste valor presente deve ser utilizada a taxa de juros vigente na data da(o) a) competência do ativo b) origem da transação c) elaboração das demonstrações contábeis d) vencimento do ativo e) término da transação Bem, já sabemos que deve ser feito o ajuste a VP. Contudo, que taxa usar? Normalmente utilizamos a taxa de desconto considerada para as operações da entidade. No caso da questão, notem que foi informado, de forma expressa, que se tratava de uma operação pré-fixada. Nesse tipo de operação, vale a taxa contratada na realização da operação (origem da transação). Se estivéssemos falando de uma operação pós-fixada, teríamos que utilizar a taxa do vencimento da operação. Por óbvio, se estamos fazendo ajuste a VP, é porque estamos em um momento anterior ao do vencimento do ativo e, nesse caso, não temos a taxa final. Teria que ser feita uma estimativa. Gabarito: B 51

52 Questão 5 Cesgranrio 2011 Petrobras - A Companhia Máquinas Pesadas Supimpa S/A vendeu um equipamento pesado nas seguintes condições: Considerando-se o disposto no CPC 12 Ajuste a Valor Presente, o valor da receita da Companhia Supimpa, apurado no mesmo dia da venda desse equipamento, em reais, é a) ,00 b) ,00 c) ,00 d) ,00 e) ,00 Vamos lá! O valor da venda, com juros embutidos é de ,00 Pelos dados, sabemos que se trata de operação de longo prazo, então temos que aplicar o AVP. Taxa de juros 10% ao ano Entrada de 20% = não ajusto Valor a ser ajustado = = Três parcelas de Agora passamos à matemática financeira. Para trazer o montante a valor presente dividimos por (1+ in), se juros simples, ou por (1 + i) n, se compostos. Na questão, já nos foi dado o coeficiente que deve ser aplicado ao montante para chegarmos ao VP. Basta fazermos a multiplicação. 52

53 Primeiro período VP = x 0,90909 = Juros = Segundo período VP = x 0,82645 = Juros = Terceiro período VP = x 0,75131 = Juros = Receita a ser reconhecida = Receita a ser reconhecida = Juros = = Lançamento: D Caixa D Contas a receber C Receita de vendas C AVP retificadora de contas a receber Logo, temos AVP negativo, que está diminuindo o valor do ativo. Gabarito: C 53

54 Questão 6 Cespe 2014 Anatel - Acerca da mensuração pelo valor justo, julgue os itens subsecutivos. Para mensurar o valor justo de determinado item do imobilizado, é necessário considerar o melhor uso possível desse ativo, para a entidade ou para eventual comprador, pressupondo que esse uso seja legalmente permitido, financeiramente estável e fisicamente possível. Errada, embora o gabarito tenha sido dado como certo. Creio que será alterado. Melhor uso de ativo não financeiro leva em conta, do ponto de vista do mercado, o uso: fisicamente possível legalmente permitido financeiramente viável Isso está no CPC 46. A banca fugiu da literalidade do pronunciamento, mas esse não é o problema. A questão é que estável jamais pode ser considerado sinônimo de viável. Por exemplo: um ativo pode estar estável em uma condição de geração de prejuízo, o que não permite que ele seja viável a longo prazo. Vamos ver o que diz o Houaiss sobre essas duas palavras: Estável firme, seguro que não varia; inalterável, invariável que se mantém constante, que perdura; duradouro que obteve estabilidade em que se restaurou o equilíbrio, após rápida perturbação Viável capaz de viver, crescer, germinar ou se desenvolver que pode ser realizado; exequível, executável que pode durar; duradouro Gabarito: C 54

55 Questão 7 Cespe 2014 Anatel - Se um passivo for avaliado pelo valor justo, então o valor desse passivo será igual ao valor que seria pago pela sua transferência em uma transação não forçada entre participantes do mercado, na data da liquidação. Errado. Nova definição de valor justo Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração. A questão fala em data da liquidação. Gabarito: E Questão 8 Cespe 2014 Anatel - Se o preço de um ativo avaliado pelo valor justo for obtido no mercado principal, então, na data da mensuração e nas condições atuais de mercado, esse preço deverá ser ajustado para refletir os custos da transação e os custos de transporte, quando existirem. Errado. O preço deve ser ajustado para refletir os custos de transporte, se essa for uma característica do ativo. Contudo, os custos de transação não fazem parte desse ajuste. Os custos de transação não incluem custos de transporte. Se a localização for uma característica do ativo (como pode ser o caso para, por exemplo, uma commodity), o preço no mercado principal (ou mais vantajoso) deve ser ajustado para refletir os custos, se houver, que seriam incorridos para transportar o ativo de seu local atual para esse mercado. Gabarito: E 55

56 Questão 9 Cespe 2014 Anatel - Abordagem de mercado, abordagem de custo e abordagem de receita são técnicas de avaliação amplamente utilizadas para estimar o valor justo. Correto. Técnicas de avaliação A entidade deve utilizar técnicas de avaliação que sejam apropriadas nas circunstâncias e para as quais haja dados suficientes disponíveis para mensurar o valor justo, maximizando o uso de dados observáveis relevantes e minimizando o uso de dados não observáveis. Três técnicas de avaliação amplamente utilizadas são: abordagem de mercado abordagem de custo abordagem de receita Gabarito: C Questão 10 Cespe 2013 Bacen - O valor justo consiste em uma mensuração a valor de saída, contrariamente ao custo histórico, que se enquadra como uma mensuração a valor de entrada. Correto. Vimos que os elementos são avaliados inicialmente pelo custo histórico (ou de aquisição). Depois, em alguns casos, aplica-se o valor justo para manter atualizado o valor atual do elemento patrimonial. Porém, fiquem atentos, pois veremos casos em que já no reconhecimento inicial utilizaremos o valor justo, como técnica para se apurar o valor do custo de aquisição. Gabarito: C 56

57 Questão 11 - Cespe ANP - A legislação societária estabelece que as obrigações classificadas no passivo não circulante devem ser apresentadas no balanço patrimonial pelo seu valor presente, desde que o efeito desse ajuste seja relevante. CPC e 6404 Ativo e Passivo de longo prazo serão sempre ajustados a valor presente. Os de curto prazo, somente quando houver efeito relevante. Gabarito: E Questão 12 - Cespe ANP - O saldo positivo apresentado na conta ajustes de avaliação patrimonial, do patrimônio líquido, decorrente da avaliação a valor justo dos títulos classificados na categoria disponíveis para venda, é um item que deve ser apresentado, pelas companhias abertas, na demonstração de resultado abrangente do período. Opa! Bonita questão. Vamos adiantar um pouquinho dos conhecimentos, falando de DRA e avaliação de investimentos, para termos uma ideia de como se utiliza o valor justo. Aparentemente está tudo certo. Títulos disponíveis para a venda têm os seus valores ajustados a valor justo e a contrapartida vai para ajustes de avaliação patrimonial (AAP) no PL. Perfeito até aqui, como veremos na aula seguinte. Mas e na hora do resultado? Esse valor da correção vai para a DRA? Vai! Mas é o saldo da conta de AAP que vai para a DRA? NÃO!!! Não é o saldo da conta que vai para a DRA, é apenas o valor das variações ocorridas no período em questão. O saldo da conta de AAP (positivo ou negativo) representa o valor acumulado e ainda não apropriado de vários exercícios. Se o levássemos para o resultado, poderíamos ter duplicidade de valores. Nas palavras do CPC 26, que estudaremos em aula futura: 57

58 Por exemplo, o ganho realizado na alienação de ativo financeiro disponível para venda é reconhecido no resultado quando de sua baixa. Esse ganho pode ter sido reconhecido como ganho não realizado nos outros resultados abrangentes do período corrente ou de períodos anteriores. Dessa forma, os ganhos não realizados devem ser deduzidos dos outros resultados abrangentes no período em que os ganhos realizados são reconhecidos no resultado líquido do período, evitando que esse mesmo ganho seja reconhecido em duplicidade. Gabarito: E Questão 13 - Cespe FUB - As contas a receber devem ser avaliadas pelo valor dos títulos que as compõe menos as devidas estimativas de perdas prováveis na realização. CPC e 6404 Os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. As contas a receber serão avaliadas por AVP. Fique claro que isso não descarta a provisão de EPCLD (Expectativa de perdas com clientes de liquidação duvidosa), mas isso nada tem a ver com a avaliação. Gabarito: E Questão 14- Cespe ABIN - O critério para avaliação de elementos do passivo não circulante - obrigações, encargos e riscos - é o método de ajuste ao valor presente, apenas se houver efeito relevante no resultado. CPC e 6404 Ativo e Passivo de longo prazo serão sempre ajustados a valor presente. Os de curto prazo, somente quando houver efeito relevante. PNC sempre será reajustado. Gabarito: E 58

59 Questão 15 - Cespe ABIN - A determinação do custo inicial do direito de uso de uma propriedade, para investimento obtido por meio de um arrendamento financeiro, deve ser feita pelo menor entre o valor justo do direito de uso sobre a propriedade e o valor dos pagamentos mínimos do arrendamento. Arrendamento financeiro é reconhecido no imobilizado. O reconhecimento inicial é pelo custo de aquisição, trazido a valor presente. Depois do reconhecimento inicial, os imobilizados serão avaliados pelo custo de aquisição deduzido da depreciação, amortização ou exaustão acumuladas, conforme o caso, ou por teste de recuperabilidade. Gabarito: E Questão 16 - Cespe MPU - Alvo de constantes críticas, o custo histórico como base de valor sofreu alterações com a aprovação da Lei n.º /2007. Segundo a própria Cespe: Refletindo a discussão em torno da questão da avaliação dos itens patrimoniais, recentes alterações na Lei n.º 6.404/1976 introduziram o conceito de valor justo de itens do ativo, conceito que possui aplicações variadas, dependendo do ativo que se quer avaliar. Gabarito: C Questão 17 - Cespe Banco da Amazônia - Acerca dos reflexos da inflação no patrimônio das empresas, julgue o item a seguir. A correção monetária das demonstrações contábeis foi criada para recompor o poder de compra dos ativos das organizações e foi adotada com eficiência ao longo e vários anos. Ao se adotar o método da correção monetária integral, as contas patrimoniais monetárias figuram no balanço pelos valores atualizados pelo indexador médio do período de apuração. Errado. A correção monetária é apenas um aspecto do Princípio do Registro pelo Valor Original. Não existe norma determinando correção monetária integral. Os itens patrimoniais são avaliados e têm o seu valor corrigido pelas diversas maneiras que estamos estudando nesta aula. Gabarito: E 59

60 Questão 18 FCC Infraero Uma empresa varejista de utilidades domésticas, organizada na forma de sociedade por ações, efetuou, na mesma data, várias vendas com prazo de recebimento de 30 dias no valor total de R$ ,00. Sabe-se que: I. O valor das vendas é relevante no balanço patrimonial da companhia. II. A taxa de juros ajustada para o risco da carteira de clientes é de 5% ao mês. Em consequência, observando o disposto no Pronunciamento Técnico do CPC 12, a Companhia deverá registrar, nessa data, em sua escrituração contábil, um ajuste a valor presente: A) positivo, no valor de R$ ,00. B) negativo, no valor de R$ ,00. C) positivo, no valor de R$ ,00. D) de nenhum valor, porque esses ajustes somente são aplicados a operações de longo prazo. E) negativo, no valor de R$ ,00. Vamos lá! O valor pago, com juros embutidos é de ,00. Embora seja circulante, foi informado que o valor é relevante, então temos que aplicar o AVP. Taxa de juros 5% Período 1 mês VP = / 1,05 = Juros = Lançamento: D Contas a receber curto prazo C Receita de vendas C AVP retificadora de contas a receber Logo, o AVP é negativo. Está diminuindo o valor do ativo. Gabarito: B 60

61 Questão 19 FCC Sabesp A Cia. Água Ardente, em 31/12/2010, realizou uma venda de seus produtos no valor de R$ , para ser recebida em 31/01/2012. Se a venda tivesse sido feita à vista, seu valor seria de R$ (valor presente). De acordo com as normas vigentes e considerando o ciclo operacional de 90 dias, a Cia. Água Ardente teve que reconhecer, no momento da venda, receita de vendas de, em reais: A) B) C) e receita financeira de D) e despesa financeira de E) e ajuste de avaliação patrimonial de Muito bem! A receita de vendas foi de Mas houve receita financeira no momento da venda? Não! A receita financeira só será reconhecida e apropriada com o decorrer do tempo, com o pagamento. Lançamento: D Contas a receber longo prazo C Receita de vendas C AVP retificadora de contas a receber No reconhecimento da receita: D AVP retificadora de contas a receber C Receita financeira Gabarito: B 61

62 Questão 20 Professor 2017 Sobre o valor justo, conceito definido no CPC 46 que busca retratar percepção do mercado em relação aos itens patrimoniais, assinale a opção correta: a) Valor justo é o valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um passivo liquidado, entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com a ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória. b) Uma transação forçada presume a exposição ao mercado por um período antes da data de mensuração para permitir atividades de marketing que são usuais e habituais para transações envolvendo esses ativos ou passivos. c) A entidade que tem obrigação futura de entregar, no Porto de Santos, uma carga de soja produzida no Mato Grosso, não deve incluir na avaliação a valor justo os custos do transporte, pois esses custos serão tratados como custos de transação. d) O melhor uso de um ativo não financeiro por participantes do mercado é o uso que maximizaria o valor do ativo ou o grupo de ativos e passivos (por exemplo, um negócio) dentro do qual o ativo seria utilizado. Em razão disso, os aspectos financeiros não devem ser considerados ao se estabelecer o melhor uso de um ativo ou grupo de ativos. e) As informações utilizadas por participantes do mercado ao precificar o ativo ou o passivo, informações estas que podem ser classificadas em observáveis ou não observáveis, incluem premissas sobre risco. Letra A, errada. A definição de valor justo mudou. Embora traga o mesmo conceito, a literalidade é outra. Vamos a ela: Valor justo Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração. 62

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