Execução Fiscal DEMONSTRAÇÃO

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1 Um novo conceito em preparação para concursos! Execução Fiscal DEMONSTRAÇÃO Atualizado em novembro/2016.

2 SUMÁRIO Abrangência da Lei 6.830/ Pendência de recurso administrativo do contribuinte...1 Dívida ativa - compreensão...1 Crédito não tributário e extinção da execução fiscal...5 Substituição da Certidão da Dívida Ativa...5 Contribuições previdenciárias...7 Redirecionamento da execução fiscal...7 A falência não autoriza o redirecionamento...9 O redirecionamento não pode ocorrer em relação a créditos não tributários...9 Redirecionamento e prescrição...10 Não cabe o redirecionamento para o espólio se a execução fiscal foi ajuizada após o óbito...10 O redirecionamento não deve ser confundido com a responsabilidade tributária por sucessão...10 Não deveria caber o redirecionamento na hipótese de penhora de bens da empresa suficientes à garantia do juízo, mas o STJ já entendeu em contrário. A decisão contraria totalmente a lógica...11 Não deve ser ventilado o redirecionamento se o sócio já tiver sido incluído na CDA. Neste caso, ele é natural e originalmente devedor...11 O redirecionamento para o administrador de sociedade limitada depende de prova de culpa no desempenho de suas funções...12 O mero inadimplemento tributário não enseja o redirecionamento da execução fiscal...12 A sociedade executada não pode recorrer da decisão que redirecionou a execução fiscal aos sócios...12 Presunção relativa de certeza e liquidez da dívida ativa inscrita...12 Legitimidade passiva...13 Competência...14 Competência - a consequência da revogação do inciso I do art. 15 da Lei 5.010/ Requisitos da petição inicial...16 Despacho inicial...16 Citação...17 Excesso de execução...17 Exceção de pré-executividade...18 Prescrição...19 Garantia da execução fiscal...22 Penhora...23 Penhora on line...25 Intimação da penhora ao executado...26 Avaliação dos bens penhorados...26 Registro da penhora...27 Substituição do bem penhorado...27 Indisponibilidade de bens do devedor...27 Embargos à execução fiscal...29 Efeito suspensivo dos embargos...30

3 Extinção da execução fiscal não embargada...31 Impugnação dos embargos à execução fiscal...31 Em caso de perícia...31 Ausência ou improcedência dos embargos...31 Reexame necessário da sentença...32 Embargos na execução por carta precatória...32 Alienação antecipada de bens penhorados...32 Arrematação...32 Adjudicação de bens pela Fazenda...33 Intimação do representante da Fazenda...33 Cancelamento da CDA e extinção da execução fiscal...34 Publicações de atos processuais...34 Reunião de execuções fiscais contra o mesmo devedor...34 Concurso de credores, habilitação de crédito e concurso de prelações...35 Bens que respondem pelo pagamento da dívida ativa...36 Alienação de bens - concordância prévia da Fazenda...36 Depósito judicial de dinheiro...36 Registro da decisão final da execução...37 Embargos infringentes e de declaração...37 Apelação pode ser julgada sem revisão...37 Normas de recolhimento da dívida ativa...37 Responsabilidade por prejuízo à execução fiscal...37 Discussão judicial da Dívida Ativa - instrumentos...38 Custas...38 Sucumbência...38 Suspensão da execução fiscal...41 Fraude à execução fiscal...42 Manutenção do processo administrativo de inscrição da dívida...42 Remissão...43 FGTS...43 Vigência da Lei Alerta quanto ao redirecionamento da execução fiscal...43

4 ABRANGÊNCIA DA LEI 6.830/80 A Lei tem aplicação nacional, alcançando as fazendas federal, estadual, distrital e municipal. Art. 1 A execução judicial para cobrança da Dívida Ativa da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e respectivas autarquias será regida por esta Lei e, subsidiariamente, pelo Código de Processo Civil. PENDÊNCIA DE RECURSO ADMINISTRATIVO DO CONTRIBUINTE É vedado o ajuizamento de execução fiscal antes do julgamento definitivo do recurso administrativo. O recurso administrativo suspende a exigibilidade do crédito tributário, conforme previsto no art. 151, III, do CTN. Enquanto pendente o julgamento definitivo do recurso na esfera administrativa, inviável o ajuizamento de execução fiscal para a cobrança de crédito cuja exigibilidade está suspensa. AREsp AgR, Informativo 506 De acordo com a jurisprudência do STJ, é vedado o ajuizamento de execução fiscal antes do julgamento definitivo de recurso administrativo. (DP-DF ) certa DÍVIDA ATIVA - COMPREENSÃO Art. 2 Constitui Dívida Ativa da Fazenda Pública aquela definida como tributária ou não tributária na Lei n 4.320, de 17 de março de 1964, com as alterações posteriores, que estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. O processo de execução fiscal não é o meio adequado para a cobrança judicial de dívida que tenha origem em fraude relacionada à concessão de benefício previdenciário. O valor referente ao benefício concedido de forma fraudulenta não tem natureza de crédito tributário e não permite sua inscrição na dívida ativa. O conceito de dívida ativa (tributária ou não tributária) envolve apenas os créditos certos e líquidos, conforme dispõem os arts. 2º e 3º da Lei 6.380/80 e 39, 2º, da Lei 4.320/64. Ausente a liquidez e certeza em relação aos valores cobrados, impossível sua cobrança por meio de execução fiscal. AREsp AgR, Informativo 506 De acordo com a Lei 4.320/1964, art. 39, 2, a dívida ativa tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas Súmula STJ 521: A legitimidade para a execução fiscal de multa pendente de pagamento imposta em sentença condenatória é exclusiva da Procuradoria da Fazenda Pública não tributária compreende os demais créditos da Fazenda Pública (provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, e os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de sub-rogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais. Deve ser cobrada judicialmente, por meio de processo distinto da execução fiscal, a dívida (TRF-2ª ) A) de um inquilino para com uma autarquia municipal. B) de um inquilino para com o fisco federal. C) contratual de uma autarquia municipal para com o fisco federal. D) tributária de uma sociedade de economia mista municipal para com o fisco federal. E) de um estado para com uma sociedade de economia mista federal. certa O crédito de aluguéis tem título executivo extrajudicial próprio, que é o contrato de locação, o que dispensaria a inscrição da dívida em Dívida Ativa, e, consequentemente, a execução fiscal. Idem em relação ao crédito contratual. A sociedade de economia mista não é legitimada para a execução fiscal. Tenha muito cuidado com estas definições da Lei Repare que ela inclui na dívida não tributária os créditos de empréstimos compulsórios e contribuições, que são considerados tributos... A forma mais prática de identificar o que seja ou não a dívida não tributária está no uso da jurisprudência. Ao crédito rural cujo contrato tenha sido celebrado sob a égide do Código Civil de 1916, aplica-se o prazo prescricional de 20 anos (prescrição das ações pessoais - direito pessoal de crédito), a contar da data do vencimento, consoante o disposto no art. 177 do CC/16, para que dentro dele (observado o disposto no art. 2º, 1

5 3º, da LEF) sejam feitos a inscrição e o ajuizamento da respectiva execução fiscal, sem embargo da norma de transição prevista no art do CC/2002. Por sua vez, para o crédito rural cujo contrato tenha sido celebrado sob a égide do Código Civil de 2002, aplica-se o prazo prescricional de 5 anos (prescrição da pretensão para a cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular), a contar da data do vencimento, consoante o disposto no art. 206, 5º, I, do CC/2002, para que dentro dele (observado o disposto no art. 2º, 3º, da LEF) sejam feitos a inscrição em dívida ativa e o ajuizamento da respectiva execução fiscal (a hipótese é de cessão do crédito à União, o que justifica a execução fiscal) (Informativo 565, REsp recurso repetitivo) Conforme dispõem os arts. 2 e 3 da Lei 6.830/80, e 39, 2, da Lei 4.320/64, o conceito de dívida ativa envolve apenas os créditos certos e líquidos. Assim, tanto a dívida ativa tributária como a não tributária requer o preenchimento desses requisitos. No caso dos autos, cuida-se de um suposto crédito decorrente de ato ilícito (fraude). Trata-se de um nítido caso de responsabilidade civil, não se enquadrando no conceito de dívida ativa não tributária por falta do requisito da certeza (REsp ) O processo de execução fiscal não é o meio adequado para a cobrança judicial de dívida que tenha origem em fraude relacionada à concessão de benefício previdenciário (AgRg no AREsp ) A jurisprudência do STJ firmou o entendimento de que a Execução Fiscal não é o meio adequado para cobrança de benefícios previdenciários pagos indevidamente, pois o valor respectivo não assume a natureza de crédito tributário e não permite sua inscrição em dívida ativa (AgRg no AREsp ) É consabido que a inscrição em dívida ativa não é o meio adequado para a cobrança de créditos provenientes exclusivamente de ilícitos civis extracontratuais não apurados previamente na via judicial, porque não há certeza da existência de relação jurídica a ensejar o crédito, nem sequer débito resultante de obrigação vencida e prevista em lei, regulamento ou contrato. Contudo, essa afirmativa não atinge valor oriundo de ilícitos administrativos cometidos por servidores públicos, como o alcance (arts. 214, 1, 215, 2, da revogada Lei 1.711/1952 e art. 1 do DL 3.415/1941), a reposição (arts. 45, parágrafo único, e 46 da Lei 8.112/1990) e a indenização (art. 46 da Lei n /1990), pois sua inscrição em dívida ativa submete-se à disciplina legal específica (art. 47, caput e parágrafo único, da Lei 8.112/1990 c/c art. 39, 2, da Lei 4.320/1964), a exigir prévio processo administrativo. Nesse caso, preexiste ao próprio dano causado uma relação jurídica entre o causador e a Administração, consubstanciada na condição de servidor ou funcionário público. Todavia, no caso, a certidão de inscrição em dívida ativa (CDA) fundou-se exclusivamente em artigos do CC/1916 que cuidam da reparação de atos ilícitos civis extracontratuais, deixando de apontar os dispositivos referentes ao alcance, reposição ou indenização, o que levou as instâncias de origem a afastar a liquidez e certeza do crédito. REsp AgR Discute-se a possibilidade de que honorários advocatícios de sucumbência fixados em favor da União em execução fiscal já transitada em julgado possam ser inscritos pela Fazenda Nacional, em sua dívida ativa, como novo título, agora extrajudicial (certidão de dívida ativa)... O termo de inscrição em dívida ativa, bem como a certidão que dele se extrai, dá origem ao título extrajudicial, porque a lei atribui ao Poder Público a possibilidade de constituí-lo unilateralmente, independentemente de um pronunciamento jurisdicional. Logo, nas hipóteses em que o crédito decorre de sentença judicial, torna-se desnecessária a inscrição em dívida ativa, porque o Poder Judiciário já atuou na lide, tornando incontroversa a existência da dívida. O ordenamento jurídico deve ser interpretado sistematicamente e a Lei /2005 extinguiu o processo de execução de título, instaurando o prosseguimento da demanda por meio da fase denominada cumprimento de sentença. A tese defendida pela Fazenda Nacional não tem motivo lógico ou jurídico e deve ser rechaçada; além de estar na contramão das reformas processuais, homenagearia ultrapassada visão burocrata e ineficiente das atividades estatais que sobrecarregaria desnecessariamente o Poder Judiciário. A inscrição em dívida ativa, por força de lei, implicaria a inclusão de encargos (Selic, nos termos do art. 84, 8, da Lei 8.981/1995), o que afrontaria os limites objetivos da coisa julgada, pois o título executivo não os contemplou (REsp )...não se aplica o art. 185-A do CTN nas execuções fiscais que têm por objeto débitos de natureza não tributária. A leitura do mencionado artigo evidencia que apenas o devedor tributário pode ter a indisponibilidade de seus bens decretada. O fato de a Lei de Execuções Fiscais afirmar que os débitos de natureza não tributária compõem a dívida ativa da Fazenda Pública não faz com que tais débitos passem, apenas em razão de sua inscrição na dívida ativa, a ter natureza tributária. Isso, simplesmente, porque são oriundos de relações outras, diversas daquelas travadas entre o Estado, na condição de arrecadador, e o contribuinte, na qualidade de sujeito passivo da obrigação tributária. Os débitos que não advêm do inadimplemento de tributos, como é o caso, não se submetem ao regime tributário previsto nas disposições do CTN, porquanto essas apenas se aplicam a dívidas tributárias, ou seja, que se enquadrem na definição de tributo constante no art. 3 do CTN (REsp ) Os créditos rurais originários de operações financeiras, alongadas ou renegociadas (cf. Lei 9.138/95), cedidos à União por força da Medida Provisória /2001, estão abarcados no conceito de Dívida Ativa da União 2

6 para efeitos de execução fiscal - não importando a natureza pública ou privada dos créditos em si -, conforme dispõe o art. 2º e 1º da Lei 6.830/90. REsp A 1ª Seção deste Tribunal, no julgamento do REsp , mediante pronunciamento sob o rito do art. 543-C do CPC, decidiu que a ação executiva fiscal é o meio hábil à cobrança de dívida oriunda de crédito rural cedido pelo Banco do Brasil à União Federal, nos termos da MP /2001 (AgRg no REsp ) A nova redação do art. 51 do Código Penal, trazida pela Lei 9.268/96, determina que, após o trânsito em julgado da sentença condenatória, a pena pecuniária deve ser considerada dívida de valor, saindo da esfera de atuação do Juízo da Execução Criminal, e tornando-se responsabilidade da Fazenda Pública, que poderá ou não executála, de acordo com os patamares que considere relevantes (AgRg no REsp ) O prazo prescricional da execução fiscal atinente à tarifa por prestação de serviços de água e esgoto é regido pelo Código Civil (REsp /RS, submetido ao rito do art. 543-C do CPC) (REsp ) Não será extinta a execução fiscal que vise à cobrança de penalidade pecuniária por infração administrativa na hipótese em que, embora decretada a liquidação extrajudicial da entidade de previdência complementar executada, tal liquidação tenha cessado em razão do reconhecimento da viabilidade de prosseguimento das atividades societárias da executada (REsp ) 1 Qualquer valor, cuja cobrança seja atribuída por lei às entidades de que trata o artigo 1, será considerado Dívida Ativa da Fazenda Pública. A Lei /2002 (art. 18) dispensou a constituição (lançamento) e a inscrição em Dívida Ativa de alguns créditos (tributários ou não), determinando ainda: o cancelamento de débitos inscritos na Dívida Ativa da União de valor consolidado igual ou inferior a R$ 100,00 (art. 18, 1 ) o arquivamento (só o arquivamento, não o cancelamento), sem baixa na distribuição, mediante requerimento do Procurador da Fazenda Nacional, de execuções fiscais de débitos inscritos como Dívida Ativa da União pela PGFN ou por ela cobrados, de valor consolidado igual ou inferior a R$ ,00 (art. 20) O STJ não fixou entendimento ressalvando desta disposição os créditos de autarquias (por não serem cobrados pela PGFN, mas por Procuradores Federais da AGU): As execuções fiscais de crédito de autarquia federal promovidas pela Procuradoria-Geral Federal para cobrança de débitos iguais ou inferiores a R$ 10 mil não devem, com base no art. 20 da Lei /2002, ter seus autos arquivados sem baixa na distribuição. REsp As execuções fiscais relativas a débitos iguais ou inferiores a R$ ,00 (dez mil reais) devem ter seus autos arquivados, sem baixa na distribuição. Exegese do artigo 20 da Lei /02, com a redação conferida pelo artigo 21 da Lei /04. REsp Cuidado: este entendimento não se aplica às execuções fiscais movidas por Conselhos Regionais de Fiscalização Profissional. Em relação aos créditos de conselhos profissionais, o STJ já manifestou: 1. Ao apreciar o Recurso Especial , interposto pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo - CRECI - 2ª Região, a Primeira Seção entendeu que a possibilidade de arquivamento do feito em razão do diminuto valor da execução a que alude o art. 20 da Lei /2002 destina-se exclusivamente aos débitos inscritos como Dívida Ativa da União, pela Procuradoria da Fazenda Nacional ou por ela cobrados Não se demonstra possível, portanto, aplicar-se, por analogia, o referido dispositivo legal às execuções fiscais que se vinculam a regramento específico, ainda que propostas por entidades de natureza autárquica federal. 4. Desse modo, conclui-se que o disposto no art. 20 da Lei /2002 não se aplica às execuções de créditos das autarquias federais cobrados pela Procuradoria-Geral Federal. REsp O art. 8 da Lei /2011, segundo o qual "Os Conselhos não executarão judicialmente dívidas referentes a anuidades inferiores a 4 vezes o valor cobrado anualmente da pessoa física ou jurídica inadimplente, é inaplicável às execuções ficais propostas antes da vigência do referido diploma legal (REsp ) As execuções fiscais ajuizadas pelos conselhos profissionais em data anterior ao início de vigência do art. 8, caput, da Lei /2011 devem ser extintas na hipótese em que objetivarem a cobrança de anuidades cujos valores sejam inferiores a quatro vezes o montante cobrado anualmente da pessoa física 3

7 ou jurídica inadimplente. Isso porque, nesses casos, há falta superveniente de interesse de agir. Cabe esclarecer que esse artigo trouxe nova condição de procedimento para as execuções fiscais ajuizadas pelos conselhos profissionais, qual seja, o limite de quatro vezes o montante das anuidades como valor mínimo que poderá ser executado judicialmente. Dessa forma, cuidando-se de norma de caráter processual, deve ter aplicação imediata aos processos em curso (REsp ) Nas execuções fiscais propostas por Conselhos Regionais de Fiscalização Profissional, não é possível a aplicação do art. 20 da Lei /2002, cujo teor determina o arquivamento, sem baixa das execuções fiscais referentes aos débitos com valor inferior a dez mil reais (REsp ) O representante judicial de conselho de fiscalização profissional possui a prerrogativa de ser intimado pessoalmente no âmbito de execução fiscal promovida pela entidade. Incide, nessa hipótese, o disposto no art. 25 da Lei 6.830/1980 (LEF). (REsp , Informativo 526) 2 A Dívida Ativa da Fazenda Pública, compreendendo a tributária e a não tributária, abrange atualização monetária, juros e multa de mora e demais encargos previstos em lei ou contrato. 3 A inscrição, que se constitui no ato de controle administrativo da legalidade, será feita pelo órgão competente para apurar a liquidez e certeza do crédito e suspenderá a prescrição, para todos os efeitos de direito, por 180 dias, ou até a distribuição da execução fiscal, se esta ocorrer antes de findo aquele prazo. Este 3 foi (incidentalmente) declarado inconstitucional pelo STJ em relação aos créditos tributários na parte que determina a suspensão da prescrição. A discussão girou em torno da impossibilidade de alteração de dispositivo de lei complementar (o Código Tributário Nacional, recepcionado como tal) pela lei ordinária (a Lei 6.830): As mesmas razões adotadas pelo STF para declarar a inconstitucionalidade do citado parágrafo único determinam a inconstitucionalidade, em relação aos créditos tributários, do 2 do art. 8 da LEF (que cria hipótese de interrupção da prescrição), bem como do 3 do art. 2 da mesma lei (no que se refere à hipótese de suspensão da prescrição). O reconhecimento da inconstitucionalidade deve ser parcial, sem redução de texto, visto que tais dispositivos preservam sua validade e eficácia em relação a créditos não tributários objeto de execução fiscal e, com isso, reafirmou a jurisprudência do STJ sobre a matéria. A Corte Especial, ao prosseguir o julgamento, acolheu, por maioria, o incidente para reconhecer a inconstitucionalidade parcial dos arts. 2, 3, e 8, 2, da Lei 6.830/1980, sem redução de texto. AI no Ag Em se tratando de execução fiscal, relativa à dívida de natureza não tributária, é aplicável a causa interruptiva da prescrição, prevista no art. 8º, 2º, da Lei 6.830/1980, ou seja, o despacho do juiz que ordenar a citação interrompe a prescrição - TRF1, Ap , Informativo A Dívida Ativa da União será apurada e inscrita na Procuradoria [Geral] da Fazenda Nacional. 5 O Termo de Inscrição de Dívida Ativa deverá conter: Quanto à nulidade do título executivo, a presunção de liquidez e certeza da Certidão de Dívida Ativa está adstrita à observância dos arts. 2, 5, da LEF e 202 do CTN. Ao reunir em um único valor os débitos de ICMS relativos a exercícios distintos, o exequente impossibilita a exata compreensão do quantum objeto de execução (REsp ) O ajuizamento da execução fiscal prescinde da cópia do processo administrativo que deu origem à certidão de dívida ativa, sendo suficiente a indicação, no título, do seu número (AgRg no Ag ) I - o nome do devedor, dos co-responsáveis e, sempre que conhecido, o domicílio ou residência de um e de outros; Deve ser extinta a execução fiscal que, por erro na CDA quanto à indicação do CPF do executado, tenha sido promovida em face de pessoa homônima (REsp ) II - o valor originário da dívida, bem como o termo inicial e a forma de calcular os juros de mora e demais encargos previstos em lei ou contrato; III - a origem, a natureza e o fundamento legal ou contratual da dívida; IV - a indicação, se for o caso, de estar a dívida sujeita à atualização monetária, bem como o respectivo fundamento legal e o termo inicial para o cálculo; V - a data e o número da inscrição, no Registro de Dívida Ativa; e VI - o número do processo administrativo ou do auto de infração, se neles estiver apurado o valor da dívida. 4

8 A Lei 6.830/80 exige que conste da certidão de dívida ativa o número do processo administrativo-fiscal que deu ensejo à cobrança (AgRg no Ag ) A ausência de prévio processo administrativo não enseja a nulidade da Certidão de Dívida Ativa nos casos de tributos sujeitos a lançamento de ofício. Cabe ao contribuinte impugnar administrativamente a cobrança tributária e não ao fisco que, com observância da lei aplicável ao caso, lançou o tributo (AgRg no AREsp ). 6 A Certidão de Dívida Ativa conterá os mesmos elementos do Termo de Inscrição e será autenticada pela autoridade competente. 7 O Termo de Inscrição e a Certidão de Dívida Ativa poderão ser preparados e numerados por processo manual, mecânico ou eletrônico. O RESTANTE DO MATERIAL FOI EXCLUÍDO PARA A DEMONSTRAÇÃO 5

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