Adidas e Nike escalam Messi e Neymar para ativar chuteiras

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1 B O L E T I M OFERECIMENTO TERÇA-FEIRA, 26 DE MAIO DE 2015 NÚMERO DO DIA US$ 1,4 bi é o valor global estimado do investimento das empresas de cerveja em patrocínio esportivo EDIÇÃO 262 Adidas e Nike escalam Messi e Neymar para ativar chuteiras POR PRISCILA BERTOZZI Neymar e Messi estão em lados opostos nos dias que antecedem a final da Liga dos Campeões. Os atacantes do Barcelona foram escalados por Nike e Adidas como protagonistas dos lançamentos dos novos modelos de chuteiras. A menos de duas semanas da partida decisiva contra a Juventus, no dia 6 de junho, em Berlim, os dois jogadores foram chamados para reposicionar as marcas no mercado após a Copa do Mundo de 2014, quando o último grande lançamento havia sido feito. A fabricante americana anunciou Neymar como a inspiração para a linha Hypervenom II. Além da tecnologia que evita o desconforto das costuras na região do tendão, a peça chama a atenção pelo design que lembra uma aranha, em alusão ao ziguezague dos movimentos do jogador em campo. Outro detalhe da chuteira é a volta do cano longo ao campo, numa nova tentativa de fazer o modelo da bota popularizar. Outros garotos-propaganda do novo modelo são Wayne Rooney, Robert Lewandowski, Harry Kane, Edinson Cavani, Wesley Sneijder, Omar Abdulrahman e a jogadora Alex Morgan. Pela primeira vez, há a versão feminina da chuteira. Do lado da Adidas, Messi é o rosto mais midiático de uma grande campanha que marca o fim das linhas Predator, F50, 11Pro e Nitrocharge, ícones da Adidas na última década. Com as participações de Pep Guardiola, Thomas Müller, Luis Suarez, Oscar, entre outros, a marca aposentou os modelos antigos e decidiu apostar em apenas dois tipos de chuteira. Os modelos Ace15 e a X15 vão ser usados pela primeira vez na decisão do torneio europeu. Álvaro Morata é o representante da Juventus na ação promovida pela fabricante para a final da Liga. O duelo entre Neymar e Messi, porém, se dará só fora de campo. 1

2 Judô usa ação em redes sociais para ampliar convocação do Pan POR ADALBERTO LEISTER FILHO A CBJ (Confederação Brasileira de Judô) arrumou um jeito inusitado para fazer a convocação da seleção brasileira para os Jogos Pan-Americanos de Toronto A divulgação dos nomes saiu do tradicional comunicado à imprensa para ganhar a força de divulgação dos atletas pelas redes sociais. Cada judoca coocou uma foto produzida e as hashtags #tonopan e #preparadosparavencer. Usamos a força dos atletas nas redes sociais para ampliar o alcance da notícia. As postagens falam direto com quem gosta do judô e admira os atletas. O anúncio do Tiago Camilo teve mais de curtidas, afirma Manoela Penna, diretora da In Press Media Guide, agência de comunicação da CBJ. A postagem foi feita simultaneamente ao envio de um webrelease para a imprensa com infográfico sobre o histórico da participação do judô no Pan- -Americano, no qual o Brasil já conquistou 111 medalhas. A iniciativa tem como objetivo aproximar o público do judô, sem depender da mídia tradicional para a divulgação dos escolhidos. Segundo a CBJ, foram mais de 500 mil pessoas impactadas com a ação apenas no dia de seu lançamento. A ação também deu mais visibilidade aos patrocinadores da CBJ, que hoje é apoiada por Bradesco, Petrobras, Infraero, Mizuno, Scania e Cielo e Sadia. A empresa de alminetos não renovou com a entidade e fica só até o fim do mês como patrocinador máster após quatro anos de acordo. Houve algumas surpresas na lista. A pesado Maria Suelen Altheman se recuperou de lesão a tempo do Pan. Já a ligeiro Sarah Menezes, ouro em Londres-2012, foi preservada para a disputa do Mundial, em agosto. Nathália Brígida, de 21 anos, a substituirá. 2

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4 Longevidade de patrocínios é uma dificuldade para gestores DA REDAÇÃO POR DUDA LOPES gerente de novos negócios da Máquina do Esporte Definir o tempo de contrato de um patrocínio nem sempre é tarefa simples. Na lista divulgada ontem aqui no Boletim Máquina do Esporte, ilustramos dez histórias de acordos que, de alguma forma, se perpetuaram na última década, período paralelo à existência deste veículo. Houve, no entanto, uma dificuldade: dez anos costumam ser muito tempo. O tempo ideal de um patrocínio é complexo, já que as métricas de marketing para mensurar os resultados do marketing esportivo são, ao menos no Brasil, um pouco limitadas. Algo bastante usado, por exemplo, é o valor gerado em mídia com a exposição da marca em placas, uniformes, etc. Isso, no entanto, nem de perto define a afinidade entre o consumidor e a empresa exposta. Para criar uma maior associação ou lembrança de marca, sabe-se que um período maior é necessário. Case nacional, Palmeiras e Parmalat até hoje são lembrados como referência. Mas esse é mais um problema por aqui. Talvez esse fosse o objetivo entre Samsung e Chelsea, mas o mesmo nunca pôde ser repetido no Brasil. Na conturbada gestão do futebol nacional, Corinthians e Palmeiras desistiram da empresa. Às vezes, porém, tempo demais pode complicar. A Finasa sofreu ao deixar o vôlei principal de Osasco. A saída da empresa após 20 anos representou um golpe duro ao vôlei; sobrou a injusta imagem de vilã. Por isso, é importante o gestor ter em mente objetivos específicos definidos com o esporte. Venda, brand awareness, fidelização, não importa. Quanto mais preciso for o plano, mais fácil será saber o tempo ideal. Sony amplia acordo com Uefa e recoloca telefone celular na Liga dos Campeões POR DUDA LOPES A Sony renovou o contrato com a Uefa e vai manter o patrocínio à Liga dos Campeões. Mas, mais do que isso, a empresa japonesa recuperou um espaço que havia perdido em 2012: a de associar seus telefones celulares à competição. A marca está presente na competição desde 1997, mas atualmente ela só pode usar o vídeogame PlayStation para se associar ao torneio. Até 2012, porém, tinha o direito de celulares. Quem entrou nessa disputa foi a HTC, que fechou um contrato de três anos para associar dispositivos móveis à competição europeia. Agora, com o fim do acordo, a Sony recupera o direito. A empresa deve, portanto, usar a linha Xperia, de tablets e smartphones, para ativar o torneio europeu. O plano é acionar os produtos para criar experiências de conteúdo móvel, tanto em estádios quanto em aplicações online. Estamos animados em trazer aos fãs de todo o mundo novas maneiras de aproveitar e compartilhar a paixão pelo jogo, resumiu o vice- -presidente global de vendas da Sony Mobile, Dennis van Schie, em comunicado à imprensa. A PlayStation, claro, também será mantida. A Sony usará as duas marcas em ativações durante as partidas, treinamentos pré-jogo, mídia e hospitalidade. O novo contrato vai até Ele inclui ainda a Supercopa da Uefa, a final da Liga dos Campeões feminina e as finais da Uefa Youth League. 4

5 EUA usa Copa América de 2016 como trunfo para ter Mundial POR ADALBERTO LEISTER FILHO A Copa América do Centenário, que será disputada nos Estados Unidos no ano que vem, pode ser um trunfo para a candidatura de um país da Concacaf para a sede da Copa do Mundo da Fifa O Jeffrey Webb [presidente da Concacaf] já falou que a ideia é que a Copa de 2026 seja em um país da Concacaf. Por isso, entenda-se Estados Unidos, diz Ivan Martinho, vice-presidente de marketing da Traffic, que cuida da parte comercial da competição. A expectativa gerada é tão alta que a agência iniciou as vendas das cotas comerciais do torneio mesmo antes do início da Copa América de 2015, no Chile, entre os dias 11 de junho e 5 de julho. Estamos em fase de negociações com as empresas. Devemos ter transmissão para mais de 200 países. A Univision comprou os direitos de TV para os EUA e irá transmitir os jogos em inglês e em espanhol, para o público latino do país, revela Martinho. Um total de 24 cidades se candidataram a receber jogos da competição. Treze delas serão escolhidas até o final do mês. A competição marca os cem anos do primeiro torneio continental entre seleções de futebol. A edição inaugural da Copa América foi em 1916, na Argentina. E era para celebrar outro centenário: o da independência do país. Na ocasião, o Uruguai ficou com o título em uma disputa que teve a participação também de Argentina, Brasil e Chile. Cem anos depois, a Copa América do Centenário será disputada nos Estados Unidos e terá 16 equipes na disputa. Além dos dez países que fazem parte da América do Sul, o torneio terá a participação de Estados Unidos, Costa Rica, México e Jamaica, principais nomes do futebol das Américas Central e do Norte. Além disso, mais dois times serão classificados pela Copa Ouro deste ano. Edição de 2015 cria loja virtual também para o Brasil Enquanto ainda projeta as vendas e os planos para a Copa América de 2016, a Traffic trabalha na divulgação da edição deste ano do torneio, que tem início no próximo mês. Na última semana, a agência lançou a loja online da competição. A grande novidade é a disponibilização dos artigos para o torcedor residente no Brasil. A loja virtual compreende a venda de artigos oficiais das seleções que disputam o torneio, bem como de alguns produtos licenciados (veja a loja aqui). A operação é feita pela Agosin, que fechou os direitos de exploração de todo o licenciamento da competição. A empresa ainda usa a loja para ativar o patrocínio da DHL à Copa América. 5