13 Congresso Internacional de Tintas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "13 Congresso Internacional de Tintas"

Transcrição

1 PROPRIEDADES DA CARGA CAULIM CALCINADO PARA SUBSTITUIÇÃO DO PIGMENTO DIÓXIDO DE TITÂNIO APLICADO EM TINTAS INTRODUÇÃO Juliana Pavei Pizzolo e Agenor De Noni Junior Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC Os componentes que entram na composição base de uma tinta aquosa são: cargas e/ou pigmentos, ligante, também designado veículo fixo (cuja função é assegurar a coesão da tinta), solvente (no caso, água) e aditivo. Para auxiliar e tornar produtos mais acessíveis é sempre uma boa ideia, sobretudo quando acompanhada de melhoria no seu desempenho. As cargas minerais conseguem essa proeza (MEDEIROS, 2010). De acordo com Castro (2009), as mesmas influenciam nas formulações das tintas e as propriedades das cargas podem ser avaliadas antes das formulações das tintas, e o slurry consegue essa vantagem. Para Murray (2007), o slurry é a junção da carga mineral, água e dispersante químico que para isso, conta com processos de moagem e dispersão especiais, que permitem a micronização seletiva das partículas e o controle do tamanho de partícula. Isso confere maior poder de cobertura, cor, lavabilidade às tintas, além de outras soluções customizadas. Aliado a esses fatores, encontra-se também o controle microbiológico do slurries. Assim como o slurry que facilita o processo de fabricação das tintas, há também tecnologias de processamento minerais eficientes que dão aprimoramento no desempenho das cargas minerais. Dentre eles, a calcinação que é crucial para a satisfação das demandas específicas dos consumidores pode-se obter cargas com melhores propriedades na aplicação de tintas (BIZZI et al., 2003). A fim de reduzir custos, utiliza-se o caulim calcinado a partir do caulim natural para proporcionar melhor opacidade e uma maior integridade de película das tintas. Estas apresentam maior resistência à lavabilidade e alta absorção de óleo. Assim, os pigmentos estruturados podem ser incorporados em quantidades menores quando comparados aos caulins comuns ou até mesmo, substituindo o TiO 2. Neste caso mantem-se o mesmo nível de propriedades (MONTE, 2012). As cargas minerais afetam a aparência de um filme, estejam elas presente no slurry ou em formulações de tinta. Esta deve apresentar um conjunto de propriedades relevantes como reologia, poder de cobertura, cor, brilho, e resistência à abrasão. A carga mineral utilizada nos experimentos desse trabalho é o caulim derivado da palavra chinesa Kauling (colina alta) que se refere a uma colina de Jauchau Fu, ao norte da China. Ele é um dos mais importantes e, provavelmente, um dos seis minerais mais abundantes do topo da superfície terrestre. Sua maior extração ocorreu entre os séculos XVII e XVIII, no período da era dourada para a porcelana. As reservas dessa região se esgotaram em 200 anos (LIMA, 2010). Segundo Silva (2007), esse mineral, ao ser aquecido em aproximadamente 500ºC - 700ºC perde a camada adicional de moléculas d'água formando o metacaulim. Torna-se vantajoso para aplicações em cimentos e não para cobertura de papel, em decorrência de sua morfologia contribuir para aumentar a viscosidade da suspensão água/caulim. A segunda etapa ocorre em temperaturas mais elevadas na faixa de 1000 C e 1300ºC, da qual decorre a formação da mulita e de e óxido de silício (SiO 2 ) amorfo, onde se tem um mercado novo em aplicações nas tintas. De acordo Murray (2007), a calcinação completa da caulinita são descritas pelas equações (1), (2), (3) e (4) e um diagrama de fase do Al 2 O 3 - SiO 2 é mostrado na Figura 1. Caulinita-500ºC-Metacaulim (1)

2 Metacaulim-925ºC-Espinélio Al-Si (2) Espinélio Al-Si-1100ºC-Mulita 1:1+Cristobalita (3) Mulita 1:1-Acima de 1400ºC-Mulita3:2+Cristobalita (4) Figura 1 - Diagrama de fases do Al 2 O 3 - SiO 2 Fonte: Magliano e Pandolfelli. Os principais usos industriais do caulim são: papel, tintas, cerâmica, refratários, catalisadores, louças de mesa, peças sanitárias, cimento branco, borracha, plástico, adesivos, vidros, cosméticos e pesticidas. Na indústria de papel e de tintas, o caulim é usado como um extensor, diminuindo assim o uso de materiais mais caros do tipo TiO 2 (LUZ; CHAVEZ, 2000). A principal função do caulim calcinado em tintas é agir como um extensor do TiO 2, proporcionam melhor opacidade e integridade de película e são indicados para tintas que necessitam de maior resistência à lavabilidade como, por exemplo, tintas à base de água aplicadas em revestimentos exteriores e estradas (LUZ; CHAVEZ, 2000). O objetivo desse trabalho foi a avaliação do potencial da utilização de caulim calcinado como carga funcional em tintas. Foram estudados três caulins comerciais e um padrão de referência que foram caracterizados e passaram por tratamento térmico. Os caulins calcinados são também utilizados como extensores para o dióxido de titânio (TiO 2 ) na tinta de revestimento. Numa segunda etapa e por recurso aos resultados anteriores procedeu-se à produção de uma tinta semibrilho, onde se substituiu 20% do titânio utilizado por caulim calcinado. Foi medida a alvura, o brilho e analisado o poder de cobertura tanto para o slurry como para a tinta semibrilho. Para quantificação dos resultados foram utilizadas técnicas de espectrofotometria e determinação do tamanho de partículas por difração de raios laser. METOLOLOGIA Neste trabalho, foram estudados três tipos de caulins comerciais, os mesmos calcinados em mufla e avaliados para posterior aplicação. Os caulins naturais utilizados foram classificados como: A, B e C e o caulim calcinado D utilizado como padrão para posteriores ensaios em slurries e tintas. O programa de calcinação foi a uma taxa pré-determinada de aquecimento de 10 ºC/min em uma mufla. Os caulins A, B e C foram calcinados em um plano experimental

3 proposto como se segue na Tabela 1. Esse plano foi estabelecido para a obtenção de caulim calcinado com alvura elevada. Tabela 1 Ensaio de calcinação. Temperatura (ºC) Tempo de residência (min) Para caracterização do caulim calcinado foi utilizado um espectrômetro de fluorescência de raios-x com potência de 2400 kw com tubo gerador de raios-x com alvo de Ródio. Com o intuito de verificar as fases cristalinas presentes nos caulins calcinados, utilizouse a técnica de difração de raios-x (Shimadzu, XRD-6000), na faixa varrida de 2θ 10 a 80º. Este ensaio foi realizado para as amostras calcinadas a 1100 ºC. O teste de absorção de óleo foi realizado porque é muito utilizado na indústria de tintas, o intuito foi verificar a absorção de óleo de caulim antes e após a calcinação. A difração de raios laser foi utilizada com objetivo de identificar o tamanho de partícula presente nas amostras de slurries para os caulins calcinados A, B, C e o padrão D. Essa variável influencia nas propriedades avaliadas durante a síntese da tinta também. Na preparação das amostras de slurry realizou-se a síntese com caulins comerciais assim como os caulins calcinados em laboratório. Para desaglomerar o material calcinado o mesmo foi macerado e passado em peneira de malha 4 mesh (4,8 mm). A síntese foi processada em moinho de 1kg tipo periquito (Servitech CT-242). O aditivo utilizado foi estabelecido durante a realização do slurry baseando-se na viscosidade desejada. Seguiramse as condições normais de processo a base de água e sólidos. A caracterização do slurry se teve por: resíduo, viscosidade Krebs Stormer, densidade, poder de cobertura, alvura / colorimetria e brilho. Para a preparação das amostras de tintas semibrilho realizou-se o preparo das pastas acrescentadas na tinta em moinho tipo periquito. As pastas apresentam formulação de 70% em TiO 2, 28% água e 2% em aditivos. Para esse procedimento, teve substituição de 20% da massa total de TiO 2 na pasta por cada caulim calcinado (A, B e C) e pelo padrão caulim calcinado D. Em um dispersor tipo cawles realizou-se o preparo da tinta semibrilho. Para conferência da influência do caulim calcinado nas propriedades da tinta fez-se a caracterização das tintas por: viscosidade Krebs Stormer, densidade, poder de cobertura, alvura / colorimetria, e brilho. RESULTADOS E DISCUSSÕES As variações de tonalidades apresentadas desde o caulim natural até sua calcinação completa, nas temperaturas de 850ºC, 950ºC, 1000ºC e 1100ºC, são demonstradas nas Figuras 3, 4 e 5. Figura 3 Caulim calcinado A. Figura 4 Caulim calcinado B.

4 Figura 5 Caulim calcinado C. Observa-se na calcinação do caulim A e B o aparecimento da coloração rosada em temperaturas de 850 a 950ºC. No caulim C, o aparecimento da tonalidade amarela. Após a completa calcinação, em temperatura de 1100ºC visualizaram-se as tonalidades de branco mais relevantes no caulim A e B, sendo o C um tom branco, mas com característica amarelada. Souto (2009) afirma que o tom rosado presente é resultante de hematita presente no mineral. Essa coloração se apresentou mais intensa durante a calcinação dos caulins A e B. A cor amarela presente no caulim calcinado C é devido ao teor de titânio presente na amostra. A intensidade da cor varia em função da quantidade de óxido presentes, como também da presença de outros minerais e da atmosfera oxidante da calcinação. A análise química por ensaio de Espectrometria de Fluorescência de Raios X dos caulins A, B e C esta expressa pela Tabela 2. O caulim revelou alto percentual de óxido de silício (SiO 2 ). Para o óxido de alumínio (Al 2 O 3 ), os valores percentuais também foram parecidos, ao caulim A e B. Tabela 2 - Análise química por ensaio de Espectrometria de Fluorescência de Raios X dos caulins A, B e C. Composto Caulim A Caulim B Caulim C Teor (%) Al 2 O 3 38,12 38,3 39,00 CaO 0,09 0,08 Tr Fe 2 O 3 0,38 0,39 0,50 K 2 O 0,78 0,76 Tr MgO 0,09 0,07 Tr MnO <0,05 <0,05 Tr Na 2 O 0,17 0,09 Tr P 2 O 5 0,08 0,08 Tr SiO 2 47,33 47,14 45,00 TiO 2 <0,05 <0,05 0,40 Perda ao fogo 12,92 13,05 14,00 As Figuras 5 e 6 representam as amostras de caulim A e B calcinado á 1100ºC, onde existe a presença da estrutura cristalina mulita (3Al 2 O 3.2SiO 2 ) e óxido de silício cristalino

5 (SiO 2 ). A Figura 7 mostra o difratograma da amostra C, percebe-se só a formação da fase cristalina mulita. Figura 5 Difratograma do caulim calcinado A. Figura 6 Difratograma do caulim calcinado B. Figura 7 Difratograma do caulim calcinado C. Ressalta-se que, de acordo com Murray (2007), em temperatura de calcinação á 1100ºC, é verificado a presença de mulita e cristobalita como mostrado, na equação (4). A formação de mulita cristalina ficou evidenciada nas três amostras de caulins calcinados. Junto à mulita também se tem evidências de sílica amorfa. Os resultados de absorção de óleo de linhaça, expressos na Tabela 3, demonstram que os caulins calcinados apresentaram maior absorção de óleo após sua calcinação em laboratório. Destaca-se que o caulim calcinado D, ficou com seu percentual abaixo dos caulins B e C, próximo aos valores dos caulins naturais.

6 Tabela 3 Absorção de óleo de linhaça para amostras de caulins estudadas. Absorção de óleo de linhaça Caulim Teor (%) σ A Natural 27 0,3 A Calcinado 33 0,6 B Natural 35 0,8 B Calcinado 38 0,8 C Natural 37 0,7 C Calcinado 39 0,9 D Padrão 35 0,4 Para Magliano; Pandolfelli (2010), isso se justifica, pois quando ocorre à calcinação é formada nova estrutura cristalina com aumento dimensional dos grãos e porosidade por causa da sinterização. A estrutura formada depende do mineral em estudo, cada qual tem sua composição e estrutura. Para Alua (2012), quanto mais absorção pela carga menor o teor de resina livre para preencher completamente os espaços vazios do filme. Isso acarreta um aumento significativo na porosidade do filme, o que contribui para alcançar um maior espalhamento de luz e, consequentemente maior cobertura. Para os resultados de análise granulométrica têm-se a Tabela 4 dos resultados relativos à granulometria dos caulins calcinados. Esses dados são utilizados para quantificar o efeito da granulometria da carga nas propriedades finais, principalmente no aspecto de cobertura e cor. Tabela 4 Difração de raios laser Digração de raios laser do slurry Caulim D10 (μm) D50 (μm) D90 (μm) Dmédio(μm) A Calcinado 0,65 2,42 8,29 3,47 B Calcinado 0,65 1,71 4,01 2,05 C Calcinado 0,67 2,53 7,75 3,39 D Padrão 0,82 3,02 7,72 3,65 Para o estudo de caracterização de slurry optou-se trabalhar em resíduo de 0,2 ml em peneira #500 (25μm) e a moagem a partir de 20 min. Medidas de viscosidade foram determinadas com o objetivo de avaliar o regime reológico dos slurries de caulim calcinados. Os mesmos foram preparados com 60% sólidos, mais aditivos e água, sendo o objetivo obter viscosidades próximas de KU entre as amostras. Os resultados de densidades ficaram em torno de 1,6 g/cm 3. O poder de cobertura foi analisado a olho nu pela Leneta. A Figura 8 mostra o resultado de cada slurry com finalidade de cobrir a faixa preta da Leneta em relação à faixa branca. Figura 8 Poder de cobertura do slurry avaliado pela Leneta.

7 De acordo com Alua (2012), as cargas contribuem pouco para o poder de cobertura, visto apresentarem índices de refração baixos. Quando se fala em caulim calcinado que pode agir como pigmento, por apresentar dispersão de luz maior, a granulometria influencia no poder de cobertura. Quanto maior a área superficial, melhor a cobertura. O caulim A, apresentou menor poder cobertura, o que se justifica pelo seu tamanho de partícula ser o maior e o poder de absorção de óleo ser menor entre os caulins calcinados. O caulim B apresenta partículas menores, e um valor próximo em absorção de óleo ao caulim C, porém poderia ter um poder de cobertura parecido ou até maior que o caulim C, porém não foi o observado. Isso porque o caulim C apresentou percentual maior em análise de caulinita e TiO 2 comparado ao caulim B e na análise de DRX não foi evidenciado SiO 2, o que para o caulim B foi identificado. São justificativas no qual o caulim C ser mais puro e possuir propriedades melhores identificadas comparadas aos caulins calcinados A e B. O caulim C e D apresentam poder de cobertura parecido, no qual os tamanhos granulométricos são também próximos o que torna concorrentes em cobertura. Na Tabela 5 são apresentados os valores dos parâmetros colorimétricos dados por: L*, a*, b*, h*, C e DE em relação ao padrão de caulim D. Tabela 5 Alvura dos slurries. Alvura / colorimetria Caulim L* a* b* h* C (DE) D Padrão 95,13-1,53 1,41 137,39 2,08 A Calcinado 93,77-0,36-1,26 254,06 1,31 3,21 B Calcinado 95,01-0,93-2,53 249,86 2,69 3,98 C Calcinado 95,94-1,44-1,99 234,1 2,45 3,49 Visto na Figura 8, o caulim C apresentou-se mais alvo em relação aos outros caulins, isso é comprovado observando-se os parâmetros colorimétricos na Tabela 5. O valor de 95,94 é característico para uma alvura alta ao caulim C, porém o caulim A com L* igual á 93,77 é um valor baixo de alvura. Relatado por Luz e Chavez, (2000), quanto mais finos a granulometria de um material mais branco é o mesmo, devido ao espalhamento da luz pelas partículas. Pela análise granulométrica, o caulim B apresentou um menor tamanho médio granulométrico o que também justifica sua alvura elevada, mas não quanto o caulim C, que apresenta maior poder de absorção ao óleo. Na Tabela 6, é relatado o brilho presente no slurry natural e do calcinado de cada tipo de caulim. Tabela 6 Brilho presente nos slurries.

8 Caulim Brilho (UB) UB A Natural 3,2 A Calcinado 2,5 B Natural 4,0 B Calcinado 2,9 C Natural 4,8 C Calcinado 3,1 D Padrão 10,0 Para Luz et al. (2009), durante a calcinação houve a transformação da fase cristalina caulinita para mulita, sendo que sua estrutura e tamanho de partícula sofreram transformações, o que acarretou em uma estrutura de menor brilho. É sabido que estruturas lamelares da caulinita apresentam brilho elevado e a nova estrutura formada reduzirá o brilho favorecendo o uso em tintas foscas e seladores. Medidas de viscosidade e densidades são demonstradas na Tabela 7, com o objetivo de avaliar o regime reológico da tinta substituindo 20% de TiO 2 por caulim calcinado. Para uma determinada formulação de tinta semibrilho, a adição de caulim calcinado alterou a viscosidade das tintas e isso foi corrigido com aditivo. Para a preparação da tinta padrão de 100% TiO 2, obteve-se uma viscosidade para o qual as demais tintas foram corrigidas. Ressalta-se que a amostra de caulim A não apresentou resultado relevante quanto ao poder de cobertura então o mesmo não foi analisado. Tabela 7 Viscosidade e Densidade das tintas semibrilho. Tinta com substituição de 20% de caulim calcinado Viscosidade (KU) σ Densidade (g/cm3) σ TiO ,6 1,15 0,00 B Calcinado 77 0,7 1,13 0,01 C Calcinado 76 1,1 1,14 0,01 D Padrão 76 1,3 1,14 0,02 Cabe ressaltar que o melhor caulim utilizado na tinta foi o de código B, pois não necessitou acréscimo de aditivo. O resultado do poder de cobertura para esse ensaio é visual e é determinado pela diferença de cor entre aplicações feitas para a mesma espessura sobre a superfície branca e em preto de cartas de cobertura, como demostrado na Figura 9. Figura 9 Cobertura em Leneta para amostras de tinta branca.

9 O caulim C calcinado proporciona uma melhor cobertura comparada aos outros caulins calcinados, porém não supera o TiO 2, isso se justifica pelo índice de refração. Para a Figura 10, tem-se aplicação de corante na tinta semibrilho para uma melhor avaliação quanto à cobertura e o tipo de pigmento utilizado. Figura 10 Cobertura em Leneta para amostras de tinta colorida. A alvura do padrão utilizado foi a tinta com 100% TiO 2, no qual apresentou o valor de L* igual a 95,17. E a partir dela é dada para as outras amostras a diferença total de cor (DE) em relação à amostra padrão como identificado pela Tabela 10. Tabela 10 Alvura das tintas semibrilho. Alvura / colorimetria Caulim L* a* b* h* C (DE) TiO2 95,17-1,8-2,42 233,38 3,01 D Padrão 94,98-1,76-2,15 230,71 2,78 0,33 B Calcinado 94,94-1,79-2,45 233,89 3,04 0,24 C Calcinado 95,09-1,76-2,32 232,77 2,91 0,13 O caulim calcinado C foi o que mais se aproximou da alvura da amostra padrão de TiO 2, pois apresentou um DE igual á 0,13. Porém, o caulim B também apresentou um valor baixo de 0,24. Salvo que o padrão de caulim calcinado ficou o mais abaixo de todas as amostras. A amostra C após calcinação possui cor amarelada quando vista a olho nu, já o caulim A apresentou-se com alvura alta. Porém muitas vezes a avaliação de uma cor, do ponto de vista humano, é muito subjetiva e comparativa, sujeitando-nos a erros de interpretação devido a ilusões de ótica. O melhor resultado encontrado foi pata o caulim C e o caulim A não foi selecionado para o ensaio de tinta semibrilho devido aos baixos resultados encontrados nas propriedades do slurry. Para Alua (2012), o brilho especular diz respeito à luz que é refletida de um revestimento ao fazer incidir uma luz com um determinado ângulo. O ângulo usado para a analise foi de 60º e a Tabela 13 descreve os resultados obtido.

10 Tabela 13 Brilho das tintas semibrilho. Caulim Brilho (UB) UB TiO2 27,0 B Calcinado 15,0 C Calcinado 23,0 D Padrão 24,0 De acordo com Conceição (2006), para o caulim B que teve seu brilho no valor de 15 UB, visto que nas amostras de slurries o caulim B é o de menor brilho. Com adição de caulim calcinado a tinta esta perde brilho, seria mais indicado em tinta fosca onde permite a variação de 0 15 UB. Para as amostras C e D encontram-se no padrão de tintas acetinadas 5 25 UB. E para se encontrar dentro do grupo das tintas semibrilho devem estar entre o intervalo de UB, o que a tinta padrão se identifica. CONCLUSÃO Foi obtido um resultado promissor na calcinação de caulins para temperatura de 1100ºC durante 20 minutos de tempo de residência. A caracterização feita pelos ensaios de FRX indicou que a coloração rosada durante a calcinação dos caulins A e B, pode ser decorrente da hematita na matéria prima e a coloração amarela no caulim C possivelmente da presença de titânio. O ensaio por difração de raios laser identificou partículas maiores no caulim A, o mesmo apresentou tempo de moagem superior no preparo de slurry. Isso o caracterizou com propriedades menos relevantes comparado aos caulins B e C que apresentaram alvura e cobertura compatível ao caulim padrão utilizado. Apesar de haver diminuição de valores nos resultados de brilho para com os slurries de carga calcinada, estes estavam de acordo com o esperado, pois uma ampla aplicabilidade é em tintas brancas foscas que permitem baixo brilho e grande opacidade para suas aplicações. Os caulins B e C aplicados ao slurry proporcionam vantagem na utilização para uma dada formulação, pois seu poder de cobertura e alvura é alto e a absorção de óleo é considerada satisfatória. Para outras formulações de slurries resultados relevantes para uma só carga não são identificados, como nos caulins naturais, dolomita, quartzo e calcita. A tinta semibrilho, levou como alteração na sua constituição o pigmento dióxido de titânio por caulim calcinado com 20% de substituição e isso surtiu efeitos significativos, apresentado valor de L* em 95,09 comparado ao valor padrão TiO 2 de 95,17. Em adição, os caulins calcinados B e C apresentaram resultados satisfatórios em análises colorimétricas e cobertura, salvo o caulim C que se mostrou relevante nas propriedades analisadas. Apresentou-se ser o melhor caulim ou o mais puro na análise de FRX e no ensaio de DRX não apresentou SiO 2 o que possivelmente o caracteriza ser o caulim calcinado que melhor se destacou. É possível afirmar-se que a substituição na formulação de tinta, do pigmento de titânio bem como da carga revelou-se bastante promissor, uma vez que conseguiu um nível de poder de cobertura próximo ao padrão, e resultados típicos nos parâmetros CIELab. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALUA, Pedro Miguel Neves de Carvalho. Optimização da opacidade de tintas aquosas f. Dissertação (Engenharia Química) Universidade Técnica de Lisboa. BIZZI, Luiz. A. Recursos Minerais Industriais. In: BIZZI. L. A; SCHOBBENHAUS, C; VIDOTTI, R. M; GONÇALVES, J. H. (Org). Geologia, Tectônica e Recursos Minerais do Brasil. Brasília: CPRM, p

11 CASTRO, Carmen Dias. Estudo da influência das propriedades de diferentes cargas minerais no poder de cobertura de um filme de tinta f. Tese ( Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais) Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. CONCEIÇÃO, Paulo Ricardo Nunes da. Utilização de análise multivariada de dados na otimização de misturas de minerais industriais para a formulação de tintas f. Tese (Engenharia Minas, Metalúrgica e de Materiais) Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. LIMA, Rosa do Carmo de Oliveira. Diagnóstico dos impactos ambientais decorrentes do beneficiamento de caulim no município de Equador RN. Revista de Biologia e Ciências da Terra, Paraíba, V. 10, n. 2, p. 1-6, 2º Semestre LUZ, Adão Benvindo da. Tecnologia do Caulim: ênfase na indústria de papel. In: LUZ, Adão Benvindo da; CHAVEZ, Arthur Pinto (Org). Série Rochas e Minerais Industriais. Rio de Janeiro: CETEM / MCT, p. 72. MAGLIANO, M. V. M.; PANDOLFELLI, V. C. Mulitização em refratários utilizando diferentes fontes precursoras revisão. Cerâmica, v. 56, p , MEDEIROS, Viviane Maria Mello de. Utilização da espectroscopia Raman para monitorar a cura de tintas epóxis aplicadas em tanques de armazenamento de petróleo f. Dissertação (Engenharia de Materiais) - Universidade Federal do Sergipe, São Cristóvão. MONTE, Marisa Bezerra de Mello. Técnicas Alternativas para a modificação do Caulim. In: MONTE, Marisa Bezerra de Mello; PAIVA, Paulo Renato Perdigão de; TRIGUEIRO, Flávia Elias. (Org). Rochas & Minerais Industriais. Rio de Janeiro: Cetem / MCT, p. 50. MURRAY, H. Haydn. Applied Clay Mineralogy: Occurrences, processing and application of Kaolins, bentonites, palygorskite- sepiolite, and common clays. 7.ed. Bloomington: Developments in Clay Science, p. 86 f. SILVA, Fernanda Arruda Nogueira Gomes da. Estudos de caracterização tecnológica e beneficiamento do caulim da região borborema-seridó (RN) Dissertação (Engenharia Metalúrgica e de Materiais) Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. SOUTO, Flávio Augusto França. Avaliação das características físicas, químicas e mineralógicas da matéria-prima utilizada na indústria de cerâmica vermelha nos municípios de macapá e santana-ap f. Dissertação (Mestrado em Geologia e Geoquímica).- Universidade Federal do Pará, Belém.

Efeito do Processo de Calcinação na Atividade Pozolânica da Argila Calcinada

Efeito do Processo de Calcinação na Atividade Pozolânica da Argila Calcinada Realização 20 a 22 de Junho de 2016 - São Paulo/SP Efeito do Processo de Calcinação na Atividade Pozolânica da Argila Calcinada Gabriel Alves Vasconcelos Engenheiro Civil João Henrique da Silva Rêgo Professor

Leia mais

ROCHA ARTIFICIAL PRODUZIDA COM PÓ DE ROCHA E AGLOMERANTE POLIMÉRICO AGUIAR, M. C., SILVA. A. G. P., GADIOLI, M. C. B

ROCHA ARTIFICIAL PRODUZIDA COM PÓ DE ROCHA E AGLOMERANTE POLIMÉRICO AGUIAR, M. C., SILVA. A. G. P., GADIOLI, M. C. B ROCHA ARTIFICIAL PRODUZIDA COM PÓ DE ROCHA E AGLOMERANTE POLIMÉRICO AGUIAR, M. C., SILVA. A. G. P., GADIOLI, M. C. B Setor de Rochas Ornamentais Brasil: um dos principais produtores de rochas ornamentais

Leia mais

CAULIM ALUMINO SILICATO DE POTÁSSIO (CHINA CLAY) IN NATURA BENEFICIADO

CAULIM ALUMINO SILICATO DE POTÁSSIO (CHINA CLAY) IN NATURA BENEFICIADO CAULIM ALUMINO SILICATO DE POTÁSSIO (CHINA CLAY) IN NATURA CAULIM - BRANCO PÉROLA CAULIM - AMARELO OURO BENEFICIADO ANÁLISES QUÍMICAS LS:Acima do limite superior da curva. O CAULIM extraído pela MinaSilicio

Leia mais

Eixo Temático ET Educação Ambiental

Eixo Temático ET Educação Ambiental 879 Eixo Temático ET-09-001 - Educação Ambiental EDUCAÇÃO AMBIENTAL E REAPROVEITAMENTO DE RESÍDUOS DE GRANITO, MÁRMORE E CAULIM NA PRODUÇÃO DE COMPÓSITOS POLIMÉRICOS Joseanne de Lima Sales¹, Crislene Rodrigues

Leia mais

Avaliação da reatividade do metacaulim reativo produzido a partir do resíduo do beneficiamento de caulim como aditivo na produção de argamassa

Avaliação da reatividade do metacaulim reativo produzido a partir do resíduo do beneficiamento de caulim como aditivo na produção de argamassa Avaliação da reatividade do metacaulim reativo produzido a partir do resíduo do beneficiamento de caulim como aditivo na produção de argamassa Márcia Jordana Campos dos Santos¹, Renata Maria Sena Brasil¹,

Leia mais

ESTUDO DAS PROPRIEDADES DE ARGAMASSAS DE CAL E POZOLANA: INFLUÊNCIA DO TIPO DE METACAULIM

ESTUDO DAS PROPRIEDADES DE ARGAMASSAS DE CAL E POZOLANA: INFLUÊNCIA DO TIPO DE METACAULIM Universidade Federal de Pernambuco - Brasil Centro de Tecnologia e Geociências Programa de Pós Graduação em Engenharia Civil ESTUDO DAS PROPRIEDADES DE ARGAMASSAS DE CAL E POZOLANA: INFLUÊNCIA DO TIPO

Leia mais

Potencial de Substituição de Cimento por Finos de Quartzo em Materiais Cimentícios

Potencial de Substituição de Cimento por Finos de Quartzo em Materiais Cimentícios Potencial de Substituição de Cimento por Finos de Quartzo em Materiais Cimentícios Potential of Cement Replacement by Quartz Powder in Cementitious Materials Potencial de sustituición de cemento por cuarzo

Leia mais

AVALIAÇÃO DE DIFERENTES CINZAS DE CASCA DE ARROZ RESIDUAIS EM AÇÃO CONJUNTA COM ADITIVO PLASTIFICANTE

AVALIAÇÃO DE DIFERENTES CINZAS DE CASCA DE ARROZ RESIDUAIS EM AÇÃO CONJUNTA COM ADITIVO PLASTIFICANTE AVALIAÇÃO DE DIFERENTES CINZAS DE CASCA DE ARROZ RESIDUAIS EM AÇÃO CONJUNTA COM ADITIVO PLASTIFICANTE MADALOZ¹, Lauricio M.; FOSTER¹, Lucas C; POUEY 2, Maria Tereza 1 - Acadêmico de Engenharia Agrícola

Leia mais

PROSPECÇÃO E ANÁLISE TÉCNICA DA JAZIDA DE CALCÁRIO RENAUX COM O OBJETIVO DE DESENVOLVER CALCITA #200 PARA APLICAÇÃO EM MASSAS DE MONOPOROSA

PROSPECÇÃO E ANÁLISE TÉCNICA DA JAZIDA DE CALCÁRIO RENAUX COM O OBJETIVO DE DESENVOLVER CALCITA #200 PARA APLICAÇÃO EM MASSAS DE MONOPOROSA PROSPECÇÃO E ANÁLISE TÉCNICA DA JAZIDA DE CALCÁRIO RENAUX COM O OBJETIVO DE DESENVOLVER CALCITA #200 PARA APLICAÇÃO EM MASSAS DE MONOPOROSA Nilson Schwartz da Silva T cota Engenharia e Minerais Industriais

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE NOVOS MATERIAIS CERÂMICOS A PARTIR DE RESÍDUOS DE LAPIDÁRIOS

DESENVOLVIMENTO DE NOVOS MATERIAIS CERÂMICOS A PARTIR DE RESÍDUOS DE LAPIDÁRIOS DESENVOLVIMENTO DE NOVOS MATERIAIS CERÂMICOS A PARTIR DE RESÍDUOS DE LAPIDÁRIOS GUERRA, R.F. 1 REIS, A.B.dos 2, VIEIRA. F. T. 3 1 Universidade Federal dos Vales Jequitinhonha e Mucuri, Departamento de

Leia mais

Processamento de materiais cerâmicos Preparo de massas cerâmicas

Processamento de materiais cerâmicos Preparo de massas cerâmicas Processamento de materiais cerâmicos Preparo de massas cerâmicas 18/4/18 Preciso saber composição química das matérias-primas granulometria e distribuição granulométrica da matéria-prima composição mineralógica

Leia mais

Benefícios do Uso de Feldspato Sódico em Massa de Porcelanato Técnico

Benefícios do Uso de Feldspato Sódico em Massa de Porcelanato Técnico Benefícios do Uso de Feldspato Sódico em Massa de Porcelanato Técnico 22 de junho de 2017 Autores Alexandre Medina - Imerys Thiago de Barros Madazio - Imerys Fábio Gomes Melchiades - Centro de Revestimentos

Leia mais

Matérias-primas naturais

Matérias-primas naturais UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USP ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA EEL naturais Argilas 20/3/2018 Argilas Comparação entre as escalas principais de dimensões de partículas em sólidos Pérsio de Souza Santos

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO RESÍDUO DE CAULIM VISANDO A UTILIZAÇÃO EM MASSAS CERÂMICAS

CARACTERIZAÇÃO DO RESÍDUO DE CAULIM VISANDO A UTILIZAÇÃO EM MASSAS CERÂMICAS CARACTERIZAÇÃO DO RESÍDUO DE CAULIM VISANDO A UTILIZAÇÃO EM MASSAS CERÂMICAS MENDONÇA, A.M.G.D.; DIAS, S. L.; PEREIRA, D.L.; COSTA, J. M. RAMOS, A.M.C. Universidade Federal de campina Grande Av. Aprígio

Leia mais

AGALMATOLITO Carga Mineral funcional para tintas, vernizes e esmaltes.

AGALMATOLITO Carga Mineral funcional para tintas, vernizes e esmaltes. AGALMATOLITO Carga Mineral funcional para tintas, vernizes e esmaltes. AGALTEX ALM 3252 REFLEX REFLEX W REFLEX PLUS AGALSINT MS REFLEX MS ALM 5500 MICROEX W AGALSINT PLUS ALM W AGALSINT W MICROEX ULTRA

Leia mais

AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO FÍSICO E MECÂNICO DE BLOCOS DE CONCRETO ECOLÓGICOS FABRICADOS COM INCORPORAÇÃO PARCIAL DE UM RESÍDUO SÓLIDO INDUSTRIAL

AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO FÍSICO E MECÂNICO DE BLOCOS DE CONCRETO ECOLÓGICOS FABRICADOS COM INCORPORAÇÃO PARCIAL DE UM RESÍDUO SÓLIDO INDUSTRIAL AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO FÍSICO E MECÂNICO DE BLOCOS DE CONCRETO ECOLÓGICOS FABRICADOS COM INCORPORAÇÃO PARCIAL DE UM RESÍDUO SÓLIDO INDUSTRIAL R. F. BERTOLI 1, G. L. KRAMEL 2, J. G. SGORLON 2, M. C.

Leia mais

Introdução. Palavras-Chave: Reaproveitamento. Resíduos. Potencial. Natureza. 1 Graduando Eng. Civil:

Introdução. Palavras-Chave: Reaproveitamento. Resíduos. Potencial. Natureza. 1 Graduando Eng. Civil: CARACTERIZAÇÃO DA CINZA DO EUCALIPTO E SEU USO EM MATERIAIS CERAMICOS Mateus Nogueira da Silva 1 Wendell Fernandes da Silva 2 Willian Cleber Almeida Pimentel 3 Gabriel Pinto da Silva Neto 4 Resumo: Nos

Leia mais

PRODUÇÃO DE ZEÓLITAS A PARTIR DE CAULIM EM SISTEMA AGITADO COM AQUECIMENTO A VAPOR EM ESCALA SEMI-PILOTO

PRODUÇÃO DE ZEÓLITAS A PARTIR DE CAULIM EM SISTEMA AGITADO COM AQUECIMENTO A VAPOR EM ESCALA SEMI-PILOTO PRODUÇÃO DE ZEÓLITAS A PARTIR DE CAULIM EM SISTEMA AGITADO COM AQUECIMENTO A VAPOR EM ESCALA SEMI-PILOTO Rodrigues, E. C. (1) ; Abreu, A. P. O.; (1) ; Farias, B. M.; (1) ; Macêdo, E. N. (1) ; Souza, J.

Leia mais

SÍNTESE DE PIGMENTO CERÂMICO DE ÓXIDO DE FERRO E SÍLICA AMORFA

SÍNTESE DE PIGMENTO CERÂMICO DE ÓXIDO DE FERRO E SÍLICA AMORFA SÍNTESE DE PIGMENTO CERÂMICO DE ÓXIDO DE FERRO E SÍLICA AMORFA 1 A. Spinelli, 2 A. Pedro Novaes de Oliveira, 3 J. Antonio Altamirano Flores, 1 C. Alberto Paskocimas, 1 E. Longo 1 LIEC- Laboratório Interdisciplinar

Leia mais

ESTUDO DO EFEITO POZOLÂNICO DA CINZA VOLANTE NA PRODUÇÃO DE ARGAMASSAS MISTAS: CAL HIDRATADA, REJEITO DE CONSTRUÇÃO CIVIL E CIMENTO PORTLAND

ESTUDO DO EFEITO POZOLÂNICO DA CINZA VOLANTE NA PRODUÇÃO DE ARGAMASSAS MISTAS: CAL HIDRATADA, REJEITO DE CONSTRUÇÃO CIVIL E CIMENTO PORTLAND ESTUDO DO EFEITO POZOLÂNICO DA CINZA VOLANTE NA PRODUÇÃO DE ARGAMASSAS MISTAS: CAL HIDRATADA, REJEITO DE CONSTRUÇÃO CIVIL E CIMENTO PORTLAND K.C. FERREIRA 1, D.N.P. CARDOSO 1, S.G. e GONÇALVES 1, J. A.

Leia mais

Materiais Cerâmicos Formulação. Conceitos Gerais

Materiais Cerâmicos Formulação. Conceitos Gerais Materiais Cerâmicos Formulação Conceitos Gerais Mulita - Síntese Objetivo : sintetizar mulita 3Al 2 O 3.2SiO 2 ou Al 6 Si 2 O 13 A mulita é uma fase cerâmica obtida pela reação entre alumina e sílica em

Leia mais

Matérias-primas usadas no processamento de materiais cerâmicos

Matérias-primas usadas no processamento de materiais cerâmicos usadas no processamento de materiais cerâmicos 6/3/2018 PROCESSAMENTO DE MATERIAIS CERÂMICOS naturais e sintéticas Fluxograma geral do processamento de cerâmicas Matérias - primas caracterizadas Cálculos

Leia mais

Caracterização química e mineralógica de resíduos de quartzitos para uso na indústria cerâmica

Caracterização química e mineralógica de resíduos de quartzitos para uso na indústria cerâmica Caracterização química e mineralógica de resíduos de quartzitos para uso na indústria cerâmica Marcondes Mendes de Souza 1, Elbert Valdiviezo 2, Franciné Alves da Costa 3, José Farias 4 1 Professor, M.Sc.

Leia mais

CERÂMICA INCORPORADA COM RESÍDUO DE ROCHAS ORNAMENTAIS PROVENIENTE DA SERRAGEM DE BLOCOS UTILIZANDO TEAR MULTIFIO: CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL

CERÂMICA INCORPORADA COM RESÍDUO DE ROCHAS ORNAMENTAIS PROVENIENTE DA SERRAGEM DE BLOCOS UTILIZANDO TEAR MULTIFIO: CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL CERÂMICA INCORPORADA COM RESÍDUO DE ROCHAS ORNAMENTAIS PROVENIENTE DA SERRAGEM DE BLOCOS UTILIZANDO TEAR MULTIFIO: CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL GADIOLI, M. C. B., PIZETA, P. P., AGUIAR, M. C. Setor de Rochas

Leia mais

5 Caracterizações Física, Química e Mineralógica.

5 Caracterizações Física, Química e Mineralógica. 5 Caracterizações Física, Química e Mineralógica. Neste capitulo são apresentados os ensaios realizados nas amostras dos solos descritos no capitulo anterior, necessários para sua caracterização física,

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DE UMA ARGILA CONTAMINADA COM CALCÁRIO: ESTUDO DA POTENCIABILIDADE DE APLICAÇÃO EM MASSA DE CERÂMICA DE REVESTIMENTO.

CARACTERIZAÇÃO DE UMA ARGILA CONTAMINADA COM CALCÁRIO: ESTUDO DA POTENCIABILIDADE DE APLICAÇÃO EM MASSA DE CERÂMICA DE REVESTIMENTO. CARACTERIZAÇÃO DE UMA ARGILA CONTAMINADA COM CALCÁRIO: ESTUDO DA POTENCIABILIDADE DE APLICAÇÃO EM MASSA DE CERÂMICA DE REVESTIMENTO. Roberto A. L. SOARES Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia

Leia mais

PROJETO SEARA ESTUDOS DE CARACTERIZAÇÃO E CONCENTRAÇÃO DE AMOSTRA DE ITABIRITO FRIÁVEL

PROJETO SEARA ESTUDOS DE CARACTERIZAÇÃO E CONCENTRAÇÃO DE AMOSTRA DE ITABIRITO FRIÁVEL PROJETO SEARA ESTUDOS DE CARACTERIZAÇÃO E CONCENTRAÇÃO DE AMOSTRA DE ITABIRITO FRIÁVEL Introdução O Projeto Seara consiste na avaliação de uma formação ferrífera com aproximadamente 3,6 km de extensão

Leia mais

Síntese de Pigmento Cerâmico de Óxido de Ferro Encapsulado em Sílica Amorfa para Aplicações Cerâmicas a Altas Temperaturas ( C)

Síntese de Pigmento Cerâmico de Óxido de Ferro Encapsulado em Sílica Amorfa para Aplicações Cerâmicas a Altas Temperaturas ( C) Síntese de Pigmento Cerâmico de Óxido de Ferro Encapsulado em Sílica Amorfa para Aplicações Cerâmicas a Altas Temperaturas (1100-1200 C) A. Spinelli 1 *, A. Pedro Novaes de Oliveira 2 e C. Alberto Paskocimas

Leia mais

ESTUDOS PRELIMINARES DO EFEITO DA ADIÇÃO DA CASCA DE OVO EM MASSA DE PORCELANA

ESTUDOS PRELIMINARES DO EFEITO DA ADIÇÃO DA CASCA DE OVO EM MASSA DE PORCELANA 1 ESTUDOS PRELIMINARES DO EFEITO DA ADIÇÃO DA CASCA DE OVO EM MASSA DE PORCELANA S. Novelli*, E. G. da Silva, G. Kaspar e N. H. Saito *Rua Capiberibe, 414 São Paulo SP sinovelli@terra.com.br Serviço Nacional

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO RESÍDUO DE GRANITO VISANDO UTILIZAÇÃO COMO MATERIAL ALTERNATIVO

CARACTERIZAÇÃO DO RESÍDUO DE GRANITO VISANDO UTILIZAÇÃO COMO MATERIAL ALTERNATIVO CARACTERIZAÇÃO DO RESÍDUO DE GRANITO VISANDO UTILIZAÇÃO COMO MATERIAL ALTERNATIVO Camila Gonçalves Luz Nunes (1)Maria Alinne Matias(1); Maria Luísa Ramalho de Araújo (2); Thamires Dantas Guerra (3); Ana

Leia mais

ANÁLISE DE ARGAMASSAS COM RESÍDUO DE CORTE DE ROCHAS ORNAMENTAIS

ANÁLISE DE ARGAMASSAS COM RESÍDUO DE CORTE DE ROCHAS ORNAMENTAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - BRASIL PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL ANÁLISE DE ARGAMASSAS COM RESÍDUO DE CORTE DE ROCHAS ORNAMENTAIS Alessandra Savazzini dos Reis - CEFETES Fernando

Leia mais

Luiz Antônio M. N. BRANCO - FEA/FUMEC- Brasil. Antônio Neves de CARVALHO JÚNIOR - EE/UFMG - Brasil. Antônio Gilberto COSTA - IGC/UFMG - Brasil

Luiz Antônio M. N. BRANCO - FEA/FUMEC- Brasil. Antônio Neves de CARVALHO JÚNIOR - EE/UFMG - Brasil. Antônio Gilberto COSTA - IGC/UFMG - Brasil Luiz Antônio M. N. BRANCO - FEA/FUMEC- Brasil Antônio Neves de CARVALHO JÚNIOR - EE/UFMG - Brasil Antônio Gilberto COSTA - IGC/UFMG - Brasil 1. INTRODUÇÃO Diversos tipos de argamassas (dentre misturadas

Leia mais

Moagem Fina à Seco e Granulação vs. Moagem à Umido e Atomização na Preparação de Massas de Base Vermelha para Monoqueima Rápida de Pisos Vidrados

Moagem Fina à Seco e Granulação vs. Moagem à Umido e Atomização na Preparação de Massas de Base Vermelha para Monoqueima Rápida de Pisos Vidrados Moagem Fina à Seco e Granulação vs. Moagem à Umido e Atomização na Preparação de Massas de Base Vermelha para Monoqueima Rápida de Pisos Vidrados G. Nassetti e C. Palmonari Centro Cerâmico Italiano, Bologna,

Leia mais

Caracterização de matérias-primas cerâmicas

Caracterização de matérias-primas cerâmicas Caracterização de matérias-primas cerâmicas Conjunto de análises cujos resultados servem para caracterizar um material 11/4/2018 Caracterização É muito importante para a determinação das propriedades físicas,

Leia mais

Caracterização dos Materiais Silto-Argilosos do Barreiro de Bustos

Caracterização dos Materiais Silto-Argilosos do Barreiro de Bustos Caracterização dos Materiais Silto-Argilosos do Barreiro de Bustos Aveiro 211 Página 1 de 24 MÉTODOS Os materiais silto-argilosos do Barreiro de Bustos foram caracterizados tendo em consideração os parâmetros

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE LIGANTES HIDRÁULICOS A PARTIR DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS

DESENVOLVIMENTO DE LIGANTES HIDRÁULICOS A PARTIR DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS DESENVOLVIMENTO DE LIGANTES HIDRÁULICOS A PARTIR DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS F. RauppPereira, A. M. Segadães e J. A. Labrincha Departamento de Engenharia Cerâmica e do Vidro, Universidade de Aveiro

Leia mais

RESÍDUO CERÂMICO INCORPORADO AO SOLO-CAL

RESÍDUO CERÂMICO INCORPORADO AO SOLO-CAL RESÍDUO CERÂMICO INCORPORADO AO SOLO-CAL Aldo Andrade de Sousa (1) ; Suelen Silva Figueiredo (2) (1) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba - IFPB, aldoandrade@gmail.com (2) Universidade

Leia mais

Fundentes: Como Escolher e Como Usar

Fundentes: Como Escolher e Como Usar Fundentes: Como Escolher e Como Usar Fabiana Perez* Gruppo Minerali do Brasil *e-mail: perez@gruppominerali.com Resumo: O presente trabalho comparou o desempenho de alguns fundentes de mercado com diferentes

Leia mais

PÓ DE ACIARIA MODIFICADO UTILIZADO EM PROCESSO DE DESCONTAMINAÇÃO AMBIENTAL

PÓ DE ACIARIA MODIFICADO UTILIZADO EM PROCESSO DE DESCONTAMINAÇÃO AMBIENTAL PÓ DE ACIARIA MODIFICADO UTILIZADO EM PROCESSO DE DESCONTAMINAÇÃO AMBIENTAL Thaís Gomes da Silva 1 Raquel Vieira Mambrini 2 PALAVRAS-CHAVE: pó de aciaria; corantes; adsorção; remediação ambiental. 1. INTRODUÇÃO

Leia mais

INDÚSTRIA PAPELEIRA. Processos Químicos Industriais II Profa. Heizir f. de Castro

INDÚSTRIA PAPELEIRA. Processos Químicos Industriais II Profa. Heizir f. de Castro INDÚSTRIA PAPELEIRA Processos Químicos Industriais II Profa. Heizir f. de Castro Pulper de Aparas Tanque de Aparas Engrossador Despartilhador Caixa de Nível Tanque de Aparas Celulose Hidrapulper Refinador

Leia mais

SUSTENTABILIDADE COM LODO DE ESGOTO

SUSTENTABILIDADE COM LODO DE ESGOTO SUSTENTABILIDADE COM LODO DE ESGOTO SUSTAINABILITY WITH SEWAGE SLUDGE Henck, Brinner Erickson Monari Campus de Sorocaba Engenharia Ambiental brinner@grad.sorocaba.unesp.br PIBIC/Reitoria. Av. Três de Março,

Leia mais

SÍNTESE DE BETA FOSFATO TRICÁLCICO, POR REAÇÃO DE ESTADO SÓLIDO, PARA USO BIOMÉDICO

SÍNTESE DE BETA FOSFATO TRICÁLCICO, POR REAÇÃO DE ESTADO SÓLIDO, PARA USO BIOMÉDICO SÍNTESE DE BETA FOSFATO TRICÁLCICO, POR REAÇÃO DE ESTADO SÓLIDO, PARA USO BIOMÉDICO T. C. S. PEREIRA 1, G. R. SANTOS 1 e G. A. FERNANDES 1 1 Universidade Federal de Itajubá, Instituto de Engenharia Mecânica

Leia mais

DISPERSÃO DE DIÓXIDO DE TITÂNIO EM FORMULAÇÕES DE TINTAS

DISPERSÃO DE DIÓXIDO DE TITÂNIO EM FORMULAÇÕES DE TINTAS DISPERSÃO DE DIÓXIDO DE TITÂNIO EM FORMULAÇÕES DE TINTAS G. S. SPIRLANDELLI 1, J. R. D. FINZER 2, D. M. FERNANDES 3 1,2,3 Universidade de Uberaba, Departamento de Engenharia Química E-mail para contato:

Leia mais

ANÁLISE DAS PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS DOS PRODUTOS DA CERÂMICA VERMELHA DA CIDADE DO APODI

ANÁLISE DAS PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS DOS PRODUTOS DA CERÂMICA VERMELHA DA CIDADE DO APODI ANÁLISE DAS PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS DOS PRODUTOS DA CERÂMICA VERMELHA DA CIDADE DO APODI Rafael Bezerra Cavalcanti Aluno Bolsista de Iniciação Científica IFRN Campus Mossoró E-mail: rafael_cavalcanti_5@hotmail.com

Leia mais

Com base no teste desenvolvido por Lidefelt et al (51), foi desenvolvido um

Com base no teste desenvolvido por Lidefelt et al (51), foi desenvolvido um 64 4 METODOLOGIA Com base no teste desenvolvido por Lidefelt et al (51), foi desenvolvido um equipamento para avaliação da velocidade de fusão em fluxantes, onde a amostra sólida é colocada no interior

Leia mais

SÍNTESE E CARCATERIZAÇÃO DE BETA FOSFATO TRICÁLCICO OBTIDO POR MISTURA A SECO EM MOINHO DE ALTA ENERGIA

SÍNTESE E CARCATERIZAÇÃO DE BETA FOSFATO TRICÁLCICO OBTIDO POR MISTURA A SECO EM MOINHO DE ALTA ENERGIA SÍNTESE E CARCATERIZAÇÃO DE BETA FOSFATO TRICÁLCICO OBTIDO POR MISTURA A SECO EM MOINHO DE ALTA ENERGIA T. C. S. PEREIRA 1 e G. A. FERNANDES 2 1 Universidade Federal de Itajubá, Instituto de Recursos Naturais

Leia mais

AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS FÍSICOS E QUÍMICOS PARA A PRODUÇÃO DE ARGAMASSAS UTILIZANDO CINZA VOLANTE E RESÍDUO DA CONSTRUÇÃO CIVIL

AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS FÍSICOS E QUÍMICOS PARA A PRODUÇÃO DE ARGAMASSAS UTILIZANDO CINZA VOLANTE E RESÍDUO DA CONSTRUÇÃO CIVIL AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS FÍSICOS E QUÍMICOS PARA A PRODUÇÃO DE ARGAMASSAS UTILIZANDO CINZA VOLANTE E RESÍDUO DA CONSTRUÇÃO CIVIL K. C. FERREIRA 1, S. G. e GONÇALVES 1, D.N.P CARDOSO 1, J. A. da S. SOUZA

Leia mais

AREIA DE FUNDIÇÃO E ISOLADORES DE PORCELANA COMO AGREGADOS ALTERNATIVOS EM ARGAMASSAS

AREIA DE FUNDIÇÃO E ISOLADORES DE PORCELANA COMO AGREGADOS ALTERNATIVOS EM ARGAMASSAS AREIA DE FUNDIÇÃO E ISOLADORES DE PORCELANA COMO AGREGADOS ALTERNATIVOS EM ARGAMASSAS M. A. CAMPOS * ; L. LUCIANO; A. M. de ARGOLLO FERRÃO; A. L. MORENO JUNIOR Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura

Leia mais

Escola SENAI Mario Amato Faculdade SENAI de Tecnologia Ambiental

Escola SENAI Mario Amato Faculdade SENAI de Tecnologia Ambiental Escola SENAI Mario Amato Faculdade SENAI de Tecnologia Ambiental Escola SENAI Mario Amato Área total: 52.000 m 2 Área construída: 38.000 m 2 ISI em Materiais Avançados e Nanocompósitos Materiais Avançados

Leia mais

NOBRE & ACCHAR (2010) APROVEITAMENTO DE REJEITOS DA MINERAÇÃO DE CAULIM EM CERÂMICA BRANCA

NOBRE & ACCHAR (2010) APROVEITAMENTO DE REJEITOS DA MINERAÇÃO DE CAULIM EM CERÂMICA BRANCA APROVEITAMENTO DE REJEITOS DA MINERAÇÃO DE CAULIM EM CERÂMICA BRANCA Lana Lopes de Souza Nobre Tecnóloga em Materiais pelo Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte (2004) e Mestre

Leia mais

ESTUDO DA VIABILIDADE DE UTILIZAÇÃO DO RESÍDUO DE MÁRMORE EM PÓ EM SUBSTITUIÇÃO PARCIAL AO AGREGADO MIÚDO PARA PRODUÇÃO DE ARGAMASSA

ESTUDO DA VIABILIDADE DE UTILIZAÇÃO DO RESÍDUO DE MÁRMORE EM PÓ EM SUBSTITUIÇÃO PARCIAL AO AGREGADO MIÚDO PARA PRODUÇÃO DE ARGAMASSA ESTUDO DA VIABILIDADE DE UTILIZAÇÃO DO RESÍDUO DE MÁRMORE EM PÓ EM SUBSTITUIÇÃO PARCIAL AO AGREGADO MIÚDO PARA PRODUÇÃO DE ARGAMASSA Maria Alinne Matias(1); Camila Gonçalves Luz Nunes (1); Maria Luísa

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO HIDROTÉRMICO DE EXTRAÇÃO DA SÍLICA (SIO 2 ) PRESENTE NAS CINZAS DA CASCA DO ARROZ (CCA)

OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO HIDROTÉRMICO DE EXTRAÇÃO DA SÍLICA (SIO 2 ) PRESENTE NAS CINZAS DA CASCA DO ARROZ (CCA) OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO HIDROTÉRMICO DE EXTRAÇÃO DA SÍLICA (SIO 2 ) PRESENTE NAS CINZAS DA CASCA DO ARROZ (CCA) B. de A. FEITOSA 1 e V. M. GIACON 2 1 Universidade Federal do Amazonas, Departamento de Engenharia

Leia mais

REAPROVEITAMENTO DE RESÍDUOS DE BARRAGENS DE MINERAÇÃO PARA O PROCESSAMENTO DE BLOCOS INTERTRAVADOS PARA PAVIMENTAÇÃO

REAPROVEITAMENTO DE RESÍDUOS DE BARRAGENS DE MINERAÇÃO PARA O PROCESSAMENTO DE BLOCOS INTERTRAVADOS PARA PAVIMENTAÇÃO REAPROVEITAMENTO DE RESÍDUOS DE BARRAGENS DE MINERAÇÃO PARA O PROCESSAMENTO DE BLOCOS INTERTRAVADOS PARA PAVIMENTAÇÃO Raíssa Ribeiro Lima Machado (1) Guilherme Borges Ribeiro (1) Sidney Nicodemos da Silva

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA - MATERIAL Página 1 de 5 1. OBJETIVO Esta Especificação fixa as condições exigíveis para o fornecimento de tinta à base de resina acrílica destinada a demarcação de pavimentos. 2.

Leia mais

AGALMATOLITO Extenders

AGALMATOLITO Extenders AGALMATOLITO Extenders SATIN GLOSS Lamil Especialidades Minerais Ltda. Fazenda Terra do Feijão, s/n 35660-970 Pará de Minas / MG Brasil Telefone +55-37-3231-8700 Fax +55-37-3231-8720 lamil@lamil.com.br

Leia mais

MCC I Cal na Construção Civil

MCC I Cal na Construção Civil MCC I - AGLOMERANTES MCC I Aglomerantes Aglomerante Aéreo Cal na Construção Civil Definição: A cal é um aglomerante inorgânico, produzido a partir de rochas calcárias, composto basicamente de cálcio e

Leia mais

Avaliação da Potencialidade de Uso do Resíduo Proveniente da Indústria de Beneficiamento do Caulim na Produção de Piso Cerâmico

Avaliação da Potencialidade de Uso do Resíduo Proveniente da Indústria de Beneficiamento do Caulim na Produção de Piso Cerâmico Avaliação da Potencialidade de Uso do Resíduo Proveniente da Indústria de Beneficiamento do Caulim na Produção de Piso Cerâmico Felipe Lira Formiga Andrade a *, Marcio Luiz Varela b, Ricardo Peixoto Suassuna

Leia mais

EFEITO DA VARIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE PRENSAGEM NA COR E PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS DE PEÇAS CERÂMICAS SEM RECOBRIMENTO

EFEITO DA VARIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE PRENSAGEM NA COR E PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS DE PEÇAS CERÂMICAS SEM RECOBRIMENTO EFEITO DA VARIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE PRENSAGEM NA COR E PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS DE PEÇAS CERÂMICAS SEM RECOBRIMENTO A.O. Feitosa (1); J.E. Soares Filho (1); L.L. dos Santos (1); L.F. Campos (1); R.P.S.

Leia mais

AGLOMERANTES. Definição: 22/2/2011

AGLOMERANTES. Definição: 22/2/2011 AGLOMERANTES Definição: Aglomerantes são materiais ativos, geralmente pulverulentos, que entram na composição das pastas, argamassas e concretos. 1 Nomenclatura Aglomerantes = materiais ativos (pulverulentos)

Leia mais

8/2/2011 AGLOMERANTES. Definição: Exemplos: Aglomerantes. Nomenclatura. Relação Pega x Endurecimento. Propriedades. Argila Gesso Cal Cimento Betume

8/2/2011 AGLOMERANTES. Definição: Exemplos: Aglomerantes. Nomenclatura. Relação Pega x Endurecimento. Propriedades. Argila Gesso Cal Cimento Betume Definição: AGLOMERANTES Aglomerantes são materiais ativos, geralmente pulverulentos, que entram na composição das pastas, argamassas e concretos. Nomenclatura Exemplos: Aglomerantes Aglomerantes = materiais

Leia mais

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I. Aditivos: plastificantes, defloculantes, lubrificantes e agentes suspensores; Preparo de massas cerâmicas

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I. Aditivos: plastificantes, defloculantes, lubrificantes e agentes suspensores; Preparo de massas cerâmicas PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I Aditivos: plastificantes, defloculantes, lubrificantes e agentes suspensores; Preparo de massas cerâmicas 17/4/2018 Preparação de massas cerâmicas Processamento Cerâmicas I

Leia mais

FONTE DE PLASTICIDADE E FUNDÊNCIA CONTROLADA PARA PORCELANATO OBTIDO POR MOAGEM VIA ÚMIDA

FONTE DE PLASTICIDADE E FUNDÊNCIA CONTROLADA PARA PORCELANATO OBTIDO POR MOAGEM VIA ÚMIDA FONTE DE PLASTICIDADE E FUNDÊNCIA CONTROLADA PARA PORCELANATO OBTIDO POR MOAGEM VIA ÚMIDA Henrique Cislagui da Silva, Nilson Schwartz da Silva e Rui Acácio Lima Neto SUMÁRIO Introdução Tendência da produção

Leia mais

ARGILA VERDE-CLARO, EFEITO DA TEMPERATURA NA ESTRUTURA: CARACTERIZAÇÃO POR DRX

ARGILA VERDE-CLARO, EFEITO DA TEMPERATURA NA ESTRUTURA: CARACTERIZAÇÃO POR DRX 1 ARGILA VERDE-CLARO, EFEITO DA TEMPERATURA NA ESTRUTURA: CARACTERIZAÇÃO POR DRX Silva, M.L.P. da (1*) ; Sousa, B. V. (1**) Rodrigues, M.G.F. (2) Rua Lino Gomes da Silva, 154 Bairro São José Campina Grande

Leia mais

O Efeito da Natureza dos Caulins Sobre a Transparência de Esmaltes de Revestimentos Cerâmicos

O Efeito da Natureza dos Caulins Sobre a Transparência de Esmaltes de Revestimentos Cerâmicos http://dx.doi.org/10.4322/cerind.2014.007 O Efeito da Natureza dos Caulins Sobre a Transparência de Esmaltes de Revestimentos Cerâmicos Eduardo Biscaro a, Alessandro Ferrari a, Lisandra Rafaela dos Santos

Leia mais

AVALIAÇÃO DA POROSIDADE APARENTE E ABSORÇÃO DE ÁGUA DA MASSA CERÂMICA PARA PORCELANATO EM FUNÇÃO DA INCORPORAÇÃO DE RESÍDUO DE CAULIM.

AVALIAÇÃO DA POROSIDADE APARENTE E ABSORÇÃO DE ÁGUA DA MASSA CERÂMICA PARA PORCELANATO EM FUNÇÃO DA INCORPORAÇÃO DE RESÍDUO DE CAULIM. AVALIAÇÃO DA POROSIDADE APARENTE E ABSORÇÃO DE ÁGUA DA MASSA CERÂMICA PARA PORCELANATO EM FUNÇÃO DA INCORPORAÇÃO DE RESÍDUO DE CAULIM. Menezes, J.N.¹;Varela, D.L.V.²;Varela, M.L.,³; Instituto Federal de

Leia mais

Tintas, Vernizes, Lacas e Esmaltes. Professora Ligia Pauline

Tintas, Vernizes, Lacas e Esmaltes. Professora Ligia Pauline Tintas, Vernizes, Lacas e Esmaltes Professora Ligia Pauline Tintas Suspensão de partículas opacas (pigmentos) em veículo fluido; Função das partículas: cobrir e decorar as superfícies; Função do veículo:

Leia mais

UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE Curso de Tecnologia em Cerâmica Trabalho de Conclusão de Curso

UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE Curso de Tecnologia em Cerâmica Trabalho de Conclusão de Curso UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE Curso de Tecnologia em Cerâmica Trabalho de Conclusão de Curso FUNDENTES alternativos para massas porcelanizadas Fernando Fellippe Márcio Luis Geremias 1 Hélio Costet

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO MICROESTRUTURAL DE ESCÓRIA GRANULADA DE ACIARIA PARA FABRICAÇÃO DE PEÇAS DE CERÂMICA VERMELHA*

CARACTERIZAÇÃO MICROESTRUTURAL DE ESCÓRIA GRANULADA DE ACIARIA PARA FABRICAÇÃO DE PEÇAS DE CERÂMICA VERMELHA* 3567 CARACTERIZAÇÃO MICROESTRUTURAL DE ESCÓRIA GRANULADA DE ACIARIA PARA FABRICAÇÃO DE PEÇAS DE CERÂMICA VERMELHA* Kate Thayane Santos Bezerra 1 Clara Giovana Souza Silva 1 Geyna Evellyn Silva de Jesus

Leia mais

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA OBTENÇÃO DE HIDROXIAPATITA PARA FINS BIOMÉDICOS

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA OBTENÇÃO DE HIDROXIAPATITA PARA FINS BIOMÉDICOS ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA OBTENÇÃO DE HIDROXIAPATITA PARA FINS BIOMÉDICOS T. C. S. PEREIRA 1, G. A. FERNANDES 1 1 Universidade Federal de Itajubá, Instituto de Engenharia Mecânica E-mail para

Leia mais

USO DE PÓ DE EXAUSTÃO GERADO NA INDÚSTRIA DE FUNDIÇÃO COMO MATÉRIA PRIMA PARA A INDÚSTRIA DE REVESTIMENTO CERÂMICO.

USO DE PÓ DE EXAUSTÃO GERADO NA INDÚSTRIA DE FUNDIÇÃO COMO MATÉRIA PRIMA PARA A INDÚSTRIA DE REVESTIMENTO CERÂMICO. USO DE PÓ DE EXAUSTÃO GERADO NA INDÚSTRIA DE FUNDIÇÃO COMO MATÉRIA PRIMA PARA A INDÚSTRIA DE REVESTIMENTO CERÂMICO. F.R. Cúnico (1), M.V.Folgueras (1), R.L.P Carnin (2), M.B.A. Bruno (2) Rua Paulo Malschitzki,

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Minas, Metalúrgica e Materiais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Minas, Metalúrgica e Materiais LEAmet Laboratório de Estudo Ambientais para a Metalurgia Universidade Federal do Rio Grande do Sul Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Minas, Metalúrgica e Materiais Produção de óxidos de ferro

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE COMPÓSITO ISOLANTE A PARTIR DE REJEITOS INDUSTRIAIS: CARACTERIZAÇÃO DA MATÉRIA-PRIMA

DESENVOLVIMENTO DE COMPÓSITO ISOLANTE A PARTIR DE REJEITOS INDUSTRIAIS: CARACTERIZAÇÃO DA MATÉRIA-PRIMA DESENVOLVIMENTO DE COMPÓSITO ISOLANTE A PARTIR DE REJEITOS INDUSTRIAIS: CARACTERIZAÇÃO DA MATÉRIA-PRIMA Viviana Possamai Della Ingeborg Kühn Dachamir Hotza Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento

Leia mais

Resumo. Palavras-chave: papel sintético, resíduo mineral, compósito INTRODUÇÃO

Resumo. Palavras-chave: papel sintético, resíduo mineral, compósito INTRODUÇÃO Resumo O papel sintético apresenta características superiores ao papel celulósico, como maior resistência ao rasgo, maior durabilidade além de poder ser molhado. Ideal para confecção de livros e documentos.

Leia mais

Linha de Produtos. para o Mercado de Refratários. Aluminas Calcinadas e Hidratos

Linha de Produtos. para o Mercado de Refratários. Aluminas Calcinadas e Hidratos Linha de Produtos para o Mercado de Refratários Aluminas Calcinadas e Hidratos FerSiN MgO Eletrofundido Bauxita Refratária ZrO2 Eletrofundido Zirconita Silício Metálico Microssílica base ZrO2 Microssílica

Leia mais

APROVEITAMENTO DO REJEITO DE PEGMATITO PARA INDÚSTRIA CERÂMICA

APROVEITAMENTO DO REJEITO DE PEGMATITO PARA INDÚSTRIA CERÂMICA APROVEITAMENTO DO REJEITO DE PEGMATITO PARA INDÚSTRIA CERÂMICA Mara TAVARES (1); Keite AVELINO (2); Patrícia MEDEIROS (3); Elione CARLOS (4); Eiji HARIMA (5) (1) Instituto Federal de Educação, Ciência

Leia mais

AVALIAÇÃO DA INFLUENCIA DA GRANULOMETRIA NA AÇÃO DO HEXAMETAFOSFATO DE SÓDIO EM REJEITO DA BAUXITA DE PARAGOMINAS-PA

AVALIAÇÃO DA INFLUENCIA DA GRANULOMETRIA NA AÇÃO DO HEXAMETAFOSFATO DE SÓDIO EM REJEITO DA BAUXITA DE PARAGOMINAS-PA AVALIAÇÃO DA INFLUENCIA DA GRANULOMETRIA NA AÇÃO DO HEXAMETAFOSFATO DE SÓDIO EM REJEITO DA BAUXITA DE PARAGOMINAS-PA S. G. e GONÇALVES 1, K.F.CASTRO 1, S. M. BRUM 1, J.A.S. SOUZA 1, A.M.P.F. FELIPE 1 1

Leia mais

ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC ENSAIO

ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC ENSAIO ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC 17025 ENSAIO Norma de Origem: NIT-DICLA-016 Folha: 1 Total de Folhas: 5 RAZÃO SOCIAL/DESIGNAÇÃO DO LABORATÓRIO INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS DO ESTADO DE SÃO

Leia mais

Necessária onde a sinterização no estado sólido não é possível (Si 3

Necessária onde a sinterização no estado sólido não é possível (Si 3 Líquido tem a função de cobrir as partículas dos pós e causar uma rápida densificação a temperaturas mais baixas que as necessárias para a sinterização no estado sólido Necessária onde a sinterização no

Leia mais

121/ESTUDO DO IMPACTO DA RESINA ALQUÍDICA LONGA EM ÓLEO DE SOJA NO DESEMPENHO DE EMULSÃO ÁGUA EM ÓLEO PARA FABRICAÇÃO DE TINTA IMOBILIÁRIA

121/ESTUDO DO IMPACTO DA RESINA ALQUÍDICA LONGA EM ÓLEO DE SOJA NO DESEMPENHO DE EMULSÃO ÁGUA EM ÓLEO PARA FABRICAÇÃO DE TINTA IMOBILIÁRIA 121/ESTUDO DO IMPACTO DA RESINA ALQUÍDICA LONGA EM ÓLEO DE SOJA NO DESEMPENHO DE EMULSÃO ÁGUA EM ÓLEO PARA FABRICAÇÃO DE TINTA IMOBILIÁRIA AUTOR: SUELEN DA SILVA FERNANDES CO-AUTORES: Adriciana Neotti;

Leia mais

UTILIZAÇÃO DOS REJEITOS DO CAULIM E FELDSPATO NA FABRICAÇÃO DE PISO CERÂMICO

UTILIZAÇÃO DOS REJEITOS DO CAULIM E FELDSPATO NA FABRICAÇÃO DE PISO CERÂMICO UTILIZAÇÃO DOS REJEITOS DO CAULIM E FELDSPATO NA FABRICAÇÃO DE PISO CERÂMICO Felipe PEIXOTO (1), Márcia FLORÊNCIO (2), Marcondes MENDES (3) e Raissa TATIANE (4). (1) Laboratório de Processamento Mineral

Leia mais

Caracterização e beneficiamento das bentonitas dos novos depósitos de

Caracterização e beneficiamento das bentonitas dos novos depósitos de Caracterização e beneficiamento das bentonitas dos novos depósitos de Cubati e Pedra Lavrada-PB Diego Araujo Tonnesen Bolsista de Iniciação Científica, Engenharia Metalúrgica, UFRJ Adão Benvindo da Luz

Leia mais

ARGAMASSAS E CONCRETOS ADIÇÕES

ARGAMASSAS E CONCRETOS ADIÇÕES ARGAMASSAS E CONCRETOS ADIÇÕES Adições Minerais CONCEITUAÇÃO Definição: São materiais adicionados ao concreto (com teores superiores a 5%) que tem a função de substituir o cimento ou se somar a ele devido

Leia mais

SÍNTESE DE BIODIESEL UTILIZANDO ARGILA BENTONÍTICA NATURAL E IMPREGNADA COMO CATALISADOR

SÍNTESE DE BIODIESEL UTILIZANDO ARGILA BENTONÍTICA NATURAL E IMPREGNADA COMO CATALISADOR SÍNTESE DE BIODIESEL UTILIZANDO ARGILA BENTONÍTICA NATURAL E IMPREGNADA COMO CATALISADOR J. C. MARINHO 1, P. H. D. FELIX 1, E. G. LIMA, M. W. N. C. CARVALHO e A. A. CUTRIM 1 Universidade Federal de Campina

Leia mais

Resíduos reciclados como componentes de argamassas

Resíduos reciclados como componentes de argamassas Resíduos reciclados como componentes de argamassas LuizA. P. Oliveira, Pedro M. S. Santos Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura Universidade da Beira Interior (UBI) Covilhã, Portugal Resíduos

Leia mais

APROVEITAMENTO DE REJEITOS DA MINA BREJUÍ NA INDÚSTRIA CERÂMICA.

APROVEITAMENTO DE REJEITOS DA MINA BREJUÍ NA INDÚSTRIA CERÂMICA. APROVEITAMENTO DE REJEITOS DA MINA BREJUÍ NA INDÚSTRIA CERÂMICA. Débora Santos Umbelino de Farias (1); Ana Beatriz Dantas de Almeida (1); Isamar Alves de Sá (2);Ítalo Felipe da Silva (3) ;Marcondes Mendes

Leia mais

REJEITO DE CAULIM DE APL DE PEGMATITO DO RN/PB UMA FONTE PROMISSORA PARA CERÂMICA BRANCA

REJEITO DE CAULIM DE APL DE PEGMATITO DO RN/PB UMA FONTE PROMISSORA PARA CERÂMICA BRANCA 04 a 06 dez 07 II Jornada Nacional da Produção Científica em Educação Profissional e Tecnológica REJEITO DE CAULIM DE APL DE PEGMATITO DO RN/PB UMA FONTE PROMISSORA PARA CERÂMICA BRANCA Lídia Dely Alves

Leia mais

1. Introdução. Mendonça, A. M. G. D. a *, Santana, L. N. L. a, Neves, G. A. a, Chaves, A. C. a, Oliveira, D. N. S. a

1. Introdução. Mendonça, A. M. G. D. a *, Santana, L. N. L. a, Neves, G. A. a, Chaves, A. C. a, Oliveira, D. N. S. a Estudo da Expansão por Umidade Através de Indução pelo Método de Autoclavagem em Blocos Cerâmicos Obtidos a partir de Massas Incorporadas com Resíduos de Caulim e Granito Mendonça, A. M. G. D. a *, Santana,

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO RESÍDUO PROVENIENTE DO ACABAMENTO DE MÁRMORES E GRANITOS COMO MATÉRIA PRIMA EM CERÂMICA VERMELHA.

UTILIZAÇÃO DO RESÍDUO PROVENIENTE DO ACABAMENTO DE MÁRMORES E GRANITOS COMO MATÉRIA PRIMA EM CERÂMICA VERMELHA. 28 de junho a 1º de julho de 24 Curitiba-PR 1 UTILIZAÇÃO DO RESÍDUO PROVENIENTE DO ACABAMENTO DE MÁRMORES E GRANITOS COMO MATÉRIA PRIMA EM CERÂMICA VERMELHA. Mello, Roberta Monteiro de; Santos, Thiago

Leia mais

A Influência da Variação da Moagem dos Carbonatos e Tratamento Térmico no Material, nas Características Físicas do Produto Acabado

A Influência da Variação da Moagem dos Carbonatos e Tratamento Térmico no Material, nas Características Físicas do Produto Acabado A Influência da Variação da Moagem dos Carbonatos e Tratamento Térmico no Material, nas Características Físicas do Produto Acabado Eduardo L. Bittencourt 1, José Celso B. Júnior 2 e Mário D. M. Silvestre

Leia mais

1. Introdução. 2. Materiais e Método. Daniela L. Villanova a *, Carlos P. Bergmann a

1. Introdução. 2. Materiais e Método. Daniela L. Villanova a *, Carlos P. Bergmann a Influência da Variação Granulométrica das Matérias-Primas nas Propriedades Tecnológicas em Corpos Cerâmicos a Base de Cinza Pesada de Carvão Mineral e Vidro Sodo-Cálcico Daniela L. Villanova a *, Carlos

Leia mais

ENGOBE PARA TELHAS CERÂMICAS

ENGOBE PARA TELHAS CERÂMICAS 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 1 ENGOBE PARA TELHAS CERÂMICAS F.P.S. Filho, R.M. Gibo Av. José Odorizzi, 1555 Assunção São Bernardo do Campo SP docceramica116@sp.senai.br Escola SENAI Mario

Leia mais

CERÂMICAS: definições e classificação

CERÂMICAS: definições e classificação CERÂMICAS: definições e classificação 7/3/2017 DEFINIÇÕES Cerâmica compreende todos os materiais inorgânicos, não metálicos, obtidos geralmente após tratamento térmico em temperaturas elevadas. Cerâmicas

Leia mais

UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE Curso de Tecnologia em Cerâmica e Vidro Trabalho de Conclusão de Estágio

UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE Curso de Tecnologia em Cerâmica e Vidro Trabalho de Conclusão de Estágio UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE Curso de Tecnologia em Cerâmica e Vidro Trabalho de Conclusão de Estágio Avaliação da eficiência do processo de desferrização de um feldspato potássico beneficiado

Leia mais

ESTUDO DA APLICAÇÃO DE RESÍDUOS DE ARDÓSIA COMO FONTE DE MAGNÉSIO PARA SÍNTESE DE FERTILIZANTES MINERAIS

ESTUDO DA APLICAÇÃO DE RESÍDUOS DE ARDÓSIA COMO FONTE DE MAGNÉSIO PARA SÍNTESE DE FERTILIZANTES MINERAIS ESTUDO DA APLICAÇÃO DE RESÍDUOS DE ARDÓSIA COMO FONTE DE MAGNÉSIO PARA SÍNTESE DE FERTILIZANTES MINERAIS K. C. F. ABREU 1, F. A. MOREIRA 2, A. P. L. PAIVA 3 e K. S. SANTANA 4 1 UNIFEMM Centro Universitário

Leia mais

INFLUÊNCIA DO TEOR DE SÍLICA LIVRE NAS PROPRIEDADES DO AGREGADO SINTÉTICO A PARTIR A SINTERIZAÇÃO DA LAMA VERMELHA

INFLUÊNCIA DO TEOR DE SÍLICA LIVRE NAS PROPRIEDADES DO AGREGADO SINTÉTICO A PARTIR A SINTERIZAÇÃO DA LAMA VERMELHA INFLUÊNCIA DO TEOR DE SÍLICA LIVRE NAS PROPRIEDADES DO AGREGADO SINTÉTICO A PARTIR A SINTERIZAÇÃO DA LAMA VERMELHA D. H. dos SANTOS 1, W. B. FIGUEIREDO 1, A. P. DALMEIDA 1, A. L. Valente 1, J. A. S. SOUZA

Leia mais

XX Encontro Anual de Iniciação Científica EAIC X Encontro de Pesquisa - EPUEPG

XX Encontro Anual de Iniciação Científica EAIC X Encontro de Pesquisa - EPUEPG CARACTERIZAÇÃO DAS FASES CRISTALINAS DA PORCELANA DE OSSOS BOVINOS ATRAVÉS DO MÉTODO DO REFINAMENTO ESTRUTURAL João Carlos de Andrade Getelina (PET/MEC-SESu - UNICENTRO), Luiz Fernando Cótica e Ricardo

Leia mais

VIDROS & PIGMENTOS. Doutoranda: Thais Ballmann Orientadora Profª Drª Marilena Valadares Folgueras

VIDROS & PIGMENTOS. Doutoranda: Thais Ballmann Orientadora Profª Drª Marilena Valadares Folgueras VIDROS & PIGMENTOS Doutoranda: Thais Ballmann Orientadora Profª Drª Marilena Valadares Folgueras SUMÁRIO Conceitos Iniciais; Vidros; Vitrocerâmicos; Aplicações; Pigmentos; Pesquisa. MATERIAIS CERÂMICOS

Leia mais

Formulação de Massas Cerâmicas para Revestimento de Base Branca, Utilizando Matéria-prima do Estado Rio Grande do Norte.

Formulação de Massas Cerâmicas para Revestimento de Base Branca, Utilizando Matéria-prima do Estado Rio Grande do Norte. 1 Formulação de Massas erâmicas para Revestimento de Base Branca, Utilizando Matéria-prima do Estado Rio Grande do Norte. M. R. Sousa; 1 M. A.. F. Melo 2 1 Rua: Amazônia- Bairro:Zambelé s/n- EP: 45020-350-Vitória

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA DE SOLUÇÃO DE POLIBUTENO + QUEROSENE

CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA DE SOLUÇÃO DE POLIBUTENO + QUEROSENE Departamento de Engenharia Mecânica CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA DE SOLUÇÃO DE POLIBUTENO + QUEROSENE Alunas: Juliana de Paiva Corrêa Orientadora: Mônica Feijó Naccache Introdução O uso de compósitos com matriz

Leia mais