Relatório - Plano de Aula 04/03/ :49

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1 Página: 1/12 Disciplina: CCJ TÓPICOS INTERDISCIPLINARES Semana Aula: 5 Direito do Trabalho e Processual do Trabalho (Aula 4/5) Ao final da aula, o aluno deverá ser capaz de: DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA OBJETIVO conhecer as matérias de competência da Justiça do Trabalho, que foi ampliada pela Emenda Constitucional nº 45/2004; conhecer a incompetência da Justiça do Trabalho; conhecer os critérios fixados pelo legislador para definir a competência territorial da Justiça do Trabalho; identificar o órgão competente para apreciar e julgar conflitos de competência; conhecer as peculiaridades trabalhistas no que se refere à ausência das partes à audiência, representação do reclamado por preposto. TEMA Competência da Justiça do Trabalho e competência territorial.partes na audiência. ESTRUTURA DO CONTEÚDO Competência material da Justiça do Trabalho. Incompetência da Justiça do Trabalho. Competência Territorial. Conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista. Conflitos de competência material. Órgãos competentes para julgar os conflitos de competência. Partes: jus postulandi; comparecimento à audiência: ausência do Reclamante - arquivamento; ausência da Reclamada - revelia e confissão. O não comparecimento da parte na audiência em prosseguimento, na qual deveria depor. COMPETENCIA MATERIAL DA JUSTIÇA DO TRABALHO É importante saber que a competência material (ratione materiae) da Justiça do Trabalho decorre do art. 114 da CRFB/88: Art Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: I - as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; ATENÇÃO: Em 27/01/2005, foi concedida no STF liminar na ADIn 3395/6-DF, para suspender qualquer interpretação do referido inciso I do art. 114 da Constituição que incluísse na competência da Justiça do Trabalho as causas entre o Poder Público e servidores a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico administrativo. Persiste a competência da Justiça do Trabalho apenas para as causas envolvendo os servidores públicos celetistas. II - as ações que envolvam exercício do direito de greve; STF- Súmula Vinculante nº 23 - A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ação possessória ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada. III - as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores; IV - os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição; V - os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I; VI - as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; STF- Súmula Vinculante 22 A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da EC 45/2004 TST- Súmula DANO MORAL. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO Nos termos do art. 114 da CF/1988, a Justiça do Trabalho é competente para dirimir controvérsias referentes à indenização por dano moral, quando decorrente da relação de trabalho. VII - as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho;

2 Página: 2/12 VIII - a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir; SUM-368 DO TST - DESCONTOS PREVIDENCIÁRIOS E FISCAIS. COMPETÊNCIA. RESPONSABILIDADE PELO PAGAMENTO. FORMA DE CÁLCULO (redação do item II alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em ) - Res. 181/2012, DEJT divulgado em 19, 20 e I - A Justiça do Trabalho é competente para determinar o recolhimento das contribuições fiscais. A competência da Justiça do Trabalho, quanto à execução das contribuições previdenciárias, limita-se às sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo homologado, que integrem o salário de contribuição. II - É do empregador a responsabilidade pelo recolhimento das contribuições previdenciárias e fiscais, resultante de crédito do empregado oriundo de condenação judicial, devendo ser calculadas, em relação à incidência dos descontos fiscais, mês a mês, nos termos do art. 12-A da Lei n.º 7.713, de 22/12/1988, com a redação dada pela Lei nº /2010. III - Em se tratando de descontos previdenciários, o critério de apuração encontra-se disciplinado no art. 276, 4º, do Decreto n º 3.048/1999 que regulamentou a Lei nº 8.212/1991 e determina que a contribuição do empregado, no caso de ações trabalhistas, seja calculada mês a mês, aplicando-se as alíquotas previstas no art. 198, observado o limite máximo do salário de contribuição. IX - outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei. Competência Material Derivada:. - art. 652, a, III, da CLT- contratos de empreitada em que o empreiteiro seja operário ou artífice. - art. 643, 3º, CLT c/c o 652, V, CLT.- ações entre trabalhadores portuários e os operadores portuários ou o OGMO decorrentes da relação de trabalho. - art. 455 CLT ação dos empregados contra o empreiteiro principal pelo inadimplemento por parte do primeiro. - OJ26 da SDI-1 do TST- a justiça do trabalho é competente para apreciar pedido de pensão postulada por viúva de ex-empregado por se tratar de pedido que deriva do contrato de trabalho. - Cadastramento do Pis/Pasep(Súmula 300 TST). - Meio ambiente do Trabalho (art. 7. XXII CRFB). - Súmula 736 do STF - Compete à justiça do trabalho julgar as ações que tenham como causa de pedir o descumprimento de normas trabalhistas relativas à segurança, higiene e saúde dos trabalhadores. - Seguro desemprego: Súm. 389 do TST-SEGURO-DESEMPREGO.COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. DIREITO À INDENIZAÇÃO POR NÃO LIBERAÇÃO DE GUIAS I - Inscreve-se na competência material da Justiça do Trabalho a lide entre empregado e empregador tendo por objeto indenização pelo não-fornecimento das guias do seguro-desemprego. II - O não-fornecimento pelo empregador da guia necessária para o recebimento do seguro-desemprego dá origem ao direito à indenização. A Justiça do Trabalho é INCOMPETENTE, ratione materiae, para julgar: - Ações acidentárias, isto é, as ações previdenciárias derivantes de acidentes do trabalho promovidas em desfavor do INSS, que continuam sendo da competência da Justiça Comum Estadual (art.109, I, CF; Súm.501 do STF; Súm.15 do STJ; art. 643, 2º, da CLT ) STF -Súmula 501: Compete à justiça ordinária estadual o processo e o julgamento, em ambas as instâncias, das causas de acidente do trabalho, ainda que promovidas contra a união, suas autarquias, empresas públicas ou sociedades de economia mista. STJ - Súmula 15 Compete à Justiça Estadual processar e julgar os litígios decorrentes de acidente do trabalho CUIDADO! As ações de indenização por dano material ou moral decorrente de acidente de trabalho são da competência da Justiça do Trabalho; contudo, as ações acidentárias (lides previdenciárias, envolvendo auxílio doença acidentário) são de competência da Justiça Comum Estadual. - Ações penais: - ADI 3684 DF - Justiça do Trabalho. Ações penais. Processo e julgamento. Jurisdição penal genérica. Inexistência. Interpretação conforme dada ao art. 114, incs. I, IV e IX, da CF, acrescidos pela EC nº 45/2004. Ação direta de inconstitucionalidade. Liminar deferida com efeito ex tunc. O disposto no art. 114, incs. I, IV e IX, da Constituição da República, acrescidos pela Emenda Constitucional nº 45, não atribui à Justiça do Trabalho competência para processar e julgar ações penais. - Ações de natureza previdenciária - Ações oriundas da relação de consumo STJ - Súmula 363 Compete à Justiça estadual processar e julgar a ação de cobrança ajuizada por profissional liberal contra cliente. COMPETÊNCIA EM RAZÃO DO LUGAR A competência territorial é disciplinada pelo art. 651 CLT, e não pelo CPC (art. 769), não se observa o domicílio do réu, mas o local de prestação do serviço, com dupla finalidade: provas e facilitar ao trabalhador. A competência territorial é relativa, pois prevista no interesse da parte. Portanto, o juiz não pode conhecê-la de ofício. Caso não impugnada pelo reclamado no prazo da resposta (exceção de incompetência em razão do lugar artigos 799 e seguintes da CLT),

3 Página: 3/12 prorroga-se a competência, nos termos do art. 114 do CPC. STJ - Súmula nº 33 A incompetência relativa não pode ser declarada de ofício. Local da prestação do serviço (REGRA) O art. 651, caput, CLT estabelece que a ação deve ser proposta no último local da prestação de serviços do empregado (e não onde foi contratado), ainda que tenha sido contratado em outra localidade ou no estrangeiro (o empregado pode ser também estrangeiro). Empregados viajantes O 1º 651 CLT: quando a parte for viajante comercial a competência será da Vara da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, a localidade em que o empregado tenha domicílio ou localidade mais próxima. A Lei 3207/57 regula os direitos materiais dos empregados vendedores, viajantes ou pracistas e o 1º art. 651 CLT onde proporão ação. Empregados brasileiros laborando no estrangeiro O 2º art. 651 CLT, a competência da Justiça do Trabalho brasileira estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em contrário. ATENÇÃO: A Súmula 207 do TST foi cancelada. Assim, a teor do art.3º da Lei 7064/82, que dispõe sobre os trabalhadores contratados ou transferidos para prestar serviço no exterior, a lei de direito material a ser aplicável será a que for mais favorável ao empregado (art.3º, III da Lei 7064/82 Empresas que promovem atividades fora do lugar do contrato O 3º art. 651, CLT refere-se ao empregador que promove a realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação trabalhista no foro de celebração do contrato ou da prestação dos respectivos serviços. OJ-SDI2-149, TST Não cabe declaração de ofício de incompetência territorial no caso do uso, pelo trabalhador, da faculdade prevista no art. 651, 3º, da CLT. Nessa hipótese, resolve-se o conflito pelo reconhecimento da competência do juízo do local onde a ação foi proposta. Foro de Eleição Não é permitido em sede trabalhista, pois as regras de competência são de ordem pública, inderrogáveis pela manifestação volitiva. Na Justiça do Trabalho, tem-se entendido como cláusula não escrita, já que a competência territorial é fixada por critérios objetivos dispostos no art. 651 CLT. Inviabilidade da aplicação analógica do art. 111 do CPC, que dispõe: A competência em razão da matéria e da hierarquia é inderrogável por convenção das partes; mas estas podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde serão propostas as ações oriundas de direitos e obrigações. CONFLITOS DE COMPETÊNCIA ENTRE ÓRGÃOS COM JURISDIÇÃO TRABALHISTA Art Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: V - os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o ; O quinto inciso trata de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, fazendo uma ressalva em relação ao STF. Assim, quando o TST estiver envolvido no conflito a competência para julgá-lo é do STF. Solução dos Conflito de Competência: Quando dois ou mais juízes se derem por competentes ou incompetentes para decidir a lide, dar-se-á o conflito positivo ou negativo, respectivamente. A matéria está regulada nos artigos 803 a 812 da CLT. Na jurisdição trabalhista, os conflitos de competência, serão resolvidos na forma do Art. 808, da CLT. Assim, serão processados e julgados pelo: - TST, os suscitados entre Tribunais Regionais, ou entre Varas do Trabalho e Juízos de Direito sujeitos à jurisdição de Tribunais Regionais diferentes; - TRT, os suscitados entre Varas do Trabalho e entre Juízos de Direito investidos na jurisdição trabalhista, ou entre uma e outras, na respectiva região. ATENÇÃO Súmula 420, TST- Não se configura conflito de competência entre Tribunal Regional do Trabalho e Vara do Trabalho a ele vinculada. "Art Os conflitos de jurisdição podem ocorrer entre: a) Juntas de Conciliação e Julgamento e Juízes de Direito investidos na administração da Justiça do Trabalho; b) Tribunais Regionais do Trabalho; c) Juízos e Tribunais do Trabalho e órgãos da Justiça Ordinária; d) (Revogada pelo Decreto-Lei nº 8.737, de )

4 Página: 4/12 Art Dar-se-á conflito de jurisdição: a) quando ambas as autoridades se considerarem competentes; b) quando ambas as autoridades se considerarem incompetentes. Art Os conflitos de jurisdição podem ser suscitados: a) pelos Juízes e Tribunais do Trabalho; b) pelo procurador-geral e pelos procuradores regionais da Justiça do Trabalho; c) pela parte interessada, ou o seu representante. Art É vedado à parte interessada suscitar conflitos de jurisdição quando já houver oposto na causa exceção de incompetência. Art No ato de suscitar o conflito deverá a parte interessada produzir a prova de existência dele. Art Os conflitos de jurisdição de que trata o art. 803 serão resolvidos: a) pelos Tribunais Regionais, os suscitados entre Juntas e entre Juízos de Direito, ou entre uma e outras, nas respectivas regiões; b) pelo Tribunal Superior do Trabalho, os suscitados entre Tribunais Regionais, ou entre Juntas e Juízos de Direito sujeitos à jurisdição de Tribunais Regionais diferentes; c) (Revogada pelo Decreto-Lei nº 9.797, de ); d) pelo Supremo Tribunal Federal, os suscitados entre as autoridades da Justiça do Trabalho e as da Justiça Ordinária." OBSERVAÇÃO: a alínea d, do art.808 da CLT, NÃO FOI RECEPCIONADA PELA CF, por força do art. 105, I, d da CF, que atribui, na hipótese, a competência ao STJ, salvo se um Tribunal Superior estiver envolvido no conflito, já que a competência será, neste caso, do STF. Conflitos de competência material Este conflito não se dá entre órgãos com jurisdição trabalhista, mas sim entre um órgão com jurisdição trabalhista e um outro sem tal característica, estando, pois, fora da competência material de qualquer órgão da Justiça do Trabalho. Assim, tratando-se de conflito material entre os órgãos da Justiça do Trabalho e os da Justiça Ordinária, a competência será do Superior Tribunal de Justiça, por força da regra do art. 105, I, d, da Constituição Federal "Art Compete ao Superior Tribunal de Justiça: I - processar e julgar, originariamente: (...) d) os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto no art. 102, I, "o", bem como entre tribunal e juízes a ele não vinculados e entre juízes vinculados a tribunais diversos;" É da competência do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, o julgamento de conflito de competência envolvendo Cortes Superiores, à luz da interpretação firmada do disposto no art. 102, I, o da CF. "Art Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: o) os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal;" QUADRO DOS ÓRGÃOS COMPETENTES PARA JULGAR CONFLITO DE COMPETÊNCIA: VT x VT ou VT x JUIZ DE DIREITO INVESTIDO EM JURISDIÇÃO TRABALHISTA (vinculados ao mesmo regional) = TRT (ART. 808, a, CLT) VT x VARA CÍVEL OU VT x VARA FEDERAL = STJ ( art. 105, I, d, CF) VT x VT (vinculados a TRT s diferentes) = TST (Lei 7.701/88, art.808, b, CLT)) VT x VARA FEDERAL = STJ ( art. 105 I, d, CF) TRT x TJ ou TRT x TRF = STJ ( art. 105, I, d, CF) TST ENVOLVIDO NO CONFLITO = STF (art. 102, I, o da CF) TRT x VT a ele vinculada = Não há conflito de competência (Súm.420, TST) DAS PARTES JUS POSTULANDI Jus postulandi, nada mais é do que a capacidade de postular em juízo. No processo do trabalho a parte pode postular diretamente sem advogado (art.791 da CLT) Art Os empregados e os empregadores poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o final. ATENÇÃO! Súmula 425 do TST- O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho. Caso a parte opte por ser representada por advogado, deverá estar munido de mandato expresso ou mandato tácito, nos moldes do 3º

5 Página: 5/12 do art.791 da CLT Art º A constituição de procurador com poderes para o foro em geral poderá ser efetivada, mediante simples registro em ata de audiência, a requerimento verbal do advogado interessado, com anuência da parte representada. OJ-SDI1-200, do TST - É inválido o substabelecimento de advogado investido de mandato tácito. COMPARECIMENTO DAS PARTES NA AUDIÊNCIA As partes devem comparecer à audiência de Inst. e julgamento independentemente de seus patronos.(art.843,clt). Art Na audiência de julgamento deverão estar presentes o reclamante e o reclamado, independentemente do comparecimento de seus representantes salvo, nos casos de Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os empregados poderão fazer-se representar pelo Sindicato de sua categoria. 1º - É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente. Súm.377 do TST - PREPOSTO. EXIGÊNCIA DA CONDIÇÃO DE EMPREGADO -Exceto quanto à reclamação de empregado doméstico, ou contra micro ou pequeno empresário, o preposto deve ser necessariamente empregado do reclamado. Inteligência do art. 843, 1º, da CLT e do art. 54 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de º - Se por doença ou qualquer outro motivo ponderoso, devidamente comprovado, não for possível ao empregado comparecer pessoalmente, poderá fazer-se representar por outro empregado que pertença à mesma profissão, ou pelo seu sindicato. ARQUIVAMENTO Caso o reclamante não compareça à audiência inaugural, o feito será arquivado, ou seja, extinto sem resolução de mérito, (art.844,clt).e se der causa a 2 arquivamentos seguidos, não poderá reclamar pelo prazo de 6 meses perante a justiça do trabalho, art.732 da CLT perempção parcial ou perempção trabalhista. Art. 844 O não comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato. Súm.9 do TST -AUSÊNCIA DO RECLAMANTE -A ausência do reclamante, quando adiada a instrução após contestada a ação em audiência, não importa arquivamento do processo. Súm.268 do TST - A ação trabalhista, ainda que arquivada, interrompe a prescrição somente em relação aos pedidos idênticos. REVELIA O reclamado poderá ser representado por gerente ou qualquer outro preposto (art. 843, 1º da CLT), mas caso tenha sido devidamente notificado e deixe de comparecer à audiência inaugural, será declarado revel e terá contra si a pena de confissão presumida (exceto em ação rescisória, S. 398 TST). Súm.122 do TST REVELIA. ATESTADO MÉDICO A reclamada, ausente à audiência em que deveria apresentar defesa, é revel, ainda que presente seu advogado munido de procuração, podendo ser ilidida a revelia mediante a apresentação de atestado médico, que deverá declarar, expressamente, a impossibilidade de locomoção do empregador ou do seu preposto no dia da audiência. TST. OJ-SDI1-152 REVELIA. PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO. APLICÁVEL. (ART. 844 DA CLT). Pessoa jurídica de direito público sujeita-se à revelia prevista no artigo 844 da CLT. TST. OJ-SDI1-245 REVELIA. ATRASO. AUDIÊNCIA. Inexiste previsão legal tolerando atraso no horário de comparecimento da parte na audiência. Súm.398 do TST AÇÃO RESCISÓRIA. AUSÊNCIA DE DEFESA. INAPLICÁVEIS OS EFEITOS DA REVELIA - Na ação rescisória, o que se ataca na ação é a sentença, ato oficial do Estado, acobertado pelo manto da coisa julgada. Assim sendo, e considerando que a coisa julgada envolve questão de ordem pública, a revelia não produz confissão na ação rescisória. O NÃO COMPARECIMENTO NA AUDIÊNCIA EM PROSSEGUIMENTO No caso de não comparecimento, de qualquer das partes, na audiência em prosseguimento, na qual deveria depor, importa em confissão relativa, aplicando-se a Súm 74 do TST. Súm.74 do TST CONFISSÃO. I Aplica-se a confissão à parte que, expressamente intimada com aquela cominação, não comparecer à audiência em prosseguimento,

6 Página: 6/12 na qual deveria depor. II - A prova pré-constituída nos autos pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta (art. 400, I, CPC), não implicando cerceamento de defesa o indeferimento de provas posteriores. III- A vedação à produção de prova posterior pela parte confessa somente a ela se aplica, não afetando o exercício, pelo magistrado, do poder/dever de conduzir o processo. COMPETENCIA MATERIAL DA JUSTIÇA DO TRABALHO PROCEDIMENTO DE ENSINO O aluno precisa saber que a competência material (ratione materiae) da Justiça do Trabalho decorre do art. 114 da CRFB/88: Art Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: I - as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; ATENÇÃO: Em 27/01/2005, foi concedida no STF liminar na ADIn 3395/6-DF, para suspender qualquer interpretação do referido inciso I do art. 114 da Constituição que incluísse na competência da Justiça do Trabalho as causas entre o Poder Público e servidores a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico administrativo. Persiste a competência da Justiça do Trabalho apenas para as causas envolvendo os servidores públicos celetistas. II - as ações que envolvam exercício do direito de greve; STF- Súmula Vinculante nº 23 - A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ação possessória ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada. III - as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores; IV - os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição; V - os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I; VI - as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; STF- Súmula Vinculante 22 A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da EC 45/2004 TST- Súmula DANO MORAL. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO Nos termos do art. 114 da CF/1988, a Justiça do Trabalho é competente para dirimir controvérsias referentes à indenização por dano moral, quando decorrente da relação de trabalho. VII - as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho; VIII - a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir; SUM-368 DO TST - DESCONTOS PREVIDENCIÁRIOS E FISCAIS. COMPETÊNCIA. RESPONSABILIDADE PELO PAGAMENTO. FORMA DE CÁLCULO (redação do item II alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em ) - Res. 181/2012, DEJT divulgado em 19, 20 e I - A Justiça do Trabalho é competente para determinar o recolhimento das contribuições fiscais. A competência da Justiça do Trabalho, quanto à execução das contribuições previdenciárias, limita-se às sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo homologado, que integrem o salário de contribuição. II - É do empregador a responsabilidade pelo recolhimento das contribuições previdenciárias e fiscais, resultante de crédito do empregado oriundo de condenação judicial, devendo ser calculadas, em relação à incidência dos descontos fiscais, mês a mês, nos termos do art. 12-A da Lei n.º 7.713, de 22/12/1988, com a redação dada pela Lei nº /2010. III - Em se tratando de descontos previdenciários, o critério de apuração encontra-se disciplinado no art. 276, 4º, do Decreto n º 3.048/1999 que regulamentou a Lei nº 8.212/1991 e determina que a contribuição do empregado, no caso de ações trabalhistas, seja calculada mês a mês, aplicando-se as alíquotas previstas no art. 198, observado o limite máximo do salário de contribuição. IX - outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei. Competência Material Derivada:. - art. 652, a, III, da CLT- contratos de empreitada em que o empreiteiro seja operário ou artífice. - art. 643, 3º, CLT c/c o 652, V, CLT.- ações entre trabalhadores portuários e os operadores portuários ou o OGMO decorrentes da relação de trabalho.

7 Página: 7/12 - art. 455 CLT ação dos empregados contra o empreiteiro principal pelo inadimplemento por parte do primeiro. - OJ26 da SDI-1 do TST- a justiça do trabalho é competente para apreciar pedido de pensão postulada por viúva de ex-empregado por se tratar de pedido que deriva do contrato de trabalho. - Cadastramento do Pis/Pasep(Súmula 300 TST). - Meio ambiente do Trabalho (art. 7. XXII CRFB). - Súmula 736 do STF - Compete à justiça do trabalho julgar as ações que tenham como causa de pedir o descumprimento de normas trabalhistas relativas à segurança, higiene e saúde dos trabalhadores. - Seguro desemprego: Súm. 389 do TST-SEGURO-DESEMPREGO.COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. DIREITO À INDENIZAÇÃO POR NÃO LIBERAÇÃO DE GUIAS I - Inscreve-se na competência material da Justiça do Trabalho a lide entre empregado e empregador tendo por objeto indenização pelo não-fornecimento das guias do seguro-desemprego. II - O não-fornecimento pelo empregador da guia necessária para o recebimento do seguro-desemprego dá origem ao direito à indenização. A Justiça do Trabalho é INCOMPETENTE, ratione materiae, para julgar: - Ações acidentárias, isto é, as ações previdenciárias derivantes de acidentes do trabalho promovidas em desfavor do INSS, que continuam sendo da competência da Justiça Comum Estadual (art.109, I, CF; Súm.501 do STF; Súm.15 do STJ; art. 643, 2º, da CLT ) STF -Súmula 501: Compete à justiça ordinária estadual o processo e o julgamento, em ambas as instâncias, das causas de acidente do trabalho, ainda que promovidas contra a união, suas autarquias, empresas públicas ou sociedades de economia mista. STJ - Súmula 15 Compete à Justiça Estadual processar e julgar os litígios decorrentes de acidente do trabalho CUIDADO! As ações de indenização por dano material ou moral decorrente de acidente de trabalho são da competência da Justiça do Trabalho; contudo, as ações acidentárias (lides previdenciárias, envolvendo auxílio doença acidentário) são de competência da Justiça Comum Estadual. - Ações penais: - ADI 3684 DF - Justiça do Trabalho. Ações penais. Processo e julgamento. Jurisdição penal genérica. Inexistência. Interpretação conforme dada ao art. 114, incs. I, IV e IX, da CF, acrescidos pela EC nº 45/2004. Ação direta de inconstitucionalidade. Liminar deferida com efeito ex tunc. O disposto no art. 114, incs. I, IV e IX, da Constituição da República, acrescidos pela Emenda Constitucional nº 45, não atribui à Justiça do Trabalho competência para processar e julgar ações penais. - Ações de natureza previdenciária - Ações oriundas da relação de consumo STJ - Súmula 363 Compete à Justiça estadual processar e julgar a ação de cobrança ajuizada por profissional liberal contra cliente. COMPETÊNCIA EM RAZÃO DO LUGAR A competência territorial é disciplinada pelo art. 651 CLT, e não pelo CPC (art. 769), não se observa o domicílio do réu, mas o local de prestação do serviço, com dupla finalidade: provas e facilitar ao trabalhador. A competência territorial é relativa, pois prevista no interesse da parte. Portanto, o juiz não pode conhecê-la de ofício. Caso não impugnada pelo reclamado no prazo da resposta (exceção de incompetência em razão do lugar artigos 799 e seguintes da CLT), prorroga-se a competência, nos termos do art. 114 do CPC. STJ - Súmula nº 33 A incompetência relativa não pode ser declarada de ofício. Local da prestação do serviço (REGRA) O art. 651, caput, CLT estabelece que a ação deve ser proposta no último local da prestação de serviços do empregado (e não onde foi contratado), ainda que tenha sido contratado em outra localidade ou no estrangeiro (o empregado pode ser também estrangeiro). Empregados viajantes O 1º 651 CLT: quando a parte for viajante comercial a competência será da Vara da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, a localidade em que o empregado tenha domicílio ou localidade mais próxima. A Lei 3207/57 regula os direitos materiais dos empregados vendedores, viajantes ou pracistas e o 1º art. 651 CLT onde proporão ação. Empregados brasileiros laborando no estrangeiro O 2º art. 651 CLT, a competência da Justiça do Trabalho brasileira estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em contrário. ATENÇÃO: A Súmula 207 do TST foi cancelada. Assim, a teor do art.3º da Lei 7064/82, que dispõe sobre os trabalhadores contratados ou transferidos para prestar serviço no exterior, a lei de direito material a ser aplicável será a que for mais favorável ao empregado (art.3º, III da Lei 7064/82

8 Página: 8/12 Empresas que promovem atividades fora do lugar do contrato O 3º art. 651, CLT refere-se ao empregador que promove a realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação trabalhista no foro de celebração do contrato ou da prestação dos respectivos serviços. OJ-SDI2-149, TST Não cabe declaração de ofício de incompetência territorial no caso do uso, pelo trabalhador, da faculdade prevista no art. 651, 3º, da CLT. Nessa hipótese, resolve-se o conflito pelo reconhecimento da competência do juízo do local onde a ação foi proposta. Foro de Eleição Não é permitido em sede trabalhista, pois as regras de competência são de ordem pública, inderrogáveis pela manifestação volitiva. Na Justiça do Trabalho, tem-se entendido como cláusula não escrita, já que a competência territorial é fixada por critérios objetivos dispostos no art. 651 CLT. Inviabilidade da aplicação analógica do art. 111 do CPC, que dispõe: A competência em razão da matéria e da hierarquia é inderrogável por convenção das partes; mas estas podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde serão propostas as ações oriundas de direitos e obrigações. CONFLITOS DE COMPETÊNCIA ENTRE ÓRGÃOS COM JURISDIÇÃO TRABALHISTA Art Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: V - os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o ; O quinto inciso trata de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, fazendo uma ressalva em relação ao STF. Assim, quando o TST estiver envolvido no conflito a competência para julgá-lo é do STF. Solução dos Conflito de Competência: Quando dois ou mais juízes se derem por competentes ou incompetentes para decidir a lide, dar-se-á o conflito positivo ou negativo, respectivamente. A matéria está regulada nos artigos 803 a 812 da CLT. Na jurisdição trabalhista, os conflitos de competência, serão resolvidos na forma do Art. 808, da CLT. Assim, serão processados e julgados pelo: - TST, os suscitados entre Tribunais Regionais, ou entre Varas do Trabalho e Juízos de Direito sujeitos à jurisdição de Tribunais Regionais diferentes; - TRT, os suscitados entre Varas do Trabalho e entre Juízos de Direito investidos na jurisdição trabalhista, ou entre uma e outras, na respectiva região. ATENÇÃO Súmula 420, TST- Não se configura conflito de competência entre Tribunal Regional do Trabalho e Vara do Trabalho a ele vinculada. "Art Os conflitos de jurisdição podem ocorrer entre: a) Juntas de Conciliação e Julgamento e Juízes de Direito investidos na administração da Justiça do Trabalho; b) Tribunais Regionais do Trabalho; c) Juízos e Tribunais do Trabalho e órgãos da Justiça Ordinária; d) (Revogada pelo Decreto-Lei nº 8.737, de ) Art Dar-se-á conflito de jurisdição: a) quando ambas as autoridades se considerarem competentes; b) quando ambas as autoridades se considerarem incompetentes. Art Os conflitos de jurisdição podem ser suscitados: a) pelos Juízes e Tribunais do Trabalho; b) pelo procurador-geral e pelos procuradores regionais da Justiça do Trabalho; c) pela parte interessada, ou o seu representante. Art É vedado à parte interessada suscitar conflitos de jurisdição quando já houver oposto na causa exceção de incompetência. Art No ato de suscitar o conflito deverá a parte interessada produzir a prova de existência dele. Art Os conflitos de jurisdição de que trata o art. 803 serão resolvidos: a) pelos Tribunais Regionais, os suscitados entre Juntas e entre Juízos de Direito, ou entre uma e outras, nas respectivas regiões; b) pelo Tribunal Superior do Trabalho, os suscitados entre Tribunais Regionais, ou entre Juntas e Juízos de Direito sujeitos à jurisdição de Tribunais Regionais diferentes; c) (Revogada pelo Decreto-Lei nº 9.797, de ); d) pelo Supremo Tribunal Federal, os suscitados entre as autoridades da Justiça do Trabalho e as da Justiça Ordinária." OBSERVAÇÃO: a alínea d, do art.808 da CLT, NÃO FOI RECEPCIONADA PELA CF, por força do art. 105, I, d da CF, que atribui, na hipótese, a competência ao STJ, salvo se um Tribunal Superior estiver envolvido no conflito, já que a competência será, neste caso, do STF. Conflitos de competência material

9 Página: 9/12 Este conflito não se dá entre órgãos com jurisdição trabalhista, mas sim entre um órgão com jurisdição trabalhista e um outro sem tal característica, estando, pois, fora da competência material de qualquer órgão da Justiça do Trabalho. Assim, tratando-se de conflito material entre os órgãos da Justiça do Trabalho e os da Justiça Ordinária, a competência será do Superior Tribunal de Justiça, por força da regra do art. 105, I, d, da Constituição Federal "Art Compete ao Superior Tribunal de Justiça: I - processar e julgar, originariamente: (...) d) os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto no art. 102, I, "o", bem como entre tribunal e juízes a ele não vinculados e entre juízes vinculados a tribunais diversos;" É da competência do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, o julgamento de conflito de competência envolvendo Cortes Superiores, à luz da interpretação firmada do disposto no art. 102, I, o da CF. "Art Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: o) os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal;" QUADRO DOS ÓRGÃOS COMPETENTES PARA JULGAR CONFLITO DE COMPETÊNCIA: VT x VT ou VT x JUIZ DE DIREITO INVESTIDO EM JURISDIÇÃO TRABALHISTA (vinculados ao mesmo regional) = TRT (ART. 808, a, CLT) VT x VARA CÍVEL OU VT x VARA FEDERAL = STJ ( art. 105, I, d, CF) VT x VT (vinculados a TRT s diferentes) = TST (Lei 7.701/88, art.808, b, CLT)) VT x VARA FEDERAL = STJ ( art. 105 I, d, CF) TRT x TJ ou TRT x TRF = STJ ( art. 105, I, d, CF) TST ENVOLVIDO NO CONFLITO = STF (art. 102, I, o da CF) TRT x VT a ele vinculada = Não há conflito de competência (Súm.420, TST) DAS PARTES JUS POSTULANDI Jus postulandi, nada mais é do que a capacidade de postular em juízo. No processo do trabalho a parte pode postular diretamente sem advogado (art.791 da CLT) Art Os empregados e os empregadores poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o final. ATENÇÃO! Súmula 425 do TST- O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho. Caso a parte opte por ser representada por advogado, deverá estar munido de mandato expresso ou mandato tácito, nos moldes do 3º do art.791 da CLT Art º A constituição de procurador com poderes para o foro em geral poderá ser efetivada, mediante simples registro em ata de audiência, a requerimento verbal do advogado interessado, com anuência da parte representada. OJ-SDI1-200, do TST - É inválido o substabelecimento de advogado investido de mandato tácito. COMPARECIMENTO DAS PARTES NA AUDIÊNCIA As partes devem comparecer à audiência de Inst. e julgamento independentemente de seus patronos.(art.843,clt). Art Na audiência de julgamento deverão estar presentes o reclamante e o reclamado, independentemente do comparecimento de seus representantes salvo, nos casos de Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os empregados poderão fazer-se representar pelo Sindicato de sua categoria. 1º - É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente. Súm.377 do TST - PREPOSTO. EXIGÊNCIA DA CONDIÇÃO DE EMPREGADO -Exceto quanto à reclamação de empregado doméstico, ou contra micro ou pequeno empresário, o preposto deve ser necessariamente empregado do reclamado. Inteligência do art. 843, 1º, da CLT e do art. 54 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.

10 Página: 10/12 2º - Se por doença ou qualquer outro motivo ponderoso, devidamente comprovado, não for possível ao empregado comparecer pessoalmente, poderá fazer-se representar por outro empregado que pertença à mesma profissão, ou pelo seu sindicato. ARQUIVAMENTO Caso o reclamante não compareça à audiência inaugural, o feito será arquivado, ou seja, extinto sem resolução de mérito, (art.844,clt).e se der causa a 2 arquivamentos seguidos, não poderá reclamar pelo prazo de 6 meses perante a justiça do trabalho, art.732 da CLT perempção parcial ou perempção trabalhista. Art. 844 O não comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato. Súm.9 do TST -AUSÊNCIA DO RECLAMANTE -A ausência do reclamante, quando adiada a instrução após contestada a ação em audiência, não importa arquivamento do processo. Súm.268 do TST - A ação trabalhista, ainda que arquivada, interrompe a prescrição somente em relação aos pedidos idênticos. REVELIA O reclamado poderá ser representado por gerente ou qualquer outro preposto (art. 843, 1º da CLT), mas caso tenha sido devidamente notificado e deixe de comparecer à audiência inaugural, será declarado revel e terá contra si a pena de confissão presumida (exceto em ação rescisória, S. 398 TST). Súm.122 do TST REVELIA. ATESTADO MÉDICO A reclamada, ausente à audiência em que deveria apresentar defesa, é revel, ainda que presente seu advogado munido de procuração, podendo ser ilidida a revelia mediante a apresentação de atestado médico, que deverá declarar, expressamente, a impossibilidade de locomoção do empregador ou do seu preposto no dia da audiência. TST. OJ-SDI1-152 REVELIA. PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO. APLICÁVEL. (ART. 844 DA CLT). Pessoa jurídica de direito público sujeita-se à revelia prevista no artigo 844 da CLT. TST. OJ-SDI1-245 REVELIA. ATRASO. AUDIÊNCIA. Inexiste previsão legal tolerando atraso no horário de comparecimento da parte na audiência. Súm.398 do TST AÇÃO RESCISÓRIA. AUSÊNCIA DE DEFESA. INAPLICÁVEIS OS EFEITOS DA REVELIA - Na ação rescisória, o que se ataca na ação é a sentença, ato oficial do Estado, acobertado pelo manto da coisa julgada. Assim sendo, e considerando que a coisa julgada envolve questão de ordem pública, a revelia não produz confissão na ação rescisória. O NÃO COMPARECIMENTO NA AUDIÊNCIA EM PROSSEGUIMENTO No caso de não comparecimento, de qualquer das partes, na audiência em prosseguimento, na qual deveria depor, importa em confissão relativa, aplicando-se a Súm 74 do TST. Súm.74 do TST CONFISSÃO. I Aplica-se a confissão à parte que, expressamente intimada com aquela cominação, não comparecer à audiência em prosseguimento, na qual deveria depor. II - A prova pré-constituída nos autos pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta (art. 400, I, CPC), não implicando cerceamento de defesa o indeferimento de provas posteriores. III- A vedação à produção de prova posterior pela parte confessa somente a ela se aplica, não afetando o exercício, pelo magistrado, do poder/dever de conduzir o processo. Webaula, internet, data show, retro-projetor, Quadro (ou similar). COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO Questões Objetivas RECURSO FÍSICO APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA 1.- (CESPE/OAB ) Na hipótese de um empregado desejar mover ação de reparação de perdas e danos causados pelo cálculo incorreto do benefício previdenciário por omissão ou equívoco do empregador, o processamento e o julgamento da demanda

11 Página: 11/12 competirão: a) à justiça comum estadual. b) ao Ministério da Previdência Social. c) à justiça do trabalho. d) à justiça federal. 2.- (OAB/MG ) O conflito de jurisdição entre a Vara do Trabalho de Belo Horizonte/MG e a Vara Cível de Belo Horizonte/MG é dirimido pelo: a)- Tribunal de Justiça de MG. b)- TRT-MG. c)- STF. d)- STJ. 3.- (TRT 3ª 2009). Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: a) as ações oriundas da relação de consumo, abrangidos os entes da administração pública direta e indireta da União. b) as ações que envolvam exercício do direito de manifestação do pensamento no campo artístico e desportivo. c) as ações sobre representação sindical, entre associações de classe, agências especiais e suas representações. d) os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição federal. e) os habeas corpus, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição. Questão Discursiva O metalúrgico João da Silva sofreu, em fins de 2012, um acidente de trabalho na Funilaria Real Ltda., devido a uma falha na máquina em que trabalhava. Muito embora a Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT) tenha sido regularmente emitida e a documentação necessária encaminhada, o INSS recusou o pagamento do benefício com base em opinião técnica interna. João da Silva procurou-o para acionar o INSS, a fim de obter o pagamento do benefício, e a empresa, para obter indenização pelos danos patrimoniais e morais decorrentes do acidente de trabalho. Tendo em vista as circunstâncias, podem as duas ações ser propostas perante a Justiça do Trabalho? Por que? Explique e fundamente a resposta. DAS PARTES Questões Objetivas 1.- (FGV/OAB-IX EXAME-dez/2012) Na Justiça do Trabalho, segundo o entendimento sumulado pelo TST, é correto afirmar-se que o jus postulandi: A) não se aplica à ação rescisória, à ação cautelar, ao mandado de segurança e aos recursos de competência do TST. B) não tem mais aplicação na Justiça do Trabalho desde o advento da emenda constitucional 45. C) aplica-se em todas as causas cujo valor seja inferior a 20 salários mínimos, porque, a partir deste patamar, o advogado é indispensável. D) aplica-se irrestritamente na seara trabalhista, em todas as esferas, instâncias e ações, sendo uma de suas características marcantes. 2.- (FGV/OAB-XVIII EXAME-set/2012) - A respeito do preposto no Processo do Trabalho, de acordo com a legislação, assinale a afirmativa correta: A) Não precisa ter conhecimento dos fatos, uma vez que tal característica é própria das testemunhas. B) Não precisa ter conhecimento dos fatos, já que atua como representante do empregador. C) Deve ter conhecimento dos fatos. D) Deve ter conhecimento da interpretação do empregador quanto aos fatos ocorridos. 3.- (CESPE/OAB ) Em uma audiência inaugural, compareceu o advogado da reclamada, o qual estava munido do instrumento de procuração e da defesa. O preposto não compareceu. O juiz, então, aplicou a revelia, argumentando que o representante legal da empresa não estava presente. Diante do problema apresentado na situação hipotética acima: a) o juiz deveria ter recebido a defesa trazida pelo advogado e afastado a revelia. b) o juiz deveria ter suspendido a audiência e determinado a intimação da reclamada para tal ato em nova data por ele designada. c) está correto o posicionamento do juiz, uma vez que a presença do preposto ou representante legal da reclamada é obrigatória na audiência, não sendo suficiente a presença do advogado para apresentar contestação. d) caberia ao juiz conceder a palavra ao advogado do reclamante, pois, em caso de concordância deste, o juiz poderia receber a

12 Página: 12/12 contestação apresentada pelo advogado da reclamada, mesmo sem a presença do preposto. Questão Discursiva Microempresa Alfa foi demandada por Antônio, demitido por justa causa dois meses antes. Na audiência de julgamento, não obstante terem sido preenchidos, na carta de preposição, as formalidades legais e ter o advogado de Alfa arguido que o preposto era conhecedor dos fatos, o juiz não aceitou a presença do preposto enviado por Alfa, sob o argumento de que ele não possuía vínculo trabalhista com a empregadora, e aplicou a pena de confissão. Considerando a situação hipotética acima apresentada, informe à luz da legislação aplicável na espécie e da jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho, se o juiz agiu corretamente. Apresente os argumentos necessários à melhor interpretação do caso concreto. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO Questões Objetivas: 1.- Letra C - art.114, VI, da CRFB 2.- Letra D - art.105, I, d, CRFB 3.- Letra E - art.114, IV, da CRFB Questão Discursiva AVALIAÇÃO Não é possível a propositura das duas ações perante a Justiça do Trabalho. Já que a ação pretendendo o benefício previdenciário do auxilio doença acidentário em face do INSS deverá ser proposta na Justiça Comum Estadual, nos termos do art. 109, inciso I, da CRFB, da Súmula 501 do STF, e Súmula 15 do STJ. No entanto, a ação de indenização por dano moral e patrimonial, em decorrência do acidente de trabalho sofrido por João da Siva, a ser proposta em face do seu empregador, a empresa Funilaria Real Ltda, por ser decorrente da relação de trabalho, a competência para julgá-la é da Justiça do Trabalho, nos termos do inciso VI do art.114 da CF. DAS PARTES Questões Objetivas: 1.- Letra A - Nos termos da súmula 425, do TST, o jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791, da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho. 2.- Letra C Nos termos do 1º do art.843 da CLT, o preposto tem que ter conhecimento dos fatos 1º - É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente. 3.- Letra C Correto o procedimento do Juiz, nos termos do art. 844 da CLT, uma vez que é obrigatória a presença do reclamante e reclamado, independentemente da presença de seus representantes, conforme prevê o art. 843, caput da CLT. Nesse sentido é o entendimento consagrado na Súmula nº 122, do C. TST, ao dispor que a ausência da reclamada à audiência em que deveria apresentar defesa implica na revelia, mesmo que seu advogado esteja presente munido de procuração. Questão Discursiva O juiz não agiu corretamente, uma vez que a Lei Complementar nº 123/2006, estabelece em seu art. 54 que é facultado ao empregador de microempresa ou de empresa de pequeno porte fazer-se substituir ou representar perante a Justiça do Trabalho por terceiros que conheçam dos fatos, ainda que não possuam vínculo trabalhista ou societário. No mesmo sentido, destaca-se o posicionamento do TST, materializado através da Súmula 377. CONSIDERAÇÃO ADICIONAL

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