Panorama da Construção civil no Brasil e os avanços na Legislação em Saúde, Segurança no Trabalho
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- Judite Estrada de Almada
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1 15º CONGRESSO NACIONAL DA ANAMT 2013 Panorama da Construção civil no Brasil e os avanços na Legislação em Saúde, Segurança no Trabalho Haruo Ishikawa Vice-presidente de Relações Capital-Trabalho do SindusCon-SP 11/5/2013
2 Demanda de Mão de Obra na Construção Civil 215 Evolução do Emprego na Construção Civil 2007 a 2013* *Dados até março 2013 Brasil São Paulo Índice base Dez/06 = 100
3 Emprego com carteira Saldo de Contratação 1º Trimestre mar.08 mar.09 mar.10 mar.11 mar.12 mar.13 Brasil São Paulo
4 Demanda de Mão de Obra na Construção Civil Crescimento da Contratação de Mão de Obra -Ajudantes de obras Categorias % no total em 2009 Crescimento Ajudante de obras civis 41,4% 72,7% Trabalhadores de estruturas de alvenaria 18,3% 53,4% Trab. De montagem de estruturas de madeira, metal e compósitos em o... 6,9% 56,5% Trab. De instalações elétricas 5,1% 45,0% Trab. Na op. De máquinas de terraplenagem e fundações 5,1% 35,6% Marceneiros 3,9% 12,5% Encanadores e instaladores de tubulações 3,7% 35,0% Engenheiro civis 3,0% 33,4% Pintores de obras e revestidores de interiores 2,7% 45,2% Montadores de estruturas de concreto armado 2,6% 77,8% Engenheiros eletrecistas, eletrônicos 1,5% 17,0% Ferramenteiros 1,5% 6,9% Vidraceiros (revestimentos rígidos) 0,9% 41,6% Gesseiros 0,7% 78,5% Aplicadores de ver. Cerâmicos, pastilhas, pedras e madeiras 0,7% 32,9% Arquitetos 0,7% 52,2% Trab. Na operação de máquinas de concreto usinado 0,6% 49,0% Aplicadores de materiais isolantes 0,4% 48,2% Geólogos e geofisicos 0,2% 40,1% Revestidores de concreto 0,2% 50,5% Telhadores (revestimentos rígidos) 0,0% 19,9% 100,0% 54,0%
5 Evolução de Salários na Construção Civil de São Paulo 12 Aumento dos Salários Ano 2006 a ,51 2,67 2,06 2,61 0,90 2,52 3,45 2,59 1, ¹ 2009² ,34-2 INPC Acumulado em 12 meses Convenção Coletiva Construção Civil em São Paulo Aumento Real Construção Civil (Descontando o INPC) ¹Acima de R$2500,00 ²Até R$2500,00
6 Evolução de Salários na Construção Civil de São Paulo 12 INPC e Índices Salariais Ano 2005 a ,12 6,61 6,01 5,50 8,51 5,90 6,74 5,84 5,50 8,01 5,49 9,75 6,30 7,47 4,88 8,99 7,16 2 3,34 3, * INPC Acumulado em 12 meses (referência abril) Convenção Coletiva Construção Civil em São Paulo * Até R$2500,00 6,74% Acima R$2500,00 5,50%
7 Evolução de Salários na Construção Civil de São Paulo Pisos Salariais no Município de São Paulo e Região Ano 2005 a 2013 Não Qualificada Qualificada Qualificado em Montagem Industrial 2005 R$ 585, R$ 620, R$ 654, R$ 712,80 R$ 851, R$ 767,80 R$ 917, R$ 829,40 R$ 990, R$ 910,80 R$ 1.086,80 R$ 1.328, R$ 979,00 R$ 1.168,20 R$ 1.328, R$1.067,00 R$1.298,00 R$1.555,40
8 NR-18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção -Publicaçãoda NR-18:PortariaGMn.º3.214,de08dejunhode Alterações na NR-18: totalizando 19 alterações(período de 1992 a 2012) -Tripartismo: Criação do Comitê Permanente Nacional sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção- CPN. - Composição: de 3 (três) a 5 (cinco) representantes titulares do governo, dos empregadores e dos Empregados. - Atribuições do CPN: a) deliberar a respeito das propostas apresentadas pelos CPR, ouvidos os demais CPR; b) encaminhar ao Ministério do Trabalho as propostas aprovadas; c) justificar aos CPR a não aprovação das propostas apresentadas; d) elaborar propostas, encaminhando cópia aos CPR; e) aprovar os Regulamentos Técnicos de Procedimentos- RTP (Fonte MTE)
9 NR-18 PROPOSTA DE ALTERAÇÃO 1 Elaboração e apresentação do texto base Apresentação da proposta elaborada pela SIT ao CPN em 15/05/2013, anteriormente à disponibilização em consulta pública. 2 Consulta Pública Realizada por 60 dias no período de 20/05/2013 a 22/07/2013, com harmonização das sugestões nas semanas de 22/07/2013 a 03/08/2013.
10 NR-18 PROPOSTA DE ALTERAÇÃO 3- Elaboração de proposta de texto regulamentar O texto normativo será elaborado por 4 GTTscom reuniões mensais de três dias cada grupo sob acompanhamento do CPN e gestão por dois coordenadores da CGNOR; Prazo: finalização em seis meses de trabalho dos GTs; Resultado: a estruturação de proposta de norma, com reuniões de avaliação e harmonização. Formaçãodo GTT: trêsrepresentantesde cadabancada, discutirão determinados temas da Norma.
11 NR-18 PROPOSTA DE ALTERAÇÃO GTT1 Organização do Canteiro -DF 18.4 Área de vivência; Transporte de Trabalhadores; Sinalização Treinamento; Ordem e Limpeza CIPA e SESMT GTT2 Eletricidade -DF PLANO DE TRABALHO GTT 18.5 Demolição; Serviços em Flutuantes; Instalações Elétricas; EPI; Armazenagem e Estocagem de Materiais; Proteção contra Incêndio; Tapumes e Galerias.
12 NR-18 PROPOSTA DE ALTERAÇÃO GTT3 Máquinas e Equipamentos -SP 18.6 Escavações, Fundações e Desmonte de rochas; 18.7 Carpintaria; 18.8 Armações de Aço; 18.9 Estruturas de Concreto; Trabalho a Quente; Alvenaria; Máquinas e Equipamentos GTT4 Trabalho em Altura SP Estruturas Metálicas; Escadas, Rampas e Passarelas; Queda de Altura, Andaimes; Cabos de Aço; Serviços em Telhados PLANO DE TRABALHO GTT
13 NR-18 PROPOSTA DE ALTERAÇÃO 19-23/08 DF Participação de todos os integrantes e dos dois coordenadores da CGNOR Discussão do procedimento de trabalho dos GTTs; Discussãodos itens18.1, 18.2 e Início dos trabalhos dos grupos em separado. Setembro 02, 03 e 04 DF GTT1 04, 05 e 06 DF GTT2 16, 17 e 18 SP GTT3 18, 19 e 20 SP GTT4 Outubro 30/09, 01 e 02 DF GTT1 02, 03 e 04 DF GTT2 14, 15 e 16 SP GTT3 16, 17 e 18 SP GTT4 CRONOGRAMA DE TRABALHO - GTT
14 NR-18 PROPOSTA DE ALTERAÇÃO Novembro 04, 05 e 06 DF GTT1 06, 07 e 07 DF GTT2 18, 19 e 20 SP GTT3 20, 21 e 22 SP GTT4 Dezembro Belém CRONOGRAMA DE TRABALHO - GTT Reuniãode avaliaçãodo processoe ajustedo calendárioparao anode 2014 Participação do CPN na PREVNORTE Fevereiro/ , 04 e 05 DF GTT1 05, 06 e 07 DF GTT2 17, 18 e 19 SP GTT3 19, 20 e 21 SP GTT4
15 NR-18 PROPOSTA DE ALTERAÇÃO Março/ , 11 e 12 DF GTT1 12, 13 e 14 DF GTT2 24, 25 e 26 SP GTT3 26, 27 e 28 SP GTT4 Abril/Maio 2014 CRONOGRAMA DE TRABALHO GTT 07, 08 e 09/04 DF GTT1 09, 10 e 11/04 DF GTT2 05, 06 e 07/05 SP GTT3 07, 08 e 09/05 SP GTT /05 Reunião com todos os GTT -DF Harmonização do texto final para apresentação para a CGNOR
16 NR-18 PROPOSTA DE ALTERAÇÃO PLANO DE TRABALHO 3- Elaboração de proposta de texto regulamentar O texto final será apresentado ao CPN em Junho/2014, harmonizado pela CGNOR de junho/julho, discutido em Julho com a coordenação da CTPP e apresentado para a CTPP na reunião seguinte(provavelmente agosto). 4- Aprovação e Publicação A proposta de norma será apresentada à CTPP e publicada pela SIT.
17 NR-18 PROPOSTA DE ALTERAÇÃO PLANO DE TRABALHO 4 Pontos a serem alterados GTT1 Organização do Canteiro DF GTT2 Eletricidade DF GTT3 - Máquinas e Equipamentos SP GTT4 Trabalho em Altura SP 5 Conclusão dos Trabalhos 19-23/05 Reunião com todos os GTTs Harmonização do texto final para apresentação para a CGNOR
18 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PCMSO NR -7 Médico coordenador do Programa 1) deve possuir, obrigatoriamente, especialização em Medicina do Trabalho; 2) realizar os exames médicos: a) admissional: b) periódicos; c) do retorno ao trabalho; d) de mudança de função; e) demissional. 3) encarregar-se dos exames complementares previstos nos itens, quadros e anexos da NR-7, profissionais e/ou entidades devidamente capacitados, equipados e qualificados; 4) Garantir, na sua ausência, que os exames sejam feitos por feitos por profissional médico familiarizado com os princípios da patologia ocupacional e suas causas, bem como com o ambiente, as condições de trabalho e os riscos a que está ou será exposto cada trabalhador da empresa a ser examinado;
19 Custo dos acidentes no trabalho FAP Fator Acidentário de Prevenção: pode aumentar o RAT Risco de Acidentes do Trabalho (antigosat) ematé 100%oureduzi-loem até 50%. AlíquotadoRATparaConstruçãoCivil3%. O FAP é composto de índices de frequência, gravidade e custo. Ações regressivas: ações movidas pela Procuradoria da Fazenda Nacional com o objetivo de reaver todos os valores pagos pelo INSS em decorrência de benefícios concedidos por incapacidade laboral ou morte do segurado em decorrência de acidentes no trabalho. Caberá ação regressiva contra o empregador quando configurada a negligência no cumprimento das normas de segurança e saúde no trabalho. NTEP - Nexo Técnico Epidemiológico: formado pelo perito do INSS entre a doença e o trabalho desenvolvidopeloempregado,comnocnaeenaciddadoença. A Advocacia-Geral da União(AGU) ajuizou, no dia 29/4/13, 291 ações regressivas acidentárias em todo o país. A expectativa é que R$ ,06 sejam ressarcidos aos cofres públicos. Fonte CNI. Indenizações: o empregador poderá ser condenado a pagar indenização ao empregado devido a sequelas decorrentes de acidentes no trabalho. Embargo de obra: o Ministério do Trabalho e Emprego poderá paralisar a obra em decorrência de acidentes e falta de condições de segurança.
20 Muito Obrigado. SindusCon-SP Relações Capital-Trabalho Fone:
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