DIREITO CONSTITUCIONAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DIREITO CONSTITUCIONAL"

Transcrição

1 JULIANO TAVEIRA BERNARDES OLAVO AUGUSTO VIANNA ALVES FERREIRA DIREITO CONSTITUCIONAL TOMO I - Teoria da constituição 7 a edição revista e atualizada 2017 coleção SINOPSES para concursos Coordenação Leonardo de Medeiros Garcia 16 Sinopses p conc v16 - Bernardes-Ferreira -Dir Constitucional.indb 3 15/03/ :25:20

2 Capítulo Conceitos básicos de teoria geral do Estado?I 1. CONCEITO DE ESTADO Estado é a entidade político-social juridicamente organizada para executar os objetivos da soberania nacional. O primeiro autor que introduziu o termo Estado, no sentido próximo do atual, foi Maquiavel, na obra O Príncipe. 2. ESTADO VS. NAÇÃO Não são sinônimas as expressões Estado e nação. O conceito de nação envolve a existência de vínculos comuns entre os habitantes de determinado local. Embora possuam inegável sentido político, caracterizam-se tais vínculos, principalmente, por relações qualificadas por fatores subjetivos que decorrem das mais diferentes origens (racial, geográficas, religiosas, culturais). Trata-se do conjunto homogêneo de pessoas que se consideram ligadas entre si por vínculos de sangue, idioma, religião, cultura, ideias, objetivos. Nação é comunidade que se caracteriza por sentimentos relativamente uniformes. Já a definição de Estado envolve, necessariamente, o aspecto de organização jurídica desse conjunto de pessoas (sociedade). Essa distinção explica por que uma nação surge antes do próprio Estado e por que nações podem subsistir sem o Estado (como a nação judaica antes da criação do Estado de Israel). Também é possível que várias nações estejam reunidas sob mesmo Estado (Estado plurinacional ), assim como o Reino Unido e como sucedia na antiga União Soviética. E há ainda nações divididas entre dois ou mais Estados, tais quais a nação alemã na época da divisão entre as antigas Alemanhas Ocidental e Oriental; a nação coreana, ainda separada entre as Coreias do Sul e a do Norte. É diretriz do direito internacional, porém, a de que cada nação faz jus a constituir um Estado próprio. Sinopses p conc v16 - Bernardes-Ferreira -Dir Constitucional.indb 35 15/03/ :25:21

3 36 Direito Constitucional Vol. 16 Juliano T. Bernardes e Olavo A. V. Alves Ferreira Diferença entre Estado e nação NAÇÃO = COMUNIDADE é comunidade que se caracteriza por sentimentos comuns. há vínculos entre os habitantes de determinado local, que decorrem das mais diferentes origens (étnicas, geográficas, religiosas, culturais). conjunto homogêneo de pessoas que se consideram ligadas entre si por vínculos de sangue, idioma, religião, cultura, ideias, objetivos. ESTADO = SOCIEDADE é sociedade que envolve o aspecto de organização jurídica de um conjunto de pessoas. 3. ELEMENTOS DO ESTADO Entre as tentativas de conceituar o que seja Estado, figuram três elementos básicos: 1) território: base física do Estado; 2) povo: associação humana; 3) governo: comando por parte de autoridade soberana. ESTADO Território + povo + GOVERNO 3.1. Território É a base física sobre a qual se fixa o povo e se exerce o poder estatal. Cuida-se da esfera territorial de validade da ordem jurídica nacional (KELSEN) Povo Conjunto das pessoas dotadas de capacidade jurídica para exercer os direitos políticos assegurados pela organização estatal. Difere-se da população, cujo conceito envolve aspectos meramente estatísticos do número total de indivíduos que se sujeitam ao poder do Estado, incluindo, por exemplo, os estrangeiros, apátridas e os visitantes temporários. Povo também não se confunde com nação. Embora o conceito de nação esteja ligado ao conceito de povo, contém um sentido político próprio: a nação é o povo que já adquiriu a consciência de si mesmo. Sinopses p conc v16 - Bernardes-Ferreira -Dir Constitucional.indb 36 15/03/ :25:21

4 Cap. I Conceitos básicos de teoria geral do Estado 37 O povo é o titular da soberania (art. 1º, parágrafo único, da CF/88). É aos componentes do povo que se reservam os direitos inerentes à cidadania. No Brasil, contudo, a regra de que os direitos políticos são reservados somente a quem pertença ao povo comporta exceção, por causa do regime de equiparação entre brasileiros e portugueses, quando houver reciprocidade (art. 12, 1º, da CF/88) Governo É o conjunto das funções necessárias à manutenção da ordem jurídica e da administração pública. Deve ser soberano, ou seja, absoluto, indivisível e incontestável no âmbito de validade do ordenamento jurídico estatal. Todavia, existem formas estatais organizadas sob dependência substancial de outras (exemplos: San Marino, Mônaco, Andorra, Porto Rico), que por isso não podem ser chamadas de Estado perfeito. Ou seja, a soberania é uma qualidade do poder que mantém estreita ligação com o âmbito de validade e eficácia da ordem jurídica. Trata-se da característica de que se reveste o poder absoluto e originário do governo, que é exercitado em nome do povo. No plano interno, o poder soberano não encontra limites jurídicos. Mas parte da doutrina entende que a soberania estatal é restringida por princípios de direito natural, além de limites ideológicos (crenças e valores nacionais) e limites estruturais da sociedade (sistema produtivo, classes sociais). Já no plano internacional, a soberania estatal encontra limites no princípio da coexistência pacífica das soberanias estatais Soberania vs. autonomia 1) A soberania representa um plus em relação à autonomia, no que diz respeito ao grau de independência e desprendimento com que é exercido o poder. 2) Segundo MARCELLO CAETANO, a soberania é poder político supremo, porque não está limitado por nenhum outro poder na ordem interna; e é poder político independente, porque na sociedade internacional não tem de acatar regras que não sejam voluntariamente aceitas. 3) Segundo correntes positivistas, a soberania é juridicamente ilimitada no âmbito territorial do Estado; segundo correntes jusnaturalistas, a soberania encontra barreiras: a) no direito natural; b) na coexistência das nações; e c) nas próprias finalidades do Estado. Já a autonomia observa limites mais severos: é limitada ainda pela capacidade de disposição de poder conferido pelo ente soberano. Sinopses p conc v16 - Bernardes-Ferreira -Dir Constitucional.indb 37 15/03/ :25:21

5 38 Direito Constitucional Vol. 16 Juliano T. Bernardes e Olavo A. V. Alves Ferreira 4) A autonomia apresenta-se como um círculo contido naquele que representa a soberania. 5) A soberania permite o exercício da autonomia, mas cuida de restringi- -lo a certas distribuições de competência. 6) O poder soberano, como fonte originária da ordem normativa, estabelece e regula os termos do poder autônomo. 7) A soberania é nota caracterizadora do Estado na ordem internacional, enquanto a autonomia interessa à ordem interna somente. Importante: O STF adota a respeito a corrente positivista, não reconhecendo limites impostos à soberania por parte do direito natural (ADInMC 3.300/DF). DIFERENÇA ENTRE AUTONOMIA E SOBERANIA Soberania a) corrente positivista: soberania ilimitada (corrente positivista, adotada pelo STF); b) corrente jusnaturalista: soberania limitada pelo direito natural, pela necessidade coexistência com as demais nações e pelas finalidades do Estado. Autonomia Limitada Como esse assunto foi cobrado em concurso? Em questão elaborada pelo XXVII concurso para Promotor de Justiça do MPDFT (2005), foram consideradas incorretas as seguintes assertivas: A soberania estatal manifesta-se pelo exercício, dentre outros, de poderes, tais como: cunhar moedas, exigir tributos e dispor de forças armadas. Em relação às comunidades supranacionais, ao desenvolvimento histórico do Estado e à soberania estatal, assinale a alternativa correta: b) Soberania é característica própria do Estado Federativo, não estando presente em outras formas de Estado (unitário e confederado). c) O princípio de autodeterminação dos povos, previsto na Constituição Federal de 1988, não se correlaciona à ideia de soberania. d) Com as comunidades supranacionais, surgindo o direito comunitário, bem como com o MERCOSUL e outros blocos econômicos, o conceito de soberania desaparece. e) A Constituição brasileira não enfatiza a soberania como fundamento da República Federativa. Em questão elaborada para concurso de Juiz do TRT/23ª Região (2006), foi considerada correta a seguinte assertiva: Nenhum governo federal, nem os governos dos Estados, nem dos Municípios ou do Distrito Federal são soberanos, porque todos são limitados, expressa ou implicitamente, pelas normas positivas da Constituição da República; Sinopses p conc v16 - Bernardes-Ferreira -Dir Constitucional.indb 38 15/03/ :25:21

6 Cap. I Conceitos básicos de teoria geral do Estado FORMA DE ESTADO 4.1. Plano do direito público internacional No plano do direito público internacional, os Estados são vistos ou como entidade unitária (Estado unitário) ou como uniões estatais (Estados compostos). Nesses termos, Estados unitários são aquelas formas estatais clássicas, em que se identificam grupos populacionais e território tradicionais, com governo nacional único, não importando o grau de descentralização interna dos órgãos que o constituem. Exemplos: Brasil, Argentina, Itália. Já os Estados compostos são formados por dois ou mais Estados, com esferas distintas de poder governamental, conforme regime jurídico especial, cuja personalidade de direito público internacional é atribuída a uma entidade única (união). Na explicação de SAHID MALUF, trata-se de uma pluralidade de Estados, perante o direito interno, mas que se projeta na esfera jurídica internacional como uma unidade. Podem assumir as seguintes modalidades: A) uniões pessoais: quando a junção de dois ou mais Estados distintos ocorre pela ascensão ao governo de um único monarca. Exemplo clássico: a união de Portugal e Espanha sob o reinado de Filipe II; B) uniões reais: junção íntima e definitiva de dois ou mais Estados, conservando cada um a sua autonomia administrativa, a sua existência própria, mas formando uma só pessoa jurídica de direito público internacional (SAHID MALUF, 1988, p. 162). Exemplo: o extinto Império Austro-Húngaro; C) uniões incorporadas: união de dois ou mais Estados distintos para a formação de uma nova unidade, com extinção dos Estados originais. Exemplo: o Reino Unido; D) confederações: ligas de Estados soberanos, baseadas em tratado internacional, mediante as quais cada Estado conserva sua personalidade jurídica de direito público internacional nos assuntos não alcançados pelo pacto confederativo. Trata-se também de modalidade especial de Estado complexo ou agrupado, que merecerá maiores detalhes no item a seguir No plano do direito constitucional No plano do direito constitucional, a tipologia dos Estados varia conforme a organização interna disciplinada nas respectivas constituições. Diferencia-se daquela traçada no âmbito do direito internacional, pois o Estado é visto por dentro, e não como simples projeção exterior. O que define a forma de um Estado no âmbito do direito público interno é o grau de centralização dos poderes estatais. Nesse sentido, Sinopses p conc v16 - Bernardes-Ferreira -Dir Constitucional.indb 39 15/03/ :25:21

7 40 Direito Constitucional Vol. 16 Juliano T. Bernardes e Olavo A. V. Alves Ferreira considera-se centralizado um Estado se a prestação de serviços estatais ocorre de forma direta, sem deslocamento do centro de competências, tampouco delegação de funções estatais para entidades diversas. O poder político é exercido exclusivamente por único ente estatal, não havendo sobreposição de poderes nem delegação de poderes a outros centros de competência. Por outro lado, um Estado é considerado descentralizado quando as atividades estatais são distribuídas a vários núcleos ou centros detentores de competências, cada qual dotado de personalidade jurídica própria no âmbito do direito interno. Importante: A descentralização poderá ser: (a) administrativa (limitada à criação de normas individuais); (b) legislativa (quando se confere capacidade de edição de normas abstratas) ou; (c) política (que engloba a administrativa e a legislativa). Portanto, a depender do nível de centralização estatal, os Estados se dividem entre unitários e complexos. Nos Estados unitários, a descentralização, quando existente, é incompleta. Está sujeita ao critério do poder central, o qual poderá suprimi-la, ampliá-la ou restringi-la. Embora possa haver deslocamento competências para entidades inferiores, estas não possuem autonomia político-constitucional, pois se qualificam, no máximo, como autarquias territoriais. Os centros parciais de competência (províncias, territórios, regiões administrativas, não importa a nomenclatura) exercem poderes políticos delegados ou atribuídos. Exemplos: França, Bélgica, Portugal, Holanda e o Estado brasileiro estruturado pela Constituição de Nos Estados complexos, convivem entes estatais dotados de competências políticas próprias, que não podem ser alteradas pela simples vontade de alguma entidade superior. A descentralização é completa, porque a distribuição de competências é conservada por força de normas constitucionais ou de tratados internacionais. Numa base territorial comum, exercem sobreposta e simultaneamente poderes políticos tanto a entidade central (União) quanto cada entidade parcial (Estados-membros). Daí se falar em divisão geográfica de poder. Este tipo de figura estatal divide-se em dois principais subtipos: Estado federal e Estado confederal. A) Estado federal: é constituído por entidades parciais chamadas Estados-membros (no Brasil, México, EUA), Províncias (na Argentina) ou Laender (na Alemanha) que detêm núcleo próprio de competências políticas, conservando autonomia e personalidade jurídica de direito público interno. Todavia, a soberania estatal e a personalidade jurídica de direito internacional concentram-se num mesmo ente central (União). Sinopses p conc v16 - Bernardes-Ferreira -Dir Constitucional.indb 40 15/03/ :25:21

8 Cap. I Conceitos básicos de teoria geral do Estado 41 São pressupostos de existência do Estado federal, segundo MICHEL TEMER: I) descentralização política que parte da própria constituição (repartição constitucional de competências), impedindo a livre ingerência por parte do poder central; II) participação das ordens jurídicas parciais (Estados-membros) na vontade criadora da ordem jurídica nacional, por meio de órgão representativo próprio (Senado); III) auto-organização assegurada aos Estados-membros, mediante constituições estaduais (poder constituinte decorrente); e IV) princípio da indissociabilidade (ou indissolubilidade) dos Estados- -membros, que não possuem soberania para separarem-se do ente federalizado. Importante: Pela Constituição de 1988, a indissolubilidade da federação é considerada fundamento para intervenção federal (art. 34, I) e a forma federativa de Estado é considerada cláusula pétrea (art. 60, 4º, I). Como esse assunto foi cobrado em concurso? Em questão elaborada para o concurso de Diplomata (2009/Cespe), a seguinte assertiva foi considerada como errada: O Estado federal brasileiro a República Federativa do Brasil é pessoa jurídica de direito público internacional, e sua organização político-administrativa compreende a União, os estados e o Distrito Federal, mas não, os municípios, pois estes não são entidades federativas, visto que constituem divisões político-administrativas dos estados. São pressupostos de manutenção do Estado federal: I) a rigidez constitucional; e II) a existência de órgão, criado pela constituição, para realizar o controle de constitucionalidade das leis e decidir conflitos de competências entre as entidades federativas. ESTADO FEDERAL Pressupostos de existência a) repartição constitucional de competências; b) participação das ordens jurídicas parciais (Estados-membros) na vontade criadora da ordem jurídica nacional; c) auto-organização dos Estados-membros (poder constituinte decorrente); e d) princípio da indissociabilidade. Pressupostos de manutenção a) rigidez constitucional; e b) existência de órgão responsável pelo controle de constitucionalidade das leis e pela decisão dos conflitos de competências entre as entidades federativas. Sinopses p conc v16 - Bernardes-Ferreira -Dir Constitucional.indb 41 15/03/ :25:21

9 42 Direito Constitucional Vol. 16 Juliano T. Bernardes e Olavo A. V. Alves Ferreira Os Estados federalizados formam-se por agregação ou por segregação. No primeiro caso, Estados pré-existentes renunciam à própria soberania para aglomerarem-se sob nova formação comum, que passará a ser detentora única da personalidade de direito público externo. Exemplos: EUA e Alemanha. No segundo caso, o Estado é formado pela descentralização de um Estado unitário em vários centros de competência autônomos. Exemplos: Brasil, México e Argentina. B) Estado confederal: caracteriza-se pela reunião permanente de Estados independentes e soberanos, geralmente com a finalidade de defesa externa e paz interna. A reunião é precedida por tratado internacional, reservando-se a cada um dos Estados a prerrogativa de desligamento a qualquer tempo da confederação, segundo a fórmula: os Estados não foram feitos para o acordo, mas o acordo para os Estados. Exemplos: alianças pan-helênicas da Grécia antiga; a Alemanha e os Estados Unidos, em datas pretéritas; a Confederação Helvética (Suíça); Sérvia e Montenegro nos dias atuais. Principais distinções entre estado federal e estado confederal Estado federal fundamento jurídico: constituição; unidades parciais não possuem direito de secessão (princípio da indissociabilidade/ indissolubilidade); unidades parciais detêm autonomia. Estado confederal fundamento jurídico: tratado internacional; unidades parciais possuem direito de secessão; unidades parciais detêm soberania. Como esse assunto foi cobrado em questões dissertativas de concurso? O concurso para Defensor Público do Mato Grosso do Sul (2008/Vunesp) perguntou: A exemplo de outros Estados estrangeiros, o Brasil se constitui numa República Federativa. Embora cada Federação tenha suas próprias características, os doutrinadores costumam dizer que é possível identificar a presença de alguns traços comuns a todas as federações. Nesse diapasão, relacione brevemente quatro desses elementos comuns que estão presentes na federação brasileira. 5. DIVISÃO DE PODERES A ideia da divisão de poderes é princípio geral de direito constitucional. Também chamada de sistema de freios e contrapesos (checks and balances system), a divisão tripartida de poderes foi sugerida por Aristóteles, John Locke e Rousseau, mas é a Montesquieu que se deve sua definição e divulgação. Foi positivada, primeiramente, nas Constituições das ex-colônias inglesas na América. Sinopses p conc v16 - Bernardes-Ferreira -Dir Constitucional.indb 42 15/03/ :25:21

10 Cap. I Conceitos básicos de teoria geral do Estado 43 Num sentido técnico, a se considerar que o Poder Político é uno, indivisível e indelegável, não se poderia falar em separação de poderes, mas em distinção de funções ou divisão funcional de poder. Assim, surge a seguinte divisão: 1) Função legislativa: consiste, principalmente: i) na edição de normas gerais e abstratas, que inovem a ordem jurídica: as leis em sentido material; ii) na fiscalização e controle dos atos praticados no exercício da função executiva. 2) Função executiva: com atuação nos fins diretamente inerentes à administração do Estado (em sentido amplo), incluindo a economia, a arrecadação e a defesa. Possui três missões básicas: intervenção, fomento e serviço público. 3) Função judiciária: tem por escopo, basicamente, a aplicação ou a revisão da aplicação das normas jurídicas aos casos concretos, em caráter definitivo (garantia do monopólio judicial da última palavra), com o objetivo de compor litígios ou, pelo menos, de evitar que se propaguem. Divisão funcional de poder Função legislativa Função executiva Função judiciária edição de normas gerais e abstratas, impessoais e inovadoras da ordem jurídica: as leis em sentido material; fiscalização e controle dos atos praticados no exercício da função executiva. atuação nos fins diretamente inerentes à administração do Estado (em sentido amplo), mediante a intervenção, o fomento e o serviço público. aplicação ou a revisão da aplicação das normas jurídicas aos casos concretos, em caráter definitivo. Importante: A administração interna feita pelo Judiciário e Legislativo é função atípica desses Poderes, mas não constitui uma exceção ao princípio da divisão, e sim um pressuposto da separação, qual seja, a independência recíproca. Nesse sentido, para o STF, tanto o autogoverno quanto a existência de espaços variáveis de autonomia financeira e orçamentária fazem parte da independência dos Poderes (ADIn 135/PB). Ademais, a divisão não é absoluta. No Brasil, por exemplo, a Constituição Federal estabelece hipóteses de interferência recíproca entre as funções estatais, que servem para garantir que o poder não se exerça sem qualquer controle. Todavia, é princípio geral aplicável ao assunto, a nenhum dos Poderes é dado delegar atribuições a agentes de outros Poderes. Mais sobre o assunto, cf. item do Capítulo VI. Sinopses p conc v16 - Bernardes-Ferreira -Dir Constitucional.indb 43 15/03/ :25:21

11 44 Direito Constitucional Vol. 16 Juliano T. Bernardes e Olavo A. V. Alves Ferreira Como o STF já enfrentou a questão: Não ofende os princípios da separação e da harmonia entre os Poderes do Estado a decisão do Supremo Tribunal Federal que, em inquérito destinado a apurar ilícitos penais envolvendo deputado federal, determinou, sem prévia autorização da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, a coleta de dados telemáticos nas dependências dessa Casa Legislativa. Além de não haver determinação constitucional nesse sentido, a prévia autorização poderia, no caso, comprometer a eficácia da medida cautelar pela especial circunstância de o Presidente da Câmara, à época, estar ele próprio sendo investigado perante a Suprema Corte (Pleno, AgR na AC 4.005/DF). Como esse assunto foi cobrado em concurso? O 170º Concurso para a Magistratura Estadual do TJSP (1998) apontou como incorretas as seguintes assertivas: O Poder Executivo não participa do processo legislativo e Ao Poder Judiciário é vedada a prática de atos administrativos. 6. FORMA DE GOVERNO É a definição abstrata de um modo de atribuição do poder Classificação de Aristóteles Segundo ARISTÓTELES, as formas de governo dividiam-se entre normais e anormais. A) Normais: aquelas cujo objetivo era o bem da comunidade. Subdividiam-se em: A.1) Monarquia: o governo de uma só pessoa; A.2) Aristocracia: o governo de uma classe restrita; e A.3) Democracia: o governo de todos os cidadãos. B) Anormais: aquelas que visavam somente a vantagens para os governantes, a saber: B.1) Tirania: forma corrompida de monarquia. Segundo MARIA HE- LENA DINIZ (1998, p. 565), governo legítimo, mas cruel, por ser injusto; governo que não respeita princípios constitucionais; exercício despótico do poder. B.2) Oligarquia: forma corrompida de aristocracia. Governo em que o poder fica concentrado em mãos de uma classe aristocrática ou de alguma família ou, ainda, de um pequeno grupo de pessoas pertencente ao mesmo partido; regime político em que o grupo Sinopses p conc v16 - Bernardes-Ferreira -Dir Constitucional.indb 44 15/03/ :25:21

12 Cap. I Conceitos básicos de teoria geral do Estado 45 do governante busca, arbitrariamente, a consecução de seus próprios interesses, agindo em seu benefício (cf. MARIA HELENA DINIZ, 1998, p. 436). B.3) Demagogia: forma corrompida de democracia. Estado corrupto da democracia e que se realiza pela força do número, não representando nem traduzindo uma convivência cívica ou o pensamento do governo (cf. MARIA HELENA DINIZ, 1998, p. 50). FORMAS DE ESTADO SEGUNDO ARISTÓTELES Normais aquelas que têm por objeto o bem da comunidade; monarquia; aristocracia; democracia. Anormais aquelas que visam somente a vantagens para os governantes; tirania; oligarquia; demagogia. Como esse assunto foi cobrado em concurso? Em questão elaborada para o concurso de Juiz do TJPI (2007/Cespe), foi apontada como incorreta a seguinte assertiva: Para Aristóteles, os governos são republicanos no qual todo o povo, ou pelo menos uma parte dele, detém o poder supremo; monárquico em que uma só pessoa governa; despótico em que um só arrasta tudo e todos com sua vontade e seus caprichos, sem leis ou freios Classificação de Maquiavel MAQUIAVEL concebeu somente duas formas de governo: governo da minoria e governo da maioria. A) Governo da minoria: dividido em: A.1) Monarquia: forma de governo que se caracteriza pela presença dos seguintes fatores: (i) a vitaliciedade do governante; (ii) a hereditariedade como mecanismo de sucessão governamental; (iii) a irresponsabilidade do monarca pelos atos que praticar; e (iv) para alguns autores, a ausência de representatividade popular. Subdivide-se em: A.1.1) Monarquia absoluta: em que os poderes reais são ilimitados; A.1.2) Monarquia de estamentos (ou monarquia de braços): na qual o poder é descentralizado e delegado; e Sinopses p conc v16 - Bernardes-Ferreira -Dir Constitucional.indb 45 15/03/ :25:21

13 46 Direito Constitucional Vol. 16 Juliano T. Bernardes e Olavo A. V. Alves Ferreira A.1.3) Monarquia constitucional: aquela em que o monarca só exerce funções limitadas, geralmente restritas ao âmbito do Poder Executivo. A.2) Ditadura: governo desenvolvido por governante que reúne em si amplos poderes públicos, exercendo arbitrária e absolutamente o Executivo e o Legislativo e, excepcionalmente, também o Judiciário (MARIA HELENA DINIZ). Atenção! O termo Ditadura veio da Antiguidade clássica e, durante séculos, teve conotação positiva, no que se diferenciava da Tirania e do Despotismo. Isso porque remetia às famosas ditaduras romanas, que eram formas temporárias de estados de exceção. Porém, após a Primeira Grande Guerra, generalizou-se o costume de chamar de ditaduras todos os governos não democráticos, de modo que o termo tecnicamente mais correto autocracia acabou por ser relegado nos manuais de direito público (NORBERTO BOBBIO, 2001, p. 158). B) Governo da maioria, com uma só espécie: B.1) República: caracterizada pela exigência de renovação do governo por meio de eleições periódicas: o governo deve ser temporário e eletivo. Um governo republicano está baseado nas seguintes premissas: (i) a temporariedade: o governo deve ser exercido por tempo determinado, ainda que admissível a renovação do prazo; (ii) a eletividade: a sucessão governamental exige eleições periódicas, afastada a sucessão por simples vínculos hereditários; (iii) a responsabilidade dos agentes públicos: devem responder por seus atos tanto os governantes quanto de todos os demais agentes públicos: legisladores, magistrados e administradores; e (iv) a representatividade popular: o exercício da função pública e os poderes a ele inerentes têm base na soberania popular. Atenção! O STF já confirmou pelo menos duas dessas características no regime republicano brasileiro, a saber: a temporariedade (Plenário, MS /DF) e a responsabilidade dos agentes públicos (MC no MS /DF e MC no MS /DF) Importante: Pela Constituição de 1988, somente a forma de Estado (forma federativa de Estado) é considerada cláusula pétrea expressa (art. 60, 4º, I). Porém, a forma de governo (princípio republicano) está prevista como princípio sensível (art. 34, VII, a), cuja violação caracteriza hipótese de intervenção. Sinopses p conc v16 - Bernardes-Ferreira -Dir Constitucional.indb 46 15/03/ :25:21

14 Cap. I Conceitos básicos de teoria geral do Estado 47 Como esse assunto foi cobrado em concurso? No concurso para Juiz do TJPR (2010), o candidato deveria considerar correta a seguinte alternativa: A Constituição Federal de 1988 não considerou a forma republicana de governo uma matéria petrificada no texto. Ou seja, hodiernamente, a forma de governo República não tem status de cláusula pétrea. Importante: São espécies republicanas: B.1.1) República aristocrática: o governo é exercido por alguma classe privilegiada, geralmente a nobreza; e B.1.2) República democrática: considera o povo como titular do poder estatal. Atualmente, a qualificação democrática que se possa dar a algum governo não diz propriamente respeito à forma em que se exerce, senão ao regime político do Estado. Comparação entre as características das formas de governo Monarquia vitaliciedade do governante; hereditariedade como mecanismo de sucessão governamental; irresponsabilidade do monarca pelos atos que praticar; ausência de representatividade popular. República temporariedade: o governo deve ser exercido por tempo determinado, ainda que admissível a renovação do prazo. eletividade: a sucessão governamental exige eleições periódicas, afastada a sucessão por simples vínculos hereditários; responsabilidade do governante e de todos demais agentes públicos; representatividade popular. Como esse assunto foi cobrado em concurso? Em questão elaborada pelo XIV Concurso para Juiz do TRF/4ª Região (2010), a alternativa considerada correta pelo gabarito tinha a seguinte redação: Como República, o Brasil conta com o exercício do poder político em caráter eletivo, transitório e com responsabilidade. 7. SISTEMA DE GOVERNO Ao optar pela adoção de determinado sistema de governo, cada Estado escolhe como será a organização e estruturação do governo, isto é, quais serão as normas que irão reger as relações entre os Poderes Legislativo e Sinopses p conc v16 - Bernardes-Ferreira -Dir Constitucional.indb 47 15/03/ :25:21

15 48 Direito Constitucional Vol. 16 Juliano T. Bernardes e Olavo A. V. Alves Ferreira Executivo no exercício das funções governamentais. Define-se um sistema de governo pela posição recíproca dos poderes, ou seja, a separação de poderes é fator determinante do sistema de governo. Tradicionalmente, divide-se em: A) Sistema presidencialista: criação da Constituição norte-americana de Tem por características: típico das Repúblicas; o Presidente da República exerce o Executivo em toda sua plenitude, acumulando as funções de Chefe de Estado e Chefe de Governo; a investidura e o exercício do mandato do Presidente independem da vontade do Legislativo; o Legislativo não se sujeita a dissolução e seus membros são investidos em mandato com termo certo; propicia maior divisão e independência entre os Poderes; e o plano de governo é estabelecido e observado sem a influência do Legislativo, salvo no tocante à posterior prestação de contas. B) Sistema parlamentarista: nasceu na Inglaterra, a partir da Magna Carta de 1215, até consolidar-se formalmente com a Reforma Eleitoral de São características desse sistema: típico das monarquias constitucionais, embora tenha sido estendido às Repúblicas europeias; o Poder Executivo é dividido entre a chefia do Estado (exercida pelo monarca ou pelo Presidente) e a chefia do Governo (de atribuição do Primeiro-Ministro); o Chefe do Estado nomeia ou indica o Primeiro-Ministro; o Primeiro-Ministro é quem nomeia ou indica os demais Ministros; a aprovação pela Assembleia do Primeiro-Ministro e de seu Ministério dá-se em conjunto, juntamente com a deliberação sobre o plano de governo, ratificando-os politicamente perante o povo; o governo deve confiança ao Parlamento; quebrada a confiança, formalizada por uma moção de desconfiança ou voto de censura (ambos de deliberação do Parlamento), é dissolvido o governo, que não possui investidura por termo certo; e o Chefe do Estado poderá dissolver o Parlamento e convocar novas eleições, a fim de se apurar o grau de confiança dos parlamentares perante o povo. Sinopses p conc v16 - Bernardes-Ferreira -Dir Constitucional.indb 48 15/03/ :25:21

16 Cap. I Conceitos básicos de teoria geral do Estado 49 C) Sistema diretorial: também conhecido como sistema convencional, foi posto em funcionamento pela primeira vez na antiga União Soviética. Nesse sistema, as funções executiva e legislativa concentram- -se em uma só entidade (Assembleia). Existem ainda órgãos voltados para a administração, mas todos subalternos à Assembleia. Um dos membros da Assembleia é intitulado Presidente da República, mas com funções meramente cerimoniais. SISTEMAS DE GOVERNO Sistema presidencialista Sistema parlamentarista Sistema diretorial ou convencional Criação norte-americana (Constituição de 1787). a) típico das Repúblicas; b) Poder executivo: exercido em plenitude pelo Presidente da República (Chefe de Estado + Chefe de Governo). A investidura e o exercício do mandato do Presidente independem da vontade do Legislativo; c) Poder Legislativo: não se sujeita a dissolução e seus membros são investidos em mandato com termo certo; d) maior divisão e independência entre os Poderes. Nasceu na Inglaterra (Magna Carta de 1215) e se consolidou com a Reforma Eleitoral de a) típico das monarquias constitucionais, embora tenha sido estendido às Repúblicas europeias; b) o Poder Executivo é dividido entre a chefia do Estado (exercida pelo monarca ou pelo Presidente) e a chefia do Governo (de atribuição do Primeiro-Ministro); c) maior dependência entre os Poderes. Adotado na antiga União Soviética. a) os órgãos voltados para a administração são todos subalternos à Assembleia. Um dos membros da Assembleia é intitulado Presidente da República, mas suas funções são meramente cerimoniais. b) as funções executiva e legislativa concen tram-se em uma só entidade (Assembleia). Como esse assunto foi cobrado em concurso? No 28º Concurso para Promotor de Justiça para o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (2009), foi considerado correto o enunciado: O princípio da separação de poderes é fator determinante do sistema de governo. 8. REGIMES POLÍTICOS São os complexos estruturais de princípios e forças políticas que orientam determinada concepção de Estado e seu ordenamento jurídico (JOSÉ AFONSO DA SILVA). Dividem-se, basicamente, em: Sinopses p conc v16 - Bernardes-Ferreira -Dir Constitucional.indb 49 15/03/ :25:21

17 50 Direito Constitucional Vol. 16 Juliano T. Bernardes e Olavo A. V. Alves Ferreira A) Autocracia: a estruturação de governo ocorre de cima para baixo, privilegiando-se a soberania do governante, ou seja, o princípio do chefe. Segundo MARCELLO CAETANO, autocrático é aquele regime em que o poder político (incluindo o poder constituinte) é exercido em nome próprio, por uma pessoa ou por um grupo social (classe, casta, partido ou corporação). B) Democracia: a soberania é da titularidade do povo, de forma que o governo é organizado de baixo para cima, conforme a vontade popular. Nos regimes democráticos, o poder político é concedido pelo Estado à parcela de indivíduos que constituem o povo. Enfim, a democracia pode ser sucintamente definida como o processo de convivência social em que o poder emana do povo e há de ser exercido, direta ou indiretamente, pelo povo e em proveito do povo Regime político democratic O regime político democrata é caracterizado pelo exercício do poder sobre a base da efetiva participação do povo soberano nas decisões políticas, sempre à procura da realização de valores de convivência humana como a igualdade, a liberdade, a justiça e a dignidade das pessoas (LORA ALARCÓN, 2007, 106). Assenta-se em dois princípios fundamentais: A) o da soberania popular; e B) o da participação do povo no poder, seja direta ou indiretamente. Há quem indique ainda o chamado princípio da maioria, segundo o qual as decisões são tomadas conforme a opinião da maioria do povo. Contudo, para JOSÉ AFONSO DA SILVA, esse princípio nada mais é do que técnica de que se serve a democracia. Já os valores essenciais à democracia são, sobretudo, a igualdade e a liberdade, as quais, numa visão contemporânea, gravitam em torno do valor da dignidade da pessoa humana. A democracia pode apresentar três tipos: 1) democracia direta: é o povo que exerce, ele próprio, as funções do Estado, sem intermediação de representantes. Tipo de regime antigamente praticado em Atenas, mas que resta inviabilizado nos dias atuais em razão do crescimento do número de pessoas aos quais se concede cidadania; 2) democracia indireta (ou representativa): embora o poder pertença ao povo, este outorga funções de governo a representantes previamente eleitos; Sinopses p conc v16 - Bernardes-Ferreira -Dir Constitucional.indb 50 15/03/ :25:22

18 Cap. I Conceitos básicos de teoria geral do Estado 51 3) democracia semidireta (ou participativa): regime misto, em que mecanismos da democracia indireta convivem com exemplos de participação direta do povo, tais como o plebiscito, o referendo e a iniciativa popular em matéria de projetos legislativos. Importante: Não confundir voto direto com democracia direta. O fato de o povo escolher seus representantes diretamente não quer dizer ele próprio esteja a exercer o poder. O que ocorre é simplesmente a eleição direta, i.e., sem intermediação de quem quer que seja. Como esse assunto foi cobrado em concurso? No concurso para Auditor do Tribunal de Contas do Estado do Ceará (2006), elaborado pela Fundação Carlos Chagas, o candidato deveria considerar como correta a seguinte alternativa: Democracia semidireta é aquela que se caracteriza pela eleição de representantes do povo, por meio do voto, dotada de mecanismos de participação popular direta, como o plebiscito, o referendo e a iniciativa popular. Distinção entre os institutos FORMA DE ESTADO FORMA DE GOVERNO SISTEMA DE GOVERNO definido pelo grau de centralização dos poderes estatais. norma federativa é cláusula pétrea expressa (art. 60, 4º, I, CF). Estado unitário x Estado composto é a definição abstrata de um modo de atribuição de poder. forma republicana é princípio sensível (art. 34, VII, a, CF). Monarquia x República conjunto de normas que estabelecem como será a relação entre o Poder Legislativo e o Poder Executivo. Presidencialismo x Parlamentarismo Sinopses p conc v16 - Bernardes-Ferreira -Dir Constitucional.indb 51 15/03/ :25:22

19 Sinopses p conc v16 - Bernardes-Ferreira -Dir Constitucional.indb 52 15/03/ :25:22

Conceitos básicos de teoria geral do Estado

Conceitos básicos de teoria geral do Estado Conceitos básicos de teoria geral do Estado Capítulo I Conceitos básicos de teoria geral do Estado Sumário 1. Conceito de Estado 2. Estado vs. Nação 3. Elementos do Estado: 3.1. Território; 3.2. Povo;

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL Juliano Taveira Bernardes Olavo Augusto Vianna Alves Ferreira 16 DIREITO CONSTITUCIONAL TOMO I - Teoria da constituição 6 a edição revista e atualizada coleção SINOPSES para concursos coordenação LEONARDO

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL JULIANO TAVEIRA BERNARDES OLAVO AUGUSTO VIANNA ALVES FERREIRA DIREITO CONSTITUCIONAL TOMO I - Teoria da constituição 8 a edição revista, ampliada e atualizada 2018 coleção SINOPSES para concursos Coordenação

Leia mais

Guia de leitura da Coleção

Guia de leitura da Coleção GUIA DE LEITURA DA COLEÇÃO Guia de leitura da Coleção a mais apropriada para a preparação de concursos. DOUTRINA OTIMIZADA PARA CONCURSOS Além de cada autor abordar, de maneira sistematizada, os assuntos

Leia mais

módulo 3 Organização do Estado brasileiro

módulo 3 Organização do Estado brasileiro módulo 3 Organização do Estado brasileiro unidade 1 introdução aos princípios constitucionais fundamentais princípios constitucionais fundamentais Carl Schmitt decisões políticas do Estado normas fundadoras

Leia mais

@profluisalberto.

@profluisalberto. @profluisalberto https://www.youtube.com/profluisalberto @profluisalberto TÍTULO I DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS ART. 1º FUNDAMENTOS ART. º SEPARAÇÃO DOS PODERES ART. 3º OBJETIVOS ART. 4º RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL I

DIREITO CONSTITUCIONAL I DIREITO CONSTITUCIONAL I De acordo com Uadi Bulos, a Constituicao de 1988 qualificou a organizacao do Estado brasileiro como politico-administrativa. A ORGANIZACAO ESPACIAL E TERRITORIAL DO PODER DO ESTADO,

Leia mais

DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS pág. 1 DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito

Leia mais

Noções de Estado. Organização da Federação e Poderes do Estado

Noções de Estado. Organização da Federação e Poderes do Estado Noções de Estado Noções de Estado Organização da Federação e Poderes do Estado Estado É a sociedade política e juridicamente organizada, dotada de soberania, dentro de um território, sob um governo, para

Leia mais

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS REDE JURIS DIREITO CONSTITUCIONAL PROF. BRUNO PONTES PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS TÍTULO I DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS (arts. 1º ao 4º) TÍTULO II DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS (arts. 5º ao 17) Capítulo

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Barbara Rosa Direito Constitucional Princípios Fonte: elfactorhumanoburgos.com Direito Constitucional Princípios PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS - Elementos basilares da Constituição. - Eles nos auxiliam a entender

Leia mais

Origem na palavra Politéia, que se refere a tudo relacionado a Pólis grega e à vida em coletividade.

Origem na palavra Politéia, que se refere a tudo relacionado a Pólis grega e à vida em coletividade. O homem é um animal político por natureza; Política visa (ou deveria visar) um fim útil e bom para sociedade; Característica do ser humano é a vida em comunidade. Origem na palavra Politéia, que se refere

Leia mais

Constitucional. Aspectos Gerais do Direito. Direito. Constitucional

Constitucional. Aspectos Gerais do Direito. Direito. Constitucional Direito Constitucional Aspectos Gerais do Direito Constitucional Preâmbulo Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado

Leia mais

DIREITOS DE CIDADANIA. Sumário

DIREITOS DE CIDADANIA. Sumário Direitos Humanos PC-SP 2017 Investigador de Polícia Aula 01 - Prof. Ricardo Torques AULA 01 DIREITOS DE CIDADANIA Sumário 1 - Considerações Iniciais... 2 2 Direitos Humanos e Cidadania... 2 3 - Constituição

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Dos Princípios Fundamentais Professor Daniel Sena www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Constitucional PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS PREÂMBULO Nós, representantes do povo brasileiro,

Leia mais

Aula 3 O Estado. Objetivos:

Aula 3 O Estado. Objetivos: Aula 3 O Estado Objetivos: a) Conhecer a estrutura política e jurídica de um Estado; b) Conhecer a estrutura política e jurídica do Estado brasileiro; c) Relacionar o conhecimento da estrutura política

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS UFG-GO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS UFG-GO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS UFG-GO Edital de Abertura de Concurso Nº 08/2018 FV008-2018 DADOS DA OBRA Título da obra: Universidade Federal de Goiás - UFG Cargo: (Baseado no Edital de Abertura de Concurso

Leia mais

AULA Conteúdo da aula: Tipos de Governo. Sistemas de Governo. Regime político. Direitos Fundamentais (início).

AULA Conteúdo da aula: Tipos de Governo. Sistemas de Governo. Regime político. Direitos Fundamentais (início). Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Direito Constitucional / Aula 20 Professor: Marcelo Leonardo Tavares Monitora: Mariana Simas de Oliveira AULA 20 1 Conteúdo da aula: Tipos de Governo. Sistemas

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL TOMO I - Teoria da constituição

DIREITO CONSTITUCIONAL TOMO I - Teoria da constituição JULIANO TAVEIRA BERNARDES OLAVO AUGUSTO VIANNA ALVES FERREIRA DIREITO CONSTITUCIONAL TOMO I - Teoria da constituição 9 a edição revista, ampliada e atualizada 2019 coleção SINOPSES para concursos Coordenação

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS (ARTS 1 AO 4)

DIREITO CONSTITUCIONAL PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS (ARTS 1 AO 4) DIREITO CONSTITUCIONAL PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS (ARTS 1 AO 4) Atualizado até 13/10/2015 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS (ARTS. 1º AO 4º DA CF88): Todo princípio fundamental é constitucional, mas nem todo princípio

Leia mais

O que é Estado Moderno?

O que é Estado Moderno? O que é Estado Moderno? A primeira vez que a palavra foi utilizada, com o seu sentido contemporâneo, foi no livro O Príncipe, de Nicolau Maquiavel. Um Estado soberano é sintetizado pela máxima "Um governo,

Leia mais

VI. Estado e seus Tipos

VI. Estado e seus Tipos VI. Estado e seus Tipos 1. Introdução Organização e estrutura dos Estado: (a) forma de governo: modo pelo qual o poder se organiza e é distribuído entre governantes e governados, modulando o nível de intervenção

Leia mais

FORMAS DE GOVERNO: a organização institucional do poder político. TGE I Nina Ranieri 2017

FORMAS DE GOVERNO: a organização institucional do poder político. TGE I Nina Ranieri 2017 FORMAS DE GOVERNO: a organização institucional do poder político TGE I Nina Ranieri 2017 Formas de Governo Conceito Modos pelos quais o poder político é distribuído entre os Poderes do Estado distribuição

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Princípios Fundamentais da República Forma, Sistema e Fundamentos da República Parte 2. Profª. Liz Rodrigues - Forma de Governo: aqui, temos informações relativas a como se dá a

Leia mais

Um Estado soberano é sintetizado pela máxima... Um governo, um povo, um território.

Um Estado soberano é sintetizado pela máxima... Um governo, um povo, um território. ESTADO ESTADO Estado é uma instituição organizada politicamente, socialmente e juridicamente, ocupando um território definido, normalmente onde a lei máxima é uma Constituição escrita, e dirigida por um

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL SEFAZ DIREITO CONSTITUCIONAL Dos Princípios Fundamentais Prof. Ubirajara Martell www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Constitucional DIREITO CONSTITUCIONAL Conceito de Direito Constitucional: ANOTAÇÕES

Leia mais

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS (Título I, arts. 1º ao 4º) Constituição Federal (CF) Conceito: Os princípios fundamentais são os princípios estruturantes do Estado brasileiro, escolhidos

Leia mais

III Estado Romano de um pequeno grupamento humano ao primeiro império mundial. Características: a) Base familiar de organização; b) Cristianismo.

III Estado Romano de um pequeno grupamento humano ao primeiro império mundial. Características: a) Base familiar de organização; b) Cristianismo. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ESTADO I Estado Antigo, Oriental ou Teocrático não se distingue o pensamento político da religião, da moral, da filosofia, ou das doutrinas econômicas. Características: a) Natureza

Leia mais

Aula 16 ESTADO FEDERAL BRASILEIRO

Aula 16 ESTADO FEDERAL BRASILEIRO Página1 Curso/Disciplina: Direito Constitucional 2017. Aula: Conceito de Estado Federal. Formação do Estado Federal Brasileiro. Professor (a): Marcelo Tavares Monitor (a): Lívia Cardoso Leite Aula 16 ESTADO

Leia mais

Prefeitura Municipal de Cuiabá do Estado do Mato Grosso SMASDH-MT. Nível Médio:

Prefeitura Municipal de Cuiabá do Estado do Mato Grosso SMASDH-MT. Nível Médio: Prefeitura Municipal de Cuiabá do Estado do Mato Grosso SMASDH-MT Nível Médio: Encanador, Eletricista, Técnologia Da Informação, Agente Adminstrativo, Entrevistador, Cadastrador, Cuidador, Auxiliar Cuidador,

Leia mais

1. POVOS E PAÍSES NO MUNDO ATUAL. Páginas 02 à 23

1. POVOS E PAÍSES NO MUNDO ATUAL. Páginas 02 à 23 1. POVOS E PAÍSES NO MUNDO ATUAL Páginas 02 à 23 Trajetória humana no globo terrestre Os primeiros registros de seres humanos foram encontrados na África; Nossos ancestrais começaram a expandir suas explorações

Leia mais

Disciplina: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO. Nota: Nota por extenso: Docente: Assinatura:

Disciplina: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO. Nota: Nota por extenso: Docente: Assinatura: Disciplina: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO Data: 10/outubro/2011 Nota: Nota por extenso: Docente: Assinatura: 1. O que é interpretação autêntica da lei? Critique-a do ponto de vista hermenêutico. 1 2

Leia mais

CONSTITUÇÃO DIREITO CONSTITUCIONAL. Conceito Básico CONSTITUIÇÃO E AS DEMAIS ESPÉCIES NORMATIVAS CONSTITUIÇÃO E AS DEMAIS ESPÉCIES NORMATIVAS

CONSTITUÇÃO DIREITO CONSTITUCIONAL. Conceito Básico CONSTITUIÇÃO E AS DEMAIS ESPÉCIES NORMATIVAS CONSTITUIÇÃO E AS DEMAIS ESPÉCIES NORMATIVAS CONSTITUÇÃO DIREITO CONSTITUCIONAL Prof. Eduardo Tanaka Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 05/10/1988. Constituição Federal CF Carta Magna Lei Maior 1 2 CONSTITUIÇÃO E AS A Constituição

Leia mais

Direito Constitucional. TÍTULO I - Dos Princípios Fundamentais art. 1º ao 4º

Direito Constitucional. TÍTULO I - Dos Princípios Fundamentais art. 1º ao 4º Direito Constitucional TÍTULO I - Dos Princípios Fundamentais art. 1º ao 4º Constituição A constituição determina a organização e funcionamento do Estado, estabelecendo sua estrutura, a organização de

Leia mais

CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS. (artigo 1º a 4º da C.F)

CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS. (artigo 1º a 4º da C.F) CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS. (artigo 1º a 4º da C.F) Conceito: São regras básicas e nucleares que servem de sustentação do Estado brasileiro em suas relações internas ou externas. São

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Organização Político-Administrativa do Estado Profª. Liz Rodrigues - O Título III da CF/88 é inteiramente dedicado à organização do Estado brasileiro, estabelecendo a divisão espacial

Leia mais

OFICINA DA PESQUISA ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE

OFICINA DA PESQUISA ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE OFICINA DA PESQUISA ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE Prof. Msc. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br FORMAS DE GOVERNO REGIMES POLÍTICOS A CIÊNCIA POLÍTICA

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL Prof. JOÃO TRINDADE

DIREITO CONSTITUCIONAL Prof. JOÃO TRINDADE DIREITO CONSTITUCIONAL Prof. JOÃO TRINDADE twitter: @jtrindadeprof * Consultor Legislativo do Senado Federal (1º colocado no concurso 2012 para a área de Direito Constitucional, Administrativo, Eleitoral

Leia mais

Conhecimento Específico Direito Constitucional

Conhecimento Específico Direito Constitucional Conhecimento Específico Direito Constitucional Da Organização Político-Administrativa (Art. 18 e 19) Professor Giuliano Tamagno www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Constitucional DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: ÓRGÃOS

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: ÓRGÃOS ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: ÓRGÃOS : Sentidos CONTEXTUALIZAÇÃO Papel do Estado COMPREENDENDO A TERMINOLOGIA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Sentido Objetivo Função Administrativa Hely Lopes: administração pública Foco

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Princípios Fundamentais da República Forma, Sistema e Fundamentos da República Parte 3. Profª. Liz Rodrigues - Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Da Organização Político-Administrativa Professor Giuliano Tamagno www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Constitucional DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA Art. 18. A organização

Leia mais

Origens do Estado-Nação

Origens do Estado-Nação Geografia Política Geo B Aula 10 Origens do Estado-Nação a Europa Medieval (séc V-XIV) Queda do Império Romano, na segunda metade do século V, devido a crise econômica e invasões bárbaras. Processo de

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DO ESTADO 1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

ORGANIZAÇÃO DO ESTADO 1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES TEORIA GERAL DO ESTADO Prof. Thiago Gomes 1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES A organização e estrutura do Estado podem ser analisadas triplamente: Forma de governo: República ou Monarquia Sistema de governo:

Leia mais

FRACION SANTOS DIREITO CONSTITUCIONAL

FRACION SANTOS DIREITO CONSTITUCIONAL FRACION SANTOS DIREITO CONSTITUCIONAL 1. (CESPE 2013 AGU Procurador Federal) Considerando o entendimento prevalecente na doutrina e na jurisprudência do STF sobre o preâmbulo constitucional e as disposições

Leia mais

ARGUMENTO º ANO E.M. A B C D E ATUALIDADES

ARGUMENTO º ANO E.M. A B C D E ATUALIDADES ARGUMENTO 2017 1º ANO E.M. A B C D E ATUALIDADES República Federativa do Brasil ASPECTOS DA ESTRUTURA POLÍTICO- CONSTITUCIONAL DO ESTADO BRASILEIRO. REPÚBLICA - forma de governo em que o Chefe de Estado

Leia mais

Processo mnemônico: SO CI DI VAL PLU

Processo mnemônico: SO CI DI VAL PLU Página1 Curso/Disciplina: Direito Constitucional Aula: Princípios Fundamentais: Noções Gerais Professor(a): Luis Alberto Monitor(a): Sarah Padilha Gonçalves Aula nº. 42 PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS: Noções

Leia mais

PRINCÍPIOS! FUNDAMENTAIS! (ART. 1º AO 4º CF)!

PRINCÍPIOS! FUNDAMENTAIS! (ART. 1º AO 4º CF)! PRINCÍPIOS! FUNDAMENTAIS! (ART. 1º AO 4º CF)! PRINCÍPIO*! Começo! IDÉIA DE! Base! Origem! Prof. Luis Alberto! prof.luisalberto@gmail.com! ALICERCE DA REPÚBLICA FEDERATIVA! DO BRASIL! *São considerados

Leia mais

1)Levando em conta o estado moderno quais foram os antagonismos?

1)Levando em conta o estado moderno quais foram os antagonismos? Exercícios Modulo 6 1)Levando em conta o estado moderno quais foram os antagonismos? Poder espiritual e o poder temporal 2)Cite pelo menos 4 características de soberania? Una; Única, Singular, Absoluta;,

Leia mais

Formas de Governo e Regimes Políticos. Colégio Anglo de Sete Lagoas - Professor: Ronaldo - (31)

Formas de Governo e Regimes Políticos. Colégio Anglo de Sete Lagoas - Professor: Ronaldo - (31) Formas de Governo e Regimes Políticos ESTADO Estado é a corporação de um povo, assentada num determinado território e dotada de um poder originário de mando. (Jellinek) Formas e Sistemas de Governo Pode-se

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO

DIREITO ADMINISTRATIVO ESTADO, GOVERNO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Quando se fala em Estado, Governo e Administração Pública, por vezes entende-se que os termos se equivalem ou remetem à mesma coisa, porém de maneira conceitual

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL 01. Considere as seguintes normas constitucionais: I. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando

Leia mais

SUMÁRIO. Capítulo 2 História Constitucional Brasileira O império... 83

SUMÁRIO. Capítulo 2 História Constitucional Brasileira O império... 83 SUMÁRIO Capítulo 1 Conceitos Preliminares... 1 1.1 Noções fundamentais... 1 1.1.1 Normas, norma jurídica, direito e direito constitucional... 1 1.1.2 Sistemas jurídicos: romano-germânico/civil law e common

Leia mais

CIDADANIA E POLÍTICA CIDADANIA

CIDADANIA E POLÍTICA CIDADANIA CIDADANIA E POLÍTICA CIDADANIA A palavra vem do latim civitas significa cidade, no sentido de entidade política. Refere-se ao que é próprio da condição daqueles que convivem em uma cidade. Esta relacionado

Leia mais

1. Um Estado é caracterizado por quatro elementos: povo, território, governo e independência. ANOTAÇÕES

1. Um Estado é caracterizado por quatro elementos: povo, território, governo e independência. ANOTAÇÕES 1º BLOCO... 2 I. Estado... 2 II. Governo... 2 III. Estado Contemporâneo... 4 IV. Aspectos Fundamentais na Formação do Estado brasileiro... 6 Derivado... 6 V. Decreto-lei nº 200/1967... 8 Programa Nacional

Leia mais

Aula nº. 26 EXERCÍCIOS PARTE II

Aula nº. 26 EXERCÍCIOS PARTE II Curso/Disciplina: Teoria Geral do Estado Aula: Exercícios Parte II - 26 Professor(a): Marcelo Leonardo Tavares Monitor(a): Bruna Paixão Aula nº. 26 EXERCÍCIOS PARTE II SUIÇA QUESTÕES 1. COMO FOI A FORMAÇÃO

Leia mais

Rodada #1 Direito Constitucional

Rodada #1 Direito Constitucional Rodada #1 Direito Constitucional Professor Frederico Dias Assuntos da Rodada NOÇÕES DE DIREITO PÚBLICO: Princípios fundamentais. (Art. 1º ao 4º da CRFB). Direitos e garantias fundamentais. Direitos e deveres

Leia mais

Aula 23. No Estado Composto há a descentralização do poder entre pessoas jurídicas. É o que ocorre no Estado Federal, adotado pelo Brasil.

Aula 23. No Estado Composto há a descentralização do poder entre pessoas jurídicas. É o que ocorre no Estado Federal, adotado pelo Brasil. Página1 Curso/Disciplina: Direito Constitucional Aula: Tipos de Governo. Sistemas de Governo. Professor (a): Marcelo Tavares Monitor (a): Lívia Cardoso Leite Aula 23 - Tipos de Estado classificação que

Leia mais

Federalismo. Conceitos, Ideias, Características e Casos Comparados

Federalismo. Conceitos, Ideias, Características e Casos Comparados Federalismo Conceitos, Ideias, Características e Casos Comparados Conceitos Prévios Importantes Soberania e Autonomia Soberania: é a autoridade suprema que um Estado possui para, através da vontade geral

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Teoria da Constituição Constitucionalismo Parte 2 Profª. Liz Rodrigues - Constitucionalismo moderno: limitação jurídica do poder do Estado em favor da liberdade individual. É uma

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Barbara Rosa Direito Constitucional Poder Constituinte PODER CONSTITUINTE - Poder responsável por criar e modificar uma constituição. - Sempre está latente. - O titular é o povo. PODER CONSTITUINTE PODER

Leia mais

Instituições de Direito Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 42

Instituições de Direito Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 42 Instituições de Direito Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 42 DIREITO CONSTITUCIONAL O Direito Constitucional é o ramo do Direito Público que estabelece as normas que estruturam o Estado e sua organização

Leia mais

Organização Administrativa BOM DIA!!!

Organização Administrativa BOM DIA!!! BOM DIA!!! 1. Introdução 2. Administração Pública 3. Órgão Público 4. Classificação dos Órgãos 5. Descentralização e Desconcentração 6. Função Pública 7. Cargo Público 8. Agente Público 1. Introdução Regime

Leia mais

Rodada #1 Direito Constitucional

Rodada #1 Direito Constitucional Rodada #1 Direito Constitucional Professor Frederico Dias Assuntos da Rodada Noções de Direito Constitucional: Constituição: princípios fundamentais. Aplicabilidade das normas constitucionais: normas de

Leia mais

AULA 3 Métodos de interpretação constitucional 2; Questão de concurso

AULA 3 Métodos de interpretação constitucional 2; Questão de concurso SUMÁRIO CAPÍTULO 1 DIREITO CONSTITUCIONAL AULA 1 Constitucionalismo; Origem, conceito e objeto; Fontes do Direito Constitucional; Neoconstitucionalismo; Transconstitucionalismo; Questão de concurso CAPÍTULO

Leia mais

SUMÁRIO NORMAS CONSTITUCIONAIS AMBIENTAIS Capítulo 1

SUMÁRIO NORMAS CONSTITUCIONAIS AMBIENTAIS Capítulo 1 SUMÁRIO Capítulo 1 NORMAS CONSTITUCIONAIS AMBIENTAIS... 23 1. Conceito de Constituição... 23 2. Sentidos ou concepções de Constituição... 23 2.1. Sentido sociológico... 24 2.2. Sentido político... 24 2.3.

Leia mais

SUMÁRIO TEORIA DA CONSTITUIÇÃO Capítulo 1

SUMÁRIO TEORIA DA CONSTITUIÇÃO Capítulo 1 SUMÁRIO Capítulo 1 TEORIA DA CONSTITUIÇÃO... 23 1. Conceito de Constituição... 23 2. Sentidos ou concepções de Constituição... 23 2.1. Sentido sociológico... 24 2.2. Sentido político... 24 2.3. Sentido

Leia mais

DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO ADMINISTRATIVA ARTIGOS 18 E 19 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO ADMINISTRATIVA ARTIGOS 18 E 19 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO ADMINISTRATIVA ARTIGOS 18 E 19 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL A organização político administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal,

Leia mais

Aula nº. 27 TEORIA. A história da Suíça nasce a partir da formação de uma confederação por volta do século XI, até o século XVI.

Aula nº. 27 TEORIA. A história da Suíça nasce a partir da formação de uma confederação por volta do século XI, até o século XVI. Curso/Disciplina: Teoria Geral do Estado Aula: Teoria - 27 Professor(a): Marcelo Leonardo Tavares Monitor(a): Bruna Paixão Aula nº. 27 TEORIA SUMARIO 1. SUIÇA 2. ALEMANHA 3. ESPANHA 4. ITALIA 5. ISRAEL

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DOS PODERES

ORGANIZAÇÃO DOS PODERES ORGANIZAÇÃO DOS PODERES www.trilhante.com.br ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 4 Conceito de poder...4 Características do poder... 5 Histórico das funções dos poderes... 5 Conceitos e teoria clássica...6 2. SISTEMA

Leia mais

PARTE I TEORIA GERAL DO ESTADO

PARTE I TEORIA GERAL DO ESTADO PARTE I TEORIA GERAL DO ESTADO 1. O Momento Histórico Atual e o Direito Político 1.1. As Grandes Transformações e o Fenômeno Político 1.2. A Intervenção Estatal e suas Contradições 1.3. Justificativas

Leia mais

1 Direito Constitucional Aula 01

1 Direito Constitucional Aula 01 1 Direito Constitucional Aula 01 2 Direito Constitucional Aula 01 Noções de Direito Constitucional Noções de Direito Constitucional - Princípios Fundamentais da Constituição da República artigos 1º ao

Leia mais

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO CONSTITUCIONAL

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO CONSTITUCIONAL CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO CONSTITUCIONAL ESTÁCIO-CERS DIREITO CONSTITUCIONAL Prof. Edem Nápoli @edemnapoli www.edemnapoli.com.vc A República e a Responsabilidade dos Agentes Políticos # PRINCÍPIOS

Leia mais

Sociologia. Professor: Matheus Bortoleto Rodrigues Escola Cenecista Dr. José Ferreira

Sociologia. Professor: Matheus Bortoleto Rodrigues   Escola Cenecista Dr. José Ferreira Sociologia Professor: Matheus Bortoleto Rodrigues E-mail: matheus.bortoleto@cnec.edu.br Escola Cenecista Dr. José Ferreira Teoria do Estado II Objetivo principal: Problematizar as formas de governos existentes

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DO ESTADO

ORGANIZAÇÃO DO ESTADO ORGANIZAÇÃO DO ESTADO www.trilhante.com.br ÍNDICE 1. FEDERALISMO... 4 Estado Federal...4 O Federalismo no Brasil... 5 2. ENTES FEDERATIVOS...8 A União... 8 Estados-Membros...9 Criação de Novos Estados...

Leia mais

Aula 02. Modelos do Estado Federal

Aula 02. Modelos do Estado Federal Turma e Ano: Estado Federal Brasileiro 2016 Matéria / Aula: Estado Federal Brasileiro 02 Professor: Marcelo Tavares Monitor: Laura de Almeida Campos Aula 02 Modelos do Estado Federal Temos o modelo básico

Leia mais

Dicas de Direito Constitucional

Dicas de Direito Constitucional Dicas de Direito Constitucional Olá Concursando, Hoje vamos estudar um pouco de Direito Constitucional, passando pela Teoria do Direito Constitucional e abarcando também o art. 1º da Constituição Federal

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL Professor Vinícius Casalino

DIREITO CONSTITUCIONAL Professor Vinícius Casalino DIREITO CONSTITUCIONAL Professor Vinícius Casalino CAPÍTULO 01 CONCEITOS BÁSICOS 1.1. Direito Constitucional O direito constitucional tem por objeto de estudo a Constituição política de determinado Estado.

Leia mais

O ESTADO DEMOCRÁTICO. TGE II Nina Ranieri 2017

O ESTADO DEMOCRÁTICO. TGE II Nina Ranieri 2017 O ESTADO DEMOCRÁTICO TGE II Nina Ranieri 2017 1 Plano de Aula I- Conceito II Origens III- Definições de Democracia IV Modalidades V- Problemas contemporâneos 2 I- Conceito de Estado Democrático aquele

Leia mais

Produção do espaço, Formação Econômica e Social, e o Estado-nação. Geografia Humana Prof. Raul

Produção do espaço, Formação Econômica e Social, e o Estado-nação. Geografia Humana Prof. Raul Produção do espaço, Formação Econômica e Social, e o Estado-nação Geografia Humana Prof. Raul Produção social do espaço. A produção social do espaço é um fato histórico.. A História não se escreve fora

Leia mais

SUMÁRIO. 1. Conceito de Constituição Sentidos ou concepções de Constituição... 23

SUMÁRIO. 1. Conceito de Constituição Sentidos ou concepções de Constituição... 23 SUMÁRIO Capítulo 1 TEORIA DA CONSTITUIÇÃO... 23 1. Conceito de Constituição... 23 2. Sentidos ou concepções de Constituição... 23 2.1. Sentido sociol gico... 24 2.2. Sentido político... 24 2.3. Sentido

Leia mais

Teoria das Formas de Governo

Teoria das Formas de Governo Universidade Federal de Santa Catarina Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas Disciplina: Governo Eletrônico Teoria das Formas de Governo Equipe 2 Biancca Nardelli Schenatz Nair

Leia mais

Prof. Dr. Vander Ferreira de Andrade

Prof. Dr. Vander Ferreira de Andrade Prof. Dr. Vander Ferreira de Andrade Organização Estatal Vedação aos entes federativos: I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles

Leia mais

Objetivos: Dar ao aluno noções gerais sobre o Estado e a ordem social e oferecer-lhe o pleno conhecimento da organização constitucional brasileira.

Objetivos: Dar ao aluno noções gerais sobre o Estado e a ordem social e oferecer-lhe o pleno conhecimento da organização constitucional brasileira. DISCIPLINA: CONSTITUCIONAL I CARGA HORÁRIA TOTAL: 60 CRÉDITOS: 04 CÓDIGO: DIR 02-07411 Dar ao aluno noções gerais sobre o Estado e a ordem social e oferecer-lhe o pleno conhecimento da organização constitucional

Leia mais

APÊNDICE UNIDADE 2. Teoria Geral do Direito Constitucional

APÊNDICE UNIDADE 2. Teoria Geral do Direito Constitucional APÊNDICE UNIDADE 2 Teoria Geral do Direito Constitucional Apêndice Gabaritos comentados com resposta-padrão : UNIDADE 2 Gabarito 1. Faça Valer a Pena Seção 2.1 1. Letra E. Comentário: todas as alternativas

Leia mais

PROPOSTA DE EMENDA Á CONSTITUIÇÃO Nº, DE 2016

PROPOSTA DE EMENDA Á CONSTITUIÇÃO Nº, DE 2016 PROPOSTA DE EMENDA Á CONSTITUIÇÃO Nº, DE 2016 (Do Sr. Goulart e outros) Dá nova redação aos artigos 49, 84 e 128 da Constituição Federal, dispondo sobre a organização do Ministério Público Nacional e a

Leia mais

Sumário. Parte 1 Teorias e doutrinas relacionadas ao estudo da Constituição

Sumário. Parte 1 Teorias e doutrinas relacionadas ao estudo da Constituição Sumário Parte 1 Teorias e doutrinas relacionadas ao estudo da Constituição 1 Afinal, o que é a Constituição? 3 1.1 Constitucionalismo 3 1.2 O neoconstitucionalismo 4 1.3 Jusnaturalismo X Positivismo X

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DO ESTADO

ORGANIZAÇÃO DO ESTADO Curso/Disciplina: Noções de Direito Constitucional / 2017 Aula: Organização do Estado - Noções Gerais - Territórios Federais - Município e Estado / Aula 27 Professor: Luis Alberto Monitora: Kelly Silva

Leia mais

São instrumentos por meio dos quais a CF garante o exercício da soberania popular (poder de cada membro da sociedade estatal de escolher os seus

São instrumentos por meio dos quais a CF garante o exercício da soberania popular (poder de cada membro da sociedade estatal de escolher os seus São instrumentos por meio dos quais a CF garante o exercício da soberania popular (poder de cada membro da sociedade estatal de escolher os seus representantes no governo por meio do sufrágio universal

Leia mais

Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se. eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no

Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se. eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Parágrafo único. Cada legislatura terá a duração de quatro anos. Art. 45. A Câmara

Leia mais

Processo Legislativo II. Prof. ª Bruna Vieira

Processo Legislativo II. Prof. ª Bruna Vieira Processo Legislativo II Prof. ª Bruna Vieira 1.4. Espécies normativas (art. 59 da CF) a) emendas à Constituição b) leis complementares c) leis ordinárias d) leis delegadas e) medidas provisórias f) decretos

Leia mais

Sumário. Questões Capítulo Questões Múltipla Escolha Certo ou Errado Gabarito...61

Sumário. Questões Capítulo Questões Múltipla Escolha Certo ou Errado Gabarito...61 Capítulo 1 Teoria da Constituição...25 1. Conceito de constituição...25 2. Sentidos ou concepções de constituição...25 2.1. Sentido sociológico...26 2.2. Sentido político...27 2.3. Sentido jurídico...28

Leia mais

Sumário. Questões Capítulo Questões Múltipla Escolha Certo ou Errado Gabarito...60

Sumário. Questões Capítulo Questões Múltipla Escolha Certo ou Errado Gabarito...60 Sumário Capítulo 1 Teoria da Constituição...25 1. Conceito De Constituição...25 2. Sentidos ou concepções de Constituição...25 2.1. Sentido sociológico...26 2.2. Sentido político...27 2.3. Sentido jurídico...28

Leia mais

Teoria da Constituição Prof.ª Helena de Souza Rocha

Teoria da Constituição Prof.ª Helena de Souza Rocha Teoria da Constituição Prof.ª Helena de Souza Rocha 1 CONSTITUIÇÃO SURGIMENTO VIGÊNCIA EM ANOS 1824 25/03/1824 65 1891 24/02/1891 39 1934 16/07/1934 03 1937 10/11/1937 08 1946 18/09/1946 20 1967 24/01/1967

Leia mais

TEMA 1: ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA DO ESTADO BRASILEIRO

TEMA 1: ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA DO ESTADO BRASILEIRO TEMA 1: ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA DO ESTADO BRASILEIRO A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado

Leia mais

Direito Constitucional PROFESSORA: ADENEELE GARCIA

Direito Constitucional PROFESSORA: ADENEELE GARCIA Direito Constitucional PROFESSORA: ADENEELE GARCIA PRINCÍPIOS DE REGÊNCIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações

Leia mais

LEGISLAÇÃO COMERCIAL E TRIBUTÁRIA AULA V

LEGISLAÇÃO COMERCIAL E TRIBUTÁRIA AULA V LEGISLAÇÃO COMERCIAL E TRIBUTÁRIA AULA V IV DIREITO CONSTITUCIONAL (continuação) 1. Poder Constituinte Poder Constituinte é o poder que o povo atribui aos Constituintes, pessoas eleitas com o poder-obrigação

Leia mais

IUS RESUMOS. Teoria Geral dos Direitos Fundamentais Parte III. Organizado por: Elaine Cristina Ferreira Gomes

IUS RESUMOS. Teoria Geral dos Direitos Fundamentais Parte III. Organizado por: Elaine Cristina Ferreira Gomes Teoria Geral dos Direitos Fundamentais Parte III Organizado por: Elaine Cristina Ferreira Gomes SUMÁRIO I. TEORIA GERAL DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS - PARTE III... 4 1. A Constituição de 1988 e os direitos

Leia mais

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO N.º, DE (do Sr. Deputado Zé Geraldo e outros)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO N.º, DE (do Sr. Deputado Zé Geraldo e outros) 1 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO N.º, DE 2013. (do Sr. Deputado Zé Geraldo e outros) Altera dispositivos constitucionais, instituindo mandato com duração de 10 anos, vedando a recondução para os Ministros

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL

DIREITO INTERNACIONAL DIREITO INTERNACIONAL Personalidade internacional Estados Organizações internacionais Profª Luciana Romano Morilas 1 Elementos 1. Físicos 1. Território 2. População 3. Governo 2. Abstratos 1. Soberania

Leia mais