VISTOS ETC... Maria de Lourdes gomes de melo e outros, Ação de Reintegração de Posse contra Vitoria Batista de Melo e outros

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1 VISTOS ETC... Maria de Lourdes gomes de melo e outros,qualificados, propuseram Ação de Reintegração de Posse contra Vitoria Batista de Melo e outros, qualificados,aduzindo em síntese, que são proprietários a justo título e aguisição legal, havido pelo falecimento de Carlos de Melo, marido e pai, dos autores, de um lote de terras para construção urbana e das construções nele edificadas, construídas de uma casa de 03 quartos e demais dependências e um barracão de 03 cômodos situado na Rua T 39/B, quadra 172, lote 29, Setor Bueno, nesta Capital. Aduzem que, referido lote foi adquirido da empresa Imobiliária coimbra Bueno J. Cia Ltda, por escritura pública datada de 29/09/75, devidamente registrada pelo falecido, que fizera as construções. Que, naquela época solteiro, após a edificação da casa em 1961, convidou seus pais e irmãs (ora rés) para residirem no imóvel. Quando de seu casamento com a 1ª autora, em 21/12/63, o casal foi morar com os pais desta, deixando na casa, seus pais e irmãs. Havendo o falecimento do pai, permaneceram no imóvel as suas irmãs e sua mãe. Assim ocorrendo a morte do marido da 1ª autora Carlos De Melo em 04/05/81, então proprietário do imóvel, esta deixou sua sogra e cunhadas residirem gratuitamente no imóvel (e locando o barracão) até o mês de setembro daquele ano, quando, então, a sua sogra e cunhadas mudaram para Jataí e lá permanecram por 07 meses, e, retornando perdiram e não lhes foi negada a moradia, onde permaneceram até outrubro de 1982, deixando o imóvel para locar um mais próximo do trabalho das filhas. Que em 22/12/87, por questão financeira, não suportado o aluguel, a família, novamente, pediu o imóvel para moradia. Quando da morte da mãe de Carlos de Melo, em 13/02/89, o imóvel passou a autores. Que, por faltarem com o pagamento dos aluguel e precisando do imóvel para moradia

2 própria, o espólio propôs 02 ações de despejo contra as inquilinas, chegando até ao Tribunal que indeferiu as pretensões do referido espólio, por falta de prova da locação. Assim, permaneceu a existência de um contrato verbal de comodato, por prazo indeterminado. Assim os autores, denunciando a sua intenção de não mais permitir a ocupação gratuita do imóvel pelas pelas comodatárias, notificaramnas, e, não promovendo eles a restituição do imóvel, cometeram esbulho possessório. Em abono à sua tese, colacionaram arestos jurisprudências. No caso, as rés foram notificadas judicialmente e não devolveram o imóvel. Que os autroes, principalmente a viúva meeira, seu filho solteiro e sua filha menor, não estão residindo no imóvel, (porém, todos já residiram) por causa da resistência das rés, entretanto, esse fato não descaracteriza a sua posse, conforme entendimento pacífico da jurisprudência. Aduzem que o esbulho data de menos de ano e dia, comportando mandado liminar, que foi requerido; e, deixando as rés de restituir o imóvel, e tendo sido fixado na notificação aluguel no valor de R$1.000,00 por mes., requereram os autroes a sua condenação em pagar os referidos aluguéis, até que lhes seja restituído o imóvel. Requereram, por fim, a procedência do pedido, conferindo lhes mandado liminar julgando se, após, por senteça, a reintegração do imóvel a seu favor, com a consequente retirada das rés do terreno, condenando selhes, outrossim a pagarem os aluguéis e mais em perdas e danos, apuráveis em liquidação oportuna. Juntaram docs. De fls. 09/58. Instado a adequar o valor da causa (fl.60), os autores recorreram via agravo, no entanto, o Egrégio Tribunal de Justiça negou provimento ao

3 recurso (fls. 153/160). Esse Juizo acatou sugestão dos autores, permintindo o recolhimento das custas, ao final (fl. 169). No interregno do processamento do agravo, as rés compareceram ao processo (fls. 95/97), e aduziram que tomaram conhecimento da presente ação, objetivando liminar para que saíssem do imóvel; no entanto, objetivando aparelhar o convencimento deste juizo, acostaram documentos, onde, em resumo, refutam os argumentos dos autores, másime quando alegam tratar se de comodato, quando, na verdade, ocupam o dito imóvel há mais de 35 anos, conforme compravam as 02 ações de despejo, ambas julgadas improcedentes. Faz ver que, embora a moradia em tela tenha sido levantada em um lote de propriedade de Carlos de Melo, ou seja, filho de Joaquim de Melo, época menor, mas, qunado completou a maioridade ejá casado com Maria de Lourdes Gomes Melo, fez permuta de fato do dito lote, com um outro, também situado no Setor Bueno, tratand se de negociação entre pai e filho, o Carlos de Melo, encontrando negócio pelo lote, objeto da permuta, autorizou aos genitores a vendê lo a quem fez o negócio e recebeu o dinheiro da venda, ficando na oportunidade acertado que o lote onde o pai e a rés constituíram a moradia, seria objeto de escritura tão logo recebesse o título definitivo de um Imobiliária, mas o destino não permitiu que Carlos cumprisse tal compromisso com os pais e irmãos, uma vez que falecera vítima de acidente de trânsito. Que os herdeiros de Carlos de Melo, principalmente a esposa, embora reconhecendo a permuta, em que foi efetivada para legalizar a construção feita por Joaquim de Melo, levaram o imóvel a inventário e receberam o título e, com base nesse documento, propuseram 02 ações de despejo contra as rés, que, no entanto, não lograram êxito, por decisão final do E. Tribunal de Justiça. Assim, a intenção dos autores, com esta ação, é

4 conseguir uma liminar e, com isso, afastar o direito de defesa e retenção de benfeitorias que faz jus as rés. Assim como dissera, para conhecimento e forma a convicção deste julgador, acostarram os documentos de fls. 195/197. denegada a liminar. Pela decisão de fls. 198/199, que mostrou se irrecorrida, fora As rés apresentaram contestação às fls. 200/2005, obtemperando, em resumo, que a inicial é inepta pois os autores nunca tiveram a posse e prática de esbulho. Comentando acerca dos requisitos do art. 927 CPC, faz ver que as testemunhas ouvidas em justificação prévia não comprovaram tivesse os autores a posse no referido imóvel; ao revés restou consolidado que Carlos De Melo, quando se casou, deixou o imóvel onde morava com os pais e irmãs e foi residir em outro local com a 1ª autora; que não restou provado que as rés tenha deixado o dito imóvel, mas apenas que o barracão, que está no Imóvel, com separação por muros, encontra na posso dos autores, pois exercem locação. Quanto ao aspecto de as rés pagarem locação mostra se irrelevante, e ainda que de fato tenha ocorrido, o que na verdade não ocorreu, já merecera decisão com trânsito em julgado em face de 02 ações de despejo. Tecendo comentários acerca da falta de requisitos do art. 927 CPC, secundado por arestos jusrisprudenciais, asseverou que o pedido padece de sustentação jurídica. Enfatiza que, a bem da verdade, as rés e outros parentes, quando em vida, o seu irmao Carlos De Melo efetivaram um permuta verbal do imóvel que estava em nome do mesmo, em troca de outro no mesmo Setor, tendo, inclusive, dado autorização para que seus pais efetivassem a venda do imóvel que tinha adquirido para esse fim, tendo o falecido mandado

5 que esse proprietário de fato outorgasse escritura a um terceiro que mandou, sendo certo que recebeu o valor da venda e só não outorgou a escritura aos pais e irmãs, em razão de seu falecimento súbito, fatos que robustecem a comprovação de que os autores nunca tiveram posse do imóvel. Quanto a figura do comodato, afirma que nunca existiu, dado que as rés nunca deixaram o imóvel salvo um ou outra vez para pequenos passeios. Que os autores e filhos sempre moraram em local separado dos pais, ou, precisamente, desde quando Carlos de Melo se casou, visto que nessa ocasião deixaram o lar dos pais e só esse ato já se passaram mais de 30 anos. Aduzem que, ainda que coubesse a reintegração pedida, as rés têm o direito de retenção garantido no art. 515 do C.Civil e art. 26 da Lei dos Inquilinato, até porque trata se de quatro irmãs solteiras, com idade avançada, sem meios de sobrevivência, que ficarão a mercê das dificuldades inerentes à ausência de um teto. Argüiram a prescrição aquisitiva em face do exercício da posse sobre o imóvel há mais de 30 anos, conforme legislação que institui o usucapião urbano especial, onde pelo mapa que acosta, contém os limites e divisas do terreno. Aduzem que o usucapião especial urbano pode ser invocado e reconhecido como matéria de defesa. Em abono à sua tese, colacionam arestos jurisprudenciais. Pugnaram, ao final, pela improcedência do pedido inicial e, na hipótese de procedência, pelo direito de retenção de benfeitorias, bem como no Reconhecimento da aquisição prescritiva. Juntaram docs. De fls. 216/263.

6 olvidaram de fazê lo. Instado a manifestar se sobre a contestação, os autores Ante a especificação de provas (fl. 267), houve designação de audiência de instrução e julgamento (fl. 271), a qual se realizou às fls. 279/280, tendo as partes oferecido seus memoriais às fls. 281/296 e 298/322. Pagas as custas finais, vieram me conclusos. Relatório sucinto. Devido. Cuida se de pedido de reintegração de aposse tendo por base contrato de comodato, onde os autores aduzem que são proprietários a justo título e aquisição legal, havido pelo falecimento de Carlos De Melo, marido e pai, dos autores,de um lote de terras para construção urbana e das construções nele edificadas, constituídas de uma casa de 03 quartos e demais dependências e um barracão de 03 cômodos, situado na Rua T 39/B, quadra 172, lote 29, Setor Bueno, nesta Capital. Asseveram que, Carlos de Melo, solteiro, após a edificação da casa em 1961, convidou seus pais e irmãs (ora rés) para residirem no imóvel. E, quando de seu casamento com a 1ª autora, em deixando na casa seus pais e irmãs. Havendo o falecimento do pai, permaneceram no imóvel as suas irmãs e sua mãe. E, ocorrendo a morte do marido da 1ª autora Carlos De Melo em 04/05/81, então cunhadas residriem gratuitamente no imóvel (e locando o barracão) até o mes de setembro daquele ano, quando, então, a sua sogra e cunhadas mudaram para Jataí e lá permaneceram até outubro de 1982, deixando o imóvel para locar um mais próximo do trabalho das filhas. Que, em 22/12/87, por questão financeira, não suportando o aluguel, a família, novamente, perdeu o imóvel para moradia. Quando da morte

7 da mãe de Carlos de Melo, em 13/02/89, o imóvel passou a ser locado para as cunhadas e tias, dos ora autores. Que, por faltarem com o pagamento do aluguel e precisando do imóvel para moradia própria, o espólio propôs 02 ações de despejo contra as inquilinas, chegando até ao Tribunal que indeferiu as pretensões do referido espólio, por falta de ptrova de locação. Assim, pugnando pela existência de um contrato verbal de comodato, por prazo indeterminado,os autores, denunciando a sua inteção de não mais permitir a ocupação gratuita do imóvel pelas comodatárias, notificaram nas, e, nao promovendo eles a restituição do imóvel, cometeram esbulho possessório, daí a presente ação. Refutando tal alegativa, as rés faze ver que, quanto ao alegado comodato, este nunca nunca existia, quando, na verdade, ocupam o dito imóvel há mais de 35 anos, conforme comprovam as 02 ações de despejo, ambas julgadas improcedentes. Obteram que, embora a moradia em tela tenha sido levantada em um lote de propriedade de Carlos de Melo, ou seja, filho de Joaquim de Melo, a época menor, mas, quando completou a maioridade e já casado com Maria de Lourdes Gomes Melo, fez permuta de fato do dito lote, com um outro, também situado no Setor Bueno, tratando se de negociação entre pai e filho, o Carlos de Melo, encontrando negócio pelo lote, objeto da permuta, autorizou aos genitores a vendê lo a quem fez o negócio e recebeu o dinheiro da venda, ficando na oportunidade acertado que o lote onde o pai e a rés construíram a moradia seria objeto de escritura tão logo recebesse o título definitivo de uma Imobiliária, mas o destino não permitiu que Carlos cumprisse tal compromisso com os pais e irmãos, uma vez que falecera vítima de acidente de trânsito. Redarguem que, os herdeiros de Carlos de Melo, principalmente a esposa, embora reconhecendo a permuta, em que foi efetivada para legalizar

8 a construção feita por Joaquim de Melo, levaram o imóvel a inventário e receberam o título e, com base nesse documento, propuseram 02 ações de despejo contra as rés, que, no entanto, não lograram êxito, por decisão final do E. Tribunal de Justiça. Dirimindo a controvérsia, força convir que a pretensão deduzida não merece prosperar. Com efeito, conquanto arquem os autores a figura do comodato, forçoso reconhecer que tal contrato, ainda que verbal, não restou demonstrado nos autos, de forma inarredável. Assim é que, por cediço, comodato é o empréstimo gratuito de coisas não fungíveis perfazendo se com a tradição do objeto (art. 579 do C.Civil). É, portanto, contrato benéfico, pelo qual uma pessoa entrega a outrém alguma coisa infungível, para que a use graciosamente e, posteriormente, a restitua. Apresenta como traços característicos, a contratualidade, unilateral, gratuito, real, intuitu personae, infungibilidade, temporariedade, obrigatoriedade de restituição da coisa emprestada. Quanto ao imóvel que os autores alegam em comodato, conquanto verbal, as provas coligidas não se mostram seguras e escorreitas da presença de tal instituto nas relações familiares inter partes. Desde a colheita de testemunhas por ocasião da justificação prévia, a figura do comodato não se sobressaiu, tendo este juízo indeferido a concessão de liminar (fls. 198/199). Naquela oportunidade, este juízo enfocou que :... a celeuma envole questão de família, onde sobressai se informação fidedigna de que o imóvel em tela fora adquirido por Carlos de Melo, esposo da autora, hoje falecido; que a autora e seu esposo não moraram neste imóvel, sendo que a Mãe de Carlos de Melo foi quem morou na casa por um período e que atualmente os parentes de Carlos de Melo moram nesta casa, sendo o barracão ocupado por um inquilino; que

9 os parentes de Carlos de Melo (ora rés) passaram a ocupar o imóvel desde 1970; que as rés chegaram a pagar aluguel a autora; que, quando vivo, Carlos de Melo não cobrava aluguel dos parentes, vindo a auto para a fazê lo depois de seu falecimento; que os pais das rés faleceram neste imóvel ao tempo em que nele residiam. As testemunhas ouvidas não souberam informar quanto a existência de contrato de comodato entre as partes. Assim, ao que se presume, os autores pretendem com a presnete açao retomar o imóvel, apoiando se na assertiva de serem proprietários a justo título e aquisição, havido por falecimento de Carlos de Melo, mariodo e pai dos requerentes. Ainda que o imóvel tenha sido locado as cunhadas e tias dos autores, inclusive, com apreciação judicial da questão em ação de despejo intentada, o certo é que não se demonstrou, a contento, suposto comodato entre os envolvidos, máxime nesta fase cognitiva, o qual, quiçá, pudesse configurar esbulho por quem deixa de restituir a coisa recebida em comodato. Tal situação jurídica, a meu sentir, pelo que se apurou em justificação prévia, não restou demonstrado (sic). Ora, ao que se infere, pelas oitivas de testemunhas em audiência de instrução e julgamento, a autora e seu esposo não moraram neste imóvel, sendo que a mãe de Carlos de Melo foi quem morou na referida casa por um periodo e que atualmente os parentes de Carlos de Melo é que moran neste imóvel, passando a ocupar o terreno desde comodato. Ao vislumbre dos autos, nao se pode atestar tenha ocorrido o

10 Por curial, como a lei não exige forma especia para a validade do contrato não solene. A sua existência pode ser comprovado até mesmo por testemunhas, pois são admitidos todos os gêneros de prova. Muitas vezes, no entanto, sua especialmente porque há necessidade de distingui lo da locação, que exige uma retibuição, ou da doação que dispensa a restituiçao da coisa. Por isso se costuma dizer que o comdato nao se presume, devendo ser cumpridamente aprovado por quem o alega, especialmente porque, sendo gratuito, dispensa qualquer contraprestaçao. (in, Direito Civil Brasileiro, Ed. Saraiva, Carlos Roberto Gonçalves, III Volume, pg. 316). Assim, nessa esteira, o argumento dos autores de que, por faltarem com o pagemento do aluguel e necessitando da casa para moradia próvpria, o ESPOLIO DE CARLOS DE MELO propôs duas (2) açoes despejo contra as inquilinas (rés), onde, por cerradeiro, o Tribunal de Justiça INDEFERIU as pretensões do espólio, por falta de prova ex locato, permanecendo a existência de um COMODATO POR PRAZO INDETERMINADO, nao se mostra plausível e convincente. Ora,quem dispõe de um imóvel a dá lo em comodato, no mínimo deve ter o reconhecimento induvidoso da posse, pois tido e havido como seu, tem segurança para emprestá lo gratuitamente a outrém, pois, caso contrário, pode ocorrer um doação. Quanto a figura do comodato, em face do contexto progatório, não sobeja indícios de sua existência. A uma, porque as rés nunca deixaram o imóvel, salvo uma ou outra vez para pequenos passeios, sempre retornando ao mesmo, ainda que por Aceitação tácita da autro, que não marca a prazo para desocupação.

11 / A duas, porque os autroes e filhos sempre moaram em local separado dos pais, ou, precisamente, desde quando Carlos de Melo se casou, visto que nessa ocasião deixaram o lar dos pais. A tres, só esse ato, face ao decurso de tempo, já se passaram mais de 30 anos, com tolerância das rés no referido imóvel. A quatro, ainda que se diga tratar se de posse jurídica, não sendo necessário que o possuidor resida no imóvel, as testemunhas informam que a autora e filhos não moraram neste imóvel, não tendo os requerentes condições de instituir um comodato, pois no imóvel (casa e barracão), moravam os pais e irmãs de Carlos de Melo, então marido de Maria de Lourdes Gomes de Melo (1ª autora), e, após o falecimento de Carlos de Melos em 05/05/81 a sogra e cunhadas da 1ª autora permaneceram no imóvel, bem como a mãe das rés (Dona Vitória) que falecera no local; assim, autêntica posse jurídica não detinha os autores, pois não possuiam o imóvel em total exclusividade, não possuiam controle do terreno, pois família e parentes lá permaneciam, tudo por consentimento antigo de Carlos de Melo. A cinco, ainda que tenha havido notícia de pagamento de aluguéis à autora, o certo é que tal pretensão fora rechaçada em investida de duas (2) ações de despejo, cuja relação ex locato não se configurou; e, se houvesse, mesmo, comodato, não teriam os autroes, anteriormente, intentado ações de despejo, até porque, conscientes de que recebiam dinheiro por suposta locação, não podem agora, induzir a figura de um comodato, pois é gratuito, presume, devendo ser cumpridamente provado por quem o alega, especialmente porque, sendo gratuito, dispensa qulaquer contraprestação. A seis, as duas testemunhas dos autores ovuidas em audiência de instrução e julgamento (fls. 275/276), não evidenciaram a ocorrência de

12 suposto comodato. Logo, o uso parcial do imóvel pela autroa, que recebe dinheiro de inquilina sua por uso de um barracão (testemunho de fl. 276) e o uso da casa pelas rés, no mesmo terreno (testemunho de fl. 276), revela, no mínimo, permissividade e tolerância recíproca, transparecendo muito mais uma idéia de condomínio, jamais de um comodato. Assim, como se viu, inesistindo comodato, sem eficácia a notificação judicial de fls. 38/78, inservível como base a postular o presente interdito possessório, pois, comodantes não se podem rotular os autores, tampouco de comodatárias as rés. Por outro lado, a tese das rés de retenção por benfeitroeias realizadas no imóvel fica afastada, pois imporosperável, como se vê, o pedido de reintegração de posse. Outrossim, a tese das rés de arguição de prescrição aquisitiva por usucapião especial, pela área do imóvel, em face do tempo que permencecem no terreno, tenho na por prosperável. Com efeito, o imóvel em tela possui 359 m2, porém, em decorrência de terem cedido a 1ª encotrar se na posse de uma casa com área de 249,90 m2, portanto, comportável e adequado o pedido de reconhecimento, na contestação, da aludida prescrição aquisitiva, desde que observados os requisitos legais. Nesse sentido, dos arts. 9º a 14 da lei n /01, que regulamenta os arts. 182 e 183 da cf/88 que trata do usucapião especial de imóvel urbano, dispõe que, aquele que possuir como sua área ou edificcação urbana de até 250 m2, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição utilizando a para sua moradia ou de sua família, adquirir

13 lhe a o domínio desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. Na espécie, as rés preenchem tais requisitos, pois, desde amorte dos genitores há mais de 30 anos, continuam na posse do imóvel, ultrapassando, em muito, o prazo de 05 anos. Pelo mapa e planta apresentados às fls. 220/223, as divisas da área ocupada em que está sendo invocado o reconhecimento do usucapião especial, contém os seguintes limites: Pela Rua T 39 B 17,40 metros; pelos fundos, 12,50 metros e pelo lote 28, 16 metros e com o barracão dos autores: 6,00 e 4,50 e 10,00 metros respectivamente, perfazendo uma área de 249,90 m2. O art. 13 da referida lei, dispõe que : o usucapião especial de imóvel urbano poderá ser invocada como matéria de defesa, valendo a senteça que a reconhecer como título para registro no cartório de registro de imóveis. Fica evidente, assim o intuito do legislador constituinte em possibilitar a aquisição da propriedade através dessa modalidade especial de USUCAPIAO não só do terreno, mas, principalmente, do imóvel construiído, desde que o seja em área urbana em terreno que não exceda as dimensões previstas, atendidos os demais requisitos. Assim, do complexo probatório, constatou se que as rés moram em parte do imóvel há mais de 30 anos, somado o tempo de seus genitores, conforme se dessume da inequívoca prova oral coligida. A propósito, a testemunha Maria Luiza de Barros informou que:... conhece a família dos dois pólos da lide há quarenta anos e é vizinha deste terreno por igual período; que conheceu a pessoa de Carlos de Melo, conhecido por Carlito; conhecida das famílias;... que a casa da T 39

14 foi construída pelo pelo Sr. Joaquim de Melo, patriarca de toda família, que o barracão existente no terreno foi construiído por um genro de D. Vitória, Sandoval Batista, isso uns trinta anos atrás; que a casa é ocupada pelos familliares de D. Vitória que não paga aluguel à autora; que a autora recebe o aluguel do barracão por uma inquilina que lá reside;... que tanto a casa quanto o barracão deste terreno tem saídas independentes;.. que a autora detém sobre o barracão é simplismente por uma generosidade permitida pelas rés, vez que não há nenhum tipo de documento formal disciplinando tal ato. (sic, fls. 278/279) A testemunha Maria Rodrigues de Souza, informa:... que as rés residem neste terreno, ou mesmo detém a posse sobre o mesmo há mais de trinta anos (fls. 280) A testemunha Maria do Carmo Alves de Sousa, informa:.. que quando a depoente inicou a locação isso há cinco anos atrás, D. Vitória e familiares já estavam morando no lote; que este lote é de esquina e dentro do terreno tem uma casa e um barracão, onde o barracão é ocupado pela depoente, e na casa é ocupada pela K. Vitória e seus familiares, em um total de sete pessoas (fl. 276). Destarte, neta espécie de usucapião, para a sua consumação são dispensados o justo título e a boa fé, que em tal caso se presumem, como referenciado no dispositivo legal, o que leva a crer que deve ser observado, a rigor, é a natureza da posse e o decurso de tempo, de forma a Satisfazer os requistos legais. Do complexo probatório, infere se, inquestionávelmente, que as rés lograram provar quantum satis os requisitos elencados na lei.

15 Com efeito, as testemunhas ouvidas em audiência, foram unânimes em afirmar que as rés detêm a posse sobre a área usucapienda, desde 1961, que é respeitada por todos, de forma mansa e pacífica, pois ninguém a molestaram na casa que usufruiam. Destarte, os pressupostos fáticos e jurídicos do mencionado pedido acham se configurados iniludivelmente, onde a posse sem interrupção nem oposição pressuposto fundamental do pedido ficou sobejamente provada; o decurso de cinco anos, também restou evidenciado de forma inconteste; o animus domini, a intenção de ter o imóvel como seu, de igura modo, restou demonstrado pela assídua e perseverante exploração do imóvel pelas rés, máxime pela consolidação do uso da casa. De cediço, no usucapião urbano especial de preceito constitucional, o prazo quinquenal da prescrição aquisitiva somente se conta a partir da promulgaçao da CF/88, fato que bem ajusta ao caso em aprêço, pois as rés detém a posse da casa no imóvel, bem mais de cinco (5) anos, atendendo, de folga, o comando legal. Já se assentou entendimento jurisprudencial de que o réu de ação possessória pode arguir como defesa a sua posse e pedir o reconhecimento da prescrição aquisitica, mas para a procedência do seu pedido devem estar presentes os requisitos do usucapião (STJ RESP SP, DJU 01/2/99). De igual modo, a jurisprudência dominante tem enfatizado que, comprovados os requisitos cosntitucionais ensejadores do usucapião especial (cinco anos de posse ininterrupta e sem oposiçao, a condição de não ser proprietário de outro imóvel e a dimensão da área de até 250,00 m2), prosperável se mostra a exceção de usucapião oposta em sede de defesa (CF, art. 183).

16 FRENTE AO EXPOSTO, em em sopeso das provas coligidas e considerando que os fundamentos expendidos nao se mostram suscetíveis de amparar a pretensao deduzida, JULGO IMPROCEDENTE o pedido inicial, porquanto o comodato não restou evidenciado, por falta de fomento fático e jurídico. De consectário, tendo as rés arguido a posse ad usucapionem como matéria de defesa, plenamente admissível, e, considerando que os pressupostos legais foram plenamente atendidos, declaro, a favor das rés, o domínio da área de 249,90 m2, dentro do imóvel urbano situado na Rua T 39 B, lote 29, da quadra 172, Setor Bueno, compreendendo uma casa, exceto a área de um barracão, tudo conforme planta do imóvel de fls. 220/223. Declaro que o reconhecimento contido nesta senteça vale como título para registro no cartório de registro de imóveis, a ser providenciado pelas rés, oportunamente, conforme preceito contido no art. 13 da Lei /01. Face a sucumbência condeno os autres no pagemento das custas e despesas processuais e verba advocatícia que arbitro em R 300,00 (trezentos reais), ex vi do art. 20 4º do CPC. P.R.I LUIZ EDUARDO DE SOUSA Juiz de Direito

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