Prof. Melissa Folmann Direito Previdenciário p/ Técnico do Seguro Social Aulas.9-30

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1 Profª. << Melissa Folmann>> Página 1 de 66

2 Direito Previdenciário 4 Benefícios previdenciários dos dependentes (...) ver material aulas Auxílio-reclusão Fundamento: - Garantir a subsistência dos dependentes do segurado preso amparo a família (CF88, art. 201, IV); - Lei 8.213/91 e Decreto 3.048/ Critérios: Segurado - Qualidade de segurado na data do recolhimento à prisão (Lei, 8.213/91, art. 15; Decreto 3.048, art. 116, 1º); - Independe de carência (Lei 8.213, art. 26, I); - Certidão do efetivo recolhimento do segurado à prisão, firmada pela autoridade competente (Decreto 3.048, art. 116, 2º), sendo que o regime deve ser fechado ou semi-aberto (Decreto 3.048, art. 116, 5º); - Não recebimento de remuneração da empresa nem estar em gozo de auxílio-doença, de aposentadoria ou de abono de permanência em serviço (Lei 8.213, art. 80); - O segurado recluso em cumprimento de pena em regime fechado ou semi-aberto que contribuir na condição de segurado facultativo não acarreta perda do direito ao recebimento do auxílio-reclusão pelos seus dependentes (Decreto 3.048, art. 116, 6º); - Para ter direito ao benefício, o último salário-decontribuição do segurado, tomado em seu valor mensal, deverá ser igual ou inferior ao valor de R$ 1.025,81, independentemente da quantidade de contratos e de atividades exercidas. (Atualizado de acordo com a Portaria Interministerial MPS/MF nº 19, de 10/01/2014). Profª. << Melissa Folmann>> Página 2 de 66

3 Dependentes - Enquadrar-se nos termos da Lei 8.213/91, art. 16; - O beneficiário deverá apresentar trimestralmente atestado de que o segurado continua detido ou recluso, firmado pela autoridade competente (Decreto 3.048, art. 117, 1º); - Não havendo concessão de auxílio-reclusão, em razão de salário-de-contribuição superior a R$ 1.025,81, será devida pensão por morte aos dependentes se o óbito do segurado tiver ocorrido até doze meses após o livramento do segurado detido ou recluso (Decreto 3.048, art. 118, parágrafo único) Valor do benefício: - A renda mensal do benefício de prestação continuada que substituir o salário-de-contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado não terá valor inferior ao do saláriomínimo, nem superior ao do limite máximo do salário-decontribuição, ressalvado o disposto no art. 45 desta Lei. (Lei 8.213, art. 33). - A renda mensal inicial do benefício será de 100% do salario de Data de início do benefício: - Na data do efetivo recolhimento do segurado à prisão, se requerido até trinta dias depois desta, ou na data do requerimento, se posterior, observado, no que couber, o disposto no inciso I do art. 105 (Decreto 3.048, art. 116, 4º); - O auxílio-reclusão é devido, apenas, durante o período em que o segurado estiver recolhido à prisão sob regime fechado ou semi-aberto (Decreto 3.048, art. 116, 3º). Data do efetivo recolhimento à prisão Mais de 30 dias depois - DIB na DER Até 30 dias depois - DIB na data da prisã Profª. << Melissa Folmann>> Página 3 de 66

4 - Depois da recaptura do segurado que fugiu, o benefício será restabelecido a contar da data em que esta ocorrer, desde que esteja ainda mantida a qualidade de segurado. Ainda, se houver exercício de atividade dentro do período de fuga, o mesmo será considerado para a verificação da perda ou não da qualidade de segurado. (Decreto 3.048, art. 117, 2º e 3º); - É vedada a concessão do auxílio-reclusão após a soltura do segurado (Decreto 3.048, art. 119) Suspensão: - No caso de fuga (Decreto 3.048, art. 117, 2º) Cessação: - Pelo fim da prisão, seja a pena de detenção ou reclusão (Decreto 3.048, art. 117); - Pela morte do segurado detido ou recluso, sendo o auxílio-reclusão automaticamente convertido em pensão por morte (Decreto 3.048, art. 118). - - Aplicam-se ao auxílio-reclusão as normas referentes à pensão por morte (Decreto 3.048, art. 116, 3º); Profª. << Melissa Folmann>> Página 4 de 66

5 5 Benefícios previdenciários do segurado 5.1 Auxílio-doença Fundamento: - CF88, art. 201, I; Lei 8.213/91, 59/63 e Decreto 3.048/99, art. 71/ Critérios: - Qualidade de segurado; - - Carência de 12 contribuições mensais (Lei 8.213, art. 25, I), salvo nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social, for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e do Trabalho e da Previdência Social a cada três anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência, ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado (Lei 8.213/91, art. 26, II; - - Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuições anteriores a essa data só serão computadas para efeito de carência depois que o segurado contar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com, no mínimo, 1/3 (um terço) do número de contribuições exigidas para o cumprimento da carência definida para o benefício a ser requerido (Lei 8.213, art. 24, parágrafo único); - Incapacidade do segurado para seu trabalho ou para sua atividade habitual por mais de 15 dias consecutivos (Lei 8.213, art. 59). Se concedido novo benefício decorrente da mesma doença dentro de sessenta dias contados da cessação do benefício anterior, a empresa fica desobrigada do pagamento relativo aos quinze primeiros dias de afastamento, prorrogandose o benefício anterior e descontando-se os dias trabalhados, se for o caso (Dec /99, art. 75, 3º) ; - - Não será devido auxílio-doença ao segurado que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social já portador da doença ou da lesão invocada como causa para o benefício, salvo Profª. << Melissa Folmann>> Página 5 de 66

6 quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão. (Lei 8.213, art. 59, parágrafo único); Valor do benefício: - O auxílio-doença, inclusive o decorrente de acidente do trabalho, consistirá numa renda mensal correspondente a 91% (noventa e um por cento) do salário-de-benefício; - A renda mensal do benefício de prestação continuada que substituir o salário-de-contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado não terá valor inferior ao do saláriomínimo, nem superior ao do limite máximo do salário-decontribuição, ressalvado o disposto no art. 45 da Lei 8.213, art. 33). - No caso de constatada incapacidade para mais de uma atividade exercida pelo segurado abrangida pela previdência o valor do benefício deverá ser revisto com base nos respectivos salários-de-contribuição, observado o disposto nos incisos I a III do art. 72. Nessa hipótese, o valor do auxílio-doença poderá ser inferior ao salário mínimo desde que somado às demais remunerações recebidas resultar valor superior a este (Decreto 3.048, art. 73, 3º e 4º); Data de início do benefício: Segurado empregado - Se o segurado empregado, por motivo de doença, afastar-se do trabalho durante quinze dias, retornando à atividade no décimo sexto dia, e se dela voltar a se afastar dentro de sessenta dias desse retorno, em decorrência da mesma doença, fará jus ao auxílio doença a partir da data do novo afastamento (Lei 8.213, art. 75, 4º); se o retorno à atividade tiver ocorrido antes de quinze dias do afastamento, o segurado fará jus ao auxílio-doença a partir do dia seguinte ao que completar aquele período. - Se concedido novo benefício decorrente da mesma doença dentro de sessenta dias contados da cessação do benefício anterior, a empresa fica desobrigada do pagamento relativo aos quinze primeiros dias de afastamento, prorrogando- Profª. << Melissa Folmann>> Página 6 de 66

7 se o benefício anterior e descontando-se os dias trabalhados, se for o caso (Decreto 3.048, art. 75, 3º); - O auxílio-doença será devido ao segurado empregado a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade (Lei 8.213, art. 60, 1º); - Durante os primeiros quinze dias consecutivos ao do afastamento da atividade por motivo de doença, incumbirá à empresa pagar ao segurado empregado o seu salário integral (Lei 8.213, art. 60, 3º); - A empresa que dispuser de serviço médico, próprio ou em convênio, terá a seu cargo o exame médico e o abono das faltas correspondentes ao período referido no 3º, somente devendo encaminhar o segurado à perícia médica da Previdência Social quando a incapacidade ultrapassar 15 (quinze) dias (Lei 8.213, art. 60, 4º); - O segurado empregado em gozo de auxílio-doença será considerado pela empresa como licenciado e, a empresa que garantir ao segurado licença remunerada ficará obrigada a pagar-lhe durante o período de auxílio-doença a eventual diferença entre o valor deste e a importância garantida pela licença (Lei 8.213, art. 63); Outros Segurados - O auxílio-doença será devido a contar da data do início da incapacidade e enquanto ele permanecer incapaz. Quando requerido por segurado afastado da atividade por mais de 30 (trinta) dias, o auxílio-doença será devido a contar da data da entrada do requerimento. (Lei 8.213, art. 60, 1º); - O auxílio-doença será devido durante o curso de reclamação trabalhista relacionada com a rescisão do contrato de trabalho, ou após a decisão final, desde que implementadas as condições mínimas para a concessão do benefício, observado o disposto nos 2º e 3º do art. 36 (Decreto 3.048, art. 72, 3º); Segurados com mais de uma atividade Profª. << Melissa Folmann>> Página 7 de 66

8 AD a contar da... Prof. Melissa Folmann - O auxílio-doença do segurado que exercer mais de uma atividade abrangida pela previdência social será devido mesmo no caso de incapacidade apenas para o exercício de uma delas, devendo a perícia médica ser conhecedora de todas as atividades que o mesmo estiver exercendo (Decreto 3.048, art. 73); - O AD será concedido em relação à atividade para a qual o segurado estiver incapacitado, considerando-se para efeito de carência somente as contribuições relativas a essa atividade (Decreto 3.048, art. 73, 1º); - Se nas várias atividades o segurado exercer a mesma profissão, será exigido de imediato o afastamento de todas (Decreto 3.048, art. 73, 2º); - Quando o segurado que exercer mais de uma atividade se incapacitar definitivamente para uma delas, deverá o auxíliodoença ser mantido indefinidamente, não cabendo sua transformação em aposentadoria por invalidez, enquanto essa incapacidade não se estender às demais atividades (Decreto 3.048, art. 74);. 16ª dia de afastament para segurado empregado, exceto doméstico (Decreto 3.048, art. 42, I) DII, para os demais segurados (Decreto 3.048, art. 42, II) DER, quando requerido após o 30º dia do afastamento da atividade, para todos os segurados (Decreto 3.048, art. 42, III) Reabilitação: Profª. << Melissa Folmann>> Página 8 de 66

9 - O segurado em gozo de auxílio-doença, insuscetível de recuperação para sua atividade habitual, deverá submeter-se a processo de reabilitação profissional para exercício de outra atividade, não cessando o benefício até que seja dado como habilitado para o desempenho de nova atividade que lhe garanta a subsistência ou, quando considerado não recuperável, seja aposentado por invalidez (Decreto 3.048, art. 79) Cessação: - Pela recuperação da capacidade para o trabalho, pela transformação em aposentadoria por invalidez ou auxílioacidente de qualquer natureza, neste caso se resultar sequela que implique redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia (Lei 8.213, art. 78) Incapaz - até 15 dias - não gera direito a AD Capacidade - recuperação Conversão em AI ou Auxílio-acidente Incapaz - mais de 15 dias - gera direito a AD Profª. << Melissa Folmann>> Página 9 de 66

10 5.2 Aposentadoria por invalidez Fundamento: - CF88, art. 201, I; Lei 8.213/91, art. 42/47 e Decreto 3.048/99, art. 43/ Critérios: - Qualidade de segurado; - Carência de 12 contribuições mensais (Lei 8.213, art. 25, I), salvo nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social, for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e do Trabalho e da Previdência Social a cada três anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência, ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado (Lei 8.213/91, art. 26, II; - - Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuições anteriores a essa data só serão computadas para efeito de carência depois que o segurado contar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com, no mínimo, 1/3 (um terço) do número de contribuições exigidas para o cumprimento da carência definida para o benefício a ser requerido (Lei 8.213, art. 24, parágrafo único); - Incapacidade insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lheá paga enquanto permanecer nesta condição (Lei 8.213, art. 42, caput); - Afastamento de todas as atividades remuneradas (Decreto 3.048, art. 44, 3º) - Não será devida aposentadoria por invalidez ao segurado que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social já portador da doença ou da lesão invocada como causa para o benefício, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão. Profª. << Melissa Folmann>> Página 10 de 66

11 5.2.3 Verificação da condição de incapacidade: - Mediante exame médico-pericial a cargo da Previdência Social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança (Lei 8.213, art. 42, 1º); - A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social não lhe conferirá direito à aposentadoria por invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão (Lei 8.213, art. 42, 2º); - Uma vez deferido o benefício, o segurado aposentado por invalidez está obrigado, a qualquer tempo, sem prejuízo do disposto no parágrafo único e independentemente de sua idade e sob pena de suspensão do benefício, a submeter-se a exame médico a cargo da previdência social bienalmente, processo de reabilitação profissional por ela prescrito e custeado e tratamento dispensado gratuitamente, exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue, que são facultativos (Decreto 3.048, art. 46) Valor do benefício: - Durante os primeiros quinze dias de afastamento da atividade por motivo de invalidez, caberá à empresa pagar ao segurado empregado o salário (Lei 8.213, art. 43, 2º); - A aposentadoria por invalidez, inclusive a decorrente de acidente do trabalho, consistirá numa renda mensal correspondente a 100% (cem por cento) do salário-debenefício, observado o disposto na Seção III, especialmente no art. 33 desta Lei. (Lei 8.213, art. 44); - Quando o acidentado do trabalho estiver em gozo de auxílio-doença, o valor da aposentadoria por invalidez será igual ao do auxílio-doença se este, por força de reajustamento, for superior ao previsto neste artigo. (Lei 8.213, art. 44, 2º); - O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de vinte e cinco por cento, observada a relação constante do Anexo I, e: I - devido ainda que o valor da Profª. << Melissa Folmann>> Página 11 de 66

12 aposentadoria atinja o limite máximo legal; e II - recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado. (Decreto 3.048, art. 45) e, cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao valora da pensão (Lei 8.213, art. 45) Data de início do benefício: Para os segurados em gozo de auxílio-doença - Será devida a partir do dia imediato ao da cessação do auxílio-doença (Lei 8.213, art. 43, caput) Para os segurados que não estão em gozo de auxíliodoença - ao segurado empregado, a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade ou a partir da entrada do requerimento, se entre o afastamento e a entrada do requerimento decorrerem mais de trinta dias (Lei 8.213, art. 43, 1º, a); - - ao segurado empregado doméstico, trabalhador avulso, contribuinte individual, especial e facultativo, a contar da data do início da incapacidade ou da data da entrada do requerimento, se entre essas datas decorrerem mais de trinta dias (Lei 8.213, art. 43, 1º, b); Causas de cessação, cancelamento e suspensão da aposentadoria por invalidez Retorno voluntário à atividade Recuperação da capacidade Recuperação parcial da capacidade Capaz para o exercício de trabalho diverso do habitual Morte do Segurado - Aposentado por invalidez que retornar voluntariamente à atividade terá sua aposentadoria automaticamente cancelada, a partir da data do retorno (Lei 8.213, art. 46); - Verificada a recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez, será observado o seguinte procedimento: I - quando a recuperação ocorrer dentro de 5 Profª. << Melissa Folmann>> Página 12 de 66

13 (cinco) anos, contados da data do início da aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que a antecedeu sem interrupção, o benefício cessará: a) de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar à função que desempenhava na empresa quando se aposentou, na forma da legislação trabalhista, valendo como documento, para tal fim, o certificado de capacidade fornecido pela Previdência Social; ou b) após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio-doença ou da aposentadoria por invalidez, para os demais segurados; II - quando a recuperação for parcial, ou ocorrer após o período do inciso I, ou ainda quando o segurado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente exercia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade: a) no seu valor integral, durante 6 (seis) meses contados da data em que for verificada a recuperação da capacidade; b) com redução de 50% (cinqüenta por cento), no período seguinte de 6 (seis) meses; c) com redução de 75% (setenta e cinco por cento), também por igual período de 6 (seis) meses, ao término do qual cessará definitivamente (Lei , art. 47); Profª. << Melissa Folmann>> Página 13 de 66

14 5.3 Auxílio-acidente Fundamento: - Lei 8.213/91, art. 86 e Decreto 3.048/99, art. 104; - Complementar os gastos de quem se encontra com a capacidade para o trabalho reduzida ou sem condições de auferir remuneração compatível com sua antiga habitação profissional; - Indenização ao segurado; Critérios: - Qualidade de segurado (Lei 8.213, art. 86 e Decreto 3.048, art. 104, 7º); - Isento de carência (art. 26, I, lei 8.213); - Segurado com sequelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia, após consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza (Lei 8.213, art. 86); - Será concedido, como indenização, ao segurado empregado, exceto o doméstico, ao trabalhador avulso e ao segurado especial quando, após a consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultar sequela definitiva, conforme as situações discriminadas no anexo III, que implique: I - redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exerciam; II - redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exerciam e exija maior esforço para o desempenho da mesma atividade que exerciam à época do acidente; ou III - impossibilidade de desempenho da atividade que exerciam à época do acidente, porém permita o desempenho de outra, após processo de reabilitação profissional, nos casos indicados pela perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social. (Decreto 3.048, art. 104, I, II e III); - O recebimento de salário ou concessão de outro benefício, exceto de aposentadoria, não prejudicará a continuidade do recebimento do auxílio-acidente (art. 104, 3º, Decreto 3.048). Profª. << Melissa Folmann>> Página 14 de 66

15 - Ter gozado de auxílio-doença; Trabalhador avulso Segurados Segurado especial Empregado *exceto doméstico Não ensejam o benefício de auxílio-acidente - Caso em que apresente danos funcionais ou redução da capacidade funcional sem repercussão na capacidade laborativa (Decreto 3.048, art. 104, 4º, I); - Caso de mudança de função, mediante readaptação profissional promovida pela empresa, como medida preventiva, em decorrência de inadequação do local de trabalho. (Decreto 3.048, art. 104, 4º, II); - Perda da audição, em qualquer grau, sem repercussão na capacidade laborativa do segurado. (Decreto 3.048, art. 104, 5º). Profª. << Melissa Folmann>> Página 15 de 66

16 5.3.3 Valor do benefício: - Cinquenta por cento do salário-de-benefício e será devido até a véspera do início de qualquer aposentadoria ou até a data do óbito do segurado (Lei 8.213, art. 86, 1º); - Cinquenta por cento do salário-de-benefício que deu origem ao auxílio-doença do segurado, corrigido até o mês anterior ao do início do auxílio-acidente e será devido até a véspera de início de qualquer aposentadoria ou até a data do óbito do segurado (Decreto 3.048, art. 104, 1º) Data de início do benefício: - A partir do dia seguinte ao da cessação do auxíliodoença, independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido pelo acidentado, vedada sua acumulação com qualquer aposentadoria (Lei 8.213, art. 86, 2º e Decreto 3.048, art. 104, 2º) Cessação e suspensão: - Morte do segurado (Lei 8.213, art. 86, 1º); - Será suspenso no caso de reabertura de auxílio-doença por acidente de qualquer natureza que tenha dado origem a auxílio-acidente, até a cessação do auxílio-doença reaberto, quando será reativado (Decreto 3.048, art. 104, 6º); - - Pela aposentadoria do segurado, pois não pode haver acumulação de auxílio-acidente com qualquer tipo de aposentadoria; Profª. << Melissa Folmann>> Página 16 de 66

17 5.4 Aposentadoria por idade Fundamento: - Constituição Federal de 1988, art. 201, I; Lei 8.213, art. 48/51, Lei 9.876/99, Lei /03 e Decreto 3.048/99, art. 51/ Espécies 1 : Aposentadoria por idade rural Aposentadoria por idade urbana Aposentadoria mista/híbrida 1 A aposentadoria por idade da pessoa com deficiência será abordada em aula específica. Profª. << Melissa Folmann>> Página 17 de 66

18 Critérios: Idade (art. 48 da Lei e 51 do Decreto 3.048) Carência Valor do benefício Aposentadoria por idade urbana 65 anos de idade homem 60 anos de idade mulher *compulsória (Lei 8.213, art. 51): 70 anos de idade homem 65 anos de idade mulher ***Importante destacar que a aposentadoria compulsória, apesar de prevista, não é admitida juridicamente. Inscritos até 24/07/1991: olhar tabela Lei 8.213, art. 142 Inscritos após 24/07/1991: 180 contribuições mensais (Lei 8.213, art. 25, II) Renda mensal de 70% (setenta por cento) do salário-de-benefício, mais 1% (um por cento) deste, por grupo de 12 (doze) contribuições, não podendo ultrapassar 100% (cem por cento) do salário-de-benefício (Lei 8.213, art. 50 e Decreto 3.048, art. 39, III) Aposentadoria por idade rural 60 anos de idade homem 55 anos de idade mulher *garimpeiros, em regime de economia familiar (Decreto 3.048, art. 51, caput) A partir de : olhar tabela Lei 8.213, art. 142 A partir de 2011: 180 meses levando-se em conta o ano em que o segurado implementou todas as condições necessárias à obtenção do benefício. ***Lembre que a tabela deve ser aplicado de acordo com a data em que a pessoa completou a idade. 1 salário mínimo conforme disposto no art. 86, desde que comprove o exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, no período, imediatamente anterior ao requerimento do benefício, igual ao número de meses correspondentes à carência do benefício requerido (Lei 8.213, art. 39, I). Salvo se tiver contribuído na condição de facultativo. O cálculo da renda mensal do benefício será apurado na forma do disposto no inciso II do caput do art. 32, considerando-se como salário-decontribuição mensal do período como segurado especial o limite mínimo do salário-de-contribuição da previdência social (Decreto 3.048, art. 51, 2º) Profª. << Melissa Folmann>> Página 18 de 66

19 Ano de implementação das condições Meses de contribuição exigidos meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses Comprovação do efetivo exercício do trabalho rural - Ainda que de forma descontínua, no período imediatamente anterior ao requerimento do benefício, por tempo igual ao número de meses de contribuição correspondente à carência do benefício pretendido, computado o período a que se referem os incisos III a VIII do 9 o do art. 11 desta Lei (Lei 8.213/91, art. 48, 2º); Aposentadoria mista/híbrida - Os trabalhadores rurais entendidos como segurados especiais que não possuem a carência nesta condição, mas que a satisfaçam se forem considerados períodos de contribuição sob outras categorias do segurado, farão jus ao benefício ao completarem 65 (sessenta e cinco) anos de idade, Profª. << Melissa Folmann>> Página 19 de 66

20 se homem, e 60 (sessenta) anos, se mulher. (Lei 8.231, art. 48, 3º e Decreto 3.048, art. 51, 2º); - Aplica-se o disposto acima ainda que na oportunidade do requerimento da aposentadoria o segurado não se enquadre como trabalhador rural (Decreto 3.048, art. 51, 4º); Aposentadoria compulsória de segurado empregado - A aposentadoria por idade pode ser requerida pela empresa, desde que o segurado empregado tenha cumprido o período de carência e completado 70 (setenta) anos de idade, se do sexo masculino, ou 65 (sessenta e cinco) anos, se do sexo feminino, sendo compulsória, caso em que será garantida ao empregado a indenização prevista na legislação trabalhista, considerada como data da rescisão do contrato de trabalho a imediatamente anterior à do início da aposentadoria (Lei 8.213, art. 51). Destaque-se que juridicamente esta aposentadoria não é aceita. CUIDADO!!! Cálculo - O cálculo do benefício obedecerá a regra do art. 29, II, da Lei 8.213/91 combinado com a Lei 9.876/99 (média aritmética simples dos 80% dos maiores salários de contribuição x (70% + 1% (para cada grupo de 12 contribuições) limitado a 30%)) e com aplicação do fator previdenciário, se mais benéfico. - Para o segurado especial que não tenha recolhido contribuição na condição de facultativo, o benefício será no valor do salário mínimo. - Cumpre destacar que na aposentadoria por idade a aplicação do fator previdenciário é facultativa, ou seja, só será aplicado se beneficiar o segurado. E o fator previdenciário é composto de: f = fator previdenciário; Es = expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria; Tc = tempo de contribuição até o momento da aposentadoria; Id = idade no momento da aposentadoria; a= alíquota de contribuição correspondente a 0,31 Profª. << Melissa Folmann>> Página 20 de 66

21 f = fator previdenciário; Es = expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria; Tc = tempo de contribuição até o momento da aposentadoria; Id = idade no momento da aposentadoria; a= alíquota de contribuição correspondente a 0, Data de início do benefício: Segurado empregado, inclusive o doméstico - da data do desligamento do emprego, quando requerida até essa data ou até 90 (noventa) dias depois dela; ou - da data do requerimento, quando não houver desligamento do emprego ou quando for requerida após o prazo previsto da primeira hipótese. (Lei 8.213, art. 49, lei e Decreto 3.048, art. 52) Demais segurados - Da data de entrada do requerimento (Lei 8.213, art. 49, e Decreto 3.048, art. 52) Cessação: - Morte do segurado; Profª. << Melissa Folmann>> Página 21 de 66

22 5.5 Aposentadoria especial Fundamento: - Constituição Federal de 1988, art. 201, 1º, Lei 8.213/91, art. 57/58 e Decreto 3.048/99, 64/ Critérios: - Carência 180 contribuições mensais (Lei 8.213, art. 25, II); - Segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15, 20 ou 25 anos, conforme dispuser a lei (Lei 8.213, art. 57, caput); - Comprovação pelo segurado, perante o Instituto Nacional do Seguro Social INSS, do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante o período mínimo fixado. O segurado deverá comprovar, além do tempo de trabalho, exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período equivalente ao exigido para a concessão do benefício (Lei 8.213, art. 57, 3º e 4º); - A aposentadoria especial, uma vez cumprida a carência exigida, será devida ao segurado empregado, trabalhador avulso e contribuinte individual, este somente quando cooperado filiado a cooperativa de trabalho ou de produção, que tenha trabalhado durante quinze, vinte ou vinte e cinco anos, conforme o caso, sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. (Decreto 3.048, art. 64) Modo de comprovação das situações especiais - A relação dos agentes nocivos químicos, físicos e biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física considerados para fins de concessão da aposentadoria especial de que trata o artigo anterior foi definida pelo Poder Executivo (Lei 8.213, art. 58) no Decreto 3.048/99, anexo IV; Profª. << Melissa Folmann>> Página 22 de 66

23 - Consideram-se condições especiais que prejudiquem a saúde e a integridade física aquelas nas quais a exposição ao agente nocivo ou associação de agentes presentes no ambiente de trabalho esteja acima dos limites de tolerância estabelecidos segundo critérios quantitativos ou esteja caracterizada segundo os critérios da avaliação qualitativa; - A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho nos termos da legislação trabalhista (Lei 8.213, art. 58, 1º); - A avaliação qualitativa de riscos e agentes nocivos será comprovada mediante descrição: I - das circunstâncias de exposição ocupacional a determinado agente nocivo ou associação de agentes nocivos presentes no ambiente de trabalho durante toda a jornada; II - de todas as fontes e possibilidades de liberação dos agentes mencionados no inciso I; e III - dos meios de contato ou exposição dos trabalhadores, as vias de absorção, a intensidade da exposição, a frequência e a duração do contato. (Decreto 3.048, art. 68, 2º) - Do laudo técnico referido no parágrafo anterior deverão constar informação sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva ou individual que diminua a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância e recomendação sobre a sua adoção pelo estabelecimento respectivo (Lei 8.213, art. 58, 2º); - A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referência aos agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir documento de comprovação de efetiva exposição em desacordo com o respectivo laudo estará sujeita à penalidade prevista no art. 133 desta Lei (Lei 8.213, art. 58, 3º); - A empresa deverá elaborar e manter atualizado perfil profissiográfico abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e fornecer a este, quando da rescisão do contrato de trabalho, cópia autêntica desse documento no prazo de Profª. << Melissa Folmann>> Página 23 de 66

24 trinta dias da rescisão do seu contrato de trabalho, sob pena de sujeição às sanções previstas na legislação aplicável (Lei 8.213, art. 58, 4º). - Considera-se perfil profissiográfico o documento com o históricolaboral do trabalhador, segundo modelo instituído pelo INSS, que, entre outras informações, deve conter o resultado das avaliações ambientais, o nome dos responsáveis pela monitoração biológica e das avaliações ambientais, os resultados de monitoração biológica e os dados administrativos correspondentes. (Decreto 3.048, art. 68, 9 o ); - O trabalhador ou seu preposto terá acesso às informações prestadas pela empresa sobre o seu perfil profissiográfico, podendo inclusive solicitar a retificação de informações quando em desacordo com a realidade do ambiente de trabalho, conforme orientação estabelecida em ato do Ministro de Estado da Previdência Social. (Decreto 3.048, art. 68, 10 o ); - A cooperativa de trabalho e a empresa contratada para prestar serviços mediante cessão ou empreitada de mão de obra atenderão ao disposto nos 3 o, 4 o e 5 o com base nos laudos técnicos de condições ambientais de trabalho emitidos pela empresa contratante, quando o serviço for prestado em estabelecimento da contratante. (Decreto 3.048, art. 68, 11 o ); - Nas avaliações ambientais deverão ser considerados, além do disposto no Anexo IV, a metodologia e os procedimentos de avaliação estabelecidos pela Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho - FUNDACENTRO. (Decreto 3.048, art. 68, 12 o ); - O INSS estabelecerá os procedimentos para fins de concessão de aposentadoria especial, podendo, se necessário, confirmar as informações contidas nos laudos e no perfil profissiográfico; - Na hipótese de não terem sido estabelecidos pela FUNDACENTRO a metodologia e procedimentos de avaliação, cabe ao Ministério do Trabalho e Emprego definir outras instituições que os estabeleçam. (Decreto 3.048, art. 68, 13 o ); Contagem e financiamento do período especial - O tempo de trabalho exercido sob condições especiais que sejam ou venham a ser consideradas prejudiciais à saúde ou à integridade física será somado, após a respectiva Profª. << Melissa Folmann>> Página 24 de 66

25 conversão ao tempo de trabalho exercido em atividade comum, segundo critérios estabelecidos pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, para efeito de concessão de qualquer benefício. (Lei 8.213, art. 57, 5º); - O benefício previsto neste artigo será financiado com os recursos provenientes da contribuição de que trata o inciso II do art. 22 da Lei n o 8.212, de 24 de julho de 1991, cujas alíquotas serão acrescidas de doze, nove ou seis pontos percentuais, conforme a atividade exercida pelo segurado a serviço da empresa permita a concessão de aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição, respectivamente. (Lei 8.213, art. 57, 6º); - O acréscimo de que trata o parágrafo anterior incide exclusivamente sobre a remuneração do segurado sujeito às condições especiais referidas no caput. (Lei 8.213, art. 57, 7º); - Considera-se tempo de trabalho permanente aquele que é exercido de forma não ocasional nem intermitente, no qual a exposição do empregado, do trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivo seja indissociável da produção do bem ou da prestação do serviço. Aplica-se este conceito também para os períodos de descanso determinados pela legislação trabalhista, inclusive férias, aos de afastamento decorrentes de gozo de benefícios de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez acidentários, bem como aos de percepção de salário-maternidade, desde que, à data do afastamento, o segurado estivesse exposto aos fatores de risco de que trata o art. 68. (Decreto 3.048, art. 65) - Para o segurado que houver exercido duas ou mais atividades sujeitas a condições especiais prejudiciais à saúde ou à integridade física, sem completar em qualquer delas o prazo mínimo exigido para a aposentadoria especial, os respectivos períodos de exercício serão somados após conversão, devendo ser considerada a atividade preponderante para efeito de enquadramento. Não serão considerados os períodos em que a atividade exercida não estava sujeita a condições especiais, observado, nesse caso, o disposto no art o A conversão de que trata o caput será feita segundo a tabela abaixo: (Decreto 3.48, art. 66) - Profª. << Melissa Folmann>> Página 25 de 66

26 Tempo a Converter Multiplicadores Para 15 Para 20 Para 25 De 15 anos - 1,33 1,67 De 20 anos 0,75-1,25 De 25 anos 0,60 0,80 - A conversão de tempo de atividade sob condições especiais em tempo de atividade comum dar-se-á de acordo com a seguinte tabela: (Decreto 3.48, art. 70, caput) TEMPO CONVERTER A MULHER (PARA 30) MULTIPLICADORES HOMEM 35) DE 15 ANOS 2,00 2,33 DE 20 ANOS 1,50 1,75 DE 25 ANOS 1,20 1,40 (PARA - A caracterização e a comprovação do tempo de atividade sob condições especiais obedecerá ao disposto na legislação em vigor na época da prestação do serviço. As regras de conversão de tempo de atividade sob condições especiais em tempo de atividade comum constantes deste artigo aplicam-se ao trabalho prestado em qualquer período. (Decreto 3.48, art. 70, 1º e 2º) Valor do benefício: - Renda mensal equivalente a 100% do salário-debenefício (Lei 8.213, art. 57, 1º); Data de início do benefício: - Fixada da mesma forma que a aposentadoria por idade (Lei 8.213, art. 57, 2º e art. 49): Profª. << Melissa Folmann>> Página 26 de 66

27 Segurado empregado, inclusive o doméstico a) da data do desligamento do emprego, quando requerida até essa data ou até 90 (noventa) dias depois dela; ou b) da data do requerimento, quando não houver desligamento do emprego ou quando for requerida após o prazo previsto na alínea "a"; da DER Demais segurados - O segurado que retornar ao exercício de atividade ou operação que o sujeite aos riscos e agentes nocivos constantes do Anexo IV, ou nele permanecer, na mesma ou em outra empresa, qualquer que seja a forma de prestação do serviço ou categoria de segurado, será imediatamente notificado da cessação do pagamento de sua aposentadoria especial, no prazo de sessenta dias contado da data de emissão da notificação, salvo comprovação, nesse prazo, de que o exercício dessa atividade ou operação foi encerrado. (Lei 8.213, art. 69); Cessação e cancelamento: - Morte do segurado; - O aposentado que retornar voluntariamente ou continuar à atividade e ou operação que o sujeite aos agentes nocivos, terá sua aposentadoria automaticamente cancelada, a partir da data do retorno. (Lei 8.213, art. 57, 8º); Profª. << Melissa Folmann>> Página 27 de 66

28 5.6 Aposentadoria por tempo de contribuição Fundamento: - Constituição Federal de 1988, art. 201, 7º, I e 8º Emenda Constituição 20/98, Lei 8.213/91, art. 52/56 e Decreto 3.048/99, art. 56/ Tipos: a) APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO INTEGRAL - Critérios: -Carência de 180 contribuições mensais (Lei 8.213, art. 25, II); -Tempo de contribuição: 30 anos para as mulheres e 35 anos para os homens; b) APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO PROPORCIONAL Critérios: (Emenda Constitucional 20/98, art. 9º) - Estar filiado antes da Emenda Constitucional 20/98; - Carência de 180 contribuições mensais (Lei 8.213, art. 25, II); - Tempo de contribuição: 25 anos para as mulheres e 30 anos para os homens; - Idade: 48 para as mulheres e 53 para os homens; - Pedágio: o mulheres: adicional de tempo correspondente a 40% sobre o tempo que faltava em 16/12/1998 para completar 25 anos de contribuição, somado aos 25 anos já exigidos; o Homens: adicional de tempo correspondente a 40% sobre o tempo que faltava em 16/12/1998 para completar 30 anos de contribuição, somado aos 30 anos já exigidos); c) APOSENTADORIA DO PROFESSOR Critérios: -Carência de 180 contribuições mensais (Lei 8.213, art. 25, II); - Professor: 30 anos de contribuição; - Professora: 25 anos de contribuição; **Ensino básico, fundamental e médio na condição de professor, diretor de unidade escolar, coordenador ou assessor pedagógico. Profª. << Melissa Folmann>> Página 28 de 66

29 - A comprovação da condição de professor far-se-á mediante a apresentação: (Decreto 3.048, art. 61, 1º) I - do respectivo diploma registrado nos órgãos competentes federais e estaduais, ou de qualquer outro documento que comprove a habilitação para o exercício do magistério, na forma de lei específica; e II - dos registros em Carteira Profissional e/ou Carteira de Trabalho e Previdência Social complementados, quando for o caso, por declaração do estabelecimento de ensino onde foi exercida a atividade, sempre que necessária essa informação, para efeito e caracterização do efetivo exercício da função de magistério, nos termos do 2º do art. 56; - É vedada a conversão de tempo de serviço de magistério, exercido em qualquer época, em tempo de serviço comum. (Decreto 3.048, art. 61, 2º) d) APOSENTADORIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA critérios: ver tópico específico na apostila Comprovação e considerações do tempo de serviço: - O tempo de serviço será comprovado na forma estabelecida no Dec /99, compreendendo, além do correspondente às atividades de qualquer das categorias de segurados de que trata o art. 11 desta Lei, mesmo que anterior à perda da qualidade de segurado: (Lei 8.213, art. 55); - o tempo de serviço militar, inclusive o voluntário, e o previsto no 1º do art. 143 da Constituição Federal, ainda que anterior à filiação ao Regime Geral de Previdência Social, desde que não tenha sido contado para inatividade remunerada nas Forças Armadas ou aposentadoria no serviço público; (Lei 8.213, art. 55, I); - o tempo intercalado em que esteve em gozo de auxíliodoença ou aposentadoria por invalidez; (Lei 8.213, art. 55, II); - o tempo de contribuição efetuada como segurado facultativo; (Lei 8.213, art. 55, III); - o tempo de serviço referente ao exercício de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não tenha sido contado para efeito de aposentadoria por outro regime de previdência social; (Lei 8.213, art. 55, IV); Profª. << Melissa Folmann>> Página 29 de 66

30 - o tempo de contribuição efetuado por segurado depois de ter deixado de exercer atividade remunerada que o enquadrava no art. 11 desta Lei; (Lei 8.213, art. 55, V); - o tempo de contribuição efetuado com base nos artigos 8º e 9º da Lei nº 8.162, de 8 de janeiro de 1991, pelo segurado definido no artigo 11, inciso I, alínea "g", desta Lei, sendo tais contribuições computadas para efeito de carência. (Incluído pela Lei nº 8.647, de 1993) (Lei 8.213, art. 55, VI); - A averbação de tempo de serviço durante o qual o exercício da atividade não determinava filiação obrigatória ao anterior Regime de Previdência Social Urbana só será admitida mediante o recolhimento das contribuições correspondentes, conforme dispuser o Regulamento, observado o disposto no 2º. (Vide Lei nº 8.212, de 1991) (Lei 8.213, art. 55, 1º); - O tempo de serviço do segurado trabalhador rural, anterior à data de início de vigência desta Lei, será computado independentemente do recolhimento das contribuições a ele correspondentes, exceto para efeito de carência, conforme dispuser o Regulamento. (Lei 8.213, art. 55, 2º); - A comprovação do tempo de serviço para os efeitos desta Lei, inclusive mediante justificação administrativa ou judicial, conforme o disposto no art. 108, só produzirá efeito quando baseada em início de prova material, não sendo admitida prova exclusivamente testemunhal, salvo na ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, conforme disposto no Regulamento. (Lei 8.213, art. 55, 3º); - Não será computado como tempo de contribuição, para efeito de concessão do benefício de que trata esta subseção, o período em que o segurado contribuinte individual ou facultativo tiver contribuído na forma do 2o do art. 21 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, salvo se tiver complementado as contribuições na forma do 3o do mesmo artigo. (Lei 8.213, art. 55, 4º); - Considera-se tempo de contribuição o tempo, contado de data a data, desde o início até a data do requerimento ou do desligamento de atividade abrangida pela previdência social, descontados os períodos legalmente estabelecidos como de suspensão de contrato de trabalho, de interrupção de exercício e de desligamento da atividade (Decreto 3.048, art. 59); - Cabe ao contribuinte individual comprovar a interrupção ou o encerramento da atividade pela qual vinha contribuindo, Profª. << Melissa Folmann>> Página 30 de 66

31 sob pena de ser considerado em débito no período sem contribuição. (Decreto 3.048, art. 59, 1º); - A comprovação da interrupção ou encerramento da atividade do contribuinte individual será feita, no caso dos segurados enquadrados nas alíneas "j" e "l" do inciso V do art. 9º, mediante declaração, ainda que extemporânea, e, para os demais, com base em distrato social, alteração contratual ou documento equivalente emitido por junta comercial, secretaria federal, estadual, distrital ou municipal ou por outros órgãos oficiais, ou outra forma admitida pelo INSS. (Decreto 3.048, art. 59, 2º); - A prova de tempo de serviço, considerado tempo de contribuição na forma do art. 60, observado o disposto no art. 19 e, no que couber, as peculiaridades do segurado de que tratam as alíneas "j" e "l" do inciso V do caput do art. 9º e do art. 11, é feita mediante documentos que comprovem o exercício de atividade nos períodos a serem contados, devendo esses documentos ser contemporâneos dos fatos a comprovar e mencionar as datas de início e término e, quando se tratar de trabalhador avulso, a duração do trabalho e a condição em que foi prestado. (Decreto 3.048, art. 62); - As anotações em Carteira Profissional e/ou Carteira de Trabalho e Previdência Social relativas a férias, alterações de salários e outras que demonstrem a seqüência do exercício da atividade podem suprir possível falha de registro de admissão ou dispensa. (Decreto 3.048, art. 62, 1º); - Subsidiariamente ao disposto no art. 19, servem para a prova do tempo de contribuição que trata o caput: (Decreto 3.048, art. 62, 2º) - I - para os trabalhadores em geral, os documentos seguintes: (Decreto 3.048, art. 62, 2º, I); - a) o contrato individual de trabalho, a Carteira Profissional, a Carteira de Trabalho e Previdência Social, a carteira de férias, a carteira sanitária, a caderneta de matrícula e a caderneta de contribuições dos extintos institutos de aposentadoria e pensões, a caderneta de inscrição pessoal visada pela Capitania dos Portos, pela Superintendência do Desenvolvimento da Pesca, pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas e declarações da Secretaria da Receita Federal do Brasil; Profª. << Melissa Folmann>> Página 31 de 66

32 - b) certidão de inscrição em órgão de fiscalização profissional, acompanhada do documento que prove o exercício da atividade; - c) contrato social e respectivo distrato, quando for o caso, ata de assembléia geral e registro de empresário; ou - d) certificado de sindicato ou órgão gestor de mão-deobra que agrupa trabalhadores avulsos; - II - de exercício de atividade rural, alternativamente: - a) contrato individual de trabalho ou Carteira de Trabalho e Previdência Social; - b) contrato de arrendamento, parceria ou comodato rural; - c) declaração fundamentada de sindicato que represente o trabalhador rural ou, quando for o caso, de sindicato ou colônia de pescadores, desde que homologada pelo INSS; Esta declaração, além da identificação da entidade e do emitente da declaração, com indicação do respectivo mandato: I - deverá ser fornecida em duas vias, em papel timbrado da entidade, com numeração seqüencial controlada e ininterrupta; II - deverá conter a identificação, a qualificação pessoal do beneficiário e a categoria de produtor a que pertença; III - deverá consignar os documentos e informações que serviram de base para a sua emissão, bem como, se for o caso, a origem dos dados extraídos de registros existentes na própria entidade declarante ou em outro órgão, entidade ou empresa, desde que idôneos e acessíveis à previdência social; IV - não poderá conter informação referente a período anterior ao início da atividade da entidade declarante, salvo se baseada em documento que constitua prova material do exercício da atividade; e V - deverá consignar dados relativos ao período e forma de exercício da atividade rural na forma estabelecida pelo INSS. (Decreto 3.048, art. 62, 8º) Profª. << Melissa Folmann>> Página 32 de 66

33 -Sempre que a categoria de produtor informada na declaração de que trata a alínea c do inciso II do 2o for de parceiro, meeiro, arrendatário, comodatário, ou outra modalidade de outorgado, o documento deverá identificar e qualificar o outorgante. (Decreto 3.048, art. 62, 9) -A segunda via da declaração prevista na alínea c do inciso II do 2o deverá ser mantida na própria entidade, com numeração seqüencial em ordem crescente, à disposição do INSS e demais órgãos de fiscalização e controle. (Decreto 3.048, art. 62, 10) -Na hipótese de inexistência de sindicato que represente o trabalhador rural, a declaração mencionada na alínea c do inciso II do 2o poderá ser suprida pela apresentação de duas declarações firmadas por autoridades administrativas ou judiciárias locais, desde que exerçam cargos ou funções de juízes federais ou estaduais ou do Distrito Federal, promotores de justiça, delegados de polícia, comandantes de unidades militares do Exército, Marinha, Aeronáutica ou de forças auxiliares, titulares de representação local do Ministério do Trabalho e Emprego e de diretores titulares de estabelecimentos públicos de ensino fundamental e médio. (Decreto 3.048, art. 62, 11) - d) comprovante de cadastro do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA; - e) bloco de notas do produtor rural; - f) notas fiscais de entrada de mercadorias, de que trata o 24 do art. 225, emitidas pela empresa adquirente da produção, com indicação do nome do segurado como vendedor; - g) documentos fiscais relativos a entrega de produção rural à cooperativa agrícola, entreposto de pescado ou outros, com indicação do segurado como vendedor ou consignante; - h) comprovantes de recolhimento de contribuição à Previdência Social decorrentes da comercialização da produção; - i) cópia da declaração de imposto de renda, com indicação de renda proveniente da comercialização de produção rural; - j) licença de ocupação ou permissão outorgada pelo INCRA; ou Profª. << Melissa Folmann>> Página 33 de 66

34 - l) certidão fornecida pela Fundação Nacional do Índio - FUNAI, certificando a condição do índio como trabalhador rural, desde que homologada pelo INSS. - Na falta de documento contemporâneo podem ser aceitos declaração do empregador ou seu preposto, atestado de empresa ainda existente, certificado ou certidão de entidade oficial dos quais constem os dados previstos no caput deste artigo, desde que extraídos de registros efetivamente existentes e acessíveis à fiscalização do Instituto Nacional do Seguro Social. (Decreto 3.048, art. 62, 3º); - Se o documento apresentado pelo segurado não atender ao estabelecido neste artigo, a prova exigida pode ser complementada por outros documentos que levem à convicção do fato a comprovar, inclusive mediante justificação administrativa, na forma do Capítulo VI deste Título. (Decreto 3.048, art. 62, 4º); - A comprovação realizada mediante justificação administrativa ou judicial só produz efeito perante a previdência social quando baseada em início de prova material. (Decreto 3.048, art. 62, 5º); - A prova material somente terá validade para a pessoa referida no documento, não sendo permitida sua utilização por outras pessoas (Decreto 3.048, art. 62, 6º); - A empresa colocará à disposição de servidor designado por dirigente do Instituto Nacional do Seguro Social as informações ou registros de que dispuser, relativamente a segurado a seu serviço e previamente identificado, para fins de instrução ou revisão de processo de reconhecimento de direitos e outorga de benefícios do Regime Geral de Previdência Social. (Decreto 3.048, art. 62, 7º); - As autoridades mencionadas no 11 somente poderão fornecer declaração relativa a período anterior à data do início das suas funções na localidade se puderem fundamentá-la com documentos contemporâneos do fato declarado, que evidenciem plena convicção de sua veracidade. (Decreto 3.048, art. 62, 12º); - A declaração de que trata o 11, sujeita à homologação pelo INSS, e a certidão a que se refere a alínea l do inciso II do 2o deverão obedecer, no que couber, ao disposto no 8o. (Decreto 3.048, art. 62, 13º); Profª. << Melissa Folmann>> Página 34 de 66

35 - A homologação a que se refere a alínea l do inciso II do 2o se restringe às informações relativas à atividade rural, em especial o atendimento dos incisos II, III e V do 8o. (Decreto 3.048, art. 62, 14º); - Não será admitida prova exclusivamente testemunhal para efeito de comprovação de tempo de serviço ou de contribuição, salvo na ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, observado o disposto no 2º do art (Decreto 3.048, art 63); - Até que lei específica discipline a matéria, são contados como tempo de contribuição, entre outros (Decreto 3.048, art. 60): I - o período de exercício de atividade remunerada abrangida pela previdência social urbana e rural, ainda que anterior à sua instituição, respeitado o disposto no inciso XVII (Decreto 3.048, art. 60, I); II - o período de contribuição efetuada por segurado depois de ter deixado de exercer atividade remunerada que o enquadrava como segurado obrigatório da previdência social; (Decreto 3.048, art. 60, II); III - o período em que o segurado esteve recebendo auxíliodoença ou aposentadoria por invalidez, entre períodos de atividade; (Decreto 3.048, art. 60, III); IV - o tempo de serviço militar, salvo se já contado para inatividade remunerada nas Forças Armadas ou auxiliares, ou para aposentadoria no serviço público federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal, ainda que anterior à filiação ao Regime Geral de Previdência Social, nas seguintes condições: (Decreto 3.048, art. 60, IV): Profª. << Melissa Folmann>> Página 35 de 66

36 V - o período em que a segurada esteve recebendo saláriomaternidade (Decreto 3.048, art. 60, V); VI - o período de contribuição efetuada como segurado facultativo; (Decreto 3.048, art. 60, VI): VII - o período de afastamento da atividade do segurado anistiado que, em virtude de motivação exclusivamente política, foi atingido por atos de exceção, institucional ou complementar, ou abrangido pelodecreto Legislativo nº 18, de 15 de dezembro de 1961, pelo Decreto-Lei nº 864, de 12 de setembro de 1969, ou que, em virtude de pressões ostensivas ou expedientes oficiais sigilosos, tenha sido demitido ou compelido ao afastamento de atividade remunerada no período de 18 de setembro de 1946 a 5 de outubro de 1988; (Decreto 3.048, art. 60, VII); VIII - o tempo de serviço público federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal, inclusive o prestado a autarquia ou a sociedade de economia mista ou fundação instituída pelo Poder Público, regularmente certificado na forma da Lei nº 3.841, de 15 de dezembro de 1960, desde que a respectiva certidão tenha sido requerida na entidade para a qual o serviço foi prestado até 30 de setembro de 1975, véspera do início da vigência da Lei nº 6.226, de 14 de junho de 1975; (Decreto 3.048, art. 60, VIII); IX - o período em que o segurado esteve recebendo benefício por incapacidade por acidente do trabalho, intercalado ou não; (Decreto 3.048, art. 60, IX); X - o tempo de serviço do segurado trabalhador rural anterior à competência novembro de 1991; (Decreto 3.048, art. 60, X); Profª. << Melissa Folmann>> Página 36 de 66

37 XI - o tempo de exercício de mandato classista junto a órgão de deliberação coletiva em que, nessa qualidade, tenha havido contribuição para a previdência social; (Decreto 3.048, art. 60, XI); XII - o tempo de serviço público prestado à administração federal direta e autarquias federais, bem como às estaduais, do Distrito Federal e municipais, quando aplicada a legislação que autorizou a contagem recíproca de tempo de contribuição; (Decreto 3.048, art. 60, XII); XIII - o período de licença remunerada, desde que tenha havido desconto de contribuições; (Decreto 3.048, art. 60, XIII); XIV - o período em que o segurado tenha sido colocado pela empresa em disponibilidade remunerada, desde que tenha havido desconto de contribuições; (Decreto 3.048, art. 60, XIV); XV - o tempo de serviço prestado à Justiça dos Estados, às serventias extrajudiciais e às escrivanias judiciais, desde que não tenha havido remuneração pelos cofres públicos e que a atividade não estivesse à época vinculada a regime próprio de previdência social; (Decreto 3.048, art. 60, XV); XVI - o tempo de atividade patronal ou autônoma, exercida anteriormente à vigência da Lei nº 3.807, de 26 de agosto de 1960, desde que indenizado conforme o disposto no art. 122; (Decreto 3.048, art. 60, XVI); XVII - o período de atividade na condição de empregador rural, desde que comprovado o recolhimento de contribuições na forma da Lei nº 6.260, de 6 de novembro de 1975, com indenização do período anterior, conforme o disposto no art. 122; (Decreto 3.048, art. 60, XVII); XVIII - o período de atividade dos auxiliares locais de nacionalidade brasileira no exterior, amparados pela Lei nº 8.745, de 1993, anteriormente a 1º de janeiro de 1994, desde que sua situação previdenciária esteja regularizada junto ao Instituto Nacional do Seguro Social; (Decreto 3.048, art. 60, XVIII); XIX - o tempo de exercício de mandato eletivo federal, estadual, distrital ou municipal, desde que tenha havido Profª. << Melissa Folmann>> Página 37 de 66

38 contribuição em época própria e não tenha sido contado para efeito de aposentadoria por outro regime de previdência social; (Decreto 3.048, art. 60, XIX); XX - o tempo de trabalho em que o segurado esteve exposto a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, observado o disposto nos arts. 64 a 70; e (Decreto 3.048, art. 60, XX); XXI - o tempo de contribuição efetuado pelo servidor público de que tratam as alíneas "i", "j" e "l" do inciso I do caput do art. 9º e o 2º do art. 26, com base nos arts. 8º e 9º da Lei nº 8.162, de 8 de janeiro de 1991, e no art. 2º da Lei nº 8.688, de 21 de julho de (Decreto 3.048, art. 60, XXI); XXII - o tempo exercido na condição de aluno-aprendiz referente ao período de aprendizado profissional realizado em escola técnica, desde que comprovada a remuneração, mesmo que indireta, à conta do orçamento público e o vínculo empregatício. (Decreto 3.048, art. 60, XXII); - Não será computado como tempo de contribuição o já considerado para concessão de qualquer aposentadoria prevista neste Regulamento ou por outro regime de previdência social. (Decreto 3.048, art. 60, 1º); - O tempo de contribuição de que trata este artigo será considerado para cálculo do valor da renda mensal de qualquer benefício. (Decreto 3.048, art. 60, 3º); - O segurado especial que contribui na forma do 2º do art. 200 somente fará jus à aposentadoria por idade, tempo de contribuição e especial após o cumprimento da carência exigida para estes benefícios, não sendo considerado como período de carência o tempo de atividade rural não contributivo. (Decreto 3.048, art. 60, 4º); - Não se aplica o disposto no inciso VII ao segurado demitido ou exonerado em razão de processos administrativos ou de aplicação de política de pessoal do governo, da empresa ou da entidade a que estavam vinculados, assim como ao segurado ex-dirigente ou ex-representante sindical que não comprove prévia existência do vínculo empregatício mantido Profª. << Melissa Folmann>> Página 38 de 66

39 com a empresa ou sindicato e o conseqüente afastamento da atividade remunerada em razão dos atos mencionados no referido inciso. (Decreto 3.048, art. 60, 5º); - Caberá a cada interessado alcançado pelas disposições do inciso VII comprovar a condição de segurado obrigatório da previdência social, mediante apresentação dos documentos contemporâneos dos fatos ensejadores da demissão ou afastamento da atividade remunerada, assim como apresentar o ato declaratório da anistia, expedido pela autoridade competente, e a conseqüente comprovação da sua publicação oficial. (Decreto 3.048, art. 60, 6º); - Para o cômputo do período a que se refere o inciso VII, o Instituto Nacional do Seguro Social deverá observar se no ato declaratório da anistia consta o fundamento legal no qual se fundou e o nome do órgão, da empresa ou da entidade a que estava vinculado o segurado à época dos atos que ensejaram a demissão ou o afastamento da atividade remunerada. (Decreto 3.048, art. 60, 7º); - É indispensável para o cômputo do período a que se refere o inciso VII a prova da relação de causa entre a demissão ou afastamento da atividade remunerada e a motivação referida no citado inciso. (Decreto 3.048, art. 60, 8º); Valor e cálculo do benefício: Na aposentadoria por tempo de contribuição integral: - Para a mulher - cem por cento do salário-de-benefício com a aplicação obrigatória do fator previdenciário; - Para o homem - cem por cento do salário-de-benefício com a aplicação obrigatória do fator previdenciário; - Cálculo do fator previdenciário: Profª. << Melissa Folmann>> Página 39 de 66

40 f = fator previdenciário; Es = expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria; Tc = tempo de contribuição até o momento da aposentadoria; Id = idade no momento da aposentadoria; a= alíquota de contribuição correspondente a 0,31 Na aplicação do fator previdenciário serão somados ao tempo de contribuição do segurado: Cinco anos para as mulheres; Cinco anos para os professores que comprovarem efetivo exercício do magistério no ensino básico, fundamental ou médio; Dez anos para as professoras que comprovarem efetivo exercício do magistério no ensino básico, fundamental ou médio Na aposentadoria por tempo de contribuição proporcional: - Para a mulher: 70% (setenta por cento) do salário-debenefício mais 5% (cinco por cento) deste, para cada novo ano completo de atividade, até o máximo de 100% (cem por cento) do salário-de-benefício com a aplicação obrigatória do fator previdenciário; - Para o homem: 70% (setenta por cento) do salário-debenefício mais 5% (cinco por cento) deste, para cada novo ano completo de atividade, até o máximo de 100% (cem por cento) do salário-de-benefício com a aplicação obrigatória do fator previdenciário; - Profª. << Melissa Folmann>> Página 40 de 66

41 - Cálculo do fator previdenciário: f = fator previdenciário; Es = expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria; Tc = tempo de contribuição até o momento da aposentadoria; Id = idade no momento da aposentadoria; a= alíquota de contribuição correspondente a 0,31 Na aplicação do fator previdenciário serão somados ao tempo de contribuição do segurado: Cinco anos para as mulheres; Cinco anos para os professores que comprovarem efetivo exercício do magistério no ensino básico, fundamental ou médio; Dez anos para as professoras que comprovarem efetivo exercício do magistério no ensino básico, fundamental ou médio Na aposentadoria do professor: - Para a mulher: 70% (setenta por cento) do salário-debenefício mais 5% (cinco por cento) deste, para cada novo ano completo de atividade, até o máximo de 100% (cem por cento) do salário-de-benefício com a aplicação obrigatória do fator previdenciário; - Para o homem: 70% (setenta por cento) do salário-debenefício mais 5% (cinco por cento) deste, para cada novo ano completo de atividade, até o máximo de 100% (cem por cento) do salário-de-benefício com a aplicação obrigatória do fator previdenciário; Profª. << Melissa Folmann>> Página 41 de 66

42 - Cálculo do fator previdenciário: f = fator previdenciário; Es = expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria; Tc = tempo de contribuição até o momento da aposentadoria; Id = idade no momento da aposentadoria; a= alíquota de contribuição correspondente a 0,31 Na aplicação do fator previdenciário serão somados ao tempo de contribuição do segurado: Cinco anos para os professores que comprovarem efetivo exercício do magistério no ensino básico, fundamental ou médio; Dez anos para as professoras que comprovarem efetivo exercício do magistério no ensino básico, fundamental ou médio Data de início do benefício: - Ao segurado empregado, inclusive o doméstico, a partir: da data do desligamento do emprego, quando requerida até essa data ou até 90 (noventa) dias depois dela; ou da data do requerimento, quando não houver desligamento do emprego ou quando for requerida após o prazo previsto na alínea "a"; - Para os demais segurados, da data da entrada do requerimento. Profª. << Melissa Folmann>> Página 42 de 66

43 Segurado empregado, inclusive o doméstico a) da data do desligamento do emprego, quando requerida até essa data ou até 90 (noventa) dias depois dela; ou b) da data do requerimento, quando não houver desligamento do emprego ou quando for requerida após o prazo previsto na alínea "a"; da DER Demais segurados Cessação: - Morte do segurado; Profª. << Melissa Folmann>> Página 43 de 66

44 5.7 Salário maternidade Fundamento: - Constituição Federal de 1988, art. 201, IV, Lei 8.213, art. 71/73 e Decreto 3.048/99, art. 93/ Critérios: - - Carência para as seguradas facultativas, segurada especial e contribuinte individual: dez contribuições mensais. (Lei 8.213, art. 25, III); - Em caso de parto antecipado, o período de carência será reduzido em número de contribuições equivalente ao número de meses em que o parto foi antecipado; - Independe de carência para as seguradas empregada trabalhadora avulsa e empegada doméstica (Lei 8.213, art. 26, VI); - Afastamento do segurado do trabalho ou da atividade desempenhada (Lei 8.213, art. 71-C); Beneficiados - Todos os tipos de seguradas em decorrência do nascimento de filho mãe biológica ou de adoção ou guarda judicial de criança (Lei 8.213, art. 71-A); - Ressalvado o pagamento do salário-maternidade à mãe biológica e no caso de falecimento da segurada ou segurado que fizer jus ao recebimento do salário-maternidade, o benefício será pago, por todo o período ou pelo tempo restante a que teria direito, ao cônjuge ou companheiro sobrevivente que tenha a qualidade de segurado, exceto no caso do falecimento do filho ou de seu abandono, não poderá ser concedido o benefício a mais de um segurado, decorrente do mesmo processo de adoção ou guarda, ainda que os cônjuges ou companheiros estejam submetidos a Regime Próprio de Previdência Social. (Lei 8.213, art. 71-A, 2º); - Será devido o salário-maternidade à segurada especial, desde que comprove o exercício de atividade rural nos últimos dez meses imediatamente anteriores à data do parto ou do requerimento do benefício, quando requerido antes do parto, Profª. << Melissa Folmann>> Página 44 de 66

45 mesmo que de forma descontínua, aplicando-se, quando for o caso, o disposto no parágrafo único do art. 29. (Decreto 3.048, art. 93, 2º); Caso de falecimento da segurada ou segurado que fazia jus ao benefício - O benefício será pago, por todo o período ou pelo tempo restante a que teria direito, ao cônjuge ou companheiro sobrevivente que tenha a qualidade de segurado, exceto no caso do falecimento do filho ou de seu abandono, observadas as normas aplicáveis ao salário-maternidade. (Lei 8.213, art. 71-B, caput), sendo que o pagamento deste benefício deverá ser requerido até o último dia do prazo previsto para o término do salário-maternidade originário (Lei 8.213, art. 71-B, 1º); - Deverá ser pago pela Previdência Social durante o período entre a data do óbito e o último dia do término do salário-maternidade originário Caso de adoção ou guarda judicial - O salário-maternidade é devido à segurada independentemente de a mãe biológica ter recebido o mesmo benefício quando do nascimento da criança. (Decreto 3.048, art. 93-A, 1º); - O salário-maternidade não é devido quando o termo de guarda não contiver a observação de que é para fins de adoção ou só contiver o nome do cônjuge ou companheiro. (Decreto 3.048, art. 93-A, 2º); - Para a concessão do salário-maternidade é indispensável que conste da nova certidão de nascimento da criança, ou do termo de guarda, o nome da segurada adotante ou guardiã, bem como, deste último, tratar-se de guarda para fins de adoção. (Decreto 3.048, art. 93-A, 3º); - Quando houver adoção ou guarda judicial para adoção de mais de uma criança, é devido um único saláriomaternidade relativo à criança de menor idade, observado o disposto no art. 98. (Decreto 3.048, art. 93-A, 4º); Profª. << Melissa Folmann>> Página 45 de 66

46 Instrução do requerimento - Compete à interessada instruir o requerimento do salário-maternidade com os atestados médicos necessários. Quando o benefício for requerido após o parto, o documento comprobatório é a Certidão de Nascimento, podendo, no caso de dúvida, a segurada ser submetida à avaliação pericial junto ao Instituto Nacional do Seguro Social. (Decreto 3.048, art. 95); - O início do afastamento do trabalho da segurada empregada será determinado com base em atestado médico ou certidão de nascimento do filho. (Decreto 3.048, art. 96); - O documento comprobatório para requerimento do salário-maternidade da segurada que mantenha esta qualidade é a certidão de nascimento do filho, exceto nos casos de aborto espontâneo, quando deverá ser apresentado atestado médico, e no de adoção ou guarda para fins de adoção, casos em que serão observadas as regras do art. 93-A, devendo o evento gerador do benefício ocorrer, em qualquer hipótese, dentro do período previsto no art. 13. (Decreto 3.048, art. 101, 3 o ); Diversos - Salário-maternidade não pode ser acumulado com benefício por incapacidade. Quando ocorrer incapacidade em concomitância com o período de pagamento do saláriomaternidade, o benefício por incapacidade, conforme o caso, deverá ser suspenso enquanto perdurar o referido pagamento, ou terá sua data de início adiada para o primeiro dia seguinte ao término do período de cento e vinte dias. (Decreto 3.048, art. 102); - A segurada aposentada que retornar à atividade fará jus ao pagamento do salário-maternidade, de acordo com o disposto no art. 93. (Decreto 3.048, art. 103); - No caso de empregos concomitantes, a segurada fará jus ao salário-maternidade relativo a cada emprego. (Decreto 3.048, art. 98) Profª. << Melissa Folmann>> Página 46 de 66

47 5.7.3 Valor do benefício: - Será pago diretamente pela Previdência Social o benefício aos segurados que adotarem ou estiverem em guarda judicial da criança. (Lei 8.213, art. 71-A, 1º) - Já para no caso da empregada não adotante compete à empresa pagar o salário-maternidade devido à respectiva empregada gestante, efetivando-se a compensação, observado o disposto no art. 248 da Constituição Federal, quando do recolhimento das contribuições incidentes sobre a folha de salários e demais rendimentos pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço. Sendo que a empresa deverá guardar os comprovantes pelo prazo de 10 anos. - Para os casos de salário-maternidade devido à trabalhadora avulsa e à empregada do microempreendedor individual será pago diretamente pela Previdência Social; bem como os devidos às seguradas especiais e facultativas. - No caso de falecimento da segurada ou segurado que fazia jus ao benefício o benefício será calculado sobre: I - a remuneração integral, para o empregado e trabalhador avulso; II - o último salário-de-contribuição, para o empregado doméstico; III - 1/12 (um doze avos) da soma dos 12 (doze) últimos salários de contribuição, apurados em um período não superior a 15 (quinze) meses, para o contribuinte individual, facultativo e desempregado; e IV - o valor do salário mínimo, para o segurado especial. (Lei 8.213, art. 71-B, 2º); - O salário-maternidade para a segurada empregada ou trabalhadora avulsa consistirá numa renda mensal igual a sua remuneração integral. (Lei 8.213, art. 72); - Nos meses de início e término do salário-maternidade da segurada empregada, o salário-maternidade será proporcional aos dias de afastamento do trabalho. (Decreto 3.048, art. 99); - Assegurado o valor de um salário-mínimo, o saláriomaternidade para as demais seguradas, pago diretamente pela Previdência Social, consistirá: I - em um valor correspondente ao do seu último salário-decontribuição, para a segurada empregada doméstica; II - em um doze avos do valor sobre o qual incidiu sua última contribuição anual, para a segurada especial; Profª. << Melissa Folmann>> Página 47 de 66

48 III - em um doze avos da soma dos doze últimos salários-decontribuição, apurados em um período não superior a quinze meses, para as demais seguradas. (Lei 8.213, art. 73); - O salário-maternidade para a segurada empregada consiste numa renda mensal igual à sua remuneração integral e será pago pela empresa, efetivando-se a compensação, observado o disposto no art. 248 da Constituição, quando do recolhimento das contribuições incidentes sobre a folha de salários e demais rendimentos pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, devendo aplicarse à renda mensal do benefício o disposto no art I A empregada deve dar quitação à empresa dos recolhimentos mensais do salário-maternidade na própria folha de pagamento ou por outra forma admitida, de modo que a quitação fique plena e claramente caracterizada. II A empresa deve conservar, durante dez anos, os comprovantes dos pagamentos e os atestados ou certidões correspondentes para exame pela fiscalização do INSS, conforme o disposto no 7 o do art (Decreto 3.048, art. 94); - O salário-maternidade da segurada empregada será devido pela previdência social enquanto existir relação de emprego, observadas as regras quanto ao pagamento desse benefício pela empresa. - Durante o período de graça, a segurada desempregada fará jus ao recebimento do salário-maternidade nos casos de demissão antes da gravidez, ou, durante a gestação, nas hipóteses de dispensa por justa causa ou a pedido, situações em que o benefício será pago diretamente pela previdência social. (Decreto 3.048, art. 97); Duração do benefício - Salário-maternidade é devido à segurada da Previdência Social, durante 120 dias (Lei 8.213, art. 71); - Em caso de aborto não criminoso, comprovado mediante atestado médico, a segurada terá direito ao saláriomaternidade correspondente a duas semanas (Decreto 3.048, art. 93, 5º); Profª. << Melissa Folmann>> Página 48 de 66

49 - IMPORTANTE: Desde a Lei /13, não há mais prazo diferenciado no caso de adoção, ou seja, o prazo para pais adotantes será de 120 dias tal como nos demais casos Data de início do benefício: - Início no período entre 28 (vinte e oito) dias antes do parto e a data de ocorrência deste, observadas as situações e condições previstas na legislação no que concerne à proteção à maternidade. (Lei 8.213, art. 71) Cessação e suspensão: - Caso o responsável pela percepção do salário não se afaste do trabalho ou da atividade desempenhada o benefício poderá ser suspenso (Lei 8.213, art. 71-C); - Cessa após 91 dias do parto, podendo ser prorrogado em casos excepcionais, os períodos de repouso anterior e posterior ao parto pode ser aumentado de mais duas semanas, mediantes atestado médico específico (Decreto 3.048, art. 93, 3º); Profª. << Melissa Folmann>> Página 49 de 66

50 5.8 Salário família Fundamento: - Constituição Federal de 1988, Lei 8.213/91, art. 65/70 e Decreto 3.048/99, art. 81/ Critérios: - Não exige carência (Lei 8.213, art. 26, I); - Segurado empregado, exceto ao doméstico, segurado trabalhador avulso, aposentado por invalidez, aposentado por idade, demais aposentados com 65 anos de idade ou mais, se do sexo masculino, ou 60 anos ou mais, se do feminino (Lei 8.213, art. 65 e parágrafo único); - Existência de dependentes menores de 14 anos ou inválidos de qualquer idade (Lei 8.213, art. 66); - O salário-família será devido, mensalmente, ao segurado empregado, exceto o doméstico, e ao trabalhador avulso que tenham salário-de-contribuição inferior ou igual a R$ 1.028,81, na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados, nos termos do art. 16, observado o disposto no art. 83. (Decreto 3.048, art. 81) Pagamento - As cotas do salário-família serão pagas pela empresa, mensalmente, junto com o salário, efetivando-se a compensação quando do recolhimento das contribuições, conforme dispuser o Regulamento (Lei 8.213, art. 68, caput); - A empresa conservará durante 10 (dez) anos os comprovantes dos pagamentos e as cópias das certidões correspondentes, para exame pela fiscalização da Previdência Social. (Lei 8.213, art. 68, 1º e Decreto 3.048, art. 84, 1º); - Quando o pagamento do salário não for mensal, o salário-família será pago juntamente com o último pagamento relativo ao mês. (Lei 8.213, art. 68, 2º); - O salário-família devido ao trabalhador avulso poderá ser recebido pelo sindicato de classe respectivo, que se incumbirá de elaborar as folhas correspondentes e de distribuílo. (Lei 8.213, art. 69); Profª. << Melissa Folmann>> Página 50 de 66

51 - A cota do salário-família não será incorporada, para qualquer efeito, ao salário ou ao benefício. (Lei 8.213, art. 70 e Decreto 3.048, art. 92); - O salário-família será pago mensalmente (Decreto 3.048, art. 82): Empregado Empregado e trabalhador avulso aposentados por invalidez ou em gozo de auxílio-doença Trabalhador Rural aposentado por idade e aos demais empregados e trabalhadores avulsos aposentados (65 - H e 60 - M) pela empresa, com o respectivo salário, e ao trabalhador avulso, pelo sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra, mediante convênio; pelo Instituto Nacional do Seguro Social, juntamente com o benefício; pelo Instituto Nacional do Seguro Social, juntamente com a aposentadoria - No caso do inciso I (empregado), quando o salário do empregado não for mensal, o salário-família será pago juntamente com o último pagamento relativo ao mês. (Decreto 3.048, art. 82, 1º); - O salário-família do trabalhador avulso independe do número de dias trabalhados no mês, devendo o seu pagamento corresponder ao valor integral da cota. (Decreto 3.048, art. 82, 2º); - Quando o pai e a mãe são segurados empregados ou trabalhadores avulsos, ambos têm direito ao salário-família. (Decreto 3.048, art. 82, 3º); - As cotas do salário-família, pagas pela empresa, deverão ser deduzidas quando do recolhimento das contribuições sobre a folha de salário. (Decreto 3.048, art. 82, 4º); - Não é devido salário-família no período entre a suspensão do benefício motivada pela falta de comprovação da freqüência escolar e o seu reativamento, salvo se provada a freqüência escolar regular no período. (Decreto 3.048, art. 84, 3º) Profª. << Melissa Folmann>> Página 51 de 66

52 Condições para o pagamento - O pagamento do salário-família é condicionado à apresentação da certidão de nascimento do filho ou da documentação relativa ao equiparado ou ao inválido, e à apresentação anual de atestado de vacinação obrigatória e de comprovação de freqüência à escola do filho ou equiparado, nos termos do regulamento. (Lei 8.213, art. 67) Certidão de nascimento Atestado de vacinação obrigatória - anual Comprovação de frequência à escola - anual - A comprovação de frequência escolar será feita mediante apresentação de documento emitido pela escola, na forma de legislação própria, em nome do aluno, onde consta o registro de frequência regular ou de atestado do estabelecimento de ensino, comprovando a regularidade da matrícula e frequência escolar do aluno (Decreto 3.048, art. 84, 4º) Diversos - A invalidez do filho ou equiparado maior de quatorze anos de idade deve ser verificada em exame médico-pericial a cargo da previdência social. (Decreto 3.048, art. 84); - O salário-família correspondente ao mês de afastamento do trabalho será pago integralmente pela empresa, pelo sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra, conforme o caso, e Profª. << Melissa Folmann>> Página 52 de 66

53 o do mês da cessação de benefício pelo Instituto Nacional do Seguro Social. (Decreto 3.048, art. 86); - Tendo havido divórcio, separação judicial ou de fato dos pais, ou em caso de abandono legalmente caracterizado ou perda do pátrio-poder, o salário-família passará a ser pago diretamente àquele a cujo cargo ficar o sustento do menor, ou a outra pessoa, se houver determinação judicial nesse sentido. (Decreto 3.048, art. 57) - O empregado deve dar quitação à empresa, sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra de cada recebimento mensal do salário-família, na própria folha de pagamento ou por outra forma admitida, de modo que a quitação fique plena e claramente caracterizada. (Decreto 3.048, art. 91) Valor do benefício: - Benefício mensal, na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados. (Lei 8.213, art. 65). O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento Equiparados - Lei 8.213, art. 16, 2º - De acordo com a Portaria Interministerial MPS/MF nº 19, de 10/01/2014, valor do salário-família será de R$ 35,00, por filho de até 14 anos incompletos ou inválido, para quem ganhar até R$ 682,50. Já para o trabalhador que receber de R$ 682,51 até R$ 1.025,81, o valor do salário-família por filho de até 14 anos de idade ou inválido de qualquer idade será de R$ 24, Data de início do benefício: - O pagamento do salário-família será devido a partir da data da apresentação da certidão de nascimento do filho ou da Profª. << Melissa Folmann>> Página 53 de 66

54 documentação relativa ao equiparado, estando condicionado à apresentação anual de atestado de vacinação obrigatória, até seis anos de idade, e de comprovação semestral de frequência à escola do filho ou equiparado, a partir dos sete anos de idade. (Decreto 3.048, art. 84, caput) Cessação e suspensão: - por morte do filho ou equiparado, a contar do mês seguinte ao do óbito; (Decreto 3.048, art. 88, I); - quando o filho ou equiparado completar quatorze anos de idade, salvo se inválido, a contar do mês seguinte ao da data do aniversário; (Decreto 3.048, art. 88, II); - pela recuperação da capacidade do filho ou equiparado inválido, a contar do mês seguinte ao da cessação da incapacidade; ou (Decreto 3.048, art. 88, III); - pelo desemprego do segurado. (Decreto 3.048, art. 88, IV); - A falta de comunicação oportuna de fato que implique cessação do salário-família, bem como a prática, pelo empregado, de fraude de qualquer natureza para o seu recebimento, autoriza a empresa, o Instituto Nacional do Seguro Social, o sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra, conforme o caso, a descontar dos pagamentos de cotas devidas com relação a outros filhos ou, na falta delas, do próprio salário do empregado ou da renda mensal do seu benefício, o valor das cotas indevidamente recebidas, sem prejuízo das sanções penais cabíveis, observado o disposto no 2º do art (Decreto 3.048, art. 90); - O benefício ficará suspenso até a apresentação da documentação, se o segurado não apresentar o atestado de vacinação obrigatória e a comprovação de frequência escolar do filho ou equiparado, nas datas definidas pelo INSS. (Decreto 3.048, art. 84, 2º); Profª. << Melissa Folmann>> Página 54 de 66

55 7 Serviços 7.1 Serviço social Fundamento - Lei 8.213/91 e Decreto 3.048/99; - O serviço social constitui atividade auxiliar do seguro social e visa prestar ao beneficiário orientação e apoio no que concerne à solução dos problemas pessoais e familiares e à melhoria da sua inter-relação com a previdência social, para a solução de questões referentes a benefícios, bem como, quando necessário, à obtenção de outros recursos sociais da comunidade. (Decreto 3.048, art. 161, caput) Modo de atuação - Para assegurar o efetivo atendimento dos usuários serão utilizadas intervenção técnica, assistência de natureza jurídica, ajuda material, recursos sociais, intercâmbio com empresas e pesquisa social, inclusive mediante celebração de convênios, acordos ou contratos. (Lei 8.213, art. 88, 2º e Decreto 3.048, art. 161, 2º); - Compete ao Serviço Social esclarecer junto aos beneficiários seus direitos sociais e os meios de exercê-los e estabelecer conjuntamente com eles o processo de solução dos problemas que emergirem da sua relação com a Previdência Social, tanto no âmbito interno da instituição como na dinâmica da sociedade. (Lei 8.213, art. 88); - Será dada prioridade aos segurados em benefício por incapacidade temporária e atenção especial aos aposentados e pensionistas. (Lei 8.213, art. 88, 1º e Deceto 3.048, art. 161, 1º); Diretriz - O Serviço Social terá como diretriz a participação do beneficiário na implementação e no fortalecimento da política previdenciária, em articulação com as associações e entidades de classe. (Lei 8.213, art. 88, 3º e Decreto 3.048, art. 161, 3º); Profª. << Melissa Folmann>> Página 55 de 66

56 7.1.4 Âmbito do assessoramento - O Serviço Social, considerando a universalização da Previdência Social, prestará assessoramento técnico aos Estados e Municípios na elaboração e implantação de suas propostas de trabalho. (Lei 8.213, art. 88, 4º e Decreto 3.048, art. 161, 4º); Profª. << Melissa Folmann>> Página 56 de 66

57 7.2 Habilitação e reabilitação profissional Fundamento - Lei 8.213/91 e Decreto 3.048/ Objetivo - A habilitação e a reabilitação profissional e social deverão proporcionar ao beneficiário incapacitado parcial ou totalmente para o trabalho, e às pessoas portadoras de deficiência, os meios para a (re)educação e de (re)adaptação profissional e social indicados para participar do mercado de trabalho e do contexto em que vive. (Lei 8.213, art. 89); - Prestação de caráter obrigatório (Lei 8.213, art. 90); - A assistência (re)educativa e de (re)adaptação profissional, instituída sob a denominação genérica de habilitação e reabilitação profissional, visa proporcionar aos beneficiários, incapacitados parcial ou totalmente para o trabalho, em caráter obrigatório, independentemente de carência, e às pessoas portadoras de deficiência, os meios indicados para proporcionar o reingresso no mercado de trabalho e no contexto em que vivem. (Decreto 3.048, art. 136); - Cabe ao Instituto Nacional do Seguro Social promover a prestação de que trata este artigo aos segurados, inclusive aposentados, e, de acordo com as possibilidades administrativas, técnicas, financeiras e as condições locais do órgão, aos seus dependentes, preferencialmente mediante a contratação de serviços especializados. (Decreto 3.048, art. 136, 1º); - As pessoas portadoras de deficiência serão atendidas mediante celebração de convênio de cooperação técnicofinanceira. (Decreto 3.048, art. 136, 2º) Processo - A reabilitação profissional compreende: (Lei 8.213, art. 89): Profª. << Melissa Folmann>> Página 57 de 66

58 o fornecimento de aparelho de prótese, órtese e instrumentos de auxílio para locomoção quando a perda ou redução da capacidade funcional puder ser atenuada por seu uso e dos equipamentos necessários à habilitação e reabilitação social e profissional; a reparação ou a substituição dos aparelhos mencionados no inciso anterior, desgastados pelo uso normal ou por ocorrência estranha à vontade do beneficiário; o transporte do acidentado do trabalho, quando necessário. - Será concedido, no caso de habilitação e reabilitação profissional, auxílio para tratamento ou exame fora do domicílio do beneficiário, conforme dispuser o Regulamento (Lei 8.213, art. 91); - Concluído o processo de habilitação ou reabilitação social e profissional, a Previdência Social emitirá certificado individual, indicando as atividades que poderão ser exercidas pelo beneficiário, nada impedindo que este exerça outra atividade para a qual se capacitar (Lei 8.213, art. 92); - O processo de habilitação e de reabilitação profissional do beneficiário será desenvolvido por meio das funções básicas de: (Decreto 3.048, art. 137): I - avaliação do potencial laborativo; II - orientação e acompanhamento da programação profissional; III - articulação com a comunidade, inclusive mediante a celebração de convênio para reabilitação física restrita a segurados que cumpriram os pressupostos de elegibilidade ao programa de reabilitação profissional, com vistas ao reingresso no mercado de trabalho; e IV - acompanhamento e pesquisa da fixação no mercado de trabalho; - A execução das funções de que trata o caput dar-se-á, preferencialmente, mediante o trabalho de equipe multiprofissional especializada em medicina, serviço social, Profª. << Melissa Folmann>> Página 58 de 66

59 psicologia, sociologia, fisioterapia, terapia ocupacional e outras afins ao processo, sempre que possível na localidade do domicílio do beneficiário, ressalvadas as situações excepcionais em que este terá direito à reabilitação profissional fora dela. (Decreto 3.048, art. 137, 1º): - Quando indispensáveis ao desenvolvimento do processo de reabilitação profissional, o Instituto Nacional do Seguro Social fornecerá aos segurados, inclusive aposentados, em caráter obrigatório, prótese e órtese, seu reparo ou substituição, instrumentos de auxílio para locomoção, bem como equipamentos necessários à habilitação e à reabilitação profissional, transporte urbano e alimentação e, na medida das possibilidades do Instituto, aos seus dependentes. (Decreto 3.048, art. 137, 2º): - No caso das pessoas portadoras de deficiência, a concessão dos recursos materiais referidos no parágrafo anterior ficará condicionada à celebração de convênio de cooperação técnico-financeira. (Decreto 3.048, art. 137, 3º): - O Instituto Nacional do Seguro Social não reembolsará as despesas realizadas com a aquisição de órtese ou prótese e outros recursos materiais não prescritos ou não autorizados por suas unidades de reabilitação profissional. (Decreto 3.048, art. 137, 4º): - Cabe à unidade de reabilitação profissional comunicar à perícia médica a ocorrência de que trata o 2º do art (Decreto 3.048, art. 138): - A programação profissional será desenvolvida mediante cursos e/ou treinamentos, na comunidade, por meio de contratos, acordos e convênios com instituições e empresas públicas ou privadas, na forma do art (Decreto 3.048, art. 139): - O treinamento do reabilitando, quando realizado em empresa, não estabelece qualquer vínculo empregatício ou funcional entre o reabilitando e a empresa, bem como entre estes e o Instituto Nacional do Seguro Social. (Decreto 3.048, art. 139, 1º): Profª. << Melissa Folmann>> Página 59 de 66

60 - Compete ao reabilitando, além de acatar e cumprir as normas estabelecidas nos contratos, acordos ou convênios, pautar-se no regulamento daquelas organizações. (Decreto 3.048, art. 139, 2º): - Concluído o processo de reabilitação profissional, o Instituto Nacional do Seguro Social emitirá certificado individual indicando a função para a qual o reabilitando foi capacitado profissionalmente, sem prejuízo do exercício de outra para a qual se julgue capacitado. (Decreto 3.048, art. 140): - Não constitui obrigação da previdência social a manutenção do segurado no mesmo emprego ou a sua colocação em outro para o qual foi reabilitado, cessando o processo de reabilitação profissional com a emissão do certificado a que se refere o caput. (Decreto 3.048, art. 137, 1º): - Cabe à previdência social a articulação com a comunidade, com vistas ao levantamento da oferta do mercado de trabalho, ao direcionamento da programação profissional e à possibilidade de reingresso do reabilitando no mercado formal. (Decreto 3.048, art. 137, 2º): - O acompanhamento e a pesquisa de que trata o inciso IV do art. 137 é obrigatório e tem como finalidade a comprovação da efetividade do processo de reabilitação profissional. (Decreto 3.048, art. 137, 3º): Cargos nas empresas para beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas: - A empresa com 100 (cem) ou mais empregados está obrigada a preencher de 2% (dois por cento) a 5% (cinco por cento) dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, na seguinte proporção: (Lei 8.213, art. 93) Profª. << Melissa Folmann>> Página 60 de 66

61 Até 200 empregados 2% De 201 a 500 empregados 3% De 501 a % empregados De em diante 5% - A dispensa de trabalhador reabilitado ou de deficiente habilitado ao final de contrato por prazo determinado de mais de 90 (noventa) dias, e a imotivada, no contrato por prazo indeterminado, só poderá ocorrer após a contratação de substituto de condição semelhante. (Lei 8.213, art. 93, 1º); - O Ministério do Trabalho e da Previdência Social deverá gerar estatísticas sobre o total de empregados e as vagas preenchidas por reabilitados e deficientes habilitados, fornecendo-as, quando solicitadas, aos sindicatos ou entidades representativas dos empregados. (Lei 8.213, art. 93, 2º) Profª. << Melissa Folmann>> Página 61 de 66

62 TEMAS ESPECÍFICOS 1 Decadência - É de dez anos o prazo de decadência de todo e qualquer direito ou ação do segurado ou beneficiário para a revisão do ato de concessão de benefício, a contar do dia primeiro do mês seguinte ao do recebimento da primeira prestação ou, quando for o caso, do dia em que tomar conhecimento da decisão indeferitória definitiva no âmbito administrativo. (Lei 8.213, art. 103); - Prescreve em cinco anos, a contar da data em que deveriam ter sido pagas, toda e qualquer ação para haver prestações vencidas ou quaisquer restituições ou diferenças devidas pela Previdência Social, salvo o direito dos menores, incapazes e ausentes, na forma do Código Civil. (Lei 8.213, art. 103, parágrafo único); - O direito da Previdência Social de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os seus beneficiários decai em dez anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. (Lei 8.213, art. 103-A, caput); - No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo decadencial contar-se-á da percepção do primeiro pagamento. (Lei 8.213, art. 103-A, 1º); - Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à validade do ato. (Lei 8.213, art. 103-A, 2º); - As ações referentes à prestação por acidente do trabalho prescrevem em 5 (cinco) anos, observado o disposto no art. 103 desta Lei, contados da data: (Lei 8.213, art. 104) I - do acidente, quando dele resultar a morte ou a incapacidade temporária, verificada esta em perícia médica a cargo da Previdência Social; ou II - em que for reconhecida pela Previdência Social, a incapacidade permanente ou o agravamento das seqüelas do acidente. Profª. << Melissa Folmann>> Página 62 de 66

63 2 Descontos - Salvo quanto a valor devido à Previdência Social e a desconto autorizado por esta Lei, ou derivado da obrigação de prestar alimentos reconhecida em sentença judicial, o benefício não pode ser objeto de penhora, arresto ou seqüestro, sendo nula de pleno direito a sua venda ou cessão, ou a constituição de qualquer ônus sobre ele, bem como a outorga de poderes irrevogáveis ou em causa própria para o seu recebimento. (Lei 8.213, art. 114); - Podem ser descontados dos benefícios: (Lei 8.231, art. 115): contribuições devidas pelo segurado à Previdência Social pagamento de benefício além do devido pensão de alimentos decretada em sentença judicial Imposto de Renda retido na fonte mensalidades de associações e demais entidades de aposentados legalmente reconhecidas, desde que autorizadas por seus filiados - VI - pagamento de empréstimos, financiamentos e operações de arrendamento mercantil concedidos por instituições financeiras e sociedades de arrendamento mercantil, públicas e privadas, quando expressamente autorizado pelo beneficiário, até o limite de trinta por cento do valor do benefício (Lei 8.231, art. 115, VI); - Na hipótese de pagamento de benefício além do devido, o desconto será feito em parcelas, conforme dispuser o regulamento, salvo má-fé. (Lei 8.231, art. 115, 1º); Profª. << Melissa Folmann>> Página 63 de 66

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