PRECAUÇÕES E ISOLAMENTO

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1 N03 1 de 16 NORMA de Emissão: Versão/Revisões Descrição Autor 1.00 Proposta inicial EB; MS PRECAUÇÕES E ISOLAMENTO A transmissão de microrganismos patogênicos no ambiente hospitalar ocorre na maioria das vezes por contato, por vias aéreas e pela exposição a sangue e líquidos corporais Uma vez que a maior parte das infecções hospitalares tem origem endógena cabe ressaltar que o isolamento reverso ou protetor, cujo objetivo é a prevenção da aquisição de microrganismo proveniente do meio inanimado, é considerado de pouca ou nenhuma utilidade. Tipos de Isolamento: 1. Transmissão por Um microrganismo pode ser transmitido de uma pessoa a outra através do contato com a pele ou mucosa. Para melhor compreensão, esta modalidade de transmissão pode ser classificada em duas categorias, transmissão por contato direto e indireto. Direto Quando um microrganismo é transmitido de uma pessoa a outra através do contato direto da pele, sem a participação de um veículo inanimado, este mecanismo de transmissão é chamado de contato direto. Nesta modalidade, os reservatórios ambientais não são considerados importantes. Como exemplo de microrganismos ou doenças transmitidas por contato direto podemos citar: Herpes simples, Herpes zoster não disseminado em imunocompetente, ferida com secreção abundante não contida pelo curativo, diarréia infecciosa em paciente incontinente ou com higienização precária. Na verdade, uma parcela significativa de microrganismo pode ser transmitida por contato direto, incluindo estafilococos e enterobactérias. No entanto, a lavagem das mãos e o uso de barreiras tais como luvas e avental, são considerados suficiente para se evitar a transmissão intra-hospitalar. A transmissão por contato direto é considerada matéria de preocupação em situações classificadas como de risco aumentado. Estas situações podem ser assim resumidas: Microrganismo que possuem elevada infectividade, podendo causar surtos em hospitais, como por exemplo o vírus da Varicela-Zoster e parasitas como S. scabiei; Microrganismo que podem causar conseqüências graves para os pacientes, como algumas bactérias multiresistentes e Salmonelose; Microrganismo ainda não identificados com freqüência, cuja transmissão pode levar a uma situação de surto ou se tornarem endêmicos, como é o caso de algumas bactérias multiresistentes. :

2 N03 2 de 16 NORMA de Emissão: Indireto Na transmissão por contato indireto, alguns microrganismos podem estar presentes nas superfícies e nos artigos e equipamentos, denominados fômites, e a transmissão ocorre pelo contato destes com a pele e mucosas. A sobrevida do microrganismo no ambiente é variável, podendo se prolongar por longo período de tempo, dependendo do microrganismo abordado, das características do material e das condições ambientais (umidade, temperatura, etc ). As precauções recomendadas para prevenção deste modo de transmissão são mais complexas, levando a um aumento significativo de custos e menor adesão às medidas. Adicionalmente, o papel do ambiente na transmissão não é tão relevante quanto aparenta o achado dos microrganismos em superfícies e instrumentos. Por esta razão, precauções específicas devem ser reservadas para situações especiais, quando o microrganismo é considerado de grande relevância no ambiente hospitalar, como é o caso do Clostridium difficile e de bactérias multiresistentes. 2. Transmissão por via aérea ou respiratória A transmissão de microrganismo por via respiratória pode ser dividida em duas modalidades, a transmissão por gotículas e a transmissão por aerossóis: Transmissão por gotículas A transmissão por gotículas ocorre através do contato próximo com paciente. Gotículas de tamanho considerado grande ( 5 micra) eliminadas pela fala, tosse, espirros, e mesmo pela respiração e realização de procedimentos como aspiração, atingem até um metro de distância, e rapidamente se depositam no chão. Portanto, a transmissão não ocorre em distância maiores, por períodos prolongados e nem por partículas suspensas no ar. Como exemplo de doenças transmitidas por via aérea, podemos citar: Doença meningocócica, Coqueluche, Difteria, Caxumba e Rubéola. Transmissão por aerossóis A transmissão por aerossóis é diferente da transmissão por gotículas. Algumas partículas eliminadas durante a respiração, fala, tosse ou espirro se ressecam e ficam suspensas no ar, podendo permanecer por horas, e atingir ambientes diferentes, inclusive quartos adjacentes, pois são carreadas por corrente de ar. Poucos microrganismos são capazes de sobreviver nestas partículas, e precauções específicas são necessárias, inclusive cuidados especiais com o ambiente. Como exemplo de microrganismo transmitidos por aerossóis podemos citar: M. tuberculosis, Vírus do Sarampo e Vírus Varicela-Zoster. 3. Transmissão por exposição a sangue e outros líquidos corpóreos A transmissão através de sangue e outros líquidos corpóreos ocorre pela exposição de pele não íntegra ou mucosa a estes líquidos, na presença do agente infectante. Como exemplo de microrganismo transmitidos por exposição a sangue e líquidos corpóreos podemos citar o HIV, Vírus da Hepatite B, Vírus da Hepatite C, Malária, HTLV I e II, Treponema pallidum e Tripanossoma cruzi. O risco de infecção varia de acordo com características próprias do microrganismo e com o tipo e gravidade da exposição. :

3 N03 3 de 16 NORMA de Emissão: SISTEMA DE PRECAUÇÕES E ISOLAMENTO O objetivo básico de um sistema de precauções e isolamento é a prevenção da transmissão de um microrganismo de um paciente, portador são ou doente, para outro, tanto de forma direta como indireta. Esta prevenção abrange medidas referentes aos pacientes, mas também aos profissionais de saúde, que podem servir de veículo de transmissão destes microrganismos. Um segundo objetivo é a prevenção de transmissão de microrganismo para o profissional de saúde. A grande maioria das infecções, condições e microrganismo requerem a aplicação de apenas uma categoria de precauções. No entanto, algumas doenças requerem aplicação de mais de uma categoria de precauções. As precauções são divididas em: a) Precaução (PP); b) Precaução de (PC); c) Precauções Respiratórias para Aerossóis; d) Precauções Respiratórias para Gotículas a) Precauções padrão As Precauções (PP) representam um conjunto de medidas que devem ser aplicadas no atendimento de todos os pacientes hospitalizados, independente do seu estado presumível de infecção, e na manipulação de equipamentos e artigos contaminados ou sob suspeita de contaminação. As PP deverão ser utilizadas quando existir o risco de contato com: sangue, todos os líquidos corpóreos, secreções e excreções, com exceção do suor, sem considerar a presença ou não de sangue visível, pele com solução de continuidade (pele não íntegra) mucosas. As precauções padrão consistem em: Lavagem das Mãos Antes e após contato com o paciente; Após retirar as luvas; Entre um paciente e outro, entre um procedimento e outro, ou em ocasiões onde existe risco de transferência de patógenos para pacientes ou ambiente; Entre procedimentos com o mesmo paciente (manuseio de cateteres vasculares e urinário, curativo de feridas, aspiração traqueal, higiene do paciente, etc); Após contato com sangue, líquidos corporais, secreções, e artigos ou equipamentos contaminantes por estes. :

4 N03 4 de 16 NORMA de Emissão: Luvas Usar luvas limpas, não estéreis, quando existir possibilidade de contato com sangue, líquidos corpóreos, secreções, membrana mucosa, pele não íntegra e qualquer item contaminado. Retirar as luvas imediatamente após o uso, antes de tocar em superfícies ambientais ou de contato com outro paciente. Lavar as mãos imediatamente após a retirada das luvas. Trocar as luvas entre um paciente e outro (para colher sangue de vários pacientes, por exemplo), e entre um procedimento e outro no mesmo paciente. Calçar as luvas imediatamente antes do cuidado a ser executado, evitando contaminação prévia. Obs.: higienizar as mãos sempre antes e após colocar e retirar as luvas. Avental Usar avental limpo, não estéril, para proteger roupas pessoais e superfície corporal sempre que houver possibilidade de ocorrer respingos de líquidos corporais e sangue. Escolher o avental apropriado para a atividade e a quantidade de sangue e líquido corpóreo encontrado (impermeável ou não). Retirar o avental o mais breve possível, com posterior lavagem das mãos. Máscara, Protetor de Olhos, Protetor de Face Recomenda-se utilizá-los para a proteção de mucosa dos olhos, nariz e boca durante a realização de procedimentos e atividades que ofereçam risco de respingos de sangue e líquidos corporais. Cuidados com Artigos e Equipamentos de Assistência ao Paciente Devem ser manuseados com cuidado se sujos de sangue ou fluídos corpóreos, secreções e excreções, e sua reutilização em outros pacientes deve ser precedida de limpeza e desinfecção ou esterilização. Controle Ambiental Estabelecer e garantir procedimentos de rotina adequada para a limpeza e descontaminação das superfícies ambientais, cama, equipamentos de cabeceira, na presença de sangue e líquidos corporais. Cuidado com Roupas Manipular, transportar e processar as roupas usadas, sujas de sangue, líquidos corporais, secreções e excreções de forma a prevenir a exposição da pele e mucosas, e a contaminação de roupas pessoais. Utilizar sacos impermeáveis para evitar extravasamento e contaminação de superfícies ambientais. Identificação do quarto ATENÇÃO: a porta do quarto do paciente deve estar identificada com placa padronizada pelo SCIH conforme o diagnostico de internação, a placa está disponível em todos os postos de enfermagem, essa deverá ser afixada pelo enfermeiro após a entrada do paciente na unidade de internação. :

5 N03 5 de 16 NORMA de Emissão: Avaliação do Isolamento Todos os isolamentos serão avaliados pelo SCIH durante as visitas nas unidades de internação e aviso prévio dos enfermeiros através de contato telefônico. Identificação do isolamento no prontuário Após a avaliação do isolamento o prontuário será identificado com a data do início de isolamento no campo próprio. Prevenção de exposição a patógenos veiculados por sangue e líquidos corpóreos Prevenir acidentes pérfuro-cortante: cuidado com o uso, manipulação, limpeza e descarte de agulhas, bisturis e outros materiais pérfuro-cortantes. Não retirar agulhas usadas das seringas, não dobrá-las e nunca reencapá-las. O descarte desses materiais deve ser feito em recipientes apropriados e resistentes, de acordo com a norma IPT NEA 55. O limite de preenchimento dos recipientes (delimitado por uma linha tracejada) deve ser respeitado e o coletor prontamente substituído. Os recipientes devem estar localizados o mais próximo possível da área de uso. Usar dispositivos bucais, conjunto de ressuscitação e outros dispositivos de ventilação quando houver necessidade de ressuscitação. Acomodação Adequada do Paciente Usar quarto privativo quando o paciente não for capaz de manter sua higiene pessoal e do ambiente. Nas situações em que não for possível o quarto privativo, a CCIH deve ser consultada para avaliação dos riscos e definir soluções alternativas. :

6 N03 6 de 16 NORMA de Emissão: b) Precauções de contato Placa de sinalização na porta do Quarto As precauções por contato consistem em : As precauções padrão devem continuar a ser aplicadas. Quarto privativo ou coorte de pacientes com a mesma doença ou microorganismo. Uso de luvas para qualquer contato com o paciente, trocando-as após contato com área ou material infectante. As luvas dever ser calçadas dentro do quarto, e desprezadas ao término dos cuidados. Após a retirada das luvas é obrigatória a lavagem das mãos com sabão antisséptico. Uso de avental, se houver possibilidade de contato das roupas do profissional com área ou material infectante, sendo obrigatório para higienização do paciente com diarréia, incotinência fecal ou urinária e ferida com secreção abundante não contida pelo curativo. O avental deve ser retirado dentro do quarto e as mãos lavadas com sabão antisséptico. O avental deve ser usado uma única vez, pois a parte interna pode ser facilmente contaminada durante sua retirada e ao ficar pendurado. A saída do paciente para outros locais do hospital deverá ser evitada. Em caso de necessidade, os profissionais deverão seguir as precauções durante todo o trajeto, usando luvas para ajudar o paciente a locomover-se, mas tendo o cuidado de não tocar em superfícies com as mãos enluvadas. Preferencialmente o elevador utilizado deverá ser exclusivo durante o período do transporte. Macas e cadeiras utilizadas no transporte, e locais onde o paciente teve contato, deverão sofrer desinfecção após o uso, de preferência com álcool a 70% ou de acordo com as especificações dos materiais. Artigos de cuidado ao paciente, termômetro e estetoscópio devem ser de uso individual e adequadamente processados (desinfetados ou esterilizados) após a alta do paciente. Pela impossibilidade de sofrer desinfecção, o manguito do aparelho de pressão não deve entrar em contato com a pele do paciente, podendo ocasionalmente ser utilizado um tecido fino descartável para protegê-lo (por exemplo, uma máscara cirúrgica). As visitas deverão ser restritas e instruídas. :

7 N03 7 de 16 NORMA de Emissão: Medidas visando a prevenção da transmissão por contato indireto são mais rigorosas e restritas, devido a sua dificuldade de aplicação. Estas medidas são reservadas para situações de surto e para prevenção da instalação endêmica de alguns poucos microorganismos epidemiologicamente importantes, são microorganismos resistentes que possuem reservatórios ambientais e que necessitam de precauções adicionais para contato indireto: As superfícies próximas ao leito, artigos e equipamentos podem ser um reservatório do patógeno, recomenda-se o uso de luvas e avental ao entrar no quarto do paciente, independente do intuito da visita; Todos os itens manipulados, inclusive canetas e instrumentais devem sofrer desinfecção com álcool a 70%; A desinfecção ambiental é controversa, sendo recomendada somente para colchões, superfícies horizontais de uso do paciente (como criado-mudo, mesa de refeição, cabeceira da cama, grades), instrumentais de uso pessoal do paciente. OBS: Pacientes com resultados de exames com bactérias MR deve permanecer em isolamento de contato durante o período de internação. c) Precauções respiratórias para aerossóis Placa de sinalização na porta do Quarto As doenças transmitidas por aerossóis são motivo de grande preocupação pela dificuldade de prevenção, devido às características da partícula que contém o microrganismo. As doenças que podem ser listadas neste modo de transmissão são a tuberculose pulmonar ou laríngea bacilífera, o sarampo, a varicela e o herpes zoster. :

8 N03 8 de 16 NORMA de Emissão: As precauções recomendadas são as seguintes: As precauções padrão devem ser aplicadas continuamente; Quarto privativo, as portas devem ser mantidas fechadas; Uso de máscara apropriada, com capacidade de filtrar 95% das partículas com diâmetro de 0,3 micron, chamada N95. Deve ser usada dentro do quarto do paciente. As máscaras podem ser reutilizadas pelo mesmo profissional por períodos longos, desde que se mantenham íntegras, secas e limpas; O transporte do paciente deverá ser evitado. Quando necessário, o paciente deverá ser do quarto utilizando máscara cirúrgica comum com a finalidade de conter partículas maiores eliminadas pela tosse. Durante o transporte o elevador deverá ser exclusivo. O setor para qual o paciente será encaminhado deverá ser previamente avisado para que possa dar prioridade de atendimento a este paciente; As visitas deverão ser restritas e orientadas. d) Precaução respiratória para gotículas: Placa de sinalização na porta do Quarto As doenças transmitidas por gotículas são mais fáceis de prevenir, entre as doenças podem ser citadas a difteria, coqueluche, caxumba, rubéola e meningite por Haemophilus influenzae e Neisseria meningitidis, com ou sem meningococemia. As precauções recomendadas são as seguintes: As precauções padrão devem ser aplicadas continuamente; Quarto privativo ou coorte de paciente com a mesma doença; Uso de máscara cirúrgica comum por todos que entrarem no quarto, durante o período de transmissão da doença. A transmissão por gotículas ocorre a curtas distâncias, em geral até 1 metro; O transporte do paciente deverá ser evitado. Quando necessário, o paciente deverá utilizar máscara cirúrgica comum. O elevador deverá ser exclusivo durante o transporte e o setor para o qual o paciente se destina deverá ser previamente avisado; As visitas deverão ser restritas e seguir as recomendações. :

9 N03 9 de 16 NORMA de Emissão: DISTRIBUIÇÃO DAS PRECAUÇÕES RECOMENDADAS SEGUNDO A INFECÇÃO /AGENTE ETIOLÓGICO, TIPO E DURAÇÃO DOENÇA TIPO DE ISOLAMENTO PERÍODO ISOLAMENTO Abcesso Drenagem não contida pelo curativo Durante a Doença Drenagem contida pelo curativo AIDS Actinomicose Adenovirose em lactente e pré-escolar Gotículas + Amebíase Angina de Vicent Antraz: cutâneo e pulmonar Ascaridíase Aspergilose Bactérias Multirresistentes (a critério da Colonização/ Infecção CCIH, solicitar avaliação) Babesiose Blastomicose Botulismo Bronquiolite ( ver infecção respiratórias em lactentes e pré-escolares) Brucelose Candidíase: todas as formas Caxumba Gotículas Até 9 dias após início da parotidite Celulite: drenagem não contida Cancro Mole ( Chlamydia trachomatis): conjuntivite, genital e respiratória. Cisticercose Citomegalovirose: Neonatal ou em imunossuprimido Clostridium botulinum ( Botulismo) Clostridium difficile (Colite associada Durante a hospitalização antibiótico) Clostridium perfrigens (Gangrena gasosa e intoxicação alimentar) Colite associada a antibiótico Cólera :

10 N03 10 de 16 NORMA de Emissão: DOENÇA TIPO DE ISOLAMENTO PERÍODO ISOLAMENTO Conjuntivite: -Bacteriana, gonocócica e Clamydia trachomatis -Viral aguda (hemorrágica) Coqueluche Gotículas Início da terapêutica até 5 dias Creutzfeldt - Jacob, doença Criptococose Dengue Dermatofitose / micose de pele / tínea Diarréia ver gastroenterite Diftéria: Terapêutica Cutânea - Faríngea Gotículas culturas neg. com intervalo de 24 h Doença de mão pé e boca ( ver enterovirose) Donovanose (granuloma inguinal) Encefalite: ver agente específico Endometrite Enterobíase Enterocolite necrotizante Enterocolite por Clostridium difficile Enterovirose (Coxakie e Echovírus) -adulto -lactente e pré-escolar Epiglotite (Haemophylus influenzae) Gotículas Terapêutica 24 h. Eritema infeccioso ( ver parvovírus B19) Escabiose Terapêutica 24 h. Esporotricose Esquistossomose ESTAFILOCOCCIA - S. aureus: Pele, Ferida e queimadura - com secreção não contida com secreção contida Enterocolite Pneumonia Síndrome da pele escaldada Síndrome do choque tóxico Multi-resistentes: ver bactérias multirresistentes * Usar precauções de contato para crianças em uso de fraldas ou incontinente < 6 anos durante a doença. :

11 N03 11 de 16 NORMA de Emissão: ESTREPTOCOCCIA Estreptococcus Grupo A Pele, Ferida e queimadura - com secreção não contida com secreção contida Endometrite ( sepsis puerperal) Faringite : lactante pré escolar Pneumonia: lactante e pré- escolar Escarlatina: lactante e pré-escolar ESTREPTOCOCCIA Estreptococcus Grupo B Neonatal ESTREPTOCOCCIA Estreptococcus Grupo não A e não B ESTREPTOCOCOS MULTIRRESISTENTES (pneumococo enterococo); ver bactérias multirresistente. Estrongiloidíase Exantema súbito Febre amarela Febre por arranhandura do gato Febre por mordedura do rato Febre recorrente Febre reumática Febre tifóide: ver gastroenterite FURUNCULOSE ESTAFILOCÓCCICA: Lactante e pré escolares Gastroenterite Campyilobacter sp, Chólera, Criptosporidium spp Clostridium dificile Entero-hemorrágica 0157;4H e outras espécies -diarréia não contida diarréia contida Giárdía lamblia Rotavírus Salmonelose spp ( inclusive S. typhi) Shigella spp, Vibrio parahemolyticus, Viral outros vírus : --- Gotículas Gotículas Terapêutica 24 hs Terapêutica 24 hs Terapêutica 24 hs * Usar precauções de contato para crianças em uso de fraldas ou incontinente < 6 anos durante a doença. :

12 N03 12 de 16 NORMA de Emissão: - diarreia não contida diarreia contida Yersinia enterocolítica Idem acima Giardíase: ver gastroenterite Gonorréia Guillain-Barré, síndrome de Hanseníase Hantavírus pulmonar Helicobacter pylori Hepatite viral: Vírus A: Vírus A em paciente incontinente ou fralda Vírus B (HbsAg positivo), Vírus C e outros: - sem sangramento com sangramento não contido Virus E Herpes simples: Encefalite Mucocutânea recorrente (pele, oral e genital) Neonatal Mucocutâneo disseminado ou primária grave Herpes-zóster Localizado em paciente imunocompetente-- Localizado em paciente imunussuprimido--- Disseminado ( mais de 1 dermátodo) HERPANGINA: ( ver enterovirose) ( *RN via vaginal ou cesariana de mãe com infecção ativa e ruptura de membranas por mais de 4 a 6 horas) Aerossóis + (Evitar ingresso no quarto de susceptíveis) Aerossóis + (Evitar ingresso no quarto de susceptíveis) * Manter precauções em < 3 anos durante toda hospitalização e em > 3 anos até 2 semanas do início dos sintomas Até que todas as lesões estejam em fase de crostas :

13 N03 13 de 16 NORMA de Emissão: Hidatidose Histoplasmose HIV, infecção por: - Sem sangramento Com sangramento não contido Impetigo Até 24 h de terapêutica Infecção de cavidade fechada Infecção do Trato respiratório em lactentes e Pré escolares ou bronquiolite Virus Sincial Respiratório e Vírus Parainfluenzae Infecção do trato urinário (por agente não multirresistente) Influenza: A, B, C Gotículas Intoxicação alimentar: c. botulium, c. perfringens, c. welchii, estafilocóccica Kawasaki,síndrome de Legionelose Leptospirose Listeriose Lyme, doença de Linfogranuloma venéreo Malária Melioidose Infecção de ferida cirúrgica Meningite: - Asséptica (não bacteriana e não viral) Bacteriana gram neg. entéricos, em neonatos----- Fúngica Haemophilus influenzae(suspeita ou confirmada) -Listeria monocytogenes Neisseria meningitidis (suspeita ou confirmada)-- -Pneumocócica Tuberculosa Outra bactéria não citada acima Até 24 h de terapêutica Até 24 h de terapêutica * Investigar tuberculose pulmonar ativa. Meningococcemia Gotículas Até 24 h de terapêutica Microrganismos Multirresistente(ver :

14 N03 14 de 16 NORMA de Emissão: bactérias multirresistentes) Molusco contagioso Mononucleose Infecciosa Mucormicose Micobacteriose Atípica(não M.tuberculosis):Pulmonar e cutânea Nocardiose Oxiuros, infecção por Paracoccidioidomicose(P.brasiliensis): Pulmonar e cutâneo Parvovírus B19: Doença crônica em imunossuprimido Crise aplástica transitória ou de células Durante a internação Durante 7 dias vermelhas Pediculose Até 24 h de terapêutica Pertussis (Coqueluche) Gotículas Até 5 dias de terapêutica Peste: - Bubônica Pneumônica Pleurodínea: ver enterovirose Pneumonia: -Adenovírus Burkholderia cepacia em fibrose cística, incluindo colonização do trato respiratório Clamydia Fúngica Haemophilus influenze Adultos Lactantes e crianças de qualquer idade Legionella spp Meningocócica Mycoplasma (pneumonia atípica primária) Outras bactérias não listadas(incluindo gram negativos Pneumocócica Pneumocystis jiroveci Pseudomonas cepacia: ver pneumonia por Burkholderia cepacia Gotículas +Gotículas Até 3 dias de terapêutica Durante a hospitalização * Evitar contato de pacientes com fibrose cística não colonizados ou infectados com B.cepaciacom este paciente. Até 24 h de terapêutica Até 24 h de terapêutica * Evitar colocar no :

15 N03 15 de 16 NORMA de Emissão: - Staphylococcus aureus Streptococcus,grupo A adulto Lactantes e pré-escolares Viral Adultos Lactantes e pré escolar mesmo quarto com pacientes imunossuprimido. Até 24 h de terapêutica Poliomielite Psitacose (Ornitose) Raiva Reye, síndrome de Ritter(síndrome da pele escaldada estafilocócica) Riquetsiose Rubéola: Congênita Até 24 h de terapêutica Até 24 h terapêutica * Manter precauções até 1 ano de idade(a menos que cultura viral de urina e nasofaringe sejam negativos após 3 meses de idade). Salmonelose: ver gastroenterite Sarampo Aerossóis Shigelose: ver gastroenterite Sífilis: - Pele e membrana mucosa (incluindo congênita,primária e secundária) Lactante(terciária) e soro positivo sem lesões---- Síndrome da pele escaldada Teníase Tétano Tinea Toxoplasmose Tracoma Agudo Tricomoníase Tricuríase Até 24 h de terapêutica :

16 N03 16 de 16 NORMA de Emissão: Triquinose Tuberculose -Extra pulmonar com lesão drenando Aerossóis -Extra pulmonar,meningite e outras sem drenagem Pulmonar(Suspeita ou confirmada) Laríngea (suspeita ou confirmada) Mantoux: reator ( 5 mm) sem evidência de doença Pulmonar ou laríngea atual Aerossóis Aerossóis Teraêutica +Melhora clínica Terapêutica + Melhora clínica Tularemia: lesão drenado ou pulmonar Tifo: endêmico e epidêmico (não é por Salmonella spp) Varicela* Aerossóis % até todas as lesões em fase crostas Vírus Sincicial Respiratório Durante toda a internação Zigomicose (ficomicose / mucormicose) DOENÇAS EMERGENTES: Antrax Aerossóis + Influenza Aviária / Suína Aerossóis + Sars Varíola Aerossóis + Aerossóis + (Evitar ingresso no quarto de susceptíveis) :

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